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Professor Guilherme Cerveira Componentes do grupo: Eduarda Cabreira, João Henrique, Julienne Tavares, Laura Campos, Nicolly Nedel e Nicole Mendes Epidemiologia da doença e planejamento de ações de acordo com os níveis de atenção EPIDEMIOLOGIA DA FLUOROSE DENTÁRIA • A fluorose é uma patologia que afeta os dentes e que se desenvolve durante a sua formação. Esta afeção é desencadeada pela presença em excesso de fluoreto (ou flúor), e manifesta-se ao nível do esmalte dentário na forma de manchas e/ou defeitos anatómicos. • Principais causas: Podemos apontar o consumo de água excessivamente fluoretada, ou certos alimentos e produtos industrializados, juntamente com a ingestão prolongada de algum tipo de gotas ou comprimidos contendo flúor. Pode ainda estar associado com a ingestão excessiva de dentífricos fluoretados durante a escovação dentária, o que por vezes acontece em crianças, quer seja por dificuldades no controle adequado da deglutição, quer seja propositadamente por gostarem do sabor da pasta. O mesmo pode acontecer com elixires à base de flúor. • Levantamentos epidemiológico são partes essenciais do componente de vigilância em saúde da Política Nacional de Atenção à Saúde Bucal – Brasil Sorridente. Através deste componente, a partir de 2000, foram realizados dois importantes inquéritos nacionais sobre a saúde bucal representativos da população brasileira, o Projeto SB Brasil 2003 e o Projeto SB Brasil 2010. O levantamento epidemiológico realizado em 2003 subsidiou a concepção da Política Nacional de Saúde Bucal reforçando a incorporação das Equipes de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia Saúde da Família e a criação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). As informações obtidas nestes estudos contribuíram para elaboração de uma consistente base de dados do perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SB BRASIL 2003 Página 44, avaliação tabela 34 • Na Tabela 35, a presença de fluorose entre os examinados é mostrada segundo idade e macrorregião. • A prevalência de fluorose foi de cerca de 9% em crianças de 12 anos e de 5% em adolescentes de 15 a 19 anos no Brasil. Para a idade de 12 anos os maiores índices foram encontrados nas Regiões Sudeste e Sul (em torno de 12%) enquanto que os menores nas Regiões Centro-Oeste e Nordeste (cerca de 4%). • Em relação a região Sul do Brasil os indivíduos com 12 anos, obteve-se 89,25%(6312) sem a presença de fluorose. Cerca de 10,75%(760) apresentaram algum grau de fluorose (muito leve, leve, moderada e severa.) SB BRASIL 2010 Página 75, análise tabela 34 • A Tabela 34 apresenta a prevalência de fluorose dentária em crianças de 12 anos de idade. • No Brasil, 16,7% apresentavam fluorose, sendo que 15,1% foram representados pelos níveis de severidade muito leve (10,8%) e leve (4,3%). Fluorose moderada foi identificada em 1,5% das crianças. O percentual de examinados com fluorose grave pode ser considerado nulo. A maior prevalência de crianças com fluorose foi observada na Região Sudeste (19,1%) e o menor valor na Região Norte (10,4%). • Em relação a Região Sul do Brasil ao avaliar 1002 crianças aos 12 anos, temos 85,2% (854) sem fluorose. Desta população analisada 14,8% (148) apresentaram níveis de fluorose em muito leve, leve ou moderada. CRITÉRIO AVALITIVO DE FLUOROSE DENTÁRIA SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) • O índice DEAN foi criado em 194 e alterado em 1942 sendo utilizado segundo as recomendações da OMS. • Tal índice se define por SEM FLUOROSE – Normal e Questionável e COM FLUOROSE – Muito leve, leve, moderada e Severa. • Tal índice se apresenta como critério na tabela 34 – Prevalência e gravidade da fluorose dentária aos doze anos, segundo a região. SB BRASIL 2003 x 2010 Ao comparar o levantamento de 2003 e 2010 da região Sul, de acordo com a prevalência e gravidade de fluorose aos 12 anos, temos uma diferença de 5310 pessoas avaliadas. Ambas pesquisas realizadas sobre as condições de fluorose existentes ou não, obteve-se um resultado de prevalência entre os avaliados de 85,2% e 89,25% sem a presença de fluorose, em 2003 e 2010 respectivamente. DADOS • Segundo recomendações da OMS, a ingestão diária de flúor para que tenha efeito preventivo contra a cárie dentária é de 1 a 3 mg por dia, ou seja de 0,5 a 1,5mgL fluoreto na água de consumo, estimando-se 2L de água por adulto/dia. Deve-se lembrar que as condições climáticas interferem nas variações de teores de flúor de acordo com a maior ou menor ingestão de água. O teor ideal nas águas de abastecimento varia de 0,7mg a 1,2mg L dependendo da temperatura média da localidade. • O uso precoce de dentifrício fluoretado é de suma importância para o risco do desenvolvimento da fluorose dentária, de acordo com a idade de início da exposição das crianças com o dentifrício. Por isso, a quantidade de dentifrício relatada pelos escolares deve ser investigada. Vários alunos revelaram utilizar quantidade acima de 0,75g. O esclarecimento dos pais/responsáveis sobre a possível ingestão de dentifrícios fluoretados por crianças durante a escovação dentária (MOURA et al., 2010) continua sendo uma estratégia a ser buscada nas atividades educativas realizadas em unidades básicas de saúde, bem como nos trabalhos feitos em escolas • Inúmeros são os estudos que descrevem associação positiva entre locais servidos com água de abastecimento fluoretada e a presença de fluorose dental no Brasil (Tabela 2) e no mundo. A prevalência da doença é diretamente proporcional à concentração da substância na água, e o risco atribuível referente a este método varia entre 13,2% e 39,6% • Além disso, também em regiões onde não há fluoretação das águas de abastecimento público, encontra-se aumento na ocorrência da fluorose, provavelmente decorrente, em parte, do "efeito halo" - bebidas e alimentos processados industrialmente em regiões com água fluoretada são distribuídos e consumidos em outros locais, difundindo o efeito do flúor em distintas populações IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS CRÍTICOS Página 22 ANÁLISE DE VIABILIDADE DO PLANO Página 23 BIBLIOGRAFIA Epidemiologia e análise de tabelas: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/condicoes_saude_bucal. pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pesquisa_nacional_saud e_bucal.pdf Identificação dos recursos críticos e análise de viabilidade do plano: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD- 9Z6HW7/1/elizabeth.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2002000100002 Critério avaliativo de fluorose (OMS): Figura - Fonte: Fluoridatron Forum Report, 2002, p. 126, acesso em: 15/11/2011, às 16:40 hs.,www.bailoutmainstreetnow.com/home/imagens/storeis/news/m ainstreet/fluorid_effectsAna Carolina De Ramos, DOMINGUES; Dirlete Hartmann de, ANDRADE, Juliana De França, SIMMERMANN; Luciana Lexinoski do ROSÁRIO, Renata Machado PIVA, Renata Iani WERNECK 3 - FLUOROSE - TRATAMENTOS ESTÉTICOS. pág. 6 - 7.
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