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Começaremos em breve! Web conferência Projeto de Gamificação digital Mobile Marketing Escolas Integradas – Educação Continuada O que vamos estudar? Ações de Mobile Marketing Indústria 4.0 e transformação digital Conteúdo e valor Benchmark DISCUSSÃO DO CASO N1 Cenário atual A International Telecommunications Union (ITU), agência especializada das Nações Unidas para as tecnologias de informação e comunicação, estimou que ao final de 2018 mais da metade da população global (51,2%), cerca de 3,9 bilhões de pessoas, estavam utilizando a internet. Esse número tem sido impulsionado pelas assinaturas de telefones celulares e smartphones. Cenário atual No Brasil, conforme a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), em abril de 2019, o país contava com 230 milhões de smartphones. Considerando também o uso de notebooks e tablets eram 324 milhões de dispositivos móveis em utilização até maio de 2019, o que representa 1,6 dispositivo móvel por habitante no Brasil. Segundo pesquisa realizada em 2017 pelo Comitê Gestor da Internet (CGI), a proporção de usuários de internet no Brasil atingiu 120,7 milhões de pessoas, sendo que cerca de metade dos usuários (58 milhões de pessoas) acessa a internet exclusivamente por meio do telefone celular. Indústria 4.0 O conceito Indústria 4.0 surgiu pela primeira vez em 2011, durante a feira Hannover Messe sediada em Hanôver na Alemanha. Desde então, o interesse acadêmico, científico, empresarial e político sobre o tema tem se expandido rapidamente, muito em função do fato de que pela primeira vez uma revolução industrial está sendo observada antes de se tornar, concretamente, realidade (HERMANN; PENTEK; OTTO, 2015). A transformação digital, como é chamada por muitos, ocorre com a ampla presença dos aparelhos eletrônicos com conexão à internet e permite a grande comunicação pelo formato digital, organizando as informações em uma grande base de dados que se alimenta de experiências diversas. É nesse contexto que surge o termo “Indústria 4.0”, definido como a nova revolução industrial, gerando conceitos como os sistemas cyber- físicos (CPS), a internet das coisas (IoT) e a descentralização dos processos industriais de forma geral. A indústria 4.0, na prática, é a personificação do mundo digital como processo essencial nos modelos de negócios – por isso é também considerada a revolução digital (SACOMANO; GONÇALVES; BONILLA, 2018). Os elementos formadores ou base desse novo conceito dentro do universo tecnológico digital são fundamentais para o conhecimento e a aplicação desses aspectos em qualquer área de atuação no mercado. A “casa” da indústria 4.0 ou da revolução digital está segmentada entre os principais elementos, como os elementos-base ou fundamentais que representam a base tecnológica na qual se apoiam os conceitos do mundo digital. Transformação digital Alguns Elementos da Transformação digital pertinentes ao Mobile Marketing a internet das coisas (IoT) A automação: é definida como a realização de tarefas sem a intervenção humana, com equipamentos que funcionam sozinhos e possuem a capacidade de controlar a si próprios e até mesmo aprimorar-se certas atividades. M2M - A comunicação máquina a máquina (machine to machine) é também um dos elementos que estruturam a revolução digital, considerado como a comunicação entre duas máquinas ou a transferência de dados de um dispositivo a um computador central que pode ser realizada por meio de rede com ou sem fio, por meio de cabos, bluetooth, rede de telefonia celular ou internet. Alguns Elementos da Transformação digital pertinentes ao Mobile Marketing A Inteligência Artificial (AI), considerada elemento estruturante da indústria 4.0, tem como objetivo utilizar dispositivos ou métodos computacionais de forma similar à capacidade de raciocínio do ser humano, resolvendo problemas da maneira mais eficiente possível. Computação em nuvem Big data e Analytics QR code A Realidade Aumentada (RA) envolve o mundo real com objetos virtuais e permite observá-los com objetos superpostos ou compostos a ele. Além disso, a RA apresenta três características: combina o real com o virtual, interage em tempo real e apresenta-se em três dimensões. Indústria 4.0 Principais ações de Mobile Marketing • campanhas push (mensagens de alerta, lembretes, promoções ou outras finalidades) enviadas aos usuários por SMS (mensagens de texto), MMS (mensagens multimídia) ou por um aplicativo instalado nos celulares; • campanhas pull (os usuários entram em contato com a organização por SMS, aplicativo ou mobile site, na forma de um clique ou resposta); • criação e atualização de mobile sites (websites compatíveis para celulares); • criação e atualização de m-commerce (e-commerce compatível para celulares); Principais ações de Mobile Marketing • desenvolvimento de aplicativos (apps) com diversas funcionalidades, para serem instalados nos celulares; • desenvolvimento de vídeos e tutoriais; • advergames (inserção de marcas, produtos e ideias em jogos eletrônicos); • ações de engajamento e interação nas principais redes sociais (acessadas por celulares); Principais ações de Mobile Marketing • utilização de realidade aumentada, por meio de geolocalização em ações específicas para celulares; • QR Code marketing (código de barras em 2D, com várias aplicações, de hiperlink a forma de pagamento); • Bluetooth marketing (marketing de proximidade) com opt-in (aceite do usuário). Criação de valor e Personalização Algoritmos e dados armazenados monitoram acessos a sites, redes sociais e conteúdos compartilhados, ou mesmo produtos pesquisados, desejados ou comprados, formando uma nuvem de informações compiladas numa base de dados que tende ao infinito. Com isso, ofertas e promoções adequadas a cada pessoa são veiculadas. Esse procedimento das organizações, conforme aponta o autor, “pode trazer preocupações sobre a intrusão da mensagem publicitária na navegação do usuário e também sobre a associação das mensagens das marcas a canais, mensagens e conteúdos indesejados” (SATO, 2017, p. 145). Criação de valor e Personalização O grande desafio dos profissionais que utilizam as ações de mobile marketing nas organizações é o de manter o equilíbrio entre oferecer, no momento adequado, conteúdo relevante, útil e significativo, capaz de gerar valor aos clientes móveis, sem ser intrusivo ou tornando-se indesejado. Engajamento Engajamento é envolvimento, interação, relacionamento com a marca, que vai além do número de seguidores em uma rede social ou likes em uma postagem. Brian Haven, da consultoria Forrester, escreveu uma definição do que seriam alguns medidores de sentimentos: Envolvimento – pode ser mensurado através das métricas comuns, como o número de visitas ao site, tempo gasto por página e número de páginas vistas; Interação – comentários, pedidos de informações, discussões em fóruns e ações que caracterizam iniciativa do usuário em entrar em contato com a marca; Engajamento Intimidade – medidor que busca saber o afeto de uma pessoa por uma marca. Opinião, perspectiva, quais os sentimentos registrados em suas palavras dirigidas à empresa através do atendimento e das mídias sociais. Pode ser medido através de ferramentas de monitoramento, mas somente no caso dos clientes que interagem. É pouco preciso, mas fornece uma noção do que o consumidor sente; Influência – probabilidade da pessoa fazer uma compra/conversão e influenciar o seu grupo de contato a fazer isso. Engajamento Engajamento A seguir, observamos as categoriasda Pirâmide do Engajamento e suas principais características diante do perfil tecnográfico dos consumidores: - Moderar ou Curating: usuários extremamente engajados que utilizam parte do seu tempo para gerir uma comunidade ou fórum, determinar regras de convivência e moderar o conteúdo produzido pelos demais usuários. Representam o topo da pirâmide, são influenciadores dos demais e representam o menor número de usuários. - Produzir ou Producing: usuários que criam e produzem conteúdo em texto, vídeo ou áudio para seus próprios ambientes (ex: blog, Tumblr), que é publicado e replicado na web pelos demais usuários. - Comentar ou Commenting: usuários que avaliam ou fazem críticas (reviews) sobre produtos e serviços, comentam em outros blogs e contribuem com fóruns ou comunidades on-line. Engajamento - Compartilhar ou Sharing: usuários que têm uma adesão razoável às plataformas sociais, interagem com conteúdo produzido em diferentes formatos e encaminham para os amigos por e-mail ou através de ferramentas de compartilhamento, também chamadas de sharing tools. Dificilmente produzem conteúdo próprio. - Assistir ou Watching: usuários que lêem blogs, lêem avaliações sobre produtos ou serviços, ouvem podcasts, assistem vídeos de outros usuários. Benchmark Adicionalmente, outra técnica a ser utilizada está relacionada com a procura por situação equivalente; isso é conhecido como benchmark. Geralmente, esse tipo de técnica é utilizado comparando soluções de outras empresas em cenários similares. É utilizado para medir, comparar e examinar desempenho de empresas. Existem 4 tipos de benchmarking: 1) Benchmarking Interno: pode ser aplicado em empresas que possuem diversas unidades ou departamentos, que podem servir de exemplo de comparação. Para as pequenas empresas, esse tipo de benchmarking pode não ser viável, já que não há muitas opções de comparação. 2) Benchmarking de Processos: a comparação é feita entre processos similares, porém em empresas diferentes, que, inclusive, vendem produtos e serviços distintos. Você pode avaliar o sistema de e-commerce de uma marca que vende cosméticos pela internet enquanto sua empresa vende doces saudáveis. O que importa aqui é o “como é feito”. Benchmark 3) Benchmarking Genérico: a análise é de um aspecto mais amplo, como tecnologia, por exemplo. O foco estaria em descobrir como outras empresas aplicam a tecnologia e qual tipo utilizam, sendo do mesmo mercado ou não. 4) Benchmarking competitivo: o mais conhecido de todos, é realizado através da comparação entre seus próprios processos e o de seus competidores com desempenho superior naquela área ou processo específico. Benchmark Etapas para realizar benchmarking. • Escolher o tema de análise do benchmarking; • Determinar o processo a ser analisado dentro do tema; • Separar as métricas internas que serão analisadas; • Reunir os resultados dessas métricas em um determinado período para comparação; • Comparar com outros períodos ou com outras empresas e tentar identificar as possíveis causas das diferenças; • Estabelecer metas para melhorar os resultados do processo interno; • Repassar para a equipe os novos objetivos e processos de melhoria; • Colocar em práticas as decisões estabelecidas; • Fazer um novo relatório para analisar os resultados obtidos. Atividade N1: A Natura comprou a Avon em 2019 e criou uma das maiores empresas do setor, passando a ser a 4ª maior empresa de cosmética e beleza do mundo. Houve uma integração de processos nas áreas funcionais, e, ao iniciar o processo de integração de marketing no Brasil, que é o maior mercado das duas marcas, a empresa percebeu um problema: Apesar de que os clientes de ambas marcas tenham características e perfil muito similar, a forma de como utilizavam o Mobile Marketing eram diferentes. Os consultores e consumidores finais da Natura utilizavam com grande frequência as ferramentas de Mobile Marketing como Mobile site institucional, presença em redes sociais, portais de e-commerce, aplicativos próprios para consultores e consumidores, e isso ocasionou ao longo do tempo uma performance muito boa para a Natura. Em contra partida, os consultores e clientes da Avon não utilizam tanto o Mobile Marketing, e a marca se utiliza de um Blog específico (o Eaí? Ta pronta?) e aplicativos de smartphones que buscam atender apenas necessidades das consultoras Atividade N1: Em contra partida, os consultores e clientes da Avon não utilizam tanto o Mobile Marketing, e a marca se utiliza de um Blog específico (o Eaí? Ta pronta?) e aplicativos de smartphones que buscam atender apenas necessidades das consultoras. Houve, desde o início da implementação desta ferramenta, uma certa resistência das consultoras em utilizar os aplicativos da Avon, a marca também registra pouca relevância do uso de aplicativos em questão de aumento de vendas. Como fortalecer as ações de marketing da Natura e Avon para gerar valor final aos consultores e ao mesmo tempo para os clientes? Sugestões Podemos realizar inicialmente uma pesquisa com os consultores e clientes finais da Natura e Avon, para verificar quais funcionalidades são as mais relevantes para eles. - Benchmark entre os processos e métodos da Natura-avon com outras empresas. - Benchmark comparando todos os métodos utilizados pela Natura e Avon separadamente, levantar os métodos mais significativos, e cruzar estes dados com os resultados das pesquisas. Uma padrão de qualidade pode encontrado para os métodos da Natura, que tem um maior impacto da de suas ações de marketing em suas vendas e no engajamento dos clientes e consultores. Esse mesmo padrão pode ser comparado com o perfil de clientes da Natura, verificando quais ações foram mais significativas, e colocá-las em uma hierarquia da melhor para a pior, podemos então comparar com a realidade da opinião dos clientes e consultores da Natura, e depois comparar também com os clientes e consultores da Avon Sugestões: - Posteriormente podemos transferir o resultado para a Avon, iniciando pelas ações mais relevantes. - Ainda podemos verificar, que mesmo que a Avon possa alcançar os mesmos resultados que a Natura, ao analisarmos as principais ações de marketing atuais do resto do mercado, e a evolução crescente da industria 4.0, podemos notar que algumas ações ainda não foram testadas ou utilizadas pela Natura. - O uso de QR code, localização por GPS, uso de realidade aumentada e certos recursos de inteligência artificial ainda podem ser utilizados como uma inovação. Sugestões: - Não temos dados sobre o assunto, mas seria interessante incluir um tópico na pesquisa para verificar quais públicos alvo, tanto clientes, quanto consultores, não possuem acesso a internet, celular, computador, etc... , ou encontrar quais deles não utilizam os recursos de mobile marketing por conta de falta de conhecimento e habilidade com informática, isso pode ser um fator decisivo para criar uma campanha de treinamento ou até mesmo mudar em parte o foco do marketing da marca, podendo sortear celulares com aplicativos da marca ou fornecer (aluguel, venda, brinde) dispositivos ou benefícios para que os clientes comprem dispositivos móveis. - Determinar o perfil de GEOCONSUMO LOCALIZADO. Utilizando o Hyperlocal, para entregar conteúdo personalizado e mais relevante, desenvolvendo e aprimorando as ferramentas de mobile marketing. OBRIGADO. Escolas Integradas – Educação Continuada Professor Danilo Q.C.
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