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Unidade I CUIDADOS À PESSOA E FAMÍLIA NA SAÚDE MENTAL E PSIQUIÁTRICA Profa. Dra. Cely de Oliveira Não é possível exibir esta imagem no momento. Inserção histórica da Psiquiatria no Brasil Para compreendermos a situação atual do atendimento ao portador de transtorno mental e a inserção da enfermagem nesse processo, diante das inúmeras transformações técnico- científicas e das políticas de atendimento ao portador de transtorno mental, resgatemos a história da psiquiatra no país. Apresentaremos, inicialmente, dados históricos a partir do século XVIII, e, em especial, do século XIX, quando surgiram os primeiros locais destinados à assistência ao doente mental. Iniciaremos fornecendo um painel da história da psiquiatria brasileira contemplando os períodos a seguir. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria no período colonial brasileiro Raros são os dados sobre os cuidados destinados aos doentes mentais durante o período colonial brasileiro. Até o século XVIII, os “loucos” que viviam nas ruas eram recolhidos às prisões ou confinados em aposentos-prisões construídos nos fundos de suas casas, sendo, posteriormente, enviados à Europa. As diferenças sociais e econômicas marcavam nitidamente as formas de lidar com a loucura. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria no período republicano brasileiro A Proclamação da República gerou um rompimento entre estado e clero, o que refletiu no hospício Pedro II, cujo controle, em 1890, passou da Santa Casa para o governo republicano, com o nome de hospício nacional de alienados, pelo decreto nº 147-A. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria no século XX Vários eventos marcaram a passagem do último século e, sendo tão significativos para a humanidade, foram acompanhados por diversos marcos na psiquiatria mundial, que refletiram naquela adotada no Brasil. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria no século XX A primeira metade do século XX foi fortemente marcada pelo surgimento de variadas formas de tratamentos, tais como: insulinoterapia, eletroconvulsioterapia, psicocirurgia, medicamentos psicotrópicos e fundação das comunidades terapêuticas para os doentes mentais como uma forma de dar conta da demanda que, com o passar do tempo, só aumentava e esse enorme aumento, em quase 30 anos, confirmou a institucionalização como única via de tratamento ao portador de transtorno mental. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria brasileira no início do século XXI Portaria GM/MS nº 106/2000: residências terapêuticas. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001: dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 3ª Conferência Nacional de Saúde Mental em 2001: “Cuidar sim, excluir não”. Portaria nº 366/2002: classifica os Centros de Atenção Psicossocial em CAPS I, CAPS II, CAPSIII, CAPSi (infantil) e CAPS-ad (álcool e drogas) Portaria SAS/MS nº 345/2002: esquizofrenia refratária. Não é possível exibir esta imagem no momento. A psiquiatria brasileira no início do século XXI PNASH/Psiquiátricos: Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares, instrumento de gestão para reestruturar a assistência hospitalar psiquiátrica. Lei 10.708 de 2003: auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes com transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas. Portaria GM nº 1.612/2005: preconiza a criação de leitos em hospitais gerais, para atendimentos de crises. Lei 11.343/2006: supriu a pena de prisão para os usuários de drogas, garantindo o direito dessas pessoas. Não é possível exibir esta imagem no momento. Processo de ensino-aprendizagem na enfermagem psiquiátrica Prática assistencial ao portador de transtorno mental: constituiu-se como asilar em nosso país, sendo questionada pelo processo de ensino-aprendizagem. A disciplina de enfermagem psiquiátrica tornou-se obrigatória nos currículos das escolas de enfermagem a partir dos anos 1950. Não é possível exibir esta imagem no momento. A evolução do processo de ensino-aprendizagem na enfermagem em saúde mental e psiquiátrica para os níveis médio e superior O ensino da enfermagem psiquiátrica, como reprodutor de assistência asilar, ocorreu de forma não sistematizada, na primeira metade do século XX, em apenas determinadas escolas de enfermagem que incluíram tal disciplina no programa curricular. O trabalho na enfermagem psiquiátrica, em seus meios e instrumentos, apresentava uma escassez de equipamentos para o profissional, conquanto exigisse muito do conhecimento na formação e na atualização dos recursos humanos, bem como da organização e divisão do trabalho. Não é possível exibir esta imagem no momento. A evolução do processo de ensino-aprendizagem na enfermagem em saúde mental e psiquiátrica para os níveis médio e superior Os movimentos históricos-sociais que influenciaram o atendimento ao portador de transtorno mental atingiram significativamente a prática da enfermagem, que foi se transformando ao longo de todo o período. Não é possível exibir esta imagem no momento. Interatividade Assinale a alternativa correta. A lei que estabelece um novo modelo de assistência ao portador de transtorno mental é conhecida como: a) 10.216 de 06/04/2001. b) 10.216 de 07/04/2001. c) 10.217 de 10/04/2002. d) 10.218 de 06/04/2001. e) 10.218 de 08/04/2001. Não é possível exibir esta imagem no momento. Resposta Assinale a alternativa correta. A lei que estabelece um novo modelo de assistência ao portador de transtorno mental é conhecida como: a) 10.216 de 06/04/2001. b) 10.216 de 07/04/2001. c) 10.217 de 10/04/2002. d) 10.218 de 06/04/2001. e) 10.218 de 08/04/2001. Não é possível exibir esta imagem no momento. Aspectos éticos e legais na enfermagem em saúde mental e psiquiatria As(os) enfermeiras(os) deparam-se constantemente com o desafio de tomarem difíceis decisões relacionadas com o bem e o mal ou a vida e a morte. Com frequência, surgem situações complexas nos cuidados de indivíduos com doença mental, e as enfermeiras mantêm-se no nível mais alto de princípios legais e éticos na prática profissional. As(os) enfermeiras(os), em todas as suas relações profissionais, exercem a prática com compaixão e respeito pela dignidade, valor e individualidade inerentes de todo indivíduo, independentemente de situação social ou econômica, atributos pessoais ou de natureza dos problemas de saúde. Não é possível exibir esta imagem no momento. Breve apresentação do contexto internacional A Organização Mundial da Saúde (OMS, ou World Health Organization-WHO, em inglês), em conjunto com o Conselho Internacional de Enfermeiros, propôs, em 2007, um atlas denominado “Enfermeiros em saúde mental”. De acordo com esse atlas, reconhece-se que o cuidado em enfermagem em saúde mental é parte integrante e fundamental na assistência à saúde. Sendo o enfermeiro o líder da equipe de enfermagem e responsável principal por assegurar cuidados à saúde mental, deve ser habilitado para contribuir efetivamente nesses serviços. Não é possível exibir esta imagem no momento. Breve apresentação do contexto internacional Entretanto, no levantamento incluído nesse atlas, constatou- se que em países de baixo ou médio desenvolvimento (em termos de produto interno bruto) não existe número adequado de profissionais e que em sua formação não eram incluídos os conhecimentos necessários e habilidades para a assistência em saúde mental e psiquiátrica. O achado mais consistente nesse trabalho foi a grave insuficiência de enfermeiros em saúde mental, nos países em desenvolvimento, de nível baixo ou médio, em termos de produto interno bruto.Não é possível exibir esta imagem no momento. Breve apresentação do contexto internacional Nessa área, a tecnologia mais refinada refere-se àquela pertinente ao próprio profissional e que pode ser representada, dentre outras, pelas habilidades de compreensão, aceitação, respeito, comunicação e relacionamento interpessoal. O enfermeiro em saúde mental tem papel extremamente relevante não só na assistência efetiva às pessoas portadoras de transtornos mentais, como também na salvaguarda dos seus direitos aos tratamentos nas instituições e, até mesmo, no contexto social em que vivem. Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental Há mais de uma década, a Organização Mundial da Saúde propugnou uma carta de princípios para fundamentar as ações de governos e parlamentares, além, de regulamentar a legislação sobre saúde mental e proteger os direitos de pessoas acometidas por transtornos mentais. Dentre esses princípios básicos e direitos, destacam-se: o respeito pelos valores individuais, sociais, culturais, étnicos, religiosos e filosóficos, e as necessidades individuais das pessoas afetadas com problemas mentais que devem ser efetivamente considerados; Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental a assistência e o tratamento devem ser providos em ambientes com menor restrição pessoal possível. Para isso, a internação involuntária deve ser o recurso final e o último a ser utilizado, devendo ser claramente definidos: as condições e circunstâncias em que pode ocorrer, os procedimentos a serem usados, a obrigação de dar alta quando cessarem aquelas condições e circunstâncias e uma reavaliação, independentemente de decisões tomadas sobre a internação involuntária; Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental a assistência e o tratamento devem promover a autodeterminação e a responsabilidade de cada indivíduo. Para tanto, as pessoas devem ter a oportunidade de escolher e tomar decisões sobre o tipo de assistência e tratamento que devem receber; a legislação deve, por fim, assegurar que o tratamento somente será imposto em casos muito limitados e em circunstâncias claramente definidas, e sempre como última alternativa. Se as pessoas estiverem inabilitadas a tomar decisão por si próprias, os passos subsequentes devem ser tomados para atender seus possíveis desejos e sentimentos. Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental A provisão de cuidados e tratamentos será oferecida para que a pessoa possa atingir seu mais alto nível de saúde e bem- estar. Além disso, em termos de qualidade e continuidade da assistência, esse princípio engloba a questão do direito ao tratamento, o que pressupõe ambiente seguro, em que as únicas restrições sejam a proteção de tal saúde e segurança, ou a segurança de terceiros. Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental Não deve haver restrições para o paciente contatar amigos e parentes, exceto em raras situações bem definidas, e deve-se garantir a salvaguarda contra abusos, exploração e negligências. Apesar de se reconhecer que o processo de tomada de decisão seja complexo e que nem sempre o paciente, mesmo de doença física, pode escolher e tomar uma decisão correta sobre o tipo de assistência e tratamento sem o aconselhamento profissional, é de se supor que a dificuldade para o portador de transtorno mental seja maior. Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental Em qualquer situação, o profissional de saúde tem a obrigação de informar, de forma clara e compreensível, no nível de entendimento da pessoa, sem jamais decidir por ela ou por seu responsável legal. Por vezes, havendo litígio ou conflito de interesses (inclusive de familiares e/ou responsáveis legais), o Estado, por meio do Ministério Público, é chamado a se manifestar, suprimindo a vontade da pessoa que está, temporária ou definitivamente, incapaz de fazê-lo ou de tomar decisão por conta própria, manifestando sua anuência ou não aceitação da assistência proposta. Não é possível exibir esta imagem no momento. Princípios básicos e direitos do doente mental Aos familiares e/ou responsáveis legais deve ser assegurado o direito de se manifestarem em circunstâncias em que o paciente esteja impossibilitado de decidir. Ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades Ser tratado com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade. Ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração. Não é possível exibir esta imagem no momento. Interatividade Assinale a alternativa correta. De acordo com as novas perspectivas em saúde mental preconizadas pela reforma psiquiátrica, é imprescindível no tratamento da pessoa com transtorno mental: a) Melhorar a estrutura dos hospitais psiquiátricos. b) Aumentar o número de leitos nos hospitais psiquiátricos. c) Integração social, envolvendo família e sociedade. d) Evitar a exposição do paciente na sociedade. e) Priorizar o isolamento do grupo social. Não é possível exibir esta imagem no momento. Resposta Assinale a alternativa correta. De acordo com as novas perspectivas em saúde mental preconizadas pela reforma psiquiátrica, é imprescindível no tratamento da pessoa com transtorno mental: a) Melhorar a estrutura dos hospitais psiquiátricos. b) Aumentar o número de leitos nos hospitais psiquiátricos. c) Integração social, envolvendo família e sociedade. d) Evitar a exposição do paciente na sociedade. e) Priorizar o isolamento do grupo social. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Peplau afirmou: “A enfermagem é útil quando tanto o paciente como a enfermeira crescem em consequência do aprendizado que ocorre na situação de enfermagem”. Correlaciona os estágios do desenvolvimento da personalidade na infância a estágios através dos quais os clientes passam durante a evolução de uma doença. Também vê essas experiências pessoais como situações de aprendizado para as enfermeiras, para facilitar o movimento à frente no desenvolvimento da personalidade. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Ela acha que quando há a satisfação das necessidades psicológicas associadas à relação enfermeira-cliente, a personalidade de ambos pode se fortalecer. O modelo de Peplau dá às enfermeiras uma base teórica para interagir com os clientes, muitos dos quais estão fixados a um nível anterior do desenvolvimento, ou regrediram a este devido à doença, ou, até mesmo, não tem conhecimento dos recursos disponíveis para agir em situação conflitante. As enfermeiras servem para facilitar o aprendizado do que não foi aprendido em estágios anteriores. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Conceitos-chave: Enfermagem – é uma relação humana entre um indivíduo que está doente, ou necessitando de serviços de saúde, e uma enfermeira especialmente educada para reconhecer a necessidade de ajuda e responder a ela. Enfermagem psicodinâmica: implica ser capaz de compreender o próprio comportamento, ajudar outros a identificar as dificuldades percebidas e aplicar princípios de relações humanas nos problemas que surgem em todos os níveis de experiência. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Papéis: são conjuntos de valorese comportamentos específicos para posições funcionais dentro de estruturas sociais. Peplau identifica os seguintes papéis de enfermagem: Uma pessoa de recursos: que proporciona informações necessárias e específicas, que ajudam o cliente a entender seu problema e a nova situação. Uma conselheira: que ouve enquanto o cliente revê sentimentos relacionados às dificuldades que está tendo em algum aspecto da vida. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem no relacionamento interpessoal Uma professora: que identifica necessidades de aprendizagem e fornece informações ao cliente ou a seus familiares que podem ajudar a melhorar a situação de vida. Uma líder: que direciona a interação enfermeira-cliente e assegura que ações apropriadas sejam tomadas a fim de facilitar a completude dos objetivos determinados. Uma especialista: técnica que entende diversos dispositivos profissionais e possui habilidades clínicas necessárias para realizar as intervenções que são do melhor interesse para o cliente. Não é possível exibir esta imagem no momento. Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Uma substituta: que funciona como figura representante de outra pessoa. As fases de relação enfermeira-cliente são estágios de papéis ou funções relacionados aos problemas de saúde que se superpõem, durante os quais a enfermeira e o cliente aprendem a trabalhar em cooperação para resolver as dificuldades. Não é possível exibir esta imagem no momento. Fases do relacionamento de Peplau Orientação: é a fase durante a qual o cliente, a enfermeira e a família trabalham juntos, para reconhecer, esclarecer e definir o problema existente. Identificação: é a fase depois da qual a impressão inicial do cliente foi esclarecida e na qual ele começa a responder seletivamente às pessoas que parecem oferecer a ajuda que é necessária. Não é possível exibir esta imagem no momento. Fases do relacionamento de Peplau Exploração: é a fase durante a qual o cliente passa a tirar proveito integral dos serviços que lhe são oferecidos. Tendo aprendido que serviços estão disponíveis, sentindo-se à vontade no contexto e servindo como um participante ativo em seu próprio cuidado de saúde, o cliente explora todas as possibilidades da situação em processo de mudança. Resolução: é o que ocorre quando o cliente é liberado da identificação com as pessoas que o ajudam e reúne forças para assumir a independência. A resolução é a consequência direta da conclusão bem-sucedida das outras três fases. Não é possível exibir esta imagem no momento. Estágios do desenvolvimento na teoria de Peplau Idade: lactância. Estágio: aprender a contar com os outros. Principais tarefas do desenvolvimento: aprender a comunicar de diversos modos com o cuidador primário a fim de ter as necessidades de conforto satisfeitas. Idade: pré-escolaridade inicial. Estágio: aprender a postergar a satisfação. Principais tarefas do desenvolvimento: aprender a satisfação de agradar aos outros ao postergar autogratificação de pequenas maneiras. Não é possível exibir esta imagem no momento. Estágios do desenvolvimento na teoria de Peplau Idade: pré-escolaridade tardia. Estágio: identificar a si próprio. Principais tarefas do desenvolvimento: aprender os papéis e comportamentos apropriados ao adquirir a habilidade de perceber as expectativas de outrem. Idade: idade escolar. Estágio: desenvolver as habilidades na participação. Principais tarefas do desenvolvimento: aprender as habilidades de comprometimento, competição e cooperação com outrem; estabelecimento de uma visão mais realista do mundo e um sentimento de seu lugar nesse mundo. Não é possível exibir esta imagem no momento. Desenvolvimento de relações As relações terapêuticas são orientadas por metas e, em geral, a meta de uma relação terapêutica pode basear-se num modelo de resolução de problemas: uso terapêutico do eu: conhecer a si mesmo; obtendo consciência de si mesmo: crenças, valores e atitudes; sintonia ou harmonia; confiança; respeito; autenticidade; empatia. Não é possível exibir esta imagem no momento. Janela de Johari Um conteúdo de informação que pertence aos outros e é conhecido por eles, e um conteúdo de informação relevante, porém desconhecido pelos outros. Eu aberto ou público: é a área aberta da personalidade, ou seja, os outros a veem exatamente como ela se vê. Eu que se desconhece: é a área secreta que a pessoa tenta ocultar para proteger-se. Por exemplo, a pessoa sente-se insegura, mas tenta mostrar uma aparência de muita segurança pessoal. Não é possível exibir esta imagem no momento. Janela de Johari Eu privado: por exemplo, apesar de a pessoa não admitir o fato, os outros a veem como ansiosa e notam que este aspecto reduz sua eficiência. Eu desconhecido: por exemplo certos sentimentos ou impulsos reprimidos e inconscientes, talentos ou habilidades inexplorados, potencialidades, etc. Não é possível exibir esta imagem no momento. Interatividade Assinale a alternativa correta. De acordo com a Janela de Johari, o eu aberto ou público está relacionado a: a) Área aberta da personalidade, ou seja, os outros a veem exatamente como ela se vê. b) Área secreta que a pessoa tenta ocultar para proteger-se. c) Por exemplo, apesar de a pessoa não admitir o fato, os outros a veem como ansiosa e notam que este aspecto reduz sua eficiência. d) Por exemplo, certos sentimentos ou impulsos reprimidos e inconscientes, talentos ou habilidades inexplorados, potencialidades, etc. e) Área que a pessoa faz questão de esconder. Não é possível exibir esta imagem no momento. Resposta Assinale a alternativa correta. De acordo com a Janela de Johari, o eu aberto ou público está relacionado a: a) Área aberta da personalidade, ou seja, os outros a veem exatamente como ela se vê. b) Área secreta que a pessoa tenta ocultar para proteger-se. c) Por exemplo, apesar de a pessoa não admitir o fato, os outros a veem como ansiosa e notam que este aspecto reduz sua eficiência. d) Por exemplo, certos sentimentos ou impulsos reprimidos e inconscientes, talentos ou habilidades inexplorados, potencialidades, etc. e) Área que a pessoa faz questão de esconder. Não é possível exibir esta imagem no momento. Comunicação A palavra “comunicar” provém do latim comunicare e significa “por em comum”. Comunicar é um ato fundamental da vida humana, não podemos não comunicar, estamos sempre em interação com alguma coisa ou com alguém. Significa, assim, transmitir uma mensagem (ideias, sentimentos e experiências) entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e faz. Por outro lado, a comunicação é o mecanismo através do qual as relações humanas existem e se desenvolvem. Não é possível exibir esta imagem no momento. Impactos preexistentes no processo de comunicação valores; atitudes; crenças; cultura ou religião; situação social; sexo; idade ou nível de desenvolvimento (“véio”); ambiente em que a transação ocorre; territorialidade (espaço); densidade (nº de pessoas); interação espacial ou distâncias: distância íntima-pessoal- social-públicas. Não é possível exibir esta imagem no momento. Tipos de comunicação comunicação verbal: linguagem escrita e falada, aos sons e palavras que usamos para nos comunicar; comunicação não-verbal: envolve todas as manifestações do comportamento não expressas por palavras. Através dela identificamos se o paciente está com dor, medo ,irritado, ansioso ou preocupado. Expressão facial (mímica, olhar); Corporal (postura física e gestos); Manifestações fisiológicas (rubor, sudorese, tremores, lacrimejamento, palidez). Não é possível exibir esta imagemno momento. Tipos de comunicação Comunicação não verbal: aparência física e vestuário; movimento e postura corporais; contatos físicos: funcional - profissional; social-polido; amizade-calor humano; amor - intimidade; ativação sexual; expressões faciais; comportamento dos olhos. Não é possível exibir esta imagem no momento. Indicações verbais ou paralinguagem Componente gestual da palavra falada. Consiste do timbre, tom e altura das mensagens faladas, a velocidade do falar, pausa expressivamente colocada e da ênfase dada a certas palavras. Indicações vocais influenciam muito a maneira pela qual os indivíduos interpretam as mensagens verbais. As indicações verbais têm um papel importante na determinação das respostas em situações de comunicação humana. Como uma mensagem é verbalizada pode ser tão importante como o que é verbalizado. Não é possível exibir esta imagem no momento. Os nossos comportamentos e a nossa postura também comunicam Comportamento: Jovial, alegre. Postura vertical: Interpretação: confiança. Sentado de pernas cruzadas, dando pequenos pontapés: Interpretação: aborrecimento. Sentado com as pernas afastadas: Interpretação: abertura, descontração. Não é possível exibir esta imagem no momento. O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Já reparou que certas pessoas têm conflitos quase todos os dias, enquanto que outras são conciliadoras, diplomatas e amadas pela maioria? Já reparou que algumas pessoas são acessíveis, enquanto que outras são frias e distantes? Isto acontece porque somos todos diferentes, ou seja, temos traços de personalidade diferentes. Personalidade passiva: caracteriza-se pela incapacidade de exprimir os seus pensamentos e emoções. Estas pessoas têm tendência a não manifestar claramente os seus desejos nem comunicar as suas necessidades, optando por ficar à espera que os outros façam as coisas por eles. Não é possível exibir esta imagem no momento. O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Personalidade passiva: por exemplo, um funcionário em vez de pedir um aumento ao patrão, fica à espera que o patrão lhe ofereça um aumento. Quando ocorre um conflito, tendem a ignorar ou a fingir que nada aconteceu. Assim sendo, manter-se na expectativa e a falta de iniciativa são características da personalidade passiva. Personalidade agressiva: é oposta à personalidade passiva. As suas reações são extremas e a sua maneira de chegar aos seus fins é o afrontamento, a agressão direta, a cólera e a humilhação. São pessoas de uma intransigência excessiva e de uma rigidez desarmante. Não é possível exibir esta imagem no momento. O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Personalidade agressiva: em suma, comunica sempre uma impressão de superioridade e de falta de respeito. Ao sermos agressivos, colocamos sempre os nossos desejos e direito acima dos outros, violando os direitos dos outros. As pessoas agressivas podem ganhar, ao assegurar-se que os outros perdem. Personalidade manipulativa: este tipo de personalidade organiza-se para satisfazer as suas necessidades de forma muito indireta e mal dirigida. Utilizam uma comunicação pouco clara e com segundas intenções. A arte de manipular o outro pode ser exercida de múltiplas maneiras. Exs.: desertor, culpabilizador; pseudo-psicanalista; o caçador; acumulador; traiçoeiro; pequeno comediante; punidor; ator e emotivo. Não é possível exibir esta imagem no momento. O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Personalidade afirmativa ou de assertividade: exprime claramente e sem equívocos as suas necessidades, os seus pensamentos e as suas emoções. Sem fazer um juízo de valor e sem atentar contra a integridade do outro, ela exprime aquilo que se pretende e a sua visão das coisas. Como diz o que pensa e não faz jogos onde muitos se divertem a enganar os outros, têm geralmente muito boa autoestima. Dizer o que pensa sem que o outro reaja mal à sua atitude. Não é possível exibir esta imagem no momento. O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Personalidade afirmativa ou de assertividade: trata-se de um tipo de personalidade que permite um desenvolvimento sociogrupal eficaz, que irá repercutir em grande escala em nível das aquisições individuais. Em suma, comunica uma impressão de respeito próprio e respeito pelos outros. Ao sermos assertivos, encaramos os nossos desejos, necessidades e direitos como iguais aos dos outros. Uma pessoa assertiva ganha influenciando, ouvindo e negociando de tal forma que os outros escolhem cooperar de livre vontade. Este comportamento leva ao sucesso e encoraja relacionamentos honestos e abertos. O importante é que sejamos assertivos o maior número de vezes. Não é possível exibir esta imagem no momento. Comunicação terapêutica Consiste na habilidade profissional em usar seu conhecimento sobre comunicação para ajudar a pessoa, com tensão temporária, a conviver com outras pessoas e ajustar- se ao que não pode ser mudado, superando os bloqueios à autorrealização para enfrentar seus problemas. Estratégias de comunicação terapêutica: Manter o foco num só assunto. Exemplo: “estávamos falando sobre...”. Clarear as ideias expressas do indivíduo. Exemplo: “você estava dizendo que...”. Expressar-se em termos concretos. Exemplo: “sua família virá amanhã...”. Não é possível exibir esta imagem no momento. Comunicação terapêutica Estratégias de comunicação terapêutica: Evitar fazer perguntas que não estimulem resposta ou deixem o profissional num beco sem saída. Exemplo: “você quer conversar comigo”? Devolver a pergunta feita pelo indivíduo. Exemplo: “o que você acha disto”? Pedir que esclareça o agente da ação, quando usa pronomes indefinidos. Exemplo: “alguém está querendo me matar”. Não começar com frases com “Por quê? “Como”? Tentar compreender os sentimentos não expressos verbalmente e demonstrar interesse pelo paciente. Não é possível exibir esta imagem no momento. Interatividade Conforme os tipos de personalidade, é correto afirmar que a do tipo passiva corresponde a: a) Trata-se de um tipo de personalidade que permite um desenvolvimento sociogrupal eficaz. b) Em suma, comunica sempre uma impressão de superioridade e de falta de respeito. c) Este tipo de personalidade organiza-se para satisfazer as suas necessidades de forma muito indireta e mal dirigida. d) Caracteriza-se pela incapacidade de exprimir os seus pensamentos e emoções. e) Consegue ser jovial e comunicativo. Não é possível exibir esta imagem no momento. Resposta Conforme os tipos de personalidade, é correto afirmar que a do tipo passiva corresponde a: a) Trata-se de um tipo de personalidade que permite um desenvolvimento sociogrupal eficaz. b) Em suma, comunica sempre uma impressão de superioridade e de falta de respeito. c) Este tipo de personalidade organiza-se para satisfazer as suas necessidades de forma muito indireta e mal dirigida. d) Caracteriza-se pela incapacidade de exprimir os seus pensamentos e emoções. e) Consegue ser jovial e comunicativo. Não é possível exibir esta imagem no momento. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Inserção histórica da Psiquiatria no Brasil A psiquiatria no período colonial brasileiro A psiquiatria no período republicano brasileiro A psiquiatria no século XX A psiquiatria no século XX A psiquiatria brasileira no início do século XXI A psiquiatria brasileira no início do século XXI Processo de ensino-aprendizagem na enfermagem psiquiátrica A evolução do processo de ensino-aprendizagem na enfermagem em saúde mental e psiquiátrica para os níveis médio e superior A evolução do processo de ensino-aprendizagem na enfermagem em saúde mentale psiquiátrica para os níveis médio e superior Interatividade Resposta Aspectos éticos e legais na enfermagem em saúde mental e psiquiatria Breve apresentação do contexto internacional Breve apresentação do contexto internacional Breve apresentação do contexto internacional Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Princípios básicos e direitos do doente mental Interatividade Resposta Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Peplau e a teoria de enfermagem no relacionamento interpessoal Peplau e a teoria de enfermagem do relacionamento interpessoal Fases do relacionamento de Peplau Fases do relacionamento de Peplau Estágios do desenvolvimento na teoria de Peplau Estágios do desenvolvimento na teoria de Peplau Desenvolvimento de relações Janela de Johari Janela de Johari Interatividade Resposta Comunicação Impactos preexistentes no processo de comunicação Tipos de comunicação Tipos de comunicação Indicações verbais ou paralinguagem �Os nossos comportamentos e a nossa postura também comunicam� O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal O efeito da personalidade no relacionamento interpessoal Comunicação terapêutica Comunicação terapêutica Interatividade Resposta Slide Number 57
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