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Introdução à contabilidade Geral - Cleuza Maria

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Introdução à contabilidade Geral – Cleuza Maria Gonçalves Faria 
Capítulo 1 – Conhecendo a contabilidade 
A contabilidade surgiu a partir da necessidade de controlar economicamente as operações de compra, venda e investimentos realizadas pelo homem. 
A contabilidade é um instrumento que fornece um grande numero de informações usadas dentro e fora da empresa. 
“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica” - Conceito oficial formulado no Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924.
A contabilidade tem como finalidade a obtenção de informações econômicas e financeiras a cerca da entidade. Ribeiro (1999, p. 34).
A contabilidade tem como objeto o patrimônio das entidades econômicas co-administrativas.
O objetivo da contabilidade é permitir o estudo e controle decorrentes da gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativas.
A contabilidade tem alguns campos de aplicações onde pessoas interessadas e necessitadas dessas habilidades são:
1. Empresários, gerentes ou administradores, para saberem a situação de suas empresas ou das empresas que administram;
2. Sócios ou acionistas, para saberem a situação da empresa em que eles aplicam dinheiro;
3. Instituições bancárias ou financeiras, para identificar a situação real da empresa e definir se estas estão ou não aptas para utilizar as diferentes formas e linhas de crédito oferecidos pelos bancos;
4. Fornecedores, para que identifiquem a capacidade de pagamento dos compromissos nas compras a prazo;
5. Funcionários, para que identifiquem a real situação da empresa em que trabalham.
6. Governo, para controlar, através dos relatórios, a arrecadação de impos tos gerados para os cofres públicos;
7. Empresas concorrentes, para conhecerem a capacidade empreendedora da concorrência.
Como vimos a contabilidade conta com o patrimônio, mas o que ele significa além de ser um objeto da contabilidade:
“O patrimônio significa o conjunto de bens e direitos pertencentes a uma pessoa ou empresa, embora, por outro lado, seja preciso incluir, também, as obrigações a serem pagas.” Ribeiro (1999)
Mas o que são bens? Bens são todas as coisas capazes de satisfazer às necessidades das pessoas ou das empresas e são classificados como 
· Bens tangíveis: Possuem corpo, forma, aqueles que são palpáveis, em outras palavras, são concretos, como, por exemplo, as mesas, as cadeiras, os veículos, aos estoques.
· Bens intangíveis: Aqueles considerados intangíveis são os que não possuem corpo, nem forma, como por exemplo, marcas e patentes de invenção.
· Bens móveis: São aqueles que podem ser removidos do lugar como os estoques, os móveis os animais.
· Bens Imóveis: Não podem ser removidos do lugar sem que sejam danificados ou destruídos por estarem vinculados ao solo: as construções (edifícios, casas), as árvores.
Agora que se explicou o que são bens, vamos ver o que são direitos. 
Diretos: “São todos os valores que as pessoas ou as empresas têm para receber, tais como os títulos a receber, contas a receber, empréstimos ou outros direitos”. Ribeiro (1999, p. 39).
Explicado sobre o direito vamos ver o que são obrigações.
Obrigações: São compromissos assumidos com outras pessoas, detentoras de bens ou serviços, necessários ao desempenho de uma atividade tais como os salários a pagar, as duplicatas a pagar os empréstimos a pagar, os impostos a pagar ou a recolher.
O patrimônio é classificado como qualitativo ou quantitativo:
Qualitativo: É a atribuição de nomes de acordo com a sua espécie: mercadorias, duplicatas a receber, fornecedores, veículos, imóveis etc.
Quantitativos: Atribuição de valores a esses bens.
Ribeiro (1999) classifica o patrimônio em ativo e passivo:
Ativo: Termo básico utilizado para expressar o conjunto de bens, valores, créditos, direitos que formam o patrimônio de uma pessoa física ou jurídica, num determinado momento, avaliado pelos respectivos custos. 
Passivo: saldo das obrigações devidas, que pertencem a uma determinada pessoa ou entidade
Patrimônio Líquido: Grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas, ou seja, é o valor residual dos ativos da entidade, após a dedução de todos os seus passivos.
Quanto o ativo é maior que o passivo, há um resultado de situação líquida positiva
Para começarmos uma empresa, é necessário que se tenha um capital, que demonstra de que forma os proprietários conseguiram buscar tais recursos.
Recursos estes que podem se originar de fontes externas ou internas e são classificados respectivamente: 
Fontes internas: Recursos próprios, como o capital inicial ou originários da evolução do patrimônio gerido pelos proprietários como as reservas ou o prejuízo acumulado.
Fontes externas: Recursos que a empresa vai buscar junto aos bancos, com os fornecedores, com os empregados, ou seja, a partir das obrigações assumidas com terceiro
As origens de recursos são representadas pelos aumentos no capital circulante líquido, ou seja, nas contas caixa, banco etc., como, por exemplo, operações oriundas da própria empresa como os lucros apurados nos exercícios, empréstimos a longo prazo.
Na contabilidade há técnicas aplicáveis onde as mais utilizadas são: 
Escrituração: Registro, em livros próprios (diário, razão, caixa e contas correntes, de todos os fatos administrativos que ocorrem no dia a dia das empresas. 
Demonstrações: São quadros técnicos que apresentam dados extraídos dos registros contábeis da empresa. Os mais conhecidos são o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício.
Auditoria: é a verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, através do exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a eles como, por exemplo, as notas fiscais. 
Análise de balanços: é o exame e a interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras, com o objetivo de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da contabilidade.
Capítulo 2 – Contas 
Segundo Ribeiro (1999): Conta é o nome dado ao componente usado para registrar todas as movimentações que provocam, ou não oscilações no. Podemos considerá-la como a expressão total ou parcial de um fato ou de uma série de fatos patrimoniais, acontecidos, ou por acontecer.
A conta é constituída de:
1. Título (que a identifica);
2. Débito
3. Crédito 
4. Saldo (diferença entre o total do débito e o total do crédito).
As contas são classificadas em dois grupos, os quais são:
Contas patrimoniais: Contas patrimoniais são as que representam os elementos componentes do patrimônio. Dividem-se em ativas (representativas dos bens e dos direitos) e passivas (representativas das obrigações e do patrimônio líquido).
Alguns exemplos de contas representativas de bens:
· Caixa: Conta responsável pelo registro de entrada e saída de dinheiro na empresa. 
· Banco conta movimento: Conta responsável por registrar a entrada e saída de dinheiro da empresa, em que hora esse é depositado no banco
· Móveis e utensílios - conta em que estão registrados todos os móveis e utensílios necessários, adquiridos para uso no desempenho da atividade da empresa. 
· Veículos: Contas usadas para registrar os veículos de uso da empresa. 
· Estoques: Contas usadas para registrar os bens usados para uso ou revenda que, comprados em maior quantidade, não são enviados direto para o setor de vendas e são estocados no almoxarifado.
Contas que indicam direitos para a empresa: 
· Duplicatas a Receber: Contas usadas para registrar as vendas a prazo pelas quais adquirimos o direito de receber seu valor, posteriormente, na data do vencimento estipulado na fatura, no carnê nas promissórias.
· ICMS a recuperar: contas responsáveis pelo registro dos direitos recuperáveis, oriundos de compra de mercadorias ou produtos para revenda.
Contas que indicam obrigações:
· Fornecedores ou duplicatas a pagar: contas usadas para registrar as compras a prazo de bens e serviços. 
· Salários a pagar:conta usada para registrar a obrigação com pagamento dos funcionários.
· FGTS a recolher, INSS a recolher, PIS a recolher, imposto sindical a recolher e IRRF a recolher são encargos descontados ou não referentes à folha de pagamento, que a empresa tem obrigação de recolher ou pagar aos cofres públicos.
Contas que formam o patrimônio líquido
O patrimônio líquido é composto pelas contas que representam o capital social, as reservas e os lucros cumulados, além das contas retificadoras, capital a realizar, prejuízos acumulados e ações em tesouraria.
Contas de resultado 
Contas de resultado registradas junto as despesas, os custos e as receitas. Essas contas, que são abertas na escrituração contábil no início do exercício social e encerradas no final dele, não fazem parte do balanço patrimonial, porém possibilitam a apuração e o conhecimento do custo de fabricação, bem como do resultado econômico da gestão do patrimônio que poderá ser lucro ou prejuízo
Despesas são deduções econômicas decorrentes do consumo de bens ou utilização de serviços durante o período, que resultam em decréscimos no patrimônio Receitas são acréscimos econômicos decorrentes da venda de bens ou da prestação de serviço durante o período, que resultam em aumento do patrimônio líquido
Contas de despesa: 
São contas de despesa água, luz, telefone, material de expediente (caneta, papel, cartucho de tintas para impressora, impressos e outros), material de limpeza (sabão, desinfetante, vassoura, detergente), salários, FGTS, previdência social, PIS e vale transporte. Agregam despesas com os funcionários, contas referentes a materiais consumidos e utilização de serviços.
As contas exercem papel importante no processo contábil. É através delas que a contabilidade consegue atingir o seu objetivo, que consiste no registro e no controle dos fatos responsáveis pela gestão do patrimônio da entidade. Para facilitar os serviços, a empresa elabora o plano de contas: uma relação na qual consta o nome de todas as operações realizadas pela empresa, identificadas por números (códigos), de acordo com o seu ramo de atividade. Entende-se por ramo de atividade a área do mercado em que a empresa atua, como, por exemplo, construção civil, livraria, loja de confecções etc. Veja a seguir o exemplo de um plano de contas. Vamos ver como ficam dispostos os elementos patrimoniais.
É válido ressaltar que o plano precisa estar de acordo com a Lei 6404/76
Noções de crédito e débito
Podemos dizer que débito representa algo que a empresa tem ou adquire, enquanto crédito é a fonte do débito. Isso significa que toda entrada de valores no lado do ativo será debitada, assim como toda saída do lado do passivo. Já as saídas do lado do ativo serão creditadas, assim como as entradas do lado do passivo também serão creditadas.
Balanço Patrimonial
É uma forma de demonstração que exige uma apresentação padronizada dos saldos das contas que compõem o patrimônio (bens, direitos, obrigações e o patrimônio líquido) em um momento determinado, normalmente, nos fins dos períodos (mensal, trimestral, semestral ou anual).
A Lei 6.404, de 15/12/76 - Lei das Sociedades por Ações padronizou o título de cada grupo de contas do balanço, que compõem o balanço patrimonial.
Ativos
As contas são classificadas em dois grupos:
· Ativo circulante; e
· Ativo não circulante.
Segundo a legislação brasileira a disposição das contas deve corresponder de forma decrescente do grau de liquidez, mas o que é grau de liquidez?
· O maior ou menor prazo no qual, Bens e Direitos podem ser transformados em dinheiro. Como, por exemplo, os Estoques de Mercadorias serão transformados em dinheiro quando forem vendidos à vista; as Duplicatas a Receber, quando forem recebidas também, e assim por diante.
Ativo circulante 
Todas as contas que representam bens e direitos que, em função da sua finalidade e em sua maioria, estão em constante circulação. Correspondem aos recursos aplicados em elementos que são movimentados a todo momento.
Exemplos: duplicatas a receber, impostos a recuperar, depósitos e cauções, incentivos fiscais.
Ativo não circulante
Todas as contas que representam recursos que podem ser realizados (recebidos a longo prazo) e, também, os bens de uso e os bens imateriais.
Direitos realizáveis a longo prazo são aqueles vencíveis após o exercício social seguinte ao encerramento do balanço.
Bens de uso são aqueles usados no desenvolvimento das atividades tais como móveis e utensílios, computadores e periféricos, veículos etc.
Bens imateriais são gastos que a empresa faz para criar e registrar uma marca (Parmalat, Perdigão, Danby), ou o fundo de comércio que corresponde a valores atribuídos a uma clientela ou, ainda, a credibilidade conquistada no local em que a empresa estiver localizada.
O patrimônio líquido é classificado em três grupos:
· Passivo circulante;
· Passivo não circulante;
· Patrimônio líquido.
O critério de classificação das contas do passivo dentro de cada grupo é estabelecido pela condição das contas representarem ou não obrigações.
Passivo circulante
São contas que representam as obrigações da empresa que vencem no curso do exercício se estiver sendo levantado.
Exemplo: fornecedores, duplicatas a pagar, contas a pagar, empréstimos bancários, títulos a pagar, imposto de renda a pagar, salários a pagar, previdência social
Passivo não circulante
As contas que representam as obrigações da empresa que têm vencimentos após o término do exercício seguinte ao balanço que está sendo levantado.
Agora define-se patrimônio Líquido
De acordo com a legislação nº 6.404, de 15/12/76, classificam-se os recursos pertencentes aos acionistas, aos sócios e aos proprietários da empresa.
Exemplos:
Capital social: 
É o valor inicial investido pelo empresário sócio ou acionista para constituir a empresa. É formado por cotas ou por ações, dependendo da forma de constituição da empresa, tendo seu valor fixado no contrato social ou pelo estatuto aprovado pelos sócios ou acionistas. Capital social subscrito: É o compromisso inicial financeiro que os proprietários se comprometem a investir na empresa, mediante contrato social.
Capital social a realizar ou a integralizar: 
São os valores subscritos ou contratados que ainda não foram entregues para a empresa. 
Capital social realizado ou integralizado: Corresponde à entrega do valor subscrito ou contratado pelo proprietário (os). A integralização do capital pode ser em moeda ou em bens.
Reservas de lucros: 
As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no 4º do art. 182 da Lei nº 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração. 
Pela Lei das S/A, classificam-se como reservas de lucros: 
a) reserva legal; 
b) reserva estatutária; 
c) reserva para contingências; 
d) reserva de lucros a realizar; 
e) reserva de lucros para expansão; e
 f) reserva de incentivos fiscais. 
Portanto, as reservas registram as destinações do resultado positivo (lucro) segundo o contrato social ou a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral dos acionistas. 
Lucro ou prejuízo acumulado:
 É o resultado transferido para o balanço, que se obtém confrontando a receita (vendas), com as despesas. Se a receita for maior que as despesas, a empresa teve lucro. Se a receita for menor que a despesa, teve prejuízo.
Capítulo 3
Atos e fatos Administrativos
Atos Administrativos:
São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio”. (Ribeiro 1999)
Fatos administrativos:
São os acontecimentos que provocam alterações no patrimônio das empresas, podendo ou não gerar alterações no patrimônio líquido.
Os fatos administrativos são classificados em:
· Fatos permutativos ou compensativos;
· Fatos modificativos: aumentativos e diminutivos;
· Fatos mistos ou compostos: aumentativos e diminutivos.
A Lei 11.638/2007 afirma que os lucros apurados em cada exercício social deverãoser destinados em sua totalidade para constituição das contas de reserva ou deverão ser distribuídos aos sócios ou, também, aos empregados naquelas empresas que optam por esse regime.
Fatos Permutativos:
São aqueles que permutam os elementos componentes do Ativo e do Passivo, do Ativo e Ativo, passivo e Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio Líquido. Pode ocorrer troca entre os elementos do Ativo, entre os elementos do Passivo e entre ambos.
Fatos modificativos
São aqueles que envolvem apenas uma conta patrimonial (que representa bem, direito ou obrigação) e uma ou mais contas de resultado ou do patrimônio líquido. Tem que modificar o patrimônio líquido para mais ou para menos. Diferentes dos fatos permutativos que envolvem apenas as contas patrimoniais, sem provocar alteração no patrimônio líquido, os fatos modificativos envolvem contas de resultado (receitas e despesas) e, consequentemente, alteram o patrimônio líquido.
Fatos mistos
São aqueles que envolvem mais de uma conta patrimonial e uma ou mais contas de resultado ou do patrimônio líquido.
Exemplo: compra, venda, pagamentos ou recebimentos com juros ou desconto
O fato misto provoca alterações no ativo e no patrimônio líquido, ou no passivo e no patrimônio líquido, ou no ativo, no passivo e no patrimônio líquido ao mesmo tempo, envolvendo os dois fatos.
Fato permutativo e o fato modificativo. 
Os fatos mistos podem provocar aumento ou diminuição no patrimônio.
Capítulo 4 – Métodos de escrituração contábil
Escrituração
Foi estabelecido pela lei 10406/2002, artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro que todas as empresas, independentemente do porte, estão obrigadas a manter um sistema de contabilização informatizado ou não, baseado na escrituração dos fatos constantes nos documentos fiscais (notas fiscais e cupons fiscais) nos livros estabelecidos, com exceção, apenas, do empresário rural e do pequeno empresário que foram dispensados pelo Código Civil.
Partida simples:
Método usado no registro do fato no livro caixa, visando apenas ao controle de entrada e de saída de dinheiro e saber qual o destino do dinheiro que foi colocado no caixa. Também temos que saber quanto sobrou após a movimentação diária, semanal, quinzenal ou mensal e após um relatório sobre a situação detalhada do saldo (se em dinheiro em cheques ou em vales).
Partidas Dobradas
Esse método consiste no lançamento contábil em que um débito é sempre correspondido por um crédito de igual valor. Dessa forma, não há débito sem crédito ou vice-versa. É indiscutível que, observados tais parâmetro, a soma dos débitos será igual a soma dos créditos. O método foi sendo aperfeiçoado e reúne uma série de regras, tais como:
 a) a conta devedora é sempre inscrita em primeiro lugar; 
b) a conta credora é sempre inscrita em segundo lugar; 
c) a conta devedora sempre ocupa as colunas da esquerda;
d) a conta credora sempre ocupa as colunas da direita.
Livros obrigatórios
O livro diário:
É um livro obrigatório que reúne os fatos em ordem cronológica, com indicação da data, da razão social (nome oficial) do local onde foi feita a compra ou para quem foi feita a venda, além do valor dos fatos escriturado, os quais devem ser transcritos para o Livro Razão. 
O livro razão: 
É livro obrigatório desde 29/08/1991 segundo a lei nº 8.218. É considerado como o principal livro da contabilidade porque nos permite um controle individualizado das contas que agrupa as contas com lançamentos a débito e a crédito. É o livro do qual é extraído o balancete de verificação. 
Balancete:
Relação dos saldos das contas extraídos do livro razão, uma vez que esses podem ser representados em duas colunas - uma relacionando os saldos devedores e outra relacionando os saldos credores.
Lançamento contábil
Registro no livro diário e é composto dos seguintes elementos:
a) local e data; 
b) conta debitada, com respectivo valor;
 c) conta creditada, com respectivo valor; e 
d) histórico. 
Dessa forma, quando lançamos valores do lado esquerdo, estamos debitando e, quando lançamos valores do lado direito de uma conta, estamos creditando.
Regras básicas para registros contábeis
Contas patrimoniais - quando o registro envolve contas patrimoniais a regra é: debita-se pela entrada credita-se pela saída. 
Contas de resultado - debitamos as contas que indicam despesas e creditamos as contas que indicam receitas.
 Contas patrimoniais - bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido.
 Contas de resultado - despesas e receitas.
Opinião: 
O livro é muito didático e faz uma síntese muito boa sobre assuntos primordiais da contabilidade de uma forma extremamente fácil de entender e de absorver. Com certeza indico esse livro aos meus amigos e colegas.

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