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Aula Economia Espiral

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Profa. Aline Marian Callegaro
aline.callegaro@ufrgs.br
DIL01250 – SERVIÇOS SUSTENTÁVEIS A
ENGENHARIA DE SERVIÇOS
DIL01250 – SERVIÇOS SUSTENTÁVEIS A
ENGENHARIA DE SERVIÇOS
Serviços Sustentáveis A
Vamos recordar...
• O que você já sabe sobre Circular Economy (CE)?
• Como a CE pode ser trabalhada no contexto da Engenharia 
de Serviços?
2
Serviços Sustentáveis A
Introdução
1
Schematic overview of circular economy activities. Material should cycle as long as possible through these activities. 
Mining, energy recovery and landfill should be minimized to zero (E. MacArthur Foundation, 2013)
Serviços Sustentáveis A
Introdução
• A Economia Circular (CE) é uma estrutura de sustentabilidade bem
estabelecida dentro do contexto industrial e de negócios, com fortes
defensores, como a Fundação Ellen MacArthur.
• O modelo de CE é projetado para ser restaurador e regenerativo e,
por meio de um ciclo contínuo, visa manter produtos, componentes e
materiais em sua mais alta utilidade e valor em todos os momentos.
(ASHBY et al., 2019)
1
Serviços Sustentáveis A
Introdução
• A CE se concentra na preservação e no aprimoramento do capital
natural, na otimização do rendimento de recursos e na minimização
dos riscos do sistema ao gerenciar estoques finitos e fluxos
renováveis.
• Os princípios da CE alinham-se fortemente com a estrutura dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Sustainable
Development Goal - SDG), que é uma perspectiva relevante para
entender melhor como as empresas podem abordar
estrategicamente questões ambientais e sociais.
(ASHBY et al., 2019)
1
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE
• A estrutura do modelo de CE alega considerar as três dimensões inter-
relacionadas e co-evolutivas de sustentabilidade social, econômica e
ambiental. Isso acontece de fato?
• Há ênfase nos dois últimos aspectos (econômico e ambiental), com menos
feitos para alcançar valor social e benefícios para aqueles envolvidos na
criação e gestão dos ciclos restaurativos e regenerativos.
• Necessidade de uma economia mais socialmente integrada e progressiva.
(ASHBY et al., 2019)
1
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
• Programas e políticas da CE são postos-chaves para a criação de
futuros sustentáveis para planos regionais e internacionais.
(Hobson e Lynch, 2016)
• Porém pouco se fala sobre suas implicações sociais e políticas.
(Winans et al., 2017)
• Uma barreira importante para o desenvolvimento da CE, em
particular, é a falta de uma análise minuciosa das condições sociais e
institucionais necessárias.
(Ghisellini et al., 2016; Hobson e Lynch 2016; Moreau et al., 2017)
1
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
• O modelo de CE é praticamente silencioso quanto à dimensão social,
concentrando-se no redesenho de sistemas de manufatura e serviços
para beneficiar a biosfera.
• O modelo de CE é mais voltado para países desenvolvidos, que
permite um crescimento econômico, industrial e global contínuo, sem
refletir as limitações/impactos sobre os países em desenvolvimento e
seus povos.
(Winans et al., 2017)
1
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
• Não está claro como o conceito de CE levará a uma maior igualdade social,
em termos de equidade inter e intrageracional, gênero, igualdade racial e
religiosa e outras diversidades, igualdade financeira ou em termos de
igualdade de oportunidade social.
• São importantes questões morais e éticas que estão faltando no construto.
• Somente se as necessidades da sociedade forem definidas e incluídas na
formulação básica, os três pilares da sustentabilidade serão construídos.
Necessária atenção urgente no quadro conceitual do CE.
(Murray et al., 2017)
1
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
Radar of different goals and interests in the CE concept (Mentink, 2014)
1
O que acontece 
com as questões 
sociais?
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
• No momento, o modelo de 
CE não incorpora 
explicitamente as 
diferentes dimensões e 
contextos, levando em 
conta que a economia é 
um subsistema da 
sociedade, que é parte de 
um ecossistema
constituído por diferentes 
atores interconectados.
Integration of radar of different goals and interests in the CE 
concept (Giddings et al.,2002) and the nested Sustainability Model 
(Mentink, 2014) 
11
Serviços Sustentáveis A
Limitações da CE 
• CE se baseia no ciclo fechado de produção e uso de recursos.
• Não reconhece os impactos fora do ciclo, especialmente o impacto
na sociedade.
• Necessidade de:
• criar valor além da esfera ambiental
• incluir canais abertos e feedbacks, bem como cocriação de oportunidades
com os stakeholders
1
(ASHBY et al., 2019)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• É necessário reconhecer a interconectividade entre as diferentes esferas e seus limites.
• Necessidade de espirais múltiplas e interconectadas, o que adiciona complexidade, mas
também facilita uma compreensão mais profunda da relação entre capital social e
natural.
• SE auto-realizável, constantemente retralimentando-se.
• Economia Social baseada em conhecimento (conceitos sociais).
• Cultura de aprendizagem que integre as diferentes áreas da sociedade e os
ecossistemas naturais.
(ASHBY et al., 2019)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Fundamentos da SE:
Valor Social
Inovação Aberta
Capital Social
• Colaborar com uma abordagem mais integrada, socialmente
progressista e inclusiva, que mude a forma como a economia opera e
melhora a qualidade de vida.
(ASHBY et al., 2019)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Valor Social
Integra as dimensões individual e de grupo, pois seu impacto tem
implicações não apenas na melhoria da vida das pessoas individualmente,
mas também na sociedade como um todo.
Um valor social coletivo inclui aspectos necessários e desejáveis para a vida
em sociedade e a convivência das pessoas, como segurança pública e
qualidade ambiental.
O valor social é amplamente definido como uma mudança positiva no bem-
estar subjetivo iniciado por uma intervenção social.
(Clark et al., 2004)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Valor Social
Em um sentido mais restrito, os valores sociais são os efeitos resultantes de
uma ação destinada a ajudar certos grupos que têm problemas em satisfazer
suas necessidades básicas.
(Martin e Osberg, 2007)
De uma perspectiva econômica, o valor social também pode ser definido
como "a criação de benefícios ou reduções de custos para a sociedade – por
meio de esforços para tratar de necessidades e problemas sociais – de
maneiras que vão além dos ganhos privados e benefícios gerais da atividade
de mercado“.
(Phills. et al., 2008)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Valor Social
Nove dos 17 SDGs estão relacionados à dimensão social.
Exemplo:
(https://www.un.org/sustainabledevelopment/development-agenda/)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Valor Social
Como pode ser obtido e criado por uma organização?
Setor privado pode contribuir substancialmente com a qualidade de
vida da comunidade, assim como o ambiente onde eles atuam (SISODIA et
al., 2007). COMO?
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Inovação aberta
Negócios e sistemas podem e devem utilizar ideias internas e externas.
Caminhos internos e externos para o mercado, e a sociedade deve promover
o desenvolvimento de novas ideias. Isso requer métodos colaborativos que
aprimorem o fluxo interno e externo de conhecimento para impulsionar a
inovação dentro da organização e dos sistemas sociais.
(CHESBROUGH, 2006)
• https://www.youtube.com/watch?v=4-Ey1DpizlY
• https://www.youtube.com/watch?v=K9goQNuWook
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Capital social
Soma dos recursos reais e potenciais disponíveis dentro, através e derivados da
rede de relacionamentos de unidade individualou social.
(Nahapiet e Ghoshal, 1998)
Possibilita valor social e inovação.
O capital social interfere nos processos organizacionais e contribui para o
compartilhamento de informações, cooperação, colaboração, cultura e tomada de
decisão estratégica.
(Jansen et al., 2011)
Difere dos capitais financeiros, físicos, humanos e organizacionais, pois não está
localizado em um determinado local, mas está inserido em relacionamentos.
(Kontinen e Ojala, 2012)
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Zqfv2dLF_QM
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Capital social
(CAREY et al., 2011)
Social Capital Theory 
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• Capital social
O poder do capital social vem dos resultados positivos da sociabilidade. O principal
benefício é que ela reduz os custos de transação através da confiança e benefício
mútuo que se desenvolve.
(Spence e Schmidpeter, 2003) 
Quanto mais fechada e densa a rede, melhor o compartilhamento de informações.
(Kontinen e Ojala, 2012)
Níveis de confiança Integração Colaboração
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
Mind map of the Spiral Economy (SE) dimensions and sub-themes (ASHBY et al., 2019) 
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
• As espirais podem ser vistas como molas, que pode ser enroladas ou
esticadas e, portanto, oferecer nuances adicionais além dos pontos
de vista circular e de malha fechada.
• Tendo estabelecido uma base conceitual para o SE, é necessário
entender como ele se alinha, mas também desenvolve o CE.
(ASHBY et al., 2019)
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
Prevailing considerations in the economy theme (ASHBY et al., 2019) 
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
Prevailing considerations in the environment theme (ASHBY et al., 2019) 
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
1
Enhanced thematic mind map for a socially-progressive SE (ASHBY et al., 2019) 
Serviços Sustentáveis A
Spiral Economy (SE): um novo conceito
28
Serviços Sustentáveis A
Atividade
• Analise a imagem do Slide anterior, estabeleça as relações e 
interconexões entre os elementos sociais, ambientais e econômicos.
• Outros elementos podem fazer parte desta Espiral?
• Cite os elementos e estabeleça conexões.
Utilize as folhas brancas e para organizar o seu raciocínio e organizar as ideias.
29
Serviços Sustentáveis A
Referências utilizadas para a aula
• Ashby A., Callegaro A.M., Adeyeye K., Granados M. (2019a) The Spiral Economy: a conceptual framework for integrating the social
dimension in Circular Models. In: 6th EurOMA Sustainable Operations and Supply Chains Forum 2019, 2019, Gothenburg.
• Ashby A., Callegaro A.M., Adeyeye K., Granados M. (2019b) The Spiral Economy: A Socially Progressive Circular Economy Model?. In:
Yakovleva N., Frei R., Rama Murthy S. (eds) Sustainable Development Goals and Sustainable Supply Chains in the Post-global Economy.
Greening of Industry Networks Studies, vol 7. Springer, Cham
• Ellen Macarthur Foundation (2013) Towards the circular economy: opportunities for the consumer goods sector (Vol 2).
https://www.ellenmacarthurfoundation.org/publications/towards-the-circular-economyvol-2-opportunities-for-the-consumer-goods-
sector. Accessed 16 Jan 2018
• Hobson, K. and Lynch, N. 2016. Diversifying and de-growing the circular economy: Radical social transformation in a resource-scarce world,”
Futures, 82, 15-25.
• Ghisellini, P., Cialani, C., Ulgiati, S. (2016) A review on circular economy: the expected transition to a balanced interplay of environmental
and economic systems. Journal of Cleaner Production 114: 11-32
• Martin, R.L. and Osberg, S. 2007. Social Entrepreneurship: The Case for Definition, Stanford Social Innovation Review, Spring
• Moreau, V., Sahakian, M., Griethuysen, P. van, Vuille, F. (2017) Coming full circle: why social and institutional dimensions matter for the
Circular Economy. Journal of Industrial Ecology 21(3): 497-506
• Murray, A., Skene, K., and Haynes, K. 2017. The circular economy: An interdisciplinary exploration of the concept and application in a global
context. Journal of Business Ethics, 140(3), 369-380
• Phills, J.A., Deiglmeier, K., Miller, D.T. 2008. Rediscovering Social Innovation Stanford Social Innovation Review. Vol. 6, Issue 4
• Winans, K.; Kendall, A., Deng, H. (2017) The history and current applications of the circular economy concept. Renewable and Sustainable
Energy Reviews 68: 825-833
1

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