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Profa. Ma. Silmara Quintana UNIDADE III Ética Profissional Cotidiano: espaço de atuação do assistente social Fonte: http://www.cresspr.org.br/site/ dia-doa-assistente-social- confira-video-e-materiais-2/ É na vida cotidiana que se concretiza a práxis profissional do assistente social. Esse profissional intervém na realidade social e é um mediador entre população usuária e Estado. O Serviço Social tem sua peculiaridade e especificidade, e atua na prestação de serviços sociais para suprir as necessidades humanas da classe excluída de bens, serviços e riquezas socialmente produzidas. Práxis: categoria essencial no fazer profissional Práxis • Compreende a Realidade sócio-histórica, a questão social, contradições societárias. Transforma • Cotidiano pela dimensão de competência profissional criativa Ação • Prática interventiva e investigativa frente às múltiplas expressões Valores Princípios Código de Ética Projeto Ético-político Projetos Individuais Projetos Coletivos Profissionais Projeto Societário O que vem a ser Projeto Ético-Político? Projeto Ético-Político é um projeto que reflete o ideário da categoria profissional que consiste num posicionamento político, claro e definido por um determinado projeto de transformação social, uma nova ordem societária. Posicionamento ético-político • articular • categorias profissionais E MOVIMENTOS SOCIAIS COMPROMISSO ÉTICO • Não exploração dos seres humanos • Igualdade, equidade, liberdade e justiça social EMANCIPAÇÃO indivíduos sociais • Crítica reflexiva • Valores sociais Como atuar em consonância com o Projeto Ético-Político [...] a identidade profissional do Serviço Social é resultante de uma interação dinâmica entre os aspectos formais e informais da profissão. Essa interação expressa coletivamente as manifestações representacionais produzidas na categoria profissional, realizada tanto por meio de discursos consagrados nas organizações e instituições formais da profissão, quanto nas formações discursivas que se disseminam no mercado de trabalho profissional (GENTILLI, 1997, p. 129). Processo de construção da identidade profissional do assistente social Há concepções de transformação, cidadania, ajuda social, humanização das relações sociais, equilíbrio social etc. Essas representações revelam a multiplicidade de expressões da identidade profissional e suas finalidades, atividades, objetivos, funções. O Serviço Social tem como valor central a defesa dos direitos sociais e humanos e a luta pela democracia e pela justiça social. A função do assistente social é intervir em situações que afetam as condições concretas de vida da população e, de modo mais específico, intervir onde existe a concentração da população mais empobrecida da sociedade. Essa atuação deve objetivar a produção de resultados concretos nos âmbitos materiais, sociais e culturais da vida dos usuários, de modo a garantir seus direitos sociais. A partir do uso dos instrumentos, estratégias (articulação, mediação) etc. Levar em consideração as relações de classe, gênero, etnia e credo religioso, as aspirações culturais e os componentes de ordem emocional e afetiva. Além disso, as intervenções do assistente social ocorrem no âmbito das políticas socioassistencialistas na esfera pública ou privada. O processo de institucionalização da profissão na sociedade brasileira Profissional liberal: Serviço Social: uma profissão liberal Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) no seu artigo 1º, parágrafo único, profissional liberal é aquele legalmente habilitado à prestação de serviços de natureza técnico-científica de cunho profissional com a liberdade de execução que lhe é assegurada pelos princípios normativos de sua profissão, independente de vínculo da prestação. A fragilidade da autonomia profissional do assistente social não implica a eliminação do caráter liberal do Serviço Social, visto que a profissão é regulamentada por lei, a qual normatiza o exercício profissional. Portaria nº 35/1949, do Ministério do Trabalho. Como compreender o que é práxis profissional? a) São valores, princípios, Código de Ética e o Projeto Ético-Político. b) O reconhecimento do cotidiano pela dimensão de competência profissional criativa. c) Pela prática interventiva e investigativa frente às múltiplas expressões da questão social. d) Compreende uma prática profissional que reconhece a realidade sócio-histórica, a questão social, as contradições societárias, e nelas intervenção na microestrutura sem neutralizar a partir da macroestrutura, a partir do empoderamento dos sujeitos sociais de sua busca pela autonomia e liberdade de decisão ainda que limitadas ao sistema vigente. e) É toda a prática profissional realizada pelo assistente social. Interatividade Como compreender o que é práxis profissional? a) São valores, princípios, Código de Ética e o Projeto Ético-Político. b) O reconhecimento do cotidiano pela dimensão de competência profissional criativa. c) Pela prática interventiva e investigativa frente às múltiplas expressões da questão social. d) Compreende uma prática profissional que reconhece a realidade sócio-histórica, a questão social, as contradições societárias, e nelas intervenção na microestrutura sem neutralizar a partir da macroestrutura, a partir do empoderamento dos sujeitos sociais de sua busca pela autonomia e liberdade de decisão ainda que limitadas ao sistema vigente. e) É toda a prática profissional realizada pelo assistente social Resposta Atuação ética do assistente social e a questão social vigente Fonte: https://www.bancariosparanagua.org.br/noticia/nao- prometo-mais-nada-diz-guedes-sobre-privatizacoes Questão social – contradição sobre a liberdade da venda da força de trabalho e o salário. Exploração Mais-valia Problemas sociais Estado mínimo Políticas públicas precárias Mercado de consumo São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (BRASIL, 1988). Atuação ética do assistente social e a questão social vigente dimensão da produção de conhecimento, dimensão político- organizativa e dimensão jurídico-política da profissão compreender a realidade; efetivar os direitos sociais e humanos; formulador e executor de políticas públicas; sistematização das modalidades; fóruns de deliberação e das entidades representativas (CFESS, CRESS, ABEPSS); Código de Ética profissional, na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei n. 8.662/93) e nas novas Diretrizes Curriculares do MEC. Instrumentalidade do Serviço Social com ética – Escuta Qualificada _ Interlocutor/a: Estou desesperada com meu filho que chega às 5h00 da manhã. _ As. Social: Quando seu filho chegou às 5h00 da manhã? _ Interlocutor/a: ele chegou nesse domingo. _As. Social – sim entendi, mas, por favor continue me falando sobre o assunto. _ Interlocutor/a: Estou desesperada com meu filho que chega às 5h00 da manhã. _ As. Social: Nossa! Ele é muito jovem para virar a madrugada, quantas vezes já fez isso? _ Interlocutor/a: Ele chegou nesse domingo. _As. Social – Mesmo que tenha sido uma única vez, você não pode deixar isso acontecer novamente, é negligência sua, como avó. Espaço seguro Sigilo Escuta qualificada Sem juízo de valor Realidade sócio-histórica Rede de proteção social Vínculos Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/elania-francisca/2020/09/04/a-escuta-e- um-processo-nao-um-ato-imediato.htm A ética na elaboração dos relatórios sociais O relatório social reflete, organiza e registra o processo desenvolvido durante o estudo social, que a partir do acesso à totalidade da situação, faz o registro, sendo utilizado por organizações, públicas,privadas e privadas com fins públicos. Abordagem individual; Abordagem grupal; Escuta qualificada; Investigativa – nunca criminal; Diálogo sobre as necessidades, sentimentos em relação aos fatos; Articulação com a rede de proteção; Compreensão da realidade macroestrutural; Compreensão da realidade microestrutural. O relatório contém informações que muitas vezes vulnerabilizam, fragmentam, criminalizam, discriminam pessoas, famílias, organizações e relações. Mas o/a assistente social que tem postura ética apresenta o relato da situação conectado à realidade macroestrutural, possibilitando, para quem lê, uma visão abrangente do/s fato/s. O grupo é um espaço de construção de reconhecimento de si, e do outro, e como pode ser relacionar-se a partir das diversidades, encontrar pontos comuns, salvaguardando suas individualidades, seus limites, suas autonomias, suas liberdades de escolhas, suas consciências críticas e reflexivas diante de um universo social que desenha uma realidade macroestrutural. A ética no trabalho em grupo O grupo se torna uma representação da sociedade de classes, devendo ser desenvolvido na lógica da integridade da equidade e da justiça, no sentido da circulação da palavra em conexões profundas de respeito e corresponsabilidade. Fonte: https://www.sbdg.org.br/site/mist erio-e-poesia-nos-grupos/ Ao ir à casa de uma família, o/a profissional estará realizando uma intervenção que cumpre um protocolo de concepção metodológica com compromisso ético-político, reconhecendo em cada morador um sujeito social de direito, inserido na realidade sócio-histórica. A essa intervenção na casa da família, o/a assistente social se propõe a uma entrevista, a partir de uma escuta qualificada com apreensão da realidade desse grupo familiar. A ética na entrevista domiciliar A entrevista domiciliar suscita a entrada do profissional no espaço privado da família, no campo da intimidade, que ainda que seja de um de seus membros, se repercute para todos os membros da família. Salvaguarda-se o compromisso profissional com a proteção social e o acesso aos direitos. respeito vínculo necessidades Valorização às pessoas Respeito pelo viver A atuação na comunidade remete ao período do desenvolvimentismo, mas a categoria superou essa fase, e a partir do método freiriano, estabelece um novo olhar e consequentemente um novo fazer. A ética na mobilização de comunidades O compromisso com a classe trabalhadora, seu fortalecimento enquanto classe social que se reconhece como possuidora de direitos. A partir de processos socioeducativos e reflexivos, ampliar a percepção do projeto societário e seus tensionamentos e criar estratégias para romper com o vínculo dominante e subalternizante equidade Dimensão ideopolítica Perspectiva emancipatória reflexão O trabalho grupal tem muita potencialidade por demonstrar: a) pessoas que pensam semelhantemente. b) pelos interesses comuns. c) representação da sociedade de classes, devendo ser desenvolvido na lógica da integridade da equidade e da justiça, no sentido da circulação da palavra em conexões profundas de respeito e corresponsabilidade. d) dinâmica de valores. e) intensidade das relações. Interatividade O trabalho grupal tem muita potencialidade por demonstrar: a) pessoas que pensam semelhantemente. b) pelos interesses comuns. c) representação da sociedade de classes, devendo ser desenvolvido na lógica da integridade da equidade e da justiça, no sentido da circulação da palavra em conexões profundas de respeito e corresponsabilidade. d) dinâmica de valores. e) intensidade das relações. Resposta O conhecimento não é neutro, posto que as relações também não o são. Assim, a interdisciplinaridade nos dá a polaridade dos saberes e sua intersecção, contudo essa dimensão entre os saberes não é tranquila, nem está suficientemente debatida. A ética em equipes interdisciplinares • Equipe • Sujeito social de direito Sigilo • subjetividade • objetividade Saberes e fazeres • reflexão • Ações emancipatórias Coletividade A ética no trabalho em rede de proteção social Tanto ações preventivas como ações protetivas demandam por equipes que se articulam entre si e com as demais equipes. Prima-se por organização de uma rede que se fortaleça nos territórios, coexistindo e dialogando. As situações de violência e violação de direitos não podem receber o rótulo de questões familiares ou pessoais, pelo contrário, elas expressam o impacto social da (des)organização estrutural da sociedade globalizada, que submete a população a processos desiguais provocados pelas crises econômicas, geradas por um sistema capital que se propõe à destruição da potência da vida Vulnerabilidade Risco social Políticas públicas Estado neoliberal Relações familiares Famílias monoparentais Mobilidade populacional Adoecimento da população A compreensão indica que os direitos humanos estão associados à lógica capital, sendo o sistema econômico o controlador do mundo produtivo, das mercadorias e de sua comercialização, e sua apropriação se limita a quem acessa via poder de compra/dinheiro, e quando esse não está disponível a todos com equidade, os bens e serviços passam a ser ofertados via políticas públicas, pulverizados e em extensão desigual. Garantia de direitos A leitura crítica atenta e atualizada, acumulada da categoria profissional e ampliada com outros saberes consolidam ações interventivas que garantem o debate entre os sujeitos sociais de direitos, de forma ética, comprometida com o coletivo da classe trabalhadora. Fonte: https://leticiamoreiraa.j usbrasil.com.br/artigos/ 762558931/ Em 1993, o código de ética altera a nomenclatura de 1986 de “opção sexual” para “orientação sexual” e inclui no XI princípio “identidade de gênero”. E várias campanhas surgiram, sendo que em 2011 o conjunto CFESS/CRESS propõe a reflexão “o amor fala todas as línguas: assistentes sociais na luta contra o preconceito”. Luta contra homofobia O posicionamento dos assistentes sociais é pela desnaturalização da violência contra a população LGBT+, abertura pelo reconhecimento de sua identidade de gênero e orientação afetivo-sexual, o respeito ao nome social da travesti e do/a transexual, pela valorização da escolha de suas roupas, pelo uso do banheiro conforme a identificação de seu gênero, o respeito pela apropriação do “jeito de ser” e a visibilidade de suas necessidades. Fonte: ttps://contrafc ut.com.br/noti cias/17-de- maio-e-o-dia- internacional- contra-a- homofobia/ Romper com o silêncio da negação e dizer sim, existe preconceito contra a população negra. E embora a ciência no aspecto biológico afirme que todo/as fazemos parte da raça humana, nos aspectos econômico, político, social e cultural, a realidade vivida demonstra que na raça humana existe uma realidade específica das pessoas que carregam a ancestralidade africana. Racismo! Existe?? O posicionamento da categoria profissional é favorável às políticas afirmativas e se compromete no fortalecimento da liberdade, dos direitos humanos, e pela eliminação de todas as formas de preconceito e de discriminação. Fonte: https://www.poder360.com.br/poderdata/81- veem-racismo-no-brasil-mas-so-34-admitem- preconceito-contra-negros/ Nessa sociedade de desigualdades sociais, durante o exercício profissional enfrentamos o cotidiano de múltiplas expressões da violência, sejam com mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas LGBT+, pessoas em situação de rua, pessoas em área rural, índios etc. Existe limite para as desigualdades sociais? A complexa leitura crítica ao sistema capitalista gerador da desigualdade social, que viabiliza as políticas sociais, com redução de investimento estatal, e que busca a manutenção da gestão da pobreza,num padrão moralista e higienizador, que subscreve o genocídio das populações excluídas de toda riqueza produzida, deve ser ultrapassada na lógica da compreensão que a pobreza é a maior violência, pois ela é estrutural, enquanto as violências entre os trabalhadores – mulheres, crianças, adolescentes etc. é uma consequência da primeira. Fonte: https://www.jo rnalopcao.co m.br/ultimas- noticias/goias- descobre-a- cultura-como- fonte-de- geracao-de- emprego-e- renda-1180 Leia a definição: “toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em um mesmo plano (em igualdade de condição) de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública” (BRASIL, 1969). Essa definição se refere à(ao): a) Preconceito. b) Homofobia c) Racismo. d) Desigualdade social. e) Questão social. Interatividade Leia a definição: “toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em um mesmo plano (em igualdade de condição) de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública” (BRASIL, 1969). Essa definição se refere à(ao): a) Preconceito. b) Homofobia c) Racismo. d) Desigualdade social. e) Questão social. Resposta Segundo Minayo e Souza (1998) violência é toda situação, fato, ato em que ocorra o uso da força ou do poder ou de ameaça contra si mesmo, ou contra outra pessoa, contra um grupo, contra uma comunidade que resulte em dano, lesão, morte, limitação parcial ou total de participação social, prejuízo emocional, que se oponha às regras e normas de convivência de base moral e legislativa. E diante das violências... como se posicionar? Nenhum ato de violência está isolado do contexto social, econômico e político, ainda que praticado por uma pessoa, não é possível desconectar da realidade histórica. Ao que demanda o posicionamento ético conforme o “X princípio” profissional “Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional” (CFESS, 2020). Num entendimento de que a classe trabalhadora não pode ter seus direitos usurpados, nem explorados em sua capacidade laborativa, nem submetida às mais variadas formas de violência trabalhista. Portanto, assistentes sociais se colocam contrários à ideologia capitalista de exploração e expropriação da força de trabalho, a partir de sua inserção em movimentos sindicais e sociais que buscam o fortalecimento de direitos universais. E a exploração do trabalho humano... Considera ainda que a liberdade é condição única da vivência enquanto ser social, autônomo, com consciência crítica da ação liberal sobre as relações sociais, para construir a emancipação humana. Sustentado no princípio “IX. Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos/as trabalhadores/as” (CFESS, 2020). A sustentabilidade ambiental requer um olhar para a coletividade e a universalidade de acesso aos direitos planetários. O descaso com a sustentabilidade indica a preponderância pela ordem societária voltada à concentração de poder e de bens para uma única classe social, a burguesia. E o meio ambiente? Esse debate requer o comprometimento do/a assistente social pela defesa da vida e pela interconexão existente entre questão ambiental e questão social, insurgindo expressões de um modelo econômico de dominação, destruição e aniquilamento em benefício de geração de riqueza não distribuída e descontinuada, e se reproduz na vida social o esgotamento dos recursos naturais, violações de direitos e violências. Fonte: https://meiosustentavel.c om.br/sustentabilidade/ econômico ambiental social Os sistemas informacionais são ferramentas que possibilitam avanços nos processos de trabalho, dando rapidez, criatividade e superação de barreiras da informação e de sua socialização. O acompanhamento dos dados cadastrais inseridos em sistemas integrados nas três esferas de governo, tais como, por exemplo, na política de assistência social: CadSuas, CadÚnico, Bolsa Família, SuasWeb. Na política de saúde Datasus, e assim sucessivamente. E o teletrabalho? A tecnologia deve figurar como um braço criativo, e de acúmulo de informação à disposição da práxis profissional, que reconhece nas mutações profissionais a predominância da dominação capital, a manipulação pelo consumo de produtos e a alienação da vida, quando as condições de trabalho colocam à margem desses, a classe trabalhadora considerada improdutiva. O uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) pelo/a assistente social vem sendo assimilado a partir das metamorfoses do mundo do trabalho. E com isso a exploração do trabalho, demandando respostas pelas redes sociais, canais de comunicação tais como WhatsApp, e-mails institucionais, dentre outros. E o teletrabalho? Fonte: https://www.cressrj.org.br/covid- 19/cfess-divulga-nota-com- orientacoes-para-a-categoria-sobre- o-teletrabalho-e-a-telepericia/ Essas ações são processuais, demandam o tempo interno e o tempo coletivo, e se constroem durante a convivência, o que permite que pessoas se reconheçam como sujeitos sociais de direitos. Para o uso dessas estratégias e instrumentalidades o/a assistente social requisita espaço coletivo de construção, em ambiente protegido e cuidado, garantindo qualidade do atendimento e intencionalidade política e ética, com senso e ação coletiva. Sigilo Espaço cuidado Resolução 556/2009 Estudo Social Situações de Violências Particularizar Culpabilizar punir Precarização da escuta das partes Pessoas que exigem acompanha mento Como construir autonomia e independência? Histórias de encontros e desencontros E o teletrabalho? E o teletrabalho? Fonte: https://observatorio3setor.org.br/carrossel/brasil-100-mil-pessoas-em-situacao-de-rua/ Celular? Internet? Espaço de escuta? Cuidado? Proteção? Direitos? Como o assistente social se reconhece nas ações de teletrabalho? I. Potência de uso das TICs. II. Banco de dados importante para refletir a realidade sócio-histórica. III. Instrumento reprodutor da expropriação do trabalho da classe trabalhadora. IV. Limitadora para o alcance dos sujeitos sociais em situações de vulnerabilidade e risco social. a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) I e II. e) Todas estão corretas. Interatividade Como o assistente social se reconhece nas ações de teletrabalho? I. Potência de uso das TICs. II. Banco de dados importante para refletir a realidade sócio-histórica. III. Instrumento reprodutor da expropriação do trabalho da classe trabalhadora. IV. Limitadora para o alcance dos sujeitos sociais em situações de vulnerabilidade e risco social. a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) I e II. e) Todas estão corretas. Resposta GENTILLI, R. de M. L. A prática como definidora da identidade profissional do Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 53, p. 126-144, mar. 1997. QUINTANA, Silmara. Ética e Serviço Social. UNISEPE, São Paulo, 2020. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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