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1 00M +-+ Ej =:q =ihh 0\ 1ÍF Janeiro 18 a 27 de fevei.eiro Missão Calebe Programa 10 Dias de Oração 27/3 - 3/4/2®2] 14 de junho Dia Mundial do Jovem Adventista Semana Saria Dia Mundial do Doador 21 de julho Missão Calebe 24 a 31 de julho Semana de C)ração JA 28 de agos±o 18 a 25 de setembro Í 25 de Setembro 15 a 17 de ou{Libro 30 de outubro de Sangue Projeto Quebrando o Silêncio Semana da Esperança/Evangelismo Batismo da Primavera Í Fim de Semana Mundial do e Cangresso On-line l mpacto ESperança :_=:=-_,=ii':=-i 20 a 28 de no`ipembro de Colheita Minjstério de U niversitários Adventistas Semana do Reenoc)ntro - Evangelismo Virtual 25 de novembro ! Dia Nacional do Doador de SangLie (Brasil) L=~-~)+<<--.=b=r*m.rit<r..:-r+\<rr"tF"c+*m/"ustí._`=Ç.*mr+,:bFclL.H"rc":r"=6*+o-wSw/i-*.m-*F+.b"fi6"F-u.*iFmi*c+£miwlri"„f*t/Ac**tp-+`mr+-m±®"u» 21 de dezembro Mutirão de Natal OOMffiEE BjBLICO DEUTERONÔMI0 0bediêíicia por amor e gratidão Publjcação trimestral -nqll6 -issN: 1414-3623 .rL= :e-iiiriilri= = is]é =Í-ê = Í:aLLa= 5E- =' _ --`_ -1--ai-lats =T _ &zm _rm=--=--c-aJ= = --_ _ jH Slrti = -.-. iÉiiftis :r=L>L=T_ ± . C- }+é iH]ert ffiEm =.ciEi= € Sm£ .. Sartaria+.- .===1S-±{S-1----- '==L-ht --O+\rd • - L_ ==L Rs njm- _ _ = - PS 3lJ} 1 _Ç=o - Esa)la Sarbatina cortstítuj a=rta rEgis"a pefmte o lnstituto `ii)cianal d@ Propriedade lndustrial. Ctmright © da edição internacionai: Genenl Conference of Seventh-day Adventists, Silver Spring. EUA. Direitos internacionais reservados. ©± ffF l`matsApp= 05) 98ioo-5073--br lFiãa+-G.nl:JoséCarlosdeLima DI..t®r Fln.hcelm: Uilson L. Garcia Fl.da€orcI`eó.: Marcos De Benedjcto ®e.ent. d. Pmdução: Reisner Martins CI`eb d® Arte: Marcelo de Souza CeD.nte de Vendas: João Vicente Pereyra S®r`rlço de Atendlmento ao CJlente: LIGUE: GRÁTIS: 0800 9790606 Segunda a auinta, das sh às 2oh Sexta, das 7h30 às 15h45 / Domjngo, das sh30 às 14h E-mail: sac@cpb.com.br A Lição da Escoia Sabatiria Óos JoirEms ComTexto Bi®Iico é Drepmda pe+o departamento da Escola Sab.tna e Minlstério Pessoal cla Associeção Gerai dos Adventistas do Sétimo OüaL 20% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missioí`ários ao redor do miindo, incluindo os prpietos especiais da Escola Sabatjna. A Casa Publicadora Brasileira é a editoía oficialmente autorizada a traduzir. publícar e distribuir, com exclusividade. em língua portuguesa, a Ljção da E:scola Sabatina, para todas as faixas etárias, sendo proibida a sua edição, alteração, modificação, adaptação, tradLição. reprodução ou publicação, de forma total ou parcja`, por qualquer pessoa ou entidade, sem a prévía e expressa autorização por escrito de seus legi'timos proprietários e titulares. 5486/43492^04u22 lNDICE 1. ALIAIIÇAS E SERmES 2 . REBELIÃO E 00NSE0lIÊMCIAS 3 . I)EZ PROMESSAS 4 . AllAII00 0 SENHOR 5 . E 0UAIIT0 AOS CAHANEUS? 5 NÃOSEESOUEÇA! OIROUN0ll}E O CORAÇÃ0 à SAHTOAOSEmoR ',i ALEORE-SE NO SEIllI0R! i Ü . ORIST0 E AS llALDlçoES 1 1. VIOA OU llonTE 12 . CÁN"0 0E RE00Rl)AÇÃ0 13 , 0 MESSIAS ESTÁ VIMDO! POR DEN"O DA LlçÂO Uma nova lição para uma vida nova No quarto trímestre de 2019, a L/.Çâo dos Jovens passou por algumas mudanças, sendo editada em novo formato. Embora essas mudanças sejam relativamente recentes, a Lição chega a 2021 maís uma vez de cara nova. Considerando que a faixa etáría dos j.ovens vai de 17 a 30 anos e entendendo a impor- tância de oferecer um material que atenda a todo esse grupo, criamos um novo conceito. Agora, a L/.ção dos Jovens tem um nome: COMtexto Bíblico. Seu conteúdo é divi- dído em dias, ou seja, cada página corresponde a um dia da semana. E cada dia tem um nome: COMtexto (domingo); COMpreenda (segunda); COMente (terça); COMpare (quarta); COMpartilhe (quinta); COMsenso (sexta). Além disso, temos um conteúdo extra chamado COMunidade, no qual você encontra a lição semanal para a reunião de pequeno grupo de sua classe, escrita pelo pastor Diego Barros. Saiba maís em: adv.st/espacojovem. Há muitas outras novidades; afinal, recriamos todo o projeto gráfico, substitui'mos a imagem de abertura do sábado por tiras, charges, imagens e frases. Ah, não podemos nos esquecer de que a L/.ção dos Jovens vem com mais conteúdo! Por meio de Of? Codes, você terá acesso ao comentário bi'blico da Lição, Iivros de Ellen G. White, vídeos e muito mais. Por fim, temos ainda uma última mudança. Temos agora uma mulher no comando da Lição j.ovem: a jornalista, mestre em Ciência e pós-graduada em Teologia Ágatha Lemos. Junto com ela, como associado, está o pastor e jornalista Michelson Borges. Mas agora vamos deixar você descobrir tudo o que vem por ai'! Boa leitura, ótima reflexão e que esta nova lição possa aj.udar você a andar em novidade de vida todos os dias, mas um dia de cada vez! Um abraço! Equipe COMtexto 4 nome Deuteronômio significa "segunda lei". Mas o título em hebraico signi- fíca ljteralmente "estas são as palavras". Este último, de fato, reflete o cerne do lívro, uma vez que o seu tema não é tanto lei, mas aliança. A mensagem de Deuteronômio é: "Estas são as palavras do coração de Deus para o seu cora- Ção." As palavras de Deuteronômio são atemporais; portanto, cada geração deve viver e se lembrar delas como se ela própria tivesse experimentado os mílagres do Êxodo. Como uma aliança, Deuteronômio destaca primeiro o que Deus fez por Seu povo e, em seguida, descreve a obediêncía de amor com a qual o povo deve responder como forma de gratidão. Podemos dizer que os três principais temas de Deuteronômio são amor, coração e vida. Deuteronômjo é a base de todos os livros históricos do Antigo Testamento. Os profetas "comem" e "respíram" Deuteronômio, pois retratam Deus fazen- do de tudo para tentar alcançar Seu povo rebelde e totalmente perverso. Ao mesmo tempo, eles avisam as pessoas a respeíto das maldições iminentes e crescentes e suplicam que se voltem para Deus e Suas bênçãos. Além disso, Deuteronômiç) é a própria sabedoria e influencia profundamente muitas das declarações na Íiteratura sapiencial como Provérbios e Eclesiastes. Mesmo no Novo Testamento, Jesus e Paulo cjtam ou se referem com frequên- cia a Deuteronômio. Esse livro é o centro do apelo de Jesus por uma obedi- ência motivada pelo amor, em vez de uma obediência legalista. Finalmente, o Apocalipse usa a linguagem de Deuteronômjo ao mostrar que as pessoas devem escolher entre a vida e a morte, que resultam, respectivamente, em bênçãos e maldições. Enquanto você lê o livro de Deuteronômio, permita que o amor de Deus encha o seu coração com vida e alegria. Deixe que o seu coração sej.a aberto para novas revelações da graça e da misericórdia de Deus. Nosso desejo é que você seja inspiraclo a falar aos outros sobre a verdade e o poder contidos em Deuteronômio. E, acima de tudo, apaixone-se cada vez mais pelo Autor de Deuteronômío, seu Criador e Redentor, que deseja que você conheça o Seu coração de amor e experimente a vida para sempre com Ele! A partir da tirinha, do texto-chave e do ti'tulo, anote suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: fFPEsouisE em comentários bíblicos, llvros denominaclonais e de Ellen C. White sobre temas contidos neste texto:Dml9-37EE r.i DOMINGO, 26 DE SETEMBFIO maioria das pessoas tem pouco in- teresse no livro de Deuteronômio, muitas vezes porque pensam que ele consiste numa infinidade de leis que elas já conhecem ou que não mais são válidas. Mas essa é uma imagem equivocada. Na verdade, Deuteronô- mio não é um livro de leis, mas de pregações. 0 assunto de Deutero- nômio é a aliança. É Torá (que, em hebraico, significa orientação ou en- sino). Em resumo, Deüteronômio faLa sobre vjda. lsrael estava para cruzar o rio Jor- dão, e Moisés, prestes a morrer, que- ria encorajar .e lembrar os israelitas de seu compromisso de aliança com Deus. Ele ansiava inspirá-los e moti- vá-los, !evar o coração deles a uma maior fidelidade a Yahweh. Mesmo as- sim, o povo já vivia em rebelião (veja Dt 31:27) e parecia ter esquecido tudo o que seus pais tinham vivido e como Deus os havja ajudado. Então, Moisés pregou uma série de sermões e de- pois os escreveu, estruturados na for- ma de um antigo tratado/aliança hitita com o qual o povo estaria familiariza- do. A aliança inicia contando tudo o que a parte iniciadora (Deus) fez para resgatar e ajudar a parte receptora (Israel) da aliança. Deuteronômio i-4 narra tódas as m@neiras pelas± quais D£us canduziü lsíael nesga jornàda. Além disso, a história contada por Moisés também fala sobre as inúme- ras vezes que lsrael havia se rebelado contra o Senhor e deixado de exercer fé em Seu cuidado e líbertação. Essa é iima história de graça - a graça de Deus em aíudar um povo qiie estava decidjdo a rejeitá-Lo. E essa graça é mais uma razão para respondermos com obediência. Essa obediência flui de um coração cheio de amor e grati- dão pelo fato de/.a' ter s/.do salvo, e não para ser salvo. Portanto, mesmo naquele momento mais crucial, Moisés não estava ten- tando intimidar o povo, mas, em vez disso, conquístar seu coração, mente e fidelidade a Deus. .'.; SE6UNDA, 27 DE SETEivlBRO r__,_,,,,,,.,,,,-.:':' euteronômio busca levar o coração T das pessoas a um reiacionamento mais próximo com o Deus dos relacio- namentos. Deus é Aquele que ofere- ce graça quando caímos. É quem nos conduz e guia, provê e restaura. Mesmo assim, quando as díficulda- des surgiam, os israelitas rapidamente se voltavam contra Deus e 0 culpava pelas adversidades. Conforme obser- vado em Deuteronômio 1, eles cede- ram ao medo em vez de se lembrar das atuações poderosas que o Senhor já havia realizado por eles. Além disso, até o envio de espias a Canaã mostra- va falta de fé.. E embora Moisés e os dois espias fiéis tivessem dito palavras encorajadoras, o povo preferiu se con- centrar nas palavras desanimadoras dos outros espias. lsrael já havia passado por duas ce- rimônias de aliança no. ano anterior e havia quebrado ambas (não subindo ao monte Sinai em Êxodo 19 e adoran- do o bezerro de ouro em Êxodo 32). lsso seria o equivalente a rejeitar o relacionamento com Deus em duas ocasiões. Deus chegou até mesmo a pensar em recomeçar com um novo povo (Êx 32:9, 10). Mesmo assim, Ele escolheu perdoar e esperar que acon- tecesse uma mudança verdadeira. Mas, em vez disso, o relacionamento resultou em mais problemas. É fácil olhar para os antigos israeli- tas em suas recorrentes falhas e imagi- nar como eles puderam chegar a esse 8 ponto depois de Deus ter feito tantos milagres em favor deles, mas quando passamos por uma nova adversidade, agimos de igual modo, esquecendo- nos da libertação passada. Por isso, Moisés lembrou aos israelitas todas as vezes que o Senhor os havia libertado, a fim de que fossem menos propensos a se esquecerem novamente, quando viesse outra dificuldade. É por Ísso que os capítuios seguin- tes de Deuteronômio, a próxima seção da aliança, destaca cada uma das "Dez Palavras". Aqui é importante mencio- nar que, no texto original em hebraico, o Decálogo nunca é chamado de "Dez Mandamentos[', mas de Dez Palavras. Sendo que os israelitas continuavam a manter o coração longe do Senhor e se recusavam a ouvir Sua voz, Deus lhes deu inúmeros exemplos práticos e concretos de como seria a vida deles quando seu coração estivesse em sin- tonía com o Dele. Finalmente, a alian- ça termina com bênçãos e maldições, que também eram parte normal das alianças, reforçando que cada indivi'- duo precisava fazer a sua escolha. cOMI r_-_-_i TERÇA, 28 DE SEIEMBRO Í uitos cristãos dão a entender que Deus está acima das emoções, pois elas são apenas características humanas. Por causa disso, há quem se sínta descon- fortável em compartilhar seus senti- mentos com Deus. No entanto, esse pensamento vem do conceito teológico da "impassibilidade", que ensina que Deus não é capaz de sentir nada em resposta ao que fazemos. lnfelizmente, essa ideia permeou o pensamento cris- tão durante séculos e ainda hoje afeta grande parte da teologia cristã, mesmo não sendo um conceito bíblico. A Bi'blia está repleta de emoções de Deus e de Suas respostas. pessoais ao Seu povo. 0 Senhor descreve o relacionamento com Seu povo como um casamento, o que indica um profundo amor, compro- misso pessoai e apego emocionai. É por Ísso que Deus responde com tristeza e Íra quando Seu povo peca. Deus é um ser pessoal, que sente emoções de ma- neira infinítamente majs profunda do que jamais sentiremos. A grande dife- rença é que Deus nunca peca em Suas emoções, bem como Ele jamais Se tor- na refém delas. No primeiro capítulo de Deuteronômio, Moisés recordou a ira do Senhor quando o povo acreditou nas mentiras dos espias em vez de confiar no poder de Deus para salvá-lo, como Ele já havia feito no passado (Dt 1:32-36). Para Deus, a Íncredulidade e rebelião eram um ataque pessoal. Deus havia feito tudo pelos israelitas, libertando- os do Egito, realizando atuações pode- rosas em favor deles e mantendo-os perto de Si mesmo. Ainda assim, eles agiam como se não se importassem! Essa traição feria profundamente. Mas, surpreendentemente, Deus ainda os perdoava. Para ajudar a entender as emo- ções que Deus sente, Ele muitas ve- zes chamava os profetas para passar pelas mesmas experiências que Ele. Oseias, por exemplo, foi convidado a se casar com uma prostituta, que era infiel a ele, e depois deveria pedir que se casasse com ela novamente (Os 1:2; 3:1). Oseias sentiu angústia e dor pela traição, mas também ira pela contínua repetjção, enquanto sua esposa parecia desprezar seu amor e perdão. Essa experiência é muito semelhante à infidelidade persisten- te de lsrael e à angústia misturada à ira que Deus sente em resultado disso (Os 11:1-11). Longe de ser um Deus que não compreende o que vivemos, Ele sente profundamente e compartilha experiências emocionais conosco. Ele também sente grande alegria e felici- dade quando escolhemos seguí-Lo e nos tornar Seu povo. 1 Como as emoções de Deus afetam a manelra pela qual você 0 vê? .___-j l::i OUARTA, 29 DE SETEMmo erá que realmentejá entendemos que o Deus do Antigo Testamento não é um Deus diferente Daquele do Novo Testamento? Principalmente quan- do falamos dos primeiros livros da Bíblia, Íncluindo Deuteronômio, será que não estamos equivocados ao enxergar tal conteúdo como "regras para adestramento"? Já era para a gente ter entendido que o livro de Deuteronômio, com to- das as suas nuances, nos apresenta um Deus que Se relaciona. E sím, as regras fazem parte de qualquer rela- cionamento minimamente respeitoso. Os limites, bem como a disciplina, fa- zem parte do pacote da bondade, da liberdade, da fé e do amor. E por falar em fé, Deuteronômío é um livro inspirador, que nos impulsio- na a avançar, a escolher, a seguir em frente na força e no poder de Yahweh. Rec{e semântica é comoum mapa mental compQsto por palavras e conceítos re!ãcionados entre sÍ e formados a partir de um elemento-chave^ Veja o exemp(o e faca o seu. Em classe, observe como as redes são tão cliferentes quanto o número de pessoas presentes. E es5e é o !ance: cada rede representa aquiic} que faz sentido para cada pessoa. m Como você tem escolhido a vida? Como você tem avançado corajosa- mente nos caminhos de Deus? Compa- re sua trajetória com os textos a seguir: Nm 13:25-14:12; Êx 32:1-26; 1Rs 19:1-8; 2Cr 20:1-24; Js 1:1-9; Os 11:1-11. EE=> oual é a relação das passagens com o texto-chave (Dt 1:19-37) da lição desta semana? b Como podemos evitar o erro de olhar para as dificuldades como se elas fossem maiores do que realmente são? Exemplo de rede semântjca: PATMR«í 00M ::::, OUINTA, 30 DE ,SETEMBFio m dos fatos mais importantes que pre- cisamos reconhecer é que o Yahweh do é o Senhür Jesus mento. Há inúme- ras evidênci.as disso em toda a Bíblia. 0 nome Vahweh é o nome pessoal de Deus, que Ele usa na aliança, no rela- cionamento com Seu povo. Yahweh criou os seres humanos, e o Novo Testamento ensina que Jesus críou tudo o que existe (Jo 1:1-5). Yahweh é o eterno Mediador entre Deus e os seres humanos, antes mesmo de Se tornar humano (Pv 8:22-31). E embora Yahweh seja um só Deus, várias vezes o Antigo Testamento menciona juntas duas Pessoas que são Yahweh (veja, Por exemplo, Jz 6:11-18; Ml 3:1-3). Além djsso, vários textos descrevem o Anjo de yahweh aparecendo às pes- soas. lnicialmente elas pensavam que Ele fosse apenas um homem ou um anjo comum, mas depois percebiam que, na verdade, Ele é Deus (veja, por exemplo, Jz 13:3, 6, 8, 21-23). 0 Anjo de Vahweh é Aquele que aparece a Moisés na sarça ardente e diz: "Eu sou Yahweh" (veja Êx 3:2-6). Yahweh é quem falou ao povo no monte Sinai e fez uma aliança com os israelitas. E, no Novo Testamento, Paulo deixa claro que "Jesus é o Senhor" -isto é, "Jesus é yahweh" (veja Rm 10:9). Esst conceito revoluciona tQda a maneira pela quõl lemos o Antigo Testamento. Em Deuteronômio 1, lemos que yahweh é quem estava dando a Terra LF Prometida (Dt 1:21). Deus sempre nos dá coisas boas. me5mo quando duvj? damos se são boas ou não. 0 primeíro capítulo de Deuteronô- mio também descreve muitos aspectos do relacionamento paternal de Yahweh com Seu povo. Talvez você não tenha um bom pai terreno, mas lembre- se de que Yahweh é seu Pai celestial eternamente bom (Dt 1:31). Os pais ter- renos, como seres humanos e peca- dores, muitas vezes irão pecar e nos machucar, mas Yahweh nos carrega- rá e nos manterá próximos como sempre desejamos que um bom pai fi- zesse. Não apenas isso, Ele lutará por nós e nos protegerá (v. 30). Quando temos inímigos por todos os lados, não precisamos ter medo, porque Yahweh é todo-poderoso e nos defen- derá. E mesmo quando 0 rejeitamos e 0 trai'mos, Ele nunca nos deixará, mas sempre ficará ao nosso lado e nos lembrará de Seu amor e desejo de nos livrar de nossa exístência de pecado e sofrimento. TEST"ÜNNE! ynáoàfipLáãíon#i::t°rtea)çeõ::ibacomo! ÍT-.=; SEXTA, .t`._ L`E 0UTUBF{0 povo ficou entusiasmado; queria ansiosamente obe- decer à voz do Senhor e subir sem demora para to- mar posse da terra. Mas, depois de descreverem a beleza e fertilidade da terra, todos os espias, com exceção de dois, exageraram as dificuldades e os perigos que estavam diante dos israelitas caso em- preendessem a conquista de Canaã. Eles enumera- ram as poderosas nações que estavam localizadas nas várias partes do país. Disseram que as cidades eram muradas e muito grandes, e que o povo que nelas habitava era forte e seria impossi'vel vencê- los. Declararam também que tínham visto ali gigan- tes, os filhos de Anaque, e que era inútil pensar em tomar posse da terra. "Então a cena mudou. A esperança e o ânimo de- ram lugar ao desespero covarde, enquanto os espías expressavam os sentimentos de seu coração incré- dulo, que estava cheio de desânimo inspírado por Satanás. A incredulidade deles lançou uma escura sombra à congregação, e o grande poder de Deus, tantas vezes manifesto em favor da nação eleita, foi esciuecido. Os israeíitas não pararam para refletir; não raciocinaram que Aquele que os trouxera até ali certamente lhes daria a terra. Não se lembravam de quão maravilhosamente Deus os tinha libertado de seus opressores, abrindo caminho através do mar e destruindo os exércitos perseguidores de faraó. Colocaram Deus fQra da questão e agiram como se devessem confiar apenas no poder das armas. "Em sua incredulidade, Iimitaram o poder de Deus e não confiaram na mão que até ali os havia guiado em segurança. E repetiram o erro anterior de recla- mar contra Moisés e Arão. `Então esse é o fim de Feche sua semana de estudo com um resumo em vídeo da lição. todas as. nossas grandes esperanças?', disseram. ±i{=g=.=L 'É esta a terra para a qual viajamos desde o Egito para tomar posse.' Acusaram seus líderes de enga- nar o povo e trazer dificuldades sobre lsrael. m "0 povo ficou desesperado em seu desapontamento e aflição. Ergueu-se um pranto de angústia, que se mistu- rou com o murmúrio confuso das vo- zes. Calebe compreendeu a situação e, bastante corajoso para defender a palavra de Deus, fez tudo que es- tava ao seu alcance para desfazer a má influência de seus companheiros infiéis. Por um momento o povo ficou em silêncio para ouvir suas palavras de esperança e ânimo, a respeito da boa terra. Ele não desmentia o que já tinha sido dito: os muros de fato eram altos, e os cananeus eram fortes. Mas Deus havia prometido a terra a lsrael. `Vamos subir agora e tomar posse da terra', insístiu Calebe; `por- que somos perfeitamente capazes de fazer isso' (Nm-13:30). "Mas os dez, Ínterrompendo-o, des- creveram os obstáculos em cores mais sombrías do que inicialmente. `Não podemos atacar aquele povo', decla- raram', porque é mais forte do que nós. [...] E todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Tam- bém vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigan- tes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim tam- bém éramos aos olhos deles' (v. 31-33). "Aqueles homens, tendo envereda- do por um mau caminho, insistente- mente se colocaram contra Calebe e Josué, contra Moisés e contra Deus. Estavam resolvidos a frustrar todo o esforço para tomarem posse de Canaã" (E.l\en G. Wh.ite, Patriarcas e Profetas, p. 387-389). nBP' NOS BRAÇOS 1]0 PAl "Também no deserto vocês viram como o Senhor, o seu Deusr os carre- gou, como um pai carrega seu filho, por todo o c@minho qtíer psÍcorreram até cheg@rem á este lugar." Deuteronômio 1:31 Meu filhinho Adam tem pouco mais de um ano de vida. Enquanto escrevo, observo-o engatinhar pela casa (porque ele ainda não aprendeu a andar). Não demora muito para ele desístir de se ar- rastar pelo chão e, por meio de gestos e ameaças de choro, pedir para utilizar um de seus vei'culos de locomoção favorítos: o colo do pai. De acordo com María Calvo, presidente da Associação de Centros de Educação Di- ferencíada, na Espanha, "psiquiatras mos- traram que as crianças, quando percebem a presença do pai, inclinam as costas e mexem as sobrancelhasde forma especial, porque intuem que ele as pegará no colo, e percebem que ele as pega de maneira diferente à da mãe". Por incri'vel que pareça, segundo um es- tudo publicado na Persona/jfy and Soc/.a/ Psycho/ogy f?ev/.ew, as crianças sentem de forma mais intensa a experiência da rejei- ção quando ela parte do paí. Foi exatamente isso que um experimento israelense eviden- ciou. Surpreendentemente, bebês prematu- ros, ao receberem a visíta do pai, ganhavam peso mais rapidamente. A paternídade também altera o compor- tarÀento masculino. Pesquisa da Naf/.ona/ Academy of ScÍ.ences constatou díminuição 14 de agressividade e aumento da sensibilida- de nos homens que se tornam pais. 0 texto de Deuteronômio 1:31, apresenta Deus "como um pai [que] carrega seu filho isso demonstra o carinho e o cuidado de Deus por nós. Vale lembrar que Deus é seu Pai, não sua babá. Ele vai amar você, não mímar. A igreja é sua famíIía e não sua cre- che. Ela vai educar você e não entreter. 1. Quais lições de vida mais importan- tes você aprendeu com seu pai? 2. Como você se sente em poder cha- mar o Criador do Universo de Pai? 3. Você concorda que é impossível ter Deus como pai e não ter o próximo como irmão? Comente um pouco sobre isso. Ser filho é talvez o único relacionamen- to universal, porque, nem todas as pesso- as se casam ou tornam-se pais. Ao mesmo tempo que Deus revela Seu amor de Pai cuidando de nós, Ele também faz questão de utilizar essa metáfora para universali- zar Seu amor. É ciaro que nenhuma ima- gem humana é capaz de descrever com precisão a totalidade do amor do Senhor. Ao contemplar a Deus, suas definições de Pai serão sempre atualizadas. #±ãfff:ãê, P.ê± Aproveite este conteúdo e outros acessando o Espaço Jovem.. HfiHfi A partir da tirinha, do texto-chave e do título, anote suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: m ffpEsouisE em comentários bi'bllcos, ljvros denominacionais e de Ellen C. Whíte sobre temas contldos neste texto:Dt4:7-4°EH Í._-_-.! DOMIN00, 3 LIE 0UTUBRO euteronômio 1-4 reconta a história de quando os Ísraelítas foram resgata- dos da escravidão no Egito e todas as maneíras pelas quais Deus os libertou ao longo do caminho para o Jordão. Pouco antes de Moisés repetir as Dez Palavras (os "Dez Mandamentos"), ele faz mais um apelo com base na rebe- lião do povo e nas consequências que dai' resultaram. Além disso, ele os avi- sa que, se continuarem em rebelião, mais consequêncías virão. Esse é um dos vários textos do Antigo Testamen- to que preveem o exi'lio que o povo de lsrael experimentaria quando se en- tregasse totalhente ao mal. 0 exílio seria o último recurso de Deus para trazer o Seu povo de volta a Ele. E aínda assim Yahweh é um Deus de compaixão e perdão, que promete nunca abandonar definítivamente os Seus filhos. us queira que Seu ObJe_ eterna com Ele no Céu, e Ele jamais irá desistir de nos conduzir ao arrependimento, mesmo que isso signifique privação e exilio. A chave para permanecer fiel a Deus tem que ver com o coração. Deutero- nômio está cheio de referências ao 16 coração e mostra que é por meio dele que nos conectamos com Deus e que Ele fala conosco e nos transfor- ma. Moisés lembra aos israeli.tas que eles precisam examinar a si mesmos e vígiar constantemente para terem certeza de não esquecer o que viram. Tudo o que Deus fez por nós está em nosso coração, e é quando nos esque- cemos disso que incorremos no risco de rebelião. Parte desse processo de recordação também envolve contar aos outros so- bre o que Deus fez por nós. Isso aju- da a fixar e consolidar na memória os poderosos feitos do Senhor. Mesmo no meio do exílio, quando o povo decidis- se buscar a Deus de todo o coração, Ele o traria de volta. lsrael deveria sa. ber e considerar em seu coração que o Deus a quem ele servia é o único Deus, Aquele que o ama e escolhe. É somen- te quando estamos focalizados nesse amor que podemos permanecer fiéis. CON í:-.-_-,' SEGUNDA, 4 DE 0UTljBRO lém do enfoque nos relacionamentos e nas questões do coração, Deuteronô- mio 4 inclui várias instruções a respei- to de fazer imagens ou adorar outros deuses. Embora isso possa parecer irrelevante para a majorja de nós, que não somos tentados a adorar Baal ou Moloque, Moisés estava falando a um povo que lutou contra a idolatria des- de o ini'cio, mesmo depojs de aceitar a aliança de Deus no monte Sinai. 0 coração dos jsraeffias nãQ estava no lugar certo, e Moisés enfatizou várias vezes ao longo de Deuteronômio que eles estavam propensos a cair na ido- latria novamente. Uma das principais razões para isso é que todas as nações ao redor deles adoravam deuses de madeira e pedra e acreditavam que isso era necessário para garantir a fertilidade da terra. TemQs a tendénÉja de sér`, influencia- dos peLa cultura ao nósso/redor, mes- mo quando não estsmQs conscientes disso. Ba mesma fQrma, somos natu- ralmente atrai'dos por uma mentalida- de legalista, acreditando que nQssa obediência é capa£ d@ conquistar a salvaçãQ. A idolatria pode assumir inúmeras formas, não apenas fazer estátuas, e Moisés sabia muito bem disso. ldo~ latria é essencialmente a rebeliãô no coraçõo, que nos leva a trair a Deus e dar maior afeto a alguém ou algu- ma outra coisa. Cada um de nós deve examinar o próprio coração, porque a 17 idolatria está presente de maneira tão universal e, ao mesmo tempo, é tão in- dividüalizada que facilmente achamos que ela está distante. Até o próprjo Moisés teve dificulda- de de avaliar seu pecado na perspecti- va correta. Ao recontar o motivo pelo qual nâo entraria em Canaã, ele culpou o povo e não a si mesmo. Porém, en- quanto o povo o provocava, a culpa por seu ato rebelde recaiu totalmente so- bre seus próprios ombros (Nm 20:1-13). É sempre uma grande tentação cul- paros outros por nossos pecados, em vez de assumir a responsabilidade, reconhecê-la, nos arrependermos e abandonar nossa rebelião. Mesmo assim, Yahweh é extrema- mente miserjcordjoso ao lidar com Seus filhos errantes. É verdade que nossos pecados têm conseciuências, mas Deus nunca desiste de nós. 0 Senhor é um Deus zeloso, cheio de fogo consumi- dor, porque nos ama apaixonadamente. Ouando 0 traímos, Yahweh fica com o coração partido e reage como se espe- raria de um cônjuge rejeitado que an- seia profundamente a restauração. mm662515@gmail.com Highlight mbora isso possa p mm662515@gmail.com Highlight arece mm662515@gmail.com Highlight ante para a majorja de nós, q mm662515@gmail.com Highlight rreleva mm662515@gmail.com Highlight que mm662515@gmail.com Highlight não somos tentados a adorar Baal ou mm662515@gmail.com Highlight de o ini'cio, mesmo depojs de aceitar a aliança de Deus no monte Sinai. mm662515@gmail.com Highlight rrelevante para a majorja de nós, que não somos tentados a adorar Baal ou Moloque, Moisés estava falando a um povo que lutou contra a idolatria de mm662515@gmail.com Highlight a garantir a fertilidade da terra mm662515@gmail.com Highlight Uma das principais razões para isso é que todas as nações ao redor deles adoravam deuses de madeira e pedra e acreditavam que isso era necessário para mm662515@gmail.com Highlight mesma fQrma, somos naturalmente atrai'dos por uma mentalidade legalista, acreditando que nQssa obediência é capa£ d@ conquistar a salvaçãQ mm662515@gmail.com Highlight a mm662515@gmail.com Highlight Ba mm662515@gmail.com Highlight A idolatria pode assumir inúmeras formas, não apenas fazer estátuas, e Moiséssabia muito bem disso. ldo~ latria é essencialmente a rebeliãô no coraçõo, que nos leva a trair a Deus e dar maior afeto a alguém ou alguma outra coisa mm662515@gmail.com Highlight idolatria está presente de maneira tão universal e, ao mesmo tempo, é tão individüalizada que facilmente achamos que ela está distante mm662515@gmail.com Highlight Cada um de nós deve examinar o próprio coração, porque a mm662515@gmail.com Highlight É sempre uma grande tentação culparos outros por nossos pecados, em vez de assumir a responsabilidade, reconhecê-la, nos arrependermos e abandonar nossa rebelião. mm662515@gmail.com Highlight É verdade que nossos pecados têm conseciuências, mas Deus nunca desiste de nós. 0 Senhor é um Deus zeloso, cheio de fogo consumidor, porque nos ama apaixonadamente. Ouando 0 traímos, Yahweh fica com o coração partido e reage como se esperaria de um cônjuge rejeitado que anseia profundamente a restauração [::: TERÇA, 5 DE 0UTUBRO m Deuteronômio 4:12-16, o povo é ins- truído a não fazer nenhuma imagem de Deus. Muitas pessoas usam esse texto, junto com a frase "Deus é espi'- rito" (Jo 4:24), para concluir que Deus não possui uma forma. No entanto, parece claro que Deus nã© queris qug Seü povo fizesse uma imagem ,Dele petQ`~cfa±cF de que as na- ções a# red®r adQravam lmageFT§, e lsrael enfrentava o mesmo perigo. lsso não significa necessariamente que Deus não tenha uma forma pessoal. Na verdade, Moisés viu Deus "face a face" (Dt 34:10) e também pediu para ver a presença de Deus, e Ele mostrou- lhe Suas "costas" (Êx 33:23). Ambas as passagens indicam que Deus pos- sui uma forma, mas Ele está tão além de nossa compreensão que fazer uma imagem Dele 0 rebaíxaria. Além disso, quando Jesus aparecia no Antigo Testamento, `muitas vezes Ele o fazia em forma de anj.o e as pes- soas podiam vê-Lo. Em Daniel 3, Nabu- codonosor reconheceu que o Ser que estava na forna[ha com os três he- breus parecia um "fílho dos deuses" (Dn 3:25). Essa pode ser simplesmente a forma que Deus escolheu para assu- mir. Mas também pode sugerír que ser feito à "semelhança" de Deus (Gn 1:26) significa que nos parecemos mais com E Ele do que qualquer outra de Suas cría- turas. A palavra "semelhança" é usada em outros textos bi'blicos para se re- ferir à aparência (Gn 12:11; 24:16; 26:7). Por outro lado, ser feito à "imagem" de Deus (Gn 1:26, 27) provavelmente indica nosso papel funcional como go- vernantes da Terra e representantes de Deus diante das demais criaturas. Em todo o Antigo Testamento, Deus é descrito como tendo face, olhos, ou- vidos, mãos, braços, pernas e assim por diante. Por exemplo, quando Deus aparece em Seu trono de fogo para Ezequiel (Ez 1:19-28), e novamente em Daniel (Dn 7:9,10, 13,14) e no Apocalip- se (Ap 1:12-18), Ele é descrito como uma pessoa (ou, melhor, nós somos descri- tos como semelhantes a Deus na apa- rência). É verdade que essas passagens contêm alguma linguagem antropo- mórfica (Deus é descrito em termos hu- manos). E a Bíblia apresenta uma lista das coisas que as pessoas não deviam adorar. Deus está muito além de nos- sa compreensão e entendimento, mas também está perto de nós, vive em nosso coração e, finalmente, Se humi- lhou ao tomar-Se humano. De que modo ver Deus como um ser pessoal influehcía seu relaclonamento com Ele? m :-.: ouARTA, 8 rjE oUTUBRo e você pudesse ver Deus, como Ele é em Glória (sem ser consumido), teria medo? De vez em quando, você para e imagina como é a aparência de Deus (a Bíblia tem algumas descríções) ou você se contenta com o imaginário po- pular de que Ele seria "um velhinho de barba branca"? Já sabemos que o caráter de Deus se revela por Sua lei e Ele Se revelou plenamente na pessoa de Jesus Cristo. Mas, e a aparência? É fi'sica? Espiritual? Será que se a gente pensasse mais a respeito disso flertaria menos com a idolatria? É importante se esforçar para man- ter viva a lembrança de quem é Deus, por essência, mas também na nossa história. Somente um Deus muito po- deroso e, especialmente, amoroso e perdoador poderia nos tirar de onde nos tirou, nos conduzir como conduz e oferecer liberdade do pecado que habita em nós pela natureza ou pelas nossas escolhas. Quando pensamos em toda a glória que envolve a divindade e ainda assim nos lembramos de que Ele Se lembra de nós, acabamos nos rendendo a Ele voluntariamente. Por outro lado, quanto menos meditamos sobre Deus, Seus atributos e Seu resgate diário por nós, majs tendemos a cair na ar- madilha da idolatria, que de modo dis- creto vai nos privando da percepção de Sua presença. Com base nisso, compare sua per- cepção de Deus com os textos a se- guir: Nm 20:143,. Êx 19:1-16; Gn 15:1-6; Jz 13:8-23; Êx 33:12-34:9; Ez 1:19-28; Ap 1:12-18; Dn 7:9,10,13,14. F Qual é a relação das passagens com o texto-chave (Dt 4:7-40) da lição desta semana? h Ouando você pensa em Deus, que imagem vem à sua mente? Lernbra dâ rede semântíca? 0 mapa mental construíc!o a partír c!e LHT?B palavra ou conceito~chave? Então... com base nc) que vjmos até aquií agora é a sua vez de expressar o que faz sent{do para você: lDOLATRIA 19 Cow l , :-_-.ü. ouiNTA, 7 0E 0UTUBRO ais uma vez, a imagem de Yahweh em Deuteronômio 4 é poderosa e comple- xa. Acima de tudo, Yahweh é o único Deus. Ele desej.a um relacionamento verdadeiro e i'ntimo com o Seu povo (Dt 4:10). E isso indica onde está o grande problema da idolatria. Em vez de levar nosso coração para perto de Deus, a idolatria nos afasta de quem Ele realmente é. lsso significa que es- tamos nos concentrando em uma cÓ- pia, uma falsificação, em vez do Deus verdadeíro e pessoal. 0 Senhor não pode ser representa- do sob forma alguma, porque Ele é o Deus todo-poderoso. Deus opera mi- lagres em favor do Seu povo, o que é fácil esquecer se estivermos olhando para uma estátua. Deus fala conosco em nosso coração, por meio de Sua Palavra, por meio de outras pessoas e até mesmo por meio de atuações mi- raculosas. Yahweh quer' nos tesgatar de _nosso entendimentQ distorcido e equivocado de quem Ele é e nos dar uma visão grandiosa de Seu amor, mi- sericórdia e compaixão. Yahweh é misericordioso. Mesmo que o povo esteja mergulhado em re- belião e contínue a trai'-Lo, Deus mos- tra compaixão e amor por ele (v. 29-31). Deus tirou os israelitas do Egito para serem o Seu povo, e essa libertação definitiva deveria ser o f undamento da fé de .lsrael. Com base nas ações que Deus realizou pelos israelitas no passado, eles deveriam esperar mais 20 milagres, com maior fé. Em vez de des- considerar a aliança, eles deveríam ver nela o compromisso final do Senhor para salvá-los, o qual nunca é baseado nas ações deles, mas nas ações do pró- prio Deus. Esse amor e salvação têm o objetivo de transformar nosso coração e despertar em nós um desejo corres- pondente de amar a Deus, manifesta- do por ações amorosas de obediência e gratidão. A Torá de Deüs é justa e verdadeira. As leis não têm o>pr®pósito de sobre- caF.regar as pessoas, mas de libertá- las. Ouando derramamos nosso cora- ção e alma em nosso relacionamento com Deus, sempre 0 encontraremos de braços abertos, esperando para en- trar em nosso coração e nos restaurar novamente. TE3T"unH" ynáoàfíp+á&Íon#i::t°rte:çeõ::ibacomo! cOMI :`_=1 SEXTA, 8 DF. iluTJBRO a manhã do terceiro dia, quando os olhares de todoo povo estavam voltados para o monte, o topo dele estava coberto de uma densa nuvem, que se tornou :: majs escura e compacta, descendo até que toda a montanha ficasse envolta em trevas e terrível mis- tério. Então se ouviu um som como de trombeta, convocando o povo para se encontrar com Deus, e Moisés o guiou ao pé da montanha. Das trevas es- pessas brilhavam vívidos relâmpagos, enquanto os estrondos do trovão ecoavam várias vezes entre as montanhas ao redor. "Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor havia descido sobre ele em fogo. A fumaça subia como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tre- mia com violência' (Êx 19:18). Para a multidão reunj- da, 'o aspecto da glória do Senhor era como um fogo consumidor no alto do monte' (Êx 24:17). 'E o som da trombeta ia aumentando cada vez mais' (Êx 19:19). Os sinais da presença de Jeová eram tão terríveis que os exércitos de lsrael tremeram de medo e caí- ram prostrados diante do Senhor. Até Moisés excla- mou: `Estou apavorac!o e trêmulo!' (Hb 12:21). "Então cessaram os trovões. Não mais se ouviu a trombeta, e a terra ficou calada. Houve um peri'o- do de solene silêncio, e então se ouvÍu a voz de Deus. Falando da espessa escuridão que 0 envolvia, encontrando-Se Ele sobre o monte, rodeado de uma :::: comitiva deanjos, osenhorrevelou a sua lei. Moisés, :::: descrevendo essa cena, diz: `0 Senhor veio do Sinai e lhes alvoreceu de Seir,. resplandeceu desde o mon- te Parã. Ele veio das miríades de santos; à Sua direi- ta, havia para eles o fogo da lei. Na verdade, amas os povos; todos os Teus santos estão na Tua mão; eles Feche sua semana de estudo com um resumo em vi'deo da ljção. se cok)cam a Teus pés e aprendem das Tuas pala- € ~Í vras' (Dt 33:2, 3). "Jeová revelQu-Se não somente na terrível majes+ tade de juiz e legislador, mas como um compassivo 21 guaTdüG` de Sgüi`povÕ: `Eu sou o Senhor, seu Deus, que o tirei da terra do Egito, da casa da servidão' (Êx 20:2). Aquele a quem já haviam conhecido como seu guia e libertador, que os trouxera do Egito, preparando-lhes caminho atra- vés do mar e derrubando Fàraó e seus exércitos, que assim Se mostrara supe- rior a todos os deuses do Egito, esse era o que agora falava a Sua lei. "A leí não tinha sido proferida na- quela ocasião exclusivamente para o benefício dos hebreus. Deus os honrou, fazendo deles os guardiões e mantenedores de Sua lei, mas ela deveria ser considerada como um de- pósito sagrado para todo o mundo. Os preceitos do Decálogo são adaptados a toda a humanidade e foram dados para a instrução e governo de todos. Dez preceitos breves, abrangentes e dotados de autoridade envolvem os deveres do homem para com Deus e seus semelhantes, e todos são basea- dos no grande princípio fundamental do amor" (Ellen G. White, Pafrí.arcas e Profetas, p. 304, 305). m MINIATURAS D0 lNFINITO "No dia em que o Senhor Íhes falou do meio do fogo em Horebe, vocês não viram forma alguma. Portanto, tenham muito,cuidadQ, para que não se corrompam e não façam para si um ídolo, uma imagem de qualquer forma semelhante a homem ou mulfier." Deuteronômio 4:15,16 "lsso é absurdo!", disse meu amigo. "São apenas figuras. Por que a Lei conde- naria algo tão irrelevante? Existem tantas cojsas mais importantes com as quaís o Rei do Universo deveria Se preocupar!" Por que a Bi'blia condena tanto a idola- tria? A princípio, porq`ue ela deturpa o re- lacionamento com Deus. Oualquer imagem feíta pelos homens na tentativa de repre- sentar a Deus será sempre insuficiente. Uma vez que as imagens apenas demons- tram poucas características da divindade, logo você preci.sará de outra` imagem, e depoís outra, e mais outra. Se você cons- trói um i'dolo, logo vai perceber que preci- sará de outros. É um ciclo vicioso. Um deus para o amor, outro para a guerra, e assim por diante. Esse é o berço do polítei'smo (a crença em vários deuses). Foi exatamente por jsso que João Calvino concluiu: "0 co- ração humano é uma fábrica de ídolos." Em segundo lugar, os homens não deve- riam fazer imagens de Deus simplesmente porque eles já são à Sua imagem (Gn 1:27)! Um Deus vivo. precisa ser representado por imagens vivas. Utilizar matéria sem vida - por mais suntuosa que esta seja - fere o principal atributo do Senhor: Ele é 23 Deus dos vivos (Lc 20:38). Como díz A. W. Tozer, "somos uma mjniatura daquilo que Deus é em sua forma infinita". i. Você acha importante ter um man- damento só para falar sobre a idola- tria? Por quê? 2. Um i'dolo é tudo o que ocupa o lugar de Deus na vida de alguém. Quais são os ídolos a quem nossa geração tem adorado? Justifique sua resposta. 3.Se nós somos a imagem de Deus (ainda que desfigurada pelo peca- do), qual atributo da humanidade, na sua opinião, mais reflete a glória de Deus? Na antiguidade, ter acesso à Ímagem de uma dMndade também significava que você podia manipulá-la. Na cultura católi- ca, por exemplo, algumas mulheres coloca- vam a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo para castigá-lo caso não envias- se um marido. Com a proibição da idolatria, Deus estava demonstrando que Ele não poderia ser controlado pelos homens. Era como se dissesse: "Eu não quero que vocês Me carreguem em suas costas. Podem dei- xar que Eu mesmo carrego vocês." )C' L-'', j:. 'J&;€ Aproveiteeste conteúdo e outros acessando o Espaço Jovem.. fflfiH [Nl`Clo PE UM PIANO A partir da tirinha, do texto-chave e do ti'tulo, anote suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: F;ESQuisE em comentários bíblicos, Iivros denomlnacionais e de Ellen C. White sobre temas contldos neste texto: Dt 5:1-15 24 cOMI :::] DOMINOO,10 DE OLLTUBFm -.-.. 1., l-,t , ,L 1 5 epois de rever a história do relaciona- mento de lsrael com Deus e tudo o que Ele fez pelo povo no passado, Moisés passa para a próxima seção da alian- ça. Deus salvou os israelitas e, como resultado de entregarem seu coração ao Senhor, Ele os fará seguir em Seus caminhos. 0 Decálogo é uma expres- são concreta de como isso acontece. Curiosamente, o texto original he- braico se refere às "Dez Palavras", e não a "dez mandamentos". Na verda- de, o Decálogo nunca é chamado de "mandamentos" no Antjgo Testamen- to. Embora o que chamamos de "Dez Mandamentos" possam ser jnterpreta- dos como imperativos morais categóri- cos, em hebraico eles não são escritos na forma imperativa, mas numa forma que geralmente é usada para apresen- tar promessas sobre o que acontece- rá no futuro. Em vez de: "Faça jsto", o texto está dizendo, mais precisamente: "Sendo que Eu sou o Senhor, seu Deus, ciue o tirei da terra do Egito, da casa da servidão, [Eu prometo que] você não terá outros deuses diante de Mim; [Eu prometo que] você não fará imagem de escultura." Deus salva as pessoas e ganha a confiança do coração delas. 25 E, como resultado, naturalmente dese- jarão segui-Lo. Se você ama alguém, isso o leva naturalmente a mudar seu comporta- mento para trazer alegria e prazer a essa pessoa. Você não faz mudanças porque tem a obrigação de fazer, mas porque ama a outra pessoa e quer fazê-la feliz. E essa outra pessoa, por sua vez, provavelmente também fez mudanças semelhantes em sua vida por causa do amor que sente por você. Deuteronômjo5 apresenta uma imagem semelhante do amor como o fundamento, que leva à obediência como forma de gratidão pela salva- ção que recebemos. Essa estrutura da aliança é a chave para entender o caráter e a vontade de Deus para nós. 0 povo, porém, tinha medo de se encontrar com Deus, porque ainda não entendia Seu amor e graça. 00M {:::1 SEOUNOA,11 DE 0UTUBFlo m dos aspectos maís fascinantes da re- capitulação do Decálogo em Deutero- nômio é o público ao qual Moisés esta- va falando e o que isso significa. Eram pessoas que nasceram no deserto ou eram crianças quando o povo de lsrael saiu do Egito. E, no entanto, Moisés diz ac) povo que.. "Não foi com nossos pais que o Senhor fez esta aliança, e s/.m co- nosco, todos os que hoje aqui estamos vivos" (Dt 5:2, 3)` Na verdade, tudo o que Deus estava dizendo a lsrael, 3.500 anos atrás, se dirige a nós pessoalmente ho/.e. De- vemos viver como se Deus também estívesse falando ao nosso coração e ansiando por um relacionamento profundo conosco. Cada geração su- cessiva deve viver como se tivesse experimentado o Êxodo e transmiti-lo a seus filhos. À luz desse entendimento, a tercei- ra palavra do Decálogo Se torna ainda mais poderosa: "Não tome o nome do Senhor, seu Deus, em vão, porque o Se- nhor não terá por inocente o que to- mar o Seu nome em vão" (v. 11). Em hebraico, a ênfase dessa palavra (ou "mandamento") trata-se de viver de modo que, quando as pessoas nos virem, vejam o caráter e o nome de tradução mais exata seria "carregar o nome de Deus com futilidade ou inu- tilidade". Se alguém afirma seguir a Deus, mas não mostra esse fato em sua vida, isso é equivalente a traição m e faz o nome de Deus parecer inútil. Por sabermos a quem pertencemos, agimos e vivemos de maneira dife- rente, de acordo com as Dez Palavras. Existem algumas pequenas diferen- Ças entre a palavra (ou "mandamen- to") do sábado em Deuteronômio 5 e em Êxodo 20. Em Deuteronômio, a motivação se refere especificamen- te à saída do Egito como a razão para não trabalhar no sábado (v.15). Sendo que o povo não tinha capacidade de salvar a si mesmo, da escravidão ou dos egi'pcios, Deus o salvou com gran- des milagres e poder. Por essa razão, os israelitas deveriam comemorar essa salvação no sábado, não traba- lhando e descansando na libertação de Deus. Além disso, todos aqueles que provavelmente seriam explorados ou oprimidos são mencionados como participantes do descanso sabático. A lista inclui até mesmo animais espe- ci'ficos, expandindo o descanso sabáti- co apresentado em Êxodo 20. cOMI i-.:T TERÇA,12 DE 0UTUBRO ÉÊt-- -_---'--Ít: --i--¥'.--=L€t_' 1NA0 E LEOALIS" comum ouvir alguns cristãos dizerem: "0 Antigo Testamento apresenta uma mensagem legaljsta, mas Jesus trou- xe a graça e a salvação pela fé." Masr na verdade, essa ideia zomba da graça de Deus e das apresentações claras da salvação pela fé contidas em todo o Antigo Testamento. Yahweh e Moisés são claros: as pessoas não possuem nada de bom em si mesmas que as recomendem a Deus. Yahweh, em Seu grande amor e graça, as salvou quan- do estavam em profunda escravidão (Dt 5:6). Além disso, se a Torá fosse legalista, então, como Abraão, lsaque, Jacó e seus .descendentes énccmtra- ram a salvação, com todos os seus pecados? A Bíblia diz: "Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi atribui`do para justiça" (Gn 15:6). Além disso, Gênesis nos diz que Abraão` guardou {odas as leís de Deus! (Gn 26:5). Deus havia escrito essas leis em seu coração, e isso era o que Ele queria fazer com lsrael tam- bém. Mas os israelitas não estavam dispostos. Alguns se voltaram para o legalismo (especialmente após o exílio na Babilônia), enquanto outros viviam em pecado aberto, acredjtando que suas outras ações externas os salva- riam (após a morte de Moisés). Mas Deus sempre quis o coração. Por isso, a nova aliança não era realmente nova em si mesma. Ela foi uma renovação do que Deus sempre havia planejado, mas que o povo havia desprezado. Um exemplo bastante claro desse fato é o sábado, que havia sido ins- tituído na criação, mas assumiu um novo significado como sinal da aliança (Êx 31:16, 17). Embora Deus não tenha sido explícito sobre o porquê, existem várias razões que podem fazer parte disso. Em primeiro lugar, o sábado é a única palavra "arbitrária" (ou "manda- mento''), pois não há razão para guar- dar o sábado em vez de qualquer outro dia, exceto que Yahweh o escolheu. Ao guardar o sábado, honramos nosso desejo de ter comunhão com Deus. 0 sábado é também o aniversá- rio do planeta (Êx 20:11). Deuteronô- mio 5 apresenta uma razão adjcional: o sábado representa a justificação pela fé, porque nesse dia paramos de traba- lhar e confiamos na obra de Deus para salvação e libertação em nosso favor. 0 sábado é um deleíte, não um fardo. De que forma você preclsa mudar sua vjsão sobre o Antiqo Testamento, a fim de não vê-lo como legalista? 27 cOMI r_____: OUARTA, í3 DE 0UTUBFto hama a atenção o fato de que "As Dez Palavras" de Êxodo 20 são confírma- das e ampliadas no livro de Deutero- nômio. Destaca-se o aspecto relacional de Deus com a humanidade, buscando manter aliança com Seu povo. Mas ao ser estudado com calma, o ciue se percebe em Deuteronômio é que a Lei, dada para estabelecer um padrão e se tornar referencíal moral, tem como base a misericórdia. lsso significa que muito se engana quem vê a lei como um amontoado de regras que devem ser seguidas de modo automático. Ao entender que a Lei existe para melhorar seus relacionamentos consi- go mesmo, com o próximo e com Deus, fica mais fácil e ao mesmo tempo de- safiador guardá-la. Mais fácil porque agora ela faz sentido. Mais desafiador porque sua expressão deve ser de den- tro para fora. É a Lei escrita no coração que fará com que nossa vida seja um reflexo da vontade de Deus. Pensando nisso, compare a maneira pela qual você tem guardado a Lei com os textos a seguir: Êx 19:1-16; 23:10-12; Dt 5:23-33; Js 24:11-27; ls 58:6-14; Sl 92. h Oual é a relação das passagens com o texto-chave (Dt 5:1-15) da lição desta semana? h Como podemos aprender a víver a lei equilibrando relacionamento e refe- rencial? Lembra da rec!e semântica? 0 mapa menta! construídc a partir cie uma pa(avra ou conceito-chave? Então... com b6se no que vimos até aqui, agora é a sua vez c!e expressar o que faz senticío para você: MANDAMENTOS 28 cOM] OUINTA, lLÁi BE [ü,TUBRO s Dez Palavras vêm direto do coração de Yahweh e de Seu desejo de estar perto de nós. Deus primeiro nos salva, e isso acontece por meio do sacrif ício do imaculado Cordeiro de Deus, que era representado pelos muitos cordei- ros oferecidos nos sacrifícios diários. 0 Senhor providenciou a salvação do mundo por meio da morte de Seu Úni- co Filho. Deus é, portanto, ao mesmo tempo, justo e capaz de justificar os que creem em Jesus (Rm 3:26). Deus também é Aquele que inicia e faz alianças com Seu povo. Essa é uma relação tão profunda que é compara- da a um casamento. Quando lsrael quebra as Dez Palavras, é muito mais do que desobediência; isso parte o coração de Yahweh de maneira seme- lhante a um cônjuge que tem um caso extraconjugal. Yahweh responsabi.liza as pessoas e não encobreo pecado. Ele continua mantendo Seus elevados padrões, mas cheio de compaixão. Os profe- tas retratavam o que estava em Seu coração: um Deus que odeia trazer punição, mas que sabe que, muitas ve- zes, essa é a única esperança em Seu último esforço para trazer o povo ao arrependimento (Os 11:1-4). Podemos ver Jesus no sábado, cele- brando a redenção do povo. Nos evan- gelhos, Ele busca continuamente trazer as pessoas de volta ao verdadeiro signi- ficado do sábado: conexão com Deus e com as outras pessoas. 29 Talvez você esteja se perguntando como podemos ver Jesus no fato de Deiis visítar a "injqujdade dos pais nos filhos até a terceira e quarta ge- ração" (v. 9). É bastante simples: mui- tas vezes algumas gerações viviam (e vivem) juntas ao mesmo tempo, e as consequências de uma afetavam as outras. Além clisso, os cientistas têm se aprofundado nos estudos de epige- nética, e entendem que a expressão do gene dos pais também é transmiti- da, e não apenas o DNA, lsso significa que o corpo dos alcoólatras expressa certos genes de determjnadas manei- ras, aumentando a probabilidade de que seus fílhos sejam também alcoó- latras ou tenham que lutar severa- mente contra o impulso de consumir bebidas alcoólícas. Mas a vitória sobre a tentação também muda a expressão dos genes, e isso igualmente pode ser transmitido. 0 fato de Deus mostrar misericórdia por mHhares de gerações deixa claro que a punjção transmitida não é o que Ele realmente deseja, mas apenas permite para dejxar claro quão maligno é o pecado. ü ' ` b `t -L ` * --¥ Vá à páqjna de anotações (no fim do trimestre) e salba como! + SEXTA,15 0F_ OUTUBF{0 i'ntima e sagrada relação de Deus com Seu povo é representada sob a figura do casamento, sendo a ido- latria um adultério espiritual. "Visito a iniquidade dos pais nos filhos até a tercei- ra e quarta geração daqueles que Me odeiam' (v. 5). É inevitável que os filhos sofram as consequências das más ações dos país, mas não são puniclos pela culpa delés, a não 5Êr que participem de seus peca- dos. Geralmente acontece, no entanto, que os filhos sigam os passos de seus pais. Por herança e exemplo os filhos se tornam particípantes do pecado do pai. Más tendências, apetites distorcidos e moral corrom- pida, assim como enfermidades fi'sicas e degenera- ção, são transmitidos como um legado de pai a filho, até a terceira e quarta geração. Essa terrível verdade deveria ter uma força solene para restringir as pesso- as de seguirem uma conduta de pecado. "`Faço misericórdía até mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos' (v. 6). Proibindo a adoração aos falsos deuses, o segundo mandamento envolve a ordem de adorar o verdadei- ro Deus. E os que são fiéis em Seu serviço recebem a promessa de misericórdia, não apenas até a terceira e quarta geração (como é ameaçada a ira contra os que 0 odeiam), mas até mil gerações. "Não tome o nome do Senhor, seu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão' (v. 7). Esse mandamento não so- mente desautoríza os falsos j.uramentos e juramentos banais, mas proíbe o uso do nome de Deus de ma- neira leviana ou descuidada, sem atentar para o seu grandioso significado. Pela menção precipitada de Deus na conversação comum, pelas referências a Ele Feche sua semana de estudo com um resumo em vi'deo da lição. feitas em.assuntos triviais, e pela repetição frequente ɱÃ,Í=Ê.s§ã, e impensada de Seu nome, nós 0 desonramos. `San- to e tremendo é o Seu nome' (Sl 111:9). Todos devem meditarem Sua maj.estade, pureza e santidade, para 30 que o coração possa ser impressionado com uma intuição de Seu exaltado ca- ráter, e Seu santo nome deve ser pro- nunciado com reverência e solenjdade. "`Lembre-se do dia de sábado, para o santificar. Seis dias você trabalhará e fará toda a sua obra, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem o seu filho, nem a sua filha, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu animal, nem o es- trangeiro das suas portas para dentro. Porque em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que ne- les há e, ao sétimo dja, descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sába- do e o santificou' (Êx 20:8-11). CO- mo uma- nüü Ensti"ção, mas como haüendo sYido estabelecido na criação. Esse dia deve ser lembrado e observa- do como a memória da obra clo Criador. Apontando para Deus como Aquele que fez os céus e a Terra, ele distingue o verdadeiro Deus de todos os falsos deuses. Todos os que guardam o sétimo dia mostram, por esse ato, que são ado- radores de Jeová. Assim, o sábado é o sinal de submjssão a Deus por parte do ser humano, enquanto houver alguém na Terra para servi-Lo. 0 quarto man- damento é o único de tocíos os dez em que se encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mos- tra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim, contém o selo de Deus, afi- xado à Sua lei, como prova de sua au- tenticidade e vigência" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 306, 3Cfl). •+ MANUAL D0 NOV0 MUNDO "Essas foram as palavras que o Senhor falou a toda a assembleja de vocês, em alta voz, no monte, do meio do fogo, da nuvem e da densa escuridão; e nada mais acrescentou. Então as escreveu em duas tábuas de pedra e as deu a mim." Deuferoriôm/o 5.. 22 0 Rabino Benjamim Blech certa vez escreveu: "A Lei dos dez mandamentos é uma prescrição médica de Deus para uma sociedade doente." Antes do Decálo- go, as religiões pagãs acreditavam que os indivíduos deveriam fazer algo para seus deuses, a fim de agradá-los ou aplacar sua ira. Em outras palavras, os deuses exigiam sacrifi'cios para aplacar a sua ira, ou para alimentá-los. 0 que há de mais revolucio- nário no Deus apresentado pela Bi'blia é que o conjunto de regras morais que ele prescreve nos Dez Mandamentos são em grande parte normas para facilitar o conví- vio social. Em outras palavras, o que pode- mos fazer para Deus? Tratar Sua criação e Suas criaturas com dignidade. Os Dez Mandamentos inauguram na hu- manidade uma nova forma de ser humano. Não é à toa que a Lei foi dada a ex-escravos. A escravidão é uma condição desumana em sua essência. Ter dono e ser tratado como propriedade roubava do povo a dignidade e honra de ser humano. 0 que Deus inicia no Sinaí, com os Dez Mandamentos, é o longo processo de ensinçir pessoas que são vistas como objeto em como ser humanas nova- mehte, indívi'duos que aprenderão a viver em autêntica comunídade humana. 32 i. No paganismo, as pessoas faziam sacrifícios para atrair a atenção de seus deuses irados. Você acha que, às vezes, nós vivemos uma espécie de paganismo nos dias atuaís? 2. lmagine por um instante um mundo sem leis. Como você acha que seríam as relações entre os seres humanos em uma sociedade assim? 3. Depois de tudo que você aprendeu nesta lição, como você acha que os Dez Mandamentos podem ajudar a formar um mundo melhor? Durante séculos, os judeus celebram o re- cebimento da Lei na festa de Pentecostes. 0 Pentecostes celebrava a colheita, a li- berdade, a visitação de Deus no Sinai e a ordem que veio com o Decálogo. Foi exata- mente no meio da celebração de gratidão pela Lei Moral que o Espírito Santo desceu sobre os discípulos e os habilitou para ex- pandirem o Reino de Deus, pregando o evangelho para todo mundo. lsso demonstra que o verdadeiro povo deDeus tem Suas Leis no coração (Jr 31:33) e são gratos por terem recebido dentro de si um desejo ardente de propagar para todos a grandeza, a bondade, a misericórdia e o amor que jorram da Lei de Deus. `` . ,~ `u-\ Aproveite este conteúdo e outros acessando o Espaço Jovem.. AMANno A partir da tirinha, do texto-chave e do ti'tulo, anote suas prímejras impressões sobre o que trata a lição: 33 E=EsouisE em comentárjos bíblicos, livros denomlnacionais e de Ellen C. White sobre temas contidos neste texto:Dt6:4-25EE :`_= DOMINGO,17 DE 0UTUBFlo Shemá (uma "oração" bi'blica que co- meça com Dt 6:4-9) é o centro da fé ju- daica. Essa passagS* está igÊcrit&':`m porta de cada lar jÉüaico'L à ã:PécitFda diariamente. Na verdade, ela também era o cerne da fé que Jesus procurou transmitir aos Seus seguidores, desta- cando que ela é o fundamento da sal- vação (Mt 22:34-40). Amar o Senhor de todo o coração, alma e força é uma expressão que abrange todos os aspectos da vida. Moisés continuou explicando o signi- ficado de cada um desses elementos nos versículos seguintes. Em hebraico, a palavra para coração é leÉab, que se refere à vontade, mente, emoções e interior. Ele é o centro do relacío- namento e das decisões. Amar o Se- nhor de todo o coração significa, no mi'nimo, colocar a Palavra de Deus em nossa memória e sempre tê-la em nossos pensamentos (Dt 6:6). Amar ao Senhor de todo o coração significa também ensinar a Palavra de Deus e ter um relacionamento de amor com Ele e Seus filhos, e falar sobre isso o día todo. A palavra hebraica para alma é nêfgsíi, que geralmente é traduzída 34 como "vida", e se refere à pessoa in- teira, tudo o que você faz e diz, vê e experimenta. Os versi'culos 7 e s des- crevem o que significa amar o Senhor com toda a alma: é viver de forma di- ferente porque seguimos a Deus. Fala- mos a respeito Dele o dia todo, e tudo o que fazemos e vemos acontece por meio das lentes da Palavra de Deus. lsso ocorre porque vivemos um rela- cionamento de amor com Ele! Amar o Senhor com toda a "força" é a tradu- ção da palavra khayt./, que geralmen- te é traduzida como "exércíto", mas nesse texto provavelmente se refere a riquezas e posses. Em tudo o que com- pramos e possuímos, devemos viver com o propósito de amar a Deus. É por isso que Moisés descreveu os umbrais da casa e as portas marcados com a Palavra de Deus (v. 9). Desta forma, amar o Senhor passa a abranger toda a nossa vida, come- Çando com aquele relacionamento de coração com Yahweh. COMP#lEElffi=jÊ, \:=: SEOUNDA,18 [)E 0UTUBRO s judeus seguem literalmente as ins- truções de Deuteronômio 6:8 e 9, es- crevendo o texto de Deuteronômio 6:4 em uma caixa e fixando-a em todas as ombreiras e portas. jud"s art sagem. Embora essa interpretação não esteja equivocada, e essa prática ajude a lembrar do relacionamento com Deus, o texto envolve bem majs do que isso, como é explicado nos versículos 6 a 9. Ao pensar e falar na Palavra de Deus e em nossa relação de amor com Ele o dia todo, e agir de acordo com isso em tudo o qite fazemos e possuímos, estamos realmente vivendo essa vjda de amor a Deus. lsso é necessário por- que temos a tendência de esquecer o que o Senhor fez por nós e atribuí-lo aos nossos próprios talentos e ações. Moisés avísou lsrael sobre isso nos versículos 10-15. Beü5 ffl=l çãos, mas a tentação é esquecer isso, em vez de seguir Seus caminhos por gratidão e amor. Como vimos em passagens ante- riores de Deuteronômio, Deus deseja continuar crescendo em intimidade com Seu povo. É importante reconhe- cer que a reação de Deus não é agir de forma vingativa para terminar Seu re- Iacionamento com o povo, mas sim ex- pressar. paixão e angústia que surgem do amor não correspondido (v. 14). Deus salvou Seu povo milagrosamente tantas vezes, e ainda assim continua- ÉE mos nos afastando Dele repetidamen- te. E como vemos na maneira pela qual Deus Se relacionava até mesmo com as nações pagãs, se as pessoas se ar- rependerem, Ele está sempre disposto a salvá-las (Gn 6-9; Js 2; Am 9). É importante ressaitar que o texto bi'blico não está pregando a "teologia da prosperidade". No entanto, seguir as leis de Deus geralmente propor- ciona o que é bom para nós, trazendo saúde, liberdade e alegria. Por outro lado, quando não seguimos Suas leis, podem vir consequências naturais e talvez não tão boas em nosso caminho. Deus não quer nos destruir; na ver- dade, nós é que destrui'mos a nós mes- mos. Deus está fazendo de tudo para nos salvar e nos trazer de volta ao caminho que nos trará mais alegria e realização eterna. Claro, há momentos em que há punições, mas mesmo Ísso tem um objetivo redentor. Deus exerce Sua misericórdía até na punição final, quando todos que se recusam a segui- Lo estão totalmente entregues ao mal e Ele não tem como alcançá-los mais (Cn 6; Ap 20). cOMI J.T TERÇA,19 DE 0UTUBRO raduzír Deuteronômio 6:4 é desafiador, pois no texto original em hebraico a fra- se possui apenas um verbo (e não dois, como geralmente é traduzido em portu- guês). A primeira parte do versículo diz que as pessoas devem ouvír/escutar/ obedecer, mas há várias possibilidades para a tradução da segunda metade do versículo. Aqui estão algumas: • 0 Senhor é nosso Deus, o Senhor éum. • 0 Senhor é nosso Deus, o Senhor somente. • 0 Senhor, nosso Deus, é um sÓ Senhor. • 0 Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ao considerar o contexto imediato, no qual amar a Deus significa permear todos os aspectos de nossa vída e eli- minar a possibilidade de adorar outros deuses, a segunda tradução parece mais provável. A ênfase do texto está no fato de que só Ele é Deus, e sÓ Ele é nosso Deus. Quando amamos o Senhor de todo o coração, alma e força, estamos vívendo de forma diferente do que faríamos de outra maneira, o que também é descri- to como "temor do Senhor". 0 temor no Antigo Testamento se refere a um `!i.`- relacionamento de fé com Deus, no qual o amor, que vem primeiro, leva à obediência. Yahweh também nos chama para transmitir o legado de nosso relacio- namento com Deus aos nossos filhos ou a qualquer pessoa que esteja sob nossa orientação. Os mais j.ovens vão nos perguntar: "Por que você serve a Deus? Por que você segue a Torá?" lsso nos dá a oportunidade de compar- tilhar sobre nossa antiga escravidão ao pecado, e dizer como Deus nos salvou e resgatou, e realizou muitos milagres em nosso favor. Nosso testemunho é uma poderosa maneira de levar as pessoas a um relacionamento salvi'fico com Deus. Então, fica claro que não se trata de le- galismo ou de uma doutrina árida, mas de gratidão e alegria por todas as bên- çãos e libertação recebidas do Senhor. Além disso, a obediência a Deus também é benéfica para nós mesmos e nos conduz por caminhos de retídão e vída (Dt 5:24, 25). Devemos considerar que Deus também nos tirou do Egíto. A salvação não vem por causa do que aconteceu com nossos pais ou ante- passados, mas é algo que ocorre aqui e agora, em nosso próprío coração. Como podemos mostrar em nossa vida que servlmos somente a Deus? 36 OUARTA, 20 DE 0UTUBFlo os dias de hoje, em que o termo /.r)c/u- são está em toda parte, pode parecer confuso falar de exclusívídade. Mais do que isso, pode parecer até mesmo imoral. E por maís que a genteacredite ser "dono do próprio naríz" e jamais in- fluenciável, nós estamos o tempo todo influenciando e recebendo influência. Parte do que somos também é mol- dado de acordo com o ambiente em que vivemos e as influências que re- cebemos por escolha ou porque não podemos evitá-las. Sendo assim, ainda que não perce- bamos, nem sempre conseguimos en- caixar no mesnio quadro nosso modo de ver o mundo, nossas decisões e os desafios espirituais que encontramos pelo caminho. Apesar de a pluralidade ter seu lugar e o respeito ser de bom tom, como fíca sua mente quando a Bi'blía o convida a adorar somente a Deus sem qualquer possibilidade de negociação? Pense em quanto você já avançou no sentido de se entregar a Deus e compare o que você entende por amar a Deus com os textos de Mt 22:34-40; Dtll Jr 31:31-34; Sl 40:6-8; 1Jo 4:7-21. EB> Oual é a relação das passagens com o texto-chave (Dt 6:4-25) da lição desta semana? P Faz parte dos seus projetos pessoais uma entrega total a Deus? Você sabe como fazer Ísso? Lembra da rei]e semântica? 0 mapa menta! construíflo a partir de LHTta pa!avra ou ci]íiceitci-cha\Íe? Então„. cGm base no que \`imos até aquí, agora é a sua vez de expressar o -qLie faz sentjdo para você: EXCLUSIVIDADE m H COMPAHT!LHE l:-.:-j OUINTA, 21 DE 0UTUBRO imagem de Yahweh em Deuteronô- mio 6 define a compreensão do amor e caráter de Deus no Antigo Testa- mento de maneira mais clara do que quase qualquer outra passagem, exceto talvez Êxodo 34:6 e 7. Aquí, Yahweh é apresentado como nosso Deus, não alguma força impessoal dístante. Ele é o Deus que está perto de nós, que deseja um relacíonamen- to de amor conosco. Yahweh anseia por nosso coração, e esse é o foco principal da passagem, porque a ver- dadeira mudança no coração leva na- turalmente à obediência. Quando realmente compreendemos o amor de Deus, desejamos pensar e falar Nele o dia todo (Dt 5:5, 6). Ele fará parte de todas as nossas palavras e ações, bem como de nossas posses e trabalho. 0 resultado disso é que, em vez de ser uma tarefa árdua, o grande desejo de nossa vida será levar outras pessoas a um relacjonamento seme- lhante de amor com Deus (v. 7-9). Devemos nos lembrar de que não merecemos as bênçãos que rece- bemos de Yahweh (v. 10, 11). Mesmo quando temos a tendência de esque- cer tudo o que Deus fez por nós, Ele continua a nos conceder bênçãos ma- teriais e físicas. 0 Senhor também de- seja nos dar bênçãos espirituais, mas muítas vezes não estamos dispostos. Todas essas coisas boas não são o que merecemos, mas Deus nos dá com a abundância de Seu amor e graça. 38 Yahweh nos ama tanto que dese- ja que pertençamos apenas a Ele, e fará o que for preciso para nos trazer de volta. Mesmo que isso signifique permitir que circunstâncías difi'ceis e dolorosas nos acordem e nos levem à transformação (v. 12-15). Deus tem o melhor em mente, mesmo quan- do estamos cegos pelo pecado e não cün5eguimos ver. A redenção é a base de nossa resposta de gratidão ao que Yahweh fez. Nosso coração transbor- dará de gratidão quando as pessoas nos perguntarem por que vivemos dessa maneira (v. 20-25). Nosso com- portamento externo é simplesmente um ref lexo do que está dentro de nós e não o que nos traz salvação. Se a salvação e libertação efetuadas por Yahweh fossem o enfoque de todos os nossos momento5, nosso tesLemunho seria infinitamerite mais poderoso, ca- tivante e contagiante. t-Em- Vá à página de anotações (no fim do trlmestre) e saiba como! l-_-_-_-j SEXTA, 22 lJE 0UTUBRO mesma lei que foí gravada em tábuas de pedra é es- crita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de tentarmos estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue faz expía- ção pelos nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Es- pi'rito Santo produzirá o 'fruto do Espírito' (Gl 5:22). "Por meio da graça de Cristo viveremos em obediên- cia à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espi'rito de Cristo, andaremos como Ele andou. Por meio do profeta, Cristo declarou a respeito de Si mes- mo: `Agrada-Me fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; a Tua lei está dentro do Meu coração' (Sl 40:8). E, quan- do esteve entre os seres humanos, Ele disse: .E Aquele que Me enviou está Comigo, não Me deixou só, porque Eu faço sempFe o que Lhe agrada' (Jo 8:29). [...J "A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora exjstam diferentes graus de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder para satisfa- zerem as necessidades humanas nas várías épocas. Começando com a primeira promessa do evangelho, e vindo ao longo da era patriarcal e j.udaica, chegan- do até nossos dias, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. "0 Salvador tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica é exatamente o mesmo que é revelado no evangelho. As nuvens que envolviam sua forma di- ::::: vina foram removidas; as nuvens e sombras desapa- receram; e Jesus, o Redentor do mundo, é revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei cerimonial é o mesmo que proferiu o Sermão do Monte. "Os grandes princípios de amor a Deus, que Cristo RESENIIA! Feche sua semana de estudo com um resumo em vídeo da lição. estabereceu como o fundamento da Lei e dos profe- Acesse: tas, são apenas uma repetíção do que Ele havia dito por meio de Moisés ao povo hebreu: 'Escute, lsrael, o SENHOR , nosso Deus, é o único SENHOR . Portanto, 39 ame o SENHOR , seu Deiis, de todo o seu coração, de toda a sua alma e com toda a sua força' (Dt 6:4, 5). `Ame o seu próxímo como você ama a si mes- mo' (Lv 19:18). 0 mestre é o mesmo em ambas as dispensações. As reivindíca- ções de Deus são as mesmas. Os mes- mos são os princi'pios de Seu governo. Pois tudo procede Daquele `em quem não pode existir variação ou sombra de mudança' (Tg 1:17)" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 372, 373). "Maior atenção deve ser dada pe- los mestres religiosos a instruir o povo nos fatos e lições da história bi'blica e nas advertências e ordens do Senhor. Essas coisas devem ser apresentadas em linguagem simples, adaptada à compreensão das crian- Ças. Deve ser Parte do trabalho tanto dos pastores quanto dos pais proví- denciar que os jovens sejam instruídos nas Escríturas. "Os pais podem e devem despertar Ínteresse nos fílhos no conhecimento variado que se encontra nas páginas sagradas. Mas, se quiserem despertar o interesse de seus filhos e filhas na Palavra de Deus, eles próprios deve- rão estar interessados nela. "Cada capítulo e cada versi'culo da Bíblia é uma comunicação da parte de Deus à humanidade. Devemos co- locar seus preceitos como sínais so- bre nossas mãos e como fronteira entre nossos olhos. Sendo estudada e obedecida, ela guiará o povo de Deus, como os Ísraelitas foram guiados, pela coluna de nuvem durante o dia e pe- la coluna de fogo à noite" (ibid., p. 504). » 00N"AT0 DE EXOLUSIVIDADE "Ame o SENHOR, sgü Pe o seu coração, dé toda a sua alma é com toda a sua força." Deuteronômio 6:5 A exigência divina de colocar Deus aci- ma de tudo parece algo egocêntrjco, à pri- meira vista. A ideia de completa devoção pode acabar passando a imagem inade- quada de uma djvindade
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