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Botânica @mclaraul Eucariontes (c/ membrana nuclear) Autótrofos (fotossíntese) Multicelulares Tecidos verdadeiros Embrião protegido (matrotrofia) Reserva = amido Parede celular de celulose = derivada de lamela média do golgi s/ locomoção s/ sensibilidade c/ crescimento indefinido: por toda a vida apomorfia: característica exclusiva e comum a todos no grupo; nas plantas: embrião maciço de nutrição matotrófica (nutrição dependente da mãe) - em animais o embrião é oco: blástula Termos - avasculares :s/ vasos; c/ distribuição por difusão célula a célula = ineficaz a longas distancias = plantas terrestres pequenas (briófita) - ou vasculares: podem ser maiores (distribuição eficaz mesmo a longes distâncias) (pteridófitas, gminospermas e angiospermas), c/ vasos: xilema: c/ seiva bruta inorgânica floema: c/ seiva elaborada orgânica - talofitas: corpo = talo: não diferenciado em raiz, caule e folha (briófitas); c/ rizóide, calóide e filóide -ou cormófitas: corpo = cormo= diferenciado em raiz, caule e folhe (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) - criptógamas: estruturas reprodutivas não evidentes, apresenta gameta masculino flagelado: depende de água: só em ambientes úmidos (briófitas e pteridófitas) - (ou fanerógamas: estruturas reprodutoras bem evidentes: estróbilos em gimnospermas, flores em angiospermas): c/ gametas masculinos não flagelados = transportado pelo pólen (vento, animais): podem viver em meios secos (gimnospermas e angiospermas) - sifonógamas: c/ tubo polínico (gimnospermas e angiospermas) -espermatófitas: c/ semente (gminosp e angiosp.) -embriófitas: c/ embrião maciço de nutrição matrotrófica (todas as plantas) BRIOFITAS Primeiras plantas terrestres -avasculares: pequeno porte -talófitas: c/ rizóide, caulóide e filóide -s/ estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas: c/ risco de ressecação: só em meios sombrios -criptógamas: dependem de h2o pra reprodução -1º embriófita: 1º planta terrestre PTERIDÓFITAS Primeiras plantas terrestres capazes de sobreviver em meios ensolarados, orem úmido -1º planta vascular: de maior porte -1º plantas cormófitas: raiz, caule e folhas -1º c/ estruturas impermeabilizantes desenvolvidas: c/ baixo risco de desidratação -podem habitar ambientes ensolarados -criptógamas: dependem de h2o p/ reprodução; só em ambientes úmidos -embriófitas GIMNOSPERMAS 1º plantas completamente terrestre: ambientes ensolarados e secos - vasculares - cormófitas - estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas -1º planta fanerógamas: c/ estróbilos: grão de pólen p/ transporte de gametas masculinos não flagelados s/ necessidade de h2o -1º sifonógama: c/ tubo polínico -1º espermatófita: c/ semente -s/ frutos -embriófitas ANGIOSPERMAS Mesmas características da gimnospermas + flores e frutos REPRODUÇÃO Ciclo diplobionte (2 adultos)ou haplonte-diplonte (n e 2n) = alternância de gerações (se eu sou esporo, meu filho é gameta e meu neto é esporo) Esporófito: 2n e gametófito: n Gametófito: gametângios (masc: anterídios fem: arquegônio) que produzem gametas (masc: anterozóides fem: oosfera) Esporófito: esporângios (masc: micro ou andros fem: mega ou gino) esporos (masc: micro ou andros fem: mega ou gino) BRIÓFITAS ex: musgos (junto com liquens, formam a vegetação tundra em regiões polares) embriófitas, avasculares, talófitas, sem estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas (cutícula; grande risco de desidratação), criptógamas (gametas masculinos flagelados), c/ gametófito (n) como fase dominante e esporófito como fase passageira (única classe que é assim) - musgo de turfeira ou turfa: quando seca pode ser utilizada como combustível PTERIDÓFITAS Ex: samambias, avencas Embriófitas, primeiras vasculares, primeiras cormófitas, primeiras com estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas (baixo risco de ressecação: vivem no sol), ainda criptógamas, c/ esporófito (2n) como fase duradoura e gametófito (n) como fase passageira GIMNOSPERMAS Ex: pinheiros pinus (dá o nome coníferas) c/ estróbilos femininos em cone (pinha) Embriófitas, vasculares, cormófitas, estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas, 1ºs fanerógamas (c/ estróbilos: c/ pólen p/ transportar gametas masculinos não flagelados s/ h2o: não dependem de h2o p/ reprodução: vivem em meio seco), sifonógamas (tubo polínico), 1ºs espermatófitas (c/ semente, s/ fruto), polinização anemófila (vento), esporófito como fase duradoura e gametófito como fase passageira Principais componentes da Taiga ou Floresta de Coníferas (regiões subpolares) Brasil: mata de Araucária (sul) Grão de pólen: esporo masculino c/ gametófito masculino Pinha do pinheiro: megaestróbilo (estróbilo feminino) ANGIOSPERMAS c/ flores (polinização zoófila), fruto envolvendo a semente (dispersão de sementes) 90% das plantas são angiospermas Embriófitas, vasculares, cormófitas, estruturas impermeabilizantes bem desenvolvidas, fanerógamas (c/ estróbilos: c/ pólen p/ transportar gametas masculinos não flagelados s/ h2o: não dependem de h2o p/ reprodução: vivem em meio seco), sifonógamas (tubo polínico), espermatófitas (c/ semente, c/ fruto e c/ flores), esporófito como fase duradoura e gametófito como fase passageira - classe monocotyledones: gramíneas, palmáceas, orquídeas; evitam erosão do solo -classe dicotyledones: leguminosas (planta cujo fruto é uma vagem) Obs: cotilédones: folha modificada no embrião c/ reservas nutritivas (feijão, amendoim tem 2 metades – quebra fácil) Flores: 4 verticilos florais: conjunto de flores modificadas 1- Cálice: conjunto de sépalas verdes para proteção 2- Corola: conjunto de pétalas coloridas p/ atração de agentes polinizantes Cálice + corola: perianto: verticilos estéreis (s/ relação c/ fecundação) 3- Androceu: aparelho reprodutivo masc: conj de estames (filete: cabo; conectivo; antera: produção do pólen) 4- Gineceu: conjunto de pistilos ou carpelos (feminino); abertura: estigma; canal: estilete; ovário na base: origina o fruto; óvulos: origina sementes; 2 categorias quanto sexo: 1- Monóclinas: c/ androceu e gineceu: “hermafrodita” 2- Díclinas: só c/ androceu (estaminada) ou só c/ gineceu (pistilada): sexos separados 3 tipos de plantas quando ao sexo 1- Plantas hermafroditas: flores monóclinas; autofecundação 2- Plantas monóica: c/ flores diclinas distintas (fem e masc) na mesma planta; autofecundação 3- Plantas dióica: inteiramente de sexo separados (só flor fem ou só flor masc em pés diferentes) Autofecundação: c/ variabilidade genética muito pequena!: possuem mecanismos para evitar autofecundação p/ garantir uma maior variabilidade genética Óvulo: desenvolve a semente Ovário: desenvolve o fruto SEMENTES E FRUTOS Semente: óvulo fecundado - casca: testa e tegmen = tegumento - zigoto 2n: embrião c/ radícula, caulículo e plúmula; - endosperma (3n): formado pela célula de albume - embrião + endosperma = amêndoa Frutos: desenvolvimento do ovário fecundado Ovário: folhas modificadas com: - epiderme externa: nos frutos vira o epicarpo (casca) - mesófilo: mesocarpo - epiderme interna: endocarpo -- conjunto: pericárpio (fruto em si) Fruto = pericarpo + semente (s) Albúmen: endosperma Fruto x fruta: Fruta: fruto comestível Classificação dos frutos: Quanto a natureza do pericarpo: 1- Carnoso: c/ pericarpo suculento (muito liquido) 1.1- Drupas: c/ 1 semente muito aderida ao pericarpo (azeitona) 1.2- Bagas: várias sementes frouxamente aderidas ao pericarpo (tomate, laranja, uva) 2- Secos: c/ pericarpo seco 2.1- deiscentes: se abrem sozinhos quando maduros: abrem e liberam a semente (vagem ou legume) 2.2- indeiscentes: não se abrem sozinhos quando maduros: o próprio embrião se alimenta do fruto Os frutos secos indeiscentes podem ser: - Cariopse ou Grão: Dotado de uma única semente fortemente aderida ao pericarpo (estando ligada a ele por toda a sua extensão), não sendo facilmente separável do pericarpo. Exemplo: gramíneas como trigo, arroz e milho (sendo que, no milho, a semente é a parte branca facilmente destacada quando ele está cozido). - Aquênio: Dotado de uma só semente frouxamente aderida ao pericarpo (estando ligada aele por um só ponto), sendo facilmente separáveis do pericarpo. Exemplos: girassol, morango. - Sâmara: Dotado de expansões aladas para dispersão pelo vento. Exemplos: tipuana, centrolóbio. Tipos de frutos quanto a origem: 1- Fruto Simples: Proveniente de uma flor com um só ovário. Exemplos: uva, tomate. 3- Fruto Composto: Proveniente de uma flor com vários ovários. Exemplo: morango. 4- Fruto Múltiplo: Proveniente dos ovários de várias flores agrupadas em inflorescências. Exemplos: jaca, abacaxi. PSEUDOFRUTOS Os pseudofrutos são estruturas carnosas, contendo reservas nutritivas de forma semelhante aos frutos. Desenvolvem-se, no entanto, de outras partes da flor que não o ovário, como o pedúnculo e o receptáculo. Associado a um pseudofruto sempre existe o fruto verdadeiro, atrofiado, o qual é proveniente do ovário. Os pseudofrutos podem ser: (1) Pseudofruto simples: Proveniente do desenvolvimento do pedúnculo ou do receptáculo de uma só flor com um só ovário. Exemplos: caju (o caju vem do pedúnculo; a castanha é o verdadeiro fruto), maçã (a maçã vem do receptáculo; o talo é o verdadeiro fruto). (2) Pseudofruto composto: Proveniente do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários. Exemplo: morango (proveniente do receptáculo; os pontinhos marrons na superfície do morango são os verdadeiros frutos, que são frutos secos indeiscentes do tipo aquênio). (3) Pseudofruto Múltiplo ou Infrutescência: Proveniente do pedúnculo ou do receptáculo de flores agrupadas em uma inflorescência. Exemplos: amora, abacaxi, figo. Fruto partenocárpico: s/ semente (ovário se desenvolve em fruto): estimulado por hormônios vegetais O abacaxi e a banana são exemplos de pseudofrutos que normalmente se desenvolvem por partenocarpia (produção natural ou induzida artificialmente de frutos que se formam sem fecundação.) REPRODUÇÃO GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Germinação: saída da plântula da semente Condições: * intrinsecas - vitalidade (embrião vivo) - integridade (todos os constituintes intactos) - maturidade (embrião maduro) * extrínsecas - água - oxigênio - temperaturas adequadas Processo: entrada de água na semente (embebição), semente incha, há ruptura dos tegumentos e entrada de o2 que ativa o metabolismo do embrião que começa a crescer e produzir hormônios vegetais que agem estimulando o crescimento do embrião e a quebra das reservas nutritivas como fonte de energia (glioxissomos: convertem óleos de reserva para carboidratos/ açúcares para fonte de energia na respiração aeróbica), completa-se a germinação HISTOLOGIA VEGETAL Células meristemáticas: células embrionárias nas plantas (indiferenciadas, totipotentes, alta atividade mitótica, pequenas, c/ parede celular primária – fina e flexível-, s/ cloroplastos, c/ proplastos, c/ vários vacúolos pequenos), há células meristemáticas na ponta do caule e na ponta da raiz: crescimento por toda vida. Embrião = meristemas primários (ápices: crescimento primário/longitudinal) Meristemas primários se diferenciam formando tecidos adultos primários: 1- Protoderme: origina a epiderme da planta 2- Meristema fundamental: sustentação! Parênquima: sustentação nutricional (fotossíntese); colênquima e esclerênquima: sustentação física 3- Procâmbio: vasos condutores de seiva (floemas e xilemas) Meristemas secundários: tecidos adultos se desdiferenciam e voltam a ser meristemas: somente em raiz e caule adultos de gimnospermas dicotiledôneas - relacionado a crescimento secundário: transversal: espessura TECIDOS ADULTOS OU PERMANENTES 1- Tegumentar: revestimento 1.1- Epiderme: estrutura primária 1.2- Periderme: na estrutura secundária 2- Fundamental: tecidos de sustentação 2.1- Parênquima 2.2- Colênquima 2.3- Esclerênquima 3- Sistema Vascular 3.1- Xilema 3.2- Floema EPIDERME - uniestratificada - c/ células justapostas - aclorofilada (excesso de luz destrói a clorofila) - c/ cutícula (camada de cera p/ impermeabilizar: evitar perdas de água por evaporação) *anexos da epiderme - estômato: p/ trocas gasosas p/ fotossíntese e perda de água por transpiração como vapor: regulação térmica ou desidratação - tricomas ou pelos: projeções prolongadas de epiderme uni ou pluricelulares: p/ aumentar a superfície de absorção de água e sais nas raize; p/ proteção térmica (acumulam ar como isolante); p/ secreção de substâncias tóxicas e etc; · Plantas epífitas: vivem sobre outras plantas, mas não ajudam e nem prejudicam: água da chuva - papilas: projeções suaves de epiderme que evitam a reflexão da luz nas pétalas: aspecto aveludado: p/ os animais não confundirem com folhas; - acúlios: projeções pontiagudas de epiderme p/ proteção: roseiras; avascular (diferente de espinho: espinho é uma folha modificada) PERIDERME - súber/ felema/ cortiça: + externa; de células mortas c/ PC c/ suberina (impermeabilizante) e c/ citoplasma substituído por ar (isolante térmico); produção de rolhas; - felogênio: médio; meristema secundário que forma súber p/ fora e feloderme p/ dentro; - feloderme: mais interna; semelhantes ao parênquima PARÊNQUIMA - Mais abundante; - c/ células poliédricas c/ vacúolo grande 1-assimilação: p/ fazer fotossíntese; principalmente em folhas; 2-de reserva: armazena amido (frutos, raízes tuberosas, caules tubérculos) 3-aquífero: armazena água: plantas xerófitas 4-aerífero: armazenar ar (respiração – mangue) aguapés p/ flutuação; 5-secreção: vasos ou tubos resiníferos (resina: endurece em contato com ar: cicatrizar ferimentos), laticíferos (látex: endurece em contato c/ ar para cicatrizar ferimentos – seringueira – matéria prima para produção de borracha) 6-preenchimento: cortical no córtex (parte mais externa); medular na medula (parte mais interna) CLOÊNQUIMA: células vivas c/ reforços de celulose na PC; flexível; encontrado nas partes mais jovens; célula: fibra de colênquima (alongada); ESCLERÊNQUIMA: células mortas c/ reforço de lignina (altamente resistente e impermeabilizante); rígido; encontrado nas partes mais velhas; células: esclerito/esclerídeo (ramificadas) e fibras de esclerênquima (alongada); XILEMA OU LENHO Para transportar seiva bruta: inorgânica: água e sais; Ajuda no sistema de sustentação -células: Traqueídeos (gim e Ang) e elementos de vasos/traquéias (Ang): células mortas lignificadas; Fibras de esclerênquima: mortas, p/ sustentação; Células de parênquima: vivas, p/ reservas; - Xilema jovem: +externo; não obstruído: p/ transporte de seiva bruta; - Xilema velho: +interno; obstruído; p/ sustentação; equivale a madeira/lenha; FLOEMA OU LÍBER p/ transporte de seiva elaborada: c/ açúcares simples (sacarose); - células: Condutoras: crivadas (gim) e tubos crivados (Ang): células vivas anucleadas; Companheiras: vivas, nucleadas, associadas ás condutoras por plasmodesmos p/ manter as células condutoras; Fibras de esclerênquima: mortas, p/ sustentação; Células de parênquima: vivas, p/ reservas; RAIZ Órgãos vegetativos: não reprodutivos Normalmente subterrâneo p/ absorção e fixação no meio Coifa protege o meristema subapical do atrito com o solo Zona meristemática com meristemas primários para hiperplasia Zona lisa com meristemas primários com células em elongação (hipertrofia) Zona pilífera: com pelos para absorção Zona de ramificação: formação de raízes secundárias com súber (impermeabilizante: não absorve água); não é encontrada em todas as plantas DISPOSIÇÃO DOS TECIDOS NA RAIZ Corte na zona pilífera: Endoderme: atividade de absorção Medula: dentro da endoderme Periciclo: formação de raízes secundarias ABSORÇÃO DE ÁGUA E SAIS MINERAIS Na zona pilífera Endoderme: atividade de absorção Medula: dentro da endoderme, com xilema A endoderme tem uma bomba de sais que promovem transporte ativo de sais no xilema que fica hipertônico e acaba atraindo água por osmose = absorção Seca fisiológica: impossibilidade de absorção de água mesmo existindo água no ambiente 1- Excesso de sais no solo: solo hipertônico e puxa água da planta (salinização por água do mar) Excesso de adubos (NPK) 2- Excesso de água no solo: pouco oxigênio: sem respiração aeróbica: sem ATP: sem bombade sais: xilema não fica hipertônico: não absorve água 3- Água do solo congelada: raiz só absorve água líquida TIPOS DE RAÍZES 1- Axial (gim; dic) 2- Raiz fasciculada (monoc): sem raiz primária (radícula degenera): adventicias: derivadas do caule 3- Especiais subterrâneas - tuberosas: acumular amido (cenoura, macaxera, batata doce Aéreas - tabulares: estreitas que sustentam caules muito longos(altos): espécie de tripé -suporte ou escora: para sustentação em terrenos irregulares (solos instáveis) (gramíneas como: milho, trigo e arroz: solos superficiais; plantas de mangue) - respiratórias/pneumatóforos: saem do colo p/ captar O2 no ar através de orifícios (plantas de mangue) -Grampiformes: curtas para fixação em um substrato (trepadeiras: epífitas) -Cintura: envolve um suporte p/ fixação (orquídeas c/ velame: epiderme multiestratificada com consistência esponjosa: obter água da chuva) -Estrangulante: cintura c/ grande crescimento em espessura de modo a estrangular a planta suporte (cipó mata-pau) -Sugadora: roubar seiva de outras plantas: plantas parasitas (hemiparasita: roubam seiva bruta no xilema: fazem fotossíntese) (holoparasitas: roubam a seiva elaborada no floema: não precisam fazer fotossíntese) Aquáticas: aguapé CAULE Órgão vegetativo, normalmente aéreo, p/ sustentação, condução de seiva e formação de folhas c/ gemas ou botões vegetativos: meristemas para promover crescimento primário e p/ formar ramos (galhos, folhas, flores e raízes adventícias) Gema apical: crescimento Gema lateral/axilar: produzir ramificações Quanto mais perto da raiz: mais velho: gema lateral forma folhas que caem e pode desenvolver galhos com novas gemas apicais: novo “caule” TECIDOS DO CAULE TIPOS DE CAULE Aéreos - eretos: haste, tronco, estipe, colmo, rastejantes, - trepadores: sarmentoso, volúvel - especiais: cladódio (cactos), filocladodio (aspargos), caule suculento (barriguda) Subterrâneos - rizoma (samambaia, bananeira) - tubérculos: reserva de amido (batata inglesa) - bulbo: reserva de amido c/ corpo reduzido (cebola, alho) Aquáticos: em contato com água Vitoria regia, aguapé FOLHAS Órgãos vegetativos p/ fotossíntese (grande superfície) e trocas gasosas (espessura pequena) NUTRIÇÃO Autótrofas fotossintetizantes: produzem mat org através de mat inorg e energia luminosa Não absorvem mat org proveniente do meio Nutrientes para plantas: elementos minerais essenciais (16) - Macronutrientes: C, H, O, N, P, S: produção de moléculas orgânicas + K, Ca e Mg - micronutrientes: B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Zn: cofatores enzimáticos Fertilizantes (adubos) - orgânicos: urina, fezes, restos de alimento: bactérias decompositoras transformam a matéria orgânica em moléculas inorgânicas: sais minerais; melhoram a textura do solo: auxiliam a retenção de água; - inorgânicos: sais minerais prontos (ex: NPK); possibilitam um maior controle dos nutrientes oferecidos; PLANTAS CARNÍVORAS Adaptadas a solos pobres em sais minerais, obtendo sais a partir de pequenos animais (insetos, pequenos vertebrados...) Fazem fotossíntese, obtendo apenas sais dos animais capturados Autótrofas fotossintetizantes (não usa a matéria orgânica, só a inorgânica) HIDROPONIA Cultivo de vegetais em soluções salinas aeradas (h2o + sais + o2) s/ solo Desvantagens: - deve haver um mecanismo p/ oxigenar a água Vantagens: - maior controle das doses de nutrientes - cultivo em pequenos espaços (inclusive fechados): -- controle da luz (luz artificial a noite) -- controle de temperatura -- controle de pragas: --- menor uso de inseticida - economia de água: -- menor taxa de evaporação ABSORÇÃO De água e sais: raízes através dos pelos absorventes na epiderme Endoderme bombeia sais para o xilema que fica hiper r e atrai h2o por osmose CONDUÇÃO DE SEIVA BRUTA Água e sais: no xilema: da raiz p/ folhas: ascendentes 3 mecanismos: - capilaridade: subida espontânea de água por tubos muito finos: propriedade da água: devido ao movimento cinético natural da água; só em plantas pequenas - pressão positiva ou impulso da raiz: Endoderme bombeia sais para o xilema que fica hiper e atrai h2o por osmose: só em algumas espécies - tensão-coesão de Dixon: em todas as plantas: a saída de h2o por transpiração puxa outra molécula de h2o: ligações por pontes de hidrogênio: toda coluna de h2o é puxada CONDUÇÃO EM FLORES Conservação Florista: Para evitar embolia deve-se cortar o ramo debaixo de h2o Cortar em diagonal p/ aumentar a área de entrada de h2o Casa: Gelo na água da flor Açúcar na água: nutrição CONDUÇÃO DE SEIVA ELABORADA Seiva orgânica: c/ açúcar Através do floema Normalmente das folhas (quem produz açúcar) para raiz: descendente Fluxo por massa/pressão TRANSPIRAÇÃO Perda da planta de água em forma de vapor para eliminar o calor e para promoção da subida de seiva bruta; Pela cutícula (evaporação – a planta não regula) ou estomática (transpiração propriamente dita – a planta que regula – abertura ou fechamento dos estômatos) MOVIMENTOS VEGETAIS Nastismos: desencadeados por estímulos, mas não orientados (se muda a direção do estimulo não muda a direção do movimento); folhas de feijão se erguem na presença de luz e se abaixam na ausência de luz; plantas carnívoras se fecham ao toque; Tactismos: deslocamentos desencadeados e direcionados por um estimulo (se muda a direção do estimulo, muda a direção do movimento); fototactismo: cloroplastos se deslocam em direção da luz para melhorar a fotossíntese e se deslocam na direção contrária a direção da luz forte; Tropismo: movimentos desencadeados e direcionados por um estimulo (se muda a direção do estimulo, muda a direção do movimento); movimentos lentos relacionados ao crescimento da planta: auxinas HORMÔNIOS VEGETAIS Fitormônios: mensageiros químicos produzidos por um grupo de células que agem em outro grupo de células; não necessariamente transportados pela seiva; Tipos: 1- Auxinas: principal hormônio do crescimento vegetal: estimula à produção de enzimas que degradam a celulose na parede celular que fica mais flexível (excesso de auxina prejudica o crescimento), água que entra por osmose promove o crescimento: hipertrofia (volume) ou hiperplasia (divisão celular), sendo principalmente a hipertrofia; produzidas no meristema apical (principal), lateral, em folhas jovens, flores, frutos e meristema subapical da raiz; transporte: de célula em célula através de transporte ativo, polarizado do caule para raiz; 2- Giberelinas: crescimento por hipertrofia (volume); induz a entrada de água nas células; Produzidas em meristemas Transporte através do xilema Outras funções: germinação da semente; induzem a partenocarpia; induzem a floração em algumas plantas (alface); 3- Citocininas: crescimento da planta por hiperplasia (divisão celular) Produzidas nas raízes (principalmente) e sementes Transporte: xilema Outras funções: germinação da semente; inibem a senescenêcia (envelhecimento); quebram a dominância apical: quebram a dormência dos meristemas laterais que ficam ativos e produzem ramos; 4- Etileno: C2H4: único hormônio gasoso da natureza; Produzido em toda planta; Transportado por difusão através dos espaços intercelulares; Funções: maturação dos frutos (estimula a produção de enzimas q degradam a celulose, o amido, a clorofila e estimulam a produção de outros pigmentos; queda de folhas velhas e de frutos maduros; germinação de sementes; 5- Acido abscísico – ABA: Produzido em folhas, coifa, sementes Transporte pelos vasos (xilema e floema) Funções: inibição da planta; induz a senescência; induz a dormência da planta em condições de estresse (clima e seca); induz a dormência das sementes (inibe a germinação da semente); fechamento dos estômatos em estresse hídrico FLORAÇÃO Produção de flores; As condições ambientais são as que mais definem a floração (não os hormônios) Em clima temperado: na primavera (pós inverno); várias plantas só florescem após um período de frio. FOTOPERIOIDISMO Efeito da luz na floração O período de escuro, e não o período de luz, define a floração. Fitocromo: pigmento azul-esverdeado na membrana de algumas organelas(como os vacúolos)
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