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Apresentamos o futuro Código de Ética do profissional Gerontólogo redigido pela Associação Brasileira de Gerontologia, entidade que atualmente representa a categoria de bacharéis em gerontologia. Após a regulamentação da profissão de Gerontólogo, cujo projeto está em tramitação, poderão ser criados legalmente o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Gerontologia, bem como oficializado o Código de Ética aqui apresentado. Durante esse percurso a ABG prestará a assessoria que seus associados requisitarem. A Diretoria de Suporte à Profissão, gestão 2013-2015, abrirá um canal de comunicação exclusivo para tratar das questões éticas envolvendo o exercício da profissão. São Paulo, agosto de 2013. Atenciosamente. Thais Bento Lima da Silva Presidente Evany Bettine de Almeida Vice-presidente Código de Ética do Profissional Gerontólogo 2 CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL GERONTÓLOGO Capítulo I PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º. - A Gerontologia é uma profissão a serviço do bem-estar do indivíduo em seu processo de envelhecimento e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza. Art. 2º. - O alvo central da atenção do Gerontólogo é o idoso e ações para o bem-estar e qualidade de vida ao longo do processo de envelhecimento, em benefício do qual deverá agir com o máximo zelo e o melhor de sua capacidade profissional. Art. 3º. - Para exercer a Gerontologia com dignidade o Gerontólogo necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa. Art. 4º. - Ao Gerontólogo cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Gerontologia, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão. Art. 5º. - Compete ao Gerontólogo aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do idoso, família e sociedade. Art. 6º. - O Gerontólogo guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade. Art. 7º. - O Gerontólogo não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho. Art. 8º. - O Gerontólogo guardará sigilo a respeito das informações de que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção dos casos previstos em lei. Art. 9º. - O Gerontólogo empenhar-se-á em melhorar os padrões assistenciais dos serviços voltados para idosos e família e em assumir sua responsabilidade na gestão dos equipamentos, envolvendo a rede biopsicossocial e equipes interprofissionais para a qualidade da atenção à pessoa idosa. Art. 10 - O Gerontólogo será solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Gerontologia e seu aprimoramento técnico-científico. Art. 11 - As relações do Gerontólogo com os demais profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade, na solidariedade, na colaboração e na independência de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar do idoso, família e comunidade. Art. 12 - O Gerontólogo se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência. Código de Ética do Profissional Gerontólogo 3 Art. 13 - No processo de gestão da atenção ao idoso, o Gerontólogo aceitará e levará em conta as escolhas de seus pacientes, baseando a atuação profissional nos princípios da beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. Art. 14 - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o Gerontólogo agirá com isenção e independência, visando ao maior benefício para os idosos e a sociedade. Art. 15 - Sempre que participar de pesquisas envolvendo modelos humanos ou modelos animais, a Gerontologia respeitará as normas éticas nacionais, bem como protegerá a vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa. Capítulo II DIREITOS DOS GERONTÓLOGOS É direito do Gerontólogo: Art. 16 - Exercer a Gerontologia sem ser discriminado por questões de religião, etnia, sexo, nacionalidade, cor, orientação sexual, idade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza. Art. 17 - Gerenciar equipamentos e programas na área do envelhecimento, atuando nas áreas sociais, educacionais e de saúde com vista nas práticas cientificamente reconhecidas e respeitadas pela legislação vigente. Art. 18 - Apontar falhas em normas, contratos e práticas internas das instituições em que trabalhe quando as julgar indignas do exercício da profissão ou prejudiciais a si mesmo, ao idoso ou a terceiros, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes e, obrigatoriamente, à comissão de ética e ao Conselho Regional de Gerontologia de sua jurisdição. Art. 19 - Recusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou privada onde as condições de trabalho não sejam dignas ou possam prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida individual ou do idoso, bem como a dos demais profissionais. Nesse caso, comunicará imediatamente sua decisão à comissão de ética e ao Conselho Regional de Gerontologia. Art. 20 - Suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional ou não o remunerar digna e justamente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Gerontologia. Art. 21 - Acompanhar, planejar, monitorar e avaliar a eficiência, efetividade e a qualidade da assistência ao idoso, bem como os encaminhamentos sociais e de saúde que se fizerem necessários junto a equipes interdisciplinares ou junto a profissionais ligados à assistência ao idoso, família e comunidade. Art. 22 - Requerer desagravo público ao Conselho Regional de Gerontologia quando Código de Ética do Profissional Gerontólogo 4 atingido no exercício de sua profissão. Art. 23 - Recusar-se a realizar atos inerentes à profissão que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência. Art. 24 – Estabelecer seus honorários de forma justa e digna. Capítulo III RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL São deveres do Gerontólogo: Art. 25 – Desempenhar atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor. Art. 26 – Utilizar o número do registro no Conselho Regional de Gerontologia no exercício da Profissão. É vedado ao Gerontólogo: Art. 27 – Desrespeitar qualquer preceito deste código, como também da Lei de Regulamentação da Profissão. Art. 28 – Praticar e/ou aceitar condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais durante atividades profissionais, com base nos princípios deste código. Art. 29 - Ser responsável por práticas profissionais para as quais não tenha capacitação pessoal e técnica. Art. 30 - Causar dano ao idoso, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência, maus tratos ou negligência. Art. 31 - Delegar a outros profissionais atos ou atribuições exclusivos da profissão do Gerontólogo. Art. 32 - Deixar de assumir responsabilidade sobre atendimento do qual participou, mesmo quando vários outros profissionais tenham assistido o idoso ou o caso. Art. 33 - Deixar de assumir a responsabilidade de qualquer atoprofissional que tenha praticado ou indicado, ainda que solicitado ou consentido pelo idoso ou por seu representante legal. Art. 34 - Assumir responsabilidade por atendimento que não praticou ou do qual não participou. Art. 35 - Atribuir seus insucessos a terceiros e a circunstâncias ocasionais, exceto nos casos em que isso possa ser devidamente comprovado. Art. 36 - Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro Gerontólogo encarregado pelo atendimento. Art. 37 - Acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a Gerontologia ou com Código de Ética do Profissional Gerontólogo 5 profissionais ou instituições assistenciais aos idosos nas quais se pratiquem atos ilícitos. Art. 38 - Emitir pareceres técnicos sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Gerontologia da sua jurisdição. Art. 39 - Deixar de esclarecer o idoso, família e representantes legais a respeito das práticas e encaminhamentos sociais e de saúde realizados na instituição e serviço do qual faz parte. Art. 40 - Praticar ou indicar atos profissionais proibidos pela legislação vigente no País. Art. 41 - Deixar de cumprir, salvo por motivo justo, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Gerontologia e de atender às suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado. Art. 42 - Desobedecer aos acórdãos e às resoluções dos Conselhos Federal e Regionais de Gerontologia ou desrespeitá-los. Art. 43 - Deixar de assegurar, quando investido em cargo ou função de direção, os direitos dos Gerontólogos e as demais condições adequadas para o desempenho ético-profissional da Gerontologia. Art. 44 - Permitir que interesses pecuniários, políticos, religiosos ou de quaisquer outras ordens, do seu empregador ou superior hierárquico ou do financiador público ou privado da assistência social e de saúde interfiram na escolha dos melhores meios de gestão, acompanhamento e encaminhamento de caso, disponíveis e cientificamente reconhecidos, no interesse do bem-estar e qualidade de vida do idoso ou da sociedade. Art. 45 - Deixar de colaborar com as autoridades sanitárias, autoridades públicas ou infringir a legislação pertinente. Art. 46 - Requerer para si ou para outrem emprego, cargo ou função que seja exercido por colegas de profissão. Capítulo IV DIREITOS HUMANOS É vedado ao Gerontólogo: Art. 47. Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de qualquer forma ou sob qualquer pretexto. Art. 48. Deixar de garantir ao idoso o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo. Art. 49. Deixar de denunciar prática de tortura ou de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis, praticá-los, bem como ser conivente com quem as realize ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos que as facilitem. Art. 50. Desrespeitar a integridade física e mental do idoso e desrespeitar o seu interesse em qualquer instituição na qual esteja recolhido, independentemente da própria vontade. Código de Ética do Profissional Gerontólogo 6 Parágrafo único. Caso ocorram quaisquer atos lesivos ao bem-estar ou à saúde física ou mental dos idosos confiados ao Gerontólogo, este estará obrigado a denunciar o fato à autoridade competente e ao Conselho Regional de Gerontologia. Art. 51. Usar da profissão para corromper costumes, cometer ou favorecer crime. Capítulo V RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES São deveres do Gerontólogo: Art. 52. Garantir informação completa e discussão a respeito das consequências das decisões tomadas, respeitando a opinião dos envolvidos, mesmo que sejam contrários aos valores e às crenças individuais dos profissionais, resguardados os princípios éticos deste Código. Art. 53. Tornar democrático o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional. Art. 54. Oferecer parecer a respeito das informações obtidas em estudos e pesquisas aos idosos, no sentido de que estes possam usá-las para suas necessidades e seus interesses. Art. 55. Fornecer à população, quando solicitado, informações concernentes ao trabalho desenvolvido pela Gerontologia e as suas conclusões, resguardando o sigilo profissional. É vedado ao Gerontólogo: Art. 56. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre como quer ser tratado e como almeja encaminhar a sua assistência no contexto institucional e no âmbito da gestão de caso. Art. 57. Deixar de usar todos os meios disponíveis de encaminhamento e avaliação, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do idoso. Art. 58. Deixar de informar ao idoso sobre os encaminhamentos e a assistência oferecida, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação ao seu representante legal. Art. 59. Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais. Art. 60. Aproveitar-se de situações decorrentes da relação com a família e idoso para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza. Capítulo VI RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EMPREGADORAS E OUTRAS São direitos dos Gerontólogos: Art. 61. Contar com condições apropriadas e dignas de trabalho, tanto em instituições privadas quanto públicas, para garantir qualidade do exercício profissional. Art. 62. Ter livre acesso a dados institucionais relacionados à política e programas sociais e Código de Ética do Profissional Gerontólogo 7 também da saúde para o exercício pleno das atribuições profissionais. Art. 63. Compor comissões interdisciplinares de ética nos locais de trabalho do profissional. São deveres do Gerontólogo: Art. 64. Planejar, administrar, executar e repassar os serviços gerontológicos assegurados institucionalmente. Art. 65. Denunciar irregularidades nos regulamentos, normas e programas institucionais em que trabalha, quando houver quebra dos princípios e diretrizes deste Código. Art. 66. Utilizar com transparência as verbas sob sua responsabilidade segundo os interesses e necessidades do programa para os quais a verba deve ser empregada. É vedado ao Gerontólogo: Art. 67. Fornecer seu número de identificação profissional a instituições, organizações ou empresas de maneira falsa ou em simulação do efetivo exercício profissional. Art. 68. Utilizar recursos institucionais existentes para benefícios partidários e eleitorais. Art. 69. Desrespeitar concursos públicos ou processos seletivos para obtenção de emprego para si ou para outrem. Capítulo VII RELAÇÃO ENTRE GERONTÓLOGOS São deveres do Gerontólogo: Art. 70. Ser solidário e respeitar os demais profissionais, sem deixar de denunciar atitudes que contrariem os preceitos éticos deste código. Art. 71. Passar para seu substituto todas as informações essenciais para a continuidade do trabalho. Art. 72. Sempre que possível incentivar a prática profissional interdisciplinar. Art. 73. Respeitar os princípios éticos das outras profissões. É vedado ao Gerontólogo: Art. 74. Usar de sua posição hierárquica para impedir, por motivo de crença religiosa, convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro, que não técnico- científico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição sob sua direção, sejam utilizados por outros Gerontólogos no exercício da profissão, particularmente se forem os únicos existentes no local. Art. 75. Assumir emprego, cargo ou função para suceder Gerontólogo, demitido ou afastado em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação deste Código. Código de Ética do ProfissionalGerontólogo 8 Art. 76. Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria gerontológica com a finalidade de obter vantagens. Art. 77. Acobertar erro ou conduta antiética de outro Gerontólogo. Art. 78. Praticar concorrência desleal com outro Gerontólogo. Art. 79. Desrespeitar a assistência e o plano de atenção ao idoso e família, determinados por outro Gerontólogo, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao Gerontólogo responsável. Art. 80. Utilizar-se de sua posição hierárquica para impedir que seus subordinados atuem dentro dos princípios éticos. Art. 81. Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de ética da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao Conselho Regional de Gerontologia. Capítulo VIII DAS RELAÇÕES COM ENTIDADES DA CATEGORIA E DEMAIS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL É direito do Gerontólogo: Art. 82. Participar em sociedades científicas e em entidades de representação da categoria cuja finalidade seja a produção de conhecimento como também a defesa e fiscalização do exercício profissional. Art. 83. Apoiar movimentos sociais que tenham por objetivo principal a consolidação da democracia e dos direitos dos cidadãos. É dever do Gerontólogo: Art. 84. Denunciar instituições de qualquer natureza quando estas não apresentarem condições dignas do exercício profissional. Art. 85. Denunciar instituições de qualquer natureza quando estas apresentarem situações de violação da Lei e também dos Direitos Humanos. Art. 86. Respeitar a autonomia e manifestações populares das classes trabalhadoras. É vedado ao Gerontólogo: Art. 87. Obter benefícios ou vantagens pessoais em função da posição ocupada na direção de entidade da categoria. Capítulo IX SIGILO PROFISSIONAL Art. 88. Constitui direito do Gerontólogo manter sigilo profissional. Código de Ética do Profissional Gerontólogo 9 Parágrafo único. Quando realizado trabalho em equipe interdisciplinar só poderão ser prestadas informações dentro dos limites da necessidade. É vedado ao Gerontólogo: Art. 89. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento do idoso. Parágrafo único. Permanece essa proibição: a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido; b) quando de seu depoimento como testemunha e nessa hipótese, o Gerontólogo comparecerá perante a autoridade e declarará seu impedimento; c) na investigação de suspeita de crime o Gerontólogo estará impedido de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal. Art. 90. Fazer referência a casos, exibir idosos ou sua imagem em anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos gerontológicos, em meios de comunicação em geral, sem a autorização do idoso. Art. 91. Revelar informações confidenciais obtidas, inclusive por exigência dos dirigentes de empresas ou de instituições, salvo se o silêncio puser em risco a integridade dos empregados ou da comunidade. Art. 92. Deixar de orientar seus auxiliares e alunos a respeitar o sigilo profissional e zelar para que seja por eles mantido. Capítulo X DAS RELAÇÕES DO GERONTÓLOGO COM A JUSTIÇA É dever do Gerontólogo: Art. 93. Apresentar-se à justiça quando for convocada a sua presença na qualidade de perito ou de testemunha e garantir a não violação dos princípios éticos deste Código. É vedado ao Gerontólogo: Art. 94. Depor como testemunha ou como perito quando a situação não for de sua competência profissional. Capítulo XI DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 95. O Gerontólogo portador de doença incapacitante para o exercício profissional, apurada pelo Conselho Regional de Gerontologia, em procedimento administrativo e com perícia médica, terá seu registro suspenso enquanto perdurar sua incapacidade. Art. 96. O Gerontólogo que cometer faltas graves previstas neste Código e cuja continuidade do exercício profissional constitua risco de danos irreparáveis ao paciente ou à Código de Ética do Profissional Gerontólogo 10 sociedade poderá ter o exercício profissional suspenso mediante procedimento administrativo específico. Art. 97. O Conselho Federal de Gerontologia, ouvidos os Conselhos Regionais de Gerontologia e a categoria de Gerontólogos, promoverá a revisão e atualização do presente Código, quando necessário. Art. 98. As omissões deste Código serão sanadas pelo Conselho Federal de Gerontologia.
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