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CAPÍTULO 6 - TIPOS DE LINHAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS

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CAPÍTULO VI - TIPOS DE LINHAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
1. LINHA PONTO-A-PONTO
	A linha ponto a ponto, mostrada na figura 6.1, é um componente fundamental no estudo de Redes de Comunicação. Uma linha de comunicação ponto a ponto é uma linha utilizada para conectar dois terminais entre si. O tamanho da linha pode variar de alguns metros a vários quilômetros, dependendo da localização dos terminais. A linha pode, ainda, ser simplex, half-duplex ou full-duplex, e pode operar sincronamente ou assincronamente.
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Figura 6.1 - Rede ponto a ponto básica.
	Quando o número de terminais aumenta, a conexão ponto a ponto entre eles é feita, normalmente, através de uma central, em uma conexão estrela, como mostrado na figura 6.2.
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Figura 6.2 - Rede estrela - Uma expansão da rede ponto a ponto.
	No caso de termos vários terminais conectados a um computador em ligação ponto a ponto, a conexão pode ser feita de duas formas básicas:
- USO DE CANAIS INDEPENDENTES: Neste caso, cada terminal está ligado, independentemente, a uma porta do computador (vide figura 6.3). Esta configuração se aplica a casos em que os terminais apresentam tráfego elevado, ocupando o canal praticamente todo o tempo e, em especial, quando os terminais são de alta velocidade, ocupando todas a faixa útil do canal.
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Figura 6.3 - Uso de canais independentes.
- USO DE MULTIPLEX: Se os terminais apresentam alto tráfego, mas são de média ou, especialmente, de baixa velocidade, o canal de comunicação fica subtilizado, e a implementação através de multiplex pode melhorar, consideravelmente, a performance do sistema. Note que a presença do multiplex não altera a operacionalidade e características da conexão ponto a ponto. Diz-se, por isso, que o multiplex é transparente à operação. A figura 6.4 ilustra este tipo de conexão.
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Figura 6.4 - Uso de multiplex.
	Devemos observar que, se os terminais apresentarem baixo tráfego, além da má ocupação dos canais, haverá má utilização das portas do computador. Assim, para este caso, costuma-se utilizar outros tipos de configuração (como linhas multiponto e circuitos comutados, por exemplo).
2. LINHA MULTIPONTO (MULTIDROP)
	Como vimos anteriormente, se os terminais apresentam baixo tráfego, tanto os canais de comunicação quanto as portas do computador ficam subtilizadas. Uma forma de contornarmos esta deficiência é utilizarmos uma conexão multiponto, como ilustrado na figura 6.5.
	Uma linha multiponto (ou multidrop) é uma linha em que dois ou mais terminais são conectados à mesma linha de comunicação e, conseqüentemente, uma porta do computador é compartilhada por vários terminais.
	A figura 6.5 nos indica que dois ou mais terminais não podem transmitir dados simultaneamente, pois haverá colisão dos dados na linha. Para controlar o fluxo de dados na rede, um conjunto de procedimentos de controle de linha é necessário. Este controle será discutido com mais detalhe posteriormente.
	Existe um limite do número de terminais que podem ser conectados a uma linha multiponto. Este limite varia consideravelmente de um sistema para outro e é determinado pelo seguintes fatores: (1) A capacidade inerente ao hardware e software envolvidos, (2) O tráfego gerado pelos terminais (isto é, o tamanho das mensagens e a taxa com que as mensagens são geradas), (3) A velocidade da linha, e (4) Qualquer restrição que possa ser imposta pela “portadora” comum 	que “alimenta” a linha de comunicação. Por exemplo, um sistema de reserva de companhias aéreas pode ter de 50 a 50 terminais na linha, com cada terminal manuseando uma média de uma transação por minuto.
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Figura 6.5 - Linha multiponto (ou multidrop).
3. REDES COMUTADAS
	Em muitas aplicações, onde os terminais transmitem dados poucas vezes durante um dia, pode não ser econômico conectar os terminais entre si (ou ao host) através de uma linha privada, pois as mesmas seriam subtilizadas. Nestes casos, normalmente, nós lançamos mão de uma rede comutada.
	Na rede comutada, tipicamente, a conexão entre os terminais é mantida somente durante o tempo em que houver transmissão de dados, sendo desfeita logo a seguir. Ou seja, para a ligação dos terminais ao computador temos o estabelecimento de interligações temporárias entre um terminal e uma porta do computador, apenas pelo tempo que for necessário para a comunicação. Para a realização desta interligação temporária necessitamos de um órgão inteligente, que pode ser uma central de comutação ou um concentrador.
	Existem quatro tipos básicos de Redes Comutadas, que utilizamos para transmissão de dados:
	- Rede Telefônica
	- Rede Telex
	- Rede de Comutação de Pacotes
	- Redes Digitais Especializadas
	As características de cada uma das redes será vista posteriormente.
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4. BIBLIOGRAFIA
1) HOUSLEY, Trevor. Data Communications and Teleprocessing Systems. Prentice-Hall, Inc. 	New Jersey.
2) BARRADAS, O. et al. Sistemas Analógico-Digitais. Livros Técnicos e Científicos, Editora S.A. 	Rio de Janeiro, 1980. 
	
CEDETEC												� PÁGINA �2�

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