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Relatorio Conclusão de curso

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DEPARTAMENTO REGIONAL DO CEARÁ 
CFP ANA AMÉLIA BEZERRA DE MENEZES E SOUZA 
CURSO TÉCNICO TÊXTIL 
 
 
 
 
 
 
CARLOS HENRIQUE ALVES SOARES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018 
 
 
 
 
 
CARLOS HENRIQUE ALVES SOARES 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
Relatório de estágio supervisionado como 
requisito para a conclusão do Curso 
Técnico Têxtil. 
Orientador: Georgia Miqueline e Marcia 
Vidal 
Supervisor da Empresa Estágio: Daniel 
Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Uns sonham com o sucesso, 
Nós acordamos cedo e trabalhamos duro 
para consegui-lo”. 
(Abílio Diniz). 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus em primeiro lugar pelas conquistas diárias, a minha família e amigos em geral 
que me apoia em todo momento e me ajuda a tomar algumas decisões e em escuta 
nos momentos difíceis, a toda equipe do curso técnico têxtil que contribui de forma 
direta ou indireta na elaboração deste trabalho. 
A nossa orientadora Georgia Miqueline, pela dedicação e paciência para repassar 
todos os seus ensinamentos, se disponibilizando do pouco de seu tempo para nos 
atender principalmente nos finais de semana, nos conduzindo nesse trabalho, a todos 
os professores do SENAI que nos passaram seus conhecimentos nos auxiliando em 
muitas ideias que usaremos no dia-dia como também no desenvolvimento de projetos 
e melhorias no decorrer do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 
2 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ................................................................................ 9 
3 SETORES DE ESTÁGIO ...................................................................................... 10 
3.1 Planejamento e controle da produção – fiação.............................................. 
10 
3.1.1 Controle de qualidade – laboratório de fibras ................................................. 10 
3.1.2 Controle da qualidade – laboratório da fiação ................................................. 11 
3.1.3 Operação de máquinas – sala de abertura, cardas e sala de filtro .................. 12 
3.1.4 Operação de máquinas – passador ................................................................ 13 
3.1.5 Operação de máquinas – maçaroqueira.......................................................... 14 
3.1.6 Operação de máquinas – filatório e bobinadeira ............................................ 15 
3.1.7 Operação de máquinas – Open End ............................................................... 16 
3.1.8 Manutenção mecânica preventiva – setores de preparação e fiação ............. 17 
3.1.9 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar o supervisor de preparação 18 
3.1.10 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar supervisor de fiação e 
enrolamento ............................................................................................................. 18 
3.1.11 Desenvolvimento novo produto – fiação ........................................................ 19 
3.2 Planejamento e controle da produção – tecelagem...................................... 
19 
3.2.1 Controle de qualidade – laboratório do índigo ................................................. 20 
3.2.2 Controle da qualidade – laboratório da tecelagem, mesa de amostra e RTA .. 20 
3.2.3 Operação de máquinas remeteção ................................................................. 20 
3.2.4 Operação de máquinas – urdideira ................................................................. 21 
3.2.5 Operação de máquinas – cozinha de índigo ................................................... 21 
3.2.6 Operação de máquinas – índigo ..................................................................... 22 
3.2.7 Operação de maquinas – tear ......................................................................... 23 
3.2.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de preparação e índigo .................. 24 
3.2.9 Manutenção mecânica preventiva – setor de tecelagem ................................. 24 
3.2.10 Gestão de pessoal e de processos – acompanhar supervisor da urdideira ... 25 
3.2.11 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor de deposito de 
fios ........................................................................................................................... 26 
3.2.12 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do índigo ....... 27 
3.2.13 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da tecelagem 27 
3.2.14 Desenvolvimento novo produto – tecelagem ................................................. 28 
 
3.3 Planejamento e controle da produção – beneficiamento .............................. 
29 
3.3.1 Controle de qualidade – RTA .......................................................................... 29 
3.3.2 Controle de qualidade – laboratório do acabamento ....................................... 30 
3.3.3 Operação de pesagem – cozinha de produtos químicos ................................. 30 
3.3.4 Operação de máquinas – linha integrada ........................................................ 31 
3.3.5 Operação de máquinas – Rama ...................................................................... 33 
3.3.6 Operação de máquinas – Sanforizadeira ........................................................ 34 
3.3.7 Operação de máquinas – RTA ........................................................................ 35 
3.3.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de acabamento .............................. 35 
3.3.9 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do acabamento 
................................................................................................................................. 36 
3.3.10 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da Revisão-RTA 
................................................................................................................................. 36 
3.3.11 Desenvolvimento novo produto – beneficiamento ......................................... 37 
3.3.12 Custo, ficha técnica, layout e fluxograma do novo produto – beneficiamento 38 
4. RH........................................................................................................................ 39 
4.1 Recrutamento e seleção .................................................................................. 39 
4.2 Medicina do trabalho ....................................................................................... 39 
4.3 Administração de pessoal ............................................................................... 
40 
4.4 Treinamento e desenvolvimento ..................................................................... 
40 
4.5 Remuneração e benefícios .............................................................................. 
41 
4.6 Benefícios e qualidade de vida ....................................................................... 41 
4.7 Segurança do trabalho .................................................................................... 41 
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 42 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 43 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
 Este relatório visa demonstrar as minhas atividades desenvolvidas nos setores 
sendo supervisionadopor um responsável das áreas da empresa VICUNHA TÊXTIL 
S/A - unidade I; bem como os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas 
ministradas no treinamento, após o curso técnico têxtil que acrescentou nesse trabalho 
de conclusão de curso. 
Atualmente exerço a função de supervisor de depósito de matéria prima, onde 
recebemos todo algodão em pluma para abastecer a fábrica, somos responsáveis pelo 
envio da amostras ao laboratório, pelo envio de resíduo para a unidade I (algodão 
recuperado II) que é utilizado na mistura PRD, fazemos todo controle de estoque de 
fibras para que seja elaborado o plano de mistura, fazemos o controle de estoque de 
resíduo destinado para venda e sinalizamos para que seja feita a retirada de forma 
planejada. 
E nossa responsabilidade em garantir a qualidade do produto final acabado, 
índigo e brim, necessita-se de uma visão sistêmica dos setores produtivo em geral 
(produção), em detrimento aos padrões da qualidade desde a matéria prima até o 
produto acabado, passando por rigorosos testes de qualidade em laboratórios 
específicos no decorrer de todo processo produtivo, sendo revisado antes de repassar 
aos nossos clientes. 
Como vimos nos setores por onde passei a importância de cada processo, 
resultado de um trabalho extenso em equipe que traz resultados estratégicos já 
planejados, quando observo a importância de cada funcionário fazendo o que ele 
treinou com segurança tenho a certeza que o treinamento passou conhecimentos, que 
resultam em atitude necessário para atuar de maneira que eficiente nas atividades a 
eles delegadas, por isso no decorrer do relatório os setores visitados serão relatados 
de forma direta para melhor entendimento do longo do processo estudado. 
 
 
 
 
 
 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Sem necessidade utilizar termos pertinentes a sua função. O relatório é apenas sobre sua vivencia como aluno.
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Usar isso na conclusão!
rpsousa
Nota
Seja objetivo. Desenvolva sua introdução respondendo APENAS: o que fez? por que fez? como fez? quando? onde?, em relação ao estágio realizado.
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No dia 16/10/2017 foi o primeiro dia de estágio que teve início às 14h com 
as boas vindas e abertura do nosso gerente industrial Sr. Savio Costa, onde o mesmo 
falou da importância desse momento para nosso crescimento pessoal e profissional, 
pediu para aproveitar essa nova experiência, pediu atenção em relação a segurança, 
e também nos fez algumas recomendações, como não operar máquinas de maneira 
alguma até mesmo pelo cenário atual da unidade, e me pediu total dedicação para o 
sucesso na elaboração do relatório de estágio supervisionado, se mostrou disponível 
e que estava disponível no que for necessário, concluiu sua participação 
parabenizando a todos que formam a turma do curso técnico têxtil da Vicunha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 
 
Nome do Estagiário Carlos Henrique Alves Soares 
Endereço do Estagiário Av – 1 n° 251 BL 04 AP – 108 
Nº Telefone do Estagiário 988215428 / 
Nome do Curso Técnico têxtil 
Tipo de Estágio Supervisionado 
Dados da empresa Razão Social: Vicunha Textil S/A 
Setor (es): fiação, tecelagem, beneficiamento 
Período de Estágio Início: 16/10/2017 
Término: 20/02/2018 
Horas estagiadas: 200 horas 
Professor/Orientador da Instituição de Ensino Georgia Miqueline/Marcia Vidal 
Supervisor Técnico da Empresa Concedente Daniel cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
3 SETORES DE ESTÁGIO 
 
3.1 Planejamento e controle da produção – fiação 
 
Durante o estágio no setor de planejamento e controle da produção (PCP) 
fui recebido pelo Sr. Uiraquitan Tadeu Gomes que me mostrou de forma geral o 
funcionamento do setor, como é feito o plano mestre que é recebido da área comercial 
e lançado no sistema é feito de forma anual a longo prazo e plano de produção que 
de curto prazo podendo haver alguns ajustes antes de ser repassado e distribuído no 
nosso parque fabril, e como é montada as estratégias para compra de insumos, onde 
monitora movimentações no sistema de estoque médio (EMS) e sistema de gestão 
têxtil (SGT) e realiza ajustes quando necessário, para garantir que as informações 
estejam corretas. Em seguida o nosso orientador o Sr. Francisco Genario Aguiar de 
Abreu responsável pelo planejamento da fiação, começou a entrar em detalhes do 
nosso plano de produção, percebi total conhecimento da capacidade instalada e 
disponível, quantidade de máquinas em toda as unidades produtivas e faz todo 
monitoramento das eficiências (BI) no sistema e outras perdas não planejadas que é 
repassada pelo responsável do setor, para que não haja diferença no que foi 
programado, me repassou como é feito o balanço mensal e como são feitos os ajustes 
entre depósitos, existe um sincronismo muito grande entre os setores para atender em 
média 40 artigos que rodam na tecelagem no momento e não haja atrasos nas 
entregas, percebi que o atendimento vem correspondendo às expectativas planejadas 
até o momento. 
3.1.1 Controle de qualidade – laboratório de fibras 
 
 No laboratório de fibras fui recebido pelo Sr. Jose Edvaldo de oliveira, 
onde me relatou um pouco sobre a sua rotina e a dos classificadores tanto dentro 
como fora da empresa (classificação de algodão), o mercado voltado a essa área me 
motivou a ser um futuro classificador de algodão, logo em seguida falou a respeito dos 
aparelhos do laboratório, dentre eles o high volume instrument (HVI) mais utilizado, 
também comentou a importância de outros teste no laboratório que se complementam, 
tivemos a oportunidade de ver os testes no HVI que mostra em média nove resultados 
como: micronaire, cor, impurezas, comprimento, resistência, índice de fiabilidade, 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Não há a Facilidade em localizar os assuntos por meio de índices, correta divisão e sequência dos assuntos.
Esse assunto deveria estar na pagina 10.
ver indice!
 
 
 
12 
 
uniformidade, maturidade e grau de refletância, do identificador de açúcar (IDA) 
naquele momento onde me mostrou o procedimento e observei o resultado que os 
laboratoristas encontram, naquela situação percebemos amostras sem açúcar, com 
baixo teor de açúcar e com açúcar, através da cor que essas amostras revelam depois 
de aplicado um produto específico, lembrando que esse teste é apenas visual, não há 
nada mensurável que possa quantificar o resultado, conforme apresentado na figura 
1 
 
 
 
Figura 1: Amostra de algodão Fonte: 
o autor,2018. 
Depois de constatado açúcar no teste o lote tem uma atenção maior é feito 
novamente em outros aparelhos para ser mais preciso se há existência de açúcar em 
temperatura elevada, percebi a finalidade de cada um dos testes e os resultados 
encontrados para que seja então definido a sua característica (MIX) de cada fardo 
para que seja encaixado na folha de mistura elaborada de acordo com as 
características do fio a ser processado na fiação. 
3.1.2 Controle da qualidade – laboratório da fiação 
 
Já no laboratório do controle de qualidade fiação fui recebido pelo Sr. 
Francisco Everlando Costa responsável pela área que me mostrou a sua rotina de 
trabalho e os testes realizados ao longo do processo, desde os testes realizado nos 
fardos da desfibradeira (larouche) até chegar ao fio, nas cardas realizam testes de 
títulos diários, pigmentos quinzenal e de regularidade mensal, no open end. 
Resistência a emenda a cada início de processo e quinzenal, título, torção, 
regularidade e resistência. Na meadeira e feito título, resistência, tagliamento, 
 
 
 
13 
 
contagem de filamentos e teste de encolhimento para evitar variação de largura, é feita 
toda a certificaçãodo material que entra na binadeira, no filatório os fusos of stand por 
conta de eficiências baixa e eficiências do robô como os testes destinados aquela 
máquina, comentou acerca da falta de elastano e descentralização de elastano no fio, 
os defeitos causados, comentou também sobre os testes feitos no fio xorelado que 
ganha resistência e alongamento. O laboratório faz o monitoramento em cima do que 
está sendo produzido na fiação, com o resultado dos testes sinaliza para o 
responsável para que seja tomada medidas para ajustes ou manutenções para que 
os testes voltem a ficar dentro dos padrões estabelecidos, segue a figura 02. 
Figura 2: Dinamômetro 
Fonte: Uster…,2018 
3.1.3 Operação de máquinas – sala de abertura, cardas e sala de filtro 
O instrutor Rômulo Nunes Cruz me acompanhou na abertura e filtro da 
fábrica I, me mostrou as linhas de aberturas que no momento rodavam todas com 
misturas produto recuperado desfibrado (PRD), a linha 01 alimenta a carda 1 a 9, linha 
02 alimenta a 10 a 18, a linha 03 alimenta a 19 a 26, linha 04 alimenta 27 a 34, nos 
mostrou o direcionamento para a sala de filtro através de tubulação, como é feita a 
separação dos resíduos na máquina o enviado para as cotônias ou briquetadeiras ou 
sala de filtro, para o filtro são levados todo tipo de resíduo, para cada linha existe uma 
cotônia que seleciona as fibras gerando algodão recuperado azul, após a mistura 
aberta no campo de trabalho o abridor automático faz o desbaste de uma sequência 
de fardos, abrindo as plumas em flocos homogêneos e leva para o abridor manual 
auxilia o abridor automático no complemento da mistura separando as fibras boas da 
sujeira chegando aos cilindros que batendo o material separa novamente a sujeira 
passando para o misturador ele faz o acúmulo e uma mistura homogênea e vai 
rpsousa
Nota
Seu relatorio Está desconfigurado.
 
 
 
14 
 
enviando para as cardas que promove a cardagem do material transformando a manta 
de algodão em fita e repassa ao processo seguinte, No caso desses resíduos todos 
tem corante em sua estrutura em especial, o pó de filtro azul e briquete azul tem um 
tratamento especial, pois não podem ser lançados no meio ambiente por conta da ISO 
14001, a empresa tem um custo em fazer esse descarte da maneira correta como 
exige a norma, esse material é recolhido por uma empresa especializada em fazer 
esse trabalho. 
3.1.4 Operação de máquinas – passador 
 
 
Figura 3: Passador. 
Fonte:RSB -45…,2018 
 
Fui recebido pelo instrutor Sr. Francisco Gleilson Nazareno Santos que me 
mostrou o equipamento integrado a carda que tem a finalidade de um semipassador, 
realiza a estiragem através de seu trem de estiragem e com auxílio de seus funis 
controla os pontos grossos. O operador tem a função de garantir o perfeito 
funcionamento através do monitoramento contínuo, o atendimento imediato a 
problemas no processo, limpeza e organização do maquinário e do setor, ficar atento 
nos embuchamentos para não causar princípios de incêndios. Observar a qualidade 
das fitas e comunicar qualquer problema, no passador que tem a finalidade de 
uniformizar as fibras através do processo de estiragem, onde várias fitas vindas das 
cardas são paralelizadas e estiradas depois acondicionadas em latões para abastecer 
as maçaroqueiras ou open end, existe passadores de primeira e segunda passagem 
onde a única diferença é o autorregulador (equipamento que corrige as pequenas 
variações de título), o material processado são as fitas das penteadeiras ou das 
cardas, o operador faz o seu monitoramento, agindo em qualquer parada, mantendo 
informado sempre que houver um problema na máquina, responsável em deixar o 
setor e as máquinas limpas e organizadas. 
 
 
 
 
15 
 
 
 
3.1.5 Operação de máquinas – maçaroqueira 
 
 
Figura 4: Maçaroqueira 
Fonte: Máquina…,2018 
 
A supervisora de fiação a Sra. Iris Gomes de Oliveira Abreu responsável 
pelo setor de preparação fábrica II me passou informações sobre a sua rotina na 
maçaroqueira, inicia o turno fazendo alguns comentários de segurança e em seguida 
me mostrou a finalidade da máquina que transforma as fitas que vem do passador em 
pavio usando processo de estiragem e torção, recebe as fitas vindas do passador de 
2° passagem, a mesma é composta por um trem de estiragem que é composto por 
cilindros canelados e manchões, tem um distanciador (clip) que determina a distância 
por onde a fibra deve passar, pode variar de acordo com o título. A diferença de 
velocidade dos cilindros e a pressão que é dada aos mesmos faz com que aconteça 
essa transformação, esse pavio e acondicionado em tubetes que irá formar as 
maçarocas, um operador é responsável por duas máquinas, que tem que ficar atenta 
a sequência de atividades atribuída a ele, inspecionar a máquina, troca de coleção, 
transporte de latas para coleção, atender a ruptura da fita e do pavio, verificar as 
ocorrências, realizar a limpeza das máquinas, arriada e acionamento da máquina, 
isolar o fuso ou maçaroca com defeito no processo, operar tela de trabalho, 
despaviadeira e ficar atento nos resíduos. A atenção é necessária para o bom 
andamento do processo e em qualquer sinal de irregularidades informar a supervisão 
qualquer problema na máquina, também é função do operador manter o ambiente de 
trabalho limpo e organizado para que a sujeira não venha ter contato com o pavio 
refletindo de forma negativa na qualidade daquele produto. 
 
 
 
16 
 
 
3.1.6 Operação de máquinas – filatório e bobinadeira 
 
 
Figura 5: Filatório Fonte: 
Fiação…,2018 
 
Na realização do estágio neste setor recebi as orientações do instrutor Sr. 
Francisco Gleylson Nazareno Santos que me acompanhou pelo filatório e bobinadeira, 
no filatório com finalidade de transformar o pavio que vem da maçaroqueira em fio 
utilizando os processos de estiragem e torção, A torção é obtida através da relação da 
velocidade dos fusos (RPM) e a velocidade de entrega (m/min) onde o pavio passa 
por um trem de estiragem que através da diferença de velocidades entre os cilindros 
sofre um afinamento na massa de fibras recebendo várias torções que lhe dará 
resistência formando o fio, já na bobinadeira que corresponde a última máquina do 
processo acontece o acabamento final esta recebe a espula do filatório de forma 
automatizada e transforma em bobinas corrigindo defeitos através do sensor chamado 
purgador onde o mesmo identifica qualquer irregularidade e corta, o braço faz a 
emenda de forma perfeita a olho nu, o mesmo me mostrou a variedade de produtos 
fabricados no momento, todo sistema automatizado das máquinas e o procedimento 
a ser seguido pelos operadores, também me mostrou as melhorias implantadas no 
setor, dentre elas o projeto da nossa turma do técnico têxtil (Grand prix SENAI de 
inovação) que visa melhorar o alto índice de descentralização de elastano, esse 
sistema já foi implantado e adaptado em uma máquina que está funcionando trazendo 
resultados satisfatórios. 
 
 
 
17 
 
 
 
3.1.7 Operação de máquinas – Open End 
 
 
Figura 6: Open End Fonte: 
Open end…,2018 
 
Na Open End fui acompanhado pelo instrutor o Sr Francisco Gleylson 
Nazareno Santos que me dá realização de diálogo diário de segurança (DDS) no início 
das atividades e me mostrou a finalidade da máquina de transformar a fita de passador 
em fio, abrindo, limpando, estirando e torcendo a fita de carda denominada de fiação 
a rotor. O fio é acondicionado em bobinas e chamamos de roca, sendo a material 
trama segue para tecelagem, sendo urdume segue para urdideira. Estar atento a 
limpeza dos fusos em todos os itens do procedimento operacional (PO), pois sujeiras 
no rotor, funil de porcelana, cardinha e outros componentes podem causar defeitos de 
qualidade no fio e no tecido produzido logo após com esse fio, ponto grosso, ponto 
fino e emaranhadode fibras que não desmancham que são chamados de NEPS. A 
função do operador é fazer o patrulhamento de um determinado grupo de máquinas, 
observando o funcionamento dos fusos, corrigindo irregularidade, acompanhar a 
eficiência e mantendo a limpeza e organização do setor e classificar as rocas, 
verificando e fazendo anotações em um formulário de defeitos que possam apresentar 
e depois colocá-los em palletes identificados. 
 
3.1.8 Manutenção mecânica preventiva – setores de preparação e fiação 
 
 
 
18 
 
 
Na manutenção mecânica da fiação fui recebido pelo coordenador de 
manutenção o Sr. Cristiano Moura Silva, onde o mesmo me mostrou o funcionamento 
da manutenção naquele setor e como é feita a divisão, me apresentou um pouco a 
sua rotina de trabalho e os acompanhamentos que ele faz, sua programação anual e 
os indicadores para esse atendimento, como é feita e baixada as ordens de 
manutenção e falou de maneira geral como estava a situação atual e nos mostrou em 
gráficos que o mesmo faz acompanhamentos, em seguida me encaminhou para o 
supervisor de manutenção o Sr. Francisco Veranaldo de Sousa Mendes que responde 
pela fiação, naquela situação não havia manutenção, me mostrou seu plano de 
manutenção e como ele faz, achei um gráfico interessante que mostra o passo a passo 
de cada colaborador no setor, me apresentou um quadro de gestão a vista que mostra 
onde haverá manutenção naquela semana e qual tipo de manutenção, de fácil 
visualização de todos, em seguida me acompanhou pela fábrica I, Open End´s e fez 
algumas simulações no robô, que mostra total segurança naquele equipamento, para 
finalizar me levou na sala de retífica onde percebi a importância desse processo fiz a 
retifica na prática, como a aferição da dureza da borracha, me falou do limite de 
tolerância e a dureza para cada tipo de fabricante, conforme figura 7. 
 
Figura 7 : Rolinho 
Fonte: Peças ,.2018 
 
Já na manutenção da preparação fiação, o supervisor Sr. Eliseu Braga 
Rodrigues falou como é feita a divisão da sua equipe de 21 mecânicos que é 
responsável desde as desfibradeiras até as maçaroqueiras e parte hidráulica, o 
mesmo falou que e preciso trabalhar sempre com peças reservas disponíveis, pois a 
maioria das peças são importadas e duram de 3 a 4 meses até chegar na empresa, 
porém a máquina não pode ficar esse tempo parada, o mesmo fez um histórico de 
quebras onde pode visualizar aproximadamente o quanto tempo tem disponível para 
 
 
 
19 
 
que seja mantido o estoque no almoxarifado, esse estoque não pode ser grande 
porque as peças tem um custo elevado, me mostrou a recuperação dos flats 
circulantes que e feita também para as unidades II, III, V, os flats são montados 
conforme a matéria prima a ser processada, percebi a sua rotina intensa, onde o 
mesmo fica atento em todos serviços que são realizados, orienta e determina as ações 
a serem tomadas, sua equipe é unida e em desenvolvimento por se tratar de várias 
áreas envolvendo máquinas diferentes. 
 
3.1.9 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar o supervisor de preparação 
 
Fui acompanhado pelo supervisor de produção da fiação Sr. Rogério 
Pereira Lobo responsável pela preparação da fábrica I, ele recebe o turno e anota as 
pendências para procurar solucioná-las durante sua carga horária, faz dialogo diário 
de segurança (DDS) no início do turno com a participação de todos e pede que 
priorizem a sua segurança, verifica se tem alguma ausência no setor em seguida faz 
a distribuição da equipe e mostra os pontos que devem dar mais atenção naquele dia, 
mostrou quantidade de operadores por máquina e os acompanhamentos que realiza 
durante a sua jornada, observa a distribuição dos fardos das misturas, verifica se 
existe fardo com excesso de palitos na desfibradeira, acompanha junto ao laboratório 
os testes realizados, verifica o andamento das manutenções das máquinas, no 
momento verificamos uma em andamento, dá suporte para aos colaboradores no 
desempenho das atividades e cuida para manter as metas diárias dentro do permitido, 
procura atender as metas diárias de produção, qualidade e mantendo a segurança e 
integridade física dos colaboradores. 
 
3.1.10 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar supervisor de fiação e 
enrolamento 
 
O supervisor de produção da fiação Sr Juraci Gomes Oliveira, fez o dialogo 
diário de segurança (DDS) no início com equipe de trabalho e a participação de alguns 
operadores e fizeram aquele diálogo de forma rápida, me mostrou a parte de 
enrolamento que fica no filatorio, a ferramenta utilizada para sua retirada, a maneira 
correta para evitar acidentes de trabalho e não cortar o rolinho de borracha, me 
 
 
 
20 
 
mostrou a grande quantidade de rolinho cortado pelos operadores, a inspeção que o 
operador faz e a frequência desse trabalho, como é feita a troca na máquina, fui na 
sala de retífica onde ficam armazenados no ponto de ir para máquina, de acordo com 
diâmetro e a dureza da borracha e os defeitos que causam no fio, mostrou a 
importância da realização desse trabalho, a quantidade de indenização que a empresa 
paga por defeitos no tecido acabado. 
3.1.11 Desenvolvimento novo produto – fiação 
Na realização do estágio neste setor recebi orientações do assistente de 
desenvolvimento da fiação Sr. Francisco Charles de Sousa Lima que me falou do 
crescimento da área de desenvolvimento de fio e que atualmente compramos fios para 
índigo e tecelagens, trabalha com fibras especiais diferenciadas, artificiais(LIOCEL) e 
MODAL que não está em uso no momento mas também é fabricada, me mostrou a 
sua rotina desde a solicitação para um novo desenvolvimento até o seu 
acompanhamento junto a máquina no processo, percebi uma dinâmica muito grande 
e interação entre os envolvidos, me mostrou algumas fichas de desenvolvimentos 
antigos onde pude perceber todas as informações necessárias para o bom andamento 
daquela solicitação, como regulagens de máquinas, velocidades de alguns 
componentes, resultado esperado no laboratório e depois de aprovado o repasse para 
engenharia onde será criado o código e o reduzido daquele fio. 
 
3.2 Planejamento e controle da produção – tecelagem 
 
No acompanhamento do setor de planejamento e controle da produção da 
tecelagem fui acompanhados pelo analista Sr. Geraldo dos Santos Bezerra Junior que 
me mostrou o plano relacionado a esse setor que controla os estoques de consumo 
de trama que vem das fiações, estoques de carretéis do índigo e urdideira e faz 
monitoramento dos teares, e visualiza o plano de produção diariamente, seguindo seu 
fluxo como esperado, a tecelagem determina a produção de toda fábrica, lembrando 
que qualquer problema nos processos anteriores como quebras do índigo, paradas 
manutenção elétrica e mecânica, pode interferir no que foi programado. Atualmente 
superando a marca de 210 mil metros de tecidos por dia com 576 teares distribuídos 
em 04 tecelagens para produção das variedades de artigos fabricado para os mais 
diversos clientes, a empresa vem atingindo e superando a sua marca planejada até o 
 
 
 
21 
 
momento, esse controle é feito tanto na parte de sistema como visual em todas as 
tecelagens da unidade. 
 
3.2.1 Controle de qualidade – laboratório do índigo 
 
No laboratório do índigo fui recebido pelo supervisor do laboratório o Sr 
José Riverclei de Lima Gadelha que realiza testes para o controle de tingimento dos 
banhos diariamente na concentração do banho e analisada o potencial Hidrogeniônico 
(pH) e o milivolt (mV) se está apropriado aos artigos, as amostras são retiradas das 
caixas determinadas e analisadas de hora em hora, para o índigo o enxofre quanto 
mais escuro melhor pois terá uma melhor afinidade tintorial e melhor oxidação após a 
titulação os dados são enviados para a tela do computador que são visualizados em 
escala, existe uma ficha padrãode especificação dos produtos do banho para cada 
artigo, o laboratório não dá qualidade ao índigo, apenas indica de acordo com os 
padrões e amostragens qual o resultado será encontrado na utilização daquele banho 
testado. 
 
3.2.2 Controle da qualidade – laboratório da tecelagem, mesa de amostra e RTA 
Fui recebido na mesa de amostras do laboratório do acabamento pela analista 
Sra. Cassiane da Costa Gorri que me mostrou os testes realizados como: movimento, 
encolhimento no urdume e na trama, no tecido e feito demarcações para análise, a 
caseira passa por três lavagens já a industrial apenas uma lavagem de 15 minutos e 
repouso depois feita a avaliação, também é feito teste de stretch que está relacionado 
ao alongamento do tecido, pude presenciar esse teste no momento, com a ajuda de 
uma tabela que indica se está dentro dos parâmetros de acordo com o artigo, percebi 
que 50% das amostras são das sanforizadeiras, qualquer anomalia encontrada é logo 
sinalizada, no acabamento pode ser feita algumas correções, por isso se faz 
necessário a integração entre laboratório e produção. 
 
3.2.3 Operação de máquinas remeteção 
 
Já na sala de remeteção tecelagem o mecânico Sr. Antônio Augusto da 
Silva me mostrou todo preparo da liçada de acordo com a ficha técnica, cada lamela 
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Realce
 
 
 
22 
 
1 fio e cada lamela uma malha de acordo com o artigo a ser desenvolvido, precisa de 
muita atenção para montagem do artigo, tipo de tear, artigo, quantidade de fios, pente, 
densidade por cm e largura do pente, na mini urdideira produz carretel do giro para os 
teares, máquinas para carretéis do leno e jato de ar, também é realizado a 
manutenção nas máquinas USTER, revisão do pente, manutenção de cavaletes para 
preparação, manutenção de liços. Um ponto crítico onde observei foi relacionado ao 
manuseio das máquina USTER, diversos problemas por conta do mal-uso, 
equipamento com custo elevado poderia ter uma atenção maior por parte de quem 
utiliza, sugiro treinamento para os colaboradores como melhoria no procedimento para 
avaliação. 
 
3.2.4 Operação de máquinas – urdideira 
 
 
Figura : Urdideira 
Fonte:Urdideira…,2018. 
 
Fui a urdideira que é a operação de preparação a tecelagem que consiste 
na repassagem dos fios do formato de cone, tubo, bobina, cops em rolos ou sub-rolos 
que formarão o urdume do tecido, fui acompanhando pelo instrutor Francisco de Assis 
da Silva que me apresentou o setor e me mostrou a finalidade no processo, o 
rendimento daquela área para atendimento a tecelagem e os dois tipos de gaiolas 
existente na seção e a diferença entre elas (paralela e em V), percebi máquinas 
paradas pois se tivesse em funcionamento aumentaria o estoque de rolos e a empresa 
não trabalha dessa forma, naquele momento estava sendo feito uma troca na gaiola 
em V e nas gaiolas paralelas funcionando normalmente, equipe com poucos 
funcionários atenta na execução das atividades. 
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Realce
rpsousa
Nota
Especificar melhor
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Alterar esse inicio de parágrafo
 
 
 
23 
 
3.2.5 Operação de máquinas – cozinha de índigo 
 
 O instrutor do índigo Antonio Carlos me mostrou a cozinha do índigo que 
tem a função de preparar os banhos de tingimento, de acordo com as programações 
das receitas, abastecer os tanques das maquinas de índigo e organizar todos os 
produtos na cozinha de cores, das receitas e dos tanques de preparação, da relação 
de banho e me mostrou alguns produtos químicos utilizados naquela área, falou da 
distribuição do operacional, das medidas que estavam sendo tomadas em relação a 
prevenção de acidentes, me mostrou pontos onde havia ocorrido os acidentes, como 
estava dividido o índigo, os tipos de máquinas, como multicaixas e loop dye e a 
engomadeira que tem como função específica agregar goma ao fio, proveniente da 
urdideira com isso não tem acumulador quando o fio rompe a máquina para, na 
multicaixa como o nome já diz são várias caixas na realização do processo, 
dependendo do artigo na primeira caixa pode rodar, índigo, mercerização, umectação, 
e enxofre, usando complementos para manter o padrão do banho; químico como 
complemento, hidro reduzindo o corante índigo, índigo corante que mantém o padrão, 
enxofre e soda, já no loop dye e composto por uma única caixa de banho porém a 
manta passa repetidas vezes dependendo do artigo, 1° caixa de enxofre queimado, 
que traz aparência acinzentado, depois se repete algumas vezes dependendo do 
artigo logo em seguida ao campo de secagem. 
 
3.2.6 Operação de máquinas – índigo 
 
 
Figura xx: indigo multicaixa. 
Fonte: Instalação…,2018 
 
 
 
24 
 
Fui acompanhado pelo instrutor do índigo que tem como finalidade de ordenar os rolos 
fazendo a união das mantas, onde tem capacidade máxima dos dezesseis rolos. 
Montada sob trilhos que facilitam a troca após a finalização dos rolos. O Sr. Antonio 
Carlos me mostrou naquele momento uma troca de artigo, que é feita com a 
colocação de uma vareta próximo a gaiola, depois e feito o corte da manta, a gaiola 
que secou é movimentada para lateral e em seguida é colocada a reserva já carregada 
com 16 carretéis, foi feito a recuperação do banho que estava na máquina através de 
uma bomba, esse banho será armazenado e reutilizado na próxima vez que o mesmo 
artigo entrar, uma troca de artigo ou SETUP demora em média cerca de 3 horas, 
quando é feita só a troca de rolos esse tempo diminui, fica dois operadores por 
máquina, um fica responsável pela cabeceira, o outro pelo restante da máquina, faz o 
controle de banhos e gaiolas, todo início de turno o operador retira um metro de 
amostra para enviar ao laboratório(teste de goma), na troca do rolo ou a cada rolo que 
sai primeiro no turno, o operador também é responsável em fazer a separação das 
mantas dos fios através das varetas que serão inseridas no campo seco antes da 
cabeceira, o operador tem que ficar atento às trocas de rolos, faz patrulhamento, 
identifica as paradas, faz confirmação dos rolos na ficha de engomagem e 
reurdissagem (FER), faz montagem e desmontagem nas gaiolas, verifica as ourelas 
se estão paralelas, verifica quando as ourelas saem do rolo, verifica o pente, fica 
atento as quebras de fios, verifica as temperaturas no computador da máquina, temos 
04 loop dye, 04 multicaixas e 01 engomadeira. 
3.2.7 Operação de maquinas – tear 
 
Figura 8: Tear toyota Fonte: 
Textile…,2018 
 
 Na tecelagem que permite o entrelaçamento de dois conjuntos de fios, 
apesar da modernização existem vários tipos de tearesde acordo com a peça a ser 
produzida, o principio de funcionamento e o mesmo desde que foi criado. Fui 
acompanhando pelo instrutor daquela área Geison Nascimento Soares que na sala de 
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Realce
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Nota
Que me explicou que a finalidadae deste setor é...
 
 
 
25 
 
treinamento apresentou o orgânico por tecelagem, quantidade de teares conforme 
apresentado no quadro 1. 
 
Tecelagem/ Teares Tecelagem I Tecelagem II Tecelagem III Tecelagem IV 
PICANOL 2 61 84 
SULZER 120 156 
TOYOTA 2 119 
VAMATEX 32 
Totalizando 576 teares 
Quadro 1: quantidade de teares Fonte: 
o autor, 2017. 
 
 
 Na tecelagem I cada operador fica responsável por 12 teares, na II fica 
com 12 teares, na III fica com 15 teares, na IV fica com 17 teares, temos a maior 
fábrica de tecelagem em relação a maquinário, a função do operador e produzir tecido 
através do entrelaçamento de fios, os principais mecanismos dos teares são: abertura 
da cala, inserção da trama, batida do pente, cada tear tem suas particularidades. O 
tear sulzer apresenta a inserção da trama de projétil, velocidade de 270 RPM, produz 
duas peças de tecido ao mesmo tempo, manutenção especializada. O tear vamatex 
apresenta a inserção por pinça, velocidade de 600 RPM, produz uma peçapor vez. O 
tear (principal máquina do setor de Tecelagem no qual onde é produzido o tecido) 
Toyota apresenta a inserção por ar comprimido, 800 RPM uma peça por vez. O tear 
Picanol: inserção por ar comprimido, 900 RPM uma peça por vez. 
3.2.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de preparação e índigo 
No setor de manutenção preventiva do índigo a estagiária Sra Layna 
Krhistyne me passou o funcionamento, o tempo que leva de acordo com a máquina 
índigo, engomadeira ou urdideira, o que são trocados nas manutenções, a realização 
de manutenções semestrais e anuais, os controles que são feitos e toda parte de 
relatório de análise de falhas (RAF) , e os relatórios de análise de manutenção 
preventiva (RAMP), observei como é feito um teste de notificação de investigação 
preliminar (NIP), a cada parada precisa ser criada uma ordem de manutenção (OM), 
as peças a serem reposta só pode ser requisitada no almoxarifado através da OM, 
todos os defeitos são rastreados para ser feito um histórico e uma análise mais 
criteriosa. 
rpsousa
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rpsousa
Nota
Me relatou sobre...
 
 
 
26 
 
3.2.9 Manutenção mecânica preventiva – setor de tecelagem 
Na manutenção da tecelagem fui recebido pelo coordenador de 
manutenção Sr. Regis Holanda que me apresentou como está dividida a manutenção 
dos teares, falou um pouco sobre o processo de modernização, suas perspectivas 
para o futuro e o que espera para os anos seguintes. Apresentou a supervisão de 
manutenção de teares que foi dividida para dois supervisores, o Sr. Antonio Lailson 
do Nascimento fica com a tecelagem I,II e Sr. Jose Wilson Moreira responsável pela 
tecelagem III, IV , que na sua equipe formada por 3 equipe de preventiva, 1 
manutenção anual, um mecânico, três auxiliares, um auxiliar de apoio que revisa as 
peças, 1 equipe para bimestral só para teares Picanol formada por um mecânico e um 
auxiliar , 1 equipe de trimestral para teares Toyota também formada por um mecânico 
e um auxiliar e um auxiliar responsável em fazer as manutenções nos cilindros, no tear 
Toyota a inserção da trama através de ar comprimido, 800 RPM uma peça por vez, 
teares Picanol, ar comprimido, 900 RPM, também com uma peça por vez, o material 
de saída e o tecido cru, em torno de 1000 a 3600 metros de tecido dependendo do 
artigo. 
3.2.10 Gestão de pessoal e de processos – acompanhar supervisor da urdideira 
O Supervisor de urdideira o Sr. José Gomes Cabral reuniu os colaboradores 
e fez DDS pedindo atenção na realização das atividades e que priorizasse a 
segurança sempre, me falou a respeito da sua equipe de trabalho, a meta a ser 
alcançada das máquinas 1 a 8 de 60% de eficiência, percebi os funcionários 
experientes e voltado ao processo de forma automática, o tempo que passamos no 
setor, os mesmos me informou o que vinha rodando bem e o que iria ser produzido, 
mostraram que realmente sabiam o que estava sendo feito, os operadores 
prontamente atenderam as dúvidas e se mostraram capacitado a exercer com 
autoridade sua atividade, equipe pequena formado por 27 
colaboradores, para 7 maquinas 20 fixo, 2 na urdideira em “V” e 5 tira folga e feita 
também a verificação de carretéis médios e grandes para que não falte nas maquinas, 
suas particularidades são: máquinas 1,2,3 e 6 carretel médio já as máquinas 4,5,7 e 
8 (médio e grande), vai até o índigo e faz esse gerenciamento, depois vai as 
cabeceiras saber se está rodando bem ou se teve algum problema para providenciar 
a solução, conforme a figura 09, pode-se calcular a capacidade teórica de fios da 
urdideira contínua. 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CÁLCULO TEÓRICO DA CAPACIDADE DE FIOS NO 
 
 140cm 
 
 
1. Dados 
 Largura do Rolo (cm) 140 
 Diâmetro do flange (cm) 80 
 Diâmetro do núcleo (cm) 20 
 Título do fio (Ne) 30 
 Número de fios no rolo 420 
 π (pi) 3,14 
 
2. Cálculos 
 Cálculo do volume a ser ocupado pelos fios 
 
 
 
28 
 
 
 Volume = π x 140 (D2 - d2) / 4 = ((80 x 80) - (20 x 20) /4 
ou 
Volume = π x 140 (R2 - r2) = ((40 x 40) - (10 x 10) 
 
Figura 09: rolo de urdideira 
 Fonte: o autor, 2018. 
 
 
3.2.11 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor de deposito de 
fios 
Já no depósito de fios a Supervisora daquela área Ana Virginia Silveira 
Sales ficou responsável de nos passar informações relacionadas ao setor, como é 
feita a divisão no depósito de fios armazém de matéria prima (AMP) I, II, III, IV, V e 
como repassa as atividades os funcionários, os ajudantes terceirizados são 
responsáveis de levar os fios e trazer pallets, divisórias e madeirites, o depósito e 
responsável por armazenar o fio das fábricas I e II, que no caso será a matéria prima 
inicial da tecelagem, todo material que entra no setor e pesado e identificado conforme 
suas características, conforme a saída de matéria prima em forma de peças e efetuada 
sua baixa automaticamente, observa também a questão da manutenção dos 
equipamentos de trabalho, os turnos trabalham com abastecimento de um dia e meio, 
fazendo assim um estoque de segurança no caso de algum imprevisto as máquinas 
não ficarem paradas, abastece as fiações com estrados de madeiras e divisões de 
papelão para montagem de empilhamento de trama nas fiações, também envia tubos 
para open end., binadeiras e falatórios, a distribuição de trama saindo dos armazém 
de matéria prima (AMP), I e II são direcionados para xorela que será usado na 
urdideira, já no AMP III será enviado para as tecelagens I, II, III , IV conforme suas 
programações feitas pelo PCP. 
 
3.2.12 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do índigo 
 
 Fui acompanhando pelo supervisor do índigo André Michellon que inicia 
o turno recebendo todas as pendências do turno anterior, problemas mecânicos ou 
elétricos, artigos que vão rodar, inicia com a equipe de trabalho com diálogo diário de 
segurança (DDS), conversa com o encarregado para saber como está o setor, se 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
deletar
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
anterior, como:...
 
 
 
29 
 
existe alguma ausência, quais providências tomar, as ordens de serviço deve ser feita 
pela supervisão, também responsável por fazer avaliação do orgânico e sinaliza se 
precisa fazer contratação a chefia, ouve os funcionários e dá feedback aos mesmos, 
todo início de turno e puxado a programação de todas as máquinas, essas 
programações são entregue aos operadores para a cozinha e os empilhadores das 
gaiolas, no geral a supervisão está à disposição para tomar decisões e manter as 
condições de segurança e trabalho de todos os funcionários. 
 
 
 
 
3.2.13 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da tecelagem Fui 
acompanhado pelo supervisor de produção na tecelagem Francisco Abismael 
Rodrigues de Lima, que me mostrou em detalhes sua rotina de trabalho, como se 
comporta a equipe durante a jornada diária, na tecelagem III, presenciamos uma 
reunião com a turma de troca de artigo, naquele dia, ficou com 6 trocas para ser feita, 
o mesmo faz acompanhamento de temperatura e umidade + ou – 24° e umidade de 
78%, presenciei como foi recebido o setor do turno anterior, as pendências e o 
remanejamento das pessoas de acordo com as atividades, verifica junto aos 
encarregados e mecânicos lideres as possíveis ausências naquele dia, avalia junto ao 
sistema os teares que tiveram uma baixa eficiência, pede aos colaboradores uma 
maior atenção a eles para que não haja uma perda maior no turno atual,a tecelagem 
e composta por 180 teares divididos em três grupos de 60 teares cada, com uma 
equipe formada por 1 encarregado, 3 mecânicos e 2 ajudantes, seu orgânico no geral 
é composto por 50 funcionários que divididos em suas funções ficam dessa forma: 23 
operadores, 13 ajudantes de produção, 8 engrupadores, 3 mecânicos, 2 ajudantes e 
1 encarregado. 
 
3.2.14 Desenvolvimento novo produto – tecelagem 
 
A analista de desenvolvimento de produto da tecelagem A Sra Erika Sales 
Lobo me recebeu e repassou um pouco do seu trabalho, acompanha todos os 
desenvolvimentos nas tecelagens, e conversa com os responsáveis para saber como 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Corrigir formatação
 
 
 
30 
 
está o andamento do desenvolvimento no tear, como está o andamento das FAT´s 
que de acordo com a cor tem um significado. 
Branca – já é artigo 
Rosa – desenvolvimento 
Verde – experiência 
Verifica possíveis defeitos, tudo que ocorre na máquina anotando e 
arquivado para análise posterior, recebe as novas tendências do mercado mundial 
repassadas pelo gestor para desenvolver, trabalha também com clientes que querem 
exclusividade, produzem os Books de amostras que é feito anualmente e levado para 
feiras e ficam disponíveis a representantes para aquisição de novos clientes, depois 
que o desenvolvimento e aprovado ele ganha um nome e passa a ser artigo, há uma 
reunião com os gestores e gerente para tratar assuntos de eficiência e qualidade, cor 
e custo pra saber de todos se existe algum fator que impeça a produção do artigo 
criado, se não houver é repassado para o comercial que providencia sua 
comercialização. 
3.3 Planejamento e controle da produção – beneficiamento 
O analista de planejamento e controle de produção Sr. Cássio Victor de 
Sousa Costa ficou com a parte de beneficiamento que tem como matéria prima inicial 
os rolos de tecido cru fabricados na tecelagem, cada tecido segue seu fluxo no 
processo produtivo, visualiza os SETUP que dura em média 60 min tem a previsão de 
horários de entrada e saída dos processos, acompanha através do gráfico de GANTT 
de acordo com o tipo de artigo, nas máquinas de entradas como sanforizadeira, 
lavadeiras e mercerizadeiras ou máquinas complementares como as linhas integradas 
cada processo vai agregando valor ao produto final, onde o artigo que seguir o maior 
fluxo consequentemente se tornará o de maior valor comercial para empresa. 
 
3.3.1 Controle de qualidade – RTA 
 
Quem me acompanhou foi Sr José Alberto de Souza Teixeira assistente 
administrativo que mostrou o RTA, sala de nuance, controle de dados (CD), que 
recebe todas as informações no momento das marcações feitas pelos revisores, as 
OB e FAT são lançadas no sistema VIC RTA depois liberada para revisão, revisam os 
documentos voltam para sala para ser liberada para corte, após sanfonizados os 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Parágrafo grande demais. ver formatação
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Ficou?

Seja objetivo na descrição das atividades.

O analista...... Me acompanhou no setor de Beneficiamento. Este setor usa como materia prima...
 
 
 
31 
 
tecidos são armazenados e antes de liberados para RTA as OB´s vão para o CD, 
libera, após revisado otimizado para corte, cada peça é retirada uma amostra de 25cm, 
essas amostras são levadas para nuance depois seguem para depósito de produto 
acabado(DPA), no sistema e feita seis simulações, evitando emendas durante a 
otimização, fazem o monitoramento da OB, onde ocorre a otimização das peças 
revisadas. 
1° qualidade: pode ter uma emenda 
2º qualidade: pode ter quatro emendas 
Reaproveitam as peças de enxerto para completar uma segunda qualidade, 
evitando o acúmulo na enxertagem, peças de 30.1 acima (1º qualidade), após 
otimização liberadas para corte sem nuance, as amostras são lavadas em laboratório 
em seguida seguem para nuance. 
 
3.3.2 Controle de qualidade – laboratório do acabamento 
 
Fui recebido pelo analista de laboratório do acabamento o Sr Denis 
responsável pelo controle dos processos de acabamento com sua rotina de trabalho 
onde faz análise e teste dos produtos que serão utilizados no processo as amostras 
em tecido cru são retiradas para comparativos de nuance antes da OB ser processada, 
o equipamento MORAPEX recolhe amostras em forma de água destilada que passa 
por uma amostra de tecido que será levado para teste de PH, alguns aparelhos 
utilizados com frequência no laboratório com intuito de verificar a composição dos 
banhos como; titrino, phmetro, espectrofotômetro que emite um feixe de luz e identifica 
em que faixa de luz está aquela amostra, ou seja a intensidade da cor, como será o 
resultado se utilizado aquele banho no processo. 
 
 3.3.3 Operação de pesagem – cozinha de produtos químicos 
 
Fui acompanhando pelo instrutor Sr. Cristiano Moura que nos mostrou 
como é feito todos os banhos do acabamento, os produtos que são utilizados e a forma 
de pesagem que pode ser manual ou automaticamente, é feita a verificação da receita 
dos produtos, o PCP emite a ordem de beneficiamento (OB), e verificada a receita 
para início da preparação do banho, no sistema de gestão integrada (SGT) são 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
Você esta relatando em primeira pessoa. 

correto: Que mostrou-me como é feito um banho de acabamento e seus produtos utilizados, bem como os mesmo são pesados.
 
 
 
32 
 
emitidos todos os compostos dos banhos, conforme artigo e metragem, na sequência 
a automação executa o banho, em determinadas receitas a pesagem de alguns 
matérias é feita de forma manual, o banho de sobretingimento e engomagem e 
realizado um sobreaquecimento de 80°C já na caustificação esse aquecimento é 
reduzido para 70°C, esse banho pode ser aquecido na cozinha como na própria 
máquina, para cada banho e retirada duas amostras para verificação de PH,mV e 
concentração de corante no laboratório, isso no banho de sobretingimento, para cada 
banho e retirado 100ml para análise de teor de sólidos, após o processo de preparação 
de cada banho inicia-se o processo de transferência da cozinha para o tanque da 
máquina, conforme o artigo a ser processado, é pesado manualmente pelo operador 
os seguintes produtos amaciante, espumante, ácido e oxidante. Também é feita a 
preparação da pasta para espatulagem, verifica-se a receita a ser utilizada e a 
dosagem de cada produto, pesando a água, levando para o misturador e vai 
adicionando os produtos que serão utilizados que podem ser resinas, pigmentos, 
fixador, sequestrante, inspersante. E feita a mistura no tanque misturador por no 
mínimo 7 a 10 minutos, o último trabalho e a verificação da viscosidade da pasta, toda 
movimentação dos produtos é feita por gravidade ou bombas interligadas, os tanques 
da cozinha enviam para os tanques das máquinas através de automação no sistema. 
 
3.3.4 Operação de máquinas – linha integrada 
 
 
Figura 10: Linha Integrada. 
Fonte:Tecido…,2018 
 
Na linha integra fui acompanhado pelo instrutor Sr Cristiano Moura que me 
passou seus conhecimentos sobre o assunto, começou com o fluxograma como 
podemos ver abaixo na figura 3 
 
 
 
 
33 
 
FLUXOGRAMA 
INTEGRADA 
LINHA 
 
 
 
 
Figura 11: fluxograma linha integrada Fonte: 
o autor,2018. 
 
Na linha integrada pode ser feito os seguintes banhos; caustificação, 
sobretingimento, desengomagem e lavagem somente com água, o processo a ser 
utilizado vai depender do artigo. Na caustificação o uso de soda para um brilho mais 
acentuado, toque mais macio, maior resistência mecânica e o aumento da afinidade 
aos corantes. No sobretingimento uma nova característica de cor, com um novo 
corante, visando atingir também os fios de trama. Na desengomagem é retirado o 
ENROLADOR 
 
 PUXADOR DE ENTRADA 
 
 
 CAIXA DE ESCOVA 
 
 
 CHAMUSCADEIRA 
 
 
 CAIXA DE IMPREGNAÇÃO 
 
 
 VAPORIZADORCAIXAS DE LAVAGEM 
 
 
 CAIXA DE ACABAMENTO 
 
 
 MAHLO 
 
 
 SEC ADEIRAS 
 
 
 PUXADOR DE SAIDA 
 
 
 
rpsousa
Nota
Organizar formatação
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
podem
 
 
 
34 
 
excesso aplicado no índigo de goma, através de enzimas (desengomagem 
enzimática). Na lavagem somente com água e retirada a sujeiras e resíduos sólidos. 
Puxador de entrada: desenrolar o tecido do cavalete inicial, deve estar alinhado ao 
cavalete para evitar quebras. 
Caixa de escova: retira a sujeira superficial 
Chamuscadeira: queima as fibrilas na superfície do tecido 
Caixa de impregnação: Armazenamento dos banhos de soda cáustica, 
sobretingimento, desengomagem ou somente água 
Vaporizador: facilita a impregnação do banho aplicado através de do uso de vapor e 
controle de temperatura 
Caixas de lavagens: retira o excesso que foi absorvido pelo tecido 
Caixa de acabamento: armazena os banhos e fixador 
Mahlo: controle de skew e desvio de trama 
Secadeiras: controla a umidade do tecido através da temperatura 
Puxador de saída: puxa o tecido para o acumulador para evitar paradas de máquinas 
Enrolador: alinhamento do cavalete e pressão 
 
3.3.5 Operação de máquinas – Rama 
 
 
Figura 12: Rama. Fonte: 
Máquina…, 2018 
 
O instrutor Cristiano Moura me falou sobre a principal característica da 
rama que é controlar instabilidade dimensional do tecido, seus componentes são: 
puxador de entrada, caixa de acabamento, Bianco, espumadeira, correntes, estufa, 
tambor de resfriamento, puxador de saída e enrolador, alguns componentes se 
 
 
 
35 
 
repetem com os da linha integrada, o mesmo tem as mesmas funções. Possíveis 
defeitos ocasionados pelo mau andamento na máquina são; quebras, variação de 
largura, meia lua, furos. Os cuidados que o operador precisa ter; pressões de trabalho 
dos cilindros espremedores, puxadores, enroladores, válvulas e balanças, 
temperatura dos campos de 100 a 195°C de acordo com o artigo, nível da caixa de 
acabamento, nível do tanque da caixa de espuma e atenção redobrada na verificação 
na largura do tecido tanto lisos ou com desenhos, na espatulagem deve-se manter 
uma atenção no nível e viscosidade da pasta no momento de sua utilização, nesse 
processo pode ocasionar os seguintes defeitos como migração, riscos no tecido 
ocasionado por falta ou excesso de pasta. 
 
3.3.6 Operação de máquinas – Sanforizadeira 
 
Continuando no beneficiamento o instrutor Sr Cristiano moura concluiu o 
meu acompanhamento na sanforizadeira que tem a finalidade de aplicar o 
préencolhimento e fazer a fixação no tecido, me mostrou alguns componentes desta 
máquina como: puxador de entrada, weko, Bianco, rama alargadora, unidade de 
encolhimento, cilindro de pressão, manchão de borracha, cilindro tensionador, 
chuveiros de resfriamento, Palmer, feltro, calandras de secagem, dobrador e padiola. 
Defeitos que podem ocorrer na Sanford são: quebras, ondulação, rugas, rasgos. Os 
principais pontos de atenção para os operadores se os rotores de aplicação de água 
não estão com os canais de vazão entupidos, verificar a variação de skew e desvio de 
trama, observar a temperatura das calandras, Palmer e aquecedores do feltro e 
observar a regulagem do chuveiro do manchão 
 
 
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
por anormalidades durante o processo são:
rpsousa
Realce
rpsousa
Nota
pré-encolhimento e fixação do mesmo, no tecido.
 
 
 
36 
 
Figura 13: Sanforizadeira. Fonte:Mundo…,2018 
 
 
 
 
 
 
3.3.7 Operação de máquinas – RTA 
 
Fui recebido pela inspetora de qualidade Geovania Alexandre Lobo que 
falou a função do revisor, que participam do diálogo diário de segurança (DDS) no 
início do turno e se encaminham para sua máquina, por lei a cada 50 minutos de tecido 
revisado lhe permitem o direito de passarem 10 minutos de descanso visual, fazem o 
apontamento e classificam o tecido como de 1º e 2º qualidade, ver os defeitos e fazer 
marcação no tecido conforme sua pontuação, no corte e feita a separação de tecido 
conforme a qualidade 1º, 2º e 3º qualidade e retalho, rasgos ou furos e ralões da 
tecelagem classificar os defeitos, no momento do corte também é feita outra 
verificação, no caso seja encontrado algum defeito a peça é separada para que seja 
feita correção, os enxertos são peças de 2º e 3º que não atingem 20 mts, na 
reinspeção e feita a correção dos defeitos não visualizados pelo operador, o 
acompanhamento das peças revisadas e feito pelas inspetoras de qualidade. 
 
3.3.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de acabamento 
 
 Fui recebido pelo Sr Izidro Danúbio de Sousa técnico em manutenção do 
acabamento me repassou como funciona a manutenção preventiva naquela área, 
alinhado ao planejamento e controle de manutenção(PCM), recebe com antecedência 
as programações preventivas que dependendo da complexidade das atividade podem 
durar em torno de 24, 36 ou 48 horas, o mesmo informou que a equipe é formada por 
13 mecânicos e 02 técnicos e ficam responsáveis por todas as máquinas de 
acabamento e RTA, as manutenções bimestrais trabalham especificamente nas trocas 
de manchões, durante as manutenções corretivas são avaliadas alguns componentes 
que costumam apresentar problemas, que não interferem de forma direta no processo, 
porém devem ter uma atenção considerada para não haver parada de máquina 
inesperada, me levou no box da manutenção onde os mecânicos divididos por áreas 
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Nota
O mesmo me repassou...
 
 
 
37 
 
fazem as manutenções nos equipamentos a serem substituídos, me mostrou o local 
onde guardam essa peças e como é feita a organização por máquina para que fique 
de fácil visualização, falou um pouco de sua equipe que nos últimos anos foi bastante 
renovada, e os desafios para nova equipe, o mesmo monitora os custos de 
manutenção e mantém sempre os chefes das áreas cientes para que não ultrapassem 
seus orçamentos que foi planejado desde o início do ano, o supervisor de manutenção 
do acabamento Sr José gomes Carvalheiro Junior me levou a uma manutenção 
bimestral com prazo de 24 horas para ser entregue, o check list das peças a serem 
substituídas 
 
3.3.9 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do acabamento 
 
Fui recebido pelo supervisor João Eudes das Neves Lima que fez o DDS 
com a participação do colaborador no início do turno e me passou a sua rotina de 
trabalho, a cada hora de trabalho acompanha junto ao laboratório que sinaliza alguma 
alteração no processo, acompanha junto ao operacional se foi feito o check list da 
máquina, onde visualiza os pontos a serem verificados no início do turno, tendo como 
máquinas do setor como a sanforizadeira, linha integrada, mercerizadeira, rama e 
lixadeira percebi que o maior gargalo em termo de tempo e perda de produção e junto 
a manutenção corretiva e elétrica, o mesmo tem como meta diária de 235.000 metros 
de tecido acabado, a prioridade do tecido a ser processado e de acordo com mercado, 
cada artigo tem o seu fluxo no processo e uma regulagem a ser seguida, devido ao 
tempo de exposição nos campos com temperatura, o metro por minuto pode ser 
controlado para melhor eficiência do processo que está sendo realizado, todas as 
pendências voltadas ao setor e repassada para o supervisor seguinte, que determina 
suas prioridades e procura resolvê-las o mais rápido possível. 
 
3.3.10 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da Revisão-RTA 
 
 Fui recebido pela supervisora Rosemeire Holanda de Moraes que me 
passou sua rotina de trabalho, onde recebe as pendências do turno anterior, faz o 
acompanhamento para saber se tem alguma ausência ou máquina parada, me falou 
também a meta de revisão de tecido por dia de 210 mil metros de tecido, onde o T/A 
e T/B com 73 mil metros e T/C como a carga horária e menor fica com 64 milmetros, 
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Nota
Durante o desenvolvimento dessa atividade, pude acompanhar a rotina de trabalho do supervisor.... a rotina no turno iniciou-se com a realização de uma DDS ( O QUE SIGNIFICA)...
 
 
 
38 
 
isso não quer dizer que possa haver uma variação dependendo da qualidade do tecido 
e o funcionamento da máquina e mão de obra para revisão, o setor é formado por 
ajudantes, revisores, inspetores de qualidade e supervisor. Os ajudantes são 
responsáveis por abastecer as máquinas, pegam as OB e junto ao controle de dados 
(CD) fazem esse abastecimento de acordo com o artigo e a máquina, os revisores 
sinalizam os defeitos de acordo com as pontuações demarcando o tecido, os 
inspetores são responsáveis por fazer esse acompanhamento de perto com os 
revisores para saber como está sua eficiência não deixando cair a confiabilidade de 
seu trabalho, o supervisor fica responsável pela gestão das pessoas e do setor para 
que tenha um bom andamento dando boas condições de trabalho a todos. Percebi 
que a pessoa tem uma sala destinada ao descanso visual e por direito passam 10 
minutos a cada 50 minutos revisados, dificuldade no cumprimento desses horários e 
sugeri que fosse feito junto a máquina esse controle de tempo quando a máquina pare 
começa a marcar os 10 minutos e se for ultrapassado esse tempo automaticamente 
seria acionado um sinal luminoso e sonoro indicando que o revisor já deveria estar na 
máquina, esse alarme só seria desligado quando o revisor ligasse a máquina para 
começar seu trabalho novamente. 
 
3.3.11 Desenvolvimento novo produto – beneficiamento 
 
 Fui recebido pelo Analista de desenvolvimento de produto Ivan Sperb 
responsável pelo laboratório de máquinas em miniaturas onde desenvolvem as 
solicitações das receitas de acabamento, pois quando são aprovados e reproduzido 
na máquina não precisem de ajustes, seguindo o andamento como planejado, são 
realizados testes de sobretingimento, espatulagem, impregnação, coltin por espuma 
e estamparia, na ocasião visualizei uma estampagem em um tecido de índigo e brim 
e pude ver a diferença no resultado encontrado, todos os testes são recebidos de São 
Paulo e depois de pronto devolvido para análise de resultado, o sobretingimento dá 
um novo toque ao tecido com isso gera um novo produto, feito na linha integrada, 
nesse setor e feito manualmente com tambores as receitas básicas mais usadas são 
com sequestrante que remove a dureza da água deixando menos densa evitando 
assim a formação de precipitados no tecido, o umectante tira a tensão superficial do 
tecido, já o agente redutor trabalha junto com a soda cáustica reduzindo o banho 
melhorando assim a ação do corante na fibra, penetrando com mais facilidade, o 
 
 
 
39 
 
corante sulfuroso quanto maior concentração mais intensa fica a sua cor , a oxidação 
e a parte final do tingimento, os tecidos espatulados são de grande importância para 
o tingimento, consiste em uma aplicação de uma película de resina em forma de pasta 
que ligam o pigmento ao tecido. 
 A analista de desenvolvimento de produto a Sra Daniele de Assis Alves 
responsável pelo desenvolvimento das coleções anuais DENIN- o fio tingindo (tecido 
acabado) e no Brim – tinge o tecido, as peças a serem lavadas são os tecidos jeans, 
percebi o desenvolvimento e inovação de novos artigos, tendências de modas, a 
Vicunha de São Paulo fica com o marketing os são feitas reuniões para definição junto 
com a área comercial e logo em seguida é feita a ficha técnica com tipo de fio, estrutura 
na tecelagem, receitas para tingimento e depois de aprovado e feita a pilotagem lote 
com cerca de 20000 metros de tecido, os analistas são responsáveis em fazer o 
acompanhamento durante todo processo e se aprovado a engenharia faz o cadastro 
no sistema, no tingimento e elaborado a ficha técnica, receita do corante, temperatura, 
pressão e tipo de tecido. No custo e avaliado quanto vai ser gasto na fabricação 
envolvendo tudo, maquinário, mão de obra, matéria-prima e outros, em média 26% 
dos desenvolvimentos criados viram artigos e são comercializados. 
 
3.3.12 Custo, ficha técnica, layout e fluxograma do novo produto – beneficiamento 
 
Fui recebido pela coordenadora de engenharia de produto Eliane Bezerra 
Pereira que é responsável pela entrada, manutenção das informações técnicas e de 
processos de produtos índigo e brim, formada por duas equipes que se divide entre 
unidades I e II, normalmente trabalham nos turnos B e D. A principal ferramenta 
utilizada sistema de gestão têxtil (SGT) toda entrada e manutenção passa pelo 
sistema observamos abaixo o fluxo em torno da engenharia de produto. 
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Nota
Ajustar formatação
 
 
 
40 
 
 
Fonte: o autor, 2018. 
 
 A controladoria faz o cálculo de acordo com os dados fornecidos pela 
engenharia para contabilizar todos os custos daquele novo produto, em seguida e feita 
a codificação dos produtos, cada um tem um código com suas especificações que na 
hora de ser produzido e feito um controle rígido e inicialmente podendo ocorrer 
alterações de melhorias no processo se for o caso, ocorre vistorias para verificação 
se as fichas técnicas daquele produto estão sendo respeitadas, e que o resultado 
encontrado não se diferencie da produção no momento de sua fabricação. 
 
4. RH 
4.1 Recrutamento e seleção 
 
 O Sr Ismael Lourenço analista de recrutamento e seleção falou a respeito 
de suas rotinas de trabalho como seleções internas com participação de funcionários 
e externas com a presença de candidatos de fora da empresa, essas vagas são 
anunciadas em sites e redes sociais. O mesmo também faz triagem e avaliação de 
currículo, acompanhamento de experiência de 90 e 180 dias, avaliação de potencial, 
controle e acompanhamento de aprendiz, controle de estagiários, entrevistas de 
desligamentos, controle de indicadores da área e tabulação de resultados, elaboração 
de relatórios. O recrutamento e seleção e uma área muito dinâmica onde predomina 
a organização de algumas situações contingentes, observa nos candidatos postura, 
cultura da fábrica, como encara os princípios da empresa, analisa a questão de faltas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 14: fluxo 
 
 
 
41 
 
e medidas disciplinares, a principal função é recrutar a pessoa certa para ocupar o 
cargo certo no menor tempo possível tornando assim esse elo de ligação entre os 
novatos na função e o crescimento profissional. 
 
4.2 Medicina do trabalho 
 
 A Sra. Silvia Helena técnica de enfermagem do trabalho me apresentou o 
conceito daquele setor que tem o objetivo de seguir as normas e procedimentos que 
visam o bem-estar da saúde e manter a integridade física do colaborador. O serviço 
de medicina do trabalho assistencial controla os atestados médicos e agenda exames 
periódicos, participa de programas voltados a saúde e bem estar da vida do 
colaborador, campanhas de vacinação, atendimentos aos acidentes de trabalho, 
medidas de controle de riscos e visita os locais de trabalho, faz a comunicação com o 
gestor da área, ajuda a empresa a alcançar seus objetivos e metas, os exames 
médicos ocupacionais são previstos em lei de acordo com a função e determinado o 
tipo de exame para o funcionário, a entrega do atestado médico tem um prazo de 48 
horas, após três dias de afastamento o funcionário deverá passar pelo médico de 
trabalho, se ultrapassar os 15 dias será encaminhado para o médico do trabalho em 
seguida ao setor de benefícios e qualidade de vida. 
 
4.3 Administração de pessoal 
 
 A Sra. Waldeglacy Cardoso analista de administração de pessoal setor 
responsável pela admissão , demissão, folha de pagamento, controle de frequência e 
de férias, rescisão, advertência e suspensão, controle da cotade pessoas com 
deficiências, aprendiz e serviços externos, como assistentes que e responsável pelo 
empregador nas audiências nos casos que for levado para o setor jurídico, as mesmas 
são responsáveis pela unidade I e V , como também informações das unidades que 
fecharam respondem de maneira física pela unidade que não está mais em 
funcionamento. 
 
4.4 Treinamento e desenvolvimento 
 
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Nota
da área medica...
 
 
 
42 
 
 A Sra. Nara Luiza analista de treinamento e desenvolvimento me passou a 
finalidade daquele setor, responsáveis por toda parte de treinamentos junto aos 
instrutores tem como objetivo setorial superar a marca de treinamento por 
colaborador, sempre mantém a fábrica informada dos cursos legais, cursos de 
educação continuada e educação básica, participam diretamente na divulgação 
desses eventos como projeto pescar que forma jovens da periferia nos arredores da 
empresa qualificando para o mercado de trabalho, promovem também junto às 
entidades como SESI e SENAI, cursos nos mais variados níveis, um deles o curso 
técnico têxtil que formara em breve profissionais de maneira técnica para os mais 
diversos setores. 
 
 
 
 
4.5 Remuneração e benefícios 
 
 A Sra. Diana Monteiro analista de remuneração e benefícios atende por 
todas unidades Brasil, mostrou que a unidade I tem a maior demanda entre as 
unidades com 42% das atividades voltadas ao serviço, com a missão de administrar 
o plano de remuneração, carreira e benefícios da vicunha têxtil Brasil, garantindo o 
equilíbrio salarial interno fazendo sempre pesquisas de mercado do mesmo segmento, 
incentivando assim os colaboradores com nossa competitividade organizacional, 
atratividade, , retenção e reconhecimento de pessoas, busca sempre a atualização da 
descrição de cargo junto aos gestores das áreas para manter essas informações no 
caso de seleções de novos funcionários. 
 
4.6 Benefícios e qualidade de vida 
 
 A Sra. Samara ramos analista de benefícios falou de suas responsabilidades, 
a mesma dá o suporte a todas as unidades Brasil quanto as rotinas, e analisa as 
melhorias referente aos atendimentos prestados pelos serviços recebidos pelos 
funcionários, acompanha junto aos prestadores a qualidade dos serviços prestados 
dentro da empresa, verifica se está tudo conforme contratado, faz pesquisa de 
mercado junto a outros fornecedores de serviço para que a qualidade dos serviço seja 
ideal para os funcionários, o pacote se serviços como saúde, alimentação, financeiro, 
 
 
 
43 
 
transporte e convênios que é recebido pelo funcionários atualmente está pelo valor de 
R$ 514,00 por funcionário. 
 
4.7 Segurança do trabalho 
 
O Sr. Neto Chaves técnico de segurança responsável de ministrar a 
palestra me apresentou o organograma do setor, como é composta a brigada de 
incêndio atualmente com 65 brigadista por turno, sinalizou que a indicação é feita em 
conjunto com a supervisão, me passou conhecimentos sobre as 36 normas 
regulamentadoras e tem como rotinas de trabalho treinamento junto com os 
bombeiros, prepara palestra de segurança junto com o engenheiro de segurança, o 
controle de equipamento de proteção individual de todos os colaboradores da fábrica, 
liberação de serviço caso necessite junto a supervisão, monitoramento na fábrica 
verificando se os trabalhos estão sendo realizados dentro do procedimento, qualquer 
anomalia faz a intervenção antes que aconteça um acidente, falou a respeito do 
grande índice de acidentes ocorridos em 2017, comentou acerca da rotina de procura 
de desvio em todos os ambientes tanto interno como externos e conclui me 
parabenizando sobre a conclusão do curso técnico têxtil. 
A Sra. Samara ramos analista de benefícios falou de suas 
responsabilidades, a mesma dá o suporte a todas as unidades do Brasil quanto às 
rotinas, e analisa as melhorias referente aos atendimentos prestados pelos serviços 
recebidos pelos funcionários, acompanha junto aos prestadores a qualidade dos 
serviços prestados dentro da empresa, verifica se está tudo conforme o contratado, 
faz pesquisa de mercado junto a outros fornecedores de serviço para que a qualidade 
dos serviço seja ideal para os funcionários, o pacote de serviço recebido pelo 
funcionários atualmente está pelo valor de R$ 514,00 por funcionário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O estágio supervisionado só veio a agregar conhecimentos teóricos e práticos 
adquiridos percebi uma interação entre os setores fabris que possibilitam a sequência 
do fluxo produtivo de maneira sequencial, possibilitando redução de estoques de 
matéria prima inicial e final dos setores interligados, observei que estamos 
conseguindo atender o que é planejado de maneira satisfatória, atendendo assim os 
nossos clientes nos prazos determinados. 
Sugiro que esse treinamento seja feita pelas pessoas dos setores parceiros 
para que possam observar as dificuldades dos outros, possibilitando assim um melhor 
atendimento fazendo com que nosso produto só venha a ganhar em qualidade, percebi 
uma preocupação grande em redução nos acidentes de trabalho que em 2017 que 
teve um índice elevado, dessa forma sugiro uma análise nos procedimentos e nas 
atividades para que seja feita uma revisão, depois uma observação no local para 
observar se está sendo realizado de maneira correta. 
 Foi de fundamental importância a realização desse curso, o pioneirismo do 
SENAI – com o apoio da Vicunha S/A, que buscam profissionais qualificados no ramo 
têxtil, A empresa busca formar seus funcionários internamente qualificando de forma 
técnica seus colaboradores de diversas áreas de atuação, fazendo assim um diálogo 
e um aprendizado em alto nível com vários pontos de vista, enriquecendo assim o 
nosso aprendizado, Além dos conhecimentos abordados no campo dos planos de 
negócio de uma empresa têxtil, adquirimos conhecimento nas técnicas de negociação 
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Nota
que a empresa está...
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Nota
Atendimento da demanda e um alto ganho na qualidade do produto.
 
 
 
45 
 
e de relações humanas através de treinamentos ministrados pelo IEL(instituto Euvaldo 
Lodi), de como lidar com pessoas, motivá-las a serem profissionais e proativas para o 
seu crescimento pessoal e profissional (gestão de pessoas), sendo que a preparação 
psicológica é bastante válida quando temos que lidar com pessoas e situações 
adversas. Isso nos dá maior segurança na realização das nossas atividades como 
gestor. Descrever os conhecimentos dos processos fabris são bastante gratificantes 
por se tratar do nosso trabalho e um conhecimento amplo de todo processo, ficando 
mais fácil o entendimento da dificuldade do outro e sendo resiliente para colaborar 
para um bom andamento no processo em geral, pois vendemos tecido, precisamos 
dar lucro e todo fluxo tem seu padrão de qualidade a ser seguido para um bom 
resultado e o nosso sucesso. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
FIAÇÃO. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Fia%C3%A7%C3%A3o>. 
Acesso em: 13 mar. 2018. 
 
 
INSTALAÇÃO para tingimento de índigo. Disponível 
em:<http://www.b2bmaquinas.com.br/Anuncios/T%C3%AAxtil/Beneficiamento_e_Ac 
abamento/instala%C3%A7%C3%A3o_para_tingimento_de_%C3%ADndigo/6668_81 
8_5/ >. Acesso em: 13 mar. 2018. 
 
MÁQUINA maçaroqueira. Disponível 
em:<https://www.casadebrusque.com/album/fabrica-c-c-r-trabalho/a04-
maquinama%C3%A7aroqueira-jpeg-jpg/ >. Acesso em: 13 mar. 2018. 
 
MÁQUINA Têxtil. Disponível 
em:<http://www.textilia.net/materias/ler/textil/maquinatextil/tavex_instala_rama_monf
orts_em_fabrica_do_mexico>. Acesso em: 13 mar. 2018. 
 
MUNDO têxtil. Disponível 
em:<http://www.textilia.net/materias/ler/textil/maquinatextil/tavex_instala_rama_monf
orts_em_fabrica_do_mexico>. Acesso em: 13 mar. 2018. 
 
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