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Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária Gametogênese A gametogênese consiste na produção de gametas dos indivíduos. Observação: molécula de DNA = cromátide Ciclo celular Interfase: célula humana (2n = 46) DNA descondensado, em formato de linha solta, o que facilita a atividade enzimática e em seguida, a síntese de RNA. Na interfase, é onde ocorre todo o processo de expressão gênica. a. GAP 1 ou G1 → 2n = 46, 1 cromossomos = 1 DNA (46) – 1 cromátide; lacuna inicial, onde a célula exerce a sua função de alta taxa de expressão gênica e passa a exercer a sua função, como as células das glândulas salivares. b. S → 2n = 46, 1 cromossomos = 2 DNAs (92) – duas cromátides irmãs; fase que o material genético se duplica para, posteriormente, entrar em divisão celular e diminui a sua expressão gênica, porque não é possível desempenhar a sua função de fato. c. GAP2 ou G2 → 2n = 46, 1 cromossomos = 2 DNAs (92) – duas cromátides irmãs; a célula se programa, se organiza para se dividir por mitose ou meiose e possui uma taxa de expressão gênica apenas de manutenção, processo de pré divisão. Divisão celular: DNA condensado, todo compactado e com baixa expressão gênica, porque a célula não desempenha a sua função, mas produz proteínas importantes para a manutenção da célula e para a própria divisão celular. Separação das cromátides irmãs, ou seja, das fitas de DNA, cada uma com 46, já que antes, havia 1 cromossomo com 92. a. Mitose → divisão multiplicadora de células somáticas, separa apenas as cromátides/fitas, cada um com 2n = 46. b. Meiose → divisão gamética; pareamento dos cromossomos homólogos, onde pode ocorrer ou não o crossing over, cada cromátide/fita no final com 23 moléculas de DNA. Espermatogênese As espermatogônias são consideradas células de manutenção, ou seja, sofrem a mitose constantemente, permitindo assim, a sua reprodução e o seu aumento em número, o que caracteriza a fase de multiplicação. As espermatogônias aumentam de tamanho, já que os seus componentes celulares são multiplicados justamente, porque, futuramente, Espermatogônias geram outras espermatogônias idênticas. Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária irá sofrer a meiose I. A célula é diferenciada e vira o espermatócito I, o que caracteriza a fase de crescimento. Nessa fase, as moléculas de DNA são multiplicadas, obtendo assim duas cromátides irmãs, ou seja, duas fitas 46 moléculas de DNA cada, mas ainda em uma única célula. O espermatócito I sofrem a maturação, a qual consiste na meiose I, reducional, com a geração de dois espermatócitos II (23 cromossomos com duas cromátides, ou seja, 46 moléculas de DNA no total – separação de cromossomo) e na meiose II, equacional, onde os espermatócitos II geram 4 espermátides (23 cromossomos com uma cromátide, ou seja, 23 moléculas de DNA no total – separação de fitas). Cada espermátides é diferenciada, formando um espermatozoide com cabeça, corpo e cauda e caracterizando a fase de diferenciação, sem mexer com a quantidade de DNA das células. Ovulogênese As ovogônias são consideradas células de manutenção, ou seja, sofrem a mitose constantemente, permitindo assim, a sua reprodução e o seu aumento em número, o que caracteriza a fase de multiplicação. Essa fase ocorre desde a vida fetal intra-uterina das fêmeas. As ovogônias aumentam de tamanho, já que os seus componentes celulares são multiplicados justamente, porque, futuramente, irá sofrer a meiose I. Nessa fase, ocorre uma interrupção e a célula só irá terminar de crescer quando a fêmea atingir a puberdade. Na puberdade, a célula é diferenciada e vira o ovócito I, completando a fase de crescimento. Nessa fase, as moléculas de DNA são multiplicadas, obtendo assim duas cromátides irmãs, ou seja, duas fitas 46 moléculas de DNA cada, mas ainda em uma única célula. O ovócito I sofrem a maturação, a qual consiste nas duas divisões meióticas. Na meiose I, reducional, há a geração de um ovócito II, mais componentes, e um corpúsculo polar I, menos componentes, sendo não viável a vida, mas os dois são compostos por 23 cromossomos com duas cromátides, ou seja, 46 moléculas de DNA no total. E a meiose II, equacional, é quando o espermatozoide penetra no ovócito II, forçando outra divisão desigual e gerando o óvulo e o corpúsculo polar II, onde cada possui (23 cromossomos com uma cromátide, ou seja, 23 moléculas de DNA no total – separação de fitas). No óvulo, os pró núcleos feminino e masculino sofrerão a anfimixia, para que seja formado o zigoto. Observação: A cada ciclo, a fêmea libera um ovócito II, para que caso um espermatozoide fecunde-o, seja formado um óvulo. Exemplo: Indivíduos com 2n = 42; sendo n = número de cromossomos. Cromossomos e moléculas de DNA, respectivamente: 1. Espermatogênese: Espermatogônias - 42 e 42; Espermatócito 1 - 42 e 84; Espermatócito 2 - 21 e 42; Espermátides - 21 e 21; Espermatozoide - 21 e 21; 2. Ovulogênese: Ovogônia - 42 e 42; Ovócito 1 - 42 e 84; Ovócito 2 - 21 e 42; Óvulo – 21 e 21; Mayrane Carvalhal – Acadêmica de Medicina Veterinária
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