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POSSE RESPONSÁVEL Edição de Agosto: Felinos. Alice C; Ana Maria M; Helena B; Henrique M. bem estar animal - atmv110. CINCO LIBERDADES: Um animal com ótimo bem-estar tem suas cinco liberdades respeitadas, que são: liberdade nutricional, para o animal viver sem fome ou sede; liberdade sanitária, livre de dor, doenças ou injúrias; liberdade comportamental, para poder expressar seu comportamento normal; liberdade psicológica, estando livre de medo e estresse; e liberdade ambiental, para que viva em ambientes confortáveis e adequados. Em relação aos felinos, as liberdades são respeitadas quando: há fornecimento de dieta balanceada, de acordo com a necessidade animal, e água fresca (de preferência corrente); fornecesse ambiente adequado sem excessos de temperatura, poucos ruídos, luz e limpeza adequadas e exclusividade interna ou acesso externo; ocorrem cuidados com a saúde, como vacinação, castração, controle parasitário, identificação individual e atendimento veterinário; há a expressão do comportamento normal da espécie, em relação a outros animais e a humanos; e proteção contra condições que causem danos físicos ou psicológicos. Desse modo, o felino terá suas liberdades acatadas e um excelente bem-estar. 1 2 VACINAÇÃO: Dentre a ética médica veterinária, podemos dizer que a vacinação é um ato que os médicos veterinários optam por manter a saúde do animal em dia e prevenir contra possíveis doenças. Desse modo, todos os gatos devem receber as vacinas essenciais para que garanta sua imunização ideal. Assim, as vacinas essenciais para os gatos são: raiva; panleucopenia; rinotraqueíte; calicivirose. 3 1 4 1 Imagem 1 imagem 2 imagem 3 5 6TESTE DE FIV E FELV: FIV (Vírus da Imunodeficiência felina) é uma doença conhecida como AIDS felina causada por um vírus da família do HIV. Contágio: contato de feridas com a saliva de um gato infectado. Nessa doença os gatos positivos e negativos podem conviver juntos desde que não briguem. Sintomas: anorexia, febre e aumento dos linfonodos. Tratamento e diagnóstico: teste de ELISA. A doença não tem cura e o tratamento é paliativo. A FELV (Vírus da Leucemia Felina) é conhecida como leucemia felina e é causada por um retrovírus. Contágio: contato com saliva, fezes, urina e leite de gatos positivos. Pode ser transmitida de mãe para filhote. Assim, há grandes chances de todos os gatos que convivem com um positivo sejam também positivos. Sintomas: perda de peso, anemia, apatia, problemas respiratórios, febre, anorexia. Diagnóstico e tratamento: Teste de ELISA ou PCR. Não existe cura, o tratamento é voltado para os sintomas. O ideal é que a testagem para essas duas doenças seja feita nos primeiros meses de vida do animal. Assim, será mais fácil controla-las. No caso da FELV, deve-se manter o gato positivo isolado dos demais. ALIMENTAÇÃO: Os gatos são animais carnívoros que possuem necessidades nutricionais especificas, que quando não são atendidas podem gerar problemas sutis, até quadros graves. Assim, os hábitos nutricionais devem ser respeitados e aplicados de forma adequada a situação do animal. Os componentes básicos da alimentação dos gatos são: água, proteína, gordura, carboidrato, vitaminas e minerais. Gatos tendem a ingerir menos água que cães, e seu oferecimento pode ser feito através da alimentação, ou em caso de alimentos secos, como as rações, através da ingesta de água potável. Para proteínas os felinos são adaptados e possuem boa digestão as de origem animal, é importante salientar também, a necessidade do adequado oferecimento dos aminoácidos essenciais, em especial a Taurina, Metionina, Arginina e Cistina. Os ácidos graxos são importantes para os felinos, principalmente no seu processo de produção de energia, os essenciais são os da família Ômega 3 e Ômega 6. Os carboidratos também são ótimas fontes de energia, mas não devem ser oferecidos em excesso devido à baixa capacidade de fermentação do trato digestório desses animais. Assim, atendendo de forma correta as necessidades nutricionais é possível manter a qualidade de vida do seu companheiro felino. 7 8 SUBSTÂNCIAS POTENCIALMENTE TÓXICAS: Existem diversas substâncias que podem ser tóxicas aos felinos, mas como exemplo temos as plantas ornamentais, como Antúrio; Azaleia; Babosa; Manacá; Copo-de-leite; Costela-de- adão; Hortênsia; alguns tipos de Lírio; Mamona (mamoneira), entre outras plantas. Esses animais não ingerem comumente as plantas como os cães, por exemplo, mas é preciso ficar atento ao acesso que os animais possuem a essas plantas para evitar uma possível intoxicação. Alguns remédios também podem ser tóxicos aos felinos devido a sua lenta metabolização no fígado resultando em um maior tempo para que seja eliminado por completo do organismo. Como exemplo, podemos ter o ibuprofeno, alguns anti-inflamatórios não esteroidais, nimesulida, carprofeno, entre outros que podem causar intoxicação medicamentosa nos animais. Alimentos comumente utilizados também podem ser tóxicos para felinos, um dos principais exemplos são as cebolas em que seu composto n-propil dissulfeto promove a transformação de hemoglobina em metemoglobina.dificultando a síntese de oxigênio podendo causar hemólise, como mucosas pálidas ou ictéricas ou cianóticas, frequência respiratória aumentada, letargia e fraqueza. Após algum tempo poderá ocorrer gastroenterite, como vômito, diarreia, dor abdominal e perda de apetite. Depressão, desidratação e hemoglobinúria também são observados. Outros alimentos que também são tóxicos são o chocolate, a cafeína, álcool, uvas, entre outros. Assim, é preciso ficar atento a alimentação dos felinos para evitar diversas problemáticas. 9 10 PARA AS CRIANÇAS: 11 13FONTES: AMARA, R. M. A. et al. Bem-estar de cães e gatos. In: MARQUES JUNIOR, Antonio de Pinho et al. Caderno Técnico de Veterinária e Zootecnia: bem-estar animal. 67. ed. Minas Gerais: Fepmvz-Editora, 2012. Cap. 5. p. 9-159 ANDRADE, F. T. M. et al. POSSE RESPONSÁVEL: UMA QUESTÃO MULTIDISCIPLINAR. Acta Veterinaria Brasilica, v.9, n.1, p.91-97, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/view/5359/5758. Acesso em: 01 ago 2021. ARAUJO, M. C. R. Intoxicações por medicamentos em felinos. 2017. 34 p. 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