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Espaço de participação popular Ocorre a cada 4 anos Representação dos vários segmentos sociais Serve para avaliar a situação de saúde (através de debates) da É convocada pelo poder executivo, pela própria conferência ou pelos estância de governo tratada, para assim poder propor diretrizes (norma de procedimento -conduta) para a formulação da política de saúde. Conselhos de Saúde. Espaço de participação popular É permanente (ocorre frequentemente) e é deliberativo (delibera decisões) Composto por representantes do governo, prestadores de serviço, Atua na formulação de estratégias e controle da execução da política de saúde, discutindo aspectos econômicos e financeiros (verbas). As decisões são então levadas para o chefe de poder executivo (p.ex. prefeito) poder homologar (tornar executório). profissionais de saúde e usuários. Ou seja, fiscaliza os repasses, planeja o plano, controla os recursos. Monitora a execução das ações na área da saúde. Participa na formulação das metas para a área da saúde Acompanha verbas e repasses. Vai dispor sobre a participação da comunidade no SUS. Também dispõe sobre transferências do dinheiro recebido no SUS.Lei nº 8.142/90 Art. 1º - sobre a participação da comunidade O SUS deve contar, em cada esfera do governo (Estado, União e Município) com as instâncias colegiadas (local onde ocorrem decisões que são decididas pela maioria, ou seja, pela assembleia e não pelo presidente): I. Conferência de Saúde: II. Conselho de Saúde: Art. 2º - sobre a alocação dos recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS): Os recursos do FNS será direcionado a: I. Para as despesas do Ministério da Saúde; II. Formas de investimento na saúde que são previstos em leis orçamentárias; III. Investimento no Plano Quinquenal do MS; IV. Cobertura de ações e serviços de saúde em Municípios Estados e DF (rede de serviço, ambulatórios, hospitalares e etc...) Art. 3º - Sobre o tópico IV Os recursos devem ser recebidos de forma automática e regular 70% das verbas são destinadas aos Municípios e 30% aos Estados. OBS: Os Municípios pode fazer consórcio com outro Município, para que as ações de saúde possa chegar às pessoas do Município que não tem uma unidade necessitada no momento (p.ex. radiológica), por exemplo. Assim, um Município pode direcionar o seu usuário a outro Município que tenha essa tal unidade. Devido a isso, os Municípios consorciados podem entçao remanejar (reorganizar) suas verbas. O Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão participação no Conselho Nacional de Saúde Os usuários deverão ser representados de forma igual (paritária) em relação a todas as outras pessoas que participam. Isto é, deve ter uma participação de 50% de usuários e 50% os outros participantes. Representação das pessoas nos Conselhos e Conferências: OBS: As Conferências e os Conselhos terão regimento próprio (escolhe se é mensal, a cada dois meses e etc...) Art. 4º - sobre o corte de verbas Requisitos necessários: I. Fundo de Saúde (espaço de gestão local dos recursos recebidos). II. Deve ter um Conselho de Saúde com composição igual. III. Deve haver um planejamento de ações de saúde. IV. Deve haver relatórios de transparência de gestão em relação à utilização de recursos V. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento VI. Comissão de elaboração de Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCSS). Se um Município, Estado ou DF deixa de cumprir alguns requisitos, as verbas são cortadas e administradas pelos Estados ou pela União. Por isso devem seguir na linha. Resolução nº 453/12 Trata dos Conselhos de Saúde É constituída de cinco diretrizes 1ª Diretriz -conceito Conceito de Conselho de Saúde. " É uma instância colegiada, deliberativa e permanente do SUS em cada esfera do governo." Colegiada: composta por um grupo de pessoas e que a tomada de decisões são feitas de formas democráticas Deliberativa: Capaz de tomar decisões Permanente: Diferente das Conferências, acontece de forma mais frequente Cada ente de saúde é responsável pelo problema de saúde de sua população (descentralização) e é por isso que isso promove o surgimento de Conselhos. São espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde. Atua na formulação de estratégias e no controle da execução de Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. A participação da comunidade torna os Conselhos capacitados a: propor, discutir, acompanhar, deliberar , avaliar fiscalizar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 3ª Diretriz - organização dos conselhos de saúde A participação da comunidade é garantida com a sua composição de entidades (pessoa que representa várias pessoas ou uma causa, ou um grupo social específica), instituições e movimentos representativos de usuários, de entidades representativas de trabalhadores da saúde, do governo e de prestadores de serviços. A cada eleição, deve haver 30% de renovação das suas entidades representativas - alguém que represente um grupo (p.ex. se antes era entidade de ambientalistas, agora mudaria para a de indígenas) Para indicar entidades representativas, deve haver uma solicitação por escrito ao Conselho, e depois ocorrerá a eleição. Não pode haver um mesmo representante para os segmentos. Não deve haver participação dos membros eleitos do Poder Legislativo, Judiciário e Ministério Público como conselheiros. Se em cidades muito pequenas, não houver um Conselho de Saúde, deve haver a convocação de uma Conferência de Saúde, que terá como um dos objetivos estruturar e compor o Conselho de Saúde. O número de conselheiros é proporcional a cada município, por isso, será definido pelo próprio Conselho A composição dos conselheiros devem ser paritárias: Deverá ter acolhimento das demandas da população aprovadas nas Conferências (avalia a situação de saúde). Capaz de realizar todas essas ações na Política de Saúde, inclusive nos recursos financeiros e econômicos. 2ª Diretriz 50% entidades de movimentos representativos e usuários 25% entidades representativas da área da saúde 25% entidades de governo e prestadores de serviços privados conveniados, sem fins lucrativos As funções não são remuneradas A dispensa do trabalho no dia da reunião do conselho não provoca prejuízo ao membro O conselheiro deve estar ciente da sua responsabilidade 4ª Diretriz - a autonomia e funcionamento O Conselho decide seu orçamento O Conselho se reúne, no mínimo, a cada mês e quando necessário As reuniões devem ser abertas ao público e em espaço e horário em que possa ter participação da sociedade. No entanto, só tem poder de voto os membros. O Conselho é constituído de presidente, mesa diretora e grupos de trabalho. Decisões são adotadas mediante quórum mínimo (isto é, na hora de decidir algo, deve haver presente metade mais um dos representantes). Mas podem ser feitas também por maioria simples (número inteiro superior à metade dos presentes) , absoluta (número inteiro superior à metade dos membros do conselho) e qualificada (2/3 do total dos membros do conselho). As decisões tomadas pelos Conselhos depois devem ser homologadas (deixar executável) pelo Poder Executivo Em 4 em 4 meses, deve ter um relatório detalhado (para que o conselho acompanhe o que está sendo feito. OBS: O Conselho não cria leis, ele apenas avalia e controla. 5ª Diretriz - competências Fortalecer a participação e o Controle Social no SUS, mobilizar e articular a sociedade de forma permanente na defesa dos princípios constitucionais que fundamentam o SUS; Discutir, elaborar e aprovar propostas de operacionalização das diretrizes aprovadas pelas Conferências de Saúde; Atuar na formulação e no controle da execução da política de saúde, incluindo os seus aspectos econômicos e financeiros; Anualmente deliberar sobre a aprovação ou não do relatório de gestão; Estabelecer estratégias e procedimentos de acompanhamento da gestão do SUS,Avaliar, explicitando os critérios utilizados, a organização e o funcionamento do Sistema Único de Saúde do SUS; Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critérios de movimentação de recursos da Saúde, estimular articulação e intercâmbio entre os Conselhos de Saúde, entidades, movimentos populares, instituições públicas e privadas para a promoção da Saúde; Algumas competências importantes:
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