Buscar

2 MODULO - DIREITO DA INFORMATICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/9
 
Autonomia do Direito de Informática
 
O Direito da Informática consiste no desenvolvimento do uso do computador e das
novas tecnologias, assim como em estudos específicos de proteção e salvaguarda
jurídica que devem ser desenvolvidas como um ramo autônomo do direito. Para
tanto há necessidade de debates, estudos, conferências, envolvendo juristas de
notório saber.
 
Trata-se da análise dos conflitos que surgem com o desenvolvimento da
tecnologia e com a sua utilização, para investigar, de forma científica,
salvaguardas jurídicas de proteção para a sociedade. Há desafios a serem
enfrentados pelo direito da informática.
 
O direito da informática é a ciência que estuda as novas tecnologias e seus
reflexos nos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais, para solucionar os
conflitos com a criação de regulamentação de salvaguarda jurídica, para a
utilização da informática. O Direito da Informática é uma ciência, considerado um
ramo autônomo do direito, mas de característica sui generis e com reflexos em
vários outros ramos do direito.
 
O Direito de Informática é interdisciplinar, uma vez que atinge simultaneamente
numerosos campos do Direito. A polêmica que se instala é: O Direito da
Informática é um ramo autônomo do direito ou apenas uma especialidade que
influência diversas áreas do direito? Tem fontes próprias? Princípios próprios?
Metodologia própria? Sim. Então é um ramo autônomo do direito. A
Recomendação R(80)3 da Comunidade Européia orientou os países membros a
inserir o Direito da Informática como disciplina autônoma nos cursos de direito
das Universidades Européias.
 
Alguns países entendem que o Direito da Informática pertence à um dos ramos do
Direito Público, por meio de leis especiais, outros estudam sob o ponto de vista do
Direito Privado e Direito Internacional Privado no caso de jurisdição aplicável aos
contratos internacionais. A importância da proteção legal quanto aos aspectos do
Direito Intelectual, p. ex.: o sigilo dos segredos industriais deve ser assegurado
incentivando a indústria no desenvolvimento da tecnologia de “ponta”,
proporcionando um avanço a cada dia.
 
Fontes
 
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/9
As fontes específicas do direito da informática são escassas, mas podemos citar as
legislações existentes, tais como o atual Marco Civil da Internet, ou a Lei do
Software; os costumes; a doutrina específica desta área, tais como os
comentários interpretando as legislações, e a jurisprudência, que diariamente
enfrenta novos desafios nesta seara tecnológica. Atualmente encontram-se os
contratos eletrônicos, os documentos eletrônicos, o processo judicial eletrônico. 
 
Princípios – Segundo Mario Antonio Lobato de Paiva
 
São princípios do Direito da Informática:
a) Princípio da equivalência funcional: Não poderá haver restrições que não
existam fora do setor tecnológico, as duas realidades existentes devem ser
equivalentes.
 
b) Princípio da existência concreta – deverá predominar as relações concretas em
um contrato eletrônico, trata-se da realidade sobre a documentação escrita ou
virtual. O que deve ser levado em consideração nas relações virtuais é aquilo que
verdadeiramente ocorre e não aquilo que é estipulado em contratos virtuais.
 
Informativo n. 5 do TST - princípio da existência concreta, recurso de embargos
interposto por meio do sistema E-DOC que restou subscrito por advogado diverso
daquele que procedeu à assinatura digital. Por esse princípio que externou a SDI-
1, nas relações virtuais predomina aquilo que verdadeiramente ocorre e não
aquilo que é estipulado. O TST decidiu que se aposto nome de advogado diverso
daquele que assinou digitalmente o recurso, o efetivo subscritor do apelo é aquele
cuja chave de assinatura foi registrada, responsabilizando-se pela petição
entregue, desde que devidamente constituído nos autos.
 
c) Princípio da racionalidade – A razão deve ser priorizada nas relações virtuais, a
norma não alcança todos os casos, portanto deverá haver proporcionalidade e
razoabilidade, um freio e uma elasticidade na aplicação do direito para que haja
uma flexibilidade do entendimento razoável do preceito.
 
d) Princípio da lealdade – Consiste na conseqüência da boa-fé, todo homem deve
agir conforme a boa-fé, lealdade, confiança e respeito mútuo para o fiel
cumprimento das obrigações estabelecidas ou pactuadas.
 
A boa fé objetiva diz respeito ao cumprimento honesto das obrigações, e se
distingue da boa fé subjetiva que abrangente o erro ou falsa crença, significa
lealdade de conduta nas relações virtuais. Ao princípio da boa-fé pode-se traduzir
o interesse social de segurança das relações jurídicas. O Código Civil alemão
determina que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas.
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/9
 
Nos contratos deve existir harmonia do objetivo da relação jurídica contratual,
mesmo que haja interesses opostos das partes contratantes, deve haver
observância da ética contratual, vedando o emprego da deslealdade e impondo a
observância da boa-fé e lealdade, tanto na manifestação da vontade (criação do
negócio jurídico) como na interpretação e execução do contrato.
 
O interprete, em todo e qualquer contrato, tem de se preocupar mais com o
espírito das convenções do que com sua letra. Segundo art. 85 do Código Civil
"nas declarações de vontade” se atenderá mais à sua intenção que ao sentido
literal da linguagem.
 
e) Princípio da intervenção estatal – a intervenção direta do Estado visa garantir
efetividade nas relações virtuais, assegurando o acesso e a qualidade do produtos
e serviços disponíveis, garantindo a segurança, durabilidade e o desempenho.
 
f) Princípio da Subsidiariedade – considerando-se a carência de normas e
institutos que ainda devem demorar muitos anos para surgirem, este princípio é
fundamental para o desenvolvimento do direito da informática.
 
Porém as regras gerais, hermenêutica, princípios gerais do direito, utilização de
outras normas, estudos e doutrina só poderão ser aplicados se: a) não esteja aqui
regulado de outro modo, deve haver omissão legal, aplica-se subsidiariamente
outra norma; b) não ofendam os princípios do direito informático, a
incompatibilidade exclui a aplicação. A permissão para a aplicação enseja
compatibilidade, celeridade e simplificação na solução dos conflitos.
 
g) Princípio da efetividade – no caso de incompetência do juiz para julgar aquela
demanda, ou a incompetência da justiça brasileira, haverá impossibilidade de
executar aquela decisão, o que não impede o exercício do direito face as pessoas
que estejam no estrangeiro, mas, dependendo do caso em concreto, poderão
estar fora do poder do tribunal brasileiro.
 
O Novo Código de Processo Civil dispõe, entre outras regras, que:
 
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as
ações em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no
Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/9
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se
domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência,
filial ou sucursal.
 
Nos casos em que não é competente a autoridade brasileira, o tribunal deve-se
julgar incompetente quando as coisas, ou o sujeito passivo, estejam fora de seu
alcance, ou desrespeite a disposição legal.
 
EXERCÍCIO:
Relativamente aos princípiosdo Direito da Informática, temos que:
I. Princípio da racionalidade – consiste na afirmação essencial de que o ser
humano procede e deve proceder nas suas relações virtuais conforme a razão.
II. Princípio da lealdade – Todo homem deve agir em boa-fé, deve ser verdadeiro.
III. Princípio da intervenção estatal – a intervenção direta do Estado para garantir
efetivamente as relações virtuais, não só visando assegurar o acesso a produtos e
serviços essenciais como para garantir qualidade e adequação dos produtos e
serviços.
 
É CORRETO afirmar que:
A) Todas as assertivas estão incorretas.
B) Todas as assertivas estão corretas.
C) Somente as assertivas I e II estão corretas.
D) Somente as assertivas I e III estão corretas.
E) Somente as assertivas II e III estão corretas.
 
RESP. B
________________________________________
PAIVA, Mario Antonio Lobato de Paiva. Os Institutos do Direito Informático. 
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/2571/os-institutos-do-direito-
informatico# ixzz27RM1G HnO>. Acesso em: 19.set.2012.
 
 
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/9
Exercício 1:
Segundo os princípios do Direito da Informática, as regras de integração
e interpretação das normas devem ser aplicadas aos casos omissos,
observando as regras de hermenêutica. Assinale a alternativa que indica
corretamente quais são os elementos necessários para a aplicação e
integração correta da norma e qual é o princípio respectivo.
 
A)
Que o juiz é incompetente para proferir sentença; e que não tenha possibilidade
de executar. Princípio da racionalidade.
 
B)
Que haja intervenção direta do Estado para garantir efetivamente as relações
virtuais; e não só visando assegurar o acesso a produtos e serviços essenciais
como para garantir qualidade e adequação dos produtos e serviços. Princípio da
lealdade.
 
C)
Que todo homem deve agir de boa-fé, e também deve ser verdadeiro. Princípio da
existência concreta.
 
D)
Que não esteja regulado de outro modo; e não ofendam os princípios do direito
informático. Princípio da subsidiariedade.
 
E)
Nenhuma das alternativas anteriores.
 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
O princípio da lealdade ou boa-fé norteia todo o ordenamento jurídico e
não apenas um ramo autônomo do direito. Assinale a alternativa em que
abrange corretamente as duas vertentes desse princípio.
 
A)
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/9
A boa fé objetiva é o cumprimento honesto e escrupuloso das obrigações, a boa
fé subjetiva abrange o erro ou falsa crença, significa lealdade de conduta nas
relações virtuais.
 
B)
A boa-fé objetiva significa ter consciência da conduta lícita, sem vícios e agir com
lealdade e a subjetiva visa ter confiança recíproca no cumprimento leal da
obrigação.
 
C)
A boa-fé objetiva significa o agir consciente com lealdade e confiança, e a
subjetiva trata da necessidade de compreender ou interpretar o contrato
cumprindo-o com boa-fé.
 
D)
A boa-fé objetiva veda o emprego da astúcia e o agir com deslealdade e a
subjetiva significa uma imposição ética.
 
E)
Todas as alternativas estão corretas.
 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 3:
Considerando os princípios do Direito da Informática, o TST decidiu que
se aposto nome de advogado diverso daquele que assinou digitalmente o
recurso, o efetivo subscritor do apelo é aquele cuja chave de assinatura
foi registrada, responsabilizando-se pela petição entregue, desde que
devidamente constituído nos autos. Foi aplicado qual princípio?
 
A)
Lealdade.
 
B)
Subsidiariedade.
 
C)
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/9
Equivalência Funcional.
 
D)
Existência Concreta.
 
 
E)
Racionalidade.
 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 4:
Considerando os princípios do Direito da Informática, não poderá haver
restrições no mundo virtual que não existam fora do setor tecnológico, as
duas realidades existentes devem ser equivalentes, trata-se do princípio
da:
 
A)
Efetividade.
 
B)
Subsidiariedade.
 
C)
Equivalência Funcional.
 
D)
Existência Concreta.
 
 
E)
Lealdade.
 
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/9
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 5:
Segundo as regras da autonomia do Direito da Informática, para que haja
um ramo autônomo do direito, deverá observar algumas regras, tais
como: a doutrina para a realização de contratos eletrônicos, o Marco Civil
Regulatório, as decisões judiciais reiteradas de Tribunais, que se referem
à (s):
 
A)
Hermenêutica.
 
B)
Fontes.
 
C)
Política.
 
D)
Princípios.
 
 
E)
Analogia.
 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 6:
O direito da informática é uma ciência que estuda as novas tecnologias e
os seus reflexos nos diversos aspectos sociais com a finalidade
de solucionar os conflitos que surgem com a utilização das tecnologias,
criando uma regulamentação específica. Esses aspectos são, EXCETO.
Assinale a alternativa INcorreta.
 
A)
29/03/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/9
Sociais.
 
B)
Políticos.
 
C)
Econômicos.
 
D)
Culturais. 
 
E)
Científico.
 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Outros materiais