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08_Apostila TTI Desenho_2019

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DESENHO ARQUITETÔNICO 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 
2. O DESENHO ARQUITETÔNICO .................................................................. 5 
2.1. Conceito .................................................................................................. 5 
2.2. História .................................................................................................... 5 
2.2.1. Normatização ..................................................................................... 6 
3. ELEMENTOS DO DESENHO ....................................................................... 7 
3.1. Linhas ...................................................................................................... 8 
3.1.1. Peso das linhas ................................................................................. 8 
3.1.2. Tipos de linhas ................................................................................... 8 
3.2. Folhas ...................................................................................................... 9 
3.2.1. Tamanho das folhas .......................................................................... 9 
3.3. Materiais de desenho ............................................................................ 10 
3.4. CAD ....................................................................................................... 10 
3.5. Desenho à mão ..................................................................................... 10 
3.6. Margens ................................................................................................. 12 
3.7. Legendas ............................................................................................... 13 
3.8. Carimbo ................................................................................................. 13 
3.9. Caligrafia técnica ................................................................................... 14 
3.10. Escalas .................................................................................................. 14 
3.10.1. Definições ........................................................................................ 14 
3.10.1.1. Escala ......................................................................................... 14 
3.10.1.2. Escala Numérica ........................................................................ 15 
3.10.1.3. Escala gráfica ............................................................................. 16 
3.10.1.4. Interpretação de Escalas ............................................................ 16 
3.11. Cotas ..................................................................................................... 17 
3.11.1. Leitura e Interpretação de Cotas ..................................................... 18 
3.11.2. Áreas ............................................................................................... 18 
3.11.3. Interpretação e Cálculos de Áreas ................................................... 19 
3.12. O desenho em cada uma das etapas de um projeto ............................. 19 
3.12.1. Estudo preliminar ............................................................................. 19 
3.12.2. Anteprojeto ...................................................................................... 20 
3.12.3. Projeto legal ..................................................................................... 20 
3.12.4. Projeto executivo ............................................................................. 20 
4. PROJETO ARQUITETÔNICO .................................................................... 21 
4.1. Planta baixa ........................................................................................... 21 
4.2. Fachada ................................................................................................. 21 
4.3. Projeto estrutural ................................................................................... 22 
4.4. Projeto de instalações elétricas ............................................................. 22 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES ................................... 23 
5.1. Edificações residenciais ........................................................................ 23 
5.2. Edificações não residenciais ................................................................. 23 
5.3. Edificações mistas ................................................................................. 23 
6. TERMOS MAIS USADOS EM ARQUITETURA .......................................... 24 
7. COMPARTIMENTOS EM UMA EDIFICAÇÃO ........................................... 29 
7.1. Habitáveis .............................................................................................. 29 
7.2. Não habitáveis ....................................................................................... 29 
8. LEGISLAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO ...................................... 30 
9. DIMENSÕES MÍNIMAS. PERMITIDAS/GABARITO................................... 30 
9.1. Noções de baixo, médio e alto padrão de construção ........................... 30 
9.2. Noções de orçamento - custo global ..................................................... 31 
9.2.1. Para Compartimentos Habitáveis .................................................... 31 
9.2.2. Para Compartimentos não habitáveis .............................................. 32 
10. MATERIAIS EMPREGADOS EM UMA CONSTRUÇÃO ............................ 33 
10.1. Materiais utilizados no arcabouço da edificação ................................... 33 
10.1.1. Outros materiais .............................................................................. 33 
10.2. Materiais de acabamento/revestimento ................................................. 34 
10.2.1. Paredes ........................................................................................... 34 
10.2.2. Pisos ................................................................................................ 35 
10.2.3. Coberturas ....................................................................................... 35 
11. SÍNTESE DO CONTEÚDO ......................................................................... 35 
12. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 36 
13. VERIFIQUE SEUS CONHECIMENTOS ...................................................... 37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Desde suas origens o homem comunica-se através de grafismos e desenhos. Ao 
longo da história, essa comunicação foi evoluindo, e o desenho técnico passou a ter 
como finalidade a representação mais próxima possível do real. 
 O desenho arquitetônico é uma especialização do desenho técnico normatizado, 
voltado à execução e a representação de projetos de Arquitetura, é o conjunto de 
registros gráficos produzidos por arquitetos, engenheiros civis ou outros profissionais 
durante o processo de elaboração do projeto de construção civil. Na arquitetura, o 
desenho é a principal forma de expressão, pois, é ele que exterioriza as soluções e as 
criações nos projetos. 
 
 Por este motivo, este é um conteúdo muito importante que merece toda atenção. 
Esta apostila tem como finalidade auxiliar na construção do conhecimento de forma a 
facilitar sua compreensão em relação ao desenho arquitetônico. As informações estão 
organizadas de forma didática, facilitando a assimilaçãodo conteúdo à prática. O aluno 
conseguirá compreender todo o processo de desenvolvimento de um projeto 
arquitetônico, familiarizando com seus símbolos e termos básicos. 
 
 
Bons Estudos! 
 
 
 
Ao Final desta Unidade Você será Capaz de: 
 
 Refletir sobre o conceito de Desenho Arquitetônico, sua História e seus 
Elementos; 
 Distinguir os tipos de projetos Arquitetônicos; 
 Identificar os tipos de edificações; 
 Conhecer os termos mais usados; 
 Conhecer os compartimentos em uma edificação; 
 Conhecer as dimensões mínimas permitidas e os materiais empregados em uma 
construção; 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
2. O DESENHO ARQUITETÔNICO 
2.1. Conceito 
O desenho arquitetônico é uma 
especialização do desenho técnico 
normatizado voltado à execução e a 
representação de projetos de 
Arquitetura, devendo ser encarado 
como o conjunto de registros gráficos 
produzidos por arquitetos, engenheiros 
civis ou outros profissionais durante o 
processo de elaboração do projeto de 
construção civil. 
 
 
 
 
Dessa forma, seu entendimento necessita de certo nível de treinamento. Por este 
motivo, este módulo deve ser considerado de suma importância, pois é uma ferramenta 
indispensável na profissão de corretor de imóveis. 
 
2.2. História 
 
Detalhe de um projeto produzido no século XIX 
 
 
 
O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto 
arquitetônico a partir do Renascimento. Antes disso ainda não havia conhecimentos 
sistematizados de geometria descritiva, o que tornava o processo mais livre e sem 
nenhuma normatização. 
 
 
 
 
O desenho de arquitetura, portanto, 
manifesta-se como um código para 
uma linguagem, estabelecida entre o 
emissor (o desenhista ou projetista) 
e o receptor (o leitor do projeto). 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
Com a Revolução Industrial, os projetos das máquinas passaram a demandar maior 
rigor e precisão e consequentemente os diversos projetistas necessitavam agora de um 
meio comum para se comunicar e com tal eficiência que evitasse erros grosseiros de 
execução de seus produtos. 
 
Desta forma, instituíram-se a partir do século XIX as primeiras normas técnicas de 
representação gráfica de projetos, as quais incorporavam os estudos feitos durante o 
período de desenvolvimento da geometria descritiva, no século anterior. 
Por este motivo, o desenho técnico (e, portanto, o desenho de arquitetura) era naquele 
momento considerado um recurso tecnológico imprescindível ao desenvolvimento 
econômico e industrial. 
 
A normatização hoje está mais avançada e completa, embora o desenho arquitetônico 
tenha passado a ser executado predominantemente em ambiente CAD (ou seja, de 
forma eletrônica). Por outro lado, para grande parte dos profissionais, o desenho à mão 
ainda é a gênese e o principal meio para a elaboração de um projeto. 
 
2.2.1. Normatização 
A representação gráfica do desenho em si 
corresponde a uma norma internacional (sob 
a supervisão da ISO). Porém, geralmente, 
cada país costuma possuir suas próprias 
versões das normas, adaptadas por diversos 
motivos. 
 
 
 
 
 
No Brasil, as normas são editadas pela ABNT, sendo as seguintes as principais: 
 NBR-6492 - Representação de projetos de arquitetura 
 
 
 
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ARQUITETÔNICO 
3. ELEMENTOS DO DESENHO 
Para que a (futura) realidade do projeto seja bem representada, faz-se uso dos 
diversos instrumentos disponíveis no desenho tradicional, na geometria euclidiana e 
na geometria descritiva. Basicamente, o desenho arquitetônico manifesta-se 
principalmente através de linhas e superfícies preenchidas (hachuras). 
 
 Geometria euclidiana � o próprio desenho (o objeto representado, um edifício, 
por exemplo); 
 
 
 Geometria descritiva � o conjunto de símbolos, signos, cotas e textos que o 
complementam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As principais categorias do desenho de 
arquitetura são: as plantas, os cortes e seções 
e as elevações (ou alçados, eventualmente 
chamadas também como fachadas). 
 
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3.1. Linhas 
As linhas de um desenho normatizado devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem 
possuir contraste umas com as outras. 
 
3.1.1. Peso das linhas 
 
Pesos e categorias de linhas 
 
Normalmente ocorre uma hierarquização das linhas, obtida através do diâmetro da 
pena (ou do grafite) utilizada para executá-la. Tradicionalmente usam-se quatro pesos 
de pena: 
3.1.2. Tipos de linhas 
 
 
 Linhas complementares – Pena 0,1. Usada basicamente para 
registrar elementos complementares do desenho, como linhas de 
cota, setas, linhas indicativas, linhas de projeção, etc; 
 Linha fina – Pena 0,2 (ou 0,3). Usada para representar os 
elementos em vista. 
 Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os 
elementos que se encontram imediatamente a frente da linha de 
corte. 
 Linha grossa - Pena 0.6 (ou 0,7). Usada para representar 
elementos especiais, como as linhas indicativas de corte 
(eventualmente é usada para representar também elementos em 
corte, como a pena anterior). 
 
 
 
 
 
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Quanto ao desenho das linhas, é possível classificá-las em: 
 
 
 
Os elementos que em um desenho projetivo estão sendo cortados aparecem com um 
peso maior no desenho. Além da linha mais grossa, esses elementos costumam estar 
preenchidos por uma determinada hachura. Cada material é representado por uma 
hachura diversa. 
 
3.2. Folhas 
Normalmente, as folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfite. 
Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em 
papel manteiga (desenhados à grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal 
(desenhados à nanquim). 
 
3.2.1. Tamanho das folhas 
 
 
 
 
 
 Contínua ou cheia: são as linhas comuns. 
 Tracejada: uma linha tracejada representa um elemento de 
desenho "invisível" (ou seja, que esteja além do planto de corte). 
 Traço-ponto: usada para indicar eixos de simetria ou linhas 
indicativas de planos de corte. 
 
 
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As folhas devem seguir os mesmos padrões do desenho técnico. No Brasil, a ABNT 
adota o padrão ISO: usa-se um módulo de 1m² (um metro quadrado) cujas dimensões 
seguem uma proporção equivalente a raiz quadrada de 2 (841 x 1189 mm). Esta é a 
chamada folha A0 (a-zero). A partir desta, obtém-se múltiplos e submúltiplos (a folha 
A1 corresponde à metade da A0, assim como a 2A0 corresponde ao dobro daquela). 
 
A maioria dos escritórios utiliza predominantemente os formatos A1 e A0, devido à 
escala dos desenhos e à quantidade de informação. Os formatos menores em geral 
são destinados a desenhos ilustrativos, catálogos, etc. Apesar da normatização 
incentivar o uso das folhas padronizadas, é muito comum que os desenhistas 
considerem que o módulo básico seja a folha A4 ao invés da A0. Isto costuma se dever 
ao fato de que qualquer folha obtida a partir desde módulo pode ser dobrada e 
encaixada em uma pasta neste tamanho, normalmente exigida pelos órgãos públicos 
de aprovação de projetos. 
 
3.3. Materiais de desenho 
Com a ampla difusão do desenho auxiliado pelo computador, a lista de materiais que 
tradicionalmente se usava para executar desenhos de arquitetura tem se tornado cada 
dia mais obsoleta. Alguns desses materiais, no entanto, ainda são eventualmente 
usados para checar algum problema com os desenhos impressos, ou no processo de 
treinamento de futuros desenhistas técnicos. Após a impressão de pranchas 
produzidas em CAD, ainda está em uso o escalímetro, que é uma multi-régua com 6 
escalas, que serve para conferir medidas, se o desenho foi impresso na escala 1/50 
utiliza-se a mesma escala em uma de suas bordas visíveis. 
 
 
3.4. CAD 
A execuçãode desenhos de arquitetura no computador em geral exige a operação 
programas gráficos do tipo CAD que normalmente demandam equipamentos potentes 
em termos de capacidade de processamento, memória e hardware em geral. Hoje, o 
principal programa para lidar com estes tipos de desenho é o AutoCad, um software 
produzido pela empresa americana Autodesk. 
 
Seu formato de arquivos, o .dwg, é considerado o padrão "de facto" no mercado da 
construção civil para troca de informações de projeto. Existem diversos softwares de 
CAD para arquitetura. Entretanto, a maioria destes softwares é capaz de ler e escrever 
arquivos no formato .dwg e .dxf. Além de programas CAD destinados ao desenho 
técnico de uma forma geral, como o AutoCAD e o Microstation, também existem 
softwares designados especificamente para o trabalho de projeto arquitetônico, como o 
ArchiCAD, o Autodesk Architectural Desktop, entre outros. 
 
3.5. Desenho à mão 
A seguinte lista apresenta os materiais mais tradicionais no que concerne o desenho 
instrumentado à mão. Ressalta-se, porém, que muitos destes materiais estão se 
tornando raros nos escritórios de arquitetura, dada a sua informatização. 
 
 
 
 
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Prancheta de desenho: uma mesa, 
normalmente inclinável, na qual seja possível 
manter pranchas de desenho em formatos 
grandes (como o A0) e onde se possam 
instalar réguas T ou paralelas. 
 
 
Régua T ou Régua paralela: instrumentos 
para traçado de retas paralelas e 
perpendiculares, a serem usadas juntamente 
de um par de esquadros. 
 
 
Par de esquadros: elementos para auxiliar o 
traçado de retas em ângulos pré-
desenhados, como 30º, 45º, 60º e 90º. 
 
Escalímetro: um tipo especial de régua, 
normalmente com seção triangular, com a 
qual podem ser medidas diversas escalas 
diferentes. 
 
Lapiseiras ou lápis: adequados às 
espessuras desejadas. 
 
 
Canetas Nanquins: para execução do 
desenho final. 
 
 
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3.6. Margens 
As margens, um assunto simples e resumido como segue: 
 
 
 
Mata-gato: instrumento que auxilia o uso da 
borracha em locais determinados do 
desenho. 
 
Borracha: podendo ser a comum ou a 
elétrica. 
 
Conjunto de normógrafo e réguas 
caligráficas: auxiliam a escrita de blocos de 
texto padronizados e com caligrafia técnica. 
 
Lâmina e borracha de areia: permitem a 
correção de desenhos errados efetuados à 
nanquim. 
 
 
Gabaritos: pequenas placas plásticas que 
possuem elementos pré-desenhados 
vazados e auxiliam seu traçado, como 
instalações sanitárias, circunferências, etc. 
 
Curva francesa: um tipo especial de 
gabarito composto apenas por curvas. 
 
 
 
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 O traço externo é fino e serve para limitar o papel, onde deverá ser cortado; 
 O traço interno é ligeiramente grosso em relação ao externo e serve para 
marcação das dobras da prancha. 
 
3.7. Legendas 
As legendas são usadas, geralmente, para auxiliar na clareza do desenho, conforme 
veremos adiante, nos exemplos aos leitores. 
 
 Para enumerar as aberturas (janelas, portas, vãos em geral) de um projeto de 
arquitetura, usamos normalmente uma legenda para auxiliar. 
 
 Para especificar quanto aos materiais a serem usados, também utilizamos uma 
legenda com códigos usados na linguagem técnica. 
 
Exemplo: 
 
 
3.8. Carimbo 
Também chamado por marca ou quadro é um resumo e indicação de nome do 
proprietário, local ou obra, áreas em geral da construção e terreno, número de 
- teto � 
- EF – esquadrias de ferro 
- parede 
- PM – porta de madeira 
- piso O 
 
 
 
 
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pranchas que compõe o projeto, autor do projeto e principalmente de que projeto se 
trata. 
 
3.9. Caligrafia técnica 
Letra e algarismos podem ser do tipo FANTASIA usadas em publicidade, embalagens, 
logotipos, etc., ou do tipo TÉCNICO ou BASTÃO, recomendado pelas normas técnicas 
brasileiras de desenho técnico: NB-BR. 
 
 
 
 
 
 
 
3.10. Escalas 
 
3.10.1. Definições 
3.10.1.1. Escala 
Escala é a relação de dimensão entre o desenho e o objeto desenhado. Em 
arquitetura, para que seja viável o desenho de uma edificação, utilizamos uma relação 
de proporção. 
 
Nessa relação de proporção, diminuímos o tamanho do objeto desenhado, mantendo 
suas dimensões, utilizando assim uma escala de redução. 
 
 
 
 
 
 
 
A caligrafia técnica pode ser feita a mão livre ou 
por normógrafo, porém em ambos os casos a 
caligrafia deverá ser clara, devendo no entanto, 
evitar letras muito grandes capazes de 
"aparecer" mais do que o próprio desenho. 
 
 
 
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Sabendo, isso, fica mais fácil entender o conceito de escala. 
 
Numa régua comum temos a escala 1:1 (lê-se: um por um), ou seja, um centímetro na 
régua equivale a um centímetro na realidade. A essa relação chamamos de 
VERDADEIRA GRANDEZA (VG). 
 
 
Podemos conseguir outras relações de escala onde diminuímos o tamanho do objeto, 
mantendo suas dimensões. Para representarmos um centímetro na escala 1:5 (lê-se: 
um por cinco), devemos dividir um metro por cinco, e o resultado será a medida 
equivalente a ser traçada no papel. 
 
3.10.1.2. Escala Numérica 
As escalas numéricas são usadas para representar, em um desenho, as medidas reais. 
 
 
 
 
 
 
Temos: 
 
 Escala 1:20 onde 1 cm no desenho = 20cm na realidade. 
 Escala 1:50 onde 1 cm no desenho = 50cm na realidade. 
 Escala 1:100 onde1l cm no desenho =100cm ou 1 metro na realidade. 
Escala: comprimento desenho = 1 metro 
 
Escala = 1:10 
Assim l cm no desenho 
equivale a l0cm na 
realidade. 
comprimento real = 10 metros 
 
 
 
Exemplo: um objeto tem dez metros de 
comprimento. Se for seu comprimento 
representado num desenho por 1 metro, 
qual foi a escala usada? 
 
 
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 Escala 1:200 onde l cm no desenho = 200cm ou 2 metros na realidade. 
 
 Método Prático: Multiplicam-se as medidas tomadas no desenho pelo valor da 
escala. 
 Réguas de Escalas: São réguas que permitem a leitura direta, no desenho, das 
medidas reais. 
 
Não é necessário o raciocínio feito anteriormente. Em arquitetura usa-se geralmente, 
para desenho de plantas, as escalas 1:50 e 1:l00; para detalhes, 1:25, 1:20, 1:10 e 
para plantas de situação e localização, 1:1000, 1:2000. 
 
3.10.1.3. Escala gráfica 
01cm 2 cm 3 cm → medidas do desenho 
 
01km 2 km 3 km → medidas reais 
 
 
 
 
 
3.10.1.4. Interpretação de Escalas 
 
 
Segundo essa observação podemos dizer que um desenho na escala 1:50 é maior em 
tamanho do que o mesmo desenho na escala 1:l00, pois na primeira ele foi reduzido 50 
vezes e na segunda l00 vezes. 
Escala real do objeto →→→→ 1 : 50 ←←←← número de vezes reduzido. 
 
 
 
Lê-se: 1 cm no desenho, vale 1 Km 
na realidade. 
 
 
 
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3.11. Cotas 
Cotar, então é referenciar, no desenho, dimensões e alturas estabelecendo suas 
proporções. 
 
Escala: 1:50 = 1 cm = 50cm 
 3,4 cm = x 
Usando a regra de três. 
x = 50.3,4 = 170 cm transforma-se em metros. 
A sala mede 1,7 metros. 
l cm no desenho = 50cm na realidade. 
10cm no desenho = x cm na realidade. 
Usando processo de regra de três simples: 
X = 50.10 = 500 cm → X = 5 m 
O lado do terreno mede 5m na realidade. 
Exemplo 1: Um terreno foi desenhado na 
escala 1:50. Se medirmos um lado do 
terreno, no desenho, e obtermos l0cm, 
quanto será a medida real deste lado? 
Exemplo 2: Sabemos que a escala usada 
numa planta baixa é 1:50. Medindo, no 
desenho, a largura de uma sala, 
encontramos 3,4 cm. Qual é a dimensão 
real da sala?w
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COLÉGIO LAPA 
Podemos cotar a parte interna de uma edificação especificando cada cota, ou 
colocarmos cotas totais. 
 
 cota de nível: esclarece a altura do piso em relação ao chão (cota 0.00). 
 cota: no sentido de dimensão, de esclarecer a metragem da edificação. 
 
 
3.11.1. Leitura e Interpretação de Cotas 
Observar o sentido de leitura das cotas assim como os seus extremos bem marcados. 
 
Uma planta baixa deve conter no mínimo cotas totais, cotas internas transversais e 
longitudinais. Nos cortes cotamos o pé-direito (altura do piso ao teto) e altura de pisos. 
As fachadas em geral não são cotadas. 
 
 
 
 
3.11.2. Áreas 
 
 
 
Para calcularmos a área de uma sala, quarto, cozinha, ou qualquer peça de uma casa 
baseamo-nos em formas planas. 
 
Um quarto pode ser considerado um quadrado ou retângulo, conforme suas medidas, 
ou ainda a combinação de duas ou mais formas. Conhecendo o cálculo, da área 
dessas formas geométricas, teremos como calcular a área de todas as peças de uma 
casa. 
No desenho, as cotas aparecem sempre 
em cm, quando menores de 1m e em 
metros sempre maiores de 1m. 
A área é medida de uma superfície. 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 
Para esse cálculo, utilizamos as formas específicas para cada figura, substituímos os 
valores conhecidos e efetuamos a operação indicada. 
 
3.11.3. Interpretação e Cálculos de Áreas 
 
Quadrado e retângulo: A = lado x lado 
 A = l . l 
 
 
Triângulo: A = base x altura ÷ 2 
 A = b . h 
 2 
 
Trapézio: A = semi-soma das medidas 
das bases pela medida da altura 
A = B + b. h 
 2 
 
3.12. O desenho em cada uma das etapas de um projeto 
Normalmente a complexidade e quantidade de informações de um desenho variam de 
acordo com a etapa do projeto. Apesar de existirem etapas intermediárias de projeto, 
as apresentadas a seguir normalmente são as mais comuns, pelas quais passam 
praticamente todos os grandes projetos. 
 
3.12.1. Estudo preliminar 
O estudo preliminar, que envolve a análise das várias condicionantes do projeto, 
normalmente materializa-se em uma série de croquis e esboços que não precisam 
necessariamente seguir as regras tradicionais do desenho arquitetônico. É um desenho 
mais livre, constituído por um traço sem a rigidez dos desenhos típicos das etapas 
posteriores. 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
3.12.2. Anteprojeto 
Nesta etapa, com as várias características do projeto já definidas (implantação, 
estrutura, elementos construtivos, organização funcional, partido, etc), o desenho já 
abrange um nível maior de rigor e detalhamento. No entanto, não costuma ser 
necessário informar uma quantidade muito grande, nem muito trabalhada, de detalhes 
da construção. Em um projeto residencial, por exemplo, costuma-se trabalhar nas 
escalas 1:100 ou 1:200. Nesta etapa ainda são anexadas perspectivas feitas à mão ou 
produzidas em ambiente gráfico-computacional para permitir melhor compreensão do 
projeto. 
 
 
 
3.12.3. Projeto legal 
Corresponde ao conjunto de desenhos que é encaminhado aos órgãos públicos de 
fiscalização de edifícios. Por este motivo, possui algumas regras próprias de 
apresentação, variando de cidade em cidade. Costuma-se trabalhar nas mesmas 
escalas do anteprojeto. 
 
 
3.12.4. Projeto executivo 
Esta etapa corresponde à confecção dos desenhos que são encaminhados à obra, 
sendo, portanto, a mais trabalhada. Devem ser desenhados todos os detalhes do 
edifício, com um nível de complexidade adequado à realização da construção. O 
projeto básico costuma ser trabalhado em escalas como 1:50 ou 1:100, assim como 
seu detalhamento é elaborado em escalas como 1:20, 1:10, 1:5 e eventualmente, 1:1. 
 
 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
4. PROJETO ARQUITETÔNICO 
4.1. Planta baixa 
É a representação gráfica de um pavimento da obra, vista por um observador colocado 
em um plano superior à mesma. É como se a "obra" fosse cortada por um plano 
horizontal, ao nível das esquadrias. 
 
A escala usada para fins de aprovação em órgãos públicos é a de 1:50. 
 
 
4.2. Fachada 
É a vista de uma residência ou prédio, pelo lado de fora. Pode ser lateral frontal, 
principal ou fundos. 
 
A escala usada para fins de aprovação em órgãos públicos é 1:50. 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
4.3. Projeto estrutural 
 
 
 
 
Compõe-se de: 
 
 Planta de fundações: onde aparecem as cintas de fundação, sapatas, etc. 
 Plantas de forma: indica as dimensões das vigas, lajes e posições 
 Plantas de ferragem: indica os ferros das fundações, vigas, pilares e lajes. 
 Memória de cálculo quando necessário: as escalas utilizadas de 1:50 e 1:20. 
 
4.4. Projeto de instalações elétricas 
 
 Plantas de todos os pavimentos com os respectivos quadros de carga e 
esquema vertical (este último para edifícios). 
 Especificações dos materiais a serem empregados. 
 Memória de cálculo quando necessário. 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
5. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE EDIFICAÇÕES 
As edificações possuem usos diversos. Podemos classificá-las em: 
 
 Residenciais 
 Não residenciais 
 Mistas 
 
5.1. Edificações residenciais 
 
 
5.2. Edificações não residenciais 
São aquelas destinadas a: 
 
 Uso industrial; 
 Locais de reunião (auditórios, ginásios esportivos, "halls" de convenções e 
salões de exposições, cinemas, circos, estádios, parques de diversões, teatros); 
 Comércio, negócios e atividades profissionais (lojas, lojas comerciais); 
 Estabelecimentos hospitalares e laboratórios; 
 Usos especiais diversos (depósitos de explosivos, munições e inflamáveis, 
depósitos de armazenagem, locais para estacionamento ou guarda de veículos, 
postos de serviços de abastecimento de veículos). 
 
5.3. Edificações mistas 
 
Abrigam atividades de diferentes usos no mesmo prédio (residencial e não residencial). 
No caso de um destes usos serem o residencial, todas as circulações deverão ser 
independentes entre si. 
Edificações residenciais 
Tempo de ocupação de 
suas unidades: 
Classificação de cada uma: 
Permanentes 
− Unifamiliares: quando há apenas uma 
unidade. 
− Multifamiliares: quando existirem duas ou 
mais unidades (apartamentos). 
Transitórias 
− Hotéis 
− Hotéis-Residência 
− Motéis e congêneres 
− Internatos 
− Pensionatos 
− Asilos 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
6. TERMOS MAIS USADOS EM ARQUITETURA 
 Aclive – diz-se que um terreno está em aclive quando sua referência de nível ao 
fundo é maior do que na testada principal, ou seja, aquela que dá para o 
logradouro. 
 
 Acréscimo - aumento de uma construção quer no sentido horizontal, quer no 
vertical. 
 
 Afastamento - menor distância entre duas edificações ou entre uma edificação 
e as linhas divisórias do lote onde ela se situa, o afastamento pode ser frontal, 
lateral ou de fundos quando estas divisórias forem, respectivamente, a frente, 
(também chamada de testada), os lados e os fundos do lote. 
 
 Alinhamento - é a linha projetada e tocada para marcar o limite entre o lote e o 
logradouro público. 
 
 Alvará - licença administrativa para realização de qualquer obra particular ou 
exercício de uma atividade. Caracteriza-se pela guia quitada referente ao 
recolhimento das taxas relativas ao tipo de obra ou atividades licenciadas. 
 
 Andar - o mesmo que pavimento. 
 
 Apartamento - unidade autônoma de uma edificação destinada a uso 
residencial permanente, com acesso independente, através de área de utilização 
comum e que compreende, no mínimo dois compartimentos habitáveis, um 
banheiro e uma cozinha. 
 
 Área Bruta - área resultante da soma das áreas úteis com as áreas dasseções 
horizontais das paredes. 
 
 Área Bruta do Pavimento (ABP) - soma da área útil do pavimento com as 
áreas das seções horizontais das paredes que separam os compartimentos. 
 
 Área Bruta da Unidade (ABU) - soma da área útil da unidade com as áreas das 
seções horizontais das paredes que separam os compartimentos. 
 
 Área de Condomínio - toda área comum de propriedade dos condôminos de 
um imóvel. 
 
 Área Livre - espaço descoberto, livre de edificações ou construções, dentro dos 
limites de um lote. 
 
 Área "Non Aedificandi" (Área não Edificante) - área na qual a legislação em 
vigor nada permite construir ou edificar. 
 
 Área Total da Edificação – soma das áreas brutas dos pavimentos. 
 
 Área Útil - área do piso de um compartimento. 
 
 Área Útil do Pavimento (AUP) - soma das áreas úteis das unidades com as 
áreas úteis das partes comuns, em um pavimento. 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 Área Útil da Unidade - soma das áreas úteis de todos os compartimentos da 
unidade. 
 
 Caixa de Rua - parte dos logradouros destinada ao rolamento de veículos. 
 
 Calçada - o mesmo que passeio. 
 
 Casa de Cômodos - edificação residencial multifamiliar que possui vários 
domicílios que não constituem utilidades autônomas e sem instalações 
sanitárias privativas para cada um destes domicílios. 
 
 Área de passagem - designação genérica dos espaços necessários à 
movimentação das pessoas ou veículos; em uma edificação são os espaços que 
permitem a movimentação de pessoas de um compartimento para outro ou de 
um pavimento para outro. 
 
 Cobertura - é o último teto de uma edificação. Pode significar o telhado ou, uma 
ou mais unidades que se situem no último piso, ocupando normalmente, 5% da 
área do pavimento anterior. 
 
 Compartimento - diz-se de cada uma das divisões dos pavimentos da 
edificação. 
 
 Declive - fala-se em terreno de declive em relação à frente principal (logradouro) 
quando sua referência de nível na testada é maior do que no fundo. 
 
 Edícula - edificação complementar à edificação principal, sem comunicação 
interna com a mesma. 
 
 Edificação - é a construção destinada a abrigar qualquer atividade humana. 
 
 Edificações Contíguas - São aquelas que apresentam uma ou mais paredes 
contíguas às de uma outra edificação, estejam dentro do mesmo lote ou de lotes 
vizinhos. 
 Edificação Isolada (Edificação Afastada das Divisas) - Aquela não contígua 
às divisas do lote. 
 
 Edificação de Uso Exclusivo - É aquela destinada a abrigar só uma atividade 
comercial ou industrial de uma empresa, apresentando uma única numeração. 
 
 Edificação Residencial Multifamiliar - Aquela destinada ao uso residencial 
multifamiliar; o conjunto de duas ou mais unidades residenciais em uma só 
edificação, compreendendo cada unidade, pelo menos, dois compartimentos, 
um dos quais sendo para instalação sanitária. E chamado também de Casa de 
Apartamentos ou Edifício de Apartamentos. 
 
 Edificação Residencial Unifamiliar - Aquela que abriga apenas uma unidade 
residencial. 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 Edificação Comercial - É aquela destinada a lojas ou a salas comerciais, ou a 
ambas, e no qual unicamente as dependências sanitárias do porteiro ou zelador 
são utilizadas para o uso residencial. 
 
 Edifício Garagem - Aquele destinado à guarda de veículos. 
 
 Edifício Misto - É uma edificação que abriga usos diferentes, e quando um 
destes for o residencial o acesso às unidades residenciais se faz sempre através 
de circulações independentes dos demais usos. 
 
 Edifício Público - Aquele no qual se exercem atividades de governo, 
administração, prestação de serviços públicos, etc. 
 
 Edifício Residencial - É aquele destinado a uso residencial. 
 
 Estacionamento de Veículos - Local coberto ou descoberto em um lote 
destinado a estacionar veículos. Quando é coberto é mais usada a denominação 
de garagem. 
 
 Gabarito - Significa o conjunto das dimensões regulamentadas permitidas ou 
fixadas para uma construção ou edificação. Normalmente é empregado para 
indicar o número de pavimentos permitidos ou fixados. 
 
 Grupamento de Edificações - É o conjunto de duas ou mais edificações em um 
lote. 
 
 Habite-se - Denominação comum de autorização especial, dada pela autoridade 
competente, para a utilização de uma edificação. 
 
 Hotel - É uma edificação residencial transitória, com unidades habitacionais 
constituídas, no mínimo, de um compartimento habitável (quarto), e um banheiro 
privativo, cujo acesso é controlado por serviço de portaria, e dispondo de partes 
comuns adequadas. 
 
 Hotel-Residência - É a edificação residencial transitória, com unidades 
habitacionais constituídas, no mínimo, de dois compartimentos habitáveis (sala e 
quarto), um banheiro e uma cozinha, com numeração própria, cujo acesso é 
controlado por serviço de portaria, e dispondo de partes comuns adequadas. 
 
 Indústria Leve - É a indústria que pode funcionar sem incômodos ou ameaças à 
saúde ou perigo de vida para a vizinhança. 
 
 Indústria Incômoda - É a indústria que, pela produção de ruído, emissão de 
poeira, fumaça, fuligem, exalação de mau cheiro, etc., pode constituir incômodo 
para a vizinhança. 
 Indústria Nociva - É a indústria que, por qualquer motivo, pode, pela sua 
vizinhança, tornar-se prejudicial à saúde. 
 
 Indústria Perigosa - É a indústria que pode constituir perigo de vida à 
vizinhança. 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 Indústria Pesada - É aquela que pode, pelo seu funcionamento, constituir 
incômodo ou ameaça à saúde ou perigo de vida para vizinhança. 
 
 Investidura - É a incorporação a uma propriedade particular de uma área de 
terreno do patrimônio estadual adjacente à mesma propriedade, que não possa 
ter utilização autônoma com a finalidade de permitir a execução de um projeto 
de alinhamento ou de modificação de alinhamento aprovado pelo Governo 
Estadual. 
 
 Jirau - É o piso elevado no interior de um compartimento, com altura reduzida 
sem fechamento ou divisões, cobrindo apenas parcialmente a área do mesmo e 
satisfazendo às alturas mínimas exigidas pela legislação. 
 
 Levantamento do Terreno - Determinação das dimensões e todas as outras 
características de um terreno em estudo, tais como: sua posição, orientação, 
relação com os terrenos vizinhos e logradouros, etc. 
 
 Licença - É a autorização dada pela autoridade competente para execução de 
obra, instalação, localização de uso e exercício de atividades permitidas. 
 
 Logradouro Público - É toda parte da superfície do Estado destinada ao 
trânsito público, oficialmente reconhecida e designada por uma denominação. 
 
 Lote - Parcela autônoma de um loteamento ou desmembramento, cuja testada 
(frente) é adjacente a logradouro público reconhecido. 
 
 Loteamento - É um aspecto particular do parcelamento da terra que se 
caracteriza pela divisão de uma área de terreno em duas ou mais porções 
autônomas envolvendo, obrigatoriamente, a abertura de logradouros públicos 
sobre os quais terão testas (frentes) as referidas porções, que passam a ser 
denominados lotes. 
 
 Meio-fio - Arremate entre o plano do passeio e a pista de rolamento de um 
logradouro. 
 
 Parcelamento da Terra - Divisão de uma área de terreno em porções 
autônomas, sob a forma de desmembramento ou loteamento. 
 
 Passeio - Faixa em geral sobrelevada, pavimentada ou não, ladeando 
logradouros ou circundando edificações, destinada exclusivamente; ao trânsito 
de pedestres. 
 
 Pé-direito - É a distância entre o piso e o teto. 
 
 Pérgula - Elemento decorativo executado em jardins ou espaços livres, 
consistindo em um plano horizontal, definido por elementos construtivos 
vazados, sem constituir, porém, cobertura. 
 
 Piso - É a designação genérica dos planos horizontais de uma edificação, onde 
se desenvolvem as diferentes atividades humanas. 
 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
 
 
 Prisma de Iluminação e Ventilação - É o espaço "Non Aedificandi", mantido 
livre, dentro do lote, em toda a altura de uma edificação, destinada a garantir 
obrigatoriamente, a iluminação e a ventilação dos compartimentos com que se 
comuniquem. 
 
 Prisma de Ventilação - É o espaço "Non Aedificandi", mantido livre, dentro do 
lote, em toda a altura de uma edificação, destinado a garantir a ventilação dos 
compartimentos não habitáveis que com ele se comunique. 
 
 Profundidade do Lote - É a distância entre a testada ou frente e a divisa 
oposta, medida seguindo uma linha perpendicular à frente. 
 
 Recuo - É a incorporação ao logradouro público de uma área de terreno 
pertencente a propriedade particular e adjacente; ao mesmo logradouro a fim de 
possibilitar a realização de um projeto de alinhamento ou de modificação de 
alinhamento aprovado pelo Governo do Estado. 
 
 Reforma - É o conjunto de obras caracterizadas na definição de consertos 
feitos, mas além dos limites ali estabelecidos. 
 
 Remembramento - É o reagrupamento de lotes contíguos para a constituição 
de unidades maiores. 
 
 Sobreloja - É o pavimento de pé-direito reduzido, não inferior, porém, a 2,50 m 
e situado imediatamente acima do pavimento térreo. 
 
 Sótão - É a parte do edifício abrangendo pelo menos uma porção do espaço 
compreendido pela cobertura, de pé-direito não inferior a 2 m, quando 
superpostas ao mais alto pavimento e de pé-direito não inferior a 2,50 m quando 
não estiver superposta ao referido pavimento. 
 
 Testada do Lote - É a linha que separa o logradouro público do lote e coincide 
com o alinhamento existente ou projetado pelo Governo do Estado. 
 
 Teto - é a superfície interior ou superior dos compartimentos de uma edificação. 
 
 Unidade Autônoma - É uma parte da edificação vinculada a uma fração ideal 
de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída de dependências e 
instalações de uso privativo, destinada a fins residenciais ou não, assinalada por 
designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de identificação e 
discriminação. 
 
 Unidade Residencial - É aquela constituída de, no mínimo, dois 
compartimentos habitáveis, um banheiro e uma cozinha. 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
7. COMPARTIMENTOS EM UMA EDIFICAÇÃO 
Uma edificação é normalmente dividida em compartimentos, que, segundo sua 
utilização, pode-se classificar como: 
 
7.1. Habitáveis 
 Dormitórios; 
 Salas; 
 Locais de reunião; 
 Lojas e sobrelojas; 
 Salas destinadas a comércio, negócios e atividades profissionais. 
 
 
 
7.2. Não habitáveis 
 Salas de espera, em geral; 
 Banheiros, lavatórios e instalações sanitárias; 
 Circulações, em geral; 
 Depósito para armazenagem; 
 Garagens; 
 Frigoríficos; 
 Vestiários de utilização coletiva; 
 Câmaras escuras; 
 Casas de Máquinas; 
 Locais para despejo de lixo; 
 Áreas de serviço cobertas; 
 Cozinhas e copas. 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
8. LEGISLAÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO 
 
 
No exercício da função de Corretor de Imóveis, existem alguns aspectos da legislação 
que devem ser considerados em um Projeto Arquitetônico, para que, ao negociar um 
imóvel, possa argumentar, com embasamento legal, sobre todos os itens do Projeto, 
justificando o valor do imóvel pela sua qualidade (acabamento, revestimentos, local do 
terreno, materiais empregados). 
 
 
 
 
 
9. DIMENSÕES MÍNIMAS. PERMITIDAS/GABARITO 
9.1. Noções de baixo, médio e alto padrão de construção 
 
Todo projeto arquitetônico parte de um programa onde estão relacionadas todas as 
atividades que irão desenvolver-se na edificação a ser projetada, objetivando com isso, 
racionalizar e delimitar espaços que atendem a todas elas. 
 
As dimensões para cada item levantado são calculadas a partir de vários parâmetros. 
Dentre eles podemos citar: 
 
 número de pessoas que vão abrigar; 
 equipamentos que vai conter; 
 tipo de utilização a ser dado (comercial ou residencial) 
 
 
 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 
9.2. Noções de orçamento - custo global 
 
O orçamento para construção de uma edificação é um trabalho muito específico, 
requerendo sempre um profissional habilitado para sua consecução correta. 
 
No entanto, algumas noções podem ser obtidas através de índices fornecidos 
mensalmente por revistas de preços de construção civil. Estes, para efeito de cálculo 
de custo global, devem ser retirados em função de m2 (metro quadrado) de construção, 
onde já estão incluídos os serviços dos profissionais (Arquitetos, engenheiros), mão-
de-obra e materiais. 
 
 
 
 
 
Se o cliente pretende construir uma casa de 100m2, podemos dizer que o custo 
estimativo desta obra deverá ser de R$ 300.000,00. Se fosse um prédio residencial de 
4 pavimentos, deveríamos recorrer à tabela e achar o índice respectivo, e proceder da 
mesma forma. 
 
 
9.2.1. Para Compartimentos Habitáveis 
 
Compartimentos Habitáveis 
Dormitórios – quando existir apenas um 
 – quando existir mais de um 
12,00 m2 
9,00 m2 
Salas 12,00 m2 
Lojas e Sobrelojas 25,00 m2 
Salas destinadas a comércio e atividades profissionais 25,00m2 
 
 
 
 
 
No entanto, há limites mínimos e máximos 
fixados pela legislação municipal, que vão desde 
a área de compartimentos, estacionamento, total 
de ocupação no terreno, até as disposições 
quanto ao tipo de edificação e número de 
pavimentos permitidos, além das exigências 
quanto à espécie de revestimento a ser aplicado. 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
9.2.2. Para Compartimentos não habitáveis 
 
A área mínima de uma unidade residencial varia de 30,00m2, 50,00 m2 ou 60,00m2, de 
acordo com a área em que está situada. 
 
O número de pavimentos que uma edificação pode alcançar, ou melhor, o gabarito de 
um prédio, fica condicionado ao regulamento de zoneamento municipal. Assim, para 
sabermos com precisão o potencial de construção de um terreno, devemos consultar 
ou a divisão de edificações ou ainda o Código de Obras do Município, que é o 
documento expedido pela prefeitura, onde estão contidas estas informações. 
 
 
 
Compartimentos Não Habitáveis 
Cozinhas e copas 4,00 m2 
Banheiros, Lavatórios, Instalações Sanitárias 1,50 m2 
Local para estacionar 25,00 m2 
 
 
 
 
 
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ARQUITETÔNICO 
10. MATERIAIS EMPREGADOS EM UMA CONSTRUÇÃO 
O avanço tecnológico no campo dos materiais de construção tem gerado um número 
expressivo de possibilidades quanto ao tipo de matéria-prima empregada, processos 
de execução, cor, qualidade e preço. 
 
Alguns conhecimentos básicos: 
 
10.1. Materiais utilizados no arcabouço da edificação 
 
 
 
 
 
 
10.1.1. Outros materiais 
 Toras de Madeira - são pouco usadas devido ao seu alto custo. 
 
 Lajes pré-fabricadas - possuem custo pequeno. 
 
 Piso - Formiplac, Vulcapiso, Paviflex, Vicatrix (chapas aplicadas com cola e, as 
vezes com pregos). 
 
Fundações, pilares, vigas, lajes: 
concreto (massa de cimento, areia e 
pedra). 
Cobertura: lajes impermeabilizantes, 
telhas de cerâmica (francesa, paulista, 
colonial), telhas em cimento amianto. 
Paredes: tijolos de cerâmica, blocos 
de concreto, painéis autoportantes 
(placas pré-fabricadas de concreto). 
 
 
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 Frisos ou Assoalhos - são tábuas de dez a vinte centímetros pregadas em uma 
armação de madeira feita embaixo. 
 
 Ladrilhos, Lajotas Cerâmicas - peças em barro cozido ou não. 
 
 Mármores e Pedras em Geral - as pedras mais usadas para pisos externos 
(descobertos) granito, pedra São Tomé. 
 
 Formipiso - usado nas partes internas, como salas e quartos. 
 
 Pisos Plásticos - geralmente, apresentam-se em forma de placas e na maioria 
das vezes são aplicadoscom colas especiais. 
 
 Pisos de Borracha - plurigomo, anac. São pisos geralmente usados para 
hospitais, hotéis e estações e possuem características anti-derrapantes. 
 
 Pisos de Alta Resistência e Industriais - são pisos altamente resistentes ao 
atrito, choque e abrasão. São eles: marmorite, superepóxi, pisadur, corodun. 
 
 Forros - normalmente são usadas tábuas de 8 a 19 cm de largura. São 
chamadas simplesmente de forro, embora também haja a denominação de 
lambris. 
 
 
 
 
10.2. Materiais de acabamento/revestimento 
10.2.1. Paredes 
 Pintura poderá ser plástica e epóxi: 
− plástica: para interiores e exteriores; 
− epóxi: resistente à água e a temperaturas altas. Pode ser usada em 
cozinhas e banheiros, substituindo o azulejo; 
 
 Azulejos: muito usados para cozinha, banheiros e área de serviço; 
 
 Mármores e Pedras em geral; 
 
Observação: O gesso é um revestimento 
usado em paredes internas e comumente 
aplicado em rebaixos de teto, Não resiste à 
umidade e, portanto, não é recomendado para 
utilização em paredes externas. 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
 Madeira; 
 
 Lambris: tábuas de madeira; 
 
 Divisórias de Eucaplac. 
 
As paredes externas de uma edificação serão sempre impermeáveis. As paredes 
divisórias entre unidades independentes, mas contíguas, assim como as adjacentes à 
divisa do lote, garantirão perfeito isolamento. 
 
10.2.2. Pisos 
Os pisos devem ser resistentes ao choque tanto interna como externamente. 
 
10.2.3. Coberturas 
São constituídas de materiais que permitem: 
 
 A perfeita impermeabilização; 
 Isolamento térmico. 
 
 
 
11. SÍNTESE DO CONTEÚDO 
 Chegamos ao final desta unidade. Considere-se apto a usar as informações e 
métodos aprendidos, em situações concretas. Isso pode incluir aplicações de regras, 
métodos, modelos, conceitos, princípios, leis e teorias. Agora, já é possível identificar 
os elementos dos desenhos arquitetônicos como peso e tipos das linhas, os materiais 
mais tradicionais no que se concerne ao desenho instrumentado à mão, caligrafia 
técnica e outras diversas especificidades. 
 
 Normalmente a complexidade e quantidade de informações de um desenho 
variam de acordo com a etapa do projeto, por isso, você aprendeu a fazer um estudo 
preliminar, através de análises das várias condicionantes que envolvam um projeto. A 
conhecer o número expressivo de possibilidades quanto ao tipo de matéria-prima 
empregada, processos de execução, cor, qualidade e preço. 
 
 Você já sabe fazer o uso das escalas adequadas a cada parte do projeto através 
da relação de dimensão entre o desenho e o objeto desenhado e cotar, que é 
referenciar, no desenho, dimensões e alturas estabelecendo suas proporções. Já 
entende como se dá a representação de uma planta baixa completa, bem como a 
fachada, os cortes, plantas de cobertura, esquadrias (janelas e portas), e os símbolos 
utilizados na representação de elementos arquitetônicos. 
 
 
 
 
 
 
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COLÉGIO LAPA 
 
 
 
12. BIBLIOGRAFIA 
Código Civil Brasileiro. 
ARAÚJO, João da Silva. Curso Técnico em Transações Imobiliárias. Brasília/DF, Papelaria 
e Gráfica Ouro Preto. 
BARBELOS FRIZZO, Alexandre. Financiamentos Imobiliários no Sistema Financeiro de 
Habitação. 
BARROS MONTEIRO, Washington. Curso de Direito Civil. 
BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. Editora Edgard Blucher. 
CARVALHO, Irene Mello. Introdução à Psicologia das Relações Humanas. Ed. Fundação 
Getúlio Vargas. 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. Editora Atlas 
COFECI. Guia Prático do Corretor de Imóveis. 
ENGELS, Friedrich. Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Civilização 
Brasileira. 
IOB. Direito Imobiliário. Cursos de Legislação Empresarial. 
IPPUC. Código de Edificações. 
KELLER, Edelwais. Noções de Relações Humanas e Ética. SCIEP. 
Legislação Básica do BACEN – Resolução 1.511/89. 
Legislação Básica do BNH – Lei 4.380/64 e Lei 5.762/71. 
LIMA, Ary Abussafi de. Transações Imobiliárias. 
LUIZ, Sinclayr e SILVA, César Ribeiro Leite da. Economia e Mercados – Introdução à 
Economia. Editora Saraiva. 
LUIZ, Sinclayr. Organização e Técnica Comercial – Introdução à Administração. Editora 
Saraiva. 
MEC. Leitura de Desenho Técnico. 
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 
MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. Editora Edgard Blucher. 
NEUFERT, Ernest. Arte de Projetar em Arquitetura. Editora Gustavo Gili do Brasil. 
SENAC. Apostila de Transações Imobiliárias. 
SILVA, Adelphino Teixeira da. Administração e Controle. Editora Atlas. 
 
 
 
 
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 DESENHO 
ARQUITETÔNICO 
13. VERIFIQUE SEUS CONHECIMENTOS 
1. Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s): 
 
a) Tracejada. Uma linha tracejada representa um elemento de desenho "invisível" 
(ou seja, que esteja além do planto de corte). 
b) Linha média - Pena 0.4 (ou 0,5). Usada para representar os elementos que se 
encontram imediatamente a frente da linha de corte. 
c) Linhas complementares - Pena 0,2. Usada basicamente para registrar 
elementos complementares do desenho, como linhas de cota, setas, linhas 
indicativas, linhas de projeção, etc. 
d) Linha fina - Pena 0,1. Usada para representar os elementos em vista. 
e) Traço-ponto. Usada para indicar eixos de simetria ou linhas indicativas de 
planos de corte. 
 
2. Complete as frases abaixo: 
a) _____________________. Um tipo especial de gabarito composto apenas por 
curvas. 
b) Borracha. Podendo ser a comum ou a ___________________. 
c) Lâmina e borracha de areia. Permitem a correção de desenhos errados 
efetuados a ______________________. 
d) ____________________________. Para execução do desenho final. 
e) Par de ___________________. Elementos para auxiliar o traçado de retas em 
___________________ pré-desenhados. 
 
 
3. Assinale a incorreta: As edificações Residenciais Transitórias podem ser: 
a) Hotéis 
b) Motéis e congêneres 
c) Apartamentos 
d) Pensionatos 
e) Cinemas 
 
4. Assinale a(s) alternativa(s) incorreta(s): 
a) Cobertura – é o último teto de uma edificação. 
b) Teto – é a superfície interior ou superior dos compartimentos de uma 
edificação. 
c) Aclive – diz-se que um terreno está em aclive quando sua referência de nível 
ao fundo é menor do que na testada principal. 
d) Grupamento de Edificações – é o conjunto de duas ou mais edificações em 
um lote. 
e) Área Útil – área do piso de um compartimento. 
f) Edícula – edificação complementar à edificação principal, com comunicação 
interna com a mesma. 
 
 
 
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5. Marque “V” para Verdadeiro e “F” para Falso: 
( ) Alvará – licença administrativa para realização de qualquer obra particular ou 
exercício de uma atividade. 
( ) Área Útil – área do teto de um compartimento. 
( ) Calçada – o mesmo que passeio. 
( ) Compartimento – diz-se de cada uma das divisões dos pavimentos da 
edificação. 
( ) Edifício Privado – aquele no qual se exercem atividades de governo, 
administração, prestação de serviços públicos, etc. 
( ) Habite-se – denominação comum de autorização especial, dada pela 
autoridade competente, para a utilização de uma edificação. 
( ) Indústria Perigosa – é a indústria que pode constituir perigo de ruídos à 
vizinhança. 
( ) Licença – é a autorização dada pela autoridade competente para execução de 
obra, instalação, localização de uso e exercício de atividades permitidas. 
( ) Parcelamento da Terra – divisão de uma área de terreno em porções 
autônomas, sob a forma de apartamento ou loteamento. 
( ) Sobreloja – é o pavimento de pé-direito reduzido, não inferior, porém, a 2,50m 
e situado imediatamente acima do pavimento térreo. 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS: 
 
1. c) e d) 
 
2. a) curva francesa 
b) elétrica 
c) nanquim 
d) caneta nanquim 
e) esquadros; ângulos 
 
3. e) 
 
4. f) 
 
5. V FV V F V F V F V

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