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D_TRAB_2_-_ROTEIRO_APOIO_-2021-2

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DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 1 
DIREITO DO TRABALHO II 
 
FÉRIAS - 7°, XVII, CRFB + 129 a 153, CLT + Conv. 132, OIT (1999) 
 
- objetivos – biológico (necessidade higiênica de parar, pelo menos, 30 dias por ano), econômico 
(salário + 1/3) e social (convívio social e familiar). 
 
- normas imperativas – não se renuncia o direito a férias (normas de ordem pública) 
 
REGRAS 
 
1- estrutura das férias 
 . período aquisitivo – 12 meses . período concessivo – 12 meses 
 
 . época da fixação – CABE AO EMPREGADOR (art. 136) – exceções: 136, p.2° - menor 
estudante com férias escolares (poder absoluto) e 136, p.1° - empregados da mesma família desde 
que sem prejuízo ao empregador (poder relativo) 
 
 . concessão de uma única vez (art. 134) – exceções: 
 - partição de férias – NOVO 134, § 1º Desde que haja concordância do empregado, as férias 
poderão ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias 
corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um 
 
- NOVO 134, § 3º - É vedado o início das férias no período de 2 dias que antecede feriado 
ou dia de RSR 
 . comunicação com 30 dias de antecedência por escrito, mediante recibo (135 CLT) 
 
 . apresentação da CTPS obrigatória – anotação (135, p.1° e p.2°) 
 
 . art. 137 e parágrafos da CLT – não observância do período concessivo: 
 - pagamento em dobro (137, caput) 
 - multa administrativa (137, p.3°) 
 - fixação pela Justiça, com multa (137, p.1° e p.2) 
 
 . férias concedidas parte dentro do período concessivo e parte fora – S. 81 
 
2- remuneração 
 . base de cálculo: remuneração (com gorjeta) + acréscimo do terço constitucional 
 
. e com jornadas variáveis e sal por hora (ex. professor): média física do período aquisitivo 
e valor do sal hora da época da concessão (142, p.1°); comissionista: média dos últimos doze 
meses antes da concessão (142, p.3°) 
 
 . pg até 2 dias antes do início férias (se ñ pg neste pz, pg em dobro – S. 450 – 05/2014) 
 
 . dobra após período concessivo – terço constitucional também – S. 328 c/c S. 450. 
 
3- duração das férias 
 . perda do período aquisitivo: 
 - mais de 32 faltas – art. 130, IV 
 - art. 133 CLT (não terá direito a férias o e que ...) 
- serviço militar – art. 132 (o tp de sv anterior ao sv militar obrigatório será computado se o e comparecer 
ao E em 90 dias da baixa) 
 . cálculo do período de férias 
 . art. 130 – de acordo com o número de faltas injustificadas 
 . faltas justificadas: art. 131 + 473 CLT 
 
4- abono pecuniário (143 CLT) = venda pelo e de até 1/3 das suas férias 
− prazo para requerimento (143, p.1°) - e requer até 15 dias do término do período aquisitivo 
 
NOVO 58 – A - § 6º É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter 1/3 do período de 
férias em abono pecuniário. § 7º As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo art. 130 CLT. 
 
5- férias coletivas (139 CLT) – ex. firma dedicada a atividades forenses, produção de suco de 
fruta (época da fruta), atividades esportivas, educacionais, etc 
 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 2 
- comunicação (139, p.2°) – ao Min Trab com antecedência mínima de 15 dias 
- possibilidade de partição: dois períodos de no mínimo 10 dias cada (139, p.1°) 
 
6- extinção do contrato (146 CLT) - o e recebe férias simples + em dobro (146, caput) + férias 
proporcionais (146, p.u. – 1/12 por mês ou fração superior a 14 dias – art 146, p.u mitigado pela S. 
261 TST –> o e que se demite, antes de 12 meses de sv, recebe férias proporcionais (pedido de 
demissão -> Convenção Internacional nº 132 da OIT - os empregados admitidos a menos de 12 
(doze) meses que pedem demissão têm direito às férias proporcionais – norma + favorável) 
 
- S. 171 TST – o e demitido com j/causa não recebe férias proporcionais 
- S. 14 TST – culpa recíproca (484 CLT) o e recebe 50% do AP, do 13° e das férias proporcionais 
 
INDENIZAÇÃO E FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (FGTS) 
 
INDENIZAÇÃO: 
 
- Regime antigo (compensatório pelo tp de sv) 
- até 10 anos: estabilidade imprópria – indenização (40% + depósitos do FGTS). 
- mais de 10 anos: estabilidade própria (decenal) 
 
- Natureza jurídica desta antiga indenização = compensatória pelo tp de sv destinado ao E – 
espécie de recompensa proporcional ao tp de sv destinado ao E; 
 
FGTS – Lei 5.107/66 e Decreto 59820/66 
 
- facultativo – nasceu facultativo e ficou obrigatório após a CRFB/88 – no sistema antigo, se o e pedisse 
demissão, não recebia nada a título de tp de sv; com o regime do FGTS, mesmo se demitindo, os 
depósitos ficam no fundo para saque futuro (Ex. 3 anos fora do sistema FGTS) 
 
- objetivo: viabilizar a dispensa dos empregados que não tinham estabilidade; criar reserva de 
numerário para o empregado (SFH, aposentadoria, doença terminal, etc) 
 
OPÇÃO: 
 
I – simples (Lei 5.107/66): 
 - prazo: 365 dias para os e que já estavam trabalhando e para os admitidos após a lei 
 - por escrito (anotada na CTPS e ficha de registro) 
 - fora do prazo: a qualquer tempo, desde que homologada pela JT 
 - o e que já tinha estabilidade decenal, com a opção pelo novo regime (FGTS), ficava com 
regime misto (estabilidade + FGTS) 
 - o e que não tinha estabilidade também ficava com regime misto (477/478 + FGTS) 
 
II – opção retroativa (surgiu com a Lei 5958/73): 
- com a concordância do E – OJ transitória 39/1 
 - limite: vigência da Lei 5.107/66 (pois antes disso não tinha FGTS) ou admissão (pois antes 
disso o cara não era e) 
 - rural: não, pois só teve FGTS com a CF/88 de forma obrigatória 
 
Obs: retratação da opção: possibilidade em 365 dias após a opção; declaração homologada pela JT; 
não poderia ter movimentado a conta de FGTS; 
 
FGTS obrigatório – art. 7º, III, CF/88; Lei 8036/90- acaba com o conceito de não optante e - 
centralização das contas na CEF (fundão) – CEF é o banco gestor único do FGTS 
 
- RURAL - passa a integrar o sistema com a CF/88 - DOMÉSTICOS - LC 150/15 (que regula a EC 72/13) 
 
- TRABALHADORES BRASILEIROS CONTRATADOS OU TRANSFERIDOS PARA O EXTERIOR - Lei 
7.064/1982, art. 3º, P.U. - aplicar-se-á a legislação brasileira sobre Previdência Social, FGTS e PIS/PASEP. 
 
BASE DE CÁLCULO :remuneração (inclui gorjetas) ALÍQUOTA: 8%, mensal. SAQUES: art. 20 Lei 8036/90. 
 
ESTABILIDADE 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%20150-2015?OpenDocument
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 3 
Garantia de emprego (GÊNERO – 40% FGTS -> + fraca) X estabilidade (garantia de emprego 
ESPECÍFICA, que retira do E o direito potestativo de dispensar o e -> + forte) 
 
Classificação de garantia de emprego: 
 
- própria (estabilidade) ou imprópria (40% FGTS) 
 
- legal (imposta pela lei –> 10, II, ADCT) ou convencional (criada pelas partes no CT ou Reg. Empr.) 
 
- absoluta (quanto a qualquer tipo de dispensa, salvo a j. causa – decenal) ou relativa (protege da 
dispensa arbitrária – pode ser demitido por motivos: disciplinar, técn., econ. ou finan. – cipeiro – art. 165) 
 
- definitiva (vitalícia – decenal) ou provisória (por um lapso de tp – gestante) 
 
Reintegração: reparação in natura da lesão causada ao e estável (retorno do e estável ao seu antigo posto 
de trabalho com o recebimento dos atrasados) X readmissão: retorno do e ao seu antigo posto de trabalho 
sem o recebimento dos salários do período de afastamento (Lei de anistia - demissão política - L.8.878/94 
e OJ 56 - transitória da SDI 1) ATENÇÃO: 495 –> fala em readmissão, mas é reintegração. 
 
Casos: 
 
1.1. Estabilidade decenal – art. 492 CLT - absoluta e definitiva 
 
- inquérito judicial – necessário para configuração – opi judicis – tem que enquadrar a falta do decenal 
em alguma alínea do 482 CLT de forma robusta e incontestável 
- pedido de demissão – art. 500 CLT – homologação depedido de demissão de e estável só com 
assistência do sindicato ou do Min. Do Trabalho (da substância do ato – se não é tida por inexistente) 
 
1.2. Dirigente sindical – art. 543 CLT e art. 8°, VIII CRFB - absoluta e provisória 
 
- 3 proteções: 
a) não pode ser impedido do exercício de suas funções 
b) não pode ser transferido para lugar que lhe dificulte o desempenho de suas atribuições sindicais 
c) estabilidade: do registro da candidatura até 1 ano após término do mandato (3 anos – art 522) 
 
- registro e comunicação – 543, p.5º – comunicação por escrito em 24 horas pelo sindicato (também 
eleição e posse no mesmo prazo - S. 369, I TST) 
 
- no curso do aviso prévio – não gera estabilidade – S. 369, V TST (provocada) 
 
 
- pedido de demissão – art. 500 CLT –> requisitos = decenal 
 
- dispensa: falta grave com inquérito judicial – art. 543, § 3° CLT = decenal (S. 379 TST) 
 
- S. 369, III, TST, o empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só tem direito à 
estabilidade assegurada no art. 543, §3º da CLT e art. 8º, VIII da CRFB/88, se exercer na empresa 
atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. 
 
 
1.3. Membros representantes dos trabalhadores no CNPS e CCFGTS - absoluta e provisória 
 
- art. 3°, § 7° da Lei 8213/91 (CNPS – processo judicial = inquérito do decenal) e art. 3°, § 9° da Lei 8036/90 
(CCFGTS – processo sindical = inquérito do decenal) 
- titulares e suplentes (indicados pelas Centrais Sindicais) – da nomeação até um ano após o término do 
mandato (de 2 anos com possibilidade de uma recondução) 
- demissão – art. 500 CLT = decenal = dirigente sindical 
 
1.4. Servidores públicos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, da administração direta, 
autarquias e fundações de direito público, pelo regime celetista – absoluta e definitiva 
 
- Só para adm direta e indireta de direito público – não para SEM e EP – 173, p1º, II CRFB 
- S. 390, I (art. 41 CF – adm. direta, autárquica e fundacional de Direito Público) X S. 390, II (SEM e EP – 
exceção -> EBCT -> OJ 247, II/1) 
 
1.5. Acidente do trabalho – 118, Lei 8213/91 – absoluta e provisória 
 
- cabimento: acidente do trabalho + doença profissional – arts. 20 e 21 da Lei 8213 
- prazo de estabilidade: 12 meses após a cessação de auxílio-doença acidentário (1 ano após a alta) 
- gozo de auxílio-doença é necessário – S. 378, II TST 
- não há necessidade de inquérito, mas tem que enquadrar em alguma hipótese do 482 CLT 
- S. 378, III, O empregado com CT por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego, 
decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei nº 8.213/1991. 
 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 4 
1.6. CIPA- relativa (possibilidade de dispensa - motivos disciplinar, técnico, econômico ou financeiro – 
165 CLT e provisória (a partir do registro da candidatura até 1 ano após o término do mandato) 
- só representantes dos empregados – art. 165 e art. 10, II, ”a” ADCT (Ñ para o presidente, pois é 
indicado pelo empregador) 
- Prazo: mandato de 1 ano, permitida uma reeleição - § 3°, art. 164 (ver §§ 4° e 5°) 
- Suplentes tem estabilidade – Súmula 339, I TST e Sum 676 STF 
 
1.7. Gestante - 10, II, “b” ADCT (para a empregada gestante - para a doméstica, só com a Lei 11.324/06) 
– relativa (possibilidade de dispensa por motivos disciplinar, técnico, econômico ou financeiro = 
cipeiro – art. 165 CLT) e provisória (prazo: confirmação da gravidez até cinco meses após o parto) 
- mãe adotante = tem lic-matern e tem estabilidade (392-A, CLT) - Art. 391-A, Parágrafo único. O 
disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda 
provisória para fins de adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
- S. 244, I TST – independe de comunicação – é objetivo – está grávida, é estável 
- durante o aviso prévio – goza de estabilidade – Lei 12.812/13 incluiu o art. 391-A, CLT 
- S. 244, II TST - Durante o período da estabilidade terá direito a reintegração; após, só é devida a 
indenização do período da estabilidade, correspondente aos salários e demais verbas. 
- S. 244, III TST - A empregada submetida a contrato de trabalho por tempo determinado goza da 
garantia provisória de emprego. 
 
1.8. Membros representantes dos empregados em comissão de conciliação prévia (CCP) no 
âmbito das empresas ou grupo de empresas - art. 625-B, § 1° da CLT – absoluta (só por 
falta grave capitulada no 482 CLT) e provisória. 
- Mínimo de 2 e máximo de 10 membros – metade dos e, metade do E – só os representantes dos e 
(Titulares e suplentes – 625-B, p.1º) tem estabilidade da posse (o 625-B) até 1 ano após o término 
do mandato de 1 ano, permitida uma recondução. 
 
1.9. NOVIDADE - Art. 510-D. O mandato dos MEMBROS DA COMISSÃO DE REPRESENTANTES DOS 
EMPREGADOS NAS Es será de 1 ano. § 1º O membro que houver exercido a função de representante 
dos es na comissão não poderá ser candidato nos 2 períodos subsequentes. § 2º O mandato deste 
membro não implica suspensão ou interrupção do contrato, devendo permanecer no exercício de 
suas funções. § 3º Desde o registro da candidatura até 1 ano após o fim do mandato, o membro da 
comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-
se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro = cipeiro e 
gestante – art. 165 CLT). § 4º Os docs referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em 2 vias, 
as quais permanecerão sob a guarda dos es e da empresa pelo prazo de 5 anos, à disposição para 
consulta de qualquer trabalhador interessado, do MPT e do Ministério do Trab. 
 
AVISO PRÉVIO 
 
.Previsão: CF 7°, XXI (e urbanos e rurais) e p.u. (remete aos domésticos); CLT 487 a 491 
 
.Natureza - declaração receptícia de vontade (tem destinatário certo e não necessita de aceite) - 
concedido por ambas as partes para resilição do contrato indeterminado - não finaliza o CT – art. 489 
CLT (a terminação do CT só se dá após o prazo do AP). 
 
.Finalidade: evitar surpresa para ambas as partes; busca de novo emprego (e) ou de novo 
empregado (E). É direito de quem recebe e dever de quem dá o pré-aviso. 
 
.Forma : não existe forma prevista (pode ser escrito ou verbal – ato inequívoco, nunca tácito). 
 
.Prazo - CF 7°, XXI: no mínimo 30 dias (CLT 487, I – 8 dias – não foi recepcionado pela CRFB/88 que 
fala em no mínimo 30 dias). Proporcionalidade constitucional - regulamentada pela Lei 12.506/11. 
 
.Efeito - fixa o fim do contrato (não transforma o contrato em prazo certo) 
 
- E demite o e – URBANO - faculdade do empregado – 488 e p.u. CLT redução jornada em 
2 hs diárias ou 7 dias corridos (os 7 dias podem ser no início, no meio, ou no fim do pz do 
AP) – ambos sem prejuízo do salário integral X RURAL: 1 dia por semana (15 Lei 5889/73); 
- redução da jornada X horas extras – S. 230 (é ilegal substituir as horas livres do AP por pg 
de HE ao trabalhador – nulidade do pré-aviso – o E vai ter que dar outra vez – o AP não 
cumpriu sua finalidade – o AP é um instituto fechado) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 5 
- e que se demite – não tem redução de horas pois não há surpresa. 
 
.Aviso prévio trabalhado X aviso prévio indenizado – CLT 487, § 1° e § 6° e OJ 82/1 
- Conta o TP de SV da mesma forma e S. 305 – incide FGTS no AP (trabalhado ou indenizado). 
 
.Valor: AP é todo o salário mensal (sem gorjeta) – S. 354 
 
.Aviso prévio no contrato a termo: só no caso do art. 481 CLT (quando houver direito 
recíproco de rescisão antecipada do CT entre as partes) = contrato experiência: S. 163 TST. 
 
.Prescrição da ação oriunda do CT – OJ 83/1 – começa a contar do final do AP 
 
.Falta grave no curso do aviso (possibilidade, pois o CT está em vigor) – 490 e 491 – 
tanto do E(483) quanto do e (482) - resilição vira resolução. 
 
.Renúncia – S. 276 – quando o E despede o e, o pedido de não cumprimento do AP pelo e, não 
exime o E de pagá-lo, salvo se o e conseguir novo emprego – o AP já atingiu sua finalidade. 
 
.Quando o e se demite - se o e dá o AP, E pode renunciar a seu direito e não precisa pagar o AP 
X se o e dá o AP e trabalha, recebe normalmente X se o e não dá o AP - desconto - 487, §2°CLT. 
(na cessação da atividade da empresa o empregado tem direito ao aviso prévio, de acordo com o 
entendimento consagrado na Súmula nº 44 do TST) 
 
.Aviso prévio e estabilidade - concessão só após término da estabilidade (não cabe AP 
durante o prazo de estabilidade do e – S. 348) – o ato é nulo. 
 
.Estabilidade adquirida no curso do aviso prévio: 
 
. provocada - o e busca a estabilidade no curso do AP – NÃO OCORRE! 
 . S. 369, V TST – registro da candidatura durante o pré-aviso 
 . S. 371,1ª parte TST – provocar estabilidade no curso do AP = NÃO OCORRE! 
 
. involuntária – S. 371, 2ª parte TST - aviso prévio e auxílio-doença em seu curso = suspende 
de forma involuntária o CT, tanto no AP cumprido quanto no indenizado – só não terá a 
estabilidade de 1 ano após o retorno (TST). 
 
. gravidez no ap – lei 12.812/13, de 16/5/13 = confere estabilidade a gestante! 
 
APLICABILIDADE DO AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL 
 
CRFB, Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, .......: XXI – Aviso Prévio proporcional ao tp 
de sv, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da Lei. 
 
Após 23 anos o instituto foi regulamentado pela Lei 12.506/11, composta por 2 artigos: 
 
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da CLT de 1943, será concedido na proporção 
de 30 dias aos empregados que contem até 1 ano de serviço na mesma empresa. 
 
P. único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma 
empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. 
 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
NOTA TÉCNICA 184/2012 – SRT- ENTENDIMENTOS: 
 
- O empregado com até 1 ano de empresa fará jus ao aviso prévio de 30 dias. Com 1 ano completo, seu aviso prévio 
será de 33 dias. Se contar com 3 anos completos de empresa, o aviso prévio será na ordem de 39 dias e assim 
sucessivamente, até o limite de máximo de 60 dias além dos 30 já garantidos na admissão. Para ter direito aos 90 
dias de aviso prévio o empregado deverá ter laborado pelo menos 20 anos na mesma empresa. 
 
- A nova regra aplica-se somente no caso da dispensa ocorrida por parte da empresa. (“será concedido na 
proporção de 30 dias aos empregados”... “na mesma empresa”). O texto do caput do artigo 7º da CRFB, já 
transcrito acima, estipula o aviso prévio PROPORCIONAL como um direito do empregado e não do empregador. 
 
- domésticos (art 23 da LC 150/15 = urbanos). 
 
- O Art. 6º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Lei 4.657/42) prevê que "a lei em vigor terá efeito 
imediato e geral, respeitado o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada", ou seja, vigora 
imediatamente, não retroativamente. – A lei 12.506/2011 não tem efeito retroativo, aplicando-se apenas aos contratos 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloIVcapvi
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 6 
de trabalho a partir de 11/10/2011. Portanto, ainda que o artigo 7º, XXI, da CRFB garanta aos trabalhadores aviso 
prévio proporcional ao tempo de serviço desde 1988, trata-se de norma de eficácia contida, que só veio a ser 
regulamentada pela Lei nº 12.506/2011. Desta forma, o aviso prévio proporcional não pode retroagir para incidir sobre 
fatos e situações jurídicas consumadas antes da entrada em vigor da NOVA lei, pois afrontaria o ato jurídico perfeito 
(art. 5°, XXXVI, CRFB). O aviso prévio proporcional se aplica apenas aos casos presentes e futuros, ou seja, tem 
aplicação às demissões ocorridas, somente, a partir do dia 13 de outubro de 2011 (data da publicação da norma 
jurídica). NOVA SÚMULA 441 TST (CANCELADA A OJ 84/1) - AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE. O direito 
ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de 
trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. 
 
- Independente do tp de CT, não há como se proporcionalizar os 3 dias. Estes, só serão incorporados, por inteiro, ao 
se completar cada ano fechado de trabalho para a mesma empresa. 
 
- Permanece em vigor o art. 488, CLT, ou seja, o empregado poderá optar por reduzir sua jornada em 2 horas diárias, 
durante o curso de todo o ap, ou, deixar de trabalhar por 7 dias corridos, independente do tp de seu AP. 
 
EXTINÇÃO (TERMINAÇÃO) DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
- CLASSIFICAÇÃO - normal e anormal 
 
 1) Extinção do contrato a termo por advento do termo (única extinção normal) – 
agora, na terminação antecipada, quando não houver 481, aplica-se o 479, CLT. 
 
 2) Extinção do contrato por prazo indeterminado (sempre extinção anormal) 
 
- pela conduta das partes 
 
- resilição – s/j.causa, demissão e distrato; 
- resolução – c/j.causa do E (indireta), do e ou recíproca; 
- rescisão – presença de nulidade no CT (emprego público s/ concurso, CT c/ objeto 
ilícito – OJ 199/1 – jogo do bicho); 
- inominados – morte das partes, “aposentadoria – ADI 1721 de 2006 (o STF definiu 
que a aposentadoria não mais extingue o CT = unicidade CT = levou ao 
cancelamento da OJ 177/1 – e a edição da OJ 361/1 TST)”. 
 
 
- por fatores externos (força maior, factum principis) 
 
- FORMALIDADES NA EXTINÇÃO DOS CONTRATOS 
 
NOVO Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o E deverá proceder à anotação na CTPS, comunicar a dispensa 
aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste 
artigo. § 1º (Revogado). § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou 
forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e 
discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. (QUITAÇÃO APENAS 
DAS PARCELAS E VALORES DESCRITOS) § 3º (Revogado). 
 
§ 4º O PAGAMENTO A QUE FIZER JUS O EMPREGADO SERÁ EFETUADO: 
I – em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II – em dinheiro ou depósito 
bancário quando o empregado for analfabeto. 
 
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente a 
um mês de remuneração do empregado. (S. 18 TST) 
 
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos 
competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação 
deverão ser efetuados até 10 dias contados a partir do término do contrato. a) (revogada); b) (revogada). 
 
ERA -> 477, p.6º - quitação + pag verbas: a) AP trabalhado – 1º dia útil (se cai em inútil, prorroga); b) AP 
indenizado – até o 10º dia (antecipa) 
 
§ 7º (Revogado). 
 
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem 
assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido 
pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. Multa => valor 
= sal base (incluídas eventuais comissões), sem gorjetas. 
 
§ 9º (vetado). 
 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 7 
§ 10. A anotação da extinção do contrato na CTPS é documento hábil para requerer o benefício do seguro 
desemprego e a movimentação da conta vinculada no FGTS, nas hipóteses legais, desde que a comunicação 
prevista no caput deste artigo tenha sido realizada. 
 
NOVO Art. 507-B. É facultadoa empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o 
termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. P. único. 
O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada 
pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas. 
 
- EXTINÇÃO DO CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO 
 
1. RESILIÇÃO BILATERAL (distrato, por vontade das partes) – ERA = a uma disp s/ j. causa (modalidade + 
favorável ao e) X AGORA = NOVO 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre 
empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
I – por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do FGTS ,prevista no 
§ 1º do art. 18 da Lei nº 8.036/90; (20 % do FGTS) II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
§ 1º A extinção do contrato prevista neste art. permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador 
no FGTS na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei 8.036/90, limitada até 80% do valor dos depósitos. § 2º 
A extinção do contrato prevista no caput deste artigo não autoriza o Seguro-Desemprego. 
 
2. RESILIÇÃO UNILATERAL – art. 7°, I CF e art. 10 ADCT (ônus da multa de 40% do FGTS) 
 
- pelo empregador - “dispensa imotivada” ou “dispensa sem justa causa” 
 
- verbas - saldo de sal; - 13º proporcional; - férias vencidas e proporcionais (+ 1/3); 
- AP; - saque do FGTS; - multa de 40% do FGTS; - guias do seg desemprego. 
 
- limites: estabilidade; suspensão ou interrupção (impedem a disp s/ j. causa) 
 
- pelo empregado - “pedido de demissão” 
 
- verbas - saldo de sal; - 13º proporcional (S. 157); - férias vencidas e proporcionais 
(S. 171 e 261) (+1/3); - AP (vai depender). 
 
- limites – estável, 500 CLT e menor, 439 CLT (formalidades para quitação) 
 
3. RESOLUÇÃO PELO EMPREGADOR (justa causa) 
 
- REQUISITOS DA FALTA: . gravidade -> proporcionalidade 
 . não discriminação (ISONOMIA) 
 . atualidade da falta (perdão tácito) – imediatidade – em regra não pode 
demorar para aplicar a punição - razoabilidade 
. impossibilidade de dupla punição – ex. suspensão + disp com justa causa 
pelo mesmo fato. 
 
- TIPOS LEGAIS DA JUSTA CAUSA DO EMPREGADO: 
 
a) ato de improbidade – prejuízo material, pecuniário, econômico – furto, falsificação, apropriação; 
b) incontinência de conduta - desregramento – ligado a aspectos sexuais! 
c) mau procedimento (quebra da boa-fé no trab) – seria tudo menos o aspecto sexual. 
d) negociação habitual - sem permissão do empregador, com habitualidade, concorrência ou prejuízo ao 
serviço – Ex. técnico apresenta o orçamento do E e diz que faz + barato por fora 
e) condenação criminal (impossibilidade de execução do trabalho – só pena de reclusão > 30 dias – TST) 
f) desídia (negligência, imperícia e imprudência) – chega atrasado, falta, demora a voltar do almoço – 
podem ser várias pequenas faltas ou uma falta grande – imperícia – trator! 
g) embriaguez (cachaça, cerveja, maconha, cocaína, etc) – estágios: - atípica -> habitual = e doente - 
encaminhamento ao INSS -> em serviço (inexecução específica do contrato) – 1 ato basta! 
h) violação de segredo da empresa (fidelidade) 
i) ato de indisciplina – descumprimento de ordens gerais (não usar o uniforme da E) 
j) ato de insubordinação – descumprimento de ordem específica (ordem pessoal) 
k) abandono de emprego – 30 dias: presunção (S. 32) – admite prova em contrário (e bateu com a cabeça 
e ficou em coma) – E tem que avisar o e (telegrama, AR – ato inequívoco) 
l) ato lesivo da honra e da boa fama ou ofensas físicas contra qualquer pessoa no serviço – salvo 
legítima defesa (literalidade) + ato lesivo da honra e da boa fama ou ofensas físicas contra o 
empregador ou superiores – salvo legítima defesa (E, gerente, diretores, etc) (literalidade). 
m) prática constante de jogos de azar (dentro ou fora do ambiente de trabalho) jogador contumaz – só os 
jogos não tolerados pelo Estado (rinha de galo). 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 8 
n) NOVO 482, m), perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da 
profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. 
 
 - VERBAS - saldo de sal + férias vencidas sem as proporcionais (S. 171) (+1/3) 
 - não recebe 13º prop, AP, FGTS e 40%, seg desemprego 
 
4. RESOLUÇÃO PELO EMPREGADO (dispensa indireta ou rescisão indireta) 
- comunicação sem forma - por força de lei (ipsu iuris) ou por decisão judicial (opi judicis) 
 
- casos – art. 483 CLT (alíneas) 
a) literalidade 
b) assédio moral = mobbing = terror psicológico 
c) ligado a aspectos fisiológicos – colocar o e para trabalhar num lixão radioativo 
d) tipo muito aberto – qualquer mole do E – ex. ausência de depósito de FGTS. 
e) , f) , g) e parágrafos – literalidade 
 
- requisitos da falta: gravidade e proporcionalidade. 
 
- verbas = s.j/causa: saldo de sal, férias vencidas e proporcionais (ambas com 1/3), 13º 
proporcional, FGTS, 40% FGTS, seg desemprego e AP (aviso prévio devido – 487, § 4° CLT). 
 
5. CULPA RECÍPROCA (faltas tanto do patrão quanto do e) 
 
- art. 484 CLT - proporcionalidade (da falta de um com a do outro) + concomitância 
- verbas – S.14 TST (metade do: AP, 13° prop e férias prop) + indenização pela metade (20% do 
FGTS) – 484, parte final 
 
6. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA (art. 49, I, b Lei 8213/91 – 65 anos p/ homem e 60 p/ mulher) 
 
- extingue ou não o CT? NÃO (STF - a apos espont não extingue o CT – provocou o 
cancelamento pelo TST da OJ 177/1 e a edição da OJ 361/1). 
 
- verbas: se aposentar e sair = tudo, menos os 40% do FGTS e o AP. 
 
7. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA (art. 51 da Lei 8213/91 – requerida pelo E, para o e com 70 
anos – homem ou 65 – mulher. 
 
 . verbas: = disp. sem justa causa (para alguns, não caberia o AP – o e sabe da possibilidade) 
 
8. MORTE DO EMPREGADO (art. 1º, Lei 6.858/80 + art. 20, IV, lei do FGTS – basta a declaração de 
dependentes e beneficiários – INSS), na ausência de herdeiros habilitados, vale a sucessão civil. 
 
 .verbas aos dependentes: saldo de sal, férias vencidas e proporcionais (ambas com 1/3), 13º 
proporcional, FGTS. – não recebe: AP e 40% do FGTS – não há culpa do E. 
 
9. MORTE DO EMPREGADOR PESSOA FÍSICA (art. 483, § 2° da CLT – continuidade ou não – 
condição personalíssima do E - exceção) 
 
 . verbas: = disp. sem justa causa (o risco é do E) 
 
10. FORÇA MAIOR – art. 501 CLT – ler – execução impossível (evento inevitável + ausência de culpa 
do E (§ § 1° e 2°, art. 501 CLT) 
 
 . indenização pela metade – 502 (20% do FGTS) – só receberá a ind por inteiro, se for estável 
 
11. FACTUM PRINCIPIS – 486 CLT (espécie de força maior, só que por ato do governo - sem culpa 
do E (Sta. Genoveva) = indenização a cargo do governo – só 40% FGTS, o resto é pago pelo E. 
 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
 
- Prescrição e Decadência - institutos que tratam do efeito do tempo nas relações jurídicas - o decurso do 
tempo pode produzir a extinção ou a inexigibilidade de direitos, se aliados à inércia de seu titular - a fim de 
se promover a pacificação social, a SEGURANÇA E A CERTEZA NAS RELAÇÕES JURÍDICAS, o 
ordenamento muitas vezes limita no tempo tanto a exigibilidade dos direitos subjetivos (PRESCRIÇÃO) 
quanto o exercício dos direitos potestativos (DECADÊNCIA). 
 
- logo, definições: 
 
a) PRESCRIÇÃO: perda da exigibilidade de um direito subjetivo em virtude da inércia do seu 
titular no prazo fixado em lei, art. 189 CC (direitos patrimoniais – ações condenatórias) 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 9 
 
- obrigação prescrita não se extingue, apenas perde a força de ser exigível – transforma-se em 
obrigação natural (o direito prescrito não morre, o que morre é a sua exigibilidade). 
 
b) DECADÊNCIA: perda do direito potestativo pela inérciado titular no período determinado em 
lei – a decadência, praticamente, mata o direito (direitos potestativos – ações constitutivas). 
 
- alteração dos prazos (art. 192 CC) - as partes não podem alterar os prazos prescricionais da lei 
 
FATOS QUE AFETAM O PRAZO PRESCRICIONAL: 
 
1) IMPEDIMENTO (não começa a correr) ou SUSPENSÃO (para e recomeça): 197 a 201 CC 
 
- se prazo ainda não havia iniciado: impede o início 
- se já havia iniciado: suspende (estanca, e depois recomeça da onde parou, pelo que lhe resta) 
 
a) contra os incapazes de que trata o art. 3o (absolutamente incapazes) - CLT art. 440 – contra menor 
de 18 anos não corre prescrição = ao menor sucessor de empregado falecido – 198, I CC 
 
b) contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios; e 
contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra; 
 
2) INTERRUPÇÃO da prescrição - somente pode ocorrer uma vez – art. 202, caput, CC, - recomeça a 
correr (pelo seu todo) da data do ato que a interrompeu – art. 202, pu. CC 
 
- no processo do trabalho: não há cite-se - basta ajuizamento - pressupõe a realização da notificação citatória 
- questão da ação trabalhista arquivada: S. 268 (mesmos pedidos) = NOVO art 11, § 3º A interrupção da 
prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda 
que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. 
 
ATENÇÃO – ajuizou reclamação, seja no curso do CT, seja depois de extinto, interrompe o prazo 
prescricional e devolve o prazo integral (BAUZINHO) 
 
PRAZOS PRESCRICIONAIS TRABALHISTAS: 
 
1. Trab. urbanos e rurais art. 7°, XXIX, CRFB - Início da contagem após a extinção do CT: após o AP – OJ 83/1 
 
- PARCIAL - 5 anos durante o contrato (S. 308, I - contados para trás do ajuizamento da ação e não do término do CT) 
 
- TOTAL - 2 anos após a extinção do CT 
 
2. NOVO art 11, § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de PRESTAÇÕES SUCESSIVAS 
DECORRENTE DE ALTERAÇÃO OU DESCUMPRIMENTO DO PACTUADO, a prescrição é TOTAL, EXCETO 
QUANDO O DIREITO À PARCELA ESTEJA TAMBÉM ASSEGURADO POR PRECEITO DE LEI. 
 
3. Ações declaratórias - anotações na CTPS (efeito anexo à declaração de vínculo) – imprescritíveis - art. 11, p.1º, CLT 
 
4. Férias – art. 149 CLT – começa a correr do fim do período concessivo, sem que o E fixe as férias do e = lesão 
 
5. Mudança de regime – S. 382 – de celetista para estatutário – começa a correr do dia da mudança 
 
6. Art. 11-A. Ocorre a PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE no processo do trabalho no prazo de 2 anos. § 
1º A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir 
determinação judicial no curso da execução. § 2º A declaração da prescrição intercorrente PODE SER 
REQUERIDA OU DECLARADA DE OFÍCIO em qualquer grau de jurisdição. 
 
7. FGTS - Fim da dd entre as S. 362 e 206, TST – a partir de 13/11/14 – STF – 2 e 5 anos, como qualquer parcela trabalhista. 
 
 DECADÊNCIA - regras gerais = prescrição + decretação de ofício 
 
1. Inquérito judicial - 853 CLT e S. 403 STF - para o e estável, 30 dias contados da data em que o E suspendeu o e; 
 
2. PDV – prazo decadencial fixado pelo E para o e aderir ao plano - e não aderiu, perde o direito! 
 
REVISÃO QUANTO A DISCRIMINAÇÃO, PROTEÇÃO A MULHER, APRENDIZAGEM E 
SEGURANÇA NO TRABALHO 
 
 
- CLT - 373-A, VI - veda ao E ou preposto proceder à revista íntima nas empregadas. Sendo assim, a recusa 
da empregada é legítima, não caracterizando ato de indisciplina ou insubordinação, previsto no 482, h), CLT. 
 
- LEI Nº 9.029/95 - Proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras práticas discriminatórias, 
para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências. 
 
Art. 1o É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de 
trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 10 
reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao 
adolescente previstas no inciso XXXIII, art. 7o da CRFB. (Redação dada pela Lei 13.146, 2015) 
 
Art. 2º Constituem crime as seguintes práticas discriminatórias: 
I - a exigência de teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo 
à esterilização ou a estado de gravidez; 
II - a adoção de quaisquer medidas, de iniciativa do empregador, que configurem; 
a) indução ou instigamento à esterilização genética; 
b) promoção do controle de natalidade, assim não considerado o oferecimento de serviços e de 
aconselhamento ou planejamento familiar, realizados através de instituições públicas ou privadas, submetidas 
às normas do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Pena: detenção de um a dois anos e multa. 
Parágrafo único. São sujeitos ativos dos crimes a que se refere este artigo: 
I - a pessoa física empregadora; 
II - o representante legal do empregador, como definido na legislação trabalhista; 
III - o dirigente, direto ou por delegação, de órgãos públicos e entidades das administrações públicas direta, 
indireta e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Art. 3o Sem prejuízo do prescrito no art. 2o desta Lei e nos dispositivos legais que tipificam os crimes 
resultantes de preconceito de etnia, raça, cor ou deficiência, as infrações ao disposto nesta Lei são 
passíveis das seguintes cominações: I - multa administrativa de 10 vezes o valor do maior salário 
pago pelo E, elevado em 50 %, em caso de reincidência; II - proibição de obter empréstimo ou 
financiamento junto a instituições financeiras oficiais. 
 
Art. 4o O rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, nos moldes desta Lei, além do 
direito à reparação pelo dano moral, faculta ao empregado optar entre: (Red. Lei 12.288/10) 
I - a reintegração com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, mediante pagamento 
das remunerações devidas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros legais; 
II - a percepção, em dobro, da remuneração do período de afastamento, corrigida monetariamente e 
acrescida dos juros legais. 
...... 
- APRENDIZAGEM – Leis 11.180/05 e 11.788/08 – Arts. 428 a 433 CLT 
 
- CT especial, por escrito (anotação na CTPS, matrícula e freqüência na escola, caso não haja concluído 
o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade 
qualificada em formação técnico-profissional metódica). 
- Com maiores de 14 e menores de 24 anos, de no máximo 2 anos (acaba no termo ou quando o apz completa 
24 anos - não se aplica ao portador de deficiência -> nem a idade nem o pz). 
- Direito ao sal. mín. hora, o E deve estar inscrito nos programas nacionais de aprendizagem. 
- Trabalho de no max 6 horas diárias sem prorrogação ou compensação. 
- Os apz que já completaram o ensino fundamental –> 8 horas. 
 
- INSALUBRIDADE – art. 7°, XXIII CRFB - conceito: art. 189 CLT – trabalho que exponha o e a agentes 
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados pelo Ministério do Trabalho. 
 
- fixação dos agentes insalubres pelo Ministério do Trabalho por NR - art . 190 – é o órgão competente - S. 
248 TST – mudança, reclassificação de agente nocivo (não há direito adquirido) 
 
- caracterização por perícia – Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da 
periculosidade, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho 
(tanto um quanto outro - OJ 165 SDI-I TST), registrados no Ministério do Trabalho - Súmula 448, I, TST (dupla 
configuração -> necessidade de perícia + constar das NR 15 do Ministério do Trabalho) 
 
- eliminação - Art. 194- O direito do e ao adic. de insalubridade ou de periculosidade cessará com a 
eliminação do risco à sua saúde - S. 289 TST (o E deve fiscalizar o uso dos epis para eliminação). 
 
- adicional e base de cálculo – Art. 192 – Insalubridade - adicional respectivamente de 40% (grau máximo), 
20% (médio) e 10% (mínimo) sobre o salário-mínimo. 
 
Obs: - Súmula nº 47 do TST - - O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, 
não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. 
 
Obs 2: - A limpeza e coleta de lixo residencial não se enquadra na hipótese descrita no anexo 14 da NR 15 
do Min. do Trabalho, que trata do trabalho permanente com lixo urbano (coleta e industrialização). S. 448, TST. 
 
- PERICULOSIDADE - conceito - Art . 193 - São consideradas atividades perigosas àquelas que impliquem 
o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art7xxxiii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art107
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12288.htm#art61
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 11 
- adicional e base de cálculo - art. 193, § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao 
empregado um adicional de 30% sobre o salário base (exceção: S. 191 TST - eletricitários, incide sobre o 
conjunto total de parcelas salariais) 
 
- eliminação e perícia - Art . 194 e 195 = insalubridade. 
 
 
- proibição de recebimento simultâneo de periculosidade + insalubridade art. 193, § 2º CLT. 
 
 DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO 
 
1) Princípios da liberdade e da autonomia sindical (constitucionalmente consagrados - 5º, XX CF) - LIVRE 
CRIAÇÃO (8º, I, CF) - criação e autogestão - criar seus próprios estatutos - livre estruturação interna do 
sindicato + LIVRE FILIAÇÃO OU DESFILIAÇÃO (8º, V, CF) (as cláusulas de sindicalização forçada são 
incompatíveis com princípio da liberdade sindical - OJ 20 SDC). 
 
2) Unicidade Sindical (8º, II, CF) (1 sindicato por base territorial – base territorial mínima do sindicato é 
de um município - registro obrigatório da entidade no Ministério do Trabalho – só para controle - Port 
1237/03 - ato vinculado do Min Trab) X Conv 87/OIT – pluralidade sindical 
 
3) Princípio da interveniência sindical obrigatória (8º, VI, CF) MITIGADO - A validade do processo negocial 
coletivo submete-se à NECESSÁRIA INTERVENÇÃO DO SINDICATO OBREIRO. Qualquer ajuste feito 
informalmente entre empregador e empregados (RI) terá caráter de mera cláusula contratual. 
 
4) Princípio da autonomia privada coletiva - MITIGADO Não se aplica o princípio da proteção ao 
hipossuficiente a nível coletivo (em tese, os sindicatos têm a mesma força – aqui, diferentemente do Direito 
Individual do Trabalho, cabe a arbitragem). 
SINDICATO - "associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos interesses econ. ou profiss. 
de todos os que, como E, e, trab autônomos, ou profiss. liberais, exerçam, respectivamente, a mesma 
ativ ou profissão ou ativ ou profissões similares ou conexas" (511, caput, CLT). 
 
ENQUADRAMENTO - o sindicato consiste em uma associação coletiva e de natureza privada. Existem 
padrões de agregação de trabalhadores a seus respectivos sindicatos: 
 
1 - Sindicatos de categoria profissional ou sindicatos verticais – maioria no Brasil (CLT, art. 511, § 
2o). É o que representa os trabalhadores de empresas de um mesmo setor de atividade produtiva ou 
prestação de sv. As empresas do mesmo setor, por sua via, formam a categoria econômica 
correspondente (enquadramento pela atividade do E – paridade – indústria, comércio, bancários, etc). E 
se o E faz 2 coisas: indústria e comércio? Vejo onde o e trabalha. E se o e faz tudo indistintamente? 
 
2 - Sindicatos de categoria diferenciada ou sindicatos horizontais - agregados por identidade 
profissional (estatuto profissional próprio – OAB) ou apenas uma condição de vida singular (secretária em 
indústria = banco - professores, motoristas, aeronautas, etc) - CLT, art. 511, § 3o. ex. S. 257, do TST, não 
é bancário o vigilante contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas 
especializadas. Isso porque, o vigilante é considerado categoria profissional diferenciada, nos 
termos do art. 511, §3 º, da CLT, sendo sua atividade regida pela Lei nº 7.102/1983. 
 ] 
 
ESTRUTURAÇÃO: FEDERAÇÕES - conjugação de, pelo menos, 5 sindicatos da mesma 
categoria profissional, diferenciada ou econômica (534,CLT) X CONFEDERAÇÕES - conjugação 
de, pelo menos, 3 federações, respeitadas as respectivas categorias, tendo sede em Brasília 
(535,CLT) X CENTRAIS SINDICAIS, entidades líderes do movimento sindical, que influem em 
toda a pirâmide regulada pela ordem jurídica (lei das Centrais – 11648/08). 
 
RECEITAS SINDICAIS (MODIFICADO) 
1 - Contribuição sindical obrigatória ou imposto sindical ERA -> (8º, IV CF/88 e arts. 578 a 610 CLT) - 
receita recolhida uma única vez, anualmente, em favor do sistema sindical, nos meses e montantes legalmente 
fixados, quer se trate de e, profissional liberal ou E. No caso do e, este sofrerá o respectivo desconto na folha 
de pg do mês de março, à base do salário equivalente a um dia de labor, repassada ao sindicato em abril. X 
NOVO Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, 
DESDE QUE POR ELES DEVIDAMENTE AUTORIZADOS, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este 
notificados. + Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou 
profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de 
contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, DESDE QUE PRÉVIA E 
EXPRESSAMENTE AUTORIZADAS. + Art. 579. O desconto da contribuição sindical ESTÁ CONDICIONADO À 
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DOS QUE PARTICIPAREM DE UMA DETERMINADA CATEGORIA 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 12 
ECONÔMICA OU PROFISSIONAL, OU DE UMA PROFISSÃO LIBERAL, EM FAVOR DO SINDICATO representativo da 
mesma categoria ou profissão. + Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de 
seus empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos empregados que autorizaram 
prévia e expressamente o seu recolhimento aos respectivos sindicatos. + Art. 587. Os empregadores que optarem 
pelo recolhimento da contribuição sindical deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham 
a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o 
exercício da respectiva atividade. + Art. 602. Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao 
desconto da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o recolhimento serão 
descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho. 
 
 
2 - Contribuição confederativa (art. 8o, IV CF/88). O TST tem compreendido que a contribuição confederativa, 
criada pela assembléia geral do sindicato, somente é devida pelos trabalhadores sindicalizados, não sendo 
válida sua cobrança aos demais obreiros (PN 119 do TST e S. 666 STF). 
 
3 - Contribuição assistencial ou de solidariedade - recolhimento aprovado por convenção ou acordo 
coletivo, para desconto em folha de pagamento, para financiar a ativ assistencial do sind (513, "e",CLT). O TST 
tem considerado inválidas quanto aos não sindicalizados = contribuição confederativa – seria uma bitributação 
- mesmo escopo da contr. sind obrigatória (PN 119 do TST e OJ 17 SDC). 
 
4 - Mensalidade sindical ou estatutária - mensalidade cobrada estritamente dos associados do sind destinada 
a financiar a gestão e os sv sociais do sind (dentista, médico,quadra de esportes, churrasqueira). 
 
 
MECANISMOS PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS COLETIVOS 
 
 
1) Autocomposição - ocorre quando as partes coletivas contrapostas ajustam suas divergências de modo 
autônomo, celebrando documento pacificatório, que é o diploma coletivo negociado. CCT e ACT. 
 
 
2) Heterocomposição - ocorre quando as partes coletivas contrapostas, não conseguindo ajustar, 
autonomamente, suas divergências, entregam a um terceiro o encargo da resolução do conflito. São a 
arbitragem, a mediação, a conciliação judicial e a jurisdição (dissídio coletivo). 
 
 
3) Autotutela - ocorre quando o próprio sujeito coletivo busca afirmar, unilateralmente, seu interesse, impondo-
o à parte contestante e à própria comunidade que o cerca (a greve e o locaute). 
 
 
NEGOCIAÇÃO COLETIVA - é uma das modalidades de autocomposição. CCT e o ACT (Art. 611, § 
1o CLT) - Vigência. OJ 322/1 - é de 2 anos o prazo máximo de vigência da CCT e do ACT. X NOVO 614 § 
3º - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior 
a 2 anos, SENDO VEDADA A ULTRATIVIDADE. X Permanência ou não dos preceitos da negociação coletiva 
nos contratos individuais -> 2 posições: - ERA A MAJORITÁRIA (AGORA, PROIBIDA POR LEI) -> 
ADERÊNCIA POR ULTRATIVIDADE - os dispositivos dos ACT e CCT aderem aos contratos de trabalho e 
somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante NOVA negociação coletiva REVOGADORA 
(IGNORA-SE O PZ ASSINADO NA NEGOCIAÇÃO COLETIVA EM VIGOR) X ADERÊNCIA LIMITADA PELO 
PRAZO - os dispositivos dos ACT e CCT VIGORAM NO PRAZO ASSINADO, NÃO ADERINDO 
INDEFINIDAMENTE AOS CONTRATOS DE TRABALHO (HOJE É MAJORITÁRIA - NOVO 614, § 3º). 
 
- PREVALÊNCIA - ANTIGO Art. 620. As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, 
prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo X NOVO Art. 620. As condições estabelecidas em acordo 
coletivo de trabalho SEMPRE prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. 
 
NOVO "Art. 611-A. A CCT e o ACT, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo 
intrajornada, respeitado o limite mínimo de 30 minutos para jornadas superior a 6 horas; IV - adesão ao Programa 
Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189/15; V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a 
condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de 
confiança; VI - regulamento empresarial; VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VIII - 
teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; IX - remuneração por produtividade, incluídas as 
gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; X - modalidade de registro de 
jornada de trabalho; XI - troca do dia de feriado; XII - enquadramento do grau de insalubridade; XIII - prorrogação 
de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do MT; XIV - prêmios de 
incentivo em bens ou svs, eventualmente concedidos em programas de incentivo; XV - PLR. 
 
CONTRAPARTIDAS - § 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em CCT e ACT não 
ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. § 3o Se for pactuada cláusula que reduza 
o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos 
empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. § 4o Na hipótese de 
procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando 
houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. 
 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 13 
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS PROIBIDAS - NOVO Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de CCT ou ACT, 
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: I- normas de identificação profissional, 
inclusive as anotações na CTPS; II- seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III- valor dos 
depósitos mensais e da indenização rescisória do FGTS; IV- salário mínimo; V- valor nominal do 13º salário; VI- 
remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; VII- proteção do salário na forma da lei, constituindo crime 
sua retenção dolosa; VIII- salário-família; IX- RSR; X- remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, 
em 50% à do normal; XI- número de dias de férias devidas ao empregado; XII- gozo de férias anuais remuneradas 
com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal; XIII- licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias; 
XIV- licença-paternidade nos termos fixados em lei; XV- proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei; XVI- aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 
30 dias, nos termos da lei; XVII- normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas 
do Min. do Trab; XVIII- adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; XIX- 
aposentadoria; XX- seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; XXI- ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, 
até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho; XXII- proibição de discriminação no tocante a salário 
e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; XXIII- proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre 
a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 
anos; XXIV- medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; XXV- igualdade de direitos entre o trabalhador 
com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; XXVI- liberdade de associação profissional ou 
sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança 
ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; XXVII- direito de greve, 
competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio 
dele defender; XXVIII- definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; XXIX- tributos e outros créditos de 
terceiros; XXX- as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A,395, 396 e 400 desta CLT. 
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, 
higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo 
 
 
ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO NO D. COLETIVO (modalidades de heterocomposição) 
 
- ARBITRAGEM - somente é válida quanto a direitos patrimoniais disponíveis. Não cabe no Direito 
Individual do Trabalho (questão da indisponibilidade dos direitos trabalhistas). NOVO Art. 507-A. Nos 
contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a 2 vezes o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória 
de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos 
termos previstos na Lei nº 9.307/96. (APROXIMADAMENTE = 11.291,60 BRUTO) 
 
No Direito Coletivo do Trabalho, há expressa previsão constitucional da figura da arbitragem. Segundo o § 1o. 
do art. 114, CF/88: Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. Lei 9.307/96, art. 1o. 
O resultado da solução do conflito pela arbitragem consuma-se pelo laudo arbitral, que é o ato pelo qual o 
árbitro decide o litígio trazido a seu exame. A Lei de Greve também fez menção à arbitragem: "frustrada a 
negociação ou verificadaa impossibilidade de recurso via arbitral é facultada cessação coletiva do trabalho" 
(3o, Lei de Greve). Mencionou também, "a participação em greve suspende o CT, devendo as relações 
obrigacionais durante o período ser regidas pelo ACT, CCT, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trab.". 
 
 
- MEDIAÇÃO: é a conduta pela qual um terceiro, imparcial em face dos interesses contrapostos, aproxima 
as partes conflituosas, auxiliando-as e, até mesmo, instigando sua composição, que há de ser decidida, 
porém, pelas próprias partes. É mera técnica de auxílio externo à resolução de conflitos, pela qual um 
terceiro cumpre o papel de sugerir consenso sobre um resultado final pacificatório. 
 
NOVO - TÍTULO IV-A, DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 
 
Art. 510-A. Nas empresas com MAIS DE 200 EMPREGADOS, é assegurada a eleição de uma comissão para 
representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. 
 
§ 1º A comissão será composta: I– nas E com mais de 200 e até 3 mil empregados, por 3 membros; II– nas E com 
mais de 3 mil e até 5 mil empregados, por 5 membros; III– nas E com mais de 5 mil empregados, por 7 membros. 
 
§ 2º No caso da E possuir empregados em vários Estados da Federação e no DF, será assegurada a eleição de uma 
comissão de representantes dos empregados por Estado ou no DF, na mesma forma estabelecida no § 1º deste art. 
 
Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições: I – representar os 
empregados perante a administração da E; II – aprimorar o relacionamento entre a E e seus empregados com base 
nos princípios da boa-fé e do respeito mútuo; III – promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho 
com o fim de prevenir conflitos; IV – buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de 
forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; V – assegurar tratamento justo 
e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, 
DIREITO DO TRABALHO II – RODRIGO OCTAVIO FERNANDES - PÁGINA 14 
opinião política ou atuação sindical; VI – encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito 
de representação; VII – acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das CCT e ACT. 
 
§ 1º As decisões da comissão de empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria simples. 
 
Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de 30 dias, contados do término do mandato 
anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para inscrição de 
candidatura. § 1º Será formada comissão eleitoral, integrada por 5 empregados, não candidatos, para a 
organização e o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da 
categoria. § 2º Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por 
prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado. § 
3º Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em votação 
secreta, vedado o voto por representação. § 4º A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição 
ou ao término do mandato anterior. § 5º Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos 
empregados poderá ser formada com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação. 
§ 6º Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de 1 ano. 
 
Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de 1 ano. § 1º O membro 
que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos 2 
períodos subsequentes. § 2º O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica 
suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer trabalhando. § 3º Desde o 
registro da candidatura até 1 ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos 
empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo 
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. § 4º Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser 
emitidos em 2 vias, as quais permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de 5 anos, à 
disposição para consulta de qualquer trabalhador interessado, do MPT e do Ministério do Trab. 
 
 A GREVE NO DIREITO COLETIVO (Art. 9°, CRFB e Lei 7783/89) 
 
 
Definição: mecanismo de AUTOTUTELA de interesses. É exercício direto das próprias razões, 
mecanismo de pressão contra o E, acolhido pela ordem jurídica. O art. 2o da Lei 7.783/89, a "greve é 
a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de sv a E". 
 
 
Natureza jurídica - é um direito fundamental, resultante da autonomia privada coletiva inerente às 
sociedades democráticas. (o judiciário trabalhista não declara a legalidade ou ilegalidade da greve, apenas 
sua abusividade ou não – S. 189 TST) 
 
Requisitos para a viabilidade do movimento grevista 
 
a) ocorrência de REAL TENTATIVA DE NEGOCIAÇÃO, antes de deflagrada a greve (3o, caput, Lei de Greve); 
b) APROVAÇÃO PELA RESPECTIVA ASSEMBLÉIA de trabalhadores (art. 4o, Lei de Greve); 
c) AVISO PRÉVIO DE GREVE de, no mínimo, 48 horas à parte adversa (E envolvidos ou o respectivo sindicato), 
nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei de Greve e, no mínimo, de 72 hs em se tratando de serviços 
ou atividades essenciais (art. 10): I- tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia 
elétrica, gás e combustíveis; II- assistência médica/hospitalar; III- distr. e comercialização de 
medicamentos/alimentos; IV- funerários; V- transporte coletivo; VI- captação e tratamento de esgoto e lixo; VII- 
telecomunicações; VIII- guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; 
IX- processamento de dados ligados a sv essenciais; X- controle de tráfego aéreo; XI- compensação bancária; 
d) RESPEITO DAS NEC. INADIÁVEIS DA COMUNIDADE (9o, § 1o, CF, c/c arts 10, 11 e 12, CLT) - OJ 38 SDC 
e) MANUTENÇÃO DE EQUIPES de e com o propósito de assegurar os SVs cuja paralisação resulte em prejuízo 
irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção 
daqueles essenciais à retomada das atividades da E (art 9º da lei de greve) 
 
 
Direitos dos grevistas: 
 
a) utilização de meios pacíficos de persuasão (art. 6o, Lei de Greve); 
b) arrecadação de fundos por meios lícitos (idem); 
c) livre divulgação do movimento (idem); 
d) proteção contra dispensa por parte do E, eis que o CT encontra-se suspenso (7º, Lei 7.783/89). 
e) proteção contra contratação de substitutos pelo E (art. 7o, parágrafo único, Lei n. 7.783/89) – exceção - 
quando não são formadas equipes de manutenção de bens e sv cuja paralisação possa causar prejuízo 
irreparável, ou que sejam essenciais à futura retomada das atividades da empresa (art. 9, Lei de Greve).

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