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Deus Requer Santificação aos Cristãos 7

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Deus Requer Santificação aos Cristãos 7
“Porquanto o que fora impossível à lei, no que
estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando
o seu próprio Filho em semelhança de carne
pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito,
condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que
o preceito da lei se cumprisse em nós, que não
andamos segundo a carne, mas segundo o
Espírito. Porque os que se inclinam para a carne
cogitam das coisas da carne; mas os que se
inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o
do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da
carne é inimizade contra Deus, pois não está
sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
Portanto, os que estão na carne não podem
agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne,
mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus
habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de
Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está
em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa
do pecado, mas o espírito é vida, por causa da
justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que
ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo
que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos
vivificará também o vosso corpo mortal, por meio
do seu Espírito, que em vós habita. Assim, pois,
irmãos, somos devedores, não à carne como se
constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se
viverdes segundo a carne, caminhais para a
morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os
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feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos
os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos
de Deus.” (Romanos 8.3-14)
De tal ordem e poder é o princípio do pecado que
opera na carne, que ele nos inclina a não nos
sujeitarmos à lei de Deus, e isto pode ser vencido
somente por um outro princípio que é mais
poderoso do que o pecado, que é a graça de Jesus
operando em nós pelo Espírito Santo, que nos leva
a dominar o pecado e a nos inclinarmos para as
coisas que são santas de Deus. 
Não está em nossa natureza terrena decaída no
pecado o desejo que nos leve a praticar
sinceramente somente aquilo que é aprovado por
Deus, e a detestar tudo aquilo que é por ele
reprovado. 
É somente por uma novo nascimento do Espírito
Santo que podemos ter ingresso no reino de Deus,
e a prosseguir no crescimento das coisas relativas
a este reino, por um andar contínuo no Espírito
Santo, nos sujeitando à sua direção, instrução e
poder, para a aplicação da Palavra às nossas
mentes e corações. 
Onde houver tal disposição em nós para
obedecermos ao Senhor e aos seus
mandamentos, por amor a Ele, o Espírito Santo
criará em nós esta santa disposição e nos
impulsionará a não somente vencer o pecado,
como também a fazer aquilo que é agradável ao
Senhor e útil para os santos e o nosso próximo. 
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Na verdade, até mesmo o querer o bem é
produzido em nós por Deus, e também é Ele que
produz o realizar segundo não a nossa, mas a Sua
santa vontade. Daí a importância de sermos
sinceros em nossas devoções diárias em oração,
vigilância e meditação na Palavra. 
É o Espírito Santo que cria em nós um coração
puro que é o único que é agradável a Deus, e daí a
promessa que nos é feita neste sentido:
“Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis
purificados; de todas as vossas imundícias e de
todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei
coração novo e porei dentro de vós espírito novo;
tirarei de vós o coração de pedra e vos darei
coração de carne. Porei dentro de vós o meu
Espírito e farei que andeis nos meus estatutos,
guardeis os meus juízos e os observeis.”
A obra de santificação é portanto realizada por
Deus, e nossa obrigação é a de irmos à fonte em
que seremos lavados e purificados.
“E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de
Jerusalém derramarei o espírito da graça e de
súplicas; olharão para aquele a quem
traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia
por um unigênito e chorarão por ele como se
chora amargamente pelo primogênito.” (Zacarias
12.10)
“Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa
de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para
remover o pecado e a impureza.” (Zacarias 13.1)
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