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Mapa conceitual Respiração (anatomia e fisiologia) Avaliação da oxigenação (exame físico, gasometria arterial e oximetria de pulso) Cuidados para promover uma ventilação adequada Oxigenoterapia e oxigênio (equipamentos, riscos e complicações) Cuidados com as vias aéreas Enluvamento estéril Limpeza do ambiente 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. CONTEÚDO Feito por: Maria Heloísa Silva Santos, graduanda do 2º ano de Enfermagem. - Fossas nasais - Nasofaringe - Orofaringe - Laringofaringe - Laringe 2 pulmões (direito - 3 lobos) e esquerdo - 2 lobos) Involuntária (mas pode ser voluntária) Os músculos respiratórios auxiliam Centro respiratório cerebral (ponte e bulbo) regula. Níveis de CO2, O2 e concentração de íons de hidrogênio no sangue arterial controlam a respiração. AVALIAÇÃO DA OXIGENAÇÃO Gasometria arterial Percussão - Detecta presença de fluido ou ar nos pulmões e a excursão diafragmática. - Fontes de oxigênio: cilindros, concentradores (PSA), Gerador de oxigênio e Oxigênio líquido. - Geradores de fluxo: gera alto fluxo, pelo do arrastamento de ar, aumentando FiO2. - Manter em condições seguras - Monitorar fontes de O2 - Colocar cilindro em local seco e plano - Observar roscas (checar vazamento - Deixar aviso "oxigênio em uso" e "proibido fumar" Remove sujidades do (s): - Ambiente, materiais e equipamentos -Superfícies horizontais e verticais ao uso de máquinas ENF = enfermagem - Deve ter CA para ser válida e são descartáveis; -Não impede a higienização das mãos - Não pode ser tocada na sua parte exterior por nada que não seja estéril ou partes do corpo do paciente anteriormente preparada para procedimentos assépticos - Usada quando em risco de exposição a secreções (ex. aspiração traqueal) - Ao retirar, cuidado para não contaminar a mão com a luva. Oximetria de pulso Monitorização não invasiva do oxigênio liberado aos tecidos (mede a saturação de O2). Avalia também amplitude e frequência de pulso Utilização do oxímetro (posto no dedo indicador, principalmente): emite luz LED que, de acordo com a absorção diferente entre oxihemoglobina e desosihemoglobina, mostra a saturação (quantidade de O2 ligado à hemácia). Valor normal: >95% - Traqueia - Brônquios - Alvéolos RESPIRAÇÃOAnatomia Fisiologia Vias respiratórias Superiores Inferiores Condução, aquecimento filtração e umidificação do ar e proteção contra corpos estranhos Condução e troca gasosa (alvéolos) Mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases (O2 e CO2) entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células. Ventilação, Difusão e Perfusão Inspiração Expiração - Aumento da cavidade torácica - Ar entra nos pulmões (Patm>Ppulmão) - Diafragma contrai - Diminuição da cavidade torácica - Ar sai dos pulmões (Patm<Ppulmão) - Diafragma relaxa Turma 03 Exame físico Inspeção - Observa a pele e mucosas e sua coloração; formato e movimento da parede torácica; padrões respiratórios; respiração assíncrona e frequência respiratória. Avalia o sistema cardiopulmonar Palpação - Documenta a excursão torácica (simetria e amplitude); frêmito tátil; áreas sensíveis; presença e qualidade de pulsos periféricos; temperatura e reenchimento capilar; edemas e fluxo arterial. Ausculta - Identifica sons cardíacos (S1 e S2 -normais/ S3, S4, sopros e atritos - anormais) e pulmonares (ausculta a circulação de ar pelos campos pulmonares - sons anormais como sibilos e roncos podem indicar colapso, presença de líquidos ou obstrução da via aérea). Coleta de sangue arterial, com o objetivo de medir a pressão arterial de oxigênio e a saturação de oxigênio; a pressão de dióxido de carbono; o potencial hidrogênio iônico e o nível de bicarbonato. Utilizado para monitorização da ventilação e oxigenação. Método invasivo, potencial a complicações (como a infecção e hematomas), principalmente se não houver precauções antes e durante a coleta. Artéria mais utilizada: radial (menos chance de complicações) Valores normais: Fonte: POTTER, 9ed. CUIDADOS PARA PROMOVER UMA VENTILAÇÃO ADEQUADA Vent i lação não in vas i va Vent i lação in vas i va Mantém suporte ventilatório a partir do uso de uma interface (máscara, pronga nasal ou peça bucal), que conecta o ventilador ao paciente. Indicação: pessoas com doenças respiratórias crônicas e apneia obstrutiva do sono. Diminui necessidade de intubação e pneumonia. Mantém suporte ventilatório a partir do uso de tubo ou traqueostomia, que vai conectar a pessoa ao ventilador. Indicação: para reversão de hipóxia, alívio e desconforto respiratório, prevenir ou reverter fadiga muscular respiratória, e etc. O aparelho ventilatório deve estar ligado sempre à tomada; o paciente deve estar bem posicionado (sentado, elevado); não apertar muito a máscara e utilizar umidificador. Elevar a cabeceira a 45º ou 30º; Realizar higiene oral diária; Evitar muito tempo na posição supina; Aspirar a orofaringe e região subglótica; Manter higiene das mãos (diminui risco de infecções) OXIGENOTERAPIA E OXIGÊNIO Oxigenoterapia Administração terapêutica de oxigênio ao paciente, em concentração superior a encontrada no ambiente. Objetivo: impedir ou tratar a hipóxia, mantendo oxigenação tecidual. Indicada para: casos de intoxicação por gases, sinais de esforço respiratório, DPOC, fibrose cística, alterações na pele (cianose) e taquicardia Sistemas de oxigenoterapia BAIXO FLUXO ALTO FLUXO Fluxo O2 oferecido < Volume inspiratório Fluxo O2 oferecido > Volume inspiratório Escolhe depender da profundidade inspiratória de cada paciente Inclui: - Cânula nasal ou tipo óculos - Cateter nasofaríngeo - Máscara facial - Máscara de traqueostomia Inclui: - Máscara Venturi - Máscara com bolsa reservatória (reinalante parcial - FiO2 60% a 80% - e não reinalante ( FiO2 80% a 100%) Riscos/ complicações O2 INSPEÇÃO E SEGURANÇA DO SISTEMA - Explosão (O2 é um gás que favorece a combustão) - Lesão e ressecamento da pele e mucosas - Toxicidade (quando O2 em alta quantidade), atalectasia, epistaxe e parada respiratória. ENLUVAMENTO ESTÉRIL LIMPEZA DO AMBIENTE CUIDADOS COM AS VIAS AÉREAS Objetivo: fornecer aos pacientes ambientes com menores cargas de contaminação, Limpeza concorrente Limpeza terminal - Diária e úmida - Limpa: piso, sanitários, corredores Limpeza em centro cirúrgico - Corrente e terminal Supervisão orientação ENF: Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica, 2016. O enfermeiro deve realizar os cuidados com o intuito de promover a saúde. Os cuidados Educação em saúde do paciente - previne infecções respiratórias recorrentes. Ensinar a importância de cessação de fumo; explicar a importância de manter o cartão de vacinação atualizado e também os benefícios da prática de exercícios físicos e reeducação alimentar, entre outros. Cuidados agudos Tratamento de dispneia (com fármacos, oxigenoterapia, técnicas físicas e técnicas psicossociais) Manutenção das vias aéreas (desobstruídas e hidratação). Mobilização das secreções pulmonares. Umidificação (para não haver ressecamento) Manutenção e promoção da expansão pulmonar (deambulação, posicionamento e espirometria de incentivo). Nebulização Técnicas de tosse (tosse dirigida, em série, soprada, manualmente assistida) e respiração profunda Fisioterapia respiratória (drenagem postural, percussão torácica e vibração) Aspiração (orofaríngea e nasofaríngea; orotraqueal e nasotraqueal e traqueal - sonda endotraqueal e traqueostomia) Limpeza da sonda de traqueostomia Cuidado restaurador e controlado Treinamento do músculo respiratório; Exercícios respiratórios (respiração de lábios franzidos e respiração diafragmática); R E F E R Ê N C I A S PROQUALIS. Melhores práticas para higiene e limpeza hospitalar. Disponível em: https://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/Melhores%20pr%C3%A1ticas%20para%20higiene%20e%20li mpeza%20hospitalar.pdf. Acesso em: 17 out. 2021. POTTER, P. A.; PERRY, A.G.; STOCKERT, P.; HALL, A. Fundamentos de Enfermagem. 9ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. SECRETARIA DEESTADO DA SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Recomendações sobre o uso de luvas em serviços de saúde. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia- epidemiologica/areas-de-vigilancia/infeccao-hospitalar/bmr/doc/ih16_bmr_uso_luvas.pdf. Acesso em: 17 out. 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Multicêntrico de Qualificação Profissional em Atenção Domiciliar à Distância. Oxigenoterapia e ventilação mecânica em atenção domiciliar. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, 2013. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011.
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