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Instituição de direito Tarefa 2- 2°nap Exercício Questão (01) Direito do consumidor é basicamente um conjunto de regras e princípios jurídicos que trata das relações de consumo, ou seja, trata da relação que há entre o consumidor e o fornecedor de serviços ou bens, o conceito legal está descrito no art. 2° CDC, “consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquiri ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”. Sendo assim, o direito do consumidor é considerado uma ramificação do direito civil e empresarial, baseando-se a partir de normas que defendem a pessoa física ou jurídica que adquiri bens de consumo, sedo esses bens serviços ou produtos. No Brasil o código de defesa do consumidor (CDC) é estabelecido pela lei n°8.078/90, tendo como principal finalidade e objetivo garantir uma organização e respeito entre o consumidor e fornecedor, no artigo 6° do código de defesa do consumidor estão estabelecidos alguns princípios básicos que garantem a proteção do consumidor como “a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos” e outros. Um exemplo de direito do consumidor é o de “proteção contra publicidade enganosa e abusiva”, no qual o consumidor tem o direito de exigir que tudo o que está sendo anunciado deve ser cumprido, caso o que seja anunciado não seja cumprido, o consumidor pode, por lei, cancelar o contrato e ter o retorno do valor pago no produto ou serviço, pois a publicidade enganosa e abusiva é proibida pelo CDC, sendo considerado crime (Art. 67). Referência CRUZ, Carlos Henrique. O que é direito do consumidor. CHC advocacia, 2020, Fortaleza/CE. A proteção é a defesa do consumidor no Brasil. NETTO, Felipe Peixoto Braga. Manual de Direito do Consumidor- A luz da Jurisprudência do STJ. Salvador/Bahia: Juspodvim, 2016. Questão (02). Com a publicação da lei n° 8.078/90, em 11 de setembro de 1990, foi criado o código de defesa do consumidor (CDC),ganhando assim fundamental relevância no Brasil, fazendo com que o consumidor seja considerado a parte vulnerável na relação de consumo, obtendo assim direito a amparo jurídico, por esse motivo o CDC é considerado uma lei protetora, tendo suas normas aplicadas obrigatoriamente sempre que há uma relação de consumo . Tendo como objetivos o atendimento da necessidade do consumidor, respeito a sua dignidade, saúde e segurança, proteção dos interesses econômicos, melhoria da sua qualidade de vida, transparência e harmonia das relações de consumo. Esses objetivos serão atingidos e materializados através dos princípios gerais, que estão previstos no art. 4° do CDC- Código de defesa do consumidor. 1.1. Princípio da vulnerabilidade do consumidor Esse princípio reconhece que na relação de consumo sempre há uma parte mais vulnerável, mais fraca. Tomando assim que para essa parte há a necessidade de proteção especial, para que haja um reequilíbrio das relações de consumo. 1.2. Princípio da defesa do consumidor pelo estado Previsto no art. 4°, II, do CDC. A Intervenção estatal é necessária para buscar o reequilíbrio das relações de consumo, que por sua essência, são desiguais, o estado fará a defesa do consumidor por iniciativa direta [Procons]; por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas [IDEC]; pela presença do Estado no mercado de consumo [produção e fornecimento de medicamentos]; pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho [INMETRO]. 1.3. Princípio da harmonização A base desse princípio se dá através da “boa-fé”, é o equilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor. harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal). 1.4. Princípio da educação e informação Previsto no art. 4º, IV do CDC: IV- Educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo. Trata-se de políticas públicas voltadas para educação e informação do consumidor. Por esse princípio exige-se também que o consumidor tenha acesso à educação, desde seus níveis básicos. 1.5. Princípio da qualidade e segurança Previsto no art. 4º, V e VII, do CDC: V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; É possível que o fornecedor coloque produtos nocivos no mercado de consumo, desde que observados os regramentos previstos no art. 8º, 9º e 10 do CDC, conforme será adiante estudado. Será necessário o fornecimento de informações sobre esses produtos para que o consumidor não seja prejudicado. 1.6. Princípio do combate ao abuso Previsto no art. 4º, VI, do CDC: VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; É o caso, por exemplo, de um posto de gasolina chamado “13R”. O logotipo se assemelhava muito com a marca de postos “BR”. Era uma maneira de utilização indevida de outra marca, que inclusive enganava o consumidor. Referência LIMA, Caio Souza Pitta. Princípios e direitos básicos no Código de Defesa do Consumidor Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 24 ago 2021. Disponivel em: https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/45291/principios-e- direitos-basicos-no-codigo-de-defesa-do-consumidor. Aluna: Rita de kassia Pereira soares Tuma: Ciências Contábeis ano: 2020 https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/45291/principios-e-direitos-basicos-no-codigo-de-defesa-do-consumidor https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/45291/principios-e-direitos-basicos-no-codigo-de-defesa-do-consumidor
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