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A história da Psicologia da Educação resumo

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RESUMO 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Eliziário Souza Andrade, Psicologia da Educação. Nupre. 1 ed., 2009.
A história da Psicologia da Educação, no que diz respeito a sua origem, confunde-se com a história da Psicologia científica e com a evolução do pensamento educativo. Até o final do século XIX era a Filosofia que mediava as relações entre Psicologia e Educação. Até aproximadamente 1890, a Teoria educativa hegemônica era a das faculdades ou funções cognitivas dos alunos, dentre as quais: inteligência, memória, raciocínio, atenção, concentração, imaginação. 
Assim como ocorreu com a Psicologia, no século XIX, as teorias educativas passaram a se distanciar da Filosofia, ganhando com isso mais autonomia. A psicologia infantil. Assim, o conhecimento elaborado pela Psicologia, ao voltar-se para a teoria e as práticas educativas, define uma especialidade que assim se intitula Psicologia da Educação. Esta tem se evidenciado de grande importância, por ser um dos veículos que podem potencializar o desenvolvimento e a eficiência do processo educativo. 
Segundo César Coll, a Psicologia da Educação encontra-se efetivamente estabelecendo uma ponte de ligação entre a Psicologia e a Educação, tendo por foco de estudo os processos de mudança que ocorrem nas pessoas em consequência de sua participação em uma ampla gama de situações ou atividades educacionais. Neste sentido, pode ser dito que gradualmente a Psicologia da Educação tem delimitado um objeto de estudo próprio, bem como tem sido útil ao campo das práticas educativas, especialmente para o trabalho de psicólogos, pedagogos e docentes, a partir da aplicação de conceitos e concepções da Psicologia geral às situações educativas no âmbito escolar. É importante não perder de vista a aplicabilidade dos princípios e do conhecimento construídos pela Psicologia da Educação, pois eles têm ofertado explicações para os problemas vivenciados no dia-a-dia por educadores, confirmando-se como da mais alta valia para a educação e o ensino. Segundo Sheurman há três formas de conceber a Psicologia da Educação, pois alguns autores entendem a Psicologia da Educação como uma especialização dentro da Psicologia. 
Neste sentido, ainda que possamos pensar a Psicologia da Educação como sendo uma disciplina ponte, que entrelaça a Psicologia e a educação enquanto campos distintos da ciência, os quais buscam ambos construir um conhecimento sobre a realidade escolar e sobre todas as variáveis individuais e coletivas com impacto nos processos de ensino e de aprendizagem, consideramos que a Psicologia da Educação não tem um objeto de estudo que justifique pensá-la como um campo independente da psicologia. 
Consideramos que a Psicologia da educação se caracteriza como um ramo da Psicologia que busca apropria-se dos conceitos construídos nas teorias psicológicas para benefício dos processos de ensino e aprendizagem, ao mesmo tempo em que através de pesquisas sobre a prática educacional viabiliza o avanço das teorias psicológicas de forma geral.
Assim, podemos afirmar que os conceitos, concepções e explicações teóricas das teorias psicológicas se propõem a compreender o desenvolvimento, comportamento, cognição e psiquismo do homem em todas as situações e culturas em que ele está inserido, o que inclui investigações acerca dos ambientes educativos e dos processos de ensino e aprendizagem. Entretanto, concordando mais uma vez com Coll a Compreensão acerca dos processos de ensino e de aprendizagem se considerarmos a complexidade dos componentes psicológicos – do aluno e do professor, e dos componentes educativos nos problemas da educação e do ensino, temos a ratificação quanto à importância da Psicologia da Educação, enquanto disciplina que contribui com as práticas educativas e com o avanço científico das teorias psicológicas e pedagógicas. Educar envolve, além do conhecimento sobre o aluno, a análise e a compreensão do processo de ensino-aprendizagem, sendo necessário refletir sobre os fatores que podem interferir nos resultados.

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