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CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 1 SELEÇÃO DE EXERCÍCIOS CONSULPLAN Autora: Jacira Fernandes Granato http://www.portuguessemlimites.com.br/ CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 2 BATERIA BÔNUS DE EXERCÍCIOS/ASSUNTOS TRATADOS: Recursos Linguísticos/ Recursos Argumentativos/Dicas de Interpretação de Texto/Aspectos da Linguagem/Ponto de Vista/Grau do Adjetivo/Pressupostos/Reescritura/Discurso/ Fonética (dígrafo, encontro consonantal, ditongo e acentuação gráfica) Texto para responder à questão a seguir Feliz aniversário [...] E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos. Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa cedo, enchera-a de guardanapos de papel colorido e copos de papelão alusivos à data, espalhara balões sungados pelo teto em alguns dos quais estava escrito “Happy Birthday!”, em outros “Feliz Aniversário!”. No centro havia disposto o enorme bolo açucarado. Para adiantar o expediente, enfeitara a mesa logo depois do almoço, encostara as cadeiras à parede, mandara os meninos brincar no vizinho para não desarrumar a mesa. E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo depois do almoço. Pusera-lhe desde então a presilha em torno do pescoço e o broche, borrifara-lhe um pouco de água-de- colônia para disfarçar aquele seu cheiro de guardado — sentara-a à mesa. E desde as duas horas a aniversariante estava sentada à cabeceira da longa mesa vazia, tesa na sala silenciosa. De vez em quando consciente dos guardanapos coloridos. Olhando curiosa um ou outro balão estremecer aos carros que passavam. E de vez em quando aquela angústia muda: quando acompanhava, fascinada e impotente, o voo da mosca em torno do bolo. [...] Os músculos do rosto da aniversariante não a interpretavam mais, de modo que ninguém podia saber se ela estava alegre. Estava era posta à cabeceira. Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e morena. Parecia oca. — Oitenta e nove anos, sim senhor! disse José, filho mais velho agora que Jonga tinha morrido. — Oitenta e nove anos, sim senhora! disse esfregando as mãos em admiração pública e como sinal imperceptível para todos. Todos se interromperam atentos e olharam a aniversariante de um modo mais oficial. Alguns abanaram a cabeça em admiração como a um recorde. Cada ano vencido pela aniversariante era uma vaga etapa da família toda. Sim senhor! disseram alguns sorrindo timidamente. — Oitenta e nove anos!, ecoou Manoel que era sócio de José. É um brotinho!, disse espirituoso e nervoso, e todos riram, menos sua esposa. A velha não se manifestava. Alguns não lhe haviam trazido presente nenhum. Outros trouxeram saboneteira, uma combinação de jérsei, um broche de fantasia, um vasinho de cactos — nada, nada que a dona da casa pudesse aproveitar para si mesma ou para seus filhos, nada que a própria aniversariante pudesse realmente aproveitar constituindo assim uma economia: a dona da casa guardava os presentes, amarga, irônica. — Oitenta e nove anos! repetiu Manoel aflito, olhando para a esposa. A velha não se manifestava... (Clarice Lispector. “Laços de Família”, Editora Rocco – Rio de Janeiro, 1998. Fragmento.) http://www.portuguessemlimites.com.br/ CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 3 109. (Consulplan/2017/Assistente Social- AEB/ Prefeitura de Sabará/MG) Tendo em vista que para a construção do período “E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos.” (1º§) utilizou-se a omissão de termo subentendido a partir do contexto. Assinale a reescrita cuja preservação do sentido e da correção gramatical estão presentes. a) A aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos sentada na mesa grande. b) Fazia-se, hoje, oitenta e nove anos; junto a cabeceira da mesa grande a aniversariante. c) E, à cabeceira da mesa grande, estava a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos. d) E a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove anos, próxima a cabeceira da mesa grande. Texto para responder à questão a seguir Dona Valentina e sua dor Dona Valentina conseguiu cochilar um pouquinho. O relógio marcava quase cinco da manhã quando ela abriu os olhos. Estava ligeiramente feliz. Sonhou com as goiabeiras de sua casa na roça; ela, menina, correndo de pés no chão e brincando com os irmãos que apanhavam goiabas maduras no pé. Goiabas vermelhas, suculentas, sem bichos. O sonho foi tão real que ela acordou com gostinho de goiaba na boca. Fazia um pouco de frio porque chovera à noite, chuvinha fina, boba. Porém, dona Valentina era prevenida: levara na sacola a capa e a sombrinha desmilinguida – mas que ainda serviam. A fila crescera durante a madrugada, e o falatório dos que acordaram cedo, como ela, misturava-se com o ronco de dois ou três que ainda dormiam. Fila de hospital até que era divertida – pensava ela. O povo conversava pra passar o tempo; cada um contava suas doenças; falavam sobre médicos e remédios; a conversa esticava, e aí vinham os assuntos de família, casos de filhos, maridos, noras e genros. Valia a distração. Mas ruim mesmo era aquela dor nos quadris. Bastou dona Valentina virar-se na almofada que lhe servia de apoio no muro para a fincada voltar. Ui! De novo! Dona Valentina já estava acostumada. Afinal, ela e sua dor nas cadeiras já tinham ido e voltado e esperado e retornado e remarcado naquela fila há quase um ano. O hospital ficava longe; precisava pegar o primeiro ônibus, descer no centro; andar até o ponto do segundo ônibus; viajar mais meia hora nele; e andar mais quatro quarteirões. Por isso, no último mês passou a dormir na fila, era mais fácil e mais barato. Ela e sua dor. A almofada velha ajudava; aprendera a encaixá-la de um jeito sob a coxa e a esticar a perna. Nesta posição meio torta e esquisita, a dor também dormia, dava um alívio. O funcionário, sonolento, abriu a porta de vidro; deu um “bom dia” quase inaudível e pediu ordem na calçada: – Pessoal, respeitem quem chegou primeiro. A fila é deste lado, vamos lá. Não demorou muito, e a mocinha sorridente, de uniforme branco, passou distribuindo as senhas. Todos gostavam dela. Alegre, animada, até cumprimentava alguns pelo nome, de tanta convivência. Dona Valentina recebeu a ficha 03, seria uma das primeiras no atendimento. Quem sabe a coisa resolveria desta vez? – Senha número três! Dona Valentina ergueu-se da cadeira com a ajuda de um rapaz e caminhou até a sala. O doutor – jovem, simpático – cumprimentou-a e pediu que ela se sentasse. Em seguida, correu os olhos pela ficha, fez algumas perguntas sobre a evolução da dor e os remédios que ela tomava. Daí, preencheu uma nova receita, carimbou e assinou: http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Nota uso do "na" muda sentido = ideia do lugar onde ela se sentou. Na frase esta: á mesa (modo) Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Nota Faltou a crase: Junto a algo - pede prep. cabeceira = palavra fem. pede artigo 'a'. Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Nota Falta preposição: Quem esta próximo? Esta próximo a algo/ a alguma coisa. Pede preposição 'a'. Cabeceira palavra fem. usa artigo 'a'. CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 4 – Olha, dona Valentina, vamos mudar a medicação, essa aqui é mais forte. Mas seu caso é mesmo cirúrgico. O problema é que o hospital não tem condições de fazer a cirurgia de imediato. A senhora sabe: muitospacientes, falta verba, equipamento, dinheiro curto... Ela sentiu um aperto no coração. E um pouco de raiva, raivinha, coisa passageira. Mas o doutor era tão simpático, de olheiras, de uniforme amarrotado, que ela sorriu, decepcionada: – Posso marcar meu retorno? – Claro, claro, fala com a moça da portaria. Dona Valentina e sua dor pegaram os dois ônibus de volta. Pelo menos a chuva havia parado, um sol gostoso aquecia seus ombros através da janela. Fazer o quê? – pensava ela. Esperar mais, claro. Quem sabe um dia os poderosos, os políticos, os engravatados davam um jeito no hospital? E agendavam a cirurgia? E ela se livrava da dor? E poderia brincar com os netos, carregá-los no colo, sem a maldita fincada nas costas? De noite, dona Valentina se acomodou no velho sofá esburacado para ver a novela – sua distração favorita que a fazia se esquecer da dor. No intervalo, veio a propaganda: crianças sorrindo, jovens se abraçando, pessoas felizes de todo tipo. A voz poderosa do locutor disse à dona Valentina que tudo ia muito bem, que a vida era boa, que o governo era bonzinho, que trabalhava pelo povo acima de tudo. E que a saúde das pessoas, dos mais pobres, era o mais importante! E que para todo mundo ficar sabendo, o governo preferiu usar a dinheirama nas propagandas em vez de comprar remédios ou equipamentos que faltavam no hospital, por exemplo. Questão de prioridade estratégica da área da Comunicação. O resto poderia esperar – como esperavam, dóceis e conformadas, dona Valentina e sua dor. (FABBRINI, Fernando. Disponível em: http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/fernando- fabbrini/dona-valentina-e-sua-dor-1.1412175. Acesso em: 16/12/2016.) 110. (Consulplan/2017/Fiscal Municipal/Prefeitura de Sabará/MG) No trecho “O funcionário, sonolento, abriu a porta de vidro; deu um ‘bom dia’ quase inaudível e pediu ordem na calçada:...” (5º§), a palavra “inaudível” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por: a) Nítido. b) Audível. c) Perceptível. d) Imperceptível. Texto para responder à questão a seguir * Final do romance “Vidas Secas” que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca: Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira. Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no. Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Nota Interpretar o sentido dentro da frase. Medida de sinais +/-. Palavra geralmente apresenta sentido diferente do dicionário. Paula Monteiro Destacar CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 5 Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos. (Vidas Secas, Graciliano Ramos.) 111. (Consulplan/2017Analista Judiciário/Área Administrativa/TRF 2ª Região/ ES/RJ) Em “Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia.” (3°§) a construção apresentada é feita empregando-se, como recurso linguístico, a) a evidência de oposição estabelecida através de uma relação comparativa entre elementos distintos. b) uma palavra em sentido figurado, baseando-se em uma comparação subentendida entre dois termos. c) o exagero do sentido com o objetivo de conferir ênfase à informação apresentada, constituindo uma variação de metáfora. d) uma relação de semelhança entre dois termos atribuindo características de um a outro por meio de um elemento comparativo explícito. Texto para responder à questão a seguir História de bem-te-vi Com estas florestas de arranha-céus que vão crescendo, muita gente pensa que passarinho é coisa de jardim zoológico; e outras até acham que seja apenas antiguidade de museu. Certamente chegaremos lá; mas por enquanto ainda existem bairros afortunados onde haja uma casa, casa que tenha um quintal, quintal que tenha uma árvore. Bom será que essa árvore seja a mangueira. Pois nesse vasto palácio verde podem morar muitos passarinhos. Os velhos cronistas desta terra encantaram-se com canindés e araras, tuins e sabiás, maracanãs e “querejuás todos azuis de cor finíssima...”. Nós esquecemos tudo: quando um poeta fala num pássaro, o leitor pensa que é leitura... Mas há um passarinho chamado bem-te-vi. Creio que ele está para acabar. E é pena, pois com esse nome que tem – e que é a sua própria voz – devia estar em todas as repartições e outros lugares, numa elegante gaiola, para no momento oportuno anunciar a sua presença. Seria um sobressalto providencial e sob forma tão inocente e agradável que ninguém se aborreceria. O que leva a crer no desaparecimento do bem-te-vi são as mudanças que começo a observar na sua voz. O ano passado, aqui nas mangueiras dos meus simpáticos vizinhos, apareceu um bem-te-vi caprichoso, muito moderno, que se recusava a articular as três sílabas tradicionais do seu nome, limitando-se a gritar: “...te-vi! ...te-vi”, com a maior irreverência gramatical. Como dizem que as últimas gerações andam muito rebeldes e novidadeiras, achei natural que também os passarinhos estivessem contagiados pelo novo estilo humano. Logo a seguir, o mesmo passarinho, ou seu filho ou seu irmão – como posso saber, com a folhagem cerrada da mangueira? – animou-se a uma audácia maior. Não quis saber das duas sílabas, e começou a gritar apenas daqui, dali, invisível e brincalhão: “...vi! ...vi!...” o que me pareceu divertido, nesta era do twist. O tempo passou, o bem-te-vi deve ter viajado, talvez seja cosmonauta, talvez tenha voado com o seu team de futebol – que se não há de pensar de bem-te-vis assim progressistas, que rompem com o canto da família e mudam o leme dos seus brasões? Talvez tenha sido atacado por esses crioulos fortes que agora saem do mato de repente e disparam sem razão nenhuma no primeiro indivíduo que encontram. http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Nota Obeserva: adjetivos/advérbios. Velhinhos = Caracteriza "Eles dois". Como = comparação/analogia/semelhança entre eles. Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Lápis CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 6 Mas hoje ouvi um bem-te-vi cantar. E cantava assim: “Bem-bem-bem...te –vi!” Pensei: “É uma nova escola poética que se eleva da mangueira!...” Depois, o passarinho mudou. E fez: “Bem- te-te-te...vi!” Tornei a refletir: “Deve estar estudando a sua cartilha... Estará soletrando...” E o passarinho: “Bem-bem-bem...te-te-te... vi-vi-vi!” Os ornitólogos devem saber se isso é caso comum ou raro. Eu jamais tinha ouvido uma coisa assim! Mas as crianças, que sabem mais do que eu, e vão diretas aos assuntos,ouviram, pensaram e disseram: “Queengraçado! Um bem-te-vi gago!” (É: talvez não seja mesmo exotismo, mas apenas gagueira...) (MEIRELES, Cecília. 1901-1964 – Escolha o seu sonho: (crônicas) – 26ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2005.) 112. (Consulplan/2017/CFESS/Assistente Técnico Administrativo) Das frases a seguir, apenas uma apresenta adjetivo no superlativo absoluto sintético. Assinale-a. a) O bem-te-vi é tão grande quanto o sabiá. b) O bem-te-vi é o maior pássaro dessa mangueira. c) “… querejuás todos azuis de cor finíssima…” (2º§) d) “… andam muito rebeldes e novidadeiras,…” (5º§) Texto para responder às questões 113 e 114 Tempos loucos – Parte 2 Os adultos que educam hoje vivem na cultura que incentiva ao extremo o consumo. Somos levados a consumir de tudo um pouco: além de coisas materiais, consumimos informações, ideias, estilos de ser e de viver, conceitos que interferem na vida (qualidade de vida, por exemplo), o sexo, músicas, moda, culturas variadas, aparência do corpo, a obrigatoriedade de ser feliz etc. Até a educação escolar virou item de consumo agora. A ordem é consumir, e obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo. Quem viveu sem usar telefone celular por muito tempo não sabe mais como seria a vida sem essa inovação tecnológica, por exemplo. O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser considerados absolutamente necessários a partir de então. A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem crítica alguma. Não sabemos mais o que é ter uma vida simples porque almejamos ter mais, por isso trabalhamos mais etc. Vejam que a ideia de lazer, hoje, faz todo sentido para quase todos nós. Já a ideia do ócio, não. Ou seja: para descansar de uma atividade, nos ocupamos com outra. A vadiagem e a preguiça são desvalorizadas. Bem, é isso que temos ensinado aos mais novos, mais do que qualquer outra coisa. Quando uma criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é oferecido; quando um filho pede para o pai levá-la ao show do RBD, e este leva mesmo se considera o espetáculo ruim, ensinamos a consumir, seja qual for a estética em questão; quando um jovem pede uma roupa de marca para ir a uma festa e os pais dão, ensinamos que o que consumimos é mais importante do que o que somos. Não há problema em consumir; o problema passa a existir quando o consumo determina a vida. Isso é extremamente perigoso, principalmente quando os filhos chegam à adolescência. Há um mercado generoso de oferta de drogas. Ensinamos a consumir desde cedo e, nessa hora, queremos e esperamos que eles recusem essa oferta. Como?! Na educação, essa nossa característica leva a consequências sutis, mas decisivas na formação dos mais novos. Como exemplo, podemos lembrar que estes aprendem a avaliar as http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Máquina de escrever Comparativo Paula Monteiro Máquina de escrever Superlativo Relativo de superioridade Paula Monteiro Máquina de escrever Superlativo Absoluto Sintético Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Máquina de escrever Superlativo Absoluto Analítico CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 7 pessoas pelo que elas aparentam poder consumir e não por aquilo que são e pelas ideias que têm e que o grupo social deles é formado por pares que consomem coisas semelhantes. Não é a toa que os pequenos furtos são um fenômeno presente em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função. Um carro deixa de ser um veículo de transporte, um telefone celular deixa de ser um meio de comunicação; ambos passam a significar status, poder de consumo, condição social, entre outras coisas. A educação tem o objetivo de formar pessoas autônomas e livres. Mas, sob essa cultura do consumo, esses dois conceitos se transformaram completamente e perderam o seu sentido original. Os jovens hoje acreditam que têm liberdade para escolher qualquer coisa, por exemplo. Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e pela publicidade. Tempos loucos, ou não? (SAYÃO, Rosely. Tempos loucos – Parte 2.Disponível em: http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006-10-01_2006-10-15.html Acesso em: dezembro de 2015.) 113. (Consulplan/2016/Combatentes/Praças/Corpo de Bombeiros Militar/PA) Considerando o uso adequado da linguagem à situação de comunicação do texto apresentado, assinale o trecho selecionado a seguir em que podem ser identificados aspectos informais da língua. a) “A ordem é consumir, e obedecemos muitas vezes cegamente a esse imperativo.” (1º§) b) “Quando uma criança de oito anos pede a seus pais um celular e ganha, ensinamos a consumir o que é oferecido;[...]” (4º§) c) “Na verdade, as escolhas que fazem estão, na maioria das vezes, determinadas pelo consumo e pela publicidade. Tempos loucos, ou não?” (8º§) d) “Nessa ideologia consumista, é importante considerar que os objetos perdem sua primeira função. Um carro deixa de ser um veículo de transporte,[...]” (7º§) e) “O problema é que a oferta cria a demanda em sociedades consumistas, que é o caso atual, e os produtos e as ideias que o mercado oferece passam a ser considerados absolutamente necessários a partir de então.” (2º§) 114. (Consulplan/2016/Combatentes/Praças/Corpo de Bombeiros Militar/PA) Examinando o trecho “A questão é que temos tido comportamento exemplar de consumistas, boa parte das vezes sem crítica alguma.” (3º§) em que se manifesta uma opinião pode-se afirmar que esse ponto de vista a) não foi apresentado como pessoal. b) utiliza o emprego do verbo auxiliar que o torna impessoal. c) torna o texto impessoal, apresentando uma verdade inquestionável. d) é apresentado como pessoal considerando-se o recurso linguístico utilizado. e) apresenta-se de forma pessoal assim como todos os discursos argumentativos. 115. (Consulplan/2015/Enfermeiro/Pref. Municipal de Juatuba) “Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” (2º§) Nessa frase, há um adjetivo no grau a) comparativo de igualdade. b) superlativo absoluto analítico. c) comparativo de superioridade. d) superlativo relativo de superioridade. http://www.portuguessemlimites.com.br/ http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch2006%E2%80%9010%E2%80%9001_2006%E2%80%9010%E2%80%9015.html Paula Monteiro Nota Uso de pronome de tratamento/outras estruturas (girías/você/pergunta) que causa aproximação do leitor c/ o produtor do texto. Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 8 Texto para responder à questão a seguir 116. (Consulplan/2015/Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina/CBMSC) As diferentes funções da linguagem podem ser entendidas como a adequação que o enunciador faz da linguagem e ou dos recursos de ênfase, de acordo com sua intenção comunicativa e do elemento da comunicação que deseja destacar em uma mensagem específica. Quanto à função de linguagem presente no enunciado em análise, predomina a a) fática. b) conativa. c) referencial. d) metalinguística 117. (Consulplan/2015/Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina/CBMSC) Diana Barros afirma que “ao enunciador é oferecida a possibilidade linguística de jogar com conteúdos implícitos, para fazer passar os valores e deles convencer o enunciatário” (1988, p. 99). Assim, em um texto argumentativo, o enunciador para implicitar conteúdos vale-se dos seguintes expedientesargumentativos: o pressuposto e o subentendido. O ato de pressupor um conteúdo consiste em situá-lo como já conhecido do enunciatário e em apresentá-lo como fundo comum, no interior do qual o discurso deve prosseguir. Sobre o expediente do pressuposto, analise os enunciados I e II a seguir. I. Os soldados do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina continuam as buscas. II. O discurso do tenente-coronel ainda não foi aceito por todos os pares. http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Nota Fática: Testa o canal de comunicação. Ver se a pessoa esta atenta a quem fala. Ex: Oi? Alô. Referencial Denotativa: Algo + cientícico/certo. Serve de referência ao entendimento de algo. Relação de impessoalidade. Ex: Material didático. Metalinguística: Uso recurso em prol dele mesmo. Ex: Buscar no dicionário uma palavra. CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 9 Assinale a alternativa correta. a) Apenas I é exemplo que suscita pressuposto. b) Apenas II é exemplo que suscita pressuposto. c) I e II são exemplos que suscitam pressupostos. d) I e II não são exemplos que suscitam pressupostos. Texto para responder à questão a seguir Todo escritor é útil ou nocivo, um dos dois. É nocivo se escreve coisas inúteis, se deforma ou falsifica (mesmo inconscientemente) para obter um efeito ou um escândalo; se se conforma sem convicção a opiniões nas quais não acredita. É útil se acrescenta à lucidez do leitor, livra-o da timidez ou dos preconceitos, faz com que veja e sinta o que não teria visto nem sentido sem ele. Se meus livros são lidos e atingem uma pessoa, uma única, e lhe trazem uma ajuda qualquer, ainda que por um momento, considero-me útil. E como acredito na duração infinita de todas as pulsões, como tudo prossegue e se reencontra sob uma outra forma, essa utilidade pode estender-se bastante longe no tempo. Um livro pode dormir cinquenta anos ou dois mil anos, em um canto de biblioteca, e de repente eu o abro, e nele descubro maravilhas ou abismos, uma linha que me parece ter sido escrita apenas para mim. O escritor, nisso, não difere do ser humano em geral: tudo o que dizemos, tudo o que fazemos se conduz mais ou menos. É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha. (Marguerite Yourcenar. De olhos abertos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.) 118. (Consulplan/2014/Analista de Gestão – ANG-Administrador/CONSULPLAN/CBTU) “É preciso tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha.” Assinale a alternativa que apresenta uma paráfrase do trecho anterior, cuja correção gramatical foi mantida. a) Precisamos tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, mais belo do que era, mesmo que esse mundo seje apenas um quintal ou uma cozinha. b) Ainda que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha é preciso deixarmos atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que éramos. c) É necessário tentar deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, mesmo que nesse mundo existam apenas um quintal ou uma cozinha. d) É preciso que haja uma tentativa de deixar atrás de nós um mundo um pouco mais limpo, um pouco mais belo do que era, ainda que esse mundo seja apenas um quintal ou uma cozinha. 119. (Consulplan/2017/CFESS/Assistente Técnico Administrativo) Acentuar corretamente as palavras faz parte do apreço que se deve ter com a norma culta na redação de um texto. A alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por motivo DISTINTO das demais é: a) Últimas. b) Zoológico. c) Agradável. d) Ornitólogo. 120. (Consulplan/2014/Agente de Combate a Endemias/CONSULPLAN/Pref. Municipal de Juatuba) As palavras transcritas do texto estão, quanto à acentuação, devidamente justificadas, exceto: a) último – proparoxítona. b) nós – monossílaba tônica. http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Nota Uso do verbo "precisamos" indica que entra um sujeito, e no trecho acima não possui sujeito, a informação está genérica no trecho. Paula Monteiro Destacar Verbo conjugado como se tivesse sujeito = nós (leitor/produtor do texto). Paula Monteiro Destacar Paula Monteiro Nota Palavra "mundo" esta c/ função de lugar = nesse mundo; e no trecho está como sujeito da oração. Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 10 c) irá – oxítona terminada em “a”. d) lágrima – paroxítona terminada em “a”. 121. (Consulplan/2014/Agente de Combate a Endemias/CONSULPLAN/Pref. Municipal de Juatuba) Assinale a palavra transcrita do texto que apresenta ditongo. a) Semana. b) Filho. c) Saudade. d) Vidinha. 122. (Consulplan/2016/Agente de Combate a Endemias/ CONSULPLAN/ Pref. Municipal de Cascavel) São palavras transcritas do texto que apresentam encontro consonantal, exceto: a) Filho. b) Gravidez. c) Enfrentar. d) Problema. e) Desestruturação. 123. (Consulplan/2015/Auxiliar Administrativo / CONSULPLAN/ Câmara Municipal de Caratinga) São palavras transcritas do texto que apresentam dígrafos, exceto: a) Caminho. b) Discussão. c) Corrupção. d) Infraestrutura. 124. (Consulplan/2015/Auxiliar Administrativo / CONSULPLAN/ Câmara Municipal de Caratinga) São termos transcritos do texto acentuados pela mesma razão, exceto: a) Políticas. b) Inúmeros. c) Ministério. d) Oncológicos. Texto para responder às questões de 125 a 130 Todo filho é pai da morte de seu pai Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso. É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar. É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe. É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios. http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Riscar Paula Monteiro Riscar Paula Monteiro Riscar Paula Monteiro Lápis CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 11 E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz. Todo filho é pai da morte de seu pai. Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta. E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais. Uma das primeiras transformações acontece no banheiro. Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro. A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas. Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos denossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus. Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente? Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia. Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira: — Deixa que eu ajudo. Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito. Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo. Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável. Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrado: — Estou aqui, estou aqui, pai! http://www.portuguessemlimites.com.br/ CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 12 O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. (Autor desconhecido. Disponível em: http://www.contioutra.com/todo-filho-e-pai-da-morte-de-seu-pai/. Acesso em: 27/12/2016.) 125. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) O trecho “É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho.” (3º§) é marcado por uma: a) Condição. b) Suposição. c) Contradição. d) Consequência. 126. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) Assinale o trecho a seguir que justifica o título do texto: “Todo filho é pai da morte de seu pai”. a) “Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.” (11º§) b) “É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.” (2º§) c) “E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.” (18º§) d) “E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.” (6º§) 127. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) Sobre o texto “Todo filho é pai da morte de seu pai”, é incorreto afirmar que: a) O autor expõe a sua visão acerca da realidade que o cerca. b) A realidade apresentada no texto se aproxima de situações do mundo real. c) Parte de um fato do cotidiano com o objetivo de despertar reflexão no leitor. d) A história apresentada parte do mundo fictício do autor; portanto, não se trata de um tema contemporâneo. 128. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) Em “Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.” (1º§) é correto afirmar que “a ordem natural não tem sentido” por que: a) Os pais deveriam ser eternos. b) A ordem natural das coisas seria os pais cuidarem dos filhos. c) Os filhos têm a obrigação de cuidarem dos seus pais durante a velhice. d) Os filhos, durante a juventude, aprendem a cuidar dos pais quando estiverem envelhecidos. 129. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) O fragmento a seguir contextualiza a questão a seguir. Leia-o atentamente. “Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrando: – Estou aqui, estou aqui, pai!” (26º – 30º§) Sobre o trecho anterior, é correto afirmar que: a) Ocorre uma reação de uma ação passada. b) É um exemplo distante da realidade cotidiana. c) Representa uma ação futura recorrente na velhice. http://www.portuguessemlimites.com.br/ http://www.contioutra.com/ CURSO ONLINE CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS – CONSULPLAN - Prof. Jacira Fernandes Granato www.portuguessemlimites.com.br Reprodução Proibida. Direitos Reservados. Página 13 d) São ações que estão apresentadas em uma sequência crescente. 130. (Consulplan/2017/Topógrafo/Prefeitura de Sabará/MG) O autor nos afirma que “Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados.” (16º§) Esta frustração, de acordo com o texto, provém a) do fato de não conseguir adaptar a casa às necessidades dos nossos pais. b) do arrependimento causado pela decoração da casa e dos objetos adquiridos. c) do fato de nos sentirmos estranhos em nossas próprias casas por causa das mudanças necessárias. d) do fato de ter que realizar as devidas mudanças devido ao fato de nossos pais estarem enfermos, ou não possuírem a mesma vitalidade que antes. GABARITO 109-C 110-D 111- D 112-C 113-C 114-D 115-D 116-B 117-C 118-D 119-C 120-D 121-C 122-A 123-D 124-C 125-C 126-D 127-D 128-B 129-D 130-D http://www.portuguessemlimites.com.br/ Paula Monteiro Lápis Paula Monteiro Lápis