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PSA 2021_2 PSA 6937-00

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Prévia do material em texto

Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário luiz.reis15 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 23/10/21 13:19
Enviado 23/10/21 13:57
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 9,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 37 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
c.
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário
brasileiro.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a importância da
inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda Xavier, publicado em
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: d. 
18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma rápida e
impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo isso, quem é cego,
surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou intelectual já enfrentava vários
desa�os e, com a pandemia, novas barreiras surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras pessoas,
está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou falando com pessoas
que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a contaminação pela Covid-19? Quais
são os impactos da pandemia na acessibilidade e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela Lei Nº
12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em transporte público,
compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm de�ciência visual estão mais
vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato com pessoas e, sobretudo, superfícies.
“Com a pandemia, as compras online aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam
inviável o uso por pessoas de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por pessoas com
de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é justamente isso que os deixa
mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353
pessoas têm de�ciência visual no estado de São Paulo. O que equivale a 40% do total de
moradores com algum tipo de de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a importância da
consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão que demanda revisão. “As
empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus serviços sejam acessíveis para todos. A
consciência sobre isso precisa ser desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02 ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência. (Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
  
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os mais
prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 3
Leia a imagem e o texto a seguir.
A rápida disseminação do novo coronavírus por todo o mundo, as incertezas
sobre como controlar a doença e sobre sua gravidade, além da
imprevisibilidade acerca do tempo de duração da pandemia e dos seus
desdobramentos, caracterizam-se como fatores de risco à saúde mental da
população geral (Zandifar & Badrfam, 2020). Esse cenário parece agravado
também pela difusão de mitos e informações equivocadas sobre a infecção e
as medidas de prevenção, assim como pela dificuldade da população geral em
compreender as orientações das autoridades sanitárias (Bao, Sun, Meng, Shi,
& Lu, 2020). Nesse sentido, videoclipes e mensagens alarmantes sobre a
Covid-19 têm circulado em mídias sociais, por meio de smartphones e
computadores, frequentemente provocando pânico (Goyal et al., 2020). Da
mesma forma, notícias falsas vêm sendo compartilhadas (Barros-Delben et al.,
2020; Shimizu, 2020), por vezes contrariando as orientações de autoridades
sanitárias e minimizando os efeitos da doença. Isso parece contribuir para
condutas inapropriadas e exposição a riscos desnecessários, pois os
comportamentos que as pessoas apresentam estão ligados à compreensão
que têm acerca da severidade da Covid-19 (Shojaei & Masoumi, 2020).
Pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus podem desenvolver
sintomas obsessivo-compulsivos, como a verificação repetida da temperatura
corporal (Li et al., 2020b). A ansiedade em relação à saúde também pode
provocar interpretação equivocada das sensações corporais, fazendo com que
as pessoas as confundam com sinais da doença e se dirijam
desnecessariamente a serviços hospitalares, conforme ocorreu na pandemia
de influenza H1N1, em 2009 (Asmundson & Taylor, 2020). Ademais, medidas
como isolamento de casos suspeitos, fechamento de escolas e universidades e
estabelecimento de distanciamento social de idosos e outros grupos de risco,
bem como quarentena, acabam por provocar diminuição das conexões face a
face e das interações sociais rotineiras, o que também pode consistir em um
estressor importante nesse período (Brooks et al., 2020; Zandifar & Badrfam,
2020; Zhang, Wu, Zhao, & Zhang, 2020b).
Disponível em <https://www.scielo.br/j/estpsi/a/L6j64vKkynZH9Gc4PtNWQng/?lang=pt>. Acesso em 03 ago. 2021.
 
Com base na figura e no texto apresentados, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. A difusão de fake news e de informações incoerentes
sobre o processo pandêmico do Covid-19 colaboram para
o acometimento da saúde física e mental da população.
II. A suspeita de infecção pelo coronavírus pode favorecer o
desenvolvimento de comportamentos obsessivo-
compulsivos, como a verificação quase contínua da
temperatura corporal.
III. A redução do contato interpessoal, observado pelo
fechamento de escolas e universidades e pelo isolamento
social, tem contribuído para o aumento do estresse na
população em geral.
IV. O objetivo da figura é mostrar as atividades que podem
melhorar a saúde mental, que foi afetada pela pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
I, II e III.
Pergunta 4
Leia a charge a seguir.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 5
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo
apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaramem 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide
etária da população brasileira e tem impactos econômicos
na sociedade.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O
Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da
Saúde, mostram que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos
no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e
Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146
em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e
2019, a diminuição no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre
2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem
que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não
significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No
campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio
de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo
que o impacto do surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015
e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos
foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de nascimentos
do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês
nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas
porcentuais ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez
meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a
queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15
ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo
continuamente.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 6
Resposta
Selecionada:
c.
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no
Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco,
durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais,
era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus
treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela
polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e
menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada
a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com
calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a
populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 7
Leia a charge e o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e
outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de
linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é
a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é
seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre
o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o
desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e
usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a
telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu
para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no
desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável.
O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao
atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o
que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para
telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras
habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que
as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as
"interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso
pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of
Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo,
porque há também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da
influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares
pode ser uma brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas
pode influenciar negativamente no desenvolvimento
infantil.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 8
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possam ser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura,avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 9
Resposta
Selecionada:
c.
Leia a charge.
 
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se
opõem à ciência.
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde,
segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é
preciso dar um passo atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-
feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da
final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que
atletas são submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da
atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas
em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e
o fato de tocar nisso desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco,
psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem
entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas
conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma
ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde
mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar
e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou
covardia, mas na verdade é um ato de coragem muito grande expor a
dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão
importante, ganha uma repercussão ainda maior quando uma personalidade
do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a
maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio
2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito
inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande
estrela do evento e carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de
levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São
Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites
— e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao
estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara,
tem um foco, mas em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca
a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para
quem?", aponta Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e
todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por
exemplo, uma pessoa que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão
para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi
imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é
um fracasso, porque estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental
é mais importante nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas
mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser
psicologicamente fraca e não saber lidar com a
frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação
mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre
as pressões a que todos estamos submetidos e não tentar
atender sempre às expectativas dos outros.
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar
a pontuação mais baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz,
simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando
mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que
muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser
uma decisão impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha
escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais
— e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como
uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas
emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas, queda de
produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos
profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação,
pensamentos repetitivos, a sensação de incapacidade ou estímulo para fazer
atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela
sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a realização
de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar
nossas atividades profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o
porta-voz da psique: quando não estamos dando conta ou não damos atenção
à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma
patologia, como a depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício
importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de
um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento
psicológico é suficiente, mas, em alguns, a intervenção com medicamentos —
sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é
esperado que atletas de alto desempenho tenham acompanhamento
psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina
são ingredientes fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se
conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde
do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: d. 
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou,
conforme o texto, autoconhecimento e coragem ao
desistir da competição quando percebeu que poderia se m
achucar. 
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 11
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidadede
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com
os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por
meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda
de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher
pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas
pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas
penduradas revelam aspectos da sua vida.
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 12
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX,
sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia.
Relembre outras doenças que mudaram os rumos da história da
humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é
para menos. O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros
momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e
causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
0,5 em 0,5 pontos
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar
pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem
inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais
são: febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que
assolou a Europa no século 14, matando entre 75 milhões e 200 milhões
pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população
mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio
Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a
temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para
pessoa por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de
erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada
do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de
pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e
causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é
considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de
água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países
subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários
surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do Nordeste. No
Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na
pandemia de Gripe Espanhola de 1918, causada por um subtipo de vírus
influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e
até o então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em
1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus
Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um
remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto
Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu
a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma
pandemia no século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009,
espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o
primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627
pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma
superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum:
febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-hist
oria.html>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a
pandemia do novo coronavírus), quatro foram causadas
por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria
estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma
mulher com cara de caveira que bate à parte do gabinete
da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua
entrada no Brasil foi bloqueada por medidas sanitárias
eficientes.
 
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é
um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-
mundo/conteudo/18980>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 13 0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
Pergunta 14
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma
foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El
Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495
milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do
desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissõesfoi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni
a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 15
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres,
revela aspectos históricos e sociais do Brasil, como a
escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a
liberdade, sem ecos do passado, pois a escravidão
acabou.
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados
>. Acesso em 06 set. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da
memória na formação da mulher negra.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 16
Resposta
Selecionada:
e.
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set.
2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o
ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte
do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 17
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: b. 
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 18
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação,
da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o
que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de
cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo:
ECA/USP/CNPq, 1994.
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
0,5 em 0,5 pontos
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos
da pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: e. 
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 19
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram
da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás
de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário,
emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima
ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
da queima de biomassa, da decomposição de materialorgânico e da
respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em
relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente
para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais,
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as
áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste
da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco
do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
0 em 0,5 pontos
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: b. 
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
0,5 em 0,5 pontos
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
Sábado, 23 de Outubro de 2021 13h57min31s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
← OK

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