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Economia das Instituições 4P

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ECONOMIA DAS INSTITUIÇÕES 
 
Descrever o Velho Institucionalismo 
 
A economia das instituições foi uma agenda de pesquisa desenvolvida a partir dos trabalhos de Thorstein 
Veblen (1857-1929. 
 
Thorstein Veblen 
Foi um economista e sociólogo americano, descendente de pais noruegueses e o quarto de 12 filhos. Ele se 
formou no Carleton College, em Northfield, Minnesota, tendo estudado economia e filosofia, sob a orientação 
do jovem John Bates Clark, especialista em economia neoclássica. Desde então, ele estudou filosofia nas 
universidades Johns Hopkins e Yale, recebendo seu PhD de Yale em 1884. 
 
Anos depois, incapaz de encontrar um emprego, ingressou na Cornell University em 1891 como estudante de 
graduação. Tendo impressionado o professor de economia, J. Laurence Laughlin, ganhou uma bolsa em 
economia na Universidade de Chicago em 1892, alcançando o posto de professor em 1896. 
 
eblen publicou seu primeiro ensaio de impacto em 1898, intitulado Why is Economics not an Evolutionary 
Science (Por que a Economia não é uma ciência evolucionária?, em tradução livre). Neste trabalho, o 
economista faz sua primeira grande crítica às suposições ”hedonistas” da “economia neoclássica”. 
“A concepção hedonista do homem é a de uma calculadora 
relâmpago de prazeres e dores, que oscila 
como um glóbulo homogêneo de desejo 
de felicidade sob o impulso de estímulos que 
o deslocam pelo seu entorno, mas o deixam intacto. 
Ele não tem antecedentes nem consequentes. 
Ele é um dado humano isolado e definitivo, 
em equilíbrio estável, exceto 
pelas forças que o orientam 
em uma direção ou outra.” 
(VEBLEN, 1898: 389-390) 
 
Veblen, nessa passagem, aponta a miopia da perspectiva utilitarista do ser humano, como um 
maximizador de prazer e minimizador de dor, tal como uma firma maximizadora de receita e minimizadora 
de custos. Ele ressalta que, sem conhecer seus antecedentes, ou seu entorno, não é possível ter uma 
visão acurada do comportamento humano e de suas razões. A teoria neoclássica da época, como colocado 
pelo economista, falhava em analisar esses aspectos. 
 
Veblen procura aplicar uma visão evolucionista do comportamento econômico de homens e mulheres. Seu 
primeiro e mais famoso livro, intitulado The Theory of the Leisure Class (2005[1899]) – Teoria da classe do 
lazer, em tradução livre – busca estender do evolucionismo de Darwin ao estudo da vida econômica 
moderna. Seu objeto de estudo principal foi a oposição da necessidade de eficiência do sistema 
econômico industrial (associado à exploração do trabalho) com as distinções sociais buscadas 
através do lazer, como a moda, religião e os esportes. 
 
Veblen introduz nesse trabalho a evolução do sistema de recompensas para a exploração. No caso de 
exploração econômica em estágios iniciais do desenvolvimento, segundo o economista, é comum os 
explorados obterem resultados tangíveis que possam servir para exibição em forma de troféu. 
Numa fase posterior do desenvolvimento, por sua vez, tal recompensa assume algum distintivo ou insígnia 
de honra, que servirá como uma marca de exploração convencionalmente aceita, inclusive indicando o grau 
de exploração. À medida que a população aumenta em densidade e as relações humanas se tornam mais 
complexas, o uso de troféus se transforma em um sistema de classificação, títulos, graus, medalhas e 
decorações honorárias. 
 
Como visto, Veblen buscava explicar comportamentos do ser humano que desviassem do mito 
hedônico/utilitarista de um maximizador de bem-estar material líquido. Por exemplo, consumo 
conspícuo (termo cunhado por ele) refere-se ao consumo realizado para mostrar a outras pessoas 
sua classe ou suas realizações. 
 
Veblen buscava compreender as causas sociais e culturais responsáveis pela maior complexidade 
econômica e suas consequências socioculturais. Por sua visão frente ao funcionamento da economia e sua 
agenda de pesquisa, ele é considerado o precursor da Economia das Instituições, e o primeiro autor do 
que seria denominado posteriormente Velho Institucionalismo. 
 
 
 
 
John Roger Commons 
 
John Rogers Commons foi um economista americano, nascido em Hollansburg, Ohio, em 1862. Commons 
teve uma educação religiosa durante a infância; era considerado um estudante de baixa performance na 
época. Ele foi autorizado a se formar na graduação sem terminar seu curso, por ter sido reconhecido por 
seu potencial e sua criatividade. Ao longo do tempo, acabou se tornando conhecido por desenvolver uma 
análise da ação coletiva por parte do Estado e de outras instituições. 
 
O trabalho pelo qual ganhou mais notoriedade foi seu livro Institutional Economics (1934), em que expunha 
sua teoria de que as instituições eram produto de ações coletivas que, interagindo com conflitos de 
interesses, constituíam a economia. Em sua visão, o tema dessa obra agregava a ideia de controle coletivo 
das transações individuais à teoria econômica existente. 
 
Em suas palavras, 
“meu ponto de vista baseia-se 
em minha participação em atividades coletivas, 
da qual deduzo aqui uma teoria 
do papel desempenhado pela 
ação coletiva no controle 
da ação individual” 
(COMMONS, 1934: 1). 
 
 
Uma das ideias mais relevantes de Commons são as “preocupações em andamento” em oposição à 
preocupação exclusiva da teoria neoclássica com as trocas feitas no ambiente de mercado. Commons 
observou que a continuidade de uma relação de troca era também, muitas vezes, igualmente relevante; 
depois disso, reformulou o problema da organização econômica da seguinte forma: “A unidade última de 
atividade [...] deve conter em si os três princípios de conflito, mutualidade e ordem. Esta unidade é uma 
transação” (COMMONS, 1932, p. 4). 
 
A teoria desenvolvida por Commons é considerada, portanto, apesar de suas 
tentativas de convergência em sua obra, uma alternativa, e não um complemento, à 
teoria neoclássica. 
 
 
Clarence Edwin Ayres 
 
Clarence Edwin Ayres nasceu em Lowell, Massachusetts, em 1891, em uma família batista, onde seu 
próprio pai era ministro. Aos 21 anos, formou-se na Brown University, em 1912, e recebeu seu PhD em 
filosofia pela Universidade de Chicago, em 1917. Lecionou na Universidade de Chicago (1917-1920), no 
Amherst College (1920-1923) e no Reed College (1924). Em 1930, ingressou na Universidade do Texas, em 
Austin, como professor de Economia, cargo que ocupou até 1968. 
Ayres se destacou pela sua crítica à teoria ortodoxa do sistema de preços. Seu trabalho de maior 
notoriedade foi o livro The Theory of Economic Progress (1944). Ayres destacou que a teoria dos preços 
estava errada ao dar um significado social aos preços, o que fez com que a economia tradicional se 
concentrasse quase exclusivamente na organização da sociedade através do sistema de preços. 
Um conceito pelo qual Ayres ganhou notoriedade foi o dualismo institucional, que trata da coexistência 
distinta do comportamento tecnológico e cerimonial, termos derivados de Veblen. Enquanto o primeiro se 
colocava como inventivo, de ruptura, o segundo tratava dos aspectos herdados da estrutura 
socioeconômica. 
 
Outra teoria derivada desses conceitos foi o atraso institucional, que define a contradição das mudanças 
tecnológicas, que inevitavelmente mantinham a tecnologia econômica em status mais avançado do que as 
instituições socioculturais, que eram herdadas das gerações anteriores. 
 
Descrever o Novo Institucionalismo 
O Novo Institucionalismo Econômico (NIE) está diretamente associado a nomes como Ronald Coase, Oliver 
Williamson e Douglass North. Considera-se que, em relação ao anterior, o NIE apresenta programas de 
pesquisa com maior convergência e complementariedade, mas ainda assim se encontram diferenças e 
discordâncias. 
 
 
 
 
 
O NIE surge da busca pelo entendimento dos motivos que levam a sociedade, por vezes, a desviar das 
soluções de mercado – que, em tese, são eficientes ao exaurir todos os possíveis ganhos de bem-estar.Homens e mulheres, diariamente, recorrem a outras instituições. A partir desse questionamento, desenvolve-
se a agenda de pesquisa do NIE 
 
A referência da economia ortodoxa para essa linha de pesquisa é a Teoria do Equilíbrio Geral, elaborada a 
fim de analisar as propriedades e consequências de um sistema econômico organizado integralmente 
por meio de mercados. Entre as conclusões derivadas desse modelo, uma das principais é que o uso de tal 
instituição – o livre mercado – é capaz de alcançar todos os ganhos possíveis de bem-estar. 
 
 
Ortodoxia e heterodoxia: qual o seu programa de 
pesquisa preferido? 
 
A palavra ortodoxia tem sua origem no grego, onde “orthos” significa “reto” e “doxa” significa “fé” ou “crença”. Ortodoxo significa, portanto, 
aquele que segue fielmente um princípio, norma ou doutrina. Está claro que a origem etimológica do termo ortodoxia não é suficiente para 
estabelecer a diferença entre “ortodoxia” e “heterodoxia” na economia, pois um economista marxista que seguisse fielmente os princípios 
de Marx também poderia ser chamado de “ortodoxo”. 
 
O que é ortodoxia? 
 
Na economia acadêmica brasileira o termo economista ortodoxo é usualmente entendido como economista neoclássico, ou seja, aquele 
que compartilha o programa de pesquisa neoclássico, definido a partir de um núcleo duro de proposições e formado por alguns 
princípios básicos: por exemplo, a racionalidade econômica, entendida como a maximização de alguma função objetivo (não importa se 
bem comportada ou não), equilíbrio dos mercados como norma ou “ponto de referência” para o funcionamento do sistema econômico, 
entre outros. 
Deve-se destacar aqui que esses princípios básicos do programa de pesquisa neoclássico são tidos como axiomas, ou seja, fazem parte da 
“visão de mundo” dos economistas neoclássicos, sendo aceitos como “verdades auto-evidentes” e não estando, a princípio, sujeitos a 
comprovação empírica. Em outras palavras, o que está sujeito ao teste empírico são as conjecturas obtidas a partir de modelos teóricos (o 
assim chamado “cinturão protetor”) que se baseia nesses princípios; os princípios em si mesmos não estão sujeitos a esse tipo de 
comprovação. 
 
O que é heterodoxia? 
Nesse contexto e em contraposição à ortodoxia em economia entendida como a adesão ao programa de pesquisa neoclássico, a 
heterodoxia se define como a rejeição ao núcleo duro desse programa. Em outras palavras, os economistas heterodoxos são todos 
aqueles que discordam da ideia de que o núcleo duro de um programa de pesquisa deva ser construído a partir dos princípios da 
maximização e do equilíbrio dos mercados (ainda que este seja entendido como um simples ponto de referência). Economistas marxistas, 
por exemplo, acreditam que uma análise séria a respeito do funcionamento do sistema econômico deve se basear na dinâmica de 
conflitos entre as classes sociais, particularmente entre capital e trabalho no caso das modernas economias capitalistas. 
 
 
RONALD COASE E OLIVER E. WILLIAMSON 
Ronald Coase (1910-2013) 
 
Nascido em Londres, em 1910, Ronald Coase foi um importante autor e economista britânico, que ganharia 
o prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 1991. Tendo se graduado em Comércio na London School of 
Economics, em 1932, o economista também visitou a Universidade de Chicago entre 1931 e 1932. Coase 
trabalhou então como professor assistente na Escola de Economia e Comércio de Dundee, e, em seguida, na 
Universidade de Liverpool entre 1934 e 1935, até retornar à London School of Economics como professor 
titular. Em 1991, Coase recebeu o Nobel por sua trabalho sobre a importância dos custos de transação e 
dos direitos de propriedade para a estrutura institucional e o funcionamento da economia. 
 
Foi em 1937 que Coase escreveu o primeiro artigo que lhe daria notoriedade: The Nature of the Firm (1937) 
– A natureza da firma, em tradução livre. Nesse ensaio, o economista inicia o questionamento que orientaria 
a agenda de pesquisa do NIE: por que existiriam firmas, quando indivíduos, no papel de produtores ou 
consumidores, poderiam recorrer ao mercado, sem uso de tais estruturas hierárquicas? 
 
Concretamente: por que alguns serviços, como a realização de fotocópias, são feitos internamente 
por algumas firmas, mas são contratados externamente por outras? 
 
 
 
Indo além: Por que existem firmas, afinal de contas? Será que todas as pessoas 
não poderiam, a qualquer momento, contratar qualquer serviço no mercado por 
determinado preço? 
A teoria econômica tradicional não era capaz de responder a essa pergunta. Para 
responder, Coase criou sua definição pioneira de custos de transação: são os 
custos de se recorrer ao sistema de preços. 
 
 
Ainda em seu ensaio, Coase desenvolve a ideia de que, ao realizar uma transação por meio do mercado, 
incorre-se em diversos custos para se firmarem contratos, como de preparação e monitoramento de sua 
execução. Esses custos são maiores se o prazo do contrato é longo ou se há incerteza relevante. 
Frequentemente, esse custo de transação é superior ao custo do bem ou serviço em si. É nessa situação que 
se torna mais vantajoso para o sistema econômico o estabelecimento de uma instituição hierárquica, tal como 
a firma, para realizar a coordenação da produção sem uso dos mercados. 
 
Segundo o modelo de Coase, há dois tipos de contratos: aqueles que estipulam as obrigações e os 
direitos totais das partes (como quando se acessa o mercado), e aqueles que são deliberadamente 
incompletos, permitindo, assim, decisões unilaterais de uma das partes. Seria da natureza da firma tal 
espaço deixado por esses contratos abertos, como ocorre em contratos de trabalho formais. 
 
Em seu trabalho, Coase também observou que o grau com que o mecanismo de preço é substituído 
pela empresa varia de acordo com as circunstâncias. 
 
O segundo trabalho central de Coase foi publicado em 1960: o artigo The problem of social cost (1960) – 
“O problema do custo social”, em tradução livre. Sua conclusão reside na ideia de que uma negociação 
privada para resolver problemas sociais, como externalidades, pode ser Pareto-eficiente, desde que 
os direitos de propriedade sejam bem definidos e os custos de transação sejam baixos, o que ficou 
conhecido como Teorema de Coase. 
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Imagine que uma fábrica se instale em uma região de pecuária, e seus resíduos acabem 
contaminando o rio no qual o rebanho bebe, fazendo com que os animais mais fracos 
e doentes morram. Isso gera um prejuízo ao pecuarista no valor de R$1.000 mensais. 
A fábrica poderia colocar um eliminador de resíduos, o que impediria o rio de ser 
contaminado. No entanto, a instalação e a manutenção custariam R$800 por mês. Vale 
a pena para a economia como um todo: o benefício do eliminador de resíduos é de 
R$1.000, e o custo é de apenas R$800. No entanto, mesmo supondo que o 
investimento seja financeiramente viável para a fábrica, ela não tem qualquer incentivo 
para realizá-lo; afinal, o custo recai sobre outro agente econômico. A poluição gerada 
pela fábrica é o que se chama de uma externalidade negativa. 
 
Externalidades, segundo a definição utilizada pela OCDE, referem-se a situações em que a produção ou o 
consumo de bens e serviços impõe custos ou benefícios a terceiros que não se refletem nos preços cobrados 
pelos bens e serviços fornecidos. Nesse caso, a fábrica gera resíduos que causam dano ao pecuarista, sem 
qualquer custo relacionado a tal ação. 
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Coase argumenta que tal situação, com externalidades negativas não resolvidas, decorre de má definição 
de direitos de propriedade. Não é claro quem detém direito sobre o rio: é a fábrica, que pode poluí-lo sem 
quaisquer preocupações, ou é o pecuarista quem tem direito a um rio limpo, podendo proibir o despejo de 
poluentes? 
 
Definindo de quem seria tal direito, a externalidade desaparece; com isso, obtemos uma alocação eficiente– 
assim como previsto pelo primeiro teorema do bem-estar social. Coase demonstra que, se os custos de 
transação são desprezíveis, não importa quem tem os direitos de propriedade: basta definir que alguém os 
tem, ou que são divididos de alguma forma, para resolver a ineficiência. 
 
Por exemplo, se o pecuarista tem direito a um rio limpo, a fábrica não poderia despejar resíduos. Como 
consequência, o rio permaneceria limpo: não vale a pena para a firma pagar os R$1.000 que o pecuarista 
exige para permitir poluição no rio. 
 
Analogamente, se a fábrica tem direito a poluir o quanto quiser, o pecuarista poderia pagar R$800 à fábrica 
para instalar um filtro. Novamente, o resultado é eficiente: a fábrica não polui. Naturalmente, a definição 
de direitos de propriedade tem impacto sobre a distribuição de recursos econômicos na sociedade: 
ser dono desses direitos é uma vantagem. 
 
O resultado é diferente, porém, se houver custos de transação. Digamos que os custos para estabelecer o 
contrato entre a firma e o pecuarista seja superior a R$200 – pode exemplo, pode ser necessário pagar os 
advogados que redigirão o contrato. Nesse caso, a alocação de direitos de propriedade não é suficiente caso 
a firma seja a detentora desses direitos. O pecuarista teria de desembolsar mais de R$1.000 entre pagamento 
à firma e custo de transação, o que não vale a pena. Ou seja: quando há custos relevantes de transação, 
a definição de direitos de propriedade não é suficiente para gerar um resultado eficiente. 
 
Como visto, Coase estabeleceu as razões pelas quais existem firmas, colocando como desafio tanto teórico 
quanto empírico a fronteira entre a possibilidade/necessidade da existência de uma firma (instituição 
hierárquica), ou alternativamente o acesso a bens e serviços via mercado. Além disso, ele também mostrou 
como externalidades são uma falha de mercado que pode ser resolvida caso os custos de transação 
sejam desprezíveis e os direitos de propriedade sejam bem definidos. 
 
 
 
 
 
 
 
Oliver E. Williamson (1932-2020) 
 
Williamson nasceu na cidade de Superior, Wisconsin, e se graduou em administração pela MIT Sloan School 
of Management em 1955. Obteve seu MBA pela Stanford University em 1960 e seu PhD da Universidade 
Carnegie Mellon em 1963. Tendo sido significativamente influenciado por Ronald Coase, acabou se 
especializando em economia institucional, tornando-se um dos maiores contribuintes teóricos do NIE e 
recebendo, em 2009, o Nobel de Economia, por sua análise da governança econômica, especialmente os 
limites da empresa. 
 
Em um de seus primeiros artigos de maior notoriedade, Economies as a Defense Antitrust (1968), 
Williamson mostrou que fusões horizontais de empresas do mesmo setor podem gerar aumento de bem-estar 
econômico – ainda que as fusões que aumentem o poder de mercado, gerando monopólios ou oligopólios e 
preços mais altos. Isso pode ocorrer caso a redução de custos das fusões gere mais ganhos para a sociedade 
do que perdas para os consumidores, devido ao valor mais alto. 
 
Outro componente relevante neste artigo é o argumento de que, mesmo em mercados perfeitamente 
competitivos, os agentes incorrem no que ficou denominado como transformação fundamental, quando 
ocorre uma transação. Isto é, quando duas partes entram em uma organização (por exemplo, quando se 
engajam em uma transação com um fornecedor), o que era ambiente de competição torna-se uma espécie 
de monopólio bilateral. 
 
Uma situação prática ilustrativa dessa situação é aquela em que uma família contrata um provedor de TV a 
cabo. Mesmo supondo que houvesse numerosas opções anteriormente, uma vez que a escolha é feita e 
implementada, a relação passa por uma transformação fundamental, de um mercado competitivo para um 
monopólio bilateral. Há um custo afundado: para mudar de provedor, a família precisará ligar para o serviço 
de cancelamento do provedor de TV a cabo e agendar a retirada dos aparelhos, o que todos sabem que tem 
um custo gigantesco – e esse custo não existia antes da contratação do serviço. 
 
Nessa situação em que já ocorreu a transformação fundamental, há espaço para oportunismo ex-post, isto 
é, a possibilidade de uma das partes expropriar a outra posteriormente. Por exemplo, o provedor de TV a 
cabo pode aumentar o preço, sabendo que a família tem um custo para trocar de empresa. Tal oportunismo 
se torna possível, pois o mercado lida com incompletude contratual – ou seja, a incapacidade de todas 
contingências relevantes poderem ser antecipadas previamente pelos contratos. Não é possível 
escrever em um contrato de TV a cabo, por exemplo, todas as situações desagradáveis para o consumidor 
que justificariam um cancelamento imediato do contrato sem custos. Se o consumidor quiser tal 
cancelamento, certamente enfrentará uma disputa jurídica. 
Nesse mundo de incompletude contratual, podendo haver oportunismo ex-post, recorrer ao mercado pode 
gerar resultados ineficientes, mesmo que exista competição perfeita. Assim, internalizar a transação em 
uma firma pode ser a resposta racional ao problema, principalmente para investimentos específicos – isto 
é, quando um investimento em uma relação bilateral é mais importante a uma das partes. Esse é o caso se 
o investimento de uma firma perde valor fora desse contrato. 
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Por exemplo, grandes empresas de mineração precisam de veículos singulares para carregar grandes cargas 
em suas minas, e esses veículos precisam de pneus bastante específicos. Para uma fábrica de pneus assinar 
um contrato com a Vale, por exemplo, deverá instalar uma linha de produção que só funciona para a Vale, 
que, portanto, pode ser oportunista posteriormente e forçar uma redução de preços. 
 
Em suma, a principal contribuição de Williamson foi ter estudado um custo de 
transação que faz com que o Teorema de Coase não se aplique: garantir direitos de 
propriedade não é suficiente para gerar um resultado eficiente, se há investimentos 
específicos e contratos incompletos. 
 
 
 
 
 
 
Em trabalhos posteriores, como Markets and Hierarchies: Analysis and Antitrust Implications (1975), 
Williamson argumentou que os contratos acabam sendo naturalmente incompletos, devido à existência de 
informação assimétrica entre as partes e de racionalidade limitada do tomador de decisão. 
 
Assim, é impossível delimitar com perfeição os direitos de propriedade no momento da assinatura de 
um contrato. Como, em conflitos gerados por oportunismo ex-post, a resolução do litígio por tribunais é 
dispendiosa e imprevisível, surgem, desse modo, esforços para criar suportes da estrutura de 
governança ex-post, para garantir a resolução de relações contratuais durante a implementação do contrato. 
 
Exemplo 
O desenho institucional da relação entre a Vale e a fábrica de pneus pode assumir diferentes formas: a Vale 
pode comprar a fábrica, ou pode fazer um contrato de longo prazo com ela. Uma compra ou um contrato de 
longo prazo são exemplos de estruturas de governança. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 
 
 
Vamos exemplificar este último desenvolvimento teórico de Williamson. Imagine que seja possível descrever 
uma função de custos de governança em relação a níveis de especificidade do investimento. Considerando 
“c” como custo e “n” como nível de especificidade do investimento, assume-se, portanto, a seguinte 
descrição: 
Mercado: c = 2 + 0,5*n 
Hierarquia: c = 4 + 0,2*n 
Como se vê, o mercado tem um custo inicial menor (2 < 4), tal como a hipótese de Williamson, mas também 
é mais sensível a aumentos da especificidade do ativo em relação à hierarquia (0,5 > 0,2). 
 
O gráfico a seguir ilustra essa função, mostrando que, quando os custos de governança de mercado 
passam os de hierarquia, será racional para a firma internalizar a produção de seus insumos. (No 
gráfico, isso ocorre no nível de especificidade 6 do investimento.) 
 
 
 
 
 
 
 
Williamson aindacoloca que um modelo híbrido de hierarquia e mercado pode ser encontrado (ou seja, 
entre os modelos III e VI vistos no vídeo anterior), permitindo a minimização dos custos de governança em 
outras faixas de nível de especificidade do investimento. 
Antes do trabalho de Williamson, via-se a integração vertical de firmas como uma maneira de adquirir 
poder de mercado – no entanto, tal argumento é de difícil sustentação, pois tipicamente não é possível 
multiplicar o poder de mercado usando a integração vertical. 
O trabalho de Williamson levou a uma melhor explicação do fenômeno da integração vertical, sem qualquer 
relação com aumento do poder do mercado. Um dos grandes impactos práticos de sua obra, portanto, foi 
fazer com que autoridade antitruste tivesse maior aceitação de integração vertical. 
 
 
 
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Você sabia 
No Brasil, essa autoridade é o Cade – Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência –, que pode 
autorizar ou impedir a fusão de duas firmas (ou a aquisição de uma empresa por outra). O Cade busca 
evitar que uma empresa se torne grande demais, o que pode gerar poder de mercado e preços abusivos, 
mas precisa levar em consideração o potencial de redução de custos da integração. 
 
Williamson também argumenta que a economia é, para além de uma ciência das escolhas, uma ciência dos 
contratos. Assim, formas de organização importantes, como as firmas, são mais bem descritas quando a 
unidade de análise é uma transação, e não uma mercadoria. 
 
 
Douglass North (1920-2015) 
 
Douglass Cecil North nasceu em Cambridge, Massachusetts. Como ele se descreveu, foi um aluno medíocre 
com nota C em um bacharelato de Humanidades em Berkeley, graduando-se em 1942. Sendo um ferrenho 
pacifista, após sua graduação, foi objetor consciente na Segunda Guerra Mundial e serviu na Marinha 
Mercante (NORTH, 2014). Com educação diversa, North abarcou perspectivas de diversas correntes de 
pensamento e diversas ciências sociais, acabando por se tornar um dos economistas de maior influência 
sobre o pensamento econômico contemporâneo. Ganhador do Prêmio Nobel para Ciências Econômicas de 
1993, mudou radicalmente as perspectivas modernas em Economia do Desenvolvimento, História Econômica 
e Economia Política. 
 
nquanto escrevia sua dissertação em história do seguro de vida nos EUA, assistiu aos seminários de 
sociologia de Robert Merton, na Universidade de Columbia, e participou de seminários de 
empreendedorismo em Harvard, tendo extenso contato com o pensamento de Joseph Schumpeter 
(NORTH, 2014). 
Como North descreveu, seu grande objetivo de vida foi explicar a diferença de riqueza entre 
países (NORTH, 2014), de forma que naturalmente gravitou para a Economia do Desenvolvimento e para a 
História Econômica. Sua abordagem utilizada, portanto, seria o da perspectiva neoinstitucionalista, adotando 
os conceitos criados por Coase e Williamson. 
Duas obras do período formativo de North, na década de 1950, merecem destaque. A primeira foi o 
artigo Location Theory and Regional Economic Growth, de 1955, em que integra perspectivas 
sociológicas institucionais ao desenvolvimento econômico para explicar a diferença de crescimento 
econômico entre regiões norte-americanas. Essa obra permitiu contato de North com o grande economista 
da desigualdade Simon Kuznets e com Solomon Fabricant, diretor de pesquisa no National Bureau of 
Economic Research, que o convidou a integrar o Think tank. 
 
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Ao longo da década de 1960, diversas correntes dentro do pensamento econômico buscaram integrar 
fenômenos institucionais dentro da teoria ortodoxa neoclássica. Surgem, então, diversas vertentes do 
chamado neoinstitucionalismo. North adota, junto com Coase, a perspectiva chamada utilitarista. 
 
Em sua obra mais famosa, Institutions, Institutional Change and Economic Performance (1992), North 
dá uma definição formal do que seriam instituições: mecanismos desenhados pelos humanos para 
estabelecer restrições às suas relações, ou, de maneira informal, as regras do jogo. 
 
Saiba mais 
Tal noção pode parecer vaga em primeira análise, mas é uma das mais fundamentais para compreender a 
história econômica e o desenvolvimento econômico. Instituições reduzem incertezas ao introduzir 
segurança: o ganho de ter um aparato de proteção organizado para um agricultor, por exemplo, na figura 
de um exército organizado por um rei, permitia que o agricultor mitigasse o risco esperado de uma invasão 
de nômades, de forma que o ganho esperado de poupar e, subsequentemente, investir em sua lavoura, 
gerando riqueza, permitiu que sociedades obtivessem crescimento econômico. 
 
No primeiro capítulo do livro e no seu artigo Institutions (1991), feito com o intuito de sumarizar seus 
trabalhos anteriores, North constrói o argumento de que instituições são aspectos fundamentais para o 
desenvolvimento econômico, e, na realidade, a diferença entre elas determina boa parte da diferença 
entre crescimento econômico e riqueza dos países. 
 
Você sabia 
Ter noção de instituições permite explicar, por exemplo, por que firmas são tão diferentes entre si e entre os 
países. Elas são constritas por instituições diferentes, ou seja, pensando em setores como o de telefonia ou 
o automotivo, parte das diferenças organizacionais dessas empresas e como elas reagem ao ambiente 
econômico (maximização de lucros, minimização de custos) se dá pela diferença do arcabouço institucional 
do setor, como regulações. A diferença de organização do setor automotivo japonês e americano se dá pela 
ampla diferença de instituições dos dois países, como, por exemplo, cultura, organização do mercado de 
trabalho, legislação etc. 
 
esse sentido, North constrói um argumento utilitarista de instituições ao introduzi-las no processo de tomada 
de decisão dos agentes. Elas afetam especialmente um parâmetro específico: custos de transação, 
compreendido pelo economista como custos impostos às trocas entre agentes – por exemplo, a 
necessidade de uma via autenticada por um cartório. 
Ao introduzir, minimizar ou eliminar os custos de transação através de cenários institucionais, a 
eficiência de certas decisões dos agentes é alterada. Isso explica em muitos aspectos por que são 
necessários relatórios e indicadores como o Doing Business, do Banco Mundial. Entender os custos de 
transação pode ser fundamental para explicar concentração de mercado e as ineficiências. 
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North compreendia que as instituições também estavam sujeitas a mecanismos econômicos. Isso permite 
entender que as instituições competem entre si por eficiência. Para ele, boa parte do progresso histórico 
pode ser explicado pela evolução de mecanismos institucionais. 
Entender como instituições se tornaram mais complexas é fundamental para compreender o 
desenvolvimento econômico. 
 
 
Exemplo 
A introdução do Direito Romano permitiu que uma Cidade-Estado dependente de pastores se tornasse o 
maior império do Mediterrâneo e a maior potência comercial da Europa em milênios. A introdução de direitos 
à propriedade permitiu que se financiasse e criasse incentivos para as grandes navegações. 
 
A grande inovação metodológica de Douglass North se dá nesse sentido. Mudanças institucionais afetam 
a performance econômica dos países, o que, por sua vez, impacta o desenvolvimento econômico 
como um todo. Exemplo claro está no chamado “Custo Brasil”, que agrega todos os custos de transação 
que dificultam o investimento privado no país 
 
Você sabia 
Curiosamente, Douglass North visitou o Brasil na década de 1960, e uma de suas discordâncias com Celso 
Furtado, um dos principais economistas brasileiros, girou em torno da SUDENE: para North, ela não 
incentivava o estabelecimento de instituições que fomentassem o desenvolvimento. 
 
 
que os custos de transação consistem em custos de medição, custos de proteção de direitos e 
custos de execução de contratos. Instituições econômicaseficientes reduzem custos de transação, 
diminuindo os custos e riscos de informações – por exemplo, diminuindo incerteza sobre a qualidade dos 
produtos no mercado. 
As instituições alteram a forma como os indivíduos tendem a ver o mundo com mais confiança. É importante 
notar que esse processo é lento e pode ser custoso: existe inércia, ou dificuldade para sair de determinada 
trajetória (o termo técnico, frequentemente usado até mesmo em português, é path dependence). Tal 
conceito pode ser explicado como a inércia estrutural que as instituições propõem. North compreende 
revoluções tais quais a Francesa e a Americana como um cenário em que os custos de transação se 
tornaram tão altos, introduzindo tanta ineficiência na economia e nas relações sociais, que se tomou uma 
decisão racional de destruir o status quo por meio de um processo revolucionário. 
 
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North entende que a tensão entre custos de transação e benefícios individuais dos 
políticos (ou detentores de poder político de forma geral) é o que sustenta algumas 
instituições ineficientes. Assim, ele entende que os processos de formação e 
evolução institucional determinam as diferenças de crescimento e performance 
econômica entre países. 
 
 
Na avaliação de North, a Revolução Industrial, grande responsável pelo desenvolvimento da Europa 
Ocidental no século XIX, teria sido consequência de dois fatores principais: sistemas de crenças variadas e 
intensa competição entre e dentro das potências soberanas emergentes. 
Os ingleses e os holandeses, competindo por mercados e colônias, criaram diversas unidades político-
econômicas, que acabaram desenvolvendo instituições (regras do jogo) que promoveram especialização e a 
divisão do trabalho. Como os seus custos de transação se mostraram mais baixos, com direitos de 
propriedade mais bem definidos e assegurados, além de leis claras e amplamente compartilhadas, tais 
instituições apresentaram resultados econômicos e políticos superiores. 
 
 
Economia institucional 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
A economia institucional ou institucionalismo é uma corrente do pensamento econômico que surgiu nos Estados Unidos, no 
início do século XX, impulsionada principalmente pelos escritos de Thorstein Veblen, John Rogers Commons e Wesley Clair 
Mitchell. Concentra-se na compreensão do papel das instituições na moldagem do comportamento econômico. Essa corrente teve 
seu apogeu nos anos 1920 e 1930, influenciando significativamente as medidas tomadas à época do New Deal. A escola 
institucionalista incorpora as contribuições da escola histórica alemã e, eventualmente, as teses institucionalistas aproximam-se 
do substantivismo de Karl Polanyi. 
Originalmente, seu foco reside na dicotomia formulada por Veblen, que consiste na oposição entre os comportamentos cerimoniais 
(produzidos pelas instituições) e os comportamentos industriais (produto da tecnologia), sendo esses últimos fatores de progresso. 
Além disso, os institucionalistas incorporaram do pragmatismo uma concepção de indivídulo na qual o comportamento é função 
das crenças e dos hábitos, bem como, em alguns casos, dos instintos (ver, além de Peirce, os escritos de William James e John 
Dewey). 
A denominação e os elementos centrais dessa vertente do pensamento econômico aparecem pela primeira vez no artigo de 
Walton Hale Hamilton, publicado em 1919 em The American Economic Review.[1][2] 
 
Índice 
• 1Principais economistas 
o 1.1Thorstein Veblen 
o 1.2John R. Commons 
o 1.3Wesley Mitchell 
o 1.4Clarence Ayres 
o 1.5Adolf Berle 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=John_Rogers_Commons&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Wesley_Clair_Mitchell&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Wesley_Clair_Mitchell&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Escola_hist%C3%B3rica_alem%C3%A3&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Substantivismo&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Polanyi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progresso_(filosofia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pragmatismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peirce
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_James
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dewey
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dewey
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_American_Economic_Review&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Principais_economistas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Thorstein_Veblen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#John_R._Commons
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Wesley_Mitchell
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Clarence_Ayres
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Adolf_Berle
o 1.6John Kenneth Galbraith 
• 2Nova economia institucional 
• 3Ver também 
• 4Referências 
• 5Bibliografia 
• 6Notas 
Principais economistas 
A economia institucional enfatiza o estudo abrangente das instituições e considera o mercado como resultado de uma interação 
complexa entre essas várias instituições (e.g. indivíduos, firmas, estados, normas sociais). A tradição mais antiga continua ainda 
hoje como uma abordagem heterodoxa da economia.[3] Uma variante significativa é a nova economia institucional [4]do final do 
século XX, que integra desenvolvimentos mais recentes da economia neoclássica em sua análise. As leis e a economia têm sido 
um grande tema desde a publicação de Fundações Legais do Capitalismo, de John Rogers Commons, em 1924. A economia 
comportamental é outro marco da economia institucional baseado no que se sabe sobre psicologia e ciência cognitiva, em vez de 
simples suposições sobre o comportamento econômico. 
Críticos do institucionalismo têm asseverado que o conceito de "instituição" é tão central para toda a ciência social que não faz 
sentido utilizá-lo para designar uma escola em particular. E, como consequência, o sentido evasivo do conceito de "instituição" 
resultou em uma disputa confusa e sem fim sobre quais acadêmicos são "institucionalistas" ou não - e numa confusão semelhante 
sobre o que se supõe ser o núcleo da teoria. Em outras palavras, a economia institucional tornou-se tão popular porque significa 
todas as coisas para todas as pessoas - portanto, no fim, não significa nada. De fato, pode-se discutir se o 
termo institucionalistas foi mal aplicado desde o início, uma vez que Thorstein Veblen, Walton Hamilton e Clarence Ayres estavam 
preocupados com as forças evolucionárias (e "objetivantes") da tecnologia, e as instituições teriam um lugar secundário em suas 
teorias. Instituições são quase um tipo de "anti-coisa", e a preocupação central dos institucionalistas estaria na tecnologia e não 
nas instituições. Ao invés de "institucional", a posição de Veblen, Hamilton e Ayres seria, portanto, anti-institucional.[5] 
De todo modo, o institucionalismo, tendo como pressupostos o aprendizado, a racionalidade limitada e a evolução (mais do que 
preferências estáveis, racionalidade e equilíbrio) exerceu um papel central na economia americana da primeira metade do século 
XX, incluindo economistas tão diversos como Thorstein Veblen, Wesley Mitchell e John R. Commons.[6]. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#John_Kenneth_Galbraith
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Nova_economia_institucional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Ver_tamb%C3%A9m
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Refer%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#Notashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_heterodoxa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-Samuels1987-3
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nova_economia_institucional&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-NEI-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=John_Rogers_Commons&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_comportamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_comportamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-5
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Racionalidade_limitada&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Wesley_Mitchell&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_R._Commons
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-Rutherford2008-6
Alguns institucionalistas veem Karl Marx como pertencente à tradição institucionalista, devido ao fato de ele ter descrito 
o capitalismo como um sistema social historicamente determinado. Outros economistas institucionalistas discordam da definição 
do capitalismo proposta por Marx e consideram que elementos definidores, como mercados, moeda e propriedade privada 
dos meios de produção, evoluam, de fato, ao longo do tempo, mas como resultado de ações intencionais dos indivíduos. 
O institucionalismo "tradicional" rejeita a redução simplória das instituições a preferências, tecnologia e natureza (ver falácia 
naturalística). As preferências, juntamente com as expectativas sobre o futuro, hábitos e motivação, não apenas determinam a 
natureza das instituições mas também são limitadas e moldadas por elas. Se as pessoas vivem e trabalham regularmente em 
instituições, elas moldam suas visões do mundo. Basicamente, esse institucionalismo tradicional (e sua contraparte moderna, 
a economia política institucionalista) enfatiza os fundamentos legais de uma economia (ver John R. Commons) e os processos 
evolucionários, habituais e volitivos pelas quais as instituições são erigidas e depois mudadas. As vacilações das instituições são 
necessariamente um resultado dos incentivos criados pelas próprias instituições, sendo portanto endógenas. O institucionalismo 
tradicional é, de muitas maneiras, uma resposta para a ortodoxia econômica moderna. Sua reintrodução na forma da economia 
política institucionalista é portanto um desafio explícito à economia neoclássica, visto que se baseia na premissa fundamental, à 
qual os neoclássicos se opõem, de que a economia não pode ser separada dos sistemas político e social nos quais ela está 
inserida. Alguns dos autores que fazem parte desta escola são Robert Frank, Warren Samuels, Mark Tool, Geoffrey 
Hodgson, Daniel Bromley, Jonathan Nitzan, Shimshon Bichler, Elinor Ostrom, Anne Mayhew, John Kenneth Galbraith e Gunnar 
Myrdal. Mas até mesmo o sociólogo Charles Wright Mills foi muito influenciado pela abordagem institucionalista. 
Thorstein Veblen 
Ver artigo principal: Thorstein Veblen 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fal%C3%A1cia_natural%C3%ADstica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fal%C3%A1cia_natural%C3%ADstica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economia_pol%C3%ADtica_institucionalista&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_R._Commons
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Endogenia&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Frank
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Warren_Samuels&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mark_Tool&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Geoffrey_Hodgson&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Geoffrey_Hodgson&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Daniel_Bromley&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Jonathan_Nitzan&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Shimshon_Bichler&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elinor_Ostrom
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Kenneth_Galbraith
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gunnar_Myrdal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gunnar_Myrdal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Wright_Mills
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
 
Thorstein Veblen veio do Meio-Oeste rural americano e de uma família de imigrantes noruegueses 
Thorstein Veblen (1857–1929) escreveu seu primeiro e mais influente livro, A Teoria da Classe Ociosa (1899), quando estudava 
na Universidade de Chicago. Nele, Veblen analisa a motivação para o consumismo conspícuo, vigente no capitalismo, como um 
forma de demonstrar sucesso - um comportamento adotado não só por uma classe endinheirada e predatória mas também imitado 
pelas classes mais baixas. A ociosidade conspícua foi outro foco da crítica de Veblen. O conceito de consumo conspícuo estava 
em contradição direta com a visão neoclássica de que o capitalismo era eficiente. Em A Teoria do Negócio Empresarial (1904), 
Veblen apontou o conflito entre a motivação da indústria (produzir mercadorias úteis) e a motivação empresarial (usar ou 
subutilizar a infraestrutura industrial para gerar lucros), argumentando que a primeira é normalmente prejudicada porque as 
empresas perseguem a segunda. A produção e os avanços tecnológicos são prejudicados pelas práticas empresariais e pela 
criação de monopólios. As empresas protegem os seus investimentos e se utilizam excessivamente do crédito, o que leva a 
depressões e crescentes gastos militares e de guerra, graças ao controle empresarial do poder político. Todavia, esses dois livros, 
o primeiro centrado na crítica ao consumismo, e o segundo na crítica à especulação, não defendiam mudanças. 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Teoria_da_Classe_Ociosa&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Chicago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo_consp%C3%ADcuo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ociosidade_consp%C3%ADcua&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_neocl%C3%A1ssica
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Teoria_do_Neg%C3%B3cio_Empresarial&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monop%C3%B3lio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A9dito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Especula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Veblen3a.jpg
Ao longo da década de 1920 e após a Terça-Feira Negra, as advertências de Thorstein Veblen quanto à tendência ao consumo 
perdulário e à necessidade de criar instituições financeiras sólidas pareceram verdadeiras. Veblen continua a ser um dos maiores 
críticos dos excessos do American way of life. 
Em 1898, ele escreveu um artigo intitulado "Why is Economics Not an Evolutionary Science" [7] e tornou-se um precursos da 
corrente da economia evolucionária. 
John R. Commons 
Ver artigo principal: John R. Commons 
John R. Commons (1862–1945) também veio do Meio-Oeste americano. Subjacente a suas ideias, consolidadas em Economia 
Institucional (1934) estava o conceito de que a economia é uma rede de relações entre pessoas com interesses divergentes. Há 
monopólios, grandes coportações, disputas trabalhistas e ciclos econômicos flutuantes. Eles, no entanto, têm interesse em 
resolver suas disputas. O governo, segundo Commons, deveria ser o mediador dos grupos em conflito. O próprio Commons 
dedicou grande parte de seu tempo para trabalhos de aconselhamento e mediação em conselhosgovernamentais e comissões 
industriais. 
Wesley Mitchell 
Ver artigo principal: Wesley Mitchell 
Wesley Clair Mitchell (5 de agosto de 1874 – 29 de outubro de 1948) foi um economista americano conhecido por seu trabalho 
empírico sobre ciclos econômicos e por guiar o National Bureau of Economic Research em suas primeiras décadas. Os 
professores de Mitchell incluem os economistas Thorstein Veblen e J. L. Laughlin e o filósofo John Dewey. 
Clarence Ayres 
Ver artigo principal: Clarence Edwin Ayres 
Clarence Ayres (6 de maio de 1891 – 24 de julho de 1972) foi o principal pensador do que alguns chamavam de Escola de Texas 
de economia institucional. Ayres desenvolveu as ideias de Thorstein Veblen com uma dicotomia entre "tecnologia" e "instituições" 
para separar os aspectos inventivos dos aspectos herdados das estruturas econômicas. Pode-se argumentar que Ayres não era 
um "institucionalista" em qualquer sentido normal do termo, visto que ele identificou as instituições com sentimentos e superstições 
e, em consequência, tais instituições exerciam apenas um papel residual nesta teoria do desenvolvimento cujo núcleo reside na 
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ter%C3%A7a-Feira_Negra
https://pt.wikipedia.org/wiki/American_way_of_life
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-7
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_evolucion%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_R._Commons
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Wesley_Mitchell&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/National_Bureau_of_Economic_Research
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Clarence_Edwin_Ayres&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thorstein_Veblen
tecnologia. Ayres sofreu grande influência de Hegel, e para ele as instituições tinham a mesma função que as "Schein" (com a 
conotação de decepção, ilusão) de Hegel. Um nome mais apropriado para a posição de Ayres seria "tecnocomportamentalista" ao 
invés de institucionalista. 
Adolf Berle 
Ver artigo principal: Adolf Berle 
 
Adolf Augustus Berle, Jr. 
Adolf A. Berle (1895–1971) foi um dos primeiros autores a combinar análises legais e econômicas, sendo que sua obra permanece 
como um dos pilares fundadores do pensamento da governança corporativa. Como Keynes, Berle estava na Conferência de Paz 
de Paris (1919), mas posteriormente renunciou de seu cargo diplomático insatisfeito com os termos do Tratado de Versalhes. Em 
seu livro escrito com Gardiner C. Means, The Modern Corporation and Private Property (1932), ele detalhou a evolução das 
grandes empresas na economia contemporânea, e argumentou que aqueles que controlavam grandes empresas deveriam ser 
mais responsabilizados. Os diretores das empresas devem prestar contas aos acionistas ou não, de acordo com as regras dos 
estatutos das companhias. Pode-se incluir direitos de eleger e demitir os administradores, requerer assembléias gerais, normas de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hegel
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Adolf_Berle&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governan%C3%A7a_corporativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Paz_de_Paris_(1919)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Paz_de_Paris_(1919)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Versalhes_(1919)
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gardiner_C._Means&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Modern_Corporation_and_Private_Property&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acionista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Adolf_Augustus_Berle_NYWTS.jpg
contabilidade e assim por diante. Nos Estados Unidos da década de 1930, as leis empresariais típicas não previam claramente tais 
direitos. Berle argumentava que os diretores não responsabilizados das companhias eram capazes de direcionar os frutos dos 
lucros das empresas para seus próprios bolsos, bem como administrá-los de acordo com seus interesses. A habilidade para fazer 
isto era apoiada pelo fato de que a maioria dos acionistas de sociedades anônimas eram investidores individuais, com meios 
escassos de comunicação, ou seja, dividos e manipuláveis. Berle serviu na administração do Presidente Franklin Delano 
Roosevelt no período da depressão, e foi um membro chave do célebre "Brain trust", desenvolvendo muitas das políticas do New 
Deal. Em 1967, Berle e Means publicaram uma edição revista de sua obra, cujo prefácio adicionou uma nova dimensão. Não era 
apenas a separação dos controladores das empresas dos proprietários que estava em jogo. Eles propuseram a questão sobre qual 
estrutura corporativa deveria ser alcançada. 
John Kenneth Galbraith 
Ver artigo principal: John Kenneth Galbraith 
John Kenneth Galbraith (1908–2006) trabalhou na administração do New Deal de Franklin Delano Roosevelt. Apesar de ele ter 
escrito depois, e de ser mais desenvolvido que os economistas institucionais anteriores, Galbraith foi crítico quanto à economia 
ortodoxa por todo o século XX. Em The Affluent Society (1958), Galbraith argumenta que os eleitores que alcançam um certo nível 
nível de riqueza material começam a votar contra o bem comum. Ele cunhou o termo "sabedoria convencional" para se referir às 
ideias ortodoxas que sustentam o consenso conservador resultante. [8] 
Em uma época de grandes empresas, é irreal pensar os mercados pelo jeito clássico. Grandes empresas definem seus próprios 
termos no mercado, e usam seus recursos para programas de publicidade para incentivar a demanda para seus próprios produtos. 
Como resultado, as preferências individuais, na verdade, refletem as preferências das corporações, um "efeito de dependência", e 
a economia como um todo é orientada para objetivos irracionais.[9] Em The New Industrial State, Galbraith argumenta que as 
decisões econômicas são planejadas por uma burocracia privada, uma tecnoestrutura de especialistas que manipulam os canais 
de marketing e relações públicas. Essa hierarquia é voltada para si mesma, sendo que os lucros não são mais o principal 
motivador, e até mesmo os administradores não estão no controle. Como eles são os novos planejadores, as corporações 
detestam o risco, exigem uma economia estacionária e mercados estáveis. Eles recrutam os governos para servir a seus 
interesses através da política fiscal e monetária, por exemplo, aderindo a políticas monetaristas que enriquecem os emprestadores 
de dinheiro através de aumentos das taxas de juros. Ao mesmo tempo em que os objetivos de uma sociedade afluente e um 
governo cúmplice servem à tecnoestrutura irracional, o espaço público é simultaneamente empobrecido. Galbraith dá o exemplo 
de luxuosas mansões em ruas não pavimentadas, e de jardins paisagísticos com parques públicos mal cuidados. Em Economics 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Delano_Roosevelt
https://pt.wikipedia.org/wiki/Franklin_Delano_Roosevelt
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Brain_trust&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal
https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal
https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Kenneth_Galbraith
https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Affluent_Society&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sabedoria_convencional&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Publicidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_institucional#cite_note-9
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_New_Industrial_State&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnoestrutura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_p%C3%BAblicas
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Economics_and_the_Public_Purpose&action=edit&redlink=1
and the Public Purpose (1973) Galbraith defende um "novo socialismo" como a solução, a produção militar nacional eserviços 
públicos como a assistência médica, introduzindo controles disciplinados de salários e preços para reduzir a desigualdade. 
Nova economia institucional 
Ver artigo principal: Nova economia institucional 
Com os novos desenvolvimentos na teoria econômica das organizações, informação, direitos de propriedade[10] e custos de 
transação,[11] uma tentativa foi realizada para integrar o institucionalismo aos mais recentes desenvolvimentos da economia 
ortodoxa, sob o título de nova economia institucional.[12][4] 
Ver também 
• História do pensamento económico 
• Economia institucional no Brasil 
Referências 
1. ↑ Walton H. Hamilton (1919). "The Institutional Approach to Economic Theory," American Economic Review, 9(1), Supplement,, p p. 309-318. Reprinted in R. 
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Notas 
• Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Institutional economics». 
[Esconder] 
• v 
• d 
• e 
Economia 
Metodologia 
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TEMA 2. TEORIA ECONOMICA DAS INSTITUIÇÕES. 
 
Compreender as definições e origens das instituições 
 
AS DEFINIÇÕES DAS INSTITUIÇÕES 
 
A economia das instituições estuda o papel dessas estruturas na instituição do sistema econômico e da 
sociedade de forma geral. No entanto, é preciso definições claras, além de entender as origens e o 
desenvolvimento das instituições, como determinar a criação de instituições políticas mais ou menos 
democráticas. 
 
As instituições podem se referir especificamente a agências, fundações ou órgãos governamentais e privados, 
cujo objetivo é a pesquisa de dados socioeconômicos, com provisão de um bem ou serviço importante para 
a economia. 
 
Exemplo 
São exemplos de instituições econômicas, a Receita

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