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RELATÓRIO - COROA TOTAL CERÂMICA (metal free)

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Amanda de Souza Ramos - PB
Relatório: Coroa total cerâmica – Metal FREE
Técnica da silhueta 
1. Realizar o desgaste cervical (vestibular e lingual)– feito com broca esférica, nº 1014.
Utiliza-se a broca quase paralela ao dente, para que a broca não penetre muito no dente. 
2. Sulco de orientação vestibular e oclusal – feito com broca de nº 3216. 
(O desgaste em coroa total cerâmica é de 1,5mm) A espessura da broca é de 1,2mm, e o professor orienta a desgastar quantidade equivalente a espessura da broca, ou seja, 1,2mm. 
· Começar a realizar o desgaste na 1º inclinação (broca paralela ao longo eixo do dente, com leve inclinação de 5º graus) e desgasta até a broca penetrar totalmente no dente. 
· A 2º inclinação, a broca vai seguir a vertente oclusal do dente (até 10º graus).
· Desgaste na face oclusal, a broca fica inclinada até 45º graus ou seguindo a inclinação da vertente; E precisa fazer a inclinação da broca, para que ela consiga fazer o desgaste na região do sulco principal. (Na face oclusal, também pede-se para desgastar 1,5mm , podendo realizar o desgaste na espessura da broca, 1,2mm). Realiza o desgaste na face vestibular e palatina, unindo os sulcos vestibulares com o sulco oclusal e sulco lingual. 
3. Trocar a broca nº 3216, pela broca de ponta cônica de nº 3203, para realização do desgaste de região proximal. (deve colocar uma matriz de aço, afim de que o preparo não atinja o dente vizinho). 
· A função dessa broca, é desgastar a área de convexidade da região proximal. 
· Passando a broca da região vestibular para a lingual. 
· Nesse preparo, é para ser feito o desgaste afim de tirar somente o ponto de contato entre o dente vizinho. Não se desgasta muito. 
4. Trocar a broca nº 3203, pela broca de nº 3215, para ser usada na região proximal, realizando a 1º inclinação e 2º inclinação. 
5. Trocar a broca nº 3215, pela broca de nº 3216, afim de realizar a união de todos os sulcos e união das paredes vestibular, mesial e lingual; arredondando todos os ângulos, e unindo também as parede oclusal com as paredes axiais. 
· Nessa fase também é feita a 1º inclinação e 2ºinclinação. 
· Este é o momento em que pode deixar mais próximo o preparo cervical da gengiva. 
· Faz o arredondamento dos ângulos das paredes mesiais, com a 1º e 2º inclinação. 
· O mesmo é realizado na face lingual. (face lingual tem uma parede baixa, por isso faz só a 1º inclinação). OBS= Nesta etapa e nas outras anteriores. 
· Também passa a broca na parede mesial, com 1º e 2º inclinação. 
· Observação importante: esta broca de nº 3216, possui 1,2mm; portanto, quando esta broca couber na parede mesial entre os dentes, significa que já tem espaço suficiente para a cerâmica. 
· Por fim, nessa fase, realizar a união do sulco oclusal, sempre seguindo as inclinações. 
6. Trocar para a broca de nº 3285, ela facilita o desgaste da região oclusal, pois já da o formato oclusal que precisa. 
7. REALIZAR O PREPARO DA OUTRA METADE DO DENTE. (A técnica da silhueta é exatamente isso, preparar uma metade e depois a outra).
8. Realizar o termino cervical – OMBRO ARREDONDADO:
· É feito com a broca nº 3145 de ponta arredondada. (A broca tem 1,1mm e pode-se penetrar quase toda a broca)
· Para fazer o termino, não se deve inclinar demais a broca, deixando ela na inclinação de 3º graus ou paralela ao longo eixo do dente. Realizar o termino em todas as faces do dente. 
· Ao fim do termino, analisar as paredes se ficaram retas e no momento do acabamento faz-se essa correção, dando inclinação para a parede (deixando mais arredondada). 
9. Antes de da o acabamento nas paredes fazendo o ângulo delas, faz-se primeiro o acabamento do termino cervical, com a broca 3145FF, (essa broca corta pouco. Colocar ela no contra-ângulo ou baixa rotação). Seguindo as mesmas inclinações. 
10. Trocar a broca para a 3216F, no contra-ângulo e baixa rotação. Utilizar essa broca para fazer o acabamento das paredes, suavizando –as e deixando mais lisas e arredondadas. 
· Seguindo as mesmas inclinações. E se precisar inclinar mais, pode. 
· Todas as paredes e face oclusal. 
11. Avaliar a relação inter-oclusal e o espaço entre o dente e seu antagonista. Avaliar a oclusal para ver a convergência das paredes.

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