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História da Arquitetura Brasileira Nathan

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História da Arquitetura Brasileira 
                 INTRODUÇÃO 
   Primeiramente é necessário ressaltar que a arquitetura brasileira recebeu diversas influencias de outros países, principalmente pelo seu colonizador: Portugal. 
   No entanto, muito antes de sua chegada as terras brasileiras já era constituída por povos indígenas, que construíam suas moradas e desenvolviam sua própria arquitetura.          
   Além da influência dos índios e dos colonizadores europeus, a arquitetura no Brasil recebeu também a contribuição dos povos e da arquitetura africana.     
   Essa fusão de conhecimentos de diferentes culturas foi levada a todos os cantos do território através dos bandeirantes. E são consideradas os pilares da arquitetura brasileira. Que foi se modificando ao decorrer do tempo.
Arquitetura indígena no Brasil
Mesmo sem tecnologias avançadas ou conhecimento técnico profissional, os índios brasileiros conseguiram, por anos, fazer construções impressionantes.
Cada tribo desenvolveu sua própria arte, com suas particularidades em relação ao modo de construir, a forma e o tamanho das casas. Mas, em comum, todos se apresentaram adeptos a materiais vegetais, sendo a sua arquitetura, portanto, vernacular.
Em todo o território brasileiro, ao longo de mais de 510 anos de história, muitas tipologias habitacionais indígenas foram registradas. As principais construções sempre foram as “malocas”, um tipo de residência comunal onde quase toda a tribo mora e as  “ocas” que são as casas individuais. E todas essas ficam organizadas em aldeias, chamadas de “tabas”.
A maioria dos índios costuma distribuir suas construções de forma ortogonal, formando uma grande praça central na aldeia. Suas malocas – circulares, elípticas ou retangulares – são divididas internamente pela estrutura do telhado em espaços de aproximadamente seis por seis metros. E no corredor central, próximo à sustentação da cumeeira, fica a área reservada para a preparação dos alimentos.
As casas indígenas brasileiras são feitas de estruturas de madeira, que são conectadas por sistemas de encaixes. Seu fechamento é feito de fibras e folhas, timbó e sapé. E todas as amarrações das juntas são com cipós. A maioria das unidades fica rente ao solo, mas, em regiões pantanosas, há registros de palafitas. Tudo é feito pensando na proteção contra chuvas, ventos, ataques de inimigos e animais.
Oca Indígena – Povo Cinta Larga
Aldeia Indígena no Brasil
Índios Ticuna
Arquitetura Colonial no Brasil
    Denomina-se arquitetura colonial no Brasil aquela arquitetura realizada no período entre os anos de 1530 e 1830, da chegada dos portugueses à oficialização da independência. É muito importante o legado artístico dessa época para a arquitetura no Brasil. Ele demonstra uma cultura que foi sendo desenvolvida por meio de mão de obra escrava e com materiais e condições socioeconômicas bem diferentes da Europa.
    O registro do surgimento das primeiras vilas no Brasil data de 1711. Na época, era comum a construção de estruturas em taipa de pilão e de pau-a-pique. Mas com a influência cada vez maior dos estrangeiros, logo se adotaram também as alvenarias de pedra e de tijolos de adobe. Isso permitiu que as estruturas ficassem maiores, com mais pavimentos e pé-direito alto.
    Com a chegada dos Jesuítas, muitas edificações religiosas foram erguidas. Elas viriam a ser o destaque das organizações urbanas. Já as residências eram mais simples, uniformes, construídas no alinhamento das ruas e nos limites dos terrenos. Tinham poucas águas, e, às vezes, até calhas e rufos. Seguiam o padrão das Cartas Régias fixadas pela Coroa, lembrando as pequenas cidadelas portuguesas.
    O período colonial no Brasil pode ser resumido por um rigor métrico. As esquadrias se repetiam paralelamente nos pavimentos. As ornamentações de palácios e igrejas eram rebuscadas, detalhistas e expressavam as emoções da vida e do ser humano. Nas fachadas eram comuns perfis de estuque, pseudo-pilastras, sacadas inteiriças com ornamentos de ferro forjado – só existiam varandas em casas de fazendas
Residências em Paraty
Residências no Pelourinho
Igreja de Santa Rita, Paraty
Arquitetura Barroca no Brasil
    No Brasil, é possível ver edifícios coloniais em traços de vários estilos europeus, como o Barroco e o Neoclássico.
    A transição de um para o outro é motivo de debate entre especialistas. Acontece que os primeiros edifícios de arquitetura sacra do Brasil foram erguidos em estilo barroco, na segunda metade do século XVI.
    No início, a arte nacional sofria forte influência da cultura portuguesa. Mas, por fim, ela assumiu características próprias. Até meados do século XVII, o barroco visto no país, sobretudo na região nordeste, estava mais presente em fachadas e frontões.
    A maior produção nacional realmente ocorreu no século XVIII, nas regiões auríferas de Minas Gerais – já como certa variação do rococó. As cidades estavam ricas e as famílias queriam investir no desenvolvimento da arquitetura.
    Sem dúvidas, o maior acervo barroco do Brasil está em cidades como Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rei, Mariana e Santa Bárbara. Os artistas dessa região usaram muita madeira, pedra sabão e, é claro, ouro para fazer as estátuas e muitas outras ornamentações.
    As pinturas tinham cores fortes, os telhados das edificações, muitas águas, e as estruturas das paredes eram feitas de pedra e cal, taipa ou adobe.
Basílica de Nossa Senhora do Carmo em Recife
Santuário do Bom Jesus dos Matosinhos em Congonhas
Igreja de São Francisco em Ouro Preto
Igreja de São Francisco em Salvador
Arquitetura neoclássica no Brasil
    A arquitetura neoclássica no Brasil foi realizada no período entre 1820 e o final do século XIX.
    Na Europa, ela era considerada uma reação aos exageros de estilos como o barroco. Isso porque muitas de suas características faziam relação ao movimento iluminista – com correspondência aos modelos classicistas, grego e romano. E, justamente, a colônia portuguesa precisava disso, desse toque de requinte.
    O Rio de Janeiro passa a ser, a partir de 1763, a capital do Império no Novo Mundo. A cidade recebia uma quantidade enorme de europeus e ainda estava abrigando todos os principais serviços administrativos da colônia. Ou seja, ela tinha de ter edifícios mais bonitos e uma infraestrutura urbana melhor.
    As edificações neoclássicas brasileiras apresentavam plantas simplificadas, como no período anterior. Elas eram simétricas; tinham porão alto, platibandas, cornijas e, às vezes, até frontões. Apresentavam cores suaves. Tinham paredes erguidas com processos técnicos avançados. Algumas eram revestidas de materiais nobres, como o mármore, ou com pinturas a óleo. E as janelas e portas eram envidraçadas.
Palácio do Itamaraty
Museu Imperial
Teatro da Paz
Arquitetura eclética no Brasil
   Os neoclassicistas tentaram construir no Brasil edifícios com o maior requinte possível. Eles importaram materiais e mão de obra especializada. Mas, infelizmente, muito do que fizeram era só um jeito de disfarçar as complicações da precariedade dos serviços no país. Por isso, não foi possível para a arquitetura colonial, nesse período, corresponder ao mesmo nível construtivo existente na Europa.
    A entrada do estilo eclético em território nacional foi gradativa, predominante entre o século XIX e as primeiras décadas do século XX. Da mesma forma que o neoclassicismo, ele teve influência internacional.
    É considerado uma mistura de estilos do passado, revivendo tudo que foi desenvolvido pelos “neos”. Mas soube aproveitar melhor os avanços da engenharia, incluindo o ferro forjado.
    Ela teve duas vertentes. O “Beaux-Arts” trabalhava melhor a simetria, os cheios e vazios e era ricamente decorativo. Já a “Engenharia” aliava função, estrutura eeconomia.
    O auge do ecletismo no país foi após a proclamação da República, em 1889, quando o governo adotou o estilo para a remodelação da capital federal.
Mercadão de São Paulo
Teatro Municipal de São Paulo
Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Arquitetura moderna no Brasil
    O Modernismo teve início do século XX,  e trouxe contribuições importantes para a arquitetura no Brasil.
    Esta era a consequência das grandes inovações tecnológicas surgidas no mundo com a explosão da Revolução Industrial, como o concreto armado.
    Isso só foi possível depois de uma mudança de postura e atitude ética comportamental adotada pelos artistas após a Semana de Arte de 1922.
    Foi o momento de afirmar a identidade nacional e de fazer mudanças nos hábitos da sociedade. E isso também foi levado para as propostas de outras ciências. Havia uma efervescência cultural, um ufanismo, que levou a busca de uma arte diferente.
    O Estado teve papel importante no processo de afirmação do modernismo brasileiro, pois patrocinou muitas obras como símbolo de modernidade e progresso. Os profissionais dessa época imaginavam que o país seria mais bem valorizado se fossem descartadas as tradições que até então eram seguidas.
    O estilo, no Brasil, foi mesmo aceito mais tarde com os trabalhos de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
    Entre os anos 60 e 70, a arquitetura moderna foi uma arma poderosa usada pelos governantes brasileiros para demonstrar o progresso e a industrialização do país. Foi a vez da fundação da nova capital federal e de seus belos edifícios modernos.
    Edifícios como esse têm formas geométricas bem definidas, sem ornamentos. Suas fachadas demonstram uma separação entre estrutura e vedação. Há o uso de pilotis no térreo, panos de vidro contínuos e a presença das artes em murais, móveis e jardins.
Copan
Casa Modernista
Museu de Arte de São Paulo
Arquitetura contemporânea no Brasil
  Passou a ser produzida a partir dos anos 80, depois do período pós-modernista, e permanece nos dias de hoje.
   Ela não se assimila integralmente a nenhum dos modelos previamente conhecidos. Na verdade, ela envolve diferentes tendências e técnicas utilizadas atualmente. Ou seja, não há uma linguagem única e cada artista tem sua forma de reinterpretar o passado.
   Todos podem fazer releituras dos elementos e empregá-los de acordo com seus próprios estilos. Não existem obrigatoriedades quanto à expressão.
    A única coisa em comum é a vontade de alinhar, nas propostas, a questão do conforto ambiental com os processos de racionalização. Os arquitetos fazem produtos mais interessantes aos olhos, e também mais práticos, funcionais, econômicos e sustentáveis.
   Sua estrutura e revestimentos costumam ser feitos de materiais mais naturais, reutilizáveis e menos tóxicos, de igual exuberância dos industrializados. Os profissionais privilegiam muito o design orgânico e a economia verde, costuma apresentar um formato comum, com pisos abertos e janelas de grandes dimensões.
Brasil Arquitetura
MAC 
Casa Valinhos, de Ruy Ohtake
Nome: Nathan Inácio ​
Nº 32​
Eletiva: Arquitetando ​
Escola 9 de julho​
Série: 3B 
FONTE: 
https://www.archdaily.com.br/br/927142/o-que-podemos-aprender-com-a-arquitetura-indigena 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-no-brasil/#:~:text=A%20arquitetura%20moderna%20brasileira%20teve,mudan%C3%A7as%20nos%20h%C3%A1bitos%20da%20sociedade. 
Muito Obrigado! 
FIM

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