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514 QUESTOES Professor de Geografia CONCURSOS PUBLICOS Nivel Superior CESPE e Outras Bancas

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Prévia do material em texto

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
CONCURSO PÚBLICO
4. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – GEOGRAFIA
FORMAÇÃO BÁSICA DO PROFESSOR E FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PROFESSOR
INSTRUÇÕES
� VOCÊ RECEBEU SUA FOLHA DE RESPOSTAS E ESTE CADERNO CONTENDO 80 QUESTÕES OBJETIVAS.
� CONFIRA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA CAPA DESTE CADERNO.
� LEIA CUIDADOSAMENTE AS QUESTÕES E ESCOLHA A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA.
� RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES.
� ASSINALE NA FOLHA DE RESPOSTAS, COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA, A ALTERNATIVA QUE JULGAR CERTA.
� A DURAÇÃO DA PROVA É DE 4 HORAS.
AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
25.03.2007
manhã
2SEED/PEB II-Geografia
FORMAÇÃO BÁSICA DO PROFESSOR
01. A Constituição Federal, no artigo 211 e parágrafos 1.°, 2.°,
3.° e 4.°, estabelece a organização e competências da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios em relação aos siste-
mas de ensino. Dessa forma, a Constituição Federal determi-
na, prioritariamente, a atuação dos
(A) Estados e Municípios, no Ensino Fundamental e Médio.
(B) Estados e Municípios, no Ensino Fundamental e na Edu-
cação Infantil.
(C) Municípios, apenas no Ensino Fundamental e Médio.
(D) Estados e Distrito Federal, no Ensino Fundamental e
Médio.
(E) Municípios e Distrito Federal, na Educação Infantil e
Ensino Médio.
02. O desenvolvimento da cidadania constitui uma das finalida-
des da educação brasileira expressa em vários artigos da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tendo esta ca-
racterística em vista, leia os seguintes objetivos:
I. desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. desenvolver uma base de conhecimentos comum nacio-
nal e diversificada estabelecida por cada instituição de
ensino;
III. fortalecer os vínculos de família, os laços de solidarieda-
de humana e a tolerância recíproca em que se assenta a
vida social;
IV. desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a for-
mação de atitudes e valores;
V. aprimorar e aprofundar os conhecimentos científicos e
tecnológicos, a fim de compreender os processos produ-
tivos.
Os objetivos referentes à formação básica do cidadão pre-
sentes no art. 32 da Lei n.º 9.394/96 estão corretamente ex-
pressos, apenas, em
(A) II e IV.
(B) I, II e V.
(C) I, III e IV.
(D) I, IV e V.
(E) II, IV e V.
03. A Escola Santo Agostinho percebeu a necessidade de estru-
turar melhor o seu projeto pedagógico com vistas a atender
as orientações estabelecidas na Resolução CNE/CEB
n.º 03/98, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacio-
nais para o Ensino Médio. Os princípios pedagógicos da
Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinari-
dade e da Contextualização serão adotados como seus es-
truturadores curriculares. Diante do exposto, no que se refe-
re à Contextualização, os professores dessa escola precisam
(A) adotar a transposição didática do conhecimento, como um
mecanismo de o aluno estabelecer relação entre a teoria e
a prática, dando significado ao conhecimento aprendido.
(B) desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem que
permitam ao aluno reproduzir o conteúdo da mesma for-
ma como foi criado, inventado ou produzido, dando a
esse conteúdo um maior significado.
(C) utilizar a transposição didática a fim de apresentar ao
aluno o conteúdo da forma como foi concebido, dando-
lhe uma visão ampla e global do que foi estudado.
(D) proporcionar aos alunos aprendizagens significativas
através de estratégias práticas que lhes permitam aplicar
os conteúdos da mesma forma como foram criados, in-
ventados ou produzidos em situações de trabalho e vida
diária.
(E) desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem que
permitam ao aluno pesquisar como o conteúdo foi cria-
do, inventado ou produzido nas situações da vida cotidia-
na de onde surgiram.
04. Nos últimos anos, observou-se uma maior demanda pelo
Ensino Médio, gerando a necessidade de as escolas e os pro-
fessores se preocuparem com um aspecto fundamental quan-
do elaboram e implantam seus projetos pedagógicos. Que
aspecto fundamental é esse?
(A) As transformações ocorridas no mundo, que afetam esse
nível de educação.
(B) As mudanças no mercado de trabalho, que desencadeiam
novas demandas sociais.
(C) A pluralidade da clientela e o novo perfil do aluno que
hoje freqüenta o Ensino Médio.
(D) A necessidade de atender as peculiaridades da região
onde a escola está inserida.
(E) As rápidas e profundas mudanças que ocorreram no ce-
nário cultural contemporâneo.
3 SEED/PEB II-Geografia
05. Para a elaboração da Indicação CEE n.º 11/2000 e da Delibe-
ração CEE n.º 09/2000 sobre a Educação de Jovens e Adultos,
a Comissão Especial tomou por base o estudo da Secretaria do
Estado da Educação, denominado “Ensino supletivo: caracte-
rização e proposição para expansão e melhoria da qualidade”
(1998), que reitera a defasagem educacional de um contingen-
te expressivo da população, decorrente do abandono precoce
da escola por contingências e problemas socioeconômicos di-
versos. Contamos, hoje, com uma massa de jovens e adultos
que demandam por formas alternativas de estudo que supram
sua defasagem escolar. Diante do exposto, a escola deve
(A) prover o aluno apenas com os conteúdos previstos para
o nível de ensino em que ele retome sua escolarização,
pois os cursos que lhes são destinados terão duração in-
ferior ao Ensino Fundamental e Médio regulares.
(B) atrair o aluno para que ele não abandone os estudos, ade-
quando as estratégias de ensino e de aprendizagem para
que, num curto espaço de tempo, ele assimile os conteú-
dos previstos para o nível de ensino em que se encontra.
(C) levar em conta, na sua organização didática, estratégias
voltadas ao desenvolvimento das competências neces-
sárias à inserção do educando no mercado de trabalho.
(D) considerar, na sua organização didática, as necessidades
dessa população que vive numa época marcada por cons-
tantes transformações dos processos econômicos, cultu-
rais e políticos, voltando-se, especificamente, às novas
exigências de sua inserção em postos de trabalho.
(E) procurar desenvolver integralmente as competências
necessárias à inserção dessa população nas diferentes
dimensões da vida social.
06. Para a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs), o Ministério da Educação brasileiro pautou-se numa
análise da conjuntura mundial e brasileira que revela a ne-
cessidade de construção de uma educação básica voltada para
a cidadania. Pensando no desenvolvimento da cidadania, ana-
lise, atentamente, as seguintes condições:
I. que as políticas educacionais sejam suficientemente di-
versificadas e concebidas, de modo que a educação não
seja um fator suplementar da exclusão social;
II. que os sistemas educativos formais privilegiem o acesso
a um tipo de conhecimento intelectualmente determina-
do, tendo em vista as necessidades de os alunos se apro-
priarem dos conhecimentos socialmente elaborados;
III. que os tempos e os campos de educação devam ser re-
pensados, de modo que cada indivíduo, ao longo de sua
vida, possa tirar o melhor proveito de um ambiente edu-
cativo em constantes transformações;
IV. que a escola se assuma como instância normativa e nor-
matizadora dos referenciais “éticos”. Dessa forma, evi-
dencia-se a contradição com os PCNs;
V. que a educação, ao longo da vida, se paute nos 4 pilares
da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, apren-
der a viver com os outros e aprender a ser.
São aspectos que precisam ser considerados para atingir essa
finalidade apenas o contido nos itens
(A) I e IV.
(B) II e III.
(C) III e V.
(D) II, III e IV.
(E) I, III e V.
07. A inclusão escolar de crianças e adolescentes com necessi-
dades educacionais especiais no ensino regular tem sido alvo
de destaque em diversos veículos, como nos meios de co-
municação de massa, pesquisas educacionais, bem como na
formação iniciale continuada de professores. Visando aten-
der adequadamente a essas pessoas, o Conselho Nacional
de Educação e o Conselho Estadual de Educação estabele-
ceram as Diretrizes Curriculares para Educação Especial,
que estão pautadas na concepção de educação de qualidade
para todos e no respeito à diversidade dos alunos. Em con-
formidade com os aspectos mencionados, assinale a alterna-
tiva que expressa, corretamente, o conteúdo dos respectivos
documentos:
RESOLUÇÃO CNE/CEB DELIBERAÇÃO CEE
 N.º 2/2001 N.º 05/00
(A) As escolas da rede regular O atendimento educacional
de ensino devem prever e aos alunos com necessidades
prover a organização de suas educacionais especiais deve
classes comuns para aten- ser em classes comuns das
der os alunos com necessi- escolas de Educação Infan-
dades educacionais espe- til e Ensino Médio.
ciais.
(B) Devem ser oferecidos ser- O trabalho pedagógico com
viços de apoio pedagógi- os alunos que apresentam ne-
co especializado, realizados cessidades educacionais es-
nas classes comuns, me- peciais em classes comuns
diante a atuação colabora- deve envolver trabalho su-
tiva de professores espe- plementar com professor es-
cializados em educação es- pecialista, quando for o caso.
pecial.
(C) Não são recomendadas a Os currículos das classes co-
flexibilização e adaptações muns devem ter um caráter
curriculares a fim de aten- básico adequado à promo-
der essa população, pois ção dos alunos com neces-
os alunos serão incluídos sidades educacionais espe-
em classes comuns. ciais.
(D) Os professores das classes As matrículas dos alunos com
comuns que receberão alu- necessidades educacionais
nos com necessidades edu- especiais devem ser distri-
cacionais especiais deve- buídas em várias classes, vi-
rão realizar Curso de Pós- sando contemplar o princípio
Graduação em Educação de educar na diversidade.
Especial, a fim de melhor
atender essa população.
(E) Devido à inclusão dos alu- Os alunos com necessidades
nos com necessidades edu- educacionais especiais serão
cacionais em classes co- atendidos em classe especial
muns, não estão previstas quando a escola não conse-
a aquisição e a utilização guir realizar o trabalho pe-
de materiais didáticos es- dagógico de inclusão.
pecíficos para atender os
alunos especiais.
4SEED/PEB II-Geografia
08. A cidadania é o eixo vertebrador da educação escolar brasi-
leira, o que implica a flexibilização e abertura do currículo
escolar. Dessa forma, os temas sociais deverão receber o
mesmo tratamento das áreas convencionais, sendo aborda-
dos didaticamente de acordo com a contextualização das
diferentes realidades locais e regionais e, ainda, de forma a
possibilitar a aprendizagem e reflexão dos alunos sobre os
temas transversais. Considerando que cabe à escola e ao
professor a elaboração e desenvolvimento de seu projeto
educativo, ao trabalhar o tema Pluralidade Cultural, devem
ter em mente que os aspectos jurídicos, histórico-geográfi-
cos, sociológicos e antropológicos devem abordar, respec-
tivamente,
(A) de forma disciplinar, o Estatuto da Criança e do Adoles-
cente; diversidade cultural e desigualdade social; dife-
renças étnicas e culturais; cultura, raça e etnia.
(B) de forma disciplinar, legislações de direitos humanos;
diversidade cultural e desigualdade social no Brasil; di-
ferenças étnicas e regionais; cultura, raça e etnia.
(C) de forma interdisciplinar, legislações sobre direitos hu-
manos; diversidade cultural e desigualdade; diferenças
étnicas, culturais e regionais; cultura, raça e etnia.
(D) de forma disciplinar, legislações sobre direitos huma-
nos; diversidade cultural e desigualdade social; diferen-
ças étnicas, culturais e regionais; cultura e etnia.
(E) de forma interdisciplinar, o Estatuto da Criança e do
Adolescente; diversidade cultural; diferenças étnicas e
culturais; cultura, raça e etnia.
09. Em relação à adoção de projetos de trabalho no cotidiano
escolar, é correto afirmar que
(A) devem tomar como base propostas de pedagogos do pas-
sado, atualizando-as, simplesmente.
(B) por meio deles não é possível reorganizar a gestão do
espaço e do tempo na escola, mas somente a relação en-
tre professores e alunos.
(C) a idéia básica que os fundamenta é que o pensamento se
origina em situações problemáticas que devem ser re-
solvidas por atos voluntários.
(D) a noção de atividade adotada pretende fazer com que o
aluno sinta a diferença entre o que acontece na escola e
o que acontece em sua vida fora dela.
(E) o interesse demonstrado pelo aluno é a condição suficiente
para definir o objetivo e as atividades.
10. A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apre-
senta evidências sobre a necessidade de descentralização do
sistema educacional, conferindo aos Estados, Municípios e
Escolas maior autonomia para a elaboração e execução de suas
propostas pedagógicas. Atendendo a essa demanda, a Coorde-
nadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP) da Secre-
taria da Educação do Estado do São Paulo elaborou o docu-
mento intitulado “A construção da proposta pedagógica da
escola”. Nesse documento, as etapas que precisam ser consi-
deradas pela escola, ao elaborar sua proposta pedagógica, são:
(A) reflexão dos professores para repensar a proposta peda-
gógica já desenvolvida, avaliação das ações planejadas
e realizadas, análise da real aprendizagem dos alunos
através dos diferentes instrumentos utilizados para a
avaliação, estabelecimento de novas metas, conhecimen-
tos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com os
alunos de acordo com a realidade da escola.
(B) reflexão de toda a equipe escolar para repensar a pro-
posta pedagógica já desenvolvida, avaliação das ações
planejadas e realizadas, análise da real aprendizagem dos
alunos através dos diferentes instrumentos utilizados para
a avaliação, estabelecimento de novas metas, conheci-
mentos, habilidades e atitudes que serão trabalhados com
os alunos de acordo com a realidade da escola.
(C) discussão pela equipe escolar sobre o planejamento a ser
desenvolvido pela escola a partir da realidade nacional,
estabelecimento de novas metas a serem atingidas pelos
alunos em cada nível de ensino, determinando conheci-
mentos, habilidades e atitudes que serão trabalhadas no
próximo ano letivo.
(D) reunião entre os professores a fim de estruturar o planeja-
mento escolar a partir da realidade do estado, definição
de objetivos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação
a serem utilizadas para medir o desempenho dos alunos.
(E) discussão entre os professores para planejar um trabalho
diferenciado na escola e com a finalidade de estabelecer
relações entre as diretrizes curriculares nacionais para
educação básica e a realidade local, definição de objeti-
vos, conteúdos, estratégias didáticas e avaliação a serem
utilizadas para medir o desempenho dos alunos.
11. A avaliação da aprendizagem é um dos grandes desafios da
educação brasileira a fim de, efetivamente, viabilizar a Edu-
cação Básica, garantindo o acesso e a permanência das crian-
ças na escola. Ao considerar que o Ensino Fundamental pode
ser organizado por ciclos e que é possível adotar o regime de
progressão continuada, a avaliação é
(A) suprimida, aprovando automaticamente os alunos; desta
forma, permite que eles permaneçam na escola até o fi-
nal do ensino fundamental.
(B) somativa, permitindo, assim, a classificação e a aprova-
ção dos alunos ao final de cada série cursada.
(C) realizada sob a forma de testes, a fim de classificar, re-
provar e aprovar os alunos ao final de cada ciclo.
(D) contínua e cumulativa da aprendizagem do aluno de for-
ma a permitir a apreciação do desempenho do aluno em
cada ciclo.
(E) um mecanismo que mede, quantitativamente, conheci-
mento retido pelo aluno durante o ciclo.
5 SEED/PEB II-Geografia
12. O aluno João Pedro está na 6.a série do Ensino Fundamental
e vem apresentando dificuldades de aprendizagem nas disci-
plinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Pen-
sando em medidas mais propícias com o intuito de auxiliar
no desempenho desse aluno,considere:
I. A equipe escolar deve fazer uma análise crítica das situa-
ções de aprendizado desse aluno, pensar como será reali-
zada nova avaliação e organizar a sistemática de reforço.
II. É preciso haver uma relação de apoio e parceria entre
professores e alunos, construindo novas formas de traba-
lho docente e utilizando a avaliação formativa, pois esta
conduz a informações mais precisas sobre a aprendiza-
gem dos alunos.
III. Os professores das disciplinas em que João Pedro apre-
senta dificuldades deverão, individualmente, buscar me-
canismos para realizar outra avaliação classificatória, a
fim de verificar o rendimento de todos os alunos e, as-
sim, organizar uma turma de reforço.
IV. Cada professor, isoladamente, precisa rever suas concep-
ções pedagógicas e propor uma nova sistemática de ava-
liação e reforço para esse aluno.
V. Os professores precisam rever suas concepções de avalia-
ção, procurando valorizar os pequenos avanços desse alu-
no e, também, ampliar a compreensão sobre a relação
entre o processo de ensino, aprendizagem e avaliação.
Está correto apenas o contido em
(A) I e V.
(B) III e IV.
(C) I, II e V.
(D) II, III e IV.
(E) II, IV e V.
13. Assinale a alternativa que contém a medida correta a ser as-
sumida diante dos resultados insatisfatórios de um aluno nas
avaliações de aprendizagem.
(A) Promover, automaticamente, o aluno defasado para sé-
rie seguinte, respeitando o seu ritmo de aprendizagem.
(B) Implantar a avaliação focada na seletividade dos alunos,
agrupando-os em turmas com dificuldades semelhantes.
(C) Reconstruir o contrato tácito entre a família e a escola,
explicando que avaliar o aluno sem atribuir-lhe nota é
mais interessante para seu autoconceito.
(D) Adotar a sistemática de divulgação pública dos resulta-
dos dos alunos para estimular a competição entre os alu-
nos e, conseqüentemente, sua melhoria de desempenho.
(E) Analisar o problema apresentado em sua base ou raízes
e modificar os procedimentos didáticos para atender suas
dificuldades.
14. De acordo com Perrenoud (2000), uma das competências do
professor é administrar a progressão das aprendizagens dos
alunos. Essa competência está intimamente relacionada com a
(A) avaliação somativa utilizada no final do ano letivo para
verificar o desempenho do aluno.
(B) avaliação somativa realizada durante o ano letivo para
acompanhar todo o processo de aprendizagem do aluno.
(C) avaliação classificatória realizada no início do ano leti-
vo a fim de organizar os alunos em grupos por níveis de
aprendizagem.
(D) observação e avaliação dos alunos em situações de apren-
dizagem, de acordo com a abordagem formativa.
(E) avaliação seletiva dos alunos em situações de aprendi-
zagem, a fim de atender à heterogeneidade da classe.
15. A Escola de Ensino Fundamental “Sede do Saber” está traba-
lhando com seus professores uma nova proposta de avaliação,
tomando como modelo a “avaliação no centro de um octógono”
cujos oito pólos representam o sistema didático e de ensino.
O principal aspecto de mudança apresentado nesse modelo é
a adoção da avaliação
(A) somativa: apresentar regularmente as notas obtidas pe-
los alunos nas avaliações oficiais.
(B) formativa, para homogeneizar a turma, garantindo que
todos tenham o mesmo percurso em sua escolarização.
(C) diagnóstica: entregar aos pais o relatório de apreciações
qualitativas sobre seu desempenho escolar.
(D) somativa: reunir os pais para informá-los dos conceitos
obtidos por seus filhos nas provas regimentais.
(E) formativa, para diferenciar as intervenções pedagógicas
do professor, atendendo às diferenças individuais dos
alunos e permitindo-lhes diferentes percursos em sua
escolarização.
16. A grande maioria das pessoas pensa na progressão continua-
da como sendo sinônimo de promoção automática, mas exis-
tem diferenças de mecanismos pedagógicos adotados por esse
sistema.
Pensando nele, analise os seguintes itens:
I. o desenvolvimento de atividades de reforço e de recupe-
ração paralelas e contínuas ao longo do processo e, se
necessário, ao final de cada ciclo;
II. a reclassificação dos alunos;
III. a aceleração de estudos;
IV. a apreciação do desempenho do aluno de maneira cumu-
lativa;
V. a abolição do controle de presença dos alunos.
São mecanismos utilizados no sistema de progressão conti-
nuada apenas os expressos em
(A) II e III.
(B) II e IV.
(C) IV e V.
(D) I, II e IV.
(E) I, II, III e IV.
6SEED/PEB II-Geografia
17. Durante muito tempo, acreditou-se que a repetência beneficia-
ria o aluno, possibilitando-lhe a recuperação da aprendiza-
gem, no entanto, a repetência tem sido geradora de novas
repetências. Visando combater essa problemática, a Secreta-
ria de Educação do Estado do Paraná adotou
I. o Projeto Correção de Fluxo;
II. o sistema de Promoção Automática;
III. a sistemática de formação de classes de alunos multirre-
petentes;
IV. um programa de recuperação nos moldes da pedagogia
tradicional a ser aplicado nas classes de repetentes;
V. uma nova abordagem dos conteúdos e da prática docente
para os alunos repetentes.
Estão corretos apenas os itens
(A) I, III e V.
(B) I, II e III.
(C) II e V.
(D) II e IV.
(E) I e II.
18. Evidencia-se, nas escolas que adotam os ciclos de aprendiza-
gem e têm trabalhado com mais autonomia, uma melhora
significativa do desempenho de seus alunos, quando
I. os professores assumem coletivamente a responsabilida-
de pela progressão de seus alunos;
II. os professores desenvolvem pontos de vista comuns quan-
to à maneira de como seus alunos aprendem;
III. os professores dispõem de recursos e franquias geridos
de maneira autônoma;
IV. o diretor direciona todas as atividades da escola.
Está correto apenas o contido em
(A) III.
(B) IV.
(C) I e II.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.
19. Propor situações-problema aos alunos é considerado, atual-
mente, prática inovadora na escola. Para adotar essa sistemá-
tica de trabalho, os professores precisam saber que
(A) as situações de desafios devem estar ao alcance dos alunos
e devem levar cada um a progredir, sendo mobilizadoras.
(B) uma situação problema é organizada em torno de reso-
lução de um obstáculo pela classe, obstáculo este não
identificado pela classe previamente.
(C) o estudo organiza-se em torno de uma situação de cará-
ter hipotético que permita ao aluno um estudo mais apro-
fundado.
(D) a situação deve oferecer resistência suficiente, levando o
aluno a investir nela seus conhecimentos anteriores dis-
poníveis, de modo que a situação leve a reproduzi-los.
(E) a situação-problema deve ter um caráter problemático; a
atividade deve operar em uma zona próxima, propícia
ao desafio intelectual.
20. O Professor João Carlos, que ministra aulas de Geografia para
a 1.a série do Ensino Médio, detectou que uma boa parcela dos
alunos apresenta desinteresse e descompromisso quanto ao seu
processo de aprendizagem.
Analise as estratégias que o professor poderá adotar a fim de
tentar sanar esse problema.
I. Instituir um conselho de alunos e negociar com eles di-
versos tipos de regras e contratos.
II. Organizar a sala de aula por níveis de aprendizagem e
utilizar o método de trabalho em grupo.
III. Suscitar o desejo de aprender dos alunos, utilizando-se da
auto-avaliação e propor atividades opcionais de formação.
IV. Procurar homogeneizar a classe de acordo com o desem-
penho dos alunos e adotar a metodologia de ensino pau-
tada em discussões.
V. Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
Assinale a alternativa que contém apenas os itens corretos.
(A) III, IV e V.
(B) I, III e V.
(C) II e IV.
(D) I e IV.
(E) I e II.
21. “O ofício de professor se dá dentro de um sistema de educa-
ção formal, numa determinada instituição escolar, num cole-
tivo de profissionais que fazem a escola, numa sociedade
específica”. (Rios, 2001)
A competência profissional possui 4 (quatro) dimensões:
técnica, estética, ética e política. Para haver uma docência da
melhor qualidade é preciso que o professor busque essas
dimensões continuamente,entretanto, a competência profis-
sional é fundada, primordialmente,
(A) na dimensão ética, pois o trabalho só ganhará seu signi-
ficado pleno se pautado nos princípios éticos com vistas
a uma vida digna e solidária.
(B) na dimensão técnica, pois refere-se à capacidade de o pro-
fessor trabalhar com os conteúdos e estratégias variadas.
(C) nas dimensões éticas e políticas, tendo em vista que elas
atendem à participação coletiva na sociedade, ao exercí-
cio de direitos e deveres e ao princípio da solidariedade.
(D) na dimensão estética, pois diz respeito à sensibilidade
importante às relações interpessoais.
(E) na dimensão política, no que diz respeito à participação
na construção coletiva da sociedade.
7 SEED/PEB II-Geografia
22. Os professores da Escola de Ensino Fundamental “Água é
Vida”, localizada nas proximidades da represa do Guarapi-
ranga, resolveram desenvolver um Projeto Interdisciplinar
ligado ao Tema Transversal Meio Ambiente. Visando facili-
tar o processo de ensino e de aprendizagem, os professores
tiveram de utilizar a competência de referência, segundo Per-
renoud (2000), ou seja,
(A) organizar e dirigir situações de aprendizagem.
(B) administrar os recursos da escola.
(C) fazer entrevistas com os pais de alunos.
(D) elaborar e produzir material informativo sobre o problema.
(E) utilizar novas tecnologias.
23. A pedagogia da autonomia proposta por Paulo Freire aborda os
saberes docentes necessários à prática educativa e aponta al-
guns aspectos do ensinar que precisam ser bem trabalhados pelo
professor, a fim de estabelecer uma relação professor-aluno po-
sitiva com vistas a uma melhor aprendizagem do aluno.
Assinale a alternativa que expressa, corretamente, o que essa
proposta pedagógica define com respeito à autonomia do edu-
cando.
(A) É a atitude de ensinar, admitindo a presença da curiosi-
dade, da inquietude, do gosto do aluno, sem colocar li-
mites à sua liberdade.
(B) É a atitude de ensinar, admitindo a presença da curiosi-
dade, da inquietude, do gosto do aluno, sem abrir mão
de colocar limites à sua liberdade.
(C) Significa ensinar, focalizando os próprios objetivos pe-
dagógicos, gostos e interesses por certos assuntos, mas
sem colocar limites à liberdade dos alunos.
(D) Significa ensinar, estando livre de qualquer interesse
político e econômico, orientando-se pelos próprios inte-
resses, colocando limites à liberdade dos alunos.
(E) É ensinar, livrando-se de interesses políticos e econômi-
cos, atendendo ao ritmo, gosto e interesse dos alunos,
sem lhes impor limites.
24. Pensando que o uso do computador é um recurso auxiliar ao
trabalho do professor, pode-se afirmar que ele é útil porque
(A) a utilização do correio eletrônico facilita a comunicação
entre professor e aluno, acabando com os encontros pre-
senciais, que não se fazem tão necessários com o adven-
to das novas tecnologias.
(B) possibilita a adoção de chat ou bate-papo, a fim de des-
contrair a relação professor-aluno.
(C) favorece a reprodução e correção de provas e trabalho,
substituindo a realização de trabalhos manuscritos e,
desta forma, agiliza o processo de ensino e de aprendi-
zagem.
(D) oferece recursos facilitadores de aprendizagem, como a
confecção de CD-ROM e material em Power Point.
(E) permite o uso de lista de discussão, cujo objetivo é subs-
tituir os cursos e aulas presenciais.
25. As novas tecnologias em educação como computadores, in-
ternet, multimídias, entre outros recursos, podem auxiliar no
processo de aprendizagem dos alunos, entretanto, o seu uso
no processo de aprendizagem precisa ser
(A) mais explorado para a elaboração de textos, evitando,
assim, a entrega de trabalhos manuscritos que dificul-
tam a leitura do professor.
(B) orientado pelo professor para que os alunos elaborem
seus trabalhos sem recorrer a bibliotecas.
(C) melhor aproveitado pelos alunos para a realização de tra-
balhos, evitando a pesquisa em bibliotecas.
(D) orientado pelo professor com a finalidade de produção
de conhecimento.
(E) orientado pelo professor para que os alunos reproduzam
os conhecimentos encontrados na Internet.
26. Na atualidade, somente a formação inicial não é suficiente
para a atuação profissional do professor, porque o mundo
está em constante mudança, colaborando para que surjam
novas exigências relativas ao trabalho escolar.
A formação continuada do professor deve promover
(A) o desenvolvimento estrito dos aspectos pedagógicos, in-
cluindo o domínio das novas tecnologias e recursos di-
dáticos.
(B) uma formação que extrapole os conhecimentos pedagó-
gicos, promovendo reflexão sobre a própria prática e a
troca de experiências.
(C) a formação focada na troca de experiências estritamente
relacionadas ao domínio das novas tecnologias e recur-
sos didáticos.
(D) o desenvolvimento pedagógico, bem como o domínio
das novas tecnologias e da legislação educacional.
(E) a formação política, informando sobre as novas tecnolo-
gias e procedimentos didáticos utilizados em outros países.
27. Na formação permanente de professor, é essencial
I. estender-se ao terreno das capacidades, habilidades e ati-
tudes, a fim de atender às exigências do mercado de tra-
balho sem questionar os valores dos professores;
II. estender-se ao terreno das capacidades, habilidades e ati-
tudes e questionar permanentemente os valores e con-
cepções de cada professor;
III. restringir-se à Psicologia da Educação e à Didática, pois
são as ciências essenciais para atender às demandas da
prática docente.
Está correto apenas o contido em
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) III.
(D) II.
(E) I.
8SEED/PEB II-Geografia
28. A descentralização da escola e a implantação dos colegiados
é algo recente, sendo comum que suas discussões estejam
centradas em questões financeiras, administrativas e peda-
gógicas. Analisando as atas de reuniões desses grupos, Abran-
ches (2003) detectou alguns problemas freqüentes que po-
dem ser minorados com a participação efetiva dos professores
e da comunidade. Pensando no melhor funcionamento e efi-
cácia dos colegiados, assinale a alternativa que aponta um
importante problema a ser sanado.
(A) A pauta da reunião é elaborada pela comunidade, caben-
do a ela muitas decisões.
(B) A diretora dá muita abertura à comunidade, o que gera
problemas com os professores.
(C) Os pais centralizam as discussões em questões financei-
ras e administrativas, não dando importância às pedagó-
gicas.
(D) Há centralização das discussões sobre as questões finan-
ceiras e administrativas pelo grupo de pais.
(E) As questões pedagógicas são monopolizadas pelos profes-
sores e diretores, mesmo sendo poucas vezes abordadas.
29. Na Escola “Brasil Unido”, localizada na periferia da Cidade
de São Paulo, região de baixo nível de desenvolvimento hu-
mano, com altos índices de violência, tráfico e consumo de
drogas, a comunidade apresenta problemas de saúde e os alu-
nos têm apresentado baixo desempenho em termos de aprendi-
zagem. Pensando que os professores não podem ficar alheios
a essa realidade, e que existe necessidade de trabalhar em
equipe para enfrentar tais problemas, leia as frases a respeito
dessa competência específica do professor.
I. Demonstrar auto-suficiência em sua formação continuada.
II. Ser capaz de captar representações comuns e conduzir
reuniões de trabalho.
III. Enfrentar e analisar, em conjunto, situações complexas e
problemas profissionais.
IV. Administrar crises ou conflitos interpessoais.
V. Utilizar recursos de multimídia para inovar suas práticas
pedagógicas.
Referem-se, corretamente, à competência do professor para
trabalhar em equipe, apenas as frases contidas nos itens
(A) II, III e IV.
(B) II, IV e V.
(C) IV e V.
(D) II e V.
(E) I e II.
30. O Governo do Estado de São Paulo vem desenvolvendo um
projeto que abre a escola aos finais de semana, quando são
desenvolvidas, para e pela comunidade, atividades recreati-
vas e culturais. Esse projeto é denominado
(A) Família na Escola.
(B) Escola, Família e Comunidade.
(C) Parceiros do Futuro.
(D) Escolada Família.
(E) Amigos da Escola.
FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO PROFESSOR
31. Buscar a unidade (na forma de um Estado nacional) na diversi-
dade, por meio de laços territoriais, são algumas das condições
que favoreceram o desenvolvimento da Geografia como ciência
(A) na extinta União Soviética, desde a reconstrução do país
após a Revolução Russa, em 1919.
(B) nos Estados Unidos, na fase de conquista dos territórios
do oeste ao longo do século XIX.
(C) na Alemanha, como parte dos argumentos utilizados em
seu processo de unificação no século XIX.
(D) na França, acompanhando as transformações políticas e
sociais da Revolução Francesa no século XVII.
(E) no Brasil, como parte das políticas nacionalistas do Es-
tado Novo a partir da década de 1930.
32. Dentre as mudanças que concorreram para a crise da Geogra-
fia Tradicional, em meados do século XX, pode-se destacar
(A) a diminuição da influência cultural francesa no mundo,
em conseqüência da destruição causada pela Segunda
Guerra Mundial.
(B) a evolução de novos meios de comunicação de massa,
como revistas semanais e programas com nítido conteú-
do geográfico.
(C) o declínio do sistema capitalista e a ascensão do socialis-
mo com a União Soviética, adeptos da chamada Geogra-
fia Crítica.
(D) a maior complexidade das relações sociais e econômi-
cas, como produto do desenvolvimento capitalista no pós-
Segunda Guerra Mundial.
(E) o aparecimento de movimentos culturais de vanguarda,
que questionavam as formas tradicionais nas sociedades.
33. Em uma cidade hipotética, o preço de um terreno pode variar
em função:
I. de seu tamanho;
II. de sua localização em relação à área central, serviços e
equipamentos de infra-estrutura;
III. das características socioeconômicas de sua vizinhança.
Dessa forma, pode-se considerar que o espaço geográfico
apresenta-se, ao mesmo tempo, como
(A) rural, urbano e cultural.
(B) empírico, dedutivo e analítico.
(C) absoluto, relativo e relacional.
(D) inerte, indutor e induzido.
(E) natural, técnico e econômico.
9 SEED/PEB II-Geografia
34. Considere o texto apresentado.
Não tem nada de revolucionário ou transformador no tráfi-
co. Além de ter essas características capitalistas, ele é absoluta-
mente opressor e se estabelece na favela através da construção
de uma política de terror, onde jovens pobres matam jovens es-
farrapados diante de facções que representam o que a opinião
pública entende por crime organizado.
(www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/05/353288.shtml.
Acessado em 09.01.2006)
No texto, pode-se considerar a ação do tráfico conforman-
do um
(A) espaço vivido, no qual as relações sociais, de poder, se
afirmam diretamente entre os indivíduos.
(B) não-lugar, ou seja, as relações dos indivíduos com seu
espaço são quebradas pelas ações de violência.
(C) pólo de atração, principalmente para os jovens, que po-
dem ter acesso a melhores condições de vida.
(D) “cluster”, uma organização produtiva auto-centrada e
com formas próprias de regulação.
(E) território, pois é um espaço definido e delimitado por e a
partir de relações de poder.
35. Considere o texto apresentado.
Apesar de ser insignificante no conjunto da economia ame-
ricana, de US$ 11 trilhões, o blecaute golpeou duramente
alguns setores. A indústria aeronáutica, já em dificuldades,
perdeu um valor estimado entre US$ 10 a US$ 20 milhões
em conseqüência de vôos cancelados, o equivalente ao custo
devido às nevascas no auge do inverno. Os 22 000 restau-
rantes de Nova Iorque perderam US$ 75 a US$ 100 mi-
lhões em alimentos desperdiçados e vendas que deixaram
de ser feitas.
(www.wharton.universia.net/
index.cfm?fa=viewfeature&id=652&language=portuguese.
Acessado em 10.01.2007)
O texto expressa a idéia de Milton Santos para quem, na ex-
plicação do espaço geográfico atual, a
(A) própria técnica deve ser considerada como um novo meio
para o homem.
(B) economia, como circulação monetária, define a impor-
tância do lugares.
(C) natureza deve ser compreendida como um elemento ex-
terno ao homem.
(D) globalização das relações econômicas está presente em
todos os lugares.
(E) materialidade das formas construídas é cada vez menos
importante.
36. Considere o texto apresentado.
Por muito tempo o conceito de região em sua dimensão terri-
torial marcou os estudos da Geografia. Poderíamos dizer que
fazer Geografia era explicar a diversidade regional do mundo
como território, com a pretensão de se encontrar alguns prin-
cípios gerais que explicassem sua diversidade regional.
(Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental; geografia. Brasília:MEC/SEF, 1998, p. 3. v.5)
A linha teórica da abordagem regional apresentada no texto
caracteriza a
(A) Geografia Política, da escola alemã de Frederich Ratzel.
(B) Geografia Regional de Hartshorne, nos Estados Unidos.
(C) Geografia clássica francesa, da escola de Vidal de La
Blache.
(D) Nova Geografia, da escola anglo-saxã de Peter Hagett.
(E) Geografia Marxista, desenvolvida por David Harvey.
37. Considere a canção apresentada.
Vaca Estrela e boi Fubá
Patativa do Asaré
Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá
O sertão esturricô, fez os açude secá
Morreu minha vaca Estrela
Se acabou meu boi Fubá
Perdi tudo quanto eu tinha
Nunca mais pude aboiá
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
Hoje nas terra do sul
Longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente
Uma boiada passá
As água corre dos óios
Começo logo a chorá
Lembro minha vaca Estrela
E o meu lindo boi Fubá
Com sodade do nordeste
Dá vontade de abóia
Ê, vaca Estrela, ô, boi Fubá
(www.fagner.com.br/Letras. Acessado em 10.01.2007)
A referência regional, presente na letra da música, exempli-
fica a abordagem da Geografia
(A) humanística, que privilegia as relações estabelecidas pelo
homem com o seu espaço vivido.
(B) crítica, na qual as condições socioeconômicas definem
as relações do homem com seu espaço.
(C) tradicional, visto que destaca os aspectos naturais e sua
descrição como atributos principais da região.
(D) política, pois destaca as relações de poder no campo e as
dificuldades do pequeno agricultor na região.
(E) ecológica, que tem como objeto as relações do homem
com o meio através do trabalho.
10SEED/PEB II-Geografia
38. Atualmente, alguns autores consideram o conceito de região,
na Geografia, como ultrapassado em razão
(A) do novo papel assumido pelo Estado-nação, como prin-
cipal gerenciador do espaço e da economia.
(B) do crescimento das redes no espaço mundial, fazendo
com que cada lugar mantenha sua própria identidade.
(C) da anulação das diferenciações regionais decorrentes da
expansão do capital em escala global.
(D) do aparecimento da figura do território, tornando as dife-
renças regionais atributos políticos de uma comunidade.
(E) da redução de importância dos atributos naturais para a
divisão internacional do trabalho.
39. As formas e as dimensões dos estados brasileiros refletem
diferentes temporalidades no processo de ocupação do terri-
tório brasileiro e as diferenciações regionais produzidas du-
rante esse processo. Como um dos últimos episódios desse
processo, pode-se destacar
(A) o movimento que luta pela formação do estado do Triân-
gulo, tendo como núcleo as cidades de Uberlândia e
Uberaba, com a justificativa de que a economia da re-
gião apresenta características do Centro-Oeste.
(B) a revisão dos limites entre os estados de Santa Catarina
e Paraná, em 2000, cujo litígio vem desde o século XIX,
por ocasião da ocorrência da Guerra do Contestado, en-
volvendo pecuaristas da região que lutavam pela cria-
ção do estado do Iguaçu.
(C) a proposta de união dos estados do Rio de Janeiro e Es-
pírito Santo, feita pelo IBGE em 1991, a partir dos estu-
dos do geógrafo André Martim sobre as desigualdades
na divisão dos estados brasileiros.
(D) a divisão do estado de Goiás, com a criação do estado do
Tocantins em sua parte norte, no bojo da Constituição
de 1988, além da inclusão desse novo estado na região
Norte, pelos critérios declassificação do IBGE.
(E) o fim dos territórios do Amapá e Roraima, em 1990, com
a transformação desses em estados da federação brasi-
leira, como estratégia de consolidação da fronteira norte
e estabelecimento da soberania nacional sobre as áreas
indígenas.
40. Sob a ótica fenomenológica, a região é vista como
(A) parte do espaço onde o homem retira os meios necessá-
rios para a sua sobrevivência.
(B) parte da superfície terrestre que deve ser analisada como
uma justaposição de lugares.
(C) espaço vivido e que incorpora valores psicológicos que
as pessoas têm em relação à região.
(D) o resultado concreto do estudo da influência e trabalho
humano sobre a paisagem natural.
(E) elemento complexo que resulta da justaposição de vá-
rias sub-regiões elementares.
41. Na obra de Francisco de Oliveira, Elegia para uma re(li)gião,
1977, o sociólogo assim se exprime sobre o conceito de re-
gião: “...a região se constitui um espaço em que a reprodu-
ção do capital se processa de uma forma particular, gerando
uma luta de classe específica”. Lencioni, 1999, argumenta
que vários geógrafos criticam essa interpretação de Francis-
co de Oliveira porque ele
(A) expressa uma visão marxista que não permite apreender
a essência regional.
(B) adota critérios da Nova Geografia ao utilizar modelos
de luta de classe.
(C) assume uma posição neopositivista ao negar à região a
relação homem-meio.
(D) constrói sua definição de região, calcando-se nos princí-
pios de planejamento estratégico.
(E) desnaturaliza a região e ainda conduz à anulação de seu
conteúdo cultural.
42. Considere as seguintes afirmações sobre o Domínio dos Cer-
rados:
I. ocupa, predominantemente, maciços planaltos de estrutura
complexa, dotados de superfícies aplainadas de cimeira;
II. nesse domínio, a composição dos solos impede a forma-
ção de lateritas nas cimeiras dos platôs, como ocorre em
outros domínios brasileiros;
III. sofre forte influência da sazonalidade do clima tropical,
adaptando seus vegetais aos meses de baixos índices de
umidade do inverno;
IV. os solos desse domínio apresentam predomínio de de-
composição física, mais ou menos profunda, nas áreas
sedimentares recentes.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.
43. A divisão da estrutura da Terra em camadas foi baseada, prin-
cipalmente,
(A) nos estudos sobre os abalos sísmicos, vulcanismo e pes-
quisas nos fundos dos oceanos.
(B) na análise das cinzas e lavas vulcânicas e nas perfura-
ções de minas.
(C) na prospecção de petróleo, na plataforma continental e
na análise do relevo submarino.
(D) na tipologia e datação das rochas magmáticas e nos mo-
vimentos isostáticos.
(E) na movimentação das placas tectônicas e na medição do
magnetismo das rochas.
11 SEED/PEB II-Geografia
44. A questão está relacionada ao mapa dos Domínios Morfocli-
máticos Brasileiros, de Aziz Ab’Sáber, e aos textos seguintes:
I. esse domínio encontra-se em planaltos de altitude mé-
dia, variando entre 800 e 1 300 m, revestidos por bos-
ques de diferentes densidades e extensões, inclusive mo-
saicos de pradarias mistas e bosquetes, ora em galerias
ora nas encostas e eventualmente nas cabeceiras de dre-
nagem;
II. área ecológica típica de zona temperada cálida, subúmi-
da, sujeita a uma certa estiagem de fim de ano. É o domí-
nio das colinas, as quais a tradição convencionou chamar
de coxilhas;
III. a despeito da rasura das terras baixas regionais e do labi-
rinto hidrográfico nelas embutido ou a elas associado, exis-
tem notáveis visuais, no conjunto das paisagens, a partir
das pequenas elevações dos tabuleiros e seus terraços.
Os textos I, II e III referem-se, respectivamente, aos domí-
nios indicados no mapa pelos números:
(A) 1, 3 e 6.
(B) 2, 4 e 5.
(C) 3, 2 e 5.
(D) 4, 1 e 3.
(E) 5, 6 e 1.
45. Segundo Ross, 1996, as plataformas ou crátons são
(A) coberturas sedimentares fanerozóicas, que atingem 2 a
3 mil m. de profundidade.
(B) macroformas residuais mesozóicas com médias e altas
altitudes.
(C) depósitos sedimentares do cenozóico, que sofreram mo-
vimentos orogenéticos.
(D) quase sempre relevos muito erodidos formados por ro-
chas pré-cambrianas.
(E) áreas baixas próximas à faixa costeira, que resultam de
processos de sedimentação.
46. A questão está relacionada ao mapa apresentado.
UNIDADES DO RELEVO BRASILEIRO
(Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil, p. 53. Adaptado)
As áreas hachuradas no mapa têm em comum o fato de se-
rem
(A) cinturões orogênicos.
(B) depressões.
(C) núcleos cristalinos arqueados.
(D) planaltos residuais.
(E) planaltos em bacias sedimentares.
47. Segundo Conti, 1966, as causas da escassez de precipitações,
no semi-árido brasileiro,
(A) estão relacionadas à barreira formada pela Chapada do
Araripe.
(B) dependem da formação de células de baixa pressão, que
dificultam a evaporação.
(C) devem ser procuradas na presença contínua da massa
equatorial continental.
(D) são atribuídas a sua localização na faixa intertropical do
Globo.
(E) são múltiplas e ainda não inteiramente explicadas.
48. Furlan & Nucci, 1999, denominam a grande floresta situada
ao norte do Brasil de Florestas Amazônicas, pois não repre-
sentam um todo homogêneo. Os autores colocam como fato-
res responsáveis pelas variações de vegetação
(A) a profundidade do lençol freático e a ação antrópica.
(B) a ocorrência ou não de lateritas e o grau de umidade.
(C) a quantidade de nutrientes nos solos e a temperatura.
(D) a distribuição da umidade e os tipos de solos.
(E) a proximidade dos rios e a intensidade da insolação.
12SEED/PEB II-Geografia
49. A questão está relacionada ao mapa e aos textos apresenta-
dos a seguir.
TIPOS DE CLIMA
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(Jurandyr L. S. Ross (org.). Geografia do Brasil, p. 109)
I. Do ponto de vista das médias térmicas, esse clima se ca-
racteriza por apresentar valores anuais quase sempre in-
feriores a 18º C, com variações determinadas pela altitu-
de e proximidade do mar. A amplitude térmica é mais
acentuada que no restante do país.
II. Nessa área, as temperaturas médias anuais estão acima
dos 18º C e há uma nítida alternância entre estação seca e
chuvosa. Na maior parte do país as chuvas ocorrem entre
outubro e março e a seca, de abril a setembro.
Os textos I e II referem-se aos tipos climáticos indicados no
mapa, respectivamente, pelos números
(A) 1 e 5.
(B) 3 e 2.
(C) 4 e 6.
(D) 5 e 1.
(E) 6 e 3.
50. Estudos de campo realizados no Vale do Paraíba, entre as duas
grandes metrópoles nacionais, bem como nas suas ramifica-
ções no Sul de Minas, mostraram que existem bolsões de tra-
balho especializado e qualificado formados por formas preté-
ritas de industrialização que fornecem mão-de-obra e base
técnica para as novas fábricas do segmento eletro-eletrônico
e mecânico que estão se implantando recentemente na região.
(Iná Elias de Castro et al. Geografia: conceitos e temas, 2005. Adaptado)
O processo descrito no texto ocorre
(A) pelo papel desempenhado pelo Estado em seus vários
níveis, do nacional ao local, dentre outros fatores.
(B) unicamente pela atuação das forças de mercado, isto é, a
união entre a produção e o consumo.
(C) pela política deliberada de dispersar os tecnopolos pelas
áreas fornecedoras de matérias-primas especiais.
(D) pela conjugação da precariedade das leis ambientais e a
pequena articulação sindical.
(E) como possibilidade de reforçar o rápido crescimento da
megalópole, ainda em estado incipiente.
51. Considere os textos:
I. a capital, São Paulo, vem conhecendo contínua desin-
dustrialização. Nas áreas mais distantes, ao longo dos
principais eixos de circulação rodoviária, a expansão da
área industrial tende a se dar nos municípios de porte
médio que podem garantir um determinado padrão de
serviços urbanos;
II. a manutenção da posiçãode primazia da cidade de São
Paulo é dependente da capacidade crescente do capital
produtivo, como do mercado mundial.
Sobre os textos é correto afirmar que
(A) I e II estão corretos e discutem a competitividade esta-
belecida no espaço do estado de São Paulo.
(B) I e II se completam e tratam das recentes transforma-
ções industriais e urbanas em São Paulo.
(C) I e II apresentam o descompasso econômico que se esta-
beleceu entre a capital e o interior paulista.
(D) I evidencia a tendência de crescimento do interior e II
mostra a desaceleração econômica da metrópole.
(E) I mostra uma visão otimista da industrialização do interior,
enquanto II é realista ao mostrar a desmetropolização.
52. Segundo Oliveira, 1999, o campo brasileiro apresenta uma
situação contraditória, pois ocorre simultaneamente
(A) o aumento das áreas de pastagens e das terras improdu-
tivas.
(B) a diminuição dos latifúndios e dos minifúndios.
(C) o crescimento da mecanização e do trabalho manual.
(D) o aumento do trabalho assalariado e do trabalho familiar.
(E) o crescimento do arrendamento e da parceria.
53. Considere o gráfico para responder à questão.
(IBGE)
A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre o contexto so-
cioeconômico brasileiro permitem afirmar que
(A) o aumento do setor secundário ficou aquém do cresci-
mento do processo de industrialização.
(B) o crescimento do setor terciário foi alavancado pelas
transformações econômicas do Norte e Nordeste.
(C) a partir da segunda metade do século XX, ocorreu a rea-
locação da população ativa no interior da economia.
(D) entre 1960 e 80, o crescimento econômico do País absor-
veu toda a mão-de-obra nos setores secundário e terciário.
(E) a atual distribuição da população ativa pelos setores eco-
nômicos é inversamente proporcional àquela da década
de 1960.
13 SEED/PEB II-Geografia
54. Considere as seguintes afirmações sobre a violência no campo,
no Brasil:
I. na região do Bico do Papagaio, a implantação de grandes
projetos agropecuários gerou grande número de confli-
tos entre fazendeiros e posseiros;
II. na Amazônia, surgiu a peonagem ou “escravidão bran-
ca” como relação de trabalho em vários empreendimen-
tos agropecuários;
III. os conflitos no campo tiveram início na década de 1980
quando a ditadura militar buscava criar um projeto de
ocupação efetiva da Amazônia;
IV. nas outras regiões brasileiras, de povoamento mais anti-
go, não existem os conflitos de terra, pois a estrutura fun-
diária já está cristalizada.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) I e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.
55. Segundo Furlan & Nucci, 1999, atualmente, busca-se identi-
ficar florestas que podem ser utilizadas com finalidades
econômicas. Trata-se, em sua maioria, das florestas Amazô-
nicas ainda pouco impactadas pela presença humana, ocupa-
das por populações rurais dispersas, como seringueiros e in-
dígenas, entre outros. É fundamental no manejo dessas áreas
(A) instruir as populações locais a abandonar suas práticas
tradicionais de exploração florestal.
(B) a atuação de técnicos florestais, que reduzam o número
das espécies que não serão utilizadas.
(C) promover o corte seletivo das espécies vegetais invaso-
ras ou que não têm valor econômico.
(D) o loteamento das áreas mais ricas entre pequenos pro-
prietários melhor adaptados às condições amazônicas.
(E) o conhecimento de como cada planta ou animal interage
na floresta ou como se comportam.
56. O quadro de desigualdade da renda mundial espelha exata-
mente a maneira pela qual os países e sua população acessam
os recursos naturais. Mas não espelha as implicações das mu-
danças climáticas globais, que afetarão de diversas maneiras
as partes do globo terrestre e a população que vive nelas.
(Wagner Costa Ribeiro. Mudanças climáticas,
realismo e multilateralismo, 2002)
No texto, o autor afirma que
(A) deve existir uma responsabilidade comum a todos os
povos do Globo.
(B) a riqueza é concentrada, mas os problemas ambientais
são dispersos.
(C) os países não integrantes da sociedade de consumo de-
vem ser protegidos.
(D) deve-se levar a toda a população do Globo os padrões de
consumo das áreas ricas.
(E) a segurança ambiental é responsabilidade das áreas que
mais consomem recursos.
57. Um dos problemas decorrentes da prática monocultora é
(A) o esgotamento dos lençóis freáticos.
(B) o comprometimento dos mananciais.
(C) a diminuição da insolação, isto é, do albedo.
(D) o surgimento de pragas e espécies invasoras.
(E) a expansão dos processos de intemperismo físico.
58. Observe o esquema a seguir.
(Marcos & Diamantino. Geografia do mundo: fundamentos, 2005. Adaptado)
Considerando as recomendações do PCN de Geografia, quais
os conteúdos que poderiam ser abordados a partir do esque-
ma apresentado?
(A) Inchaço urbano – lugar e paisagem – processo de indus-
trialização.
(B) Modernização perversa – microclimas e funções urba-
nas.
(C) Urbanização – industrialização e degradação ambiental.
(D) Ação dos ventos – consumismo e mundo tropical.
(E) Ocupação humana – previsão de tempo e sítio urbano.
59. Segundo Milton Santos, 1999, os sistemas técnicos atuais
incluem o que se denominam macrossistemas técnicos, isto
é, aqueles sem os quais os outros sistemas técnicos não fun-
cionariam. Como exemplo, tem-se
(A) o sistema financeiro e bancário.
(B) o relevo e a hidrografia.
(C) o comércio e os serviços.
(D) as redes de telecomunicações.
(E) as escolas e universidades.
14SEED/PEB II-Geografia
60. A questão está relacionada ao mapa e às afirmações a seguir:
(Graça Maria L. Ferreira. Atlas geográfico: espaço mundial. 2005)
I. o perigo da desertificação atinge somente as áreas sub-
desenvolvidas do Globo;
II. a desertificação tem assumido dimensões planetárias;
III. o fenômeno depende, dentre outros fatores, das caracte-
rísticas culturais e do grau de desenvolvimento econômi-
co das populações atingidas;
IV. o continente mais afetado pela desertificação é justamente
aquele onde os níveis de pobreza e fome são mais elevados.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I e IV.
(D) II, III e IV.
(E) III e IV.
61. Considere os itens apresentados:
I. o final da Segunda Guerra mundial marca a passagem
deste novo meio geográfico, que se distingue dos ante-
riores pela relação profunda entre ciência e técnica nas
intervenções espaciais;
II. neste novo período, os objetos técnicos tendem a ser, ao
mesmo tempo, técnicos e informacionais, já que, graças
à extrema intencionalidade de sua produção e de sua lo-
calização, eles já surgem como informação;
III. a ciência e a tecnologia, junto com a informação, estão
na própria base da produção, da utilização e do funciona-
mento do espaço;
IV. o homem escolhe da natureza aquelas suas partes ou as-
pectos fundamentais ao exercício da vida, que são utili-
zados sem grandes transformações.
Referem-se às características do espaço, no período técnico-
científico-informacional, somente o contido em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I, II e III.
(D) I, III e IV.
(E) IV.
62. Considere o texto apresentado.
Sapezal, MT – O secretário de Transportes, Luiz Antônio
Pagot, inspecionou, nesta sexta-feira, 19.09.07, as obras de asfal-
tamento e terraplanagem da MT-235, também conhecida como
Rodovia Nova Fronteira, em Sapezal (460 km a noroeste de
Cuiabá), partindo da sede do município ao Rio do Papagaio,
numa extensão de 42,3 quilômetros. A rodovia é um dos princi-
pais corredores de escoamento da produção da região e há muito
tempo vem sendo reivindicada pela população para garantir o
escoamento da safra de grãos.
(www.secom.mt.gov.br/conteudo.php?sid=13&cid=4957&parent=43,
acessado em 10.01.2007)
O texto remete-se a uma das conseqüências da expansão do meio
técnico-científico-informacional no território brasileiro, a saber,
(A) a formação de uma psicoesfera, caracterizada pela ex-
pansão das trocas imateriais, na forma de fluxos de in-
formações, ordens e capitais.
(B) a fragmentação do espaçoprodutivo, na medida em que
se tornam visíveis as diferenças nos conteúdos técnicos,
que definem o valor da produção.
(C) o crescimento da participação política, nas ações do Es-
tado, propiciada pelo acesso que as redes técnicas dão
aos vários níveis de decisão do poder público.
(D) a expansão dos círculos de cooperação produtiva em um
nível superior de complexidade e escala geográfica de
ação bem mais ampla.
(E) o surgimento de espaços críticos, ou seja, excluídos dos
circuitos espaciais de produção em razão da falta ou de-
ficiência de infra-estrutura.
63. Dentre os impactos da expansão, no campo brasileiro, do meio
técnico-científico-informacional, pode-se destacar:
(A) a transformação de espaços agrícolas tradicionais em
novas regiões agrícolas, de moderna organização da pro-
dução, como na produção de frutas irrigadas no vale do
rio São Francisco.
(B) a reconversão de antigas áreas de monocultura de ex-
portação para a produção familiar, voltada para o mer-
cado interno, como no caso da cana-de-açúcar na Zona
da Mata nordestina.
(C) o desenvolvimento de sistemas agrícolas, que valorizam
as espécies locais, resultando em menor modificação do
ambiente original, como no caso da pecuária extensiva
no Pantanal Matogrossense.
(D) a melhoria das condições de vida da população rural,
pois as atividades modernas no campo são acompanha-
das pelo aumento nos rendimentos dos assalariados ru-
rais, como no interior do Estado de São Paulo.
(E) o crescimento do turismo rural, incentivado pelos meios
de comunicação, decorrente da revalorização da vida no
campo, resultando na formação de um novo tipo de ati-
vidade rural: os hotéis-fazendas.
15 SEED/PEB II-Geografia
64. Considere o texto apresentado.
(...) é uma área de “ocupação periférica” recente. O meio téc-
nico-científico-informacional se estabelece sobre um território
praticamente “natural”, ou melhor, “pré-técnico”, onde a vida de
relações era rala e precária. Sobre essa herança de rarefação, os
novos dados constitutivos do território são os do mundo da infor-
mação, da televisão, de uma rede de cidades assentada sobre uma
produção agrícola moderna e suas necessidades relacionais.
(Milton Santos & Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no
início do século XXI. 2001)
A passagem refere-se às características do espaço geográfico
na região
(A) Sudeste.
(B) Nordeste.
(C) Sul.
(D) Norte.
(E) Centro-Oeste.
65. A partir de 1945 e 50 a indústria brasileira ganha novo ímpe-
to e São Paulo se afirma como a grande metrópole fabril do
país. (...) a indústria paulista teve de solicitar certos produtos
agrícolas, como o algodão, a mamona e o sisal, aos longín-
quos estados do Nordeste. As estradas favoreceram intercâm-
bios e, no estado de São Paulo, a agricultura obteve níveis e
eficácia compatíveis com a civilização industrial.
(Milton Santos & Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no
início do século XXI. 2001)
Segundo os autores,
(A) esse foi o momento da consolidação da hegemonia pau-
lista e conseqüente aumento das desigualdades regionais.
(B) nesse período, São Paulo ainda concorria em desvanta-
gem com o Rio que era a capital e atraia mais investi-
mentos.
(C) no período, o crescimento de São Paulo foi autônomo, pois
a ação do Estado-empresário ainda não se fazia sentir.
(D) na década do pós-guerra, a posição econômica de São
Paulo ainda era cômoda, devido à exportação cafeeira.
(E) esse período foi favorável a São Paulo, advindo depois
um período de recesso no qual o Rio passou a ser privi-
legiado com investimentos.
66. Na segunda metade do século XX, acentua-se a movimenta-
ção interna da população brasileira. Em 1940, 3,4 milhões de
brasileiros viviam ausentes do seu local de origem. Em 1980,
esse número foi de 46,3 milhões. Nesse período, as migrações
(A) estavam concentradas no eixo Nordeste – Sudeste, sen-
do pouco procuradas as outras regiões.
(B) estavam relacionadas ao deslocamento da fronteira agrí-
cola e, portanto, tinham um sentido rural-rural.
(C) tiveram um sentido predominantemente econômico,
pois as áreas de origem apresentavam dificuldades eco-
nômicas.
(D) foram quase inexistentes na região Sul, que permaneceu
como a principal região agrícola brasileira.
(E) dirigiam-se maciçamente para o Norte e Centro-Oeste,
que ampliavam as fronteiras agrícolas.
67. Para Scarlato, 1996, o processo de urbanização brasileira,
que se desenvolveu desde a consolidação das relações capi-
talistas de trabalho, quando o trabalhador teve que negociar
no mercado imobiliário sua moradia, acabou gerando no in-
terior de cada cidade
(A) uma área central preservada.
(B) áreas ilegais, onde a grilagem se faz presente.
(C) sítios urbanos diferenciados.
(D) espaços de planejamento urbano.
(E) grandes hinterlands na periferia.
68. Considere as seguintes afirmações:
I. as metrópoles são a forma mais aguda do processo de con-
centração espacial que o capitalismo criou no século XX;
II. desde a década de 1980, as regiões metropolitanas brasi-
leiras crescem mais que seus respectivos estados;
III. no Brasil, o processo de metropolização ocorreu de for-
ma independente do crescimento dos setores secundário
e terciário.
Está correto somente o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
69. Analise o gráfico a seguir:
(IBGE)
A seqüência que apresenta o processo de urbanização brasi-
leiro é a de número
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
16SEED/PEB II-Geografia
70. Em uma sala de aula do 3.° e 4.º ciclos do ensino funda-
mental, o professor de Geografia propõe uma atividade de
leitura de mapas. Como avaliação da atividade, o professor
pode considerar que o aluno realizou aquisições complexas
se ele
(A) soube reconhecer os pontos cardeais e encontrou as co-
ordenadas de um ponto.
(B) leu uma carta regional simples e explicou a localização
de um fenômeno por correlação entre duas cartas.
(C) conseguiu calcular a altitude de um ponto e a distância
deste em relação a outro ponto.
(D) mediu corretamente uma determinada distância sobre
uma carta a partir de uma escala numérica.
(E) diferenciou declives, reconheceu e situou as formas de
relevo e de utilização do solo.
71. Considere o mapa apresentado.
(www.novaescola.abril.com.br. Acessado em 10.01.2007)
Assinale a alternativa que indica a ausência de um elemento
fundamental na construção desse mapa.
(A) As coordenadas geográficas, que apresentariam a corre-
ta localização deste espaço no globo terrestre.
(B) A legenda, que é fundamental para a compreensão das
informações codificadas como símbolos no mapa.
(C) Os pontos cardeais, fundamentais para a orientação no
processo de leitura das informações apresentadas.
(D) As curvas de nível, pois este é uma mapa topográfico,
que serve para representar elementos da natureza.
(E) A visão tridimensional, normalmente utilizada em ma-
pas de uso cotidiano em áreas urbanas ou lugares turís-
ticos.
72. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, de modo geral, enfa-
tizam a necessidade de o professor trabalhar com a realidade
próxima do aluno no processo de construção do conhecimento
em sala de aula. No caso da Geografia, por exemplo, pode-se
trabalhar com
(A) a realização de visitas às prefeituras e/ou câmaras muni-
cipais, além de promover palestras com autoridades do
poder público, para que os alunos compreendam noções
de cidadania, direitos e deveres.
(B) a construção de mapas mentais, para conhecer o nível de
consciência espacial dos alunos, além de possibilitar a
introdução de elementos da linguagem cartográfica,
como escala, legenda e orientação.
(C) a exposição de conceitos fundamentais, como espaço,
lugar e território, de forma abstrata, para desenvolver
nos alunos a capacidade de realizar análises complexas
sobre o seu espaço vivido.
(D) mapas topográficos em escala detalhada (1:10.000), que
permitirão aos alunos uma visão objetiva de seu espaço
próximo, com a possibilidade de introdução de noções
como o uso do solo urbano e o impacto ambiental.
(E)atividades ao ar livre, como passeios no entorno da uni-
dade escolar e/ou praças próximas, sobre as quais os alu-
nos poderão desenvolver noções de lateralidade e rever-
sibilidade.
73. De acordo com Maria Elena Simielli, 1999, a alfabetização
cartográfica deve se iniciar nos dois primeiros ciclos do ensi-
no fundamental. Espera-se que, ao final do segundo ciclo, o
aluno tenha desenvolvido noções de
(A) proporção e escala.
(B) correlação e dedução.
(C) rede viária e hidrografia.
(D) planta e croqui.
(E) rotação e translação.
74. No mundo atual, a atuação de grupos como o Greenpeace e a
WWF revelam que a consciência ecológica ganhou aspectos
geopolíticos, pois
(A) corresponde à preocupação legítima com a crise ambien-
tal, quando se sabe que a exploração de recursos sem
precedentes, no século XX, resultou em uma abrangên-
cia global dos impactos gerados.
(B) tem grande aceitação como verdade por amplas cama-
das da população mundial, servindo para justificar ações
imperialistas dos países ricos contra aqueles mais po-
bres e de maior riqueza natural.
(C) são organismos supra-nacionais, com o mesmo status da
ONU, e por isso têm poder de interferência nas políticas
econômicas e ambientais daqueles países de maior pa-
trimônio natural.
(D) as áreas naturais, cada vez mais raras, têm sido objeto de
intensa disputa territorial entre vários países do globo,
em especial nas áreas onde ainda existe a cobertura ori-
ginal de florestas tropicais.
(E) suas ações retiram o poder do Estado-nação, dando po-
der aos grupos que se organizam em formas tradicio-
nais, como índios e camponeses, para gerir seus espaços
de vida com autonomia.
17 SEED/PEB II-Geografia
75. Considere a tabela apresentada.
Países do Sul Principais produtos de exportação
Taiwan placas-mães, placas de vídeo,
discos rígidos e notebooks
Brasil aviões, automóveis, minério-de-ferro,
bauxita e soja
Costa do Marfim cacau, banana e café
(Almanaque Abril. Brasil. Mundo. 2002)
Considerando-se as informações apresentadas, do ponto de
vista das relações geopolíticas no mundo atual,
(A) compreende-se a liderança geopolítica dos chamados Ti-
gres Asiáticos, baseada no conflito entre blocos comer-
ciais, enquanto países como o Brasil e a Costa do Mar-
fim, de linha terceiro-mundista, têm perdido espaço.
(B) pode-se falar de um conflito Oriente – Ocidente, unindo
América Latina e África na defesa de seus interesses
comerciais, objetivando a valorização de produtos pri-
mários contra os chamados Tigres Asiáticos.
(C) é justificável a tendência à formação de blocos regio-
nais, como o Mercosul e a APEC, pois a integração eco-
nômica funciona melhor em economias de perfis pareci-
dos, como no caso do Brasil e dos países vizinhos.
(D) fica evidente que os interesses dos países menos desen-
volvidos, como a Costa do Marfim, são muito diferentes
daqueles em vias de desenvolvimento, fazendo surgir
um novo bloco de países denominado “quarto-mundo”.
(E) a existência de um bloco de países do Sul, unido em
torno de seus interesses políticos e econômicos, confli-
tantes com os países desenvolvidos do Norte, esbarra na
profundas diferenças entre os membros desse suposto
bloco.
76. Com o fim da União Soviética, um grupo de países aguarda
uma redefinição de sua identidade regional e alianças inter-
nacionais. Do ponto de vista étnico-cultural, existem afini-
dades com a Turquia, o Irã e mesmo o Paquistão. Ressalte-se
a forte presença do islamismo como religião. Trata-se dos
países
(A) da Europa Oriental, como Bulgária e Romênia.
(B) das repúblicas bálticas, como Estônia e Letônia.
(C) balcânicos recém-criados, Kosovo e Montenegro.
(D) da região do mar Cáspio, como o Tadiquistão e Azerbaijão.
(E) do leste siberiano, Mongólia e Tibete.
77. Considere a tabela apresentada.
País Ano de ingresso
Estados Unidos 1961
Japão 1964
Austrália 1971
México 1994
Hungria 1996
(pt.wikipedia.org, acessado em 11.01.2007)
Considerando a participação desses países na economia mun-
dial, bem como o ano de seu ingresso, pode-se concluir que
trata-se da organização supranacional denominada
(A) Organização dos Países Exportadores de Petróleo – OPEP.
(B) Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN.
(C) Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico – APEC.
(D) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Eco-
nômico – OCDE.
(E) Grupo dos 7 – G7.
78. Uma das características fundamentais da Geopolítica clássica,
e que a diferencia de abordagens mais recentes,
(A) é a exclusividade dada aos geógrafos em sua formula-
ção, como especialistas na estratégia espacial.
(B) diz respeito ao papel do Estado, entendido como único
sujeito das ações políticas e das estratégias territoriais.
(C) é a ênfase dada aos aspectos sociais envolvidos nas rela-
ções territoriais, visto serem essas relações políticas.
(D) refere-se à desvinculação entre questões econômicas e
políticas na relação entre os Estados, o fundamento da
soberania.
(E) é o destaque dado aos organismos internacionais na con-
dução da política internacional, em substituição aos Es-
tados.
79. A Geopolítica tem, como marco de origem, a publicação
(A) do ensaio “O solo, a sociedade e o Estado”, de autoria
do alemão Friederich Ratzel, no final do século XIX.
(B) da revista Hérodote, editada pelo francês Yves Lacoste,
em 1976.
(C) da Revista de Geopolítica, editada pelo alemão Karl Hau-
shofer, em 1944.
(D) do livro Planejamento Estratégico, de autoria do brasi-
leiro Golbery do Couto e Silva, em 1981.
(E) do ensaio “As grandes potências”, de autoria do sueco
Rudolf Kjellén, em 1905.
18SEED/PEB II-Geografia
80. Considere o esquema apresentado.
Nas formulações geopolíticas mais recentes, a linha teórica
que interpreta as relações de poder no mundo atual, segundo
o esquema apresentado, denomina-se
(A) conflito norte-sul.
(B) sistema-mundo.
(C) choque de civilizações.
(D) desordem mundial.
(E) equilíbrio de poder.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS
CONCURSO PÚBLICO
4. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – GEOGRAFIA
PROVA DISSERTATIVA
INSTRUÇÕES
� VOCÊ RECEBEU ESTE CADERNO CONTENDO 4 QUESTÕES E SEU CADERNO DE RESPOSTAS.
� CONFIRA SEU NOME E NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA CAPA DESTE CADERNO E O SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO SEU CADERNO DE RESPOSTAS.
� A RESPOSTA DEFINITIVA DEVERÁ SER FEITA COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA.
� A PROVA DISSERTATIVA SERÁ AVALIADA NA ESCALA DE 0 A 20 PONTOS, VALENDO 5 PONTOS CADA QUESTÃO.
� A DURAÇÃO DA PROVA É DE 3 HORAS.
AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
25.03.2007
tarde
2SEE/PEB II-Geografia
R A S C U N H O
QUESTÃO 1
As fotografias de satélite representam um importante instrumento nas aulas de geografia. Considere a imagem para responder às
questões seguintes:
(www. image.br.weather.com)
a) Qual é o principal elemento meteorológico em destaque na foto do satélite?
b) Quais são as condições meteorológicas no Sudeste brasileiro?
3 SEE/PEB II-Geografia
R A S C U N H O
QUESTÃO 2
O Brasil encerrou o século XX com 3 905 favelas, segundo levantamento do IBGE. São 717 (22,5%) a mais do que em 1991. Por
estado, São Paulo, com 1 548 favelas, é o primeiro, à frente do Rio, que possui 811. A Região Metropolitana de São Paulo tem a maior
concentração de favelas do país. Juntas, capital, Guarulhos, Osasco e Diadema possuem 938 favelas – 1/4 do total.
(www.brasilnews.com.br. Acessado em 14.01.2007)
a) Quais são as áreas onde o processo de favelização é mais freqüente?
b) Quais as causas do aumento das favelas nas cidades brasileiras?
4SEE/PEB II-Geografia
R A S C U N H O
QUESTÃO 3
Aponte, pelo menos, duas críticas feitas à Geografia Tradicional quanto às suas bases teórico-metodológicas, nas propostas de reno-
vação da Geografia.
5 SEE/PEB II-Geografia
R A S C U N H O
QUESTÃO 4
Descreva, sucintamente, a sucessão dos seguintes meios geográficos no Brasil:
a) meio técnico-científico;
b) meio técnico-científico-informacional.
FUNDAÇÃO
vunesp 
Fundaçãopara o Vestibular da Universidade Estadual Paulista – UNESP 
Rua Dona Germaine Burchard, 515 • Fone 3670-5300 • Cep 05002-062 • São Paulo – SP • www.vunesp.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS 
CONCURSO PÚBLICO 
 
 
25.03.2007 
 
 
 
1. Professor Educação Básica II – Educação Artística 
Gabarito de Formação Básica do Professor e Formação Específica do Professor 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - C 5 - E 6 - E 7 - B 8 - C 9 - C 10 - B 
11 - D 12 - C 13 - E 14 - D 15 - E 16 - E 17 - A 18 - E 19 - A 20 - B 
21 - A 22 - A 23 - B 24 - D 25 - D 26 - B 27 - D 28 - E 29 - A 30 - D 
31 - B 32 - C 33 - E 34 - D 35 - A 36 - D 37 - E 38 - B 39 - A 40 - C 
41 - A 42 - D 43 - A 44 - C 45 - D 46 - B 47 - A 48 - E 49 - C 50 - D 
51 - A 52 - C 53 - E 54 - B 55 - C 56 - D 57 - D 58 - A 59 - E 60 - D 
61 - C 62 - A 63 - C 64 - B 65 - C 66 - B 67 - A 68 - E 69 - A 70 - C 
71 - D 72 - C 73 - E 74 - C 75 - D 76 - A 77 - B 78 - B 79 - D 80 - C 
 
 
2. Professor Educação Básica II – Filosofia 
Gabarito de Formação Básica do Professor e Formação Específica do Professor 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - C 5 - E 6 - E 7 - B 8 - C 9 - C 10 - B 
11 - D 12 - C 13 - E 14 - D 15 - E 16 - E 17 - A 18 - E 19 - A 20 - B 
21 - A 22 - A 23 - B 24 - D 25 - D 26 - B 27 - D 28 - E 29 - A 30 - D 
31 - A 32 - D 33 - B 34 - E 35 - C 36 - E 37 - B 38 - A 39 - C 40 - D 
41 - A 42 - C 43 - D 44 - E 45 - C 46 - D 47 - B 48 - A 49 - E 50 - B 
51 - D 52 - A 53 - C 54 - D 55 - E 56 - B 57 - D 58 - A 59 - B 60 - D 
61 - C 62 - E 63 - B 64 - A 65 - C 66 - A 67 - B 68 - E 69 - E 70 - B 
71 - A 72 - C 73 - B 74 - D 75 - C 76 - E 77 - A 78 - C 79 - D 80 - E 
 
FUNDAÇÃO
vunesp 
Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista – UNESP 
Rua Dona Germaine Burchard, 515 • Fone 3670-5300 • Cep 05002-062 • São Paulo – SP • www.vunesp.com.br 
 
 
 
 
3. Professor Educação Básica II – Física 
Gabarito de Formação Básica do Professor e Formação Específica do Professor 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - C 5 - E 6 - E 7 - B 8 - C 9 - C 10 - B 
11 - D 12 - C 13 - E 14 - D 15 - E 16 - E 17 - A 18 - E 19 - A 20 - B 
21 - A 22 - A 23 - B 24 - D 25 - D 26 - B 27 - D 28 - E 29 - A 30 - D 
31 - D 32 - D 33 - E 34 - E 35 - D 36 - A 37 - D 38 - C 39 - A 40 - A 
41 - B 42 - B 43 - B 44 - A 45 - C 46 - B 47 - C 48 - A 49 - C 50 - C 
51 - C 52 - B 53 - C 54 - B 55 - B 56 - D 57 - B 58 - E 59 - A 60 - C 
61 - D 62 - E 63 - B 64 - E 65 - E 66 - D 67 - C 68 - C 69 - E 70 - B 
71 - A 72 - D 73 - A 74 - C 75 - D 76 - E 77 - C 78 - D 79 - E 80 - E 
 
 
4. Professor Educação Básica II – Geografia 
Gabarito de Formação Básica do Professor e Formação Específica do Professor 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - C 5 - E 6 - E 7 - B 8 - C 9 - C 10 - B 
11 - D 12 - C 13 - E 14 - D 15 - E 16 - E 17 - A 18 - E 19 - A 20 - B 
21 - A 22 - A 23 - B 24 - D 25 - D 26 - B 27 - D 28 - E 29 - A 30 - D 
31 - C 32 - D 33 - C 34 - E 35 - A 36 - C 37 - A 38 - C 39 - D 40 - C 
41 - E 42 - B 43 - A 44 - E 45 - D 46 - B 47 - E 48 - D 49 - E 50 - A 
51 - B 52 - D 53 - C 54 - A 55 - E 56 - B 57 - D 58 - C 59 - D 60 - D 
61 - C 62 - D 63 - A 64 - E 65 - A 66 - C 67 - B 68 - C 69 - D 70 - B 
71 - B 72 - B 73 - A 74 - A 75 - E 76 - D 77 - D 78 - B 79 - E 80 - B 
 
 
5. Professor Educação Básica II – Matemática 
Gabarito de Formação Básica do Professor e Formação Específica do Professor 
 
1 - D 2 - C 3 - A 4 - C 5 - E 6 - E 7 - B 8 - C 9 - C 10 - B 
11 - D 12 - C 13 - E 14 - D 15 - E 16 - E 17 - A 18 - E 19 - A 20 - B 
21 - A 22 - A 23 - B 24 - D 25 - D 26 - B 27 - D 28 - E 29 - A 30 - D 
31 - A 32 - B 33 - A 34 - B 35 - C 36 - D 37 - C 38 - C 39 - E 40 - E 
41 - D 42 - C 43 - D 44 - B 45 - B 46 - C 47 - A 48 - A 49 - B 50 - E 
51 - E 52 - B 53 - D 54 - C 55 - D 56 - D 57 - B 58 - N 59 - A 60 - D 
61 - B 62 - D 63 - A 64 - E 65 - E 66 - A 67 - D 68 - C 69 - C 70 - B 
71 - E 72 - E 73 - E 74 - C 75 - A 76 - A 77 - B 78 - D 79 - D 80 - C 
 
 1
ESTADO DE SANTA CATARINA 
MUNICÍPIO DE FAXINAL DOS GUEDES 
 
 
PPPRRROOOCCCEEESSSSSSOOO SSSEEELLLEEETTTIIIVVVOOO NNNººº 000000222///222000000777 
 
 
PROFESSOR – Ensino Fundamental – GEOGRAFIA 
PROVA ESCRITA 
 
Leia com ATENÇÃO 
1. Só abra este caderno após ler todas as instruções e quando for autorizado pelo(s) 
fiscal(is) de provas. 
2. Preencha os dados de identificação. 
3. Autorizado o início da prova, verifique se este caderno contém 20 (vinte) questões. Se 
não estiver completo, ou apresentar outras falhas, peça a substituição, antes de 
responder a qualquer questão da prova. 
4. Todas as questões desta prova são de múltipla escolha, devendo ser assinalada 
apenas uma das alternativas, conforme for solicitado em cada caso. Havendo 
necessidade de rascunho, utilize, para tanto, o próprio caderno de provas. 
5. Assinale a resposta de cada questão neste caderno, transferindo o resultado para o 
CARTÃO DE RESPOSTAS. 
6. A prova será corrigida pelo Cartão de Respostas, este não pode apresentar rasuras, 
ou mais que uma alternativa assinalada em cada questão. 
7. No Cartão de Respostas, com caneta de cor azul ou preta, responda cada questão, 
assinalando na alternativa que lhe parecer correta. A indicação pode ser com um “X” 
sobre a letra indicativa da alternativa, ou qualquer outra forma que seja capaz de 
demonstrar a vontade do candidato. A marcação no Cartão de Respostas é 
definitiva. 
8. Não risque, não amasse, não dobre, não suje o Cartão de Respostas, pois isso poderá 
prejudicá-lo(a). 
9. Se na correção, for verificada que mais de que uma alternativa foi assinalada em 
determinada questão, ou se a resposta gerar dúvidas, quanto a vontade e a intenção 
do(a) candidato(a), a questão será considerada como resposta errada. 
10. O(s) fiscal(ais) não está(ão) autorizado(s) a emitir(em) opinião nem prestar 
esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe, exclusivamente, ao(a) 
candidato(a) interpretar e decidir. 
 
Inscrição nº _________ Identidade nº __________________________ 
 
 
____________________________________________ 
Assinatura do Candidato 
 
Realização 
 
 
htpp://www.rg.srv.br 
 
 2
 
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA 
 
 
1. A concordância está totalmente de acordo com a norma padrão da 
linguagem em: 
 
 A Acredito que as orientações dele, porque parecem pouco claro, não terão de 
 serem seguidas antes de um esclarecimento maior. 
 B Considerou digna de ser encaminhada a julgamento do avaliadores a última 
 versão do projeto-piloto, pois, se podem existir fragilidades, elas certamente 
hão de ser mínimas. 
 C Elas se consideram responsável pelo erro e julgaram legítimo as cobranças 
 que lhe serão feitas de agora em diante. 
 D Dado as contingências do momento, os diretores houveram por bem atender 
 aos prazos, e promoeteram reavaliar, tanto quanto fossem, as demais 
exigências do contrato. 
 E Devem fazer mais de três meses que não os vejo; tantos dias de afastamento 
 poderiam ser entendido como descaso, mas quero dizer que lhes dedico 
muito afeto. 
 
 
 
 
2. Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo. 
 
O reconhecimento ____________ trabalho é um elemento __________ 
integra a vida dos jovens no Brasil pouco ajuda para a compreensão das 
relações entre esse mundo e a configuração da identidade. Ou seja, a 
sociabilidade tecida pela mediação dos vínculos com o mundo do trabalho, 
extremamente diversificado, pleno de situações de instabilidade, tende 
_____________ menor força na conformação da identidade do jovem. Tanto 
a fluidez, a precariedade e a indefinição das relações de trabalho no Brasil, 
_____________ os seus possíveis efeitos na auto-imagem do trabalhador 
podem contribuir para o enfraquecimento do “orgulho pelo trabalho”, 
_____________o “orgulho do provedor”. 
 
(Marília P. Sposito, A sociabilidade juvenil e a rua: novos conflitos 
e ação coletiva na cidade (com adaptações) Tempo Social, 165) 
 
 A que – no qual – à – com – produzindo 
 B que

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