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• Formados a partir dos ductos mesonéfricos ou ductos de Wolff e dos ductos paramesonéfricos. Os ductos mesonéfricos são responsáveis por formar o sistema reprodutor masculino e os ductos paramesonéfricos o sistema reprodutor feminino. • Os ductos mesonéfricos se formam a partir do mesoderma intermediário. Deles, se formam os túbulos, que são estruturas menores. Cerca de 40 túbulos mesonéfricos se desenvolvem adjacentes ao ducto mesonéfrico. • Os ductos paramesonéfricos surgem durante a 6º semana, a partir do epitélio celômico, lateralmente as cristas gonadais e aos ductos mesonéfricos. Eles auxiliam no desenvolvimento do sistema reprodutor. Possuem extremidades caudais aderidas umas as outras e a região do seio urogenital. As extremidades craniais estão voltadas para o interior do celoma e estão livres, não se prendendo a nenhuma estrutura. • O sexo genético masculino, apresenta o cromossomo Y e o gene SRY, do qual será produzido um fator que determina o desenvolvimento dos testículos. • Os testículos secretam e sintetizam hormônios que atuam no restante do sistema reprodutor masculino, com a presença das células de Sertoli e de Leydig. As células de Sertoli secretam o hormônio AMH, qua tua no ducto paramesonéfrico (ou Mulleriano), promovendo sua degeneração. As células de Leydig produzem a testosterona, que atua no ducto mesonéfrico, fazendo com que se transforme em epidídimo, vasos deferentes e vesícula seminal. A testosterona também será convertida em diidrotestosterona, resultando no desenvolvimento da bolsa escrotal, próstata, pênis e uretra. • Os túbulos mesonéfricos se desenvolvem em ductos eferentes. • Os ductos mesonéfricos se desenvolverão em epidídimo, ductos deferentes e vesículas seminais. • Os ductos paramesonéfricos regridem, mas deixam alguns resquícios sem importância funcional. • O apêndice do testículo e utrículo prostático não possuem funcionalidade, mas estão presentes, correspondendo aos resquícios dos ductos paramesonéfricos. • A extremidade cranial do ducto mesonéfrico originará o apêndice do epidídimo. • A região adjacente ao testículo da origem ao epidídimo. • A porção central dará origem ao ducto deferente. • Na 9º semana, cerca de 5 a 10 túbulos mesonéfricos da região do epidídimo fazem contato com os cordões da futura rede testicular. • No 3º mês, os túbulos se unem com os cordões da rede testicular, originando os ductos eferentes. • Os túbulos mesonéfricos caudais degeneram, originando o paradídimo. • Desenvolvem-se próximas à junção dos ductos mesonéfricos e uretra pélvica. • Na 10º semana, ocorre uma evaginação lateral da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico. • A porção do ducto mesonéfrico entre o ducto dessa glândula e a uretra, forma o ducto ejaculatório. • Na 10º semana, começa a ocorrer um grupo de evaginações endodérmicas que crescem da uretra pélvica para dentro do mesênquima circundante. • A porção glandular (ácinos) se formam a partir da evaginação da parede da uretra. • O mesênquima da origem a cápsula e ao estroma fibromuscular. • Também são evaginações endodérmicas da porção da uretra, logo abaixo da próstata, para dentro do mesênquima circundante. • As células endodérmicas dão origem a porção glandular. • O mesênquima da origem ao tecido conjuntivo e músculo. • Se não possui o gene SRY, ocorre o desenvolvimento dos ovários. • Se possui ovários, não possui células de Leydig e nem testosterona. • Sem testosterona, ocorre a degeneração do ducto mesonéfrico, e não possui as células de Sertoli, que não produzirão AMH, fazendo com que o ducto paramesonéfrico permaneça. • Com isso, há formação das tubas uterinas, útero e vagina. • Inicialmente, os ovários não produzem hormônios, portanto, o desenvolvimento inicial é independente dos hormônios. Só teremos o hormônio ovarianos depois, quando ocorrerá a diferenciação sexual feminina secundária. • Os ductos paramesonéfricos originam a tuba uterina e o primórdio uterovaginal. • Os ductos mesonéfricos regridem, mas deixam resquícios, que formam o epoóforo e o paraóforo, próximos aos ovários, e os cistos de Gartner, próximos à vagina. • As porções craniais não fundidas dos ductos paramesonéfricos se desenvolvem em tubas uterinas. • As aberturas craniais dos ductos paramesonéfricos, em forma de funil, darão origem a parte da tuba chamada de infundíbulo. • Se forma a partir da extremidade mais caudal do ducto paramesonéfrico, com o seio genital. Eles se unem próximo ao tubérculo do seio. • Nas porções caudais fundidas, ligam-se ao tubérculo do seio, formando um tubo curto de luz única, chamado de primórdio uterovaginal ou canal uterovaginal, que depois contribuirá com a formação do útero. • O tubérculo do seio induz a formação de um par de evaginações endodérmicas, formando os bulbos sinovaginais. • Os bulbos sinovaginais se fundem e formam uma placa, chamada de placa vaginal. • A placa vaginal, inicialmente, é toda preenchida e as células centrais começam a se desintegrar e abrir um canal, que é a luz vaginal. As células periféricas que ficam, dão origem ao epitélio vaginal. • A placa vaginal da origem a porção mais inferior da vaginal. A região caudal do canal uterovaginal da origem a porção superior da vagina. • A membrana endodérmica é formada e separa temporariamente a luz da vagina da base do seio urogenital, sendo o futuro vestíbulo da vagina. • Após o 5º mês, a membrana se regenera, mas permanecem alguns remanescentes, que formarão o hímen. • O hímen se rompe durante o período perineal, mas permanece em uma prega delgada de membrana dentro do orifício vaginal. • As glândulas uretrais e parauretrais consistem em brotos que crescem a partir da uretra e penetram no mesênquima adjacente. São homologas a próstata do homem. • Glândulas vestibulares maiores: se formam a partir de evaginações do seio urogenital na região dos grandes lábios. São homólogas as glândulas bulbouretrais no homem.
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