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APOSTILA-COMPLETA-ESPORTES-AQUÁTICOS-1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPORTES AQUÁTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS – SP
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 ESPORTES AQUATICOS ......................................................................................... 4 
1.1 Conceptualizações sobre esportes aquáticos ..................................................... 4 
1.2 História ................................................................................................................ 6 
1.3 Divisão das modalidades dos esportes aquáticos ............................................... 8 
2 NATAÇÃO ................................................................................................................. 9 
2.1 História .............................................................................................................. 11 
2.2 Regras ............................................................................................................... 14 
2.3 Local, táticas e equipamentos ........................................................................... 15 
2.4 Nado Borboleta ................................................................................................. 16 
2.5 Nado Crawl ....................................................................................................... 23 
2.6 Nado de Costas ................................................................................................ 27 
2.7 Nado de Peito ................................................................................................... 31 
2.8 Nado Medley ..................................................................................................... 35 
3 NADO SINCRONIZADO .......................................................................................... 36 
3.1 História .............................................................................................................. 36 
3.2 As provas .......................................................................................................... 37 
4 MERGULHO ............................................................................................................ 40 
4.1 Conceito ............................................................................................................ 42 
4.2 Tipos de Mergulho............................................................................................. 42 
5 SALTOS ORNAMENTAIS ....................................................................................... 43 
5.1 História .............................................................................................................. 43 
5.2 Brasil ................................................................................................................. 45 
5.3 Tipos de saltos .................................................................................................. 46 
 
 
 
5.4 Performance e julgamento ................................................................................ 48 
5.5 Pontuação ......................................................................................................... 49 
6 POLO AQUÁTICO ................................................................................................... 49 
6.1 Origem .............................................................................................................. 51 
6.2 Origem – Brasil ................................................................................................. 52 
6.3 Regras ............................................................................................................... 53 
7 IATISMO .................................................................................................................. 56 
7.1 Vela ................................................................................................................... 57 
7.2 Antiguidade ....................................................................................................... 57 
7.3 Barcos ............................................................................................................... 59 
7.4 Classes do Iatismo ............................................................................................ 60 
7.5 Regras Básicas ................................................................................................. 61 
8 MARATONAS AQUÁTICAS .................................................................................... 62 
8.1 História .............................................................................................................. 63 
8.2 Regras ............................................................................................................... 64 
8.3 O que é ............................................................................................................. 64 
9 REMO ...................................................................................................................... 65 
9.1 A origem ............................................................................................................ 65 
9.2 História do remo no Brasil ................................................................................. 68 
9.3 Regras ............................................................................................................... 70 
9.4 Provas ............................................................................................................... 73 
10 SURF .................................................................................................................... 77 
10.1 História do Surf .............................................................................................. 78 
10.2 Equipamentos de Surf ................................................................................... 79 
10.3 Onde praticar o Surf ....................................................................................... 80 
 
 
 
10.4 Técnicas do surf ............................................................................................. 82 
11 WINDSURF .......................................................................................................... 84 
11.1 História ........................................................................................................... 85 
11.2 Equipamentos ................................................................................................ 86 
11.3 Categorias ...................................................................................................... 87 
11.4 Windsurf no Brasil .......................................................................................... 88 
12 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 89 
 
 
 
 
4 
 
 
1 ESPORTES AQUÁTICOS 
1.1 Conceptualizações sobre esportes aquáticos 
Os esportes aquáticos podem ser conceituados como aqueles realizados 
exclusivamente no ambiente aquático. Tendo como instituição regulamentar a Federação 
Internacional de Natação (FINA). Geralmente, os esportes são atividades orientadas por 
professores e/ou técnicos e praticados de modo sistematizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: piscinasplanalto.com.br 
No caso dos Esportes Aquáticos, a relação do homem com a água provoca uma 
sensação de bem-estar, trazendo vários benefícios para a saúde do sistema 
cardiovascular, desenvolvimento do equilíbrio, força, flexibilidade, resistência muscular, 
melhora da autoimagem, minimiza o estresse e ainda auxilia no controle do peso. 
 
 
 
5 
 
 
 
O exercício na água proporciona a diminuição do impacto sobre as articulações 
e tem efeito relaxante, já que a pressão aquática favorece a circulação sanguínea, 
mantendo o corpo na mesma temperatura, e ainda, tornam o exercício mais leve, muito 
embora àsvezes os exercícios não sejam totalmente imersos dentro da água. Neste 
sentido, em qualquer faixa etária, geralmente, todos se divertem na praia, nos lagos e 
nas piscinas. Contudo, quando se idealiza um local que possua água, logo se reporta a 
memória uma vontade de nadar. O deslocamento da pessoa dentro da água é dificultado, 
pois dentro do ambiente aquático, o homem tem dificuldades de respirar, foi necessária 
a invenção de um deslocamento nesse ambiente, para que as pessoas que lá dentro 
estão, não tivessem suas funções respiratórias limitadas ou impossibilitadas. 
Para o início de qualquer experiência dentro ou fora da água, é necessária a 
adaptação, devendo ser o primeiro momento, os primeiros contatos com o ambiente que 
se está procurando inserção, para que ocorram ajustes consequentes à aprendizagem 
das técnicas padronizadas. Vale destacar que, a etapa de aprendizagem não depende 
da idade, mas sim da relação próxima com a vivência aquática do aluno, estando apenas 
preparado para o aprendizado do esporte aquático, caso esteja com afinidade com o 
meio onde está e ainda com boa afeição com o professor. Esta é a etapa de obtenção 
das desenvolturas aquáticas básicas, em que ampliação desta fase, possibilitará avanços 
para alcançar diferentes estágios de aprendizagem. 
É considerada que a etapa de adaptação ao meio líquido foi vencida quando a 
pessoa fica confortável em estar no ambiente aquático, sem se preocupar quando 
qualquer parte do corpo permanece dentro da água, possuindo também equilíbrio e um 
bom deslocamento horizontal e/ou vertical. 
Uma importante ferramenta na fase de adaptação dentro da piscina, mais 
precisamente no ambiente aquático, é a confiança, pois lhe proporcionará o domínio 
deste meio, movimentando-se e deslocando-se com habilidade. 
Precisamos deixar claro, que existem dois tipos de adaptações ao meio líquido: 
Adaptação psicológica: Etapa de familiarização do discente com a água de forma 
lúdica, por meio de brincadeiras e jogos que geram o contato direto com a água; 
Adaptação fisiológica: É a ambientação do aluno a partir do mergulho que se inicia com 
a cabeça. 
 
6 
 
 
 
Neste período, começa a respiração, por meio da expiração que permite o acesso 
ao fundo. Este momento dependerá de um trabalho de qualidade durante a fase de 
adaptação psicológica. 
Existem várias dificuldades na ambientação para as atividades no meio aquático, 
tendo influência direta do comportamento adquirido em meio terrestre. 
O indivíduo que se insere no meio aquático, fica sujeito a vários fatores e 
estímulos que geralmente não estão sujeitos fora da água. Desta maneira, quando um 
aluno em qualquer período da vida, inicia sua atividade física na água, isso implicará em 
um conjunto de alterações que passam por: alterações da visão (fica limitada), equilíbrio 
(os apoios passam a ser móveis), audição (normal, no entanto, limitada pela água nos 
ouvidos), respiração (condicionada à necessidade para o que se está fazendo), 
informações proprioceptivas, no sistema termorregulador. 
1.2 História 
A notícia mais antiga sobre os esportes aquáticos se refere à antiguidade, isto só 
foi possível pelas pinturas rupestres encontradas da época, sobre o assunto. Tais 
referências escritas faziam parte da prática romana, por intermédio da educação da 
população e o exercício dos soldados. Algumas das primeiras referências sobre os 
esportes aquáticos são inseridas em obras importantes como a Bíblia, a Ilíada, a 
Odisseia, dentre outros clássicos. Mas foi no ano de 1538, que Nikolaus Wynmann, até 
então professor alemão de linguística, escreveu a primeira obra sobre natação. Com o 
declínio do império Romano, os esportes aquáticos ficaram esquecidos. 
Durante a Idade Média permaneceram sendo deixados de lado, pois a sociedade 
acreditava que estes disseminassem epidemias. No entanto, no renascimento, algumas 
concepções ficaram ultrapassadas e assim, foram construídas diferentes piscinas 
públicas, sendo a primeira criada em Paris, sob o reinado de Luís XIV. 
A organização do esporte só apareceu no início do século XIX, na Inglaterra 
sendo fundada a National Swimming Society, ou melhor, dizendo: Sociedade Nacional 
de Natação. 
 
 
7 
 
 
 
As primeiras provas que se têm notícia foram no Japão, em 1910, no entanto, 
não há registro de ganhadores. Logo após, foram realizadas na cidade de Londres, por 
volta de 1837. A partir desses eventos, várias competições foram sendo organizadas 
continuamente. 
Foi durante as Olimpíadas de Londres que se fundou a Federação Internacional 
de Natação (FINA), que regulamenta não só as modalidades de natação, mas também 
as de nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático. 
A natação foi muito bem aceita, então logo foi inclusa nos primeiros Jogos 
Olímpicos modernos, na cidade de Atenas, Grécia. No início esta competição era 
disputada em mar aberto, com menos segurança que atualmente. Vale ressaltar que os 
jogos supracitados, contaram com 43 modalidades de esportes como: atletismo, ciclismo, 
esgrima, luta, ginástica, natação, halterofilismo, tênis e tiro. 
Curiosidade: Oficialmente conhecidos como Jogos da I Olimpíada, foram os 
primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas, Grécia, berço dos 
Jogos da Antiguidade, entre os dias 6 e 15 de abril de 1896, com a participação de 241 
atletas masculinos, representantes de catorze países. 
Em nosso país, os esportes aquáticos surgem, oficialmente, em 31 de julho de 
1897, com a União de Regatas Fluminense. Passado um ano, o Clube de 
Natação e Regatas organizou o primeiro Campeonato Brasileiro, que cuja 
distância era de 1.500 metros, o percurso era de Fortaleza de Villegaignon e a praia de 
Santa Luzia, no Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: cob.org.br 
 
8 
 
 
 
Nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, que aconteceram na Suécia, em 1912, as 
mulheres foram introduzidas na modalidade e assim, começaram a competir. Sendo a 
australiana Sarah Funny Durack, a primeira grande campeã de uma prova de natação 
olímpica. No ano de 1920, na Antuérpia, o Brasil entrou nas Olimpíadas, no entanto, 
foram mais de 30 anos até então, para que o primeiro nadador conquistasse o pódio. 
No ano de 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, a prova de saltos 
sincronizados passou a fazer parte do programa Olímpico. A atleta Isabel Clark, do 
snowboardcross, conquistou nos Jogos Olímpicos de 
Inverno de 2006 a melhor marca de um brasileiro na história dos Jogos, ficando 
em nono lugar na prova de snowboardcross. 
Após os Jogos de Vancouver em 2010, as Confederações Brasileiras de 
Desportos na Neve (CBDN) e no Gelo (CBDG) apresentaram projetos ao Comitê 
Olímpico Brasileiro objetivando o desenvolvimento dos esportes de inverno no país, a 
presença de mais desportistas nos Jogos de Sóchi, na Rússia, tendo como avanço a 
construção de um centro de treinos no interior de São Paulo. Mas, até hoje, apesar disso, 
o nosso país não conseguiu premiações nos jogos de inverno. 
Em 2016, a Liga Mundial (realizada em Huizhou e Xangai, China) foi vencida pela 
equipe da Sérvia (masculino) e Estados Unidos (feminino). O Campeonato Mundial, 
disputado em Kazan (Rússia), em 2015, foi vencido pela Sérvia masculino) e Estados 
Unidos (feminino). 
Já nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o Polo Aquático masculino, a 
Sérvia foi medalha de ouro, a de prata com a Croácia e a de bronze com a da Itália. Já 
na categoria feminina, o ouro ficou com os Estados Unidos, a prata com a Itália e o bronze 
com a Rússia. O Brasil mais uma vez não subiu ao pódio em nenhuma das categorias. 
1.3 Divisão das modalidades dos esportes aquáticos 
Os Esportes Aquáticos são divididos em duas modalidades: normais, os esportes 
não disputados em Olimpíadas, e/ou olímpicos, os que são disputados e regulados pela 
(FINA). Entre os esportes normais, estão: canoagem, esqui aquático, longboard, surf,kitesurf, bodyboard, biribol, windsurfe. 
 
9 
 
 
 
E nas modalidades disputadas em olimpíadas: 
 Nado Sincronizado; 
 Salto ornamental; 
 Polo aquático; 
 Maratona aquática; 
 Natação.1 
2 NATAÇÃO 
A Natação surgiu da necessidade de entrar na piscina em busca de alimentos e 
como lugar para fugir dos animais selvagens. 
Em fins do século XV e início do XVI surgiu em Augsburgo o primeiro manual de 
natação escrito por Nikolaus Wyhmann, este manual era só teoria e o próprio autor disse 
que para nadar era preciso um mestre. 
Em 1798, Guths Muths, passou da teoria para a prática, organizando as primeiras 
competições da Era Moderna com semelhança ao Pentatlo Militar. 
O Rei da Rússia em 1837, envia à Sibéria homens encarregados de ensinar 
natação aos pescadores e marinheiros. Surgem, nesta época, os primeiros 
estabelecimentos balneários para o ensino da natação; Em Paris aproveita-se um trecho 
do Rio Sena para este fim. 
Em 1839 existiam associações desportivas e em 1848 o governo inglês 
interessou-se pelo ensino da natação. Diversas cidades foram, então, dotadas com 
piscinas e estabelecimentos balneários. 
Em 1869 cria-se a ANA (Associação de Natação Amadora) protegendo humildes 
pescadores e exímios nadadores. Desde a primeira olimpíada a natação está presente. 
Em uma Olimpíada, a natação é um dos esportes nobres. Desde 23 de junho de 
1894, quando o barão Pierre de Coubertain, apoiado por amigos e inúmeras 
celebridades, inaugurou os Jogos Olímpicos modernos, atletas de todas as partes do 
planeta superaram limites nas raias da maior de todas as competições. 
 
1 Texto extraído e modificado: www.md.intaead.com.br 
 
10 
 
 
 
A natação brasileira trilha um longo caminho nas águas turbulentas da elite 
internacional. Em 1920, na Antuérpia, a equipe verde e amarela fez sua estreia em uma 
Olimpíada e foram necessários mais de 32 anos para que o primeiro nadador subisse ao 
pódio. 
Na Olimpíada de Helsinki, em 1952, Tetsuo Okamoto ganhou a medalha de 
bronze nos 1500 m livre, com o tempo de 19m05s56. O segundo brasileiro a conquistar 
uma medalha olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre dos 
Jogos de Roma, em 1960, com a marca de 55s54. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: bolanaguanatacao.com.br 
Vinte anos depois, em 1980, nos Jogos Olímpicos de Moscou, chegou a vez de 
Djan Madruga, Jorge Fernandes, Cyro Delgado e Marcus Matiolli. Os quatro fizeram 
7m29s30 no revezamento 4×200 m livre e ganharam a terceira medalha de bronze para 
a natação do Brasil em Olimpíadas. 
A era de prata chega nos Jogos de Los Angeles, em 1984, com Ricardo Prado, 
que entra para a história do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400 m 
medley, com o tempo de 4m18s45. Gustavo Borges se consagrou por ser o primeiro 
atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele 
foi vice-campeão nos 100m livre com 49s43. 
 
 
 
11 
 
 
 
 Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo subiu no pódio para receber 
a medalha de prata pelos 200 m livre, 1m48s08, e o bronze, pelos 100 m livre, 49s02. 
Além de Gustavo Borges, a Olimpíada de Atlanta fez outro medalhista brasileiro, 
Fernando Scherer, que conquistou bronze nos 50 m livre com a marca de 22s29. 
A natação é tão antiga quanto o homem, pois desde o início dos tempos, era 
necessário nadar para se locomover e se alimentar, atravessar rios, lagos e mares em 
busca de abrigo e alimentos. 
A natação só começou a ser organizada no século XVII, no Japão, onde o 
Imperador determinou que ela fosse ensinada e praticada nas escolas, mas como o 
Japão era um país fechado, isso não se disseminou para o resto do mundo. 
Foi na Inglaterra, em 1837, que a natação foi organizada como competição pela 
primeira vez, quando foi fundada a Sociedade Britânica de Natação. No início, o estilo 
adotado pelos atletas era o nado peito. Na década de 1870, J. Arthur Trudgeon, um 
instrutor inglês de natação, viajou para a América do Sul e observou um estilo alternativo 
de se nadar. Ele levou o novo estilo para a Inglaterra, onde era chamado nado trudgeon, 
hoje, conhecido como nado crawl com pernada de tesoura. 
A natação é um dos esportes nobres das Olimpíadas ao lado do atletismo. 
Sempre foi um esporte olímpico, desde a primeira disputa em Atenas, 1896. Naquele ano, 
apenas os estilos livre (crawl) e peito foram disputados. O nado costas foi incluído nos 
Jogos de 1904, já o borboleta, surgiu como evolução do nado peito, na década de 1940. 
2.1 História 
Na antiguidade, saber nadar era mais uma arma de que o homem dispunha para 
sobreviver. Os povos antigos (assírios, egípcios, fenícios, ameríndios, etc.) eram exímios 
nadadores. Muitos dos estilos do nado desenvolvidos a partir das primeiras competições 
esportivas realizadas no séc. XIX basearam-se no estilo de natação dos indígenas da 
América e da Austrália. 
Entre os gregos, o culto da beleza física fez da natação um dos exercícios mais 
importantes para o desenvolvimento harmonioso o corpo. 
 
 
12 
 
 
 
Acredita-se que já nesta época a competição era praticada: aos melhores 
nadadores era erigida estátuas. O esporte também era incluído no treino dos guerreiros. 
Em Roma, a natação também configurava num método e preparação física do povo, 
incluído entre as matérias do sistema educacional romano. Era praticada em magníficas 
termas, construções suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho variável -as 
comuns mediam 100×25 metros. Platão afirmava que o homem que não sabia nadar não 
era educado. 
Com a queda do império Romano, ela praticamente desapareceu até a idade 
média. Nesta época até temiam que a modalidade disseminava epidemias. No 
renascimento, algumas dessas falsas noções começaram a cair em descrédito. Surgiram 
então várias piscinas públicas, sendo a primeira construída em Paris, no reinado de Luís 
XIV. 
A natação começou a ser difundida somente após a primeira metade do século 
XIX que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em 
Londres, em 1837.Várias competições foram organizadas nos anos subsequentes e em 
1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as 
provas. Até então o estilo empregado era uma braçada de peito, executada de lado, mais 
tarde para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços a frente pela 
superfície, que foi chamado de single overarm stroke e depois foi mudado para levar um 
braço de cada vez chamado de doublearm stroke. 
Em 1893 ainda os pés faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um 
movimento de pernas agitadas na vertical chamado de crawl australiano. 
Atualmente a natação é praticada em 4 estilos: CRAWL, COSTA, PEITO E 
BORBOLETA, sendo o crawl o mais rápido. 
No âmbito mundial quem controla a natação é o FINA (Federação Internacional 
de Natação Amadora). 
Entre os maiores nomes da natação em todos os tempos, destaca-se: Duke 
Kahanamoku (E.U.A), vencedor dos 100m, nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; Johnny 
Weissmuller (E.U.A) vencedor em 1924, dentre outros. 
 
 
 
13 
 
 
 
Histórico no Brasil 
A natação foi introduzida oficialmente no Brasil em 31 de julho de 1897, quando 
clubes Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram no rio a União de Regatas 
fluminense que foi chamado mais tarde de Conselho Superior de Regatas e Federação 
brasileira das Sociedades de Remo. 
Em 1898, eles promoveram o primeiro campeonato brasileiro de 1500m. Abrão 
Saliture foi o campeão, nado livre. 
Em 1913, o campeonato brasileiro passou a ser promovido pela Federação 
Brasileira das Sociedades do Remo, em Botafogo. Além dos 1500 m. nado livre, também 
foram disputadas provas de 100m para estreantes, 600m para seniors e 200m para 
juniors. 
Em 1914, o esporte e competições no brasil começaram a ser controladas pela 
Confederação Brasileirade Desportos. 
Somente em 1935, as mulheres entraram oficialmente nas competições. 
Destacaram-se inicialmente Maria Lenk e Piedade Coutinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: seekpng.com 
O Brasil projetou-se internacionalmente com alguns nadadores que obtiveram 
marcas mundiais: Em 1984, Ricardo Prado, tornou-se recordista mundial dos 400 
medleys, na dec. de 90 também quebraram recordes mundiais e sul-americanos: 
 
14 
 
 
 
Gustavo Borges, Fernando Scherer, Rogério Romero, Daniela Lavagnino, Adriana 
Pereira, Patrícia Amorim Ana Azevedo. 
Competições 
Acontecem em piscinas de 25 m ou de 50 m, divididas em raias. Podem ser 
individuais ou por equipe. Nos revezamentos, disputados por equipes de quatro atletas, 
cada nadador completa uma parte da prova. São disputas que alternam velocidade e 
resistência. Há também a prova de nado medley, que combina os quatro estilos. A 
distância percorrida é padronizada. Além do torneio olímpico, disputa-se um campeonato 
mundial a cada quatro anos. 
2.2 Regras 
As provas de natação podem ser disputadas em quatro estilos diferentes: livre, 
borboleta, costas e peito. No medley os atletas precisam nadar os quatro estilos seguindo 
uma determinada ordem que varia quando a prova é individual ou revezamento. 
No nado livre, o atleta pode nadar de qualquer forma, fazendo qualquer tipo de 
movimento. Por ser o estilo mais rápido, o nado crawl é, geralmente, o mais escolhido 
pelos atletas. Nele, é preciso nadar com o corpo esticado, movimentando os braços como 
alternadamente e batendo as pernas na água alternadamente. 
Já no nado borboleta, os atletas devem manter os ombros alinhados com a 
superfície da água, enquanto pés, braços e pernas têm de fazer movimentos simultâneos 
para cima e para baixo. No fim da competição, os nadadores precisam encostar com as 
duas mãos na borda simultaneamente. 
No nado costas, por sua vez, os praticantes começam a prova já dentro da 
piscina e de frente para as balizas (base instalada em uma das bordas, da qual 
mergulham os nadadores para competições de outros estilos), segurando a barra 
existente na mesma com as duas mãos. Durante todo o trajeto, o nadador deve 
movimentar-se com as costas viradas para a água, alternando movimentos de braços e 
pernas. 
 
 
 
15 
 
 
2.3 Local, táticas e equipamentos 
Local 
Uma prova de natação deve ser disputada em uma piscina, que pode estar 
localizada em um ginásio fechado ou a céu aberto. A piscina deve ter 50 m (medida 
olímpica) ou 25 m (medida semiolímpica) de comprimento por 25 m de largura, com 
profundidade em torno de 1,8 m. A temperatura da água precisa oscilar entre 25º C e 28º 
C. 
O espaço que cada atleta ocupa dentro da piscina é chamado de raia. Qualquer 
piscina de competição deve ter oito raias de 2,5 m de largura cada. Exceto no estilo 
costas, os nadadores largam de uma base de partida, que fica em uma das bordas. Esta 
base, na verdade, é um bloco quadrado de cimento, revestido de material antiderrapante, 
que fica entre 50 cm e 75 cm acima da água. Trata-se de um cubo com 50 cm de lado, 
no qual também há um suporte (barra) utilizado para a partida do nado costas, que deve 
ficar entre 30 cm e 60 cm da superfície da água. Atualmente os blocos de partidas são 
feitos de um material inclinado, que permite angulação de 90° da perna e aumenta o 
impulso de largada. 
A 5 m da chegada (1,8 m acima da água) fica uma linha de bandeirinhas, que 
auxilia o nadador do estilo costas a visualizar a proximidade do fim da prova. Existe, 
também, a corda de saída falsa, que fica a 15 m da borda da piscina (acima da superfície 
da água) e cai na piscina quando um nadador mergulha antes da partida oficial. 
Táticas 
Cada tipo de prova exige uma preparação específica do nadador, pois as técnicas 
utilizadas pelos atletas variam de acordo com o estilo de disputa da competição (veja 
mais no item Regras). 
Alguns detalhes, porém, podem ajudar o desempenho de qualquer atleta. O 
nadador pode permanecer submerso nos 15 primeiros metros da piscina. Alguns 
desenvolvem uma técnica especial que lhes permite ganhar mais tempo ficando no fundo 
da piscina. Se o nadador passar estes primeiros 15 metros submerso é desclassificado 
(tanto na largada quanto nas viradas). 
 
 
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Outro fator que pode influenciar no desempenho de um atleta é o seu tamanho. 
Um nadador mais baixo leva desvantagem em relação ao mais alto por ter que dar mais 
braçadas para percorrer o mesmo trecho. Assim, ele deverá ser o mais técnico possível 
para conseguir avançar a maior distância que puder a cada braçada. 
Entre os homens, é comum, ainda, que raspem os pelos do corpo para diminuir 
o atrito com a água. Fernando Scherer, o Xuxa, por exemplo, passou a raspar totalmente 
os cabelos por esse motivo. 
Equipamentos 
O uniforme de um nadador é simples. Ele deverá utilizar uma sunga (maiô, para 
as mulheres), uma touca de proteção para os cabelos feita de borracha e óculos de 
mergulho, confeccionados a partir de um tipo de plástico ante embaçante que permite a 
visão total dos nadadores quando dentro d’água. 
Ultimamente, algumas empresas têm produzido roupas especiais para 
nadadores, confeccionadas de materiais como o neoprene, espécie de borracha 
isotérmica que diminui o atrito do corpo do atleta com a água, potencializando, assim, 
sua velocidade. Atualmente, o que existe de mais moderno é conhecido por “pele de 
tubarão”. Trata-se de um tecido com micro filamentos de poliéster e fios de elastano, que 
se moldam ao corpo do nadador. A roupa reproduz a textura da pele do tubarão, com 
sulcos na exata proporção dos dentículos dermais do animal. 
2.4 Nado Borboleta 
O Nado Borboleta é um estilo de natação nadando de peito, com ambos os 
braços se movendo simultaneamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: crodriguesnatacao.wordpress.com 
Enquanto outros estilos como o nado peito, crawl, ou costas pode ser nadado 
adequadamente por iniciantes, o Nado Borboleta é um estilo mais difícil que requer boa 
técnica, bem como os músculos fortes. 
É o mais novo estilo de natação em competição, aconteceu em 1933. 
O estilo borboleta geralmente é ensinado depois que o nadador tiver estabelecido 
habilidades básicas nos outros três outros estilos de competição. 
O estilo borboleta depende de um bom tempo e ações simultâneas de braço e 
perna. 
O estilo é ensinado melhor decompondo-o em três etapas: batida de perna, ação 
de braço e respiração. 
1. Uma pernada propulsiva, chamada de pernada borboleta é usada para ajudar a 
mover o nadador ao longo da água. As pernas do nadador ficam juntas e se 
movem simultaneamente. A batida de perna consiste de uma ação de batida para 
baixo e para cima. 
 
 
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2. A ação do braço é simultânea com ambos os braços retornando ao longo da linha 
da água. As mãos do nadador entram na água alinhadas à linha do ombro. A 
puxada/ação do braço consiste da entrada e pegada, movimento para fora, 
movimento para dentro, movimento para cima e retorno do braço. 
3. A fase de respiração do estilo começa quando os braços começam a se mover 
para fora durante a pegada, e o nadador terá respirado durante o início do retorno 
do braço. A cabeça do nadador estará voltada para frente e é bom estimular o 
nadador a respirar após cada segundo ciclo de braçada (ex: a cada segunda 
braçada). 
Técnica Borboleta 
A técnica de borboleta é complexa e principalmente requer uma demanda 
energética muito alta. 
Minimizar as distâncias de borboleta, ou pelo menos maximizar a qualidade do 
nado é algo bastante comum nos treinamentos que visam desenvolver o nadador de 
borboleta. 
Durante o nado borboleta, o corpo fica na posição horizontal em decúbito ventral. 
Toda a cabeça submersa (a não ser no momento da respiração) e queixo próximo ao 
peito (osso externo). 
 
 
 
 
 
 
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A pernada no Borboletaé fundamental, pois além da propulsão, também ajuda 
na sustentação do corpo no momento da respiração. Elas realizam movimentos 
simultâneos, a partir da articulação coxo-femural (com reflexo no restante do corpo – 
movimento ondulatório), num ritmo ascendente/descendente. 
 
 
 
As pernas e os pés encontram-se para trás, no movimento descendentes e 
ligeiramente flexionados no movimento ascendentes (até que os tornozelos atinjam o 
nível da água). O iniciante deve manter o quadril relaxado e concentrar a força no peito 
dos pés. 
Os braços entram simultaneamente na água (fase Pegada) bem à frente da 
cabeça na linha dos ombros. 
As mãos ficam a mais ou menos 45° do nível da água, com sua palma voltada 
para fora, entrando na água primeiramente com o polegar. A puxada tem o padrão do “S” 
alongado, para cada braço, iniciando-se de forma subaquática, afastando os braços para 
lateral logo após a entrada na água, aproximando-se do corpo (na altura do quadril), 
mantendo os cotovelos altos, coincidindo com a elevação da cabeça, respiração e 
pernada (movimento descendente). 
A finalização ocorre quando as mãos passam próximos às coxas, com a palma 
voltada para dentro, rompendo a linha da água primeiramente com o cotovelo. 
 
 
 
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Durante a recuperação dos braços, primeiramente coloca-se a cabeça na água 
após a respiração, depois os braços passam pela lateral do corpo por cima da água, 
flexionados e os cotovelos, entrando novamente bem à frente da cabeça para iniciar a 
fase da pegada. 
Quanto à coordenação braço-perna-respiração, inicia-se a braçada com uma 
pernada, e durante a aproximação das mãos (na altura do quadril), realiza-se outra 
pernada e a elevação da cabeça para respiração. A respiração ocorre quando as mãos 
estão próximas ao abdome e execução de uma pernada. 
O nado borboleta, também conhecido como golfinho, é o mais recente dos estilos 
competitivos. Surgiu do nado de peito e no início era nadado com a pernada de peito e 
movimentação aérea dos braços, por isso o nome borboleta. Com a mudança para a 
pernada atual passou a ser chamado por alguns nadadores de golfinho, mas seu nome 
oficial ainda é BORBOLETA. 
O borboleta é nadado nas seguintes distâncias: 
 50m borboleta 
 100m nado borboleta 
 200m nado borboleta 
 No revezamento 4X 100M quatro estilos (3ºestilo) 
 Nos 200m e 400m medley (1ºestilo) 
Regras: 
 SW8. 1- O corpo deve ser mantido sobre o peito todo o tempo, exceto quando 
executar a virada, onde pernadas laterais são permitidas. Não é permitido girar 
para as costas em nenhum momento. 
 SW8. 2- Ambos os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a água e 
trazidos para trás simultaneamente sujeitos a SW 8.5. 
 SW8. 3- Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser 
simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não 
podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é 
permitido. 
 
 
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 SW8. 4- Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas 
as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água. 
 SW8. 5- Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas 
e uma braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador 
ficar completamente submerso por uma distância de não mais que 15 metros 
depois da saída e de cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a 
superfície da água. O nadador deve permanecer na superfície até a próxima 
virada ou a chegada. 
Técnica do nado borboleta 
A BRAÇADA 
ENTRADA: As mãos devem entrar na água um pouco fora da linha dos ombros 
com as palmas voltadas para fora ou para baixo, de maneira suave, com os cotovelos 
ligeiramente flexionados. Nesse momento a batida para baixo da primeira pernada deve 
estar acontecendo. 
ERROS COMUNS: 
 Entrar muito fechado; 
 Entrar muito aberto; 
 Empurrar as costas da mão para dentro. 
PUXADA 
Ela deve ser suave no início com aceleração no final, com um bom “feeling” da 
água agarrando-a, e sem muita velocidade. 
Após a entrada os cotovelos deverão se estender enquanto o nadador completa 
a batida para baixo da primeira pernada. As mãos escorregam para frente. A ação dos 
braços deve ser feita com um bom APOIO/AGARRE, e com os cotovelos altos. Na 
aprendizagem não devemos ensinar a puxar para fora e sim alongar o máximo à frente, 
para não corrermos o risco de o aluno afastar demais os braços para a fase propulsiva. 
 
 
 
 
 
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A seguir o nadador (a) deve manter o agarre com os pulsos travados e na metade 
da puxada os braços estarão na posição vertical (cotovelo alto). A segunda metade da 
puxada deve ser a mais longa e rápida possível (push!) Com os cotovelos se 
aproximando do corpo, os pulsos “firmes” e o queixo sendo puxado para cima, até 
extensão dos cotovelos. 
 
ERROS COMUNS: 
Virar as palmas para dentro e puxar sob o corpo após a entrada. Isso faz com 
que o nadador perca a maior parte da força da puxada e inibe a batida para baixo da 
perna. Deve-se sempre alongar o máximo após a entrada e nunca tentar aplicar a força 
com as mãos, até que a batida para baixo tenha terminado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: souesportista.decathlon.com.br 
RECUPERAÇÃO 
O nadador relaxa a pressão, quando as mãos passam pelas coxas, palmas viram 
para dentro, dedo mínimo saindo primeiro! As mãos irão para fora na lateral e sobre a 
água, de maneira mais relaxada possível, até atingirem a posição de entrada que deve 
coincidir com a primeira pernada para baixo. 
PERNADAS, (GOLFINHADAS) E COORDENAÇÃO BRAÇOS/PERNAS. 
 
 
 
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BATIDA PARA BAIXO: movimento se inicia na articulação coxofemoral, os 
joelhos estarão flexionados e os pés voltados para dentro com ligeira flexão plantar, os 
joelhos um pouco afastados. O nadador executará uma extensão das articulações do 
joelho. (CHICOTE!) 
BATIDA PARA CIMA: joelhos se estenderão e a pressão da água mantém os pés 
relaxados, numa posição natural. A extensão contínua dos quadris faz as pernas irem 
para cima. 
Para cada ciclo de braços deve haver dois batimentos de pernas. Na 
aprendizagem dizemos que a primeira pernada acontece no início da braçada e a 
segunda no final, ou quando os braços entram e quando saem. 
A batida para baixo da primeira pernada é executada durante a entrada e 
alongamento. A batida para cima ocorre durante a primeira parte da puxada. A batida 
para baixo da segunda pernada é sincronizada com a segunda parte da braçada e a 
subsequente batida para cima acompanha a recuperação. 
2.5 Nado Crawl 
O nado livre é considerado o mais rápido de todos os estilos de natação 
competitivos e um dos primeiros a serem ensinados ao nadador iniciante. 
A ação da braçada envolve os braços se moverem para frente alternadamente 
com as pernas batendo continuamente ao longo da braçada. 
O corpo do nadador permanece na horizontal e alongado na água com a cabeça 
do nadador virada para um lado para respirar após cada ciclo completo de braçada. O 
ensino e desenvolvimento do estilo podem ser atingidos decompondo a habilidade em 
seus diversos componentes. 
Postura corporal 
A postura corporal é quase reta. A propulsão constante das ações alternadas de 
braço e perna fazem dele um estilo muito eficaz e eficiente. 
 
 
 
 
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Pontos Principais: 
 Reto com leve inclinação nos quadris. A linha da água está entre as sobrancelhas 
e a linha do cabelo. 
 Os olhos voltados para frente olhando levemente para baixo. 
 A leve inclinação para os quadris permite que a batida de perna fique na água. 
 Os ombros giram na braçada, utilizando os fortes músculos peitorais e gerando 
uma forte força propulsiva. 
 Leves ajustes da cabeça mudam a posição das pernas. Se a cabeça for mantida 
erguida fora da água, as pernas cairão e se submersa, as pernas sairão da água. 
 As pernas trabalham quase na profundidadedo corpo. Isto cria uma menor 
resistência para o movimento à frente. 
Ação da Perna 
A ação da perna do nado livre/crawl frontal auxilia o corpo a permanecer na 
posição horizontal e equilibra a ação braçal. Também pode contribuir com a propulsão 
dentro da braçada. 
Pontos Principais: 
 A ação da perna começa nos quadris. 
 É necessária ação alternada. 
 Há uma leve dobra dos joelhos. 
 Os pés chutam para a superfície e revolvem a água sem espirrar. 
 Os tornozelos estão relaxados para permitir que os dedos apontem e forneçam 
um efeito natural de dedos para dentro. 
 O número de batidas de perna pode variar para cada ciclo braçal. 
Ação do braço 
A ação de braço contínua e alternada é a força dentro do estilo e permite 
propulsão constante. Ao longo de todo o estilo há cinco áreas principais que requerem 
atenção à entrada, movimento para baixo, movimento para dentro, movimento para cima 
e retorno. 
 
 
 
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Entrada 
 A mão é virada com a palma voltada meio para fora para que o dedão entre 
primeiro. 
 A mão entra entre a linha da cabeça e dos ombros com uma leve dobra do braço. 
 A mão então avança sob a superfície. Nota: este é um alongamento natural, não 
super-arqueado. 
Movimento para Baixo 
 A mão se movimento para baixo e ligeiramente para fora para a posição de 
pegada (não tendo visto isto previamente definido, explique). 
 A mão continua este movimento para baixo e para fora. 
 O cotovelo começa a dobrar. É importante que o cotovelo seja mantido alto. 
Movimento para Dentro 
 O lançamento da mão muda e se curva para dentro em direção à linha central do 
corpo. Isto é semelhante à ação de palmeteio. 
 O cotovelo tem uma dobra de 90 graus. 
 A mão acelera. 
Movimento para Cima 
 Quando a mão tiver atingido a linha central do corpo, a mão muda o lançamento 
para cima, para fora e para trás. 
 Isto permite aceleração através dos quadris. 
 A mão, então, sai da água começando pelo dedo mindinho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Retorno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: amaralnatacao.com.br 
 Este movimento é relaxado e usa o momento do movimento para cima. 
 O cotovelo sairá primeiro e será mantido mais alto do que a mão. 
 A mão passa o mais próximo do corpo o possível. Isto depende da flexibilidade 
do nadador. 
 Uma vez que a mão passa o nível do ombro, o braço alcançará para frente para 
a posição de entrada. 
 
Respiração 
 A cabeça é virada suavemente no mesmo tempo da rolagem natural do corpo. 
 A cabeça é virada, não levantada. 
 A inspiração é feita quando o braço de respiração estiver completando o 
movimento para cima. 
 O braço que não respira entra na água quando a respiração é feita. 
 A cabeça é virada de volta para o centro em uma ação suave assim que a 
respiração for feita. 
 
 
 
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 A respiração é liberada gradualmente ou segurada até pouco antes da próxima 
inspiração. 
 A respiração ocorre a cada duas puxadas de braço (um ciclo de braçada). Isto 
para respiração unilateral. Também pode ser feita a cada três puxadas de braço 
(1.5 ciclos de braçada). Isto para respiração bilateral. 
Tempo 
Geralmente há seis batidas de perna em um ciclo de braçada. Isto pode variar 
entre nadadores. Nadadores que preferem nados de média e longa distância tendem a 
bater as pernas menos frequentemente. 
2.6 Nado de Costas 
Nado costas, também conhecido como crawl costas, é provavelmente o mais fácil 
de todos os estilos competitivos de se ensinar e aprender, já que o nadador tem sua 
cabeça para fora da água, ao contrário do nado livre onde o rosto está na água e a 
coordenação de respiração e braços deve ser dominada. 
Alguns alunos preferem nado costas pois seus rostos estão para fora da água e 
a respiração não é um problema. Crawl costas e frontal têm semelhanças. Estas 
semelhanças são úteis quando nadadores iniciantes são lembrados de uma habilidade 
ou parte de uma habilidade que podem ser familiares a eles. 
 
Postura corporal 
Pontos Principais: 
 Supino, horizontal e alongado. 
 Orelhas são submersas logo abaixo da superfície da água. 
 A cabeça permanece parada, olhos voltados para cima ou levemente para baixo 
na direção dos dedos do pé. 
 O queixo está encolhido para assegurar que as pernas sejam mantidas na água. 
 Quadris são mantidos próximos à superfície. 
 Ombros rolam junto com a braçada. 
 
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 Para manter as pernas na água, há uma leve inclinação da cabeça até os quadris. 
Pernada 
A ação da perna ajuda a manter uma posição corporal horizontal e a equilibrar a 
ação do braço. Isto minimizará o balanço das pernas de um lado a outro. 
Também pode contribuir com alguma propulsão. 
Pontos Principais: 
 A ação contínua alternada para cima e para baixo começa nos quadris. 
 As pernas estão bem juntas. 
 As pernas são mantidas quase retas, com joelhos permanecendo abaixo da 
superfície. 
 Tornozelos relaxados permitem que os dedos apontem. 
 Os pés rompem a superfície ao final da batida, tentando não espirrar. 
Ação do Braço 
A ação do braço é contínua e alternada. A ação do braço proporciona propulsão 
constante. Ação de braço dobrado é mais eficiente do que ação de braço reto. 
A ação de braço reto pode ser preferida nos estágios iniciais de desenvolvimento. 
Entrada 
O dedo mindinho deve entrar na água primeiro, braço reto e junto à linha do 
ombro. 
Movimento Inicial para Baixo: 
 O braço se move para baixo e para fora para a pegada. Isto é acompanhado por 
uma rolagem natural do ombro. 
 A mão é lançada para baixo e para fora pela palma. 
Movimento para Cima 
 O lançamento da mão muda para movimento dentro e para cima. 
 Os braços são dobrados a um ângulo de 90-graus no cotovelo. 
Movimento Final para Baixo 
 O braço empurra até a coxa 
 Dedos apontam para os lados e as palmas estão para baixo. 
 
 
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Retorno 
 A mão sai começando pelos dedões. 
 O braço gira gradualmente para assegurar que o mindinho esteja pronto para 
entrar. 
 O braço permanece reto e relaxado enquanto isso. 
Respiração 
 A respiração é natural. Como regra, respire a cada ciclo de braçada. 
Cronometragem 
 Seis pernadas a cada ciclo de braçada. 
Regras – FINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: supercoloring.com 
 
 
 
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NADO DE COSTAS SW 6 
 SW 6.1 - Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, 
de frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes 
de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é 
proibido. 
 SW 6.2 – Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e 
nadar de costas durante o percurso exceto quando executa a volta, como na SW 
6.4. A posição de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas 
não ultrapassando os 90º da horizontal. A posição da cabeça não é relevante. 
 SW 6.3 – Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante 
o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a 
volta, na chegada e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e 
em cada volta. Nesse ponto a cabeça tem que quebrar a superfície. 
 SW 6. 4 - Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma 
parte do corpo na sua respectiva raia. Durante a volta, os ombros podem girar 
além da vertical para o peito após o que uma contínua braçada ou uma contínua 
e simultânea dupla braçada pode ser usada para iniciar a volta. O nadador tem 
que retornar a posição de costas após deixar a parede. 
 SW 6.5 – Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição 
de costas na sua respectiva raia. 
 
Técnica – Nado Costas 
A fase da puxada se inicia quando a mão entra na água, com o braço totalmente 
estendido, com a palma da mão voltada para trás e com a mão entrando na linha do 
prolongamento do ombro. É muito comum queo aluno entre com a mão mais para dentro 
ou mais para fora desta linha, isto faz com que ao se aplicar a força na água, o quadril se 
movimente de forma errada, deixando o nado sinuoso, ao invés de rolamento teremos o 
quadril “dançando” de um lado para outro. 
 
 
 
31 
 
 
 
Quando a mão entra na água, deve-se afundá-la um pouco para se dar início à 
fase de propulsão do nado. Neste momento, o cotovelo se flexiona ligeiramente, 
colocando a palma da mão na posição de agarre. 
Este movimento do cotovelo é muito natural, portanto, em níveis iniciais de aula 
e em atletas jovens, não há a necessidade de se ensinar ou cobrar a “alavanca” pois, 
com o decorrer do tempo, este movimento sai naturalmente. Caso isso não aconteça, 
cabe uma ligeira correção. 
No costas, encontramos o mesmo problema do crawl, um movimento de puxada, 
de repente se torna um movimento de empurrada e, neste momento há uma grande perda 
na potência, fato que deve ser minimizado com o treinamento. 
Quando o cotovelo chega ao ponto máximo de flexão (90º), começa o movimento 
de empurrada que deve ser o mais forte e acelerado possível, terminando com a mão 
junto à coxa. 
Novamente aqui, temos outro ponto de grande erro dos nadadores, que terminam 
a empurrada com a mão muito afastada da coxa, diminuindo a força da braçada no nado 
costas. É importante que os nadadores finalizem a mão junto à coxa, com o dedo mínimo 
voltado para cima, pronto para iniciar a fase de recuperação do nado. 
2.7 Nado de Peito 
Nado Peito é um dos quatro estilos competitivos. 
É também um valioso estilo de sobrevivência. Ao nadar o nado peito, o nadador 
está de frente na água e as ações de braço e perna são simétricas. O nadador inspira no 
início de cada braçada. 
Nado Peito é o único estilo competitivo em que o retorno do braço é conduzido 
sob a água e em que uma grande quantia de resistência frontal é experimentada. 
A ação do braço é um movimento para fora, movimento para baixo e movimento 
para cima com retorno em uma posição alongada. 
A batida de perna do nado peito é provavelmente a mais difícil de todas as 
pernadas para os nadadores dominarem e pode levar algum tempo. A ação da perna é 
simultânea e às vezes é descrita como chicotada”. 
 
32 
 
 
 
 Além da respiração, a sincronia correta dos braços e pernas é muito importante. 
Nadadores são estimulados a desenvolverem boas habilidades de alongamento 
ao realizarem o estilo peito e viradas e chegadas corretas precisam ser reforçadas. 
O ensino de uma “braçada parcial” nas etapas de início e virada da natação é 
muito importante. 
História 
Antes de 1960, a pernada de peito era ensinada como uma ação de cunha. 
Os nadadores estendiam suas pernas num V invertido e, em seguida, tentavam 
esguichar uma cunha de água para trás, ao juntarem firmemente as pernas. Coulsilman 
(1968) apresentou a pernada em cunha, a qual ao comprimir as pernas porvocava maior 
deslocamento. Na época, o treinador James Coulsilman e o nadador Chet Jastremski, 
praticante do nado de peito, revolucionaram a pernada deste nado com uma ação das 
pernas num estilo de chicotadas estreitas. 
A Saída 
A saída do nado de peito é feita do bloco de partida. Em comparação com os 
nados crawl e borboleta, o mergulho da saída do nado peito é um pouco mais profundo, 
para que o nadador aplique a braçada e a pernada ainda durante o mergulho, o que é 
chamado de filipina e garante melhor desenvoltura do nado. O nadador deve observar 
com atenção o posicionamento dos joelhos. Eles não podem estar muito à frente na 
preparação da pernada. 
Isso gera uma falha: o quadril sobe, o que produz atrito e enfraquece a potência 
da pernada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: ativo.com 
O Estilo 
Para os iniciantes, recomenda-se, em primeiro lugar, o aprendizado correto da 
batida de pernas. Esse movimento é de grande importância para a sustentação, o 
equilíbrio e a impulsão do nadador. Inicialmente, as pernas devem ser estendidas 
fortemente para trás. No momento em que as pernas são esticadas, o corpo tende a ficar 
na horizontal. 
Braçada 
No início da primeira braçada após a saída e a cada volta, o nadador deve estar 
sobre o peito. Ocasionalmente, o nadador pode ter um braço ligeiramente mais alto que 
o outro, mas se os movimentos dos braços são simultâneos e no mesmo plano horizontal, 
o estilo está correto. A chave para observar os braços é estar certo que se movimentam 
simultaneamente. A maioria das infrações ocorre com nadadores jovens, que ainda não 
tem uma boa coordenação. 
As mãos devem ser lançadas juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou 
sobre a água. Os cotovelos devem estar abaixo de água exceto para a última braçada 
antes da volta, durante a volta e na braçada final da chegada. 
 
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As mãos devem ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da 
água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto 
durante a primeira braçada após a saída e em cada volta. 
Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma pernada, nesta ordem, parte 
da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água, exceto após a saída e após 
cada virada, quando o nadador poderá dar uma braçada completa até as pernas e uma 
pernada enquanto completamente submerso. A cabeça tem que quebrar a superfície da 
água antes que as mãos virem para dentro na parte mais larga da segunda braçada. 
Pernada 
Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano 
horizontal, sem movimentos alternados. Os pés devem estar virados para fora durante a 
parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, 
pernada vertical alternada ou de golfinho. É permitido quebrar a superfície da água com 
os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho. 
A Virada 
Para virar, o nadador precisa tocar a borda com as duas mãos, ao mesmo tempo 
e na mesma altura. Depois disso, o braço do lado para o qual o corpo vai virar é lançado 
de volta à piscina acima da cabeça. A outra mão empurra a borda para jogar a cabeça 
em sentido contrário. Ao mesmo tempo, os joelhos são direcionados para a borda até 
que os pés consigam tocá-la. Nesse momento, as mãos já devem estar juntas a frente, 
preparando-se para a retomada dos movimentos. 
A Respiração 
No momento em que o nadador estende as pernas, o corpo sobe, o que 
possibilita a elevação dos quadris. Com isso, automaticamente, o nadador retira a cabeça 
da água para respirar, do meio para o final da braçada. No início da propulsão, quando 
os braços ficam estendidos, o rosto do nadador está submerso, tendo a linha da água na 
altura da testa. Durante os movimentos dos braços, o nadador, lentamente, começa a 
expirar pela boca.2 
 
 
2 Texto extraído e modificado: www.portalsaofrancisco.com.br 
 
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2.8 Nado Medley 
O estilo medley nada mais é do que uma prova que, inclusive, faz parte de 
grandes competições olímpicas. 
Nessas provas, os indivíduos devem realizar quatro diferenciados estilos de 
natação de maneira seguida: borboleta, seguido de costas, peito e, por fim, o nado livre. 
O nado livre, por sua vez, permite que o nadador escolha por qualquer estilo que 
não seja os já realizados nas primeiras provas, no caso, o borboleta, peito e costas. 
Dessa forma, grande parte dos atletas aposta no nado crawl, que também é uma 
modalidade mais rápida na natação. 
As regras da natação estilo medley, provas de 200 e 400 metros podem ser tanto 
individuais, como também em grupo de quatro atletas. 
No caso do revezamento, quatro diferentes atletas fazem parte de uma equipe, 
sendo cada um deles responsável por nadar em um estilo. Porém, nesse caso, a ordem 
é diferenciada: a prova se inicia com a modalidade costas, peito, borboleta e por fim o 
nado livre. 
Regras do estilo medley 
Entre as principaisregras da natação estilo medley, provas de 200 e 400 metros, 
devemos destacar que nas provas individuais, a mesma distância é percorrida pelo atleta 
em cada modalidade. Já em medley por equipe, cada um é responsável por um estilo 
diferenciado. 
O estilo medley pode ser competido tanto por homens como também por 
mulheres, em distâncias que podem variar conforme cada tipo de piscina. 
O medley individual, praticado em 200 m, se tornou uma prova olímpica nos 
Jogos no ano de 1968. Por alguns anos, a modalidade não foi mais disputada, voltando 
para as Olimpíadas em 1984. A partir dessa data, os Jogos foram disputados em todas 
as olimpíadas. 
 
 
 
 
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Fonte: solbrilhando.com.br 
São quatro diferentes modalidades olímpicas para a prática do medley: o medley 
individual de 200 m feminino, o medley individual de 200 m masculino, medley individual 
de 400 m feminino e medley individual de 400 m masculino.3 
3 NADO SINCRONIZADO 
3.1 História 
Se comparado a outros esportes, o nado sincronizado pode ser considerado 
ainda um bebê. A primeira aparição da modalidade nas Olimpíadas foi em Los Angeles-
1984. O nado sincronizado tem outra particularidade que vem desde o seu nascimento: 
o caráter artístico. Isso porque a modalidade surgiu, entre o fim do século 19 e o início 
do século 20, como um verdadeiro balé aquático. 
 
 
 
3 Texto extraído: www.resumoescolar.com.br 
 
37 
 
 
 
No início, as apresentações eram feitas por homens, mas logo as mulheres 
passaram a dominar. O primeiro registro de apresentação de balé subaquático é de 1907, 
em Nova York. Naquele ano, a australiana Annette Kellerman se apresentou no New York 
Hippodrome dentro de um tanque de vidro. 
Mas o nado sincronizado não se transformou no que é hoje tão facilmente. 
Mesmo com algumas apresentações em competições de natação ao longo dos anos, foi 
somente em 1934, na Feira Mundial de Chicago, que o termo “nado sincronizado” foi 
utilizado pela primeira vez. A partir dali o esporte tomou forma e os atletas começaram a 
se aperfeiçoar técnica e fisicamente. 
Após a primeira competição oficial ter sido disputada em 1940, o nado 
sincronizado não perdeu tempo e buscou logo virar um esporte olímpico. O caminho não 
foi fácil. De 1952 a 1968, participou como esporte de demonstração. A primeira conquista 
oficial foi em 1955, nos Jogos Pan-Americanos do México. Alguns anos mais tarde, em 
1973, já sob o comando da Federação Internacional de Natação (Fina), foi disputado o 
primeiro Campeonato Mundial da modalidade. Com a globalização do nado sincronizado, 
o Comitê Olímpico Internacional (COI) acrescentou o esporte à lista oficial em 1982. A 
estreia, portanto, ocorreu em Los Angeles-1984. 
3.2 As provas 
O nado sincronizado olímpico é disputado em duas categorias: 
- Dueto 
- Equipe: no mínimo quatro e no máximo oito atletas 
As atletas têm que fazer duas apresentações: 
- Rotina técnica: 2min20s para duetos e 2min50s para equipes. As atletas 
precisam efetuar movimentos obrigatórios, estabelecidos pelos árbitros. 
- Rotina livre: 3min30s para duetos e 4min para equipes. As atletas efetuam 
movimentos e formações escolhidas pela equipe.4 
 
 
4 Texto extraído: www.rededoesporte.gov.br 
 
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Fonte: rededoesporte.gov.br 
4 MERGULHO 
Os primeiros relatos da história do mergulho são do Japão e da Coréia, cerca de 
4 mil anos antes de Cristo. 
A técnica era utilizada para resgatar alimentos e armamentos. 
Aos poucos, o mergulho foi se aperfeiçoando, até que surgiram pessoas 
especializadas em caçar pérolas no fundo do mar. 
A necessidade do homem em explorar o mundo submarino acarretou no 
crescimento da atividade. Um fato curioso, é que as guerras foram peças-chave no 
desenvolvimento do mergulho, no resgate a para atacar os inimigos. 
Porém, antigamente as pessoas mergulhavam de roupa de pano mesmo, que só 
foram trocadas pelas roupas borracha no século XX. 
O mergulho aos poucos foi recebendo ares de esporte e hoje em dia conta com 
disputas ao redor de todo o mundo. 
http://www.rededoesporte.gov.br/
 
41 
 
 
 
As competições de mergulho livre são divididas em cinco modalidades distintas, 
mas as únicas modalidades realizadas em campeonatos mundiais são: Apneia Estática 
e Lastro Constante. 
Os primeiros relatos de mergulho vêm na antiguidade, quando usavam a técnica 
para o resgate de armamentos e alimentos. 
No Japão e na Coréia, há mais de 4 mil anos a.c, já existiam mergulhadores 
especializados em caçar pérolas no fundo do mar. A tecnologia foi se desenvolvendo e a 
principal responsável pelo desenvolvimento das técnicas de mergulho foram as guerras, 
já que para resgatar armamentos e atacar o inimigo foram criados novos meios de 
mergulhar. 
No século XX foi que houve um desenvolvimento na parte dos equipamentos. 
Tecidos pesados foram trocados por roupas de borracha. 
Não se pode deixar de mencionar o francês Jacques Yves Cousteau, que, no ano 
de 1943, em plena ocupação alemã, mergulhou pela primeira vez na Costa Provençal, 
até 20 metros com auxílio de um aparelho que ele mesmo inventou: o aqualung, um 
composto híbrido que se traduz por pulmão aquático, que abriu caminho para novos e 
modernos equipamentos de mergulho. 
O mergulho chegou no Brasil há 50 anos, através de equipamentos trazidos por 
pilotos de companhias aéreas principalmente dos Estados Unidos. Nos anos 60, alguns 
brasileiros começaram a mergulhar e, com cursos realizados no exterior, se formaram 
instrutores e donos de escola. 
Certificadoras internacionais chegaram ao país, as nacionais foram criadas, 
assim como as escolas com seus cursos básicos e de aperfeiçoamento e os 
equipamentos mais recentes. Lojas, importadores, hotéis e pousadas são preparados 
para esse público, que movimenta um mercado de esporte e lazer no país há pelo menos 
30 anos. 
 
 
 
 
 
 
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4.1 Conceito 
O mergulho nasceu da vontade do homem de explorar o mundo submarino. 
Apesar de estar tão presente em nossa vida, o mar ainda é o maior, mais intrigante e 
desconhecido habitat terrestre. 
Milhares de descobertas realizadas através dos séculos por mergulhadores, além 
de ajudarem a contar a história do homem, criaram um esporte que hoje em dia é muito 
praticado no mundo todo. 
Das técnicas milenares, utilizadas para a busca de alimentos e armamentos, até 
as modernas tecnologias empregadas em mergulhos cada vez mais profundos, muitas 
vidas ficaram pelo caminho. Mas, com certeza, o sonho desses mergulhadores não foi 
em vão. 
Hoje em dia quem quiser se arriscar no mergulho tem todas as condições de 
explorar a vida marinha com toda a segurança. Para a atleta de mergulho livre detentora 
de 4 recordes mundiais e 8 sul americanos, Karol Meyer, o mergulho é um esporte como 
qualquer outro. “Para mergulhar não precisamos ser um Pelizari, uma Tanya Streeter, 
basta termos vontade de estarmos na água, alguns minutos a mais sem respirar para 
podermos descer nas profundezas, ficar mais tempo na piscina, ou então, percorrer uma 
grande distância submersa”. 
4.2 Tipos de Mergulho 
Mergulho livre 
Por mergulho livre entende-se aquele feito sem o uso de aparelhos de respiração. 
Dentro desta categoria devemos distinguir duas modalidades muitíssimo 
diferentes entre elas: o mergulho em apneia e o chamado de snorkeling. 
 
 
 
 
 
 
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Snorkeling 
O snorkeling é a maneira mais fácil de se ter o primeiro contato com o mundo 
submarino. Pode ser praticado por quase qualquer pessoa, usando apenas um par de 
nadadeiras, uma máscarae um snorkel (aquele tubinho que serve para respirar enquanto 
permanecemos olhando para debaixo d´água) para nadar e dar curtos mergulhos em 
apneia (prendendo a respiração) em baixas profundidades (piscinas naturais em rios e 
mares). 
Apneia 
O mergulho em apneia propriamente dito (técnica usada principalmente por 
caçadores submarinos), pelas elevadas profundidades alcançadas e tempos 
relativamente longos, só pode ser praticado por pessoas técnica, física e 
psicologicamente treinadas. 
Mergulho Autônomo 
Por mergulho autônomo entende-se todo aquele que utiliza aparelhos de 
respiração subaquática independente de suprimento da superfície. Para o mergulho 
recreativo utiliza-se o equipamento SCUBA (Self-Contained Underwater Breathing 
Aparattus). Ele é constituído basicamente de um reservatório (cilindro) de mistura de 
respiração (normalmente ar) e de um dispositivo de fornecimento e redução de ar (válvula 
reguladora ou simplesmente regulador). 
Além disto, completam o SCUBA, o profundímetro (medidor de profundidade), 
manômetro (medidor da pressão do ar do cilindro), além do colete equilibrador.5 
5 SALTOS ORNAMENTAIS 
5.1 História 
Diferentemente do que se pode pensar, os saltos ornamentais não têm origem 
direta na natação. 
 
 
5 Texto extraído: www.portalsaofrancisco.com.br 
 
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A ideia de saltar na água de forma acrobática surgiu do treinamento de ginastas 
alemães e suecos a partir do século 18. Durante muito tempo, a modalidade era praticada 
predominantemente como espetáculo. 
As primeiras competições surgiram apenas em 1883, na Inglaterra. O sucesso 
de tais eventos motivou a criação da Associação Amadora de Saltos em 1901. Três anos 
depois, os saltos ornamentais já faziam parte das Olimpíadas. 
Desde então, não mudou quase nada. Algumas provas foram incorporadas e, em 
1928, já se tinha o programa de saltos ornamentais que durou até 1996, com plataforma 
de 10 m e trampolim de 3 m para homens e mulheres. A primeira novidade em 80 anos 
ocorreu em Sydney-2000, com a introdução do salto sincronizado masculino e feminino 
em plataforma e trampolim. 
Além da altura, há poucas diferenças entre plataforma e trampolim. A primeira é 
normalmente feita de concreto com piso antiderrapante, permitindo saltos em que o atleta 
fica estático antes da saída. A segunda é uma tábua de madeira flexível e resistente 
dando chance que o atleta pegue impulso para saltar ganhar altura no salto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: acordeidisposta.com.br 
 
 
45 
 
 
Considerado um dos esportes olímpicos mais técnicos, em razão da precisão dos 
movimentos, os saltos ornamentais têm parentesco com a ginástica. As provas são 
realizadas em plataformas com altura mínima de 5 metros, e em trampolins, de 1 m e 3m. 
São olímpicas as provas em plataforma e no trampolim de 3 metros. 
O circuito Paulista é disputado em seis etapas e o número de participantes, 
especialmente nas categorias de base, tem crescido nos últimos anos. As maiores forças 
em São Paulo são as equipes do Esporte Clube Pinheiros, Clube Atlético Juventus e o 
Clube Semanal de Cultura Artística, de Campinas. 
Mas pertenceu ao Espéria o maior nome que o Brasil já produziu nesse esporte, 
Miltom Busin foi sexto colocado nos Jogos Olímpicos de Londres/48, melhor classificação 
do país em todos os tempos. Durante uma competição, o atleta deve realizar uma série 
obrigatória e outra livre. 
A entrada na água é muito importante, pois é o último ato que o juiz avalia. 
5.2 Brasil 
O primeiro indício da prática dos saltos ornamentais no Brasil data do começo do 
século XX, quando atletas treinavam em um trampolim improvisado do Clube Espéria, 
em São Paulo. 
As primeiras plataformas oficiais, porém, começaram a surgir na década de 1910, 
nos clubes sociais do Rio de Janeiro. A partir daí o esporte expandiu-se no país e, dez 
anos mais tarde, o primeiro representante da nação na modalidade, o saltador Adolfo 
Wellish, iria às Olimpíadas da Antuérpia, na Bélgica – onde terminou na oitava colocação. 
Depois disso, o Brasil continuou enviando atletas esporadicamente aos Jogos, 
mas obteve poucos resultados mais expressivos. Milton Busin ficou em sexto na 
competição de 1952, em Helsinque, na Finlândia, e César Castro em nono em 2004, em 
Atenas. 
Em Pequim, o melhor resultado entre os brasileiros foi obtido por César Castro, 
que terminou na 19ª colocação no trampolim de 3 m. 
 
 
 
46 
 
 
5.3 Tipos de saltos 
Existem seis grupos diferentes de saltos para trampolim e plataforma. 
Os quartos primeiros grupos envolvem rotação em diferentes direções em 
relação ao trampolim/plataforma e a posição inicial, enquanto o quinto grupo envolve 
qualquer salto com parafuso e o sexto grupo envolve uma posição inicial em parada de 
mãos na plataforma. 
 
 
1. Frente: O saltador começa olhando a água e roda em direção à água. Os saltos 
neste grupo podem variar de um salto simples para a frente ao difícil salto quádruplo e 
meio mortal para frente. 
 
2. Trás: Todos os saltos para trás iniciam com o saltador na ponta do trampolim 
com suas costas voltadas para a água. A direção da rotação é para trás. 
 
 
3. Pontapé à lua: Estes saltos iniciam com o saltador olhando a água e a rotação 
é em direção à ao trampolim/plataforma. 
 
 
 
 
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4. Revirado: O saltador inicia no fim do trampolim/plataforma com as costas 
voltadas para a água e roda em direção ao aparelho ou ao contrário da rotação dos saltos 
para trás. 
 
 
5. Parafuso: Qualquer salto com parafuso é incluído neste grupo. 
 
 
Existem quarto tipos de saltos com parafuso: frente, trás, pontapé à lua e 
revirado. Devido as muitas combinações possíveis, este grupo inclui mais saltos que 
qualquer outro. 
 
 
6. Equilíbrio (parada de mãos): Nas provas de plataforma, existe um sexto e 
grupo chamado “Equilíbrio”. Aqui, o saltador assume uma posição de parada de mãos na 
beira da plataforma antes de executar. 
 
 
 
 
 
 
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5.4 Performance e julgamento 
Conforme você assistir mais e mais aos saltos ornamentais, especialmente por 
executantes talentosos, você irá observar que embora muitos saltadores façam os 
mesmos saltos, eles nunca se parecem à mesma coisa. Isto se deve às maneiras 
individuais diferentes, características de movimento, força e senso de tempo, em que 
todos adicionam um fenômeno abstrato, mas observável chamado “estilo”. 
O estilo é difícil de ser acessado por algum padrão, a não ser que você goste ou 
não dele. Por isso é difícil julgar os saltos. Mesmo que existam critérios de execução que 
todos os saltadores devam conhecer, a avaliação permanece um processo subjetivo. Não 
importa o quão bom um salto é executado, os gostos artísticos dos juízes têm uma grande 
parte no resultado de qualquer competição, e por esta razão existem diferenças nas 
opiniões entre técnicos, competidores, juízes e espectadores em relação à exatidão dos 
resultados. 
A um salto é dada a pontuação entre 0 e 10 pontos, entre notas redondas ou 
adicionadas de ½ ponto por cada juiz. 
Ao classificar o salto em uma das categorias de julgamento, certas partes de 
cada salto devem ser analisadas e avaliadas, e uma nota pelo conjunto deve ser obtida. 
As partes de um salto são: 
1. Aproximação: Deve ser tranquila, mas eficiente, mostrando uma boa forma. 
2. Saída: Deve mostrar controle e equilíbrio além do angulo apropriado de 
aterrissagem e saída para cada salto em particular a ser tentado. 
3. Subida: A quantidade de impulso para subir que o saltador recebe da saída 
geralmente afeta a aparência do salto. Sendo que mais altura significa mais tempo, um 
salto mais alto geralmente garante maior precisão e suavidade de movimento. 
4. Execução: Esta é a parte mais importante, pois este é o salto propriamente 
dito. O juiz observa a performance mecânica, técnica, figura e graça do salto.5. Entrada: A entrada na água é muito significante por ser a última coisa que o 
juiz observa e provavelmente a parte a ser mais bem lembrada. Os dois critérios a serem 
avaliados são o ângulo de entrada, que deve ser o mais próximo da vertical possível, e a 
quantidade de água espirrada, que deve ser a menor possível. 
 
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5.5 Pontuação 
 Sete juízes são usados em competições nacionais. 
 Normalmente cinco juízes são utilizados em competições regionais. 
 Quando as notas dos juízes são dadas, a maior e a menor são eliminadas. 
 As notas que permanecem são somadas e o número encontrado deve ser 
multiplicado pelo grau de dificuldade (GD) designado ao salto. O GD é pré-
determinado por uma tabela que vai de 1.2 até 3.8 com variações de um.6 
 
6 POLO AQUÁTICO 
Polo Aquático é um jogo de inteligência, velocidade, resistência e agilidade de 
ação e pensamento, tornando-se também muito fascinante. É preciso muita habilidade 
com a bola e excelente natação. Além dos benefícios da natação, por ser praticado dentro 
d’água, oferece menos riscos de contusões. 
A área de jogo tem 30 x 20 metros (25 x 17 para mulheres) com uma profundidade 
de no mínimo 1,80 metros. 
Cada equipe tem 13 jogadores: 7 titulares (1 goleiros e 6 jogadores) e 6 reservas. 
Os jogadores não podem se apoiar nas bordas ou qualquer outra marcação e, 
com exceção do goleiro nenhum outro jogador pode tocar a bola com as duas mãos ao 
mesmo tempo. 
O jogo tem quatro tempos de sete minutos cada com dois minutos de descanso 
entre eles. Cada equipe pode pedir “tempo” duas vezes durante o jogo. Um gol é 
assinalado quando a bola é chutada ou conduzida dentro da baliza adversária, 
atravessando completamente a linha de gol. 
Dois relógios controlam o tempo: um indica o tempo efetivo de jogo, assinalando 
o tempo remanescente do quarto. 
 
6 Extraído e modificado: www.terra.com.br 
 
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O segundo relógio indica o tempo que o time atacante tem para chutar no gol 
adversário: 30 segundos de jogo efetivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: brasilescola.uol.com.br 
O início de cada quarto de jogo se inicia com os jogadores alinhados fora da linha 
de gol. Ao sinal do juiz os times nadam em velocidade em direção ao campo adversário. 
O jogador chegando em primeiro lugar à bola, colocada equidistante das linhas de gol, 
tem a posse de bola para o primeiro ataque. 
Existem dois tipos de faltas. A falta ordinária, que constitui 90% das infrações no 
jogo e a falta grave. As faltas graves são penalizadas com expulsão (20 segundos ou se 
acontecer um gol ou seu time retomar a posse de bola; todos autorizados pelo juiz) ou 
pênalti (chute livre ao gol, da linha dos 5 metros). 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
6.1 Origem 
Surgiu em Londres no final do século passado (provavelmente em 1870). 
Entretanto, sua primeira regulamentação apareceu na cidade de Glasgow, num escrito 
de Mr. W. Wilson, quando pela primeira vez foi usada a denominação de water-polo. 
Dessa época em diante começou a sua difusão internacional, com a consequente 
evolução técnica do novo desporto, com várias distinções da forma de jogar originária. 
Como berço do polo aquático, a Inglaterra deteve a hegemonia internacional da 
modalidade por muitos anos., sagrando-se campeão olímpico nos anos de 1900. 1912. 
1918 e 1920. Essa hegemonia, entretanto, passou a ser disputada pela Bélgica, França 
e Hungria. O craw foi implantado no polo aquático e, aos três países acima mencionados, 
ombrearam-se os suecos e alemães. Depois, a supremacia mundial passou para a 
Hungria que se tornou campeã europeia de 1925 e 1927, perdendo os jogos olímpicos 
de Amsterdã em 1928 para os alemães. 
O polo aquático foi introduzido no Brasil por Flávio Vieira que organizou um 
torneio na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1913. O primeiro jogo 
internacional somente ocorreu em 1919, em águas livre da Baia de Guanabara, quando 
o Brasil venceu a Argentina. O Brasil não tem tido destaque nos jogos olímpicos. No plano 
das Américas, disputamos a supremacia com Argentina e Estados Unidos. 
O polo aquático é um desporto coletivo, disputado numa quadra delimitada numa 
piscina ou em águas livre, denominadas “campo”, tendo cada equipe sete jogadores, com 
o objetivo de marcar gols. É um desporto marcado pela movimentação, velocidade e 
resistência. A bola, normalmente, é movimentada pelas mãos dos praticantes, mas, 
excepcionalmente, pode-se usar os pés. 
O atleta de polo aquático tem de apresentar excepcionais qualidades físicas e 
morais, precisando ser, acima de tudo, um exímio nadador, que ao mesmo tempo deverá 
ser fundista e velocista, dispondo de condições naturais de estabilidade e locomoção no 
meio liquido, em condições idênticas às que apresentaria se estivesse na terra. Por isso, 
na água, tem que flutuar, mover-se com facilidade, agilidade e explosão.7 
 
7 Extraído: esporte.hsw.uol.com.br 
 
52 
 
 
6.2 Origem – Brasil 
O polo aquático surgiu no Brasil no início do século XX. Flávio Vieira foi o 
responsável pela introdução do esporte nos clubes, a princípio no Rio de Janeiro, como 
o Clube Regatas Botafogo, Clube de Regatas Vasco da Gama e o Natação e Regatas. 
Os jogos eram realizados na praia, com times formados por 11 jogadores com uniformes 
e sem tocas, assim como no futebol. A primeira partida de que se tem conhecimento foi 
disputada na praia de Santa Luzia em 1908, entre o Natação e Regatas e o Flamengo. 
O Brasil participou das olimpíadas de 20, 32, 60, 64, 68 e 84. Na primeira, em 
1920 na Antuérpia, foi eliminado na fase inicial. Em Los Angeles, 1932, um triste episódio. 
A equipe brasileira foi desclassificada por agressão, e a partir daí, passou um longo 
período suspensa das competições internacionais, o que fez diminuir o interesse das 
pessoas pelo esporte. Só em 1946, quando o Brasil venceu o Sul-americano realizado 
no Rio de Janeiro, é que o polo aquático brasileiro retornou ao cenário mundial. Em 1950, 
o jogo era considerado lento e desinteressante para o público, o que fez com que 
houvesse uma mobilização para que as regras fossem alteradas. 
Essas mudanças representaram um divisor de águas no polo aquático nacional. 
Os jogadores poderiam nadar com a bola parada, as substituições serem feitas a 
qualquer momento do jogo e o número de jogadores em cada equipe diminuiu. Além 
disso, em 1960 estipulou-se um tempo de posse de bola. Todas essas modificações 
pretendiam tornar o esporte mais dinâmico, dar mais liberdade para os atletas se 
movimentarem em campo e, assim, atrair a atenção do público. Dois personagens 
estrangeiros foram de fundamental importância para a evolução do polo aquático no 
Brasil. Na década de 50, o Fluminense contratou o técnico italiano Paolo Costoli, que 
introduziu novos métodos de treinamento e modernizou o estilo de jogo dos brasileiros. 
Nos anos 60, o húngaro Aladar Szabo, como jogador, foi o responsável por passar a 
experiência da Escola Húngara para os brasileiros. 
 
 
 
 
 
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Esse período é considerado o mais próspero do esporte no Brasil. Nos dias de 
hoje, o polo aquático brasileiro vem conquistando bons resultados nas competições 
internacionais. A seleção feminina conseguiu uma medalha de bronze no Pan-americano 
de Winnipeg em 1999 e, em 2000, a equipe masculina conquistou o Sul-americano 
realizado na Argentina. As categorias de base também vêm conquistando excelentes 
resultados tanto no masculino como no feminino. 
6.3 Regras 
O polo aquático é praticado em piscinas de 30 x 20 m para os homens e 25 x 17 
m para as mulheres. Cada equipe é composta de sete jogadores (um goleiro) e seis 
reservas, totalizando 13 atletas por time. O gol tem 3 metros de largura e 90 centímetros 
de altura. Cada partida é composta de quatro períodos de oito minutos e, a exemplo do 
basquete, o cronômetro

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