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MODELAGEM DE DADOS UNIDADE I PROFA. GELLARS TAVARES gellarstavares@yahoo.com.br 2012 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 2 MATERIAL DE AULA z SITE yahoo.com.br – GRUPOS: modelagemdedadosestacio z SITE estacio.br (SIA) – Minhas Disciplinas Presenciais: Modelagem de Dados – Biblioteca Virtual (importante a pesquisa) z BIBLIOTECA (3º ANDAR) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade 1 – Sistemas de Banco de Dados 1.1 – Histórico 1.2 – Vantagens e desvantagens 1.3 – Comparativo entre SGBD e Sistema de Arquivo tradicional 1.4 – Arquitetura Básica de um sistema de banco de dados 1.4.1 – Os três níveis de arquitetura (externo, conceitual, interno); 1.4.2 – Aplicações que utilizam Banco de Dados; 1.4.3 – Usuários de Banco de Dados (comuns, avançados, administrador) e suas responsabilidades; 1.4.4 – Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados; 1.4.5 – Base de Dados – (dados e metadados) 1.5 – Arquitetura cliente servidor, 3 camadas e n camadas. 1.6 – Tipos de Modelos de Dados 1.6.1 – Hierárquico 1.6.2 – Rede 1.6.3 – Relacional 1.6.4 – Orientado a Objetos 1.6.5 – Objeto-Relacional 1.6.6 – XML Unidade 2 – Projeto de Banco de Dados 2.1 – Objetivos do Projeto de Banco de Dados; 2.2 – Definição de Modelo; 2.3 – Processo de Modelagem; 2.4 – Modelo Conceitual de Dados 2.5 – Modelo Lógico de Dados 2.6 – Modelo Físico de Dados CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 3 Unidade 3 – Modelagem Conceitual 3.1 – A Abordagem Entidade-Relacionamento (E-R) 3.2 – Notações para modelagem conceitual (Peter Chen, Pé de Galinha, IDEF1X etc.) 3.3 – Conceitos Básicos do Modelo E-R 3.4 – Entidades 3.4.1 – Identificação das Entidades 3.4.2 – Modelagem de Entidades 3.4.3 – Entidades Fortes e Fracas 3.5 – Atributos 3.5.1 – O Papel dos Atributos 3.5.2 – Tipos de Atributos 3.5.3 – Modelagem dos Atributos 3.6 – Relacionamentos 3.6.1 – Identificação dos Relacionamentos 3.6.2 – Cardinalidade 3.6.3 – Modelagem dos Relacionamentos 3.7 – Elementos de Caracterização Semânticas Adicionais 3.7.1 – Estruturas de Generalização e Especialização 3.7.2 – Estruturas de Agregação 3.7.3 – Auto-relacionamento 3.7.4 – Dados Históricos 3.8 – Estudo de Caso 3.9 – Laboratório de Modelagem utilizando ferramenta Case Unidade 4 – Modelo Lógico Relacional 4.1 – O Modelo Relacional 4.1.1 – Conceitos Básicos (tabelas, atributos, campos, tuplas) 4.1.2 – Integridade Referencial; 4.1.3 – Chaves Candidata, Chave Primária e Chave Estrangeira 4.2 – Regras de Derivação 4.2.1 – Derivação de Entidades e Relacionamentos 4.2.2 – Derivação das Estruturas de Generalização e Especialização 4.2.3 – Derivação das Agregações 4.2.4 – Derivação de Auto-Relacionamento 4.3 – Normalização 4.3.1 – Primeira Forma Normal 4.3.2 – Segunda Forma Normal 4.3.3 – Terceira Forma Normal 4.4 – Estudos de Caso 4.5 – Laboratório de Modelagem utilizando ferramenta Case CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA "HEUSER, C. Projeto de Banco de Dados. Editora Artmed, 6ª Ed., 2009, Série de Livros Didáticos, número 4. "SILBERSCHATZ, A., e KORTH, S. e SUDARSHAN, S. Sistema de Banco de Dados, 5a edição, Editora Campus, 2006. "ELMASRI, R.; NAVATHE, S., Sistemas de Banco de Dados. Pearson Education do Brasil, 6ª. Ed. 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR " DATE, C. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. " COUGO, Paulo Sérgio. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2001. " CHEN, P. Gerenciando Banco de Dados - A Abordagem Entidade- Relacionamento para Projeto Lógico. Editora MCGraw-Hill, 1990. " TOBY, Teorey; SAM, Lightstone; TOM, Nadeau. Projeto e Modelagem de Bancos de Dados. Rio de Janeiro: Campus, 2007 " MACHADO, Felipe Nery; ABREU, Maurício. Projeto de Banco de Dados – Uma Visão Prática. São Paulo: Érica 2001. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 5 SISTEMAS DE BANCO DE DADOS TÓPICOS z INTRODUÇÃO z CONCEITOS BÁSICOS z EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS BANCOS DE DADOS z COMPONENTES DE UM SISTEMA DE BANCO DE DADOS z USUÁRIOS DE BANCO DE DADOS z ARQUITETURA DE TRÊS NÍVEIS z VANTAGENS E DESVANTAGENS DA ABORDAGEM DE BANCO DE DADOS z APLICAÇÕES DE BANCO DE DADOS z ARQUITETURA PARA OS SGBDs z MODELOS DE DADOS E SGBDs INTRODUÇÃO Desde a antiguidade, o homem tem procurado transmitir e documentar seu conhecimento, objetos e fatos da vida real. Nas cavernas pré-históricas, foram encontrados desenhos de animais, caçadas e cenas do cotidiano. Por meio de símbolos que representavam objetos e animais, os habitantes daquelas cavernas eternizavam a sua realidade. O homem evoluiu. Sua técnica de representar a realidade por intermédio de modelos também. No passado, o processo era o centro de tudo nos projetos de desenvolvimento de aplicativos. Estes eram os proprietários dos dados. A modelagem de dados era então simplesmente uma atividade paralela, quase desconhecida e muitas vezes desprezada. Quando utilizada, seu objetivo era meramente documentacional. Com o reconhecimento de serem os dados um dos recursos mais importantes das corporações, ultrapassando as próprias fronteiras dos sistemas aplicativos, a modelagem de dados se tornou, com justa razão, a mais importante técnica utilizada na produção dos resultados das fases de planejamento e análise dos projetos de sistemas de informação. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 6 CONCEITOS BÁSICOS ¾ DADOS: São os fatos em sua forma primária. Ex: nome do funcionário, número de peças no estoque, telefones, endereços, número de horas trabalhas em uma semana. ¾ INFORMAÇÃO: Fatos organizados de maneira significativa. Ex: com os dados das peças em estoque, pode-se obter a lista de peças em falta. ¾ “A transformação de dados em informação é um processo, ou uma série de tarefas logicamente relacionadas, executadas para atingir um resultado definido.” (Stair, 1996). Por exemplo: com os dados de peças em estoque, pedidos e vendedores pode-se obter informações tão diferentes quanto: lista de peças que estão em falta no estoque, a média de venda por peça, os melhores e piores vendedores da companhia, e ainda relacionar os piores e melhores vendedores com as horas trabalhadas por cada um deles. ¾ Os dados relevantes e que devem ser manipulados por um determinado negócio se mantém estáveis mesmo que o negócio em questão modifique radicalmente sua forma de operação, ou seja, seus processos. Logo, os dados são mais estáveis que os processos. Por esta razão muitos autores acreditam que o banco de dados é uma das partes mais valiosas e importantes de um sistema de informação. ¾ BANCO DE DADOS (BD): “É uma coleção de dados relacionados. Dados, por sua vez é uma coleção de fatos que podem ser guardados e que tem um significado implícito. Como exemplo, considere o nome, o endereço e o telefone das pessoas que você conhece. Você pode guardar esses dados num caderno de telefone, ou pode guardar num disquete usando um software como ACCESS ou EXCEL. Istoé uma coleção de dados relacionados com significado explicito” (Navathe, 2011) CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 7 – O uso do termo é mais restrito em virtude das seguintes características: z Um BD representa algum aspecto do mundo real, o qual chamamos de Minimundo ou Universo de Discurso z É um conjunto lógico e ordenado de dados que possuem algum significado inerente z Um BD é projetado, construído e povoado com dados que possuem objetivos específicos Exemplo de BD ¾ Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) Ö “é uma coleção de programas que permite ao usuário criar e manter um banco de dados. ” (Navathe, 2011) Ö “é um sistema computadorizado de armazenamento de dados , ou seja, um sistema cujo objetivo geral é manter informações e fazer com que estas informações estejam disponíveis quando solicitado” (Date, 1987) Ö “é um conjunto de programas desenhado para desempenhar determinadas funções a fim de atingir objetivos específicos envolvendo a formação e utilização de banco de dados”(Yong, 1990) Ö “é uma coleção de programas e utilitários para organizar, armazenar, atualizar e recuperar dados.”(Hackathorn, 1993) CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 8 ¾ Sistemas de Informação Ö Tipo especializado de sistema composto por uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (ENTRADA), manipula e armazena (PROCESSO), disseminam (SAÍDA) dados e informações, fornecendo um mecanismo de feedback. – Envolvem: – Armazenamento de dados – O hardware e o sistema operacional – As pessoas que usam e administram os dados – Os programas de aplicação que acessam e atualizam os dados – Os programadores que desenvolvem essas aplicações ¾ Armazenamento de Dados z O armazenamento é um componente básico de um sistema de informação. É a atividade na qual os dados são guardados de forma organizada para uso posterior. Da mesma maneira que o material escrito é organizado em palavras, orações, parágrafos e documentos, os dados são armazenados organizados em campos, registros, arquivos e bancos de dados. ) Campo: agrupamento de caracteres que representam uma característica de uma pessoa, evento, lugar ou objeto. Ex: campo nome de um funcionário. ) Registro: coleção de campos inter-relacionados. Ex: o registro da folha de pagamento de um funcionário pode consistir em um campo do nome + campo de número da previdência social + campo do departamento + campo do salário. ) Arquivo: coleção de registros inter-relacionados. Ex: arquivo da folha de pagamento consiste em registros da folha de pagamento de todos os funcionários da empresa. ) Banco de dados: coleção integrada de registros ou arquivos inter- relacionados. Ex: o banco de dados de pessoal de uma empresa pode conter os arquivos de folha de pagamento + arquivo de habilidades dos funcionários + arquivo de ação pessoal. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 9 ¾ Metadados podem ser basicamente definidos como "dados que descrevem os dados", ou seja, são informações úteis para identificar, localizar, compreender e gerenciar os dados. z Um repositório de metadados bem construído deve conter informações sobre a origem dos dados, regras de transformação, nomes e “alias” (apelido), formatos de dados, etc. Ou seja, esse "dicionário" deve conter muito mais do que as descrições de colunas e tabelas: deve conter informações que adicionem valor aos dados. z Quando documentamos os metadados e os disponibilizamos, estamos enriquecendo a semântica do dado produzido, agregando seu significado real, e dando suporte à atividade de Administração de Dados executada pelo produtor desse dado. Exemplo: No caso do IBGE, que produzem dados, os metadados são fundamentais. O Sistema de Metadados do IBGE visa facilitar o acesso do público em geral às informações produzidas pelo IBGE, descrevendo seu acervo institucional nas áreas de Estatística e de Geografia. Através desse sistema é possível verificar características e documentos relacionados aos produtos do Instituto. Navegando pelos metadados, o usuário do sistema pode localizar interpretar e acessar os dados disponíveis nos sistemas de informação do IBGE. Tipo de Informação considerada Metadado Os metadados são utilizados normalmente como um dicionário de informações e, sendo assim, devem incluir: z ORIGEM DOS DADOS - Todo elemento de dado precisa de identificação, sua origem ou o processo que o gera. Esta identificação é muito importante no caso da necessidade de saber informações sobre a fonte geradora do dado. Esta informação deve ser única, ou seja, cada dado deve ter uma e somente uma fonte de origem. z FLUXO DE DADOS - Todo elemento de dado precisa ter identificado os fluxos nos quais sofre transformações. É importante saber que dados servem de base para que processos sejam executados. z FORMATO DOS DADOS - Todo elemento de dados deve ter identificado seu tamanho e tipo de dado. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 10 z NOMES E ALIAS (apelido) - Todo elemento de dados deve ser identificado por um nome. Este nome pode ser da Área de Negócios ou um nome técnico. No caso de serem usados alias para os nomes, pode- se ter os dois. Devem existir padrões para criação de nomes e alias (ex.: convenções para abreviações), evitando assim ambigüidades. z DEFINIÇÕES DE NEGÓCIO - Estas definições são as informações mais importantes contidas nos metadados. Cada elemento de dado deve ser suportado por uma definição do mesmo contexto da Área de Negócio. O método de manutenção destas informações também deve ser muito consistente, de forma que o usuário possa obter facilmente definições para as informações desejadas. Nestas definições devem ser evitadas referências a outros metadados que necessitem de uma segunda pesquisa para melhor entendimento. z REGRAS DE TRANSFORMAÇÃO - São consideradas como sendo as Regras de Negócio codificadas. Estas regras são geradas no momento da extração, limpeza e agrupamento dos dados dos Sistemas Operacionais. Cada regra de transformação codificada deve estar associada a um elemento de Metadado. Se mais de uma aplicação contiver a mesma regra de transformação, deverá ser garantido que estas sejam idênticas. z ATUALIZAÇÃO DE DADOS - O histórico das atualizações normalmente é mantido pelo próprio banco de dados, mas definir um elemento de metadado, indicando as datas de atualização dos dados, pode ajudar o usuário no momento de verificar a atualidade dos dados e a consistência da dimensão tempo do Data Warehouse. z REQUISITOS DE TESTE - Identifica os critérios de julgamento de cada elemento de dado. Valores possíveis e intervalos de atuação. Deve conter também padrões para procedimentos de teste destes dados. z INDICADORES DE QUALIDADE DE DADOS - Podem ser criados índices de qualidade baseados na origem do dado, número de processamentos feito sobre este dado, valores atômicos X valores sumariados, nível de utilização do dado, etc. z TRIGGERS AUTOMÁTICOS - Podem existir processos automáticos associados aos metadados definidos. Estes processos ou triggers devem estar definidos de forma que possam ser consultados por usuário e desenvolvedores, para que os mesmos não venham a criar situações conflitantes entre as regras definidas nestes processos. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃODISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 11 z RESPONSABILIDADE SOBRE INFORMAÇÕES - Deve ser identificado o responsável por cada elemento de dados do Data Warehouse e também o responsável pela entrada de metadados. z ACESSO E SEGURANÇA - Os metadados devem conter informação suficiente para que sejam determinados os perfis de acesso aos dados. Deve-se poder identificar que usuários podem ler, atualizar, excluir ou inserir dados na base. Deve haver, também, informações sobre quem gerencia estes perfis de acesso e como se fazer contato com o Administrador da Base de Dados. Evolução Histórica de BDs 1ª Geração : .... - 1900 - Processamento manual de dados - Uso do papel 2ª Geração: 1900 - 1955 - Processamento mecânico de dados - Cartões perfurados - Programação pelo painel de controle da máquina 3ª Geração: 1955 - 1970 - Processamento seqüencial de registros - Fita magnética - Programas batch - Arquivos seqüenciais 4ª Geração: 1965 - 1980 - Processamento de grupos de registros - Independência de dados - Esquemas - Banco de dados, transações e acesso a dados on-line - BD Hierárquico da IBM e BD em Redes da General Electric 5ª Geração: 1980 - 1995 - Processamento paralelo - Banco de dados relacionais - Aplicações cliente-servidor 6ª Geração: 1995 - ... - Novos tipos de dados: imagem, som, vídeo,... - Banco de dados objeto-relacional - Internet e novas aplicações - Web e XML CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 12 1ª a 3ª geração 4ª geração 5ª a 6ª gerações A partir de Sistemas de Arquivos (SA) ●São registros permanentes que são armazenados em vários arquivos. ●São aceitos por sistemas operacionais tradicionais. ●Diversos programas de aplicação são escritos para extrair e gravar registros nos arquivos apropriados. ●Estes sistemas de processamento de arquivos eram utilizados pelas organizações antes do advento dos SGBDs. Estes sistemas apresentavam diversas desvantagens. Sistema de Arquivos - Visão Geral CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 13 A partir de Sistemas de Arquivos (SA) PROBLEMAS COM SA ● Redundância de Dados - Os arquivos são criados e mantidos por diferentes programadores; - É comum que os arquivos possuam formatos diferentes; - Aplicativos escritos em diversas linguagens de programação; - A mesma informação pode ser repetida em diversos lugares; - A redundância aumenta os custos de armazenamento e a dificuldade de acesso; - Existem duas formas de redundância: Redundância Controlada: garantia de sincronia entre as diversas informações. Redundância Não Controlada: responsabilidade de sincronia entre as diversas representações é do usuário. Este tipo de redundância deve ser evitado, pois traz diversos problemas. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 14 - Exemplo: transferência de R$ 50,00 de uma conta A para uma conta B; ● Inconsistência de Dados - A redundância pode gerar a inconsistência de dados, isto é, várias cópias de dados podem divergir ao longo do tempo. - Exemplo: A mudança do endereço de um cliente pode refletir no arquivo de contas, mas não ser alterada no sistema como um todo. ● Dificuldade de Acesso aos Dados - Quando se faz necessário novas consultas e/ou novos relatórios, têm- se duas soluções: - Manipular manualmente o resultado de alguma aplicação já existente que seja mais abrangente. - Requisitar um programador para desenvolver a aplicação necessária. - Ambas as soluções não são satisfatórias, pois sistemas mais efetivos para recuperação da informação precisam ser desenvolvidos; ● Problemas de Integridade - Os valores dos dados atribuídos e armazenados em um banco de dados devem satisfazer certas restrições para manutenção da consistência; - Exemplo: Saldo de uma conta bancária não pode ficar abaixo de R$50,00. - Em sistemas de arquivos, os programadores determinam o cumprimento das restrições por meio de adição de código; - Quando aparecem novas restrições, é difícil alterar todos os programas, principalmente quando estas atingem diversos itens de dados em diferentes arquivos. ● Problemas de Atomicidade - Um sistema computacional, como qualquer outro dispositivo mecânico ou elétrico, está sujeito à falhas; - Em muitas aplicações é crucial assegurar que, uma vez detectada uma falha, os dados sejam salvos em seu último estado consistente, anterior a ela; CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 15 ropriedade em um sistema convencional de Anomalias no Acesso Concorrente lizações simultâneas nos dados para o entre atualizações concorrentes uma mesma conta iormente s de controle de concorrência lock), de registro de tempo (timestamp), Isolamento de Dados tão dispersos em vários arquivos, e estes arquivos Problemas de Segurança de banco de dados estão autorizados ao acesso rogramas de aplicação são inseridos no sistema como a parte bordagem de BD Sistemas de bancos de dados são auto-descritivos Sep Sup dos dados multiusuário es reduzido - É essencial para a consistência do banco de dados que na transferência de fundos, ocorra uma operação atômica, isto é, deve ocorrer por completo ou não ocorrer; - É difícil garantir essa p processamento de arquivos. ● - Muitos sistemas permitem atua aumento de desempenho do sistema. - Nesses tipos de ambiente, a interaçã pode resultar em inconsistência de dados; - Exemplo: dois clientes retirando fundos de - Como os dados podem sofrer acesso de aplicações anter não previstas, a supervisão é dificultada; - SGBDs apresentam mecanismos próprio para resolver estes problemas: - Protocolos de bloqueios ( de validação, granularidade múltipla... ● - Como os dados es podem apresentar diferentes formatos, é difícil escrever novas aplicações para recuperação apropriada dos dados. ● - Nem todos os usuários a todos os dados; - Uma vez que os p um todo, é difícil garantir a efetividade das regras de segurança; - SGBDs oferecem mecanismos de visões, descrevendo apenas do banco de dados que interessa ao usuário. A ● - Dicionário de Dados ou Catálogo e Metadados ● aração entre programas e dados - Abstração de Dados ● orte a múltiplas visões ● Compartilhamento de dados ● Processamento de transações ● Facilidade para imposição de padrões ● Tempo de desenvolvimento de aplicaçõ CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 16 e de informações atualizadas ● Flexibilidade ● Disponibilidad CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 17 SGBD X Sistemas de Gerenciamento de Arquivos A melhor maneira de entender a natureza geral e as características dos ) Cada usuário define e implementa os arquivos necessários para ) nos programas que o manipulam, ) rquivos pelas aplicações ) o controlada de dados e ) ackup e )ica vez e atende a várias ) e junto com os dados toda as informações referentes à ) BD os acessos são ) iferenciadas sobre a mesma base de dados ) eo de vários usuários ao mesmo dado. ¾ bancos de dados de hoje é olhar para as características dos sistemas que antecederam o uso da tecnologia de banco de dados: os Sistemas de Gerenciamento de Arquivos. uma aplicação específica, acarretando repetição dos dados gerando inconsistência nas informações. O acesso aos dados está escrito subordinando os programas aos arquivos. A manipulação dos dados contidos nos a específicas dificulta o desenvolvimento de novos sistemas e torna a manutenção dos aplicativos difícil e cara. O sistema possibilita uma redundância nã inconsistência ao permitir que em um sistema um dado seja alterado e esse mesmo dado não seja alterado em outro. A responsabilidade sobre os procedimentos de b recuperação esta a cargo da aplicação. Um arquivo (tabela) é definido uma ún aplicações Armazena-s forma como foram estruturados os dados e onde eles estão armazenados fisicamente. Essas informações estão armazenadas em um catálogo que é chamado de meta-data. Há separação entre programas e dados. No SG escritos no banco de dados e os programas enviam comandos solicitando o acesso aos dados. Esse conceito é chamado de abstração de dados, que caracteriza-se por uma independência entre programas e dados e entre programas e operações de manipulação de dados. São permitidas visões d para aplicações diferentes. É permitido acesso simultân Essa simultaneidade é tratada através do gerenciamento da concorrência. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 18 OMPONENTES DE UM SISTEMA DE BD um conjunto de software composto por dados armazenados em um banco de C É dados (BD), pelo software de gerência do banco de dados (SGBD) e os programas de aplicação. Diagrama simplificado de um ambiente de sistema de banco de dados Fonte: Navathe, pág: 4 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 19 Programas de Aplicações/Consultas Dois tipos de linguagens: as do BD (Linguagens de Definição de Dados) de Manipulação dos • Do inglês: Data Manipulation Language - DML Navathe, pág. 24 Programas de Aplicações/Consultas Linguagens de Definição de Dados – DDL Para expressar a especificação do esquema do BD é um conjunto de tabelas z • 1. Específica para os esquem • Do inglês: Data Definition Language - DDL 2. Para expressar consultas e atualizações ( Linguagem Dados) • Integrada com a DDL z z • • O resultado da compilação dos parâmetros DDLs que são armazenadas em um arquivo especial chamado dicionário de dados • Dicionário de dados: arquivo de metadados (dados a respeito de Ex: create table, create view, drop table, drop view Linguagens de Manipulação de Dados – DML Viabiliza o acesso (manipulação) dos dados de forma compatível ao modelo os é: enadas no BD D sca de informações e consulta são dados) - no SGBD o diretório é consultado antes que o dado real seja modificado – z • de dados apropriado • Manipulação de dad – Recuperação das informações armaz – Inserção de novas informações no BD – Remoção de informações do BD – Modificação das informações do B • Linguagem de consulta (Query language) – É uma parte da DML que envolve bu – Embora, tecnicamente incorreto, DML e Linguagem d usadas como sinônimo CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 20 Linguagens de Banco de Dados DDL+DML não são suficientes para desenvolver aplicações completas mas mplexos Aplicações completas são desenvolvidas em conjunto com linguagens de rface) Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) – É uma coleção de programas que permite aos usuários criar e – que facilita os processos de definição, tipos de dados, das estruturas z ular os dados num meio de z ão do banco de dados z usuários e – Ex: O z • – Falta de interface gráfica com o usuário – Impossibilidade para acessar outros siste – Dificuldade para desenvolver procedimentos co • programação, contendo chamadas ao SGBD. – Uso de APIs (Application Program Inte • ODBC • JDBC • OLE DB • ADO z manter um banco de dados É um sistema de software construção, manipulação e compartilhamento de bancos de dados entre vários usuários e aplicações z Definição: Especificação dos das tabelas e das restrições que devem ser impostas aos dados que serão armazenados Construção: Processo de acum armazenamento controlado pelo SGBD Manipulação: Operações como atualizaç (inclusão, exclusão e alteração de registros) e extração de dados, como consultas e relatórios impressos Compartilhamento: Permite aos múltiplos programas acessar, de forma concorrente, o banco de dados racle, SQL Server, PostgreSQL, MYSQL, Interbase, Sybase, Firebird, etc.. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 21 Fonte: Navathe, pág. 27 ●O acesso ao disco é controlado principalmente pelo sistema ódulo de gerenciamento dos dados armazenados de alto nível ocessador de banco de dados em tempo de execução azenados, e o ●O compilador DDL processa as definições do esquema e armazena as pilador de consulta (query) manipula as consultas de alto nível que são feitas interativamente. Ele analisa a sintaxe, compila ou interpreta a Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) operacional (SO) ●Um m do SGBD controla o acesso à informação do SGBD que está armazenada no disco (banco de dados ou catálogo) ●O pr (runtime) controla o acesso ao banco de dados, recebe os comandos para a recuperação ou atualização e os executa no banco de dados. Os acessos passam pelo gerenciador de dados arm gerenciador de buffer mantém as informações sobre as páginas do banco de dados na memória. descrições dos esquemas (metadados) no catálogo do SGBD. ●O com CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 22 em em de programação hospedeira. Esses comandos são enviados Fonte: Navathe, pág. 26 z BASE DE DADOS (ARQUIVOS COM DADOS E METADADOS) - Permite que os usuários e desenvolvedores vejam como o BD se sistema. Mostra os formatos de registro, as - Conjunto de arquivos do SGBD (local) que armazena o de dados (metadados) consulta criando um código de acesso ao banco de dados, e então gera as chamadas ao processador em tempo de execução para executar o código. ●O pré-compilador extrai os comandos DML dos programas escritos uma linguag para o compilador DML, gerando códigos para o acesso ao banco de dados. O restante do programa é enviado para o compilador da linguagem de programação hospedeira. – Dicionário de dados parece em qualquer tabelas, os atributos, etc. – Catálogo dicionário . ara uma tabela, etc. SUÁRIOS DE BANCOS DE DADOS s O DBA é o responsável pela autorização para o acesso ao banco, pela so e por adquirir recursos de software e grandes organizações, o DBA possui suporte ¾ Nomes das tabelas ¾ Atributos de cada tabela ¾ Definição de índice p U Administradores de Banco de Dado Database administrator (DBA) coordenação e monitoração de seu u hardware conforme necessário.O DBA é o responsável por problemas como falhas na segurança e tempo de resposta ruim do sistema. Em de assistentes que o auxiliam no desempenho dessas funções. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 23 rojetistas do Banco de Dados ação dos dados que serão armazenados no anco e também por escolher as estruturas apropriadas para representar e nco para conhecer suas necessidades (requisitos) e Navathe, pág. 9 Usuários Finais cujas funções requerem o acesso a um banco de dados para onsultas, atualização e geração de relatórios; O banco de dados existe banco de dados, mas podem recisar de diferentes informações a cada vez. Normalmente são gerentes de e nsultar e atualizar o banco de dados constantemente, usando consultas e outros que procuraram familiarizar-se com as facilidades de um SGBD para lone): mantêm um banco de dados essoal por meio do uso de pacotes de programas prontos. O usuário de um Navathe, pág 10 P São responsáveis pela identific b armazenar esses dados. É de responsabilidade desse profissional comunicar-se com todos os prováveis usuários do ba criar projetos que as atendam. São pessoas c primariamente para atender os usuários finais. Há várias categorias de usuários finais: Casuais: ocasionalmente acessam o p nível médio ou elevado ou outros profissionais com necessidades ocasionais. Iniciantes ou paramétricos: sua função principal gira em torno d co atualizações padronizadas — chamadas transações enlatadas — que tenham sido cuidadosamente programadas e testadas. Os caixas de banco, os funcionários responsáveis pela reserva de vôos, hotéis e locação de carros, etc. Sofisticados: incluem os engenheiros, cientistas, analistas de negócios e atender aos seus complexos requisitos. Isolados ou Autônomos (stand-a p pacote para cálculo de impostos que armazena seus dados financeiros para o pagamento dos impostos. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 24 nalistas de Sistemas e Programadores de Aplicações (Engenheiros de oftware) alistas de sistemas determinam as solicitações dos usuários nais, especialmente os usuários finais iniciantes e os parametrizáveis, além dores de aplicações implementam essas especificações mas, então eles testam, documentam e mantêm essas transações s e programadores — também conhecidos como engenheiros re — precisam estar familiarizados com toda a gama de rabalhadores dos bastidores am e administram um banco de dados, há utros associados ao projeto, desenvolvimento e operação do software e implementam os módulos e as interfaces do SGBD – ramentas – projetam e implementam ferramentas. – e pessoal de manutenção (pessoal de administração de sistema) – são responsáveis pela execução e Navathe, pág 11 A S Os an fi de desenvolver as especificações das transações customizadas que atendam a essas solicitações. Os programa como progra customizadas. Os analista de softwa capacidades oferecidas pelo SGBD para realizar suas tarefas. T Além dos que projetam, us o ambiente de sistema do SGBD. Essas pessoas normalmente não estão interessadas no conteúdo do banco de dados em si. Elas estão incluídas nas seguintes categorias: – Projetistas e implementadores de sistema de SGBD – projetam e como pacote de software. Desenvolvedores de fer Operadores manutenção do ambiente de hardware w software para o sistema de banco de dados. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 25 tores do Processo RQUITETURA DE TRÊS NÍVEIS (ou três esquemas) Arquitetura de sistema de banco de dados proposta pela ANSI/SPARC, cujo objetivo é separar o banco de dados físico das aplicações do usuário z Esquemas podem ser definidos em Três-níveis – Proposta para auxiliar na realização e visualização das seguintes múltiplas visões dos usuários banco de A A z através de três diferentes níveis. características: z Independência de dados e operação de programas z Suporte a z Uso do catálogo para armazenar a descrição do dados CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 26 Fonte: Navathe, pág. 22 O nível interno descreve a estrutura física de armazenamento da base de dados. O nível conceitual tem um esquema conceitual que descreve a estrutura de toda a base de dados, omitindo detalhes da estrutura de armazenamento físico. O nível externo ou visão possui esquemas externos ou visões de usuários. z Independência de Dados ● Define-se Independência de Dados como a imunidade das aplicações a mudanças na estrutura de armazenamento ou na estratégia de acesso. ● É a capacidade de mudar o esquema em um nível do sistema de banco de dados sem que ocorram alterações do esquema no próximo nível mais alto ● Níveis de Independência: – Física – Lógica Navathe, pág. 23 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 27 • Independência Física – modificação no esquema físico sem alteração da aplicação. – organização dos arquivos, indexação, distribuição, agrupamento • Exemplos: – Alterações para melhorar desempenho – A forma como os dados estão organizados na memória secundária e a forma de se ter acesso a eles podem ser ditadas pelas necessidades da aplicação (ex: arquivo armazenado no formato indexado sequencial) Independência Lógica – modificação no esquema lógico sem alteração da aplicação. • Exemplo: – Novo campo, ordem de campos, tamanho do campo. • A independência lógica é mais difícil de ser alcançada. Aplicações normalmente são mais dependentes da estrutura lógica dos dados do que de seu acesso. A arquitetura ANSI/SPARC permite: •Independência lógica de dados: capacidade de mudar o esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os programas. •Independência física de dados: capacidade de mudar o esquema interno sem ter de alterar o esquema conceitual. VANTAGENS DE USAR UM SGBD 1. Compartilhamento dos dados: O SGBD inclui um software para o controle de concorrência ao acesso dos dados em um ambiente multiusuário, de forma a possibilitar o compartilhamento dos dados, garantindo que se vários usuários tentar realizar operações de atualização sobre um mesmo conjunto de dados, o resultado destas operações possa ser correto. Outro mecanismo que suporta a noção de compartilhamento de dados consiste na facilidade para definir visões de usuário, o qual torna disponível uma porção específica dos dados do BD de acordo com o seu interesse. 2. Controle de Redundância: Em um sistema tradicional de controle de arquivos cada usuário normalmente apresenta seus próprios arquivos armazenando o conjunto de dados que é de seu interesse, CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 28 e nestes casos é comum ocorrer redundância de dados. Esta redundância consiste no armazenamento de uma mesma informação em locais diferentes, o que pode provocar sérios problemas. Alguns destes problemas consistem inicialmente no aumento de esforço computacional para realizar a atualização destes dados; aumento do espaço necessário para oarmazenamento dos dados. Mas o problema mais sério é que a representação dos dados desta forma pode tornar-se inconsistente, pois duas informações podem aparecer em locais distintos, mas apresentando valores diferentes. Em um sistema de BD as informações só se encontram armazenadas em um único local ou estão existindo duplicação controlada dos dados. 3. Segurança no acesso aos dados: Quando vários usuários compartilham os dados, é comum que alguns não apresentem autorização para acesso a todo o BD. Por exemplo, os dados financeiros são freqüentemente considerados confidenciais e, desse modo, somente pessoas autorizadas devem ter acesso. Além disso, pode ser permitido, a alguns usuários, apenas a recuperação dos dados. Já, para outros, são permitidas a recuperação e a modificação. Assim, o tipo de operação de acesso - recuperação ou modificação - pode também ser controlado. Tipicamente, usuários e grupos de usuários recebem uma conta protegida por palavras- chaves, que é usada para se obter acesso à base de dados, o que significa dizer que contas diferentes possuem restrições de acesso diferentes. Um SGBD fornece um subsistema de autorização e segurança, que é usado pelo DBA, para criar contas e especificar restrições nas contas. O SGBD deve então obrigar estas restrições automaticamente. 4. Independência dos Dados: O SGBD possibilita o desenvolvimento de programas aplicativos que não possuem a descrição real de como os dados (arquivos) estão fisicamente armazenados. Desta forma, alteração nas estruturas dos arquivos do BD não afeta os programas aplicativos. Podem-se apresentar dois tipos de independência de dados: - Independência Lógica dos Dados: consiste na capacidade de alterar o esquema conceitual sem provocar modificações nos esquemas externos ou nos programas aplicativos. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 29 - Independência Física dos Dados: consiste na capacidade de alterar o esquema interno sem provocar modificações no esquema conceitual. 5. Mecanismo de Recuperação: Um SGBD fornece recursos para restauração caso ocorra falhas de hardware ou software. O subsistema de backup e restauração do SGBD é o responsável pela restauração. Por exemplo, se o sistema de computador falhar no meio da execução de um programa que esteja realizando uma alteração complexa na base de dados, o subsistema de restauração é responsável em assegurar que a base de dados seja restaurada no estado anterior ao início da execução do programa. Alternativamente, o subsistema de restauração poderia assegurar que o programa seja re-executado a partir do ponto em que havia sido interrompido. Date, pág. 16 Navathe, pág. 13 DESVANTAGENS DE USAR UM SGBD Apesar das vantagens no uso do SGBD, há algumas situações em que esse sistema pode envolver custos altos e desnecessários, que normalmente não ocorreriam no processamento tradicional de arquivos. Os altos custos de utilizar o SGBD são devidos a: 1. Investimentos iniciais altos em hardware, software e treinamento.(Navathe) 2. Custos elevados para oferecer segurança, controle de concorrência, recuperação e funções de integridade. 3. Generalidade que o SGBD fornece para a definição e processamento dos dados. Problemas adicionais podem surgir se os projetistas do banco de dados e o DBA não projetarem o banco de dados de maneira adequada ou se a aplicação não for implementada apropriadamente. Sendo assim, pode-se indicar o uso de arquivos convencionais nas seguintes circunstâncias: – • O banco de dados e suas aplicações são simples, bem definidas e sem previsão de mudanças. – • Há requisitos de tempo real (real-time) para alguns programas difíceis de serem atendidos por causa da sobrecarga (overhead) do SGBD. • O acesso de múltiplos usuários aos dados não é necessário. CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 30 APLICAÇÕES DE BANCO DE DADOS z Banco: todas as transações z Linhas aéreas: reservas, horários z Universidades: matrículas, registros, notas z Vendas: clientes, produtos, compras z Revendedores on-line: acompanhamento de pedidos, recomendações personalizadas z Indústria: produção, estoque, pedidos, cadeia de suprimento z Recursos humanos: registros de empregados, salários, deduções de impostos CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 31 ARQUITETURA PARA OS SGBDs ¾ A arquitetura de um sistema de banco de dados é bastante influenciada pelo sistema de computador subjacente em que o sistema de banco de dados é executado: ¾ Centralizada ¾ Cliente-servidor ¾ Paralelo (multiprocessador) ¾ Distribuído ¾ Arquitetura SGBD Centralizada - As primeiras arquiteturas utilizavam os grandes computadores centrais (mainframes) para processar todas as funções do sistema, incluindo os programas de aplicação e os de interface com os usuários, bem como todas as funcionalidades do SGBD. Arquitetura Física Centralizada Navathe, pág. 30 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 32 ¾ Arquiteturas Cliente/Servidor - Foi desenvolvida para trabalhar com ambientes computacionais, nos quais um grande número de PCs, estações de trabalho, servidores de arquivo, impressoras, servidores de banco de dados, servidores Web e outros equipamentos estão conectados via rede. Dois principais tipos de arquiteturas cliente/servidor: duas e três camadas. Arquitetura cliente/servidor física em duas camadas Arquitetura cliente/servidor lógica de três em camadas Navathe, pág. 30 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 33 ¾ Arquiteturas N Camadas e Grid Durante os últimos 20 anos, a computação distribuída passou por um processo intenso de mudanças e revoluções. Este processo foi marcado por 5 gerações computacionais: • Primeira Geração de Computação distribuída: A primeira geração, também conhecida como host-based computting, é baseada na utilização de terminais burros que servem apenas como meio de visualização de aplicações, softwares e dados que se encontram no computador central. Os recursos computacionais de processamento e armazenamento utilizados nesta geração são exclusivamente do computador que hospeda as aplicações. • Segunda Geração de Computação distribuída: Na segunda geração, passam a ser utilizados computadores clientes com pequena capacidade de processamento, capazes de suportar a emulação de terminal, entretanto, as aplicações continuam sendo armazenadas e executadas em um servidor remoto. • Terceira Geração de Computação distribuída: A terceira geração é caracterizada pela utilização do paradigma de cliente e servidor, as aplicações são desenvolvidas para ser parcialmente executado em um computador cliente, terem uma interface com o usuário e interagirem com servidores de aplicação. • Quarta Geração de computação distribuída: A quarta geração é caracterizada pela utilização de aplicações multicamadas com regras de negócio, interface de usuários e dados separados entre ambiente de interação do usuário e várias camadas de servidores. • Quinta geração de computação distribuída: A quinta geração, também conhecida como grid computing, é caracterizadapela existência e pela utilização por parte do cliente de recursos computacionais alocados em um ”pool virtual”, de forma que o cliente utiliza capacidade computacional de acordo com a sua necessidade, sem precisar ter maiores detalhes ou controle de onde estão os recursos utilizados. Governo Brasileiro, pág. 33 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 34 Modelos de SGBDs z Descrição dos dados nos níveis conceitual e externo z O banco de dados é estruturado em registros de formatos fixos, de diversos tipos z Cada tipo de registro tem sua coleção de campos ou atributos, de tamanho fixo z Há linguagens para expressar consultas e atualizações no banco de dados z Os três modelos mais comumente utilizados são: – Relacional – Rede – Hierárquico z O modelo relacional é o mais utilizado atualmente Tipos de Modelos de SGBDs Vários critérios são utilizados para a classificação dos SGBDs: Modelo de dados Modelo hierárquico. Modelo de rede. Modelo relacional. Modelo orientado a objetos. Modelo objeto-relacional. Número de usuários Sistemas de usuário único. Sistemas multíusuários. Número de sites (pelos quais o banco de dados está distribuído) Centralizado. Distribuído Homogêneos: usam o mesmo software de SGBD. Heterogêneos: confederado (ou sistema de múltiplos BDs). Navathe, pág. 32 CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 35 Modelo Hierárquico - Um dos primeiros modelos de banco de dados. - Organizado em hierarquias ou árvores invertidas sendo a raiz da árvore um nó sem conteúdo. - O acesso aos dados faz-se percorrendo as hierarquias, iniciando no nó raiz. Luís Damas, pág. 41 Década de 60 ◦ Primeiro modelo de dados adotado ◦ Dados organizados em uma hierarquia de elementos . Estrutura de árvore! . Cada elemento pode possuir uma lista de “filhos” . Mas apenas um “pai” ◦ Pode levar a redundâncias na representação de relacionamentos mais complexos ◦ Exemplo . O Registro do Windows é um BD hierárquico Exemplo: Sistema de Contas Bancárias Luís Damas, pág. 41 Pessoa:{Luís Silva, 45 Anos} Conta: {Poupança X, R$ 123,00} Pessoa:{Ana Sá, 26 Anos} Conta: {Conta A, R$ 97,12} Conta: {Poupança X, R$ 123,00} Pessoa:{Rute Leal, 73 Anos} Conta: {Conta B, R$ 187,50} CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 36 Modelo de Rede - O modelo hierárquico pode ser considerado como parte do modelo em rede. - Representa os dados sob a forma de uma rede de registros e conjuntos de registros ligados entre si por um conjunto de links, resultando visualmente em uma rede. - Tanto o modelo hierárquico como o modelo em rede estão ultrapassados. Luís Damas, pág. 41 Final da década de 60 ◦ Dados organizados em uma série de ligações entre elementos . Estrutura de grafo! .Cada elemento pode se associar livremente a qualquer outro elemento . De forma direcionada ou não . Herda características diretas da Teoria dos Grafos . Tanto os prós quanto os contras! ◦ Mais representativo que o Modelo Hierárquico . Porém mais complexo Modelo Relacional Libera os usuários de especificações rígidas associadas aos formatos de dados. Surgiu em 1970, baseado na publicação A Relational Model for Large Shared Data Banks de E. F. Codd. Formado por relações, atributos e tuplas. Navathe, pág. 21 ◦ Proposto por Edgar Codd . Em 1970 ◦ Baseado em CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 37 . Teoria dos conjuntos . Lógica de predicados ◦ Operadores . Álgebra relacional . Cálculo relacional ◦ Forte base matemática ◦ Dados são representados como . Um subconjunto dos produtos cartesianos entre os conjuntos domínio de seus atributos . Utiliza um conjunto de tabelas para representar tanto os dados como a relação entre eles. Cada tabela possui múltiplas colunas e cada uma possui um nome único ◦ Restrições de integridade garantem consistência . Chave . Domínio . Integridade referencial . Relacionamentos ◦ Modelo de dados mais popular do mercado . Desempenho . Consistência ◦ Exemplos . Oracle . SQL Server . DB2 . PosgreSQL . MySQL . Sybase CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 38 Modelo Orientado a Objetos (OO) Surgiu em resposta a necessidade de se representar realidades complexas. (Damas) Define um banco de dados em termos de objetos, suas propriedades e operações. (Navathe) A informação é armazenada na forma de objetos e só pode ser manipuladas através de métodos definidos pela classe que esteja o objeto. Os objetos com a mesma estrutura e comportamento pertencem a uma classe e as classes são organizadas em hierarquias. (Navathe) ◦ Baseado na teoria da Programação Orientada a Objetos ◦ Década de 90 ◦ Dados representados em função de seus . Dados . Comportamentos ◦ Forte base filosófica . Representação do “mundo real” ◦ Conceitos de . Classes . Propriedades . Métodos ◦ Relacionamentos . Associação . Composição . Herança ◦ Exemplos . O2 . Jasmine CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 39 Exemplo de Modelo Orientado a Objetos Modelo Relacional-Objeto Junção do modelo relacional com o modelo OO. Segue o padrão SQL 1999 e estendem a SQL para incorporar o suporte para o modelo de dados relacional- objeto. A semântica da aplicação é modelada e representada através de objetos, enquanto sua implementação física é feita na forma relacional. Deve suportar características orientadas a objetos como capacidade de armazenar estruturas de dados mais complexa, herança e polimorfismo. ◦ Une a alta representatividade e abstração do Modelo OO com o forte desempenho e grau de consistência do Modelo Relacional ◦ Em alto nível . Orientado a objetos ◦ Em baixo nível . Relacional ◦ Usuário manipula objetos, mas SGBD persiste tabelas ◦ A maioria dos SGBDs relacionais atuais são também objeto-relacionais . SQL Server, Oracle, PostgreSQL, etc CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DISCIPLINA: MODELAGEM DE DAODS PROFESSORA: GELLARS TAVARES MODELAGEM DE DADOS – Professora Gellars Tavares – ano 2012 40 Modelo XML ◦ Surgiu como padrão para troca de dados pela Web ◦ Dados baseados em documentos XML . Extensible Markup Language ◦ Dados representados como uma árvore de elementos (tags) XML . Similar ao Modelo Hierárquico ◦ Uso forte na área de Integração de Dados ◦ Exemplo . Tamino Representação gráfica Representação gráfica <bookstore> <book category="COOKING"> <title lang="en">Everyday Italian</title> <author>Giada De Laurentiis</author> <year>2005</year> <price>30.00</price></book> <book category="CHILDREN"> <title lang="en">Harry Potter</title> <author>J K. Rowling</author> <year>2005</year> <price>29.99</price> </book> <book category="WEB"> <title lang="en">Learning XML</title> <author>Erik T. Ray</author> <year>2003</year> <price>39.95</price> </book> </bookstore>
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