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⇒ EXERCÍCIO: faça os exercícios nº 1, 3, 4, 7 do livro-texto do autor TANENBAUM (4ª ed., pág. 120 do cap. 2). 1. Na Figura 2.2, são mostrados três estados de processos. Na teoria, com três estados, poderia haver seis transições, duas para cada. No entanto, apenas quatro transições são mostradas. Existe alguma circunstância na qual uma delas ou ambas as transições perdidas possam ocorrer? R: As duas transições que faltam no diagrama de estados são “bloqueadas para em execução” e de “pronto para bloqueado”. Na primeira opção, supondo que um processo de entrada e saída de um dispositivo esteja bloqueado e esse processo termina, caso a CPU esteja ociosa, esta transição poderia acontecer. Já a segunda opção não é possível de acontecer, já que somente os processos em execução podem ser bloqueados. 2. Em todos os computadores atuais, pelo menos parte dos tratadores de interrupções é escrita em linguagem de montagem. Por quê? R: Isso ocorre, pois, algumas ações como salvar os registradores e configurar o ponteiro da pilha não podem ser expressas em linguagens de alto nível, ou seja, essas linguagens não permitem acesso ao hardware da CPU. Normal mente a linguagem de montagem é a mesma para todas as interrupções, pois a forma de salvar os registros é idêntica, não importando a causa da interrupção. 3. Quando uma interrupção ou uma chamada de sistema transfere controle para o sistema operacional, geralmente uma área da pilha do núcleo separada da pilha do processo interrompido é usada. Por quê? R: Isso pode ser explicado pela separação de privilégios e seguranças exigidas. O intuito é proteger o sistema já que um usuário malicioso pode tentar acessar dados e informações de outros processos caso o kernel deixe dados da pilha em um espaço na memória de um programa de usuário. Além disso, ajuda a cuidar contra interferências e falhas entre os processos. 4. Múltiplas tarefas podem ser executadas em paralelo e terminar mais rápido do que se forem executadas de modo sequencial. Suponha que duas tarefas, cada uma precisando de 20 minutos de tempo da CPU, iniciassem simultaneamente. Quanto tempo a última levará para completar se forem executadas sequencialmente? Quanto tempo se forem executadas em paralelo? Presuma uma espera de E/S de 50%. R: Presumindo que o tempo de espera de E/S é de 50%, a última tarefa ter minará aos 60 minutos caso seja executada sequencialmente. Isso porque como cada tarefa corresponde a 50% de tempo da CPU (10 minutos x 2 tarefas = 20 minutos de espera para a execução das duas tarefas), logo, se cada uma for executada sequencialmente seria 30 minutos para a o término da primeira tarefa, e somente após esse tempo decorrido a segunda tarefa seria inicializada, terminando sua execução com 60 minutos. Para o caso da execução em paralelo, o tempo gasto seria de 30 minutos, já que as duas tarefas são executadas simultaneamente em 30 minutos, onde 20 minutos desse tempo correspondem ao tempo da CPU e os outros 10 minutos correspondem ao tempo de espera de cada processo. ⇒ EXERCÍCIO: faça os exercícios nº 3.8, 3.9, 3.11 do livro-texto do autor SILBERSCHATZ (9ª ed., pág.s 150 -152 do cap. 3). 1. (3.8) Descreva as diferenças entre o scheduling de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo. R: O scheduling de curto prazo seleciona entre os processos que estão em estado de pronto que estão na memória, para serem executados pelo processador. Ele faz decisões de escalonamento muito mais frequentemente que os de médio e longo prazo. O scheduling de médio prazo, seleciona entre os processos que estão na memória virtual, reduzindo o grau de multiprogramação. Ele temporariamente remove o processo da memória principal e o coloca na memória secundária. O scheduling de longo prazo seleciona entre os processos novos, os que são limitados por E/S e os que são limitados pela CPU, dando prioridade aqueles limitados por E/S, já que utilizam menos tempo o processador. Este escalonador é o responsável pelo grau de multiprocessamento, ou seja, a quantidade de processos que o sistema irá trabalhar, além de ser o escalonamento menos frequente. 2. (3.9) Descreva as ações executadas por um kernel para a mudança de contexto entre processos. R: Em geral, o sistema operacional deve salvar o estado do processo em execução corrente e restaurar o estado do processo definido para entrar em execução em seguida. Salvar o estado de um processo normalmente inclui os valores de todos os registradores da CPU, além da alocação da memória. 3. (3.11) Explique o papel do processo init em sistemas UNIX e Linux no que diz respeito ao encerramento de processos. R: Um ponto a se saber é que todos os processos terminam a partir da syscall exit(), esta função simplesmente termina o processo e limpa todos os dados relacionados com ele da memória, deixando assim páginas livres para que o Kernel trate delas como quiser. A função exit() apenas recebe um parâmetro, que é o status de encerramento do programa (podem ser dois valores: 0 e 1, a linguagem C tem duas macros portáveis entre arquiteturas para tal que são EXIT_SUCESS e EXIT_FAILURE), este valor de retorno é relatado ao pai do processo "terminado". Referi-me a terminado entre aspas pelo simples motivo que neste ponto o processo ainda não foi terminado, mas sim encontra-se no estado "TASK_ZOMBIE", isto significa que o processo está morto, mas que o seu Process Descriptor ainda se encontra alocado no Kernel. Isto significa que a função do processo pai neste caso é usar uma syscall chamada wait() que coloca o processo que a executou (o pai) em pausa até um filho deste ser terminado por completamente (desalocando o process descriptor) ou ele mesmo receber o signal.
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