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Atividade de aprendizagem 1 1. Com relação ao Direito e a Justiça, o Direito pode ser aplicado de formas diferentes. Aqui no Brasil, usamos o sistema civil law, tradição romana, na qual a lei é o que fundamenta o Direito. As decisões judiciais são baseadas, principalmente, nas normas escritas e corporificadas em forma de lei. Ou seja, há um fato, que necessita ser resolvido, então, o juiz verificará a existência de uma lei e a sua resposta, a decisão, será o encaixe dessa lei no fato descrito, podendo levar a uma sanção. Já em países, com uma tradição anglosaxônica, como os Estados Unidos da América ou na Inglaterra, há o sistema common law. Nesses casos, a lei tem um valor secundário pois a: decisão judicial tem um caráter ambivalente e o direito consuetudinário, fundamentado nos costumes, é muito importante para o sistema. Isso quer dizer que, as decisões judiciais, também conhecidas como jurisprudências ou precedentes judiciais, é o direito declarado, servindo de base para novas decisões. O direito consuetudinário é um conjunto de costumes e práticas sociais que são aceitos como norma jurídica, embora não estejam positivados. Atualmente, nota-se que a maioria dos países adotam um ordenamento jurídico positivado, ou seja, com códigos e leis escritas. 2. Para Miguel Reale, importante filósofo e jurista brasileiro, o Direito é uma ordenação heterônoma das relações sociais, baseada na integração normativa de fatos e valores. Mas certo é que o Direito, só pode existir em função do ser humano. (DINIZ, 2004, pp. 246.) Assim, como visto, este conceito pode ser observado de vários ângulos: para o cidadão é a ideia de imperativo, e de comando, que se deve obedecer sob pena de aplicação de uma sanção. Para o juiz é uma orientação ou um guia para a resolução de conflitos sociais. Para o legislador é um modo ou meio de organizar a convivência humana. Sociedade dentro do direito é a reunião de pessoas que possuem vínculos em comum. Assinale a alternativa que apresenta corretamente estas características dos elementos do direito para sociedade. Os elementos naturais são os que englobam a raça, a língua e o território. 3. De acordo com os estudos relacionados ao direito o fato jurídico lato sensu é composto pelo fato jurídico strictu senso, ato jurídico e ato ilícito. O fato jurídico strictu senso é o acontecimento que, independente da vontade humana, produz efeitos jurídicos. Por exemplo, quando falamos em usucapião, que é a possibilidade de adquirirmos propriedade com o decurso do tempo. Também em situações como a morte, nascimento, maioridade, decurso do tempo, caso fortuito e força maior. O ato jurídico é o evento que depende da vontade humana. O ato jurídico é dividido em ato jurídico strictu senso e em negócio jurídico. O primeiro é aquele ato que surge e tem um efeito jurídico automático, inevitável, já disposto na lei, como por exemplo, o reconhecimento de paternidade. Quando um pai reconhece o filho, ele terá que arcar com todas as consequências desse ato, pois o negócio jurídico é aquele ato autorregulado pelas partes, como um contrato, as partes que dispõem as obrigações que querem cumprir. E, por fim, o ato ilícito é aquele praticado em desconformidade com a ordem jurídica. 4. “Um povo, portanto, só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis num clima de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à deliberação de si mesmo e de cada cidadão, como partes do poder soberano. Isto é, uma submissão à vontade geral e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos”. NASCIMENTO, M. M. Rousseau: da servidão à liberdade. In: WEFFORT, F. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2000, p. 196. A vontade geral é então uma das principais teses de Rousseau acerca da vontade democrática e do contratualismo dentro do Direito. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do contratualismo: b. As leis serão legítimas apenas quando puderem ser consideradas como a expressão de um povo, isto é, quando forem elaboradas em conjunto pelos cidadãos. Atividade de aprendizagem 2 1. Dentro do ordenamento todos nós, consciente ou inconscientemente, temos uma ideia sobre as organizações e como elas funcionam. Nossa ideia sobre elas vai sendo composta em nosso dia a dia através das milhares de informações que recebemos sobre o comportamento organizacional: selecionamos o que interessa às situações gerenciais das quais participamos, determinamos o significado que está por trás de cada um destes elementos importantes e verificamos como estes elementos estão ligados entre si, denominadas normas. As normas sociais possuem as seguintes características: aspecto social, exterioridade, unilateralidade (atribuem deveres e não atribuem poderes para o exigir), heteronomia, incoercibilidade (não sofrem intervenção do Estado), sanção difusa (reprovação, censura, crítica), isonomia por classes e níveis de cultura (ela varia de acordo com a cultura ou nível social). NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 21ª Edição. Revista e atualizada. Rio de Janeiro: Editora Forense. 2001 Tomando como referência a Teoria da Norma Social e Jurídica, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas: ( v ) A expressão norma serve para controlar tanto as habilidades humanas como as motivações, comportamentos e tipo de comunicações que ocorrem em uma organização. ( F ) O estudo das normas jurídicas pode gerar a identificação de características pessoais de personalidade, prejudicando, assim, a comunicação. ( V ) Para se definir as normas, é necessário alinhar conceitos que envolvem tanto pessoas como a organização e o trabalho que lá é executado. ( V ) O conceito de norma está associado à compreensão do comportamento e interação das pessoas e grupos nas organizações. ( F ) A identificação da norma é um processo simples que possibilita formas de identificar fatores que atendam às necessidades pessoais dos funcionários. e) V- F- V- V- F. 2. Além do seu poder, advindo de uma autoridade constituída, é importante termos atenção à forma da norma. Não se pode determinar e estabelecer as normas de qualquer maneira. A norma jurídica é construída baseando-se em conceitos lógicos e éticos de dever-ser. Atribui-se a Kelsen, a construção dessa teoria da norma, como vemos atualmente. Segundo o jusfilósofo alemão, e seguindo também outros autores que aplicaram posteriormente a sua teoria, a norma jurídica é sempre redutível a um juízo ou proposição hipotética. Nessa construção, se prevê um fato ao qual se liga uma consequência. Ou seja, se o fato acontecer, deve-se aplicar uma consequência. REALE, Miguel. Lições preliminares de Direito. 27ª Edição. São Paulo: Saraiva. 2013. Com base na Teoria da Norma Social e Jurídica, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. A norma jurídica tem um caráter de proposição condicional, dividindo-se em seu módulo lógico com uma previsão e uma consequência. PORQUE II. O primeiro destes elementos (proposição condicional), também chamado por hipótese, refere-se à situação da imaginação. A consequência constitui o que se pode chamar de resultado ou caso jurídico que a regra não atribui à correspondente previsão. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 3. Cada indivíduo apresenta seu próprio conjunto de regras e valores com comportamentos e objetivos distintos, os quais ocasionam conflitos nas relações humanas e profissionais. Visando administrar esses conflitos, foram criados os diversos códigos de ética profissional que regulamentam a área de atuação de cada profissional, bem como estabelecem certas regras de conduta, tendo como base a ética e a moral. Tais códigos podem ser definidos como mecanismos que inibem as pessoas a tomarem atitudes contrárias à conduta organizada, através do uso das normas jurídicas. NUNES, Rizzatto. Manual de introduçãoao Estudo do Direito: com exercícios para sala de aula e lições de casa. 14ª Edição. Revista e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2017. Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas: I. Não se pode determinar e estabelecer as normas de qualquer maneira. A norma jurídica é construída baseando-se em conceitos lógicos e éticos de dever-ser. II. Atribui-se a Kelsen, a construção da teoria da norma, como vemos atualmente. Segundo o jusfilósofo alemão, e seguindo também outros autores que aplicaram posteriormente a sua teoria, a norma jurídica é sempre redutível a um juízo ou proposição hipotética. III. Na construção da norma, se prevê uma consequência ao qual se liga a uma hipótese. Ou seja, se o fato acontecer, deve-se aplicar uma hipótese. IV. Sem dúvidas a norma nasce das realidades e das relações objetivas que emanam da sociedade. Contudo, o que se verifica, é que muitas vezes há um ajustamento entre a realidade material dos fatos e o que a norma propõe. É correto o que se afirma apenas em: c) I e II. 4) As normas podem ser esparsas, codificadas e consolidadas. As normas jurídicas esparsas ou extravagantes são editadas isoladamente para tratar sobre tema específico. Por exemplo, a Lei n. 4.266 (BRASIL, 1963) trata sobre o salário família do trabalhador. As normas jurídicas consolidadas consistem na reunião de normas esparsas vigentes, como maior exemplo em nosso ordenamento temos d) a Consolidação das Leis do Trabalho.
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