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RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO - LITERATURA CEARENSE EM FORTALEZA/CE

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AVALIAÇÃO DE AULA DE CAMPO 
 Local: Fortaleza Data: 09 e 10 de março de 2018
 Disciplina: Literatura Cearense Docente: Wellington Costa
 Discente: Flaviana Maria Gonçalves Melo
	A aula de campo realizada em Fortaleza foi bastante proveitosa e rica em conhecimentos. Repleta em conceitos históricos, a cidade possui pontos estratégicos que contam através de sua arquitetura a sua história. Como um meio de relacionar teoria e prática, nosso professor, Wellington Costa, propôs uma aula diferente que nos permitiria conhecer aspectos da Literatura Cearense bastante importantes para a nossa formação acadêmica.
Acontecia no dia 9 de março a I Feira da Literatura Cearense no Centro Cultural Banco do Nordeste, onde ali era realizado diversas atividades, entre palestras, conversas com escritores, exposição, lançamentos e vendas de livros, entre outras, reunindo editores, grupos literários, contadores de histórias e músicos. 
	Pudemos participar do lançamento da segunda edição do livro Crônicas Absurdas de Segunda, com o autor Raymundo Netto, que em entrevista, respondia a perguntas da jornalista, como também da plateia ali presente. Logo depois aconteceu o lançamento do livro Avaliação de Educação, Desempenho Escolar e Gestão Pedagógica com o Prof. Casemiro Campos. O professor salientava a importância da avaliação no processo escolar na prática docente.
	Apesar do pouco tempo da visita, pois havia sido determinado um tempo para que ali pudéssemos permanecer para compreender a importância da Literatura Cearense, ainda que muitos autores cearenses venham sendo esquecidos com o passar do tempo, foi frisado que é fundamental trabalhar essa literatura nas Universidades, valorizando assim a riqueza de obras que possuímos.
	A Praia de Iracema é um ponto da capital cearense muito visitada por turistas, ela possui um grande valor patrimonial e afetivo para a cidade de Fortaleza, e foi o segundo ponto do nosso passeio. Antigamente, a praia era conhecida como Praia do Peixe, pois era um lugar habitado, principalmente por pescadores, e era um bairro bem simples. Outro ponto turístico que visitamos e que eu, particularmente, não conhecia, foi o espigão João Cordeiro. É o maior espigão da Avenida Beira-Mar, embora seja hoje um local em que ocorrem muitos furtos, é um local excelente para passeio e para registrar momentos.
	Na manhã do dia 10 de março, nos dirigimos à Praça dos Leões. Com o auxílio do Professor Felipe, (Professor de História do campus, que nos acompanhou na viagem) e do nosso professor da disciplina de literatura cearense, Wellington, compreendemos que ao entorno da Praça, estão localizados prédios históricos como a Igreja do Rosário, a Academia Cearense de Letras e o Museu do Ceará, todos com uma arquitetura do século XIX. A praça também conta com uma estátua, em tamanho natural, da escritora Rachel de Queiroz sentada em um dos bancos.
	Após contemplar a beleza da Praça dos Leões, partimos para conhecer a Praça do Ferreira, conhecida como “o coração da cidade”. Há um relógio gigante no meio da praça que servia de orientação para toda a cidade, possuindo ao seu redor, prédios históricos com uma arquitetura exuberante. Antigamente, ali existia um poço que foi fechado com as reformas que ocorreram ao longo dos anos, também é válido ressaltar que ali existia um ponto de reunião dos intelectuais da Padaria Espiritual.
	Um dos locais mais importantes da aula de campo, sem dúvidas, foi o Museu do Ceará. Contando com um acervo bem variado, as peças são divididas e expostas em salas temáticas, cada uma com seu módulo específico, entre eles estão artefatos indígenas, peças arqueológicas, quadros, bandeiras, armas, moedas, coleção de cordéis, entre outros. Alguns objetos se referem a escravidão e a movimentos literários como a Padaria Espiritual, movimento este que viemos estudando antes da visita e que nos serviu de base para a concretização de um maior conhecimento ao se deparar com a exposição no museu. 
	O Museu do Ceará também conta com uma exposição denominada “Diversos olhares para Mona Lisa”, são quadros e peças artesanais de inúmeros artistas do mundo inteiro partindo do famoso quadro de Leonardo da Vinci. É um trabalho fantástico, em que cada artista expõe além de seu talento, sua identidade. Há Mona Lisas de todos os gostos, desde a ‘Mona cema’, mistura de Mona Lisa e Iracema, até Mona Lisas contemporâneas em que aparecem seminuas, tirando foto no espelho, grávida, bebendo e fumando, entre diversas outras. É um lugar enriquecedor e que, sem dúvidas, valeu muito a pena conhecer.
	O último local em que visitamos foi o Passeio Público, ou Praça dos Mártires, dona de um lindo jardim totalmente arborizado, é um local de vivências culturais que resgatam seu passado. A Praça funcionou por muito tempo como local de execuções na época em que existia pena de morte no Brasil.
	Diante de tudo que podemos observar, a aula de campo foi de tamanho significado para a expansão de nossos conhecimentos adquiridos até então. A disciplina de Literatura Cearense veio com o intuito de valorizar obras e autores de nossa cultura, e estudá-los é uma forma de propagar nossa história, a história do nosso lugar, e dos nossos escritores. A aula nos propiciou aprender muitas coisas, e poder comprovar ali, a cada visita, a cada obra, as memórias de um povo, o que é muito gratificante, mesmo que algumas coisas não tenham saído como o planejado, e o tempo tenha sido pouco, a aula de campo não deixou de ser produtiva.

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