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14 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI CURSO DE PEDAGOGIA ALYCE MICHELLANY ALVES DE FREITAS Projeto Diagnóstico Educacional – Prática em Educação Ambiental SÃO PAULO 07 de abril 2021 ALYCE MICHELLANY ALVES DE FREITAS Projeto Diagnóstico Educacional – Educação e Reciclagem nas Escolas. Trabalho apresentado no Curso de PEDAGOGIA instituição de ensino superior ANHEMBI MORUMBI de São Paulo, como requisito para a realização da disciplina de prática profissional: Diagnóstico organizacional. Orientador(es): Prof. Simony Fagundes Oliveira SÃO PAULO 07 de abril 2021 RESUMO Tive a preocupação de trabalhar o Projeto Integrado de Reciclagem, de forma interdisciplinar entre atividades teóricas e práticas onde alunos irão aprender mais sobre os benefícios da reciclagem, tornando a nossa escola ecologicamente sustentável, trazendo assim benefícios para a comunidade e meio ambiente. Palavras-chave: · Reciclagem; · Meio ambiente; · Qualidade de vida; · Educação Ambiental. SUMÁRIO INTRODUÇÃO: A necessidade da reciclagem em nosso meio ambiente. 8 1.1 Objetivos do trabalho 8 1.2 Objetivo específico 9 COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NA ESCOLA 10 REFERENCIAL TEÓRICO 11 ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA 11 2. PROPOSTA DE MELHORIAS 12 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 REFERÊNCIAS 13 INTRODUÇÃO: A necessidade da reciclagem em nosso meio ambiente. É necessário que as pessoas se conscientizem que o equilíbrio da natureza é essencial para a vida de todos os seres há na Terra, levando em consideração que o Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo, onde apenas 1,28% são reciclados de total de 11,3 toneladas de lixo produzido. Precisamos gerar projetos onde a reciclagem faça parte das aulas administradas, de uma forma que as escolas busquem meios de preservação para o meio ambiente. Partimos do princípio de que a Educação Ambiental é um processo longo e contínuo, e mudar isso não é algo fácil, devemos primeiro mudar nossos hábitos e atitudes, uma vez que, a mudança deve ser espontânea para que possa de fato ocorrer. Precisamos trabalhar situações que possibilitem a sociedade escolar a pensar e praticar ações que gerem benefícios ao meio ambiente e condições melhores de vida, pois, o futuro de todo o planeta está em nossas crianças e adolescentes. Logo, precisamos desenvolver a valorização da vida e naturalmente voltaremos a nos integrar com a natureza e consequentemente, preservaremos o meio ambiente, pois teremos uma noção clara de que tudo é integrado. Somos parte da natureza, porém, devido a inúmeros fatores, esquecemos disto, fazendo-se necessário para colocar em prática no dia a dia, através de pequenos atos, que darão início às grandes transformações, que devem ser assumidas por todos nós. 1.1 Objetivos do trabalho Temos a preocupação de contemplar as questões relacionadas ao meio em que o aluno está inserido de forma participativa, sendo capaz de estabelecer relações, interagir, transformar, agir no meio em que vive e em outras realidades. Acreditamos que é preciso desencadear com urgência um amplo processo de alfabetização ecológica, visto que, é fundamental que todos adquiram conhecimentos básicos de ecologia, para que possam aprender a interagir de forma consciente no meio em que vivem. 1.2 Objetivo específico · Sensibilizar e conscientizar os educandos e a comunidade local para a necessidade de pensarem nos problemas ambientais, avaliando as medidas em função de fatores ecológicos, políticos, econômicos e sociais, desenvolvendo o seu sentido de responsabilidade e o sentimento de urgência face aos problemas locais; · Instrumentalizar os alunos na compreensão da realidade e na busca de soluções para questões sociais, possibilitando a tomada de posição frente a problemas fundamentais e de urgência social, possibilitando aos alunos oportunidades para que modifiquem atitudes e práticas pessoais, através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e na sua comunidade, que os levem a prática de reciclar. · Estimular a prática da sustentabilidade no ambiente escolar por meio da de práticas no uso dos recursos naturais e do reconhecimento do papel do cidadão no cuidado com o meio ambiente; · Promover dentro da unidade escolar iniciativas sustentáveis para a reutilização de materiais recicláveis, além de favorecer atividades rentáveis, gerando novos empregos e a preservação do meio ambiente. · Divulgar as atividades desenvolvidas no projeto, visando incentivar a participação dos estudantes e da comunidade em todas as ações realizadas; · Sensibilização da comunidade escolar para o problema; · Promoção da saúde preservando a qualidade ambiental; COLETA SELETIVA E RECICLAGEM NA ESCOLA A coleta seletiva do lixo é uma atividade interessante, mas que deve ser bem trabalhada. Para muitos professores e diretores, trabalhar a Educação Ambiental não é tarefa fácil! E mais delicada ainda é a incoerência que existe, muitas vezes, neste tipo de trabalho, uma vez que algumas atividades incentivam ainda mais o consumo desnecessário, não abordam questões mais abrangentes e, tampouco geram reflexões e mudanças de valores. Como exemplo, podemos citar as coletas seletivas: de que adianta ter em toda a escola diversos contêineres de cores diferentes distribuídos se o aluno mal sabe o porquê daquilo? E mais ainda: se o próprio funcionário encarregado pela limpeza não sabe nem vê o porquê de tal ação? A título de informação, um papel, para ser reciclado, não pode estar amassado e, tampouco, sujo. E aí, a pergunta: de que adianta ter no pátio um lixo destinado a papéis para reciclagem se a informação de que aquele guardanapo que envolveu o pastel que o garoto comeu no lanche (e jogou naquele recipiente com uma imensa boa vontade) não poderia ser jogado lá? E para quê, se a senhora da limpeza despeja o conteúdo de cada contêiner no mesmo saco preto? Mais um exemplo, também comum em escolas, é o dia da reciclagem de papéis, algo parecido com uma gincana na qual os alunos da turma que levarem mais deste material ganharão, por exemplo, um lanche. De repente, uma turma ganha a gincana – contando com a ajuda do pai de um aluno que é figura importante do jornal local e levou ao colégio centenas de jornais inteiros, publicados exatamente naquele dia... Cabe a seguinte reflexão: será que os méritos que fez da turma vencedora são, de fato, méritos? Será que não houve, sim, um grande desperdício desnecessário em cima de uma aparente boa idéia? E, nesta linha, podemos citar muitos exemplos de boas idéias, mas que poderiam ser, de fato, excelentes ações. Sob esta ótica, vale lembrar que alguns dos princípios desta abordagem estão na relação entre conteúdos, entre as pessoas, na percepção que todos fazemos parte de um sistema uno, na solidariedade, no reconhecimento de que não precisamos de tanto quanto achamos que precisamos, na mudança de paradigmas e valores, etc., como uma tentativa de sairmos da crosta do egoísmo e pensarmos também no que está ao nosso redor e que, surpreendentemente e quase poeticamente, é parte de todos nós! Por que não otimizar essas atividades, aprofundar, ponderar e discutir questões? Por que não explicar aos responsáveis da limpeza quão importante é fazer esta separação de materiais e quão importantes estão sendo para aqueles que serão beneficiados diretamente, indiretamente e ao planeta? Por que não incentivar o aluno a fazer a reciclagem em casa e distribuir a associações ou mesmo combinar com um coletor de recolher este material com determinada frequência? Não seria mais substancial? Mais ainda: para que essas atividades se o mais importante, que é frisar que a reciclagem, seria uma das últimas alternativas para uma vida, digamos, “ecologicamente correta”, não é feito? Lembra-se do famoso “3R”: “reduzir”, “reutilizar”, “reciclar”? Pois é: dentro de cada instância desta, há muito o que se discutir, rever e trabalhar. Portanto, educador,muito cuidado: o meio ambiente está “em alta”, mas um bom educador não deve fazer deste fato um trabalho vazio, só para constar nos projetos políticos pedagógicos das escolas e em seus currículos. REFERENCIAL TEÓRICO O crescimento acelerado dos centros urbanos, a partir, do desenvolvimento tecnológico e do crescimento industrial e populacional, registrado na última metade do século, somado às mudanças de hábitos e de consumo, acarretaram e vêm acarretando diversos problemas socioambientais em todo o espaço geográfico brasileiro. Dentre estes eventos destaca-se a geração continua de uma grande quantidade e diversidade de Resíduos Sólidos, impulsionados principalmente pelas necessidades de consumo de uma sociedade que não para de crescer. Oséias, (2004) cita que: “hoje a humanidade vive o que alguns pesquisadores da área denominam de „a era dos descartáveis‟ que veio a aparecer no Brasil há poucos anos com a chegada atrasada da terceira revolução industrial ou tecnológica no país”. Nesse sentido se apresenta com urgência o estudo de técnicas de coleta, transporte e destino final dos resíduos sólidos produzidos por essa geração consumista, assim como a revisão da durabilidade dos produtos, e o formato das embalagens, que por serem inadequadas e volumosas tem uma parcela de contribuição considerável nos impactos ambientais existentes. ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA Principalmente onde as condições sociais são mais escassas, nos casos áreas de periferias são onde necessita de uma abordagem maior para uma educação ambiental, saneamento básico, descarte correto do lixo e reciclagem. Uma vez que nesses locais não possuem esgoto, nem o descarte correto, não é realizado a coleta seletiva do lixo e nem a reciclagem. 2. PROPOSTA DE MELHORIAS Dentre os vários benefícios que se pode conseguir estabelecendo esse sistema de reaproveitamento, citamos aqui quatro deles que acreditamos ser os principais, mais necessários atualmente e os de maior eficiência para o meio industrial. Preservar o meio ambiente. Os rejeitos industriais podem causar altíssimos danos à natureza se descartados de forma inapropriada. Com o reaproveitamento deles, há uma significativa diminuição de dejetos que é destinado ao ecossistema, diminuindo, assim, os danos por poluição atmosférica, de rios e do solo, que também acarreta menos danos causados a animais que têm o habitat poluído. Eliminar práticas nocivas à saúde. Além do impacto negativo ao meio ambiente, os resíduos industriais podem causar graves danos à saúde de indivíduos que convivem em áreas atingidas por esses dejetos. Esses danos consistem em doenças graves e, muitas vezes, irreparáveis, como tumores hepáticos. Com o reaproveitamento dos resíduos, o impacto negativo é significativamente minimizado. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Gostaria de ressaltar que tendo uma educação em meio ambiente satisfatória, pode ser a chave para o sucesso em um ambiente menos degradado e uma condição de vida melhor. Iremos encontrar alguns obstáculos e objeção, mas ainda assim devemos continuar com perseverança, pois, uma pessoa que comece a mudar seus hábitos e cuidar do meio ambiente, isso já é uma grande vitória. É necessário que estejamos prontos a ensinar sobre sustentabilidade e qualidade de vida que a reciclagem e preservação do meio ambiente nos proporcionarão no decorrer de nossas vidas, devemos identificar a resolução de problemas, tomadas de decisões, a capacidade de comunicação através de aulas em ar livre e com materiais que possam ser reciclados, tornando em jogos e entretenimento as crianças, pais e comunidade. REFERÊNCIAS · https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/a-educacao-ambiental-reciclagem-lixo.htm · https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/%20coleta-seletiva-solidadria-escola-alternativa-para-sensibilizacao-alunos.htm · https://www.catalisajr.com.br/reaproveitar-residuos/?gclid=EAIaIQobChMIqOWdvaj17wIViQ-RCh3fIAMhEAAYAiAAEgKqp_D_BwE
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