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Tipos e Fontes de Carboidratos

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TIPOS E FONTES DE CARBOIDRATOS 
 O carboidrato é a junção de hidrogênio, oxigênio e 
carbono e tem como fórmula geral o (CH O)n e esse 
“n” variam de a átomos de carbono. 
CARACTERISTICAS 
 Principal fonte energética para exercícios de alta 
intensidade. 
 A preservação da proteína ocorre a partir da 
redução da reserva de glicogênio aumentando a 
glicogênese. (catalisa quando tem a falta de 
carboidratos) 
 Ativador metabólico, o carboidrato ativa o 
catabolismo de gordura. Sem carboidrato o 
metabolismo das gorduras produz corpos 
cetônicos. Na ausência de carboidrato o ciclo de 
Krebs depende de um produto do catabolismo do 
carboidrato, que faz com que a gordura não vire a 
cetona (a cetona em excesso pode produzir 
maleficências para o organismo). 
 Combustível para o SNC. 
 Os vegetais constituem a fonte de carboidrato na 
dieta humana, com exceção da lactose e de 
glicogênio de origem animal. 
 São classificados em: monossacarídeos, 
oligossacarídeos e polissacarídeos. Essa variação 
ocorre a partir da quantidade de açucares ligada a 
cada uma dessas moléculas. 
 
 Os monossacarídeos são carboidratos simples, eles 
são: glicose, frutose e galactose. 
 Glicose dextrose ou açúcar do sangue –> Possui 
carbonos (hexose) e é formado pela digestão de 
carboidratos mais complexos ou naturalmente. 
 Gliconeogênese: Produção de novos açúcares no 
corpo. 
 Ocorre no fígado a partir dos resíduos de carbono e 
de outros compostos – aminoácido, glicerol, piruvato 
e lactato. Após isso será ingerida no intestino 
delgado, podendo seguir três opções: 
 
 
 
 
 
 
 A fórmula dos monossacarídeos é mas o 
que difere são as ligações entre o carbono, 
hidrogênio e oxigênio. 
 
 
 
 
 
 Frutose -> Açúcar das frutas ou levulose, o mais 
doce e encontrado nas frutas, mas também no mel. 
 Diferente da glicose é consumida mais rapidamente 
sendo direcionada direto do sistema digestório para 
o sangue, e convertido principalmente em gordura, 
mas também em glicose no fígado. 
 Galactose -> Existe livremente na natureza, ela se 
junta com a glicose para formar o açúcar nas 
glândulas mamarias durante a lactação. 
 O corpo transforma a galactose em glicose para o 
uso no metabolismo energético. 
 
 
 
 
 
 Os oligossacarídeos são carboidratos formados a 
partir de (dissacarídeos) até monossacarídeos. 
 Todos os dissacarídeos têm glicose e os três 
principais são: 
 Sacarose (glicose + frutose) – É o mais comum. É 
encontrada de forma natural em alimentos que 
contêm carboidratos, particularmente a beterraba e 
cana-de-açúcar, açúcar mascavo, xarope de bordo 
e mel. 
 Lactose (glicose + galactose) - Não é encontrado 
em vegetais e só existe em sua forma natural apenas 
no leite como o açúcar do leite. É o menos doce dos 
dissacarídeos, quando é processada artificialmente 
ela se torna uma refeição líquida rica em carboidratos 
e com um alto conteúdo calórico. 
 Maltose (glicose +, glicose) – É presente na cerveja, 
nos cereais e nas sementes. Ele é denominado de 
açúcar do malte e tem uma pequena contribuição 
para o conteúdo de carboidratos da dieta. 
 
 Esse termo se refere à ligação de ou mais 
moléculas de açúcar. São formados durante o 
processo de síntese por desidratação – reação na 
qual ocorre uma perda de água que forma uma 
molécula de carboidrato mais complexa –. 
bioenergética 
- Pode ser usada como fonte de energia para 
o metabolismo celular; 
-Forma glicogênio para armazenamento no 
fígado e nos músculos; 
-É convertida em gordura (triacilglicerol) 
para uso subsequente como energia; 
 
 Formado pelo amido e as fibras constituindo as 
apresentações comuns de polissacarídeos vegetais. 
 O amido é encontrado em sementes, no milho e em grãos 
no pão, cereais, massas e é apresentado de duas 
formas: 
 
1. A amilose– cadeia reta e 
longa de glicose entrelaçadas 
em um espiral. 
2. A amilopectina – uma ligação 
de monossacarídeos bastante 
ramificada. 
 
 Os amidos que têm uma quantidade maior de amilopectinas 
são digeridos mais rapidamente do que aqueles que têm um 
alto teor de amilose são degradados (hidrolisados) mais 
lentamente. 
As fibras são polissacarídeos estruturais diferente do amido 
porque incluem a celulose. Não possuímos enzimas que 
quebrem a celulose, por isso elas são eliminadas. 
 
 Os materiais fibrosos resistem à degradação química pelas 
enzimas digestivas do intestino humano, mas cada pequena 
porção deles são fermentados pelas bactérias do intestino 
grosso para participar das reações metabólicas após sua 
absorção intestinal. 
 CONSUMO DE FIBRAS PARA SAÚDE - As fibras retêm 
muita água e conferem volume aos resíduos alimentares no 
intestino, a sua ingestão confere uma redução do colesterol 
sérico nos seres humanos. As hidrossolúveis e 
mucilaginosas estão presentes na goma, presente em 
aveias, feijões, arroz, ervilha, cenoura, casca de milho e 
frutas. As fibras insolúveis na água, como a celulose e os 
produtos ricos em celulose não reduzem o colesterol. 
 A proteção contra a obesidade e a cardiopatia pode estar 
relacionada com o papel regulador das fibras dietéticas na 
redução de secreção de insulina, porque diminui a 
velocidade de absorção dos nutrientes pelo intestino 
delgado depois da alimentação. A ingestão de fibras pode 
ser benéfica contra a cardiopatia porque seus efeitos são 
positivos quando trata-se da pressão arterial, coagulação e 
sensibilidade à insulina. 
 
 É o carboidrato de armazenamento que fica no músculo e 
no fígado dos mamíferos. 
 O glicogênio se constitui como um grande polímero 
polissacarídico sintetizado da glicose no processo de 
glicogênese – catalisado pela enzima glicogênio sintase. 
 Ele possui um formato irregular, varia de algumas centenas 
a moléculas de glicose ligadas entre si. 
 De modo geral, a síntese de glicogênio é irreversível, exige 
energia de ATP e UTP que são degradados durante a 
glicogênese. 
 GLICOGÊNIO ARMAZENADO NO CORPO - O corpo 
armazena pouco glicogênio, a sua quantidade é variante de 
acordo com modificações nutricionais. Por exemplo: uma 
dieta pobre em carboidratos diminui a reserva de glicogênio 
no organismo, quanto que uma dieta rica em carboidratos 
quase duplica as reservas corporais de glicogênio, em 
comparação a uma dieta bem equilibrada. 
 O maior limite do corpo para o armazenamento de 
glicogênio é de aproximadamente g por kg de massa 
corporal, ( g x quilo da pessoa), por exemplo, equivale 
a g para um homem de kg, e para uma 
mulher de kg. 
TAXA DE GLIGOGÊNIO- O nosso corpo armazena 
glicose em forma de glicogênio, as estruturas 
responsáveis por esse armazenamento são o músculo e 
o fígado. 
 
Glicogênio do fígado 
Hepático -> Responsável por manter a glicemia 
sanguínea normal. À medida que utilizamos a glicose de 
uma alimentação o fígado ele utiliza a produção do 
glicogênio para que fique equilibrado. Ao ficar muito 
tempo em jejum o corpo adota outras estratégias. 
Glicogênio do músculo 
Músculos -> Utilizado no início das atividades que não 
possuem hidrogênio, atendendo a demanda de cada 
músculo especifico, não saindo para outra parte do 
corpo. 
 Durante o exercício, o glicogênio intramuscular fornece 
a principal fonte energética de carboidratos para os 
músculos ativos. 
 O glicogênio hepático é rapidamente reconvertido em 
glicose para a sua liberação no sangue como suprimento 
extra muscular de glicose para o exercício, essa 
reconversão é chamada de glicogenólise e é feita por 
uma enzima fosfatase específica. 
 A redução de glicogênio hepático e muscular por meio de 
restrição alimentar ou exercício intenso estimula a 
síntese de glicose. Isso ocorre por meio de vias 
metabólicas gliconeogênicas a partir das proteínas. 
 obs 
*Mesmo não consumindo carboidrato a sua glicose não cai, 
caso o ser humano não possua nenhuma doença. 
*A hipoglicemia está associada à doença, problemas 
hormonais ou uso de drogas. (O exercício não causa 
hipoglicemia). 
 Glicogênese - síntesede glicogênio a partir da 
glicose (glicose -> glicogênio); 
 Gliconeogênese - Transformação da glicose em 
glicogênio. Vai armazenar o glicogênio em todos os 
tecidos, porém principalmente no músculo e fígado. O 
músculo armazena para uso próprio e só utiliza 
quando há necessidade de energia rápida 
(exercício). 
O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para o 
músculo quando há diminuição da glicose sanguínea 
(hipoglicemia). 
 Glicogenólise - Possui controle endócrino. 
Processo inverso da glicogênese, ou seja, é a quebra 
do glicogênio o transformando em glicose para 
metabolizar. A degradação ocorre por meio de três 
enzimas: glicogênio fosforilase, enzima glicosídase 
(desramificadora de glicogênio), Fosfoglicomutase. 
O glicogênio pode ser degradado enzimaticamente 
para obtenção de glicose para entrar nas rotas 
oxidativas visando à obtenção de energia. 
O estímulo que gera a degradação do glicogênio do 
músculo é a contração do músculo. 
A glicogenólise hepática é estimulada pela queda da 
glicemia e hormônios contra reguladores 
relacionados ao exercício (qualquer exercício). 
 
 Os hormônios desempenham papel chave na regulação 
das reservas hepáticas e musculares de glicogênio por 
meio do controle dos níveis circulantes de glicemia. 
 Quando a glicemia alta -> células beta do pâncreas 
liberam mais insulina, essa regulação é chamada de 
regulação feedback, isso mantém a glicose sanguínea em 
uma concentração fisiológica adequada. 
 Quando a glicemia baixa -> células alfa do pâncreas que 
secretam uma substância chamada glucagon para 
regular a concentração sanguínea de açúcar. O 
glucagon é conhecido como célula antagonista da 
insulina, porque ele eleva o nível de glicemia ao estimular 
a glicogenólise e gliconeogênese do fígado. 
 
Fisiologia dos carbonos 
 A velocidade de digestão de diferentes fontes de 
carboidrato explica a relação entre o consumo de 
carboidratos, o diabetes melito e excesso de gordura 
corporal. 
 Os alimentos que contêm fibras dietéticas diminuem a 
velocidade da digestão dos carboidratos, o que minimiza 
o aumento dos níveis de glicemia. 
 Os amidos processados, que tem baixo teor de fibras 
(Refrigerantes, açúcar simples), são rapidamente 
digeridos e entram no sangue. 
 O pico de glicemia observado após o consumo de amido 
processado e refinado e açúcares simples tem três 
efeitos: 
1. Estimula a produção de insulina pelo pâncreas, 
acentuando a hiperinsulinêmia. 
2. Eleva as concentrações plasmáticas de triacilglicerol. 
3. Acelera a síntese de gorduras. 
 O consumo elevado e constante de açúcar simples 
diminui a sensibilidade do organismo à insulina, isso 
exige cada vez mais insulina para otimizar os níveis de 
glicemia e ocorre porque os tecidos periféricos tornam-
se mais resistentes aos efeitos dela, aumentando a 
glicemia. 
 O diabetes melito do tipo acontece quando o pâncreas 
mão consegue mais produzir insulina para regular o nível 
de glicemia e aí provoca a sua elevação. 
 Os indivíduos devem diminuir o consumo de bebidas 
açucaradas, incluindo suco de frutas para reduzir o risco 
de obesidade, diabetes melito, caries. A atividade física 
moderada praticada de modo regular exerce uma 
influencia muito grande na melhora da sensibilidade à 
insulina, reduzindo a necessidade de mais insulina do 
que o necessário para a captação da glicose. 
 
Papel dos carboidratos no organismo
 Os carboidratos desempenham quatro funções 
importantes associadas ao metabolismo energético e ao 
desempenho físico: 
 
 Os carboidratos atuam como combustível energético, 
principalmente durante a atividade física intensa. 
 Eles acionam os trabalhos contráteis dos músculos e 
assim como outros tipos de trabalhos biológicos, isso 
acontece por conta do catabolismo da glicose. 
 Quando as células alcançam sua capacidade máxima de 
armazenamento do glicogênio, os açúcares em excesso 
são convertidos em gorduras e são armazenados. Isso 
explica o modo pelo qual a gordura corporal pode 
aumentar quando os carboidratos da dieta ultrapassam 
as necessidades energéticas, mesmo quando a dieta tem 
pouco lipídio. 
 
 
 O consumo adequado de carboidratos ajuda a preservar 
as proteínas teciduais. 
 Nas condições normais, as proteínas são importantes 
para a manutenção, para o reparo e no crescimento dos 
tecidos e como fonte nutritiva de energia (Em uma 
porcentagem maior). 
 A redução das reservas de glicogênio afeta 
significativamente as fontes de energia. Além de 
estimular o catabolismo das gorduras, a redução de 
glicogênio desencadeia a síntese de glicose a partir do 
reservatório de proteínas. 
 Essa conversão gliconeogênicas proporciona uma opção 
metabólica para aumentar a disponibilidade de 
carboidratos e manter os níveis sanguíneos de glicose, 
mesmo na falta de reserva de glicogênio. O problema é a 
recaída sobre os níveis de proteínas musculares, que 
diminui. 
 Em situações graves, isso reduz a massa de tecido 
magro e leva a sobrecarga de solutos para os rins, 
forçando-os a secretar subprodutos de catabolismo 
proteico. 
 
 Os componentes do catabolismo dos carboidratos 
atuam como substrato iniciador para a oxidação de 
gorduras. A degradação insuficiente dos carboidratos 
faz com que a mobilização de gordura ultrapasse sua 
oxidação. 
 A ausência de subprodutos adequados do catabolismo 
do glicogênio produz degradação incompleta da gordura 
com acúmulo de corpos cetônicos. Quando presentes 
em excesso, as cetonas aumentam a acidez dos líquidos 
corporais, produzindo uma condição ácida 
potencialmente prejudicial, a acidose ou, quando se 
refere à degradação de gorduras, cetose. 
 
 
 
 O SNC necessita de um fluxo constante de carboidratos 
para o seu funcionamento adequado. Em condições 
normais, o encéfalo metaboliza quase exclusivamente a 
glicose do sangue como fonte de energia. 
 Quando a situação está irregular por conta do baixo 
contingente de glicose no sangue, o cérebro começa a 
metabolizar maiores quantidades de gordura com a 
presença da acidez das cetonas, para conseguir energia. 
As dietas com baixo consumo de carboidratos e muito de 
gordura, fazem com que haja adaptações também no 
músculo estriado esquelético, que vai aumentar o 
consumo de gorduras durante a atividade física de nível 
baixo a moderado, preservando o glicogênio muscular. 
 
 O nível de glicemia permanece regulado normalmente nos 
limites por dois motivos: 
1- A glicose atua como principal fonte de energia para o 
metabolismo do tecido nervoso. 
2- A glicose representa a única fonte de energia para os 
eritrócitos. 
 Tanto em repouso quanto durante a atividade, a 
glicogenólise hepática mantém níveis normais de glicemia 
( mg/d.l). 
 Na atividade física prolongada, como maratona, a 
concentração sanguínea de glicose acaba caindo abaixo 
dos valores normais, dada a redução do glicogênio 
hepático, enquanto o músculo ativo continua 
catabolizando a glicose sanguínea disponível. 
 Os sintomas de níveis de glicemia clinicamente reduzidos 
(hipoglicemia= mg de glicose) consistem em fraqueza, 
fome, confusão mental e tontura. Isso acaba por 
prejudicar o desempenho físico e pode contribuir para a 
fadiga do SNC. A hipoglicemia profunda pode levar à perda 
da consciência e produzir dano cerebral irreversível. 
 
Efeito da dieta nas reservas musculares de 
glicogênio e na endurance. 
 A composição da dieta afeta profundamente as reservas 
de glicogênio e o desempenho subsequente nos 
exercícios. 
 Existem duas pessoas, se uma faz uma dieta rica em 
gorduras e a outra faz uma dieta rica em carboidratos, 
num exercício, a pessoa que fez mais rendimento de 
carboidrato faz mais tempo de exercício do que a que fez 
a dieta rica em gorduras, porque a dieta rica em 
carboidratos melhorou o desempenho de resistência x 
mais do que na dieta rica em gordura. O glicogênio 
muscular é importante para sustentar uma atividade 
física intensa de mais de h de duração. 
 Uma dieta deficienteem carboidratos leva rapidamente à 
redução do glicogênio muscular e hepático, afetando 
negativamente o desempenho na atividade anaeróbica 
em curto prazo e nas atividades aeróbicas intensas e 
prolongadas. Com dietas pobres em carboidrato fica 
difícil realizar regularmente atividades físicas vigorosas 
de duração mais longas. 
 
Controle hormonal de carboidratos 
(regulação da glicose) 
 Quando a glicose cai hormônios contra reguladores são 
acionados (aumenta a glicose) -> Glucagon - principal 
desses hormônios que é produzido no pâncreas que agem 
no fígado quebrando o glicogênio através de células alfa. 
 Outros hormônios que atuam mais na gliconeogênese: 
Adrenalina, GH, Cortisol, Epinefrina. 
 O único hormônio regulador é a insulina (abaixa a glicose), 
ou seja, quando a glicose sobe a insulina atua para 
reduzir. A insulina é produzida no pâncreas pelas células 
beta. 
 É um hormônio importante para o anabolismo - hipertrofia 
(faz anabolismo de tudo, principalmente de gordura). 
 
 
Captação da glicose pelo músculo 
 LEMBRETE 
 Difusão- Processo sem gasto de energia que transporta 
alguma estrutura. (ocorre de forma passiva). 
 Difusão Facilitada- As substâncias entram através de 
uma proteína transportadora de um meio para outro. 
 O transportador de glicose GLUT é necessário para a 
entrada e saída de glicose. 
 A do músculo e a GLUT e do fígado GLUT . 
 Ele fica longe da membrana e está dentro da célula, por 
isso precisam de mensageiros para que o transportador 
atue. 
 
 
 
 VIA INSULINICA 
 Acontece em repouso e após a alimentação (em que 
estamos em condições anabólicas). 
 
 Para isso a insulina se liga a seus receptores IR, 
assim o GLUT é sinalizado por um segundo 
mensageiro, após isso o GLUT vai para a membrana 
celular (transforma-se em membrana) e transporta 
a glicose para dentro da célula. 
 É um processo é longo e difícil, principalmente 
durante o exercício, pois a insulina é reduzida. Então 
por isso que já existe uma reserva de glicose no 
músculo, para que não ocorra a dependência, apenas, 
da glicose do sangue. 
 
 VIA NÃO INSULINICA 
 Mediada pelo exercício, sempre que aumenta o 
trabalho muscular, durante a contração muscular 
ocorre acumulo de AMP e fosfato inorgânico (PI) 
promovendo translocação do GLUT para a 
membrana celular. 
 Ou seja, a contração faz o papel da insulina, que é 
reduzida durante o exercício. 
 Esse processo faz com que o GLUT seja liberado 
para fora de membrana. 
 A via não insulínica é mais lucrativa para a célula. 
 
Metabolismo dos carboidratos 
 Durante o repouso utiliza-se a glicose plasmática (do 
sangue). 
 Durante o exercício a glicose utilizada é a muscular, 
quanto mais intenso, mais glicose vai ser utilizada. 
 O que determina se um exercício é aeróbio ou anaeróbio é 
a via de produção energética. 
 A glicose é o único substrato que pode ser metabolizado 
pelas duas vias. Os lipídios e proteínas são 
metabolizados pela via aeróbia. 
 
 TRANSFORMAÇÕES DE GLICOSE EM ATP 
Primeira fase- Fase de investimento de dois ATPS - é o 
gasto desses ATPS. As enzimas que irão atuar dependem do 
meio. 
 
Segunda fase - Ganho de duas moléculas de ATP, formação 
de ATPS. Nessa fase a enzima capta dois íons de hidrogênio e 
junta com o NAD+ (substância intracelular), a acidose ocorre 
por conta dos dois hidrogênios livres na célula. 
 
Ao final da glicólise terá como produtos: 
A formação de dois NADH 
*Apresentam duas funções: Fornecer hidrogênio para cadeia 
transportadora de elétrons ou para o piruvato formar o 
lactato (já não apresenta acidose). 
*O hidrogênio que vem durante o exercício (acidose 
metabólica) é da própria quebra do ATP, essa quebra forma o 
ADP, fosfato livre e o hidrogênio. O fosfato e hidrogênio livro 
são os principais fatores da acidose. 
*A quantidade dessa acidez vai variar através da capacidade 
do indivíduo em ressintetizar ATP, quanto maior a ressíntese 
maior será o fornecimento de energia. 
* Um indivíduo bem condicionado possui uma boa capacidade 
de tamponar o hidrogênio e o fosfato. 
 
 FORMAÇÃO DE DUAS MOLÉCULAS DE PIRUVATO 
*O piruvato é versátil e pode ser formado de varias formas. 
*Os três caminhos principais são: 
 O caminho mais comum do piruvato entrar na 
mitocôndria e entrar no ciclo de Krebs para fornecer 
energia. 
 O segundo caminho é ser convertido em lactato. 
 O terceiro caminho é a formação da substância 
oxalacetato (substância que participa do ciclo de Krebs 
e evita a formação de corpos cetônicos - a dieta 
cetogênica diminui o desempenho e a depender da 
quantidade, pode prejudicar a saúde - Cetocidose -> 
Doença diabética). 
 
*Caminhos possíveis do lactato: 
 O primeiro é sair da célula do músculo e vai para o 
sangue, ligando-se a um íon de hidrogênio (o que 
transporta o lactato são os MCTS), ao tirar o íon de 
hidrogênio ela retira a acidose da célula, 
 O segundo é entrar na mitocôndria e ir para o ciclo de 
Krebs para fornecer energia. 
 
Ou seja, o lactato e o piruvato são um dos principais 
substratos energéticos para fornecimento de energia 
aeróbica durante o exercício. A maior parte do piruvato é 
convertida em lactato. 
 
Formação de duas moléculas de ATP- Que fornecem 
energia para a célula (contração ou algum canal). 
 
O treinamento físico de endurance aumenta a capacidade 
física do músculo de oxidar o lactato (produzir energia via 
aeróbica). 
 
*OBS- O lactato que escapou vai para o sangue e não será 
aproveitado para produzir ATP. 
Quanto mais intenso for o exercício mais glicogênio será o 
usado, subsequente mais piruvato será produzido e mais 
lactato será produzido. 
 
*ÁCIDO LÁTICO 
- Quando o metabolismo glicolítico predomina, a produção 
de nicotinamida NADH ultrapassa a capacidade da célula de 
arremessar seus hidrogênios através da cadeia respiratória, 
pois existe uma quantidade insuficiente de oxigênio ao nível 
tecidual. 
-O desequilíbrio na liberação de oxigênio e a subsequente 
oxidação fazem com que o piruvato possa aceitar o excesso 
de hidrogênios, o que resulta em acúmulo de lactato. 
- A maior acidez intracelular e outras alterações medeiam à 
fadiga, pela inativação de várias enzimas na transferência de 
energia e pela deterioração das propriedades contráteis do 
músculo. 
- A produção e o acúmulo de lactato são acelerados 
quando o exercício torna-se mais intenso e as células 
musculares não conseguem atender às demandas 
energéticas adicionais aerobicamente nem oxidar o lactato 
com o mesmo ritmo de sua produção. 
 
*No músculo não é formado ácido lático, só lactato e 
piruvato. 
 
*O limiar anaeróbico é ponto em que o nível de lactato no 
sangue começa a aumentar, sendo a intensidade de 
exercício mais alta que se pode manter por um período 
prolongado.

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