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GOVERNOS BRASILEIROS

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- GOVERNO JOSÉ SARNEY
O Governo Sarney foi o responsável por conduzir o retorno do país à
democracia, após 21 anos de Ditadura Militar.
José Sarney tentou solucionar a crise econômica que assolava o país. A
equipe econômica foi responsável pela criação, em 1986, do Plano Cruzado.
Adotando políticas de controle dos salários e dos preços, o governo esperava conter
o desenfreado processo de inflação. No primeiro instante, os objetivos desse plano
foram alcançados: a inflação atingiu valores negativos e o consumo aumentou.
Entretanto, alguns meses mais tarde, a euforia de consumo levou o plano à
falência e fracassando o combate à crise econômica.
Além disso, um dos grandes marcos desse governo foi a formação de uma
Assembleia Constituinte que redigiu e promulgou a Constituição de 1988.
- GOVERNO FERNANDO COLLOR DE MELLO
Foi o primeiro governo eleito diretamente após o final da ditadura. Collor
defende propostas liberais e foi eleito em uma disputa com mais de 20 candidatos.
No entanto, Collor ficou conhecido por agir de maneira autoritária, tentava
impor suas vontades e não respeitava os pilares da democracia.
Para tentar solucionar os problemas da economia brasileira foi lançado o
Plano Collor, com medidas drásticas. O plano inclui ações como congelamento de
preços, reajustes salariais e redução das tarifas alfandegárias. O plano inicialmente
até teve sucesso no combate à inflação, uma vez que afetou diretamente o
consumo, mas acabou fracassando, e a inflação voltou a crescer.
Já na questão administrativa, Collor promoveu uma grande reforma,
enxugando os ministérios de 23 para 12. Isso fez com que alguns deles ficassem
super carregados, pois eram responsáveis por diversas pautas.
No entanto, uma série de boatos a respeito de favorecimentos ilícitos e de
corrupção do tesoureiro do presidente, PC Farias, começaram a circular. Em maio
de 1992, uma reportagem com o irmão do presidente, Pedro Collor, foi publicada.
Nela, Pedro Collor denunciou seu irmão, o presidente, por corrupção.
O presidente já tinha apoio político limitado, e então, com a denúncia de
envolvimento em esquema de corrupção, os maiores partidos do Brasil (PT, PMDB e
PSDB) uniram-se para investigá-lo. Essa união resultou em uma Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as ações de PC Farias. Além
disso, em junho novas denúncias aconteceram e Collor foi acusado de ter despesas
pessoais pagas com dinheiro sujo obtido por PC Farias.
Portanto, em agosto e setembro, milhares de pessoas foram às ruas exigindo
o afastamento de Collor da presidência. Com a mobilização popular, o processo
contra Collor fortaleceu-se, e, em 29 de setembro de 1992, ele foi afastado
temporariamente da presidência.
Seu vice, Itamar Franco, assumiu a presidência. Três meses depois, o
processo contra Collor foi concluído, e seu impeachment foi aprovado. Portanto,
Itamar Franco, assumiu oficialmente a presidência do país.
- GOVERNO ITAMAR FRANCO
Itamar Franco tornou-se presidente do Brasil após denúncias de corrupção
terem feito Fernando Collor ser investigado e passar por um impeachment.
Seu governo tinha como objetivo resolver a inflação, problema esse que se
arrastava desde a década de 1980. Itamar entregou o Ministério da Fazenda nas
mãos de Fernando Henrique Cardoso, dando liberdade para que ele montasse um
plano de reestruturação da economia brasileira.
Foi por meio do Plano Real, que a economia brasileira foi estabilizada e a
inflação caiu assim que ele foi inaugurado, em 1994. Ao fim de seu breve mandato,
Itamar Franco esteve no auge de sua popularidade. Nas eleições de 1994, o
ministro Fernando Henrique Cardoso aproveitou o bom momento para lançar a sua
candidatura à presidência do país. Valendo-se como autor e mantenedor do Plano
Real, ele conseguiu vencer as eleições.
- PRIMEIRO GOVERNO FHC
Ao assumir a presidência, concentrou suas atenções na economia brasileira
para organizar politicamente o país e diminuir os altos índices de desempregos
gerados nos governos anteriores.
Entre as principais medidas políticas do governo FHC destacou-se a
privatização de empresas públicas brasileiras com o objetivo de controlar o
processo inflacionário. Assim, estatais como a Companhia Vale do Rio Doce, foram
negociadas com empresários do setor privado a fim de estabilizar a economia
brasileira.
Partidos políticos como o PT, PDT e PSB questionaram duramente a política
de privatização das empresas nacionais, tentaram mostrar que a venda de grandes
empresas públicas era realizada para fins corruptivos e prejudicaria o crescimento
econômico brasileiro.
Além dos partidos de oposição, o governo brasileiro enfrentou outros sérios
problemas. As revoltas no campo realizadas por integrantes do Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST), reivindicando a reforma agrária, foram movimentos
oposicionistas à política do presidente. Camponeses, que exigiam a distribuição de
terras improdutivas, entraram em choque com as forças policiais.
Mesmo com sua política de privatização e a oposição de movimentos como o
MST, o governo brasileiro conseguiu em 1997 aprovar uma emenda constitucional
permitindo o direito de reeleição do presidente, dos governadores dos estados e dos
prefeitos. Levando Fernando Henrique a seu segundo governo, que foi entre os
anos de 1999 a 2002.
- SEGUNDO GOVERNO FHC
Fernando Henrique Cardoso tornou-se o primeiro presidente reeleito em dois
mandatos consecutivos. O objetivo do novo mandato era de diminuir a dívida
pública brasileira, que ultrapassa nesse período 328 bilhões de reais. Outros fatores
foram preponderantes para o baixo crescimento econômico do Brasil, como as altas
taxas de desemprego, que assolavam milhares de pessoas; e o alto índice de
corrupção política, que desviou investimentos das áreas da saúde, educação,
transportes etc. As ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os
países do mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas.
A qualidade de vida foi outro reflexo dos problemas econômicos do país. As
desigualdades sociais eram alarmantes. Os problemas foram se agravando com o
aumento da má distribuição de renda por todo o país. Grande parcela da população
era pobre e possuía uma baixa renda econômica.
Por outro lado, a minoria de ricos concentrava em suas mãos uma grande
quantidade de poder econômico que acentua os antagonismos sociais. A
estagnação econômica também atingiu vários outros setores da sociedade durante
os governos de FHC. Uma pesquisa realizada pela OMS – Organização Mundial da
Saúde – revelou que os serviços da saúde pública brasileira eram piores do que os
de alguns países periféricos, como Paraguai e El Salvador. Entre 191 nações, o
Brasil ocupava a 125° posição em qualidade do sistema de saúde.
Em 2002, o governo FHC chegou ao fim, quando ocorreram novas eleições e
o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT conseguiu a vitória para a presidência
do Brasil.
- PRIMEIRO GOVERNO LULA
A trajetória política de Lula esteve muito ligada aos movimentos sindicalistas
que surgiram na região do ABC, na virada da década de 1970 para a década de
1980, durante a Ditadura Militar.
O governo Lula também manteve a política econômica neoliberal adotada
pelo governo antecessor, de Fernando Henrique Cardoso. O ministro da Fazenda do
governo Lula, Antonio Palocci deu continuidade às altas taxas de juros para conter a
inflação, no entanto, essas taxas eram menores do que as do governo anterior. O
governo Lula ampliou os parceiros comerciais estrangeiros com países da África, da
América do Sul e do Oriente (principalmente a China), anteriormente, destacava-se
apenas o comércio com os Estados Unidos da América.
No final do primeiro mandato de Lula à frente da presidência surgiram
denúncias de corrupção na base governista, destacadamente no Partido dos
Trabalhadores (PT), no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e no Partido
Progressista (PP). Esses casos de corrupção conhecidos como “mensalão” eram
desvios de dinheiro público para as campanhas eleitorais do PT epara a compra de
votos de deputados favoráveis às pautas levantadas pelo governo Lula. Esses
casos foram investigados em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s), e
foram condenados ao cárcere o publicitário Marcos Valério, o ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do PP
Paulo Corrêa, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha, e o
delator, deputado Roberto Jefferson (PTB).
- SEGUNDO GOVERNO LULA
Apesar de abalada a confiança dos eleitores do PT, Lula galgou o segundo
mandato à frente da presidência da República, nas eleições de 2006, obtendo no
segundo turno mais de 60% dos votos. Em segundo lugar ficou Geraldo Alckmin, do
PSDB. Também disputou pela primeira vez as eleições para a presidência da
República a senadora Heloísa Helena, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Esse partido foi formado por uma ala de dissidentes do PT que criticaram a adesão
de uma agenda neoliberal pelo governo Lula.
No segundo mandato do governo Lula a inflação foi controlada e o índice de
desemprego diminuiu. Para desenvolver a infraestrutura do país foi criado o
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007, que construiu portos,
rodovias, ferrovias, investiu-se em saneamento básico. Com o crescimento da
economia brasileira, o país ingressou no Bloco de países emergentes (BRIC)
formado também por Rússia, Índia e China, em 2011. O crescimento econômico
brasileiro também o levou ao ingresso no G-20, constituído pela União Europeia e
as dezenove maiores economias mundiais. A crise econômica mundial de 2008 teve
https://www.infoescola.com/economia/inflacao/
https://www.infoescola.com/saude/saneamento-basico/
https://www.infoescola.com/geografia/paises-emergentes/
https://www.infoescola.com/geografia/brics-brasil-russia-india-china-e-africa-do-sul/
pouca ressonância no Brasil, gerando um clima de otimismo. Além disso, houve a
descoberta de jazidas de petróleo abaixo das camadas de sal no solo, que ficaram
conhecidas como Pré-sal, prometendo ainda maior crescimento econômico para o
país.
Houve crescimento dos níveis de escolarização, e foi criado o Programa
Universidade Para Todos (Prouni), que concede bolsas em universidades privadas
para estudantes carentes. Esse programa foi bastante criticado, pois se destinaram
verbas públicas para universidades privadas que poderiam ser aplicadas nas
universidades públicas. Nesse período, mais de 20 milhões de pessoas saíram da
situação de pobreza e ingressaram na classe C (com renda familiar entre 1126 e
4854 reais). Esse fenômeno foi considerando como inclusão social; visto que na
perspectiva neoliberal o crescimento de renda está associado à inclusão social,
mesmo que essa parcela da população não tenha acesso a serviços de qualidade
em setores básicos como educação e saúde. A prática de financiar com recursos
públicos a iniciativa privada para a resolução de problemas sociais passou a ser
largamente utilizada.
Em janeiro de 2011, o governo Lula foi sucedido pelo de Dilma Rousseff,
candidata do PT à presidência do país, que obteve a maioria dos votos no pleito de
2010.
- GOVERNO DILMA ROUSSEFF
Dilma Vana Rousseff foi a 36.ª Presidente da República Federativa do Brasil.
Foi a primeira mulher a ocupar a Presidência do Brasil e única até o presente
momento. Durante o período ditatorial, Dilma foi julgada por um tribunal militar sob a
acusação de discordar publicamente da ditadura. Por esse motivo, cumpriu pena no
período de 1970 a 1972, em São Paulo. Enquanto esteve na prisão, Dilma Rousseff
sofreu torturas.
No âmbito político, Dilma é autora do processo de transferência da matriz
energética do país para o biodiesel. Também é de sua autoria o programa “Luz para
Todos”, de 2003, que tem como objetivo levar energia elétrica a lugares remotos do
Brasil.
O governo de Dilma deu continuidade a política do governo antecessor de
Lula, também do Partido dos Trabalhadores (PT). Desse modo, foram mantidos os
programas de assistência social como “Bolsa Família” e “Minha Casa, minha vida” e
"Pro-uni". Economicamente, a pauta neoliberal continuou sendo adotada. No
entanto, com a crise econômica no Brasil aumentando, a presidente foi alvo de
vários ataques dos seus próprios aliados. Acusada de improbidade administrativa, o
https://www.infoescola.com/geografia/petroleo-na-camada-pre-sal/
https://www.infoescola.com/historia/governo-de-dilma-rousseff/
https://www.infoescola.com/mandatos-presidenciais-do-brasil/governo-lula/
https://www.infoescola.com/mandatos-presidenciais-do-brasil/governo-lula/
https://www.infoescola.com/sociedade/bolsa-familia/
https://www.todamateria.com.br/crise-economica-no-brasil/
Congresso dos Deputados autoriza a abertura do processo de Impeachment de
Dilma Rousseff.
Dilma foi afastada no primeiro semestre de 2016 pelo Senado Federal. Em
seu lugar assumiu o vice-presidente Michel Temer, do PMDB.
- GOVERNO TEMER
Michel Temer foi vice-presidente do Governo Dilma Rousseff e após ser
aprovado o impeachment da presidente Dilma ele assumiu a presidência do país.
A primeira principal medida do governo de Temer foi a aprovação da
Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241) que congelou o orçamento dos
investimentos públicos por vinte anos, apenas sendo permitidos reajustes de acordo
com a inflação. A PEC 241 impôs a diminuição de destinação de recursos públicos
para áreas essenciais como saúde e educação.
Além dessa medida, em julho de 2017, foi aprovada a Reforma Trabalhista
que se propôs a “flexibilizar” a Consolidação das Leis do Trabalho de 1943. Por
causa da Reforma Trabalhista que acarretou em menores responsabilidades do
empregador com a segurança física e estabilidade no emprego do trabalhador,
precarizando as relações de trabalho, foram realizados manifestações nas ruas,
organizados pelas Centrais Sindicais, em várias cidades no país que reuniram
milhares de trabalhadores contra a Reforma Trabalhista e também contra a Reforma
da Previdência Social.
Entre outras medidas, Michel Temer em 2018 também anunciou em rede
nacional a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo da
intervenção seria, segundo Temer, a manutenção da ordem e o combate ao crime
organizado. A polícia militar e as forças armadas atuaram conjuntamente durante a
intervenção que durou dez meses. Nesse período houve aumento recorde de
tiroteios e de mortes por violência policial.
O Governo Temer durou dois anos e sete meses e ficou marcado como o
mais impopular desde o fim do Regime Militar (1964-1985), o Datafolha chegou a
registrar índice de 3% de confiança popular no governo. Durante o governo, Temer
foi investigado por suspeita de três crimes: obstrução da Justiça, corrupção passiva
e organização criminosa. O processo que levou Temer à prisão era referente à
acusação de desvio de verbas das obras da Usina Angra 3, esse processo está
temporariamente suspenso. Além desse processo, tramita mais dois processos
contra Temer: acusação de participação em organização criminosa e corrupção na
empresa Eletronuclear. Em 1º de janeiro de 2019, encerrou-se o governo de Michel
Temer, sucedido pelo militar Jair Bolsonaro.
https://www.todamateria.com.br/impeachment-de-dilma-rousseff/
https://www.todamateria.com.br/impeachment-de-dilma-rousseff/
https://www.todamateria.com.br/michel-temer/
https://www.infoescola.com/direito/previdencia-social/
https://www.infoescola.com/historia/intervencao-federal-no-rio-de-janeiro-em-2018/
https://www.infoescola.com/profissoes/policia-militar/
https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/regime-militar/
https://www.infoescola.com/direito/corrupcao-passiva/
https://www.infoescola.com/direito/organizacao-criminosa/
- GOVERNO JAIR BOLSONARO
O Governo Jair Bolsonaro teve início no dia 1 de janeiro de 2019 e está
previsto para terminar no dia 31 de dezembro de 2022. O militar Jair Messias
Bolsonaro foi eleito o 38.º presidente do Brasil tendo General Mourão, do PRTB,
como vice, derrotando o candidato do PT, Fernando Haddad no segundo turno das
eleições.
Durante acampanha eleitoral, Bolsonaro não se fez presente em nenhum
debate do 2 turno, pois, segundo o que ele alegou na época, permanecia de
recuperação após a facada que levou durante um ato de campanha. Entretanto, os
médicos em depoimento a TV Globo, disseram que o comparecimento de Bolsonaro
a debates dependia dele. Pois do ponto de vista clínico, o candidato estaria liberado.
Além disso, Bolsonaro se candidatou à presidência do Brasil pelo Partido
Social Liberal. Entretanto, ao assumir a presidência, Bolsonaro se desvinculou do
PSL e tornou-se um político sem partido durante o mandato. A Campanha eleitoral
teve ideologias de direita, pautas religiosas, militares em uma coligação denominada
de "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".
Além disso, a campanha eleitoral contou com diversas polêmicas causadas
pelas falas do até então candidato Jair Bosonaro. Entre os alvos de seus
comentários controversos estão opositores, políticas públicas – como cotas raciais –
e também grupos sociais, entre eles gays, negros, mulheres e imigrantes.
Bolsonaro gerou polêmica ao se dizer favorável à tortura, ao reverenciar um
coronel reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura e ao sugerir
que policiais que matam devem ser condecorados..
Quando ainda candidato, Bolsonaro apontava que iria fundir Ministério do
Meio Ambiente com o da Agricultura. Tal movimento, segundo ele, acabaria com o
conflito entre conservação e produção. No entanto, Bolsonaro recuou da decisão
(possível desgaste da imagem do Brasil no exterior).
Além disso, Bolsonaro garantia que, se eleito, retiraria o Brasil do Acordo de
Paris, que rege medidas internacionais para a redução de emissão de gases estufa.
Bolsonaro também deu declarações ameaçando a legitimidade dos territórios
indígenas. Em 2018 chegou a afirmar: “No que depender de mim, não tem mais
demarcação de terra indígena”.
Já no setor da cultura, Bolsonaro afirmou que, se o governo não pudesse
impor algum "filtro" nas produções brasileiras, por meio da Ancine, ele "extinguiria" a
agência. As declarações causaram repercussão negativa no setor e duas das
maiores revistas sobre cinema e entretenimento nos Estados Unidos dedicaram
reportagens à ameaça de Bolsonaro de extinguir a agência. No entanto, Bolsonaro
recuou na decisão.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jair_Bolsonaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jair_Bolsonaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_presidentes_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/General_Mour%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Renovador_Trabalhista_Brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_dos_Trabalhadores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Haddad
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/eleicoes/2018/noticia/2018/10/18/bolsonaro-passa-por-avaliacao-e-medico-diz-que-participacao-em-debate-depende-apenas-dele.ghtml
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/eleicoes/2018/noticia/2018/10/18/bolsonaro-passa-por-avaliacao-e-medico-diz-que-participacao-em-debate-depende-apenas-dele.ghtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Federativa_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Liberal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Liberal
No setor econômico as primeiras medidas adotadas pelo governo foram de
caráter neoliberal. Bolsonaro, no início de 2019, reajustou o salário mínimo de 954
para 998 reais. No entanto, foi a primeira vez desde 2011 que não houve aumento
real do salário mínimo, nem reajuste para servidores (exceto militares), nem
realização de concursos públicos.
No início do mandato, foi assinada a Medida Provisória (MP) da Liberdade
Econômica. Além disso, Bolsonaro também entregou ao Congresso a proposta da
Reforma da Previdência e o Senado aprovou o texto-base da reforma.
A pandemia do covid-19 que afetou o país em todos seus setores teve
inúmeras polêmicas relacionadas com as falas, ações e condutas adotadas pelo
presidente. Ainda no início da pandemia, Bolsonaro disse que, apesar de
preocupante, há "histeria" em relação à situação do coronavírus. O presidente
também se referiu á covid-19 como uma "gripezinha" que não iria derrubá-lo. Desde
então, Bolsonaro passou a defender que se adotassem medidas menos severas de
combate ao vírus e fez outras polêmicas afirmações.
Uma das ações do Governo Federal no combate aos efeitos econômicos da
pandemia de COVID-19 foi o Auxílio emergencial de R$ 600,00, entre abril e agosto,
e de R$ 300,00, entre setembro e dezembro, que chegou a mais de 50 milhões de
brasileiros, num repasse superior a R$ 50 bilhões mensais (nos primeiros 5 meses),
e um custo total de aproximadamente R$ 321,8 bilhões.[200]
Além disso, durante uma pandemia que deixou até o momento mais de 580
mil vítimas da doença, o governo teve 4 ministros da saúde. Em primeiro momento,
devido a desavenças na forma de conduzir o controle da pandemia no Brasil,
Henrique Mandetta deixou o cargo, substituído pelo médico oncologista Nelson
Teich, que também pediu demissão posteriormente. Eduardo Pazuello foi o terceiro
ministro em menos de um ano e deixou o cargo tempo depois substituído pelo atual
ministro, médico Marcelo Queiroga.
Em dezembro de 2020, quando as primeiras vacinas contra a Covid-19
começaram a ficar disponíveis, Bolsonaro, criticando o contrato para aquisição da
vacina feita pela Pfizer, afirmou que se a vacina transformar pessoas em crocodilos
ou mulheres barbadas, a empresa não teria nenhuma responsabilidade. A Pfizer
disse que ofereceu ao governo Bolsonaro a possibilidade de comprar um lote de 70
milhões de doses de sua vacina contra Covid-19 em 15 de agosto, com entrega
prevista para dezembro de 2020.Uma segunda carta não foi respondida de 12 de
setembro por qualquer membro do governo até novembro de 2020. Somente em
março de 2021 um primeiro contrato foi assinado pelo Ministério da Saúde foi
assinado com a Pfizer.
A CPI da COVID-19, uma comissão parlamentar de inquérito que investiga
supostas omissões e irregularidades nos gastos do Governo Bolsonaro durante a
pandemia de COVID-19 no Brasil, foi criada em 13 de abril de 2021[312] e
oficialmente instalada no Senado Federal em 27 de abril de 2021.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neoliberalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medida_Provis%C3%B3ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Proposta_de_reforma_da_Previd%C3%AAncia_no_governo_Jair_Bolsonaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Proposta_de_reforma_da_Previd%C3%AAncia_no_governo_Jair_Bolsonaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coronav%C3%ADrus_da_S%C3%ADndrome_Respirat%C3%B3ria_Aguda_Grave_2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_COVID-19
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio_emergencial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Jair_Bolsonaro#cite_note-202
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oncologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Teich
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Teich
https://veja.abril.com.br/brasil/queiroga-assume-ministerio-da-saude-em-cerimonia-com-portas-fechadas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vacinas_contra_a_Covid-19
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pfizer
https://pt.wikipedia.org/wiki/CPI_da_COVID-19
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comiss%C3%A3o_parlamentar_de_inqu%C3%A9rito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Bolsonaro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_COVID-19_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Jair_Bolsonaro#cite_note-314
https://pt.wikipedia.org/wiki/Senado_Federal_do_Brasil
No dia 24 de abril de 2020, Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça após
anunciar a sua demissão em um pronunciamento oficial depois de um ano e quatro
meses no cargo. A decisão teria sido motivada pela exoneração do diretor-geral da
Polícia Federal por parte do presidente da República sem o conhecimento do
ministro. Segundo Moro, Bolsonaro lhe teria dito que desejava indicar para a direção
da PF alguém de seu contato pessoal, de quem pudesse receber informações sobre
investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal e que,das 27
superintendências no Brasil, queria trocar o comando de apenas a do Rio de
Janeiro.
Os contingenciamentos no orçamento das universidades federais anunciados
pelo MEC causaram os primeiros grandes protestos contra Bolsonaro no início de
2019 com um conjunto de manifestações e greves no ensino no contexto de cortes
em pesquisa e educação anunciados pelo governo.
Em reação às manifestações estudantis, foram realizadas manifestações a
favor do governo. Foi o primeiro grande ato a favor do governo desde as eleições,
usavam roupas nas cores verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil. As
principais pautas defendidas por eles foram: as reformas ministerial, da previdência
e apoio ao pacote anti crime.
Já em 2021 com vários indícios de recusas de propostas de vacinas contra a
COVID-19 e denúncias de falta de atuação do governo federal durante o período
crítico da Pandemia de COVID-19, incluindo também o incentivo ao uso de
medicamentos sem eficácia comprovada, realizaram manifestações pelo
impeachment de Bolsonaro.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sergio_Moro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_da_Justi%C3%A7a_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Supremo_Tribunal_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_estudantis_no_Brasil_em_2019

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