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POLUIÇÃO DO AR - QUÍMICA AMBIENTAL

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POLUIÇÃO DO AR 
 
1. INTRODUÇÃO 
Poluição do ar é a introdução de qualquer substância (poluentes) que, devido à sua 
concentração, possa se tornar nociva à saúde e ao meio ambiente, causando 
inconveniente ao bem estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou 
prejudicial à segurança e demais atividades normais da comunidade. O nível de 
poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes 
no ar. 
Classificação dos poluentes: 
Poluentes Primários Poluentes Secundários 
Aqueles emitidos diretamente pelas 
fontes de emissão. 
Aqueles formados na atmosfera através 
da reação química entre poluentes 
primários e componentes naturais da 
atmosfera. 
 
2. MATERIAL PARTICULADO NA POLUIÇÃO DO AR 
 
2.1. Material particulado 
A queima de combustíveis fósseis é um grande problema ambiental, responsável não 
só pela liberação de dióxido de carbono (CO2), gás de efeito estufa que contribui 
fortemente para o aquecimento global, mas também pela emissão de material 
particulado. 
A fumaça preta liberada para o ar pelos caminhões a diesel é frequentemente a forma 
de poluição mais óbvia que podemos encontrar rotineiramente. A fumaça é composta 
em sua maioria de material particulado. Os materiais particulados são sólidos 
pequenos ou partículas líquidas - outras que não a água pura - que estão suspensas 
https://www.ecycle.com.br/o-que-e-meio-ambiente/
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1136-veiculos-movidos-a-diesel-poluem-sete-vezes-mais-o-meio-ambiente-e-sao-nocivos-a-saude.html
https://www.ecycle.com.br/2375-dioxido-de-carbono-co2.html
https://www.ecycle.com.br/1294-aquecimento-global.html
no ar e que são geralmente invisíveis individualmente a olho nu. De forma coletiva, no 
entanto, tais partículas formam uma neblina que restringe a visibilidade. De fato, em 
muitos dias de verão o céu sobre as cidades da América do Norte e da Europa é 
branco leitoso em vez de azul. Mais importante, respirar o ar que contém material 
particulado é reconhecidamente perigoso para a saúde humana. 
 
2.2. Características e classificação do material particulado 
Os materiais particulados que estão suspensos em uma dada massa de ar não são 
todos do mesmo tamanho e formato e nem todos têm a mesma composição química. 
Os menores materiais particulados são de cerca de 0,002 μm (2 nm) em tamanho. O 
limite superior para partículas suspensas corresponde às dimensões de cerca de 100 
μm (0,1 mm). A faixa de tamanho das partículas para os tipos comuns de materiais 
em suspensão está ilustrada na figura. 
 
O material particulado pode ser dividido em duas categorias. O material particulado 
fino é formado por partículas cujo tamanho chega até 2,5 micrômetros. Já o material 
particulado grosso, com partículas de tamanho acima de 2,5 micrômetros. 
 
2.3. Fontes de material particulado 
O material particulado pode ter origem nos mais diferentes lugares e processos. A 
queima de combustível é um exemplo, tanto em aquecedores, lareiras e caldeiras, 
quanto em veículos movidos a combustível fóssil, como carros, motos, barcos, aviões 
e tratores. 
As fábricas e as centrais elétricas, que usam combustível para que suas turbinas 
funcionem, também emitem material particulado durante suas atividades. Os 
incêndios, a agricultura e os hospitais também são responsáveis por emissões desse 
tipo de material. 
 
2.4. Impacto ambiental do material particulado 
Um dos tipos mais comuns de material particulado é o carbono negro, também 
chamado de fuligem. Suas origens são a queima incompleta de diesel e os 
incêndios. Esse tipo de poluente é um dos principais intensificadores do aquecimento 
global, junto com o CO2. 
Há estudos que apontam outros problemas gerados pelo material particulado. Um 
desse trabalhos atesta o aumento na densidade das nuvens, dificultando a entrada da 
luz solar na atmosfera, criando um processo conhecido como forçamento radiativo. 
Isso causaria impactos ambientas como a diminuição da frequência de precipitações 
e a ocorrência de chuva ácida. 
Nas Américas do Sul e do Norte, a combustão do diesel é um dos principais 
responsáveis pelas emissões de material particulado. No Brasil, apesar de lento, há 
avanços com esse tipo de emissão. Já está disponível no mercado o diesel S10, 
menos poluente e menos danoso à saúde, mas ainda assim um problema ambiental. 
 
https://www.ecycle.com.br/fuligem/
https://www.ecycle.com.br/diesel-gasolina/
http://journals.ametsoc.org/doi/abs/10.1175/1520-0469%281977%29034%3C1149%3ATIOPOT%3E2.0.CO%3B2
https://www.ecycle.com.br/diesel-mais-limpo-e-menos-nocivo-a-saude-chega-ao-mercado-brasileiro/
3. QUALIDADE DO AR 
 
3.1. Introdução 
O controle e a prevenção da poluição do ar é um dos maiores desafios enfrentados 
pela sociedade moderna. Enfrentar este desafio é especialmente importante para 
milhões de pessoas que vivem e trabalham em áreas urbanas, onde a queima de 
combustíveis fósseis libera muitos poluentes que causam danos à saúde, formam o 
smog, colaboram para o aquecimento global, entre outros problemas ambientais. 
De uma forma geral, a qualidade do ar é produto da interação de um complexo 
conjunto de fatores dentre os quais destacam-se a magnitude das emissões, a 
topografia e as condições meteorológicas da região, favoráveis ou não à dispersão 
dos poluentes. 
A gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento 
socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto, se 
fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de 
poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico. 
 
3.2. Monitoramento da qualidade do ar 
O monitoramento da poluição do ar envolve a medição da poluição nas escalas de 
tempo e espaço. Uma vez identificados os poluentes prioritários, os equipamentos de 
medição (monitores) devem ser capazes de garantir que os dados gerados atendam 
aos objetivos do monitoramento e, principalmente, possam ser comparados com os 
padrões legais de qualidade do ar (Senai, 2002). 
Os principais objetivos do monitoramento da qualidade do ar são: 
• Fornecer dados para ativar ações de controle durante períodos de estagnação 
atmosférica, quando os níveis de poluentes na atmosfera possam representar risco à 
saúde pública; 
• Avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o 
bem estar das pessoas; 
• Obter informações que possam indicar os impactos sobre a fauna, flora e o meio 
ambiente em geral; 
• Acompanhar as tendências e mudanças na qualidade do ar devidas às alterações 
nas emissões dos poluentes, e assim auxiliar no planejamento de ações de controle; 
• Informar à população, órgãos públicos e sociedade em geral os níveis presentes da 
contaminação do ar. 
 
 
3.3. Resolução CONAMA 491 
Em 19 de novembro de 2018 foi publicada a Resolução CONAMA nº 491 que dispõe 
sobre os padrões de qualidade do ar no Brasil. (Revogou a Resolução CONAMA nº 
03/1990) 
Segundo a nova Resolução, padrão de qualidade do ar é um dos instrumentos de 
gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração de um poluente 
específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que 
o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos 
de danos causados pela poluição atmosférica. 
Os padrões de qualidade do ar segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 
variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, 
viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e 
sociais, que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento 
e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. (MMA,2018) 
Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental vigente são os seguintes: 
• Partículas Totais em Suspensão (PTS); 
• Partículas Inaláveis (MP10); 
• PartículasRespiráveis (MP2,5); 
• Fumaça; 
• Dióxido de Enxofre (SO2); 
• Monóxido de Carbono (CO); 
• Ozônio (O3); 
• Dióxido de nitrogênio (NO2); 
• Chumbo (PB); 
A resolução estabelece padrões de qualidade do ar, análise dos poluentes 
atmosféricos e níveis de qualidade atinentes a um plano de emergência para 
episódios críticos de poluição do ar, visando providências dos governos estaduais e 
municipais, com o objetivo de prevenir grave e iminente risco à saúde pública. 
 
 
3.4. Índice de qualidade do ar 
O índice de qualidade do ar nos permite entender os níveis de poluição atmosférica 
concentradas em ambientes internos e externos e as propriedades que tornam o ar 
impróprio, ofensivo e danoso à saúde e ao meio ambiente. Foi desenvolvido pela 
Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos da América, sendo 
modificado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB). 
O índice consiste em transformar as concentrações de poluentes atmosféricos em um 
único valor adimensional que possibilita a comparação com os valores definidos na 
legislação aplicável e facilita a compreensão do público em relação aos níveis de 
poluição atmosférica. 
 
 
 
4. CONCLUSÃO (QUALIDADE DO AR) 
O monitoramento da qualidade do ar é fundamental para a Gestão Ambiental, e 
possibilita uma gestão ambiental mais efetiva em prol de uma saudável qualidade de 
vida da população, fornecendo as informações necessárias para que os órgãos 
públicos possam planejar e executar ações para o controle da poluição atmosférica.

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