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Análise do filme o Diabo veste prada

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Análise do filme o Diabo veste prada
Análise por Maria Bernadete Pupo, gerente de RH do Centro Universitário Fieo (Unifieo), em Osasco (SP):
Recém-formada em jornalismo, Andrea Sachs muda-se para Nova York em busca de um emprego como articulista em alguma revista da cidade. Acaba conseguindo trabalho na revista de moda Runway, como assistente de Miranda Priestly, a poderosa chefe de redação do periódico. A divertida história do filme O diabo veste Prada é, também, uma aula de recursos humanos. Há situações que envolvem desde o momento da seleção, as dificuldades no ambiente de trabalho, como lidar com os grupos informais, até a gestão de pessoas e estilos de liderança.
A postura da personagem Andrea durante a entrevista de emprego é inadequada ao perfil da vaga e ao ambiente. Ela sequer pesquisou com antecedência a organização para a qual se candidatara. Fica, pois, desconcertada quando Miranda lhe pergunta se conhecia a revista Runway. O caso fictício serve de alerta: a busca por emprego requer planejamento e foco. No início da entrevista, Andrea diz: ?Enviei currículo para todo mundo e fui chamada por vocês?, ou seja, atirou para todos os lados. O planejamento pode evitar a exposição desnecessária e mais dissabores. 
No final da entrevista, num golpe de sorte, a candidata acaba conseguindo a vaga – totalmente diferente do seu emprego dos sonhos. A função tem atrativos fabulosos (pelos quais um milhão de fashionistas era capaz de dar a vida) e dificuldades imensas. 
Passada a surpresa inicial, Andrea demonstra qualidades indispensáveis para qualquer profissional que deseja sucesso no mundo corporativo: equilíbrio emocional para aceitar os ataques da colega Emily, além de maleabilidade e flexibilidade dentro de universo com o qual não se identificava (divas da moda magérrimas, batendo seus saltos altos pelos corredores da redação). É um exemplo de que as pessoas são adaptáveis e, quando querem, conseguem superar os próprios limites. Depois que Andrea foi colocada frente ao desafio, recusou-se a fracassar, um ponto fundamental para quem deseja vencer.
No entanto, como assistente pessoal de Miranda, Andrea vê-se forçada a suportar toda uma série de abusos, realizando tarefas como encomendar-lhe o almoço, tratar-lhe da roupa suja, fazer-se de motorista para a cadelinha, preparar-lhe as viagens… A funcionária é obrigada a estar disponível à chefe nas 24 horas do dia, sem jamais receber um elogio. Para piorar, a arrogante e insegura assistente Emily, que enxerga em Andrea uma ameaça ao seu emprego, lhe atribui críticas e menospreza suas habilidades – problemas a que todos estamos sujeitos, principalmente no início do emprego. Ao final Andrea consegue conquistá-la (outra habilidade necessária para manter o bom relacionamento interpessoal no dia-a-dia).
Diante do abuso de poder praticado por Miranda (motivo que, no mundo real, tem rendido uma série de processos para as organizações por assédio moral), Andrea acaba anulando sua vida pessoal na medida em que os pedidos da chefe, sempre emergenciais, tornam-se cada vez mais absurdos, a qualquer hora do dia ou da noite. Ela se adapta de tal forma que vive uma mudança radical, tanto física quanto comportamental.
Nota-se que a jovem personagem tinha obsessão pela sua carreira. Quando percebe que poderia transformar todos aqueles desafios em oportunidades, doa-se de corpo e alma. Talvez ainda não tivesse entendido que para isso tudo tinha um preço a pagar. A pergunta é: será que um ano de sacrifício ao serviço de um ?diabo? que veste Prada não é um preço demasiadamente alto? Este é um drama presente na vida de muitas pessoas.
O filme ensina, além da importância da preparação na busca de um emprego, que nem tudo vale a pena para mantê-lo. Perseverança, dedicação, humildade, seriedade e honestidade são fatores muito relevados no mundo corporativo, mas nada deve ultrapassar o limite de nossa dignidade e integridade.
Aspectos observados:
· Cultura organizacional: conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais.
· Profissionalismo: clara separação entre o pessoal e o profissional
· ética:  o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo.
· conduta profissional da chefe: arrogante, humilhante , explorador, aproveitador,
Pontos observados no filme (por Leite):
I- Miranda Priestly (A Chefe, Tipifica a figura de Comandante)
Gestão do Comando de Miranda: por conflitos (cria intrigas, conflitos, expõe funcionários, expõe ao ridículo, dá missões "impossíveis", acreditando que fazendo dessa forma seria uma maneira de motivar sua equipe a fazerem o melhor e trazer os resultados que ela espera)
É autoritária, faz que a respeitem por medo, não por admiração
Foco total e busca por resultados
II- Andrea (nova Secretária, tipifica Aspirante que chegou nova na Unidade)
1- A garota inicia seu primeiro dia sem ter feito uma pesquisa prévia sobre a empresa, seus valores, missão, visão e sequer saber quem seria a sua proprietária;
2- Novata com vestimenta totalmente fora do perfil da empresa;
3- Reclama, se sente não reconhecida;
4- Inicialmente não é incentivada pelos colegas;
5- Posteriormente, resolve viver a empresa, se interessa pela moda, passa a estudar sobre os parceiros/fornecedores;
6- Passou a se antecipar aos fatos, agradar a chefe;
7- Aprende que “o preço da dedicação ao trabalho sacrifica a vida pessoal”
8- Todos vivem normalmente sua rotina na empresa (são o que são, bagunçam, fazem o que querem, são desorganizados até a chegada da Chefe;
Quadro comparativo entre os personagens, atribuições e as funções do QO
Organização Revista de moda Runway X OPM
	PERSONAGEM
	ANALOGIA
	FUNÇÃO
	ANALOGIA
	Miranda Priestly
	Chefe de Redação, vide item I
	Comandante
	
	(Nigel) 
	Inexiste (Não há fiscalização, mas observa-se uma disciplina consciente. Talvez Nigel fez o papel de segundo chefe na hierarquia da revista)
	Subcomandante
	O Subcmt precisa exercer seu papel de fiscalizador
	Andrea Sachs
	Secretária, vide item II acima
	Secretário
	Auxiliar imediato do Cmt, é provável que execute missões particulares.
	Chefe de Pessoal (não aparece)
	Falhou na seleção de uma pessoa sem perfil para o cargo. No início Emily fez esse papel quando detectou que Andy não tinha perfil para o cargo.
Quem levantou o moral de Andy foi Nigel.
Quem treinou a Andy para o cargo foi a Emily, ainda que não foi da forma mais correta.
	P1
	zelar, diligentemente, pelo moral da tropa;
- apresentar sugestões referentes a transferências, designações, preenchimento de
claros, qualificação e requalificação de pessoal;
	Corregedor Inexiste
	Também inexistiu e talvez Nigel tenha feito esse papel quando observou a conduta de Andy
	Corregedor
	orientar e fiscalizar as atividades funcionais e da conduta dos membros da instituição.
Referências:
https://www.tribunapr.com.br/blogs/opiniao/o-que-o-diabo-veste-prada-pode-ensinar/

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