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DEPARTAMENTO REGIONAL DO CEARÁ CFP ANA AMÉLIA BEZERRA DE MENEZES E SOUZA CURSO TÉCNICO TÊXTIL CARLOS HENRIQUE ALVES SOARES RELATÓRIO TÉCNICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FORTALEZA 2018 CARLOS HENRIQUE ALVES SOARES RELATÓRIO TÉCNICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Relatório de estágio supervisionado como requisito para a conclusão do Curso Técnico Têxtil. Orientador: Georgia Miqueline e Marcia Vidal Supervisor da Empresa Estágio: Daniel Cruz FORTALEZA 2018 “Uns sonham com o sucesso, Nós acordamos cedo e trabalhamos duro para consegui-lo”. (Abílio Diniz). AGRADECIMENTOS A Deus em primeiro lugar pelas conquistas diárias, a minha família e amigos em geral que me apoia em todo momento e me ajuda a tomar algumas decisões e em escuta nos momentos difíceis, a toda equipe do curso técnico têxtil que contribui de forma direta ou indireta na elaboração deste trabalho. A nossa orientadora Georgia Miqueline, pela dedicação e paciência para repassar todos os seus ensinamentos, se disponibilizando do pouco de seu tempo para nos atender principalmente nos finais de semana, nos conduzindo nesse trabalho, a todos os professores do SENAI que nos passaram seus conhecimentos nos auxiliando em muitas ideias que usaremos no dia-dia como também no desenvolvimento de projetos e melhorias no decorrer do curso. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 2 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ................................................................................ 9 3 SETORES DE ESTÁGIO ...................................................................................... 10 3.1 Planejamento e controle da produção – fiação.............................................. 10 3.1.1 Controle de qualidade – laboratório de fibras ................................................. 10 3.1.2 Controle da qualidade – laboratório da fiação ................................................. 11 3.1.3 Operação de máquinas – sala de abertura, cardas e sala de filtro .................. 12 3.1.4 Operação de máquinas – passador ................................................................ 13 3.1.5 Operação de máquinas – maçaroqueira.......................................................... 14 3.1.6 Operação de máquinas – filatório e bobinadeira ............................................ 15 3.1.7 Operação de máquinas – Open End ............................................................... 16 3.1.8 Manutenção mecânica preventiva – setores de preparação e fiação ............. 17 3.1.9 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar o supervisor de preparação 18 3.1.10 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar supervisor de fiação e enrolamento ............................................................................................................. 18 3.1.11 Desenvolvimento novo produto – fiação ........................................................ 19 3.2 Planejamento e controle da produção – tecelagem...................................... 19 3.2.1 Controle de qualidade – laboratório do índigo ................................................. 20 3.2.2 Controle da qualidade – laboratório da tecelagem, mesa de amostra e RTA .. 20 3.2.3 Operação de máquinas remeteção ................................................................. 20 3.2.4 Operação de máquinas – urdideira ................................................................. 21 3.2.5 Operação de máquinas – cozinha de índigo ................................................... 21 3.2.6 Operação de máquinas – índigo ..................................................................... 22 3.2.7 Operação de maquinas – tear ......................................................................... 23 3.2.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de preparação e índigo .................. 24 3.2.9 Manutenção mecânica preventiva – setor de tecelagem ................................. 24 3.2.10 Gestão de pessoal e de processos – acompanhar supervisor da urdideira ... 25 3.2.11 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor de deposito de fios ........................................................................................................................... 26 3.2.12 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do índigo ....... 27 3.2.13 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da tecelagem 27 3.2.14 Desenvolvimento novo produto – tecelagem ................................................. 28 3.3 Planejamento e controle da produção – beneficiamento .............................. 29 3.3.1 Controle de qualidade – RTA .......................................................................... 29 3.3.2 Controle de qualidade – laboratório do acabamento ....................................... 30 3.3.3 Operação de pesagem – cozinha de produtos químicos ................................. 30 3.3.4 Operação de máquinas – linha integrada ........................................................ 31 3.3.5 Operação de máquinas – Rama ...................................................................... 33 3.3.6 Operação de máquinas – Sanforizadeira ........................................................ 34 3.3.7 Operação de máquinas – RTA ........................................................................ 35 3.3.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de acabamento .............................. 35 3.3.9 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do acabamento ................................................................................................................................. 36 3.3.10 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da Revisão-RTA ................................................................................................................................. 36 3.3.11 Desenvolvimento novo produto – beneficiamento ......................................... 37 3.3.12 Custo, ficha técnica, layout e fluxograma do novo produto – beneficiamento 38 4. RH........................................................................................................................ 39 4.1 Recrutamento e seleção .................................................................................. 39 4.2 Medicina do trabalho ....................................................................................... 39 4.3 Administração de pessoal ............................................................................... 40 4.4 Treinamento e desenvolvimento ..................................................................... 40 4.5 Remuneração e benefícios .............................................................................. 41 4.6 Benefícios e qualidade de vida ....................................................................... 41 4.7 Segurança do trabalho .................................................................................... 41 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 42 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 43 8 1 INTRODUÇÃO Este relatório visa demonstrar as minhas atividades desenvolvidas nos setores sendo supervisionadopor um responsável das áreas da empresa VICUNHA TÊXTIL S/A - unidade I; bem como os conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas ministradas no treinamento, após o curso técnico têxtil que acrescentou nesse trabalho de conclusão de curso. Atualmente exerço a função de supervisor de depósito de matéria prima, onde recebemos todo algodão em pluma para abastecer a fábrica, somos responsáveis pelo envio da amostras ao laboratório, pelo envio de resíduo para a unidade I (algodão recuperado II) que é utilizado na mistura PRD, fazemos todo controle de estoque de fibras para que seja elaborado o plano de mistura, fazemos o controle de estoque de resíduo destinado para venda e sinalizamos para que seja feita a retirada de forma planejada. E nossa responsabilidade em garantir a qualidade do produto final acabado, índigo e brim, necessita-se de uma visão sistêmica dos setores produtivo em geral (produção), em detrimento aos padrões da qualidade desde a matéria prima até o produto acabado, passando por rigorosos testes de qualidade em laboratórios específicos no decorrer de todo processo produtivo, sendo revisado antes de repassar aos nossos clientes. Como vimos nos setores por onde passei a importância de cada processo, resultado de um trabalho extenso em equipe que traz resultados estratégicos já planejados, quando observo a importância de cada funcionário fazendo o que ele treinou com segurança tenho a certeza que o treinamento passou conhecimentos, que resultam em atitude necessário para atuar de maneira que eficiente nas atividades a eles delegadas, por isso no decorrer do relatório os setores visitados serão relatados de forma direta para melhor entendimento do longo do processo estudado. rpsousa Realce rpsousa Nota Sem necessidade utilizar termos pertinentes a sua função. O relatório é apenas sobre sua vivencia como aluno. rpsousa Realce rpsousa Nota Usar isso na conclusão! rpsousa Nota Seja objetivo. Desenvolva sua introdução respondendo APENAS: o que fez? por que fez? como fez? quando? onde?, em relação ao estágio realizado. 9 No dia 16/10/2017 foi o primeiro dia de estágio que teve início às 14h com as boas vindas e abertura do nosso gerente industrial Sr. Savio Costa, onde o mesmo falou da importância desse momento para nosso crescimento pessoal e profissional, pediu para aproveitar essa nova experiência, pediu atenção em relação a segurança, e também nos fez algumas recomendações, como não operar máquinas de maneira alguma até mesmo pelo cenário atual da unidade, e me pediu total dedicação para o sucesso na elaboração do relatório de estágio supervisionado, se mostrou disponível e que estava disponível no que for necessário, concluiu sua participação parabenizando a todos que formam a turma do curso técnico têxtil da Vicunha. 10 2 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Nome do Estagiário Carlos Henrique Alves Soares Endereço do Estagiário Av – 1 n° 251 BL 04 AP – 108 Nº Telefone do Estagiário 988215428 / Nome do Curso Técnico têxtil Tipo de Estágio Supervisionado Dados da empresa Razão Social: Vicunha Textil S/A Setor (es): fiação, tecelagem, beneficiamento Período de Estágio Início: 16/10/2017 Término: 20/02/2018 Horas estagiadas: 200 horas Professor/Orientador da Instituição de Ensino Georgia Miqueline/Marcia Vidal Supervisor Técnico da Empresa Concedente Daniel cruz 11 3 SETORES DE ESTÁGIO 3.1 Planejamento e controle da produção – fiação Durante o estágio no setor de planejamento e controle da produção (PCP) fui recebido pelo Sr. Uiraquitan Tadeu Gomes que me mostrou de forma geral o funcionamento do setor, como é feito o plano mestre que é recebido da área comercial e lançado no sistema é feito de forma anual a longo prazo e plano de produção que de curto prazo podendo haver alguns ajustes antes de ser repassado e distribuído no nosso parque fabril, e como é montada as estratégias para compra de insumos, onde monitora movimentações no sistema de estoque médio (EMS) e sistema de gestão têxtil (SGT) e realiza ajustes quando necessário, para garantir que as informações estejam corretas. Em seguida o nosso orientador o Sr. Francisco Genario Aguiar de Abreu responsável pelo planejamento da fiação, começou a entrar em detalhes do nosso plano de produção, percebi total conhecimento da capacidade instalada e disponível, quantidade de máquinas em toda as unidades produtivas e faz todo monitoramento das eficiências (BI) no sistema e outras perdas não planejadas que é repassada pelo responsável do setor, para que não haja diferença no que foi programado, me repassou como é feito o balanço mensal e como são feitos os ajustes entre depósitos, existe um sincronismo muito grande entre os setores para atender em média 40 artigos que rodam na tecelagem no momento e não haja atrasos nas entregas, percebi que o atendimento vem correspondendo às expectativas planejadas até o momento. 3.1.1 Controle de qualidade – laboratório de fibras No laboratório de fibras fui recebido pelo Sr. Jose Edvaldo de oliveira, onde me relatou um pouco sobre a sua rotina e a dos classificadores tanto dentro como fora da empresa (classificação de algodão), o mercado voltado a essa área me motivou a ser um futuro classificador de algodão, logo em seguida falou a respeito dos aparelhos do laboratório, dentre eles o high volume instrument (HVI) mais utilizado, também comentou a importância de outros teste no laboratório que se complementam, tivemos a oportunidade de ver os testes no HVI que mostra em média nove resultados como: micronaire, cor, impurezas, comprimento, resistência, índice de fiabilidade, rpsousa Realce rpsousa Nota Não há a Facilidade em localizar os assuntos por meio de índices, correta divisão e sequência dos assuntos. Esse assunto deveria estar na pagina 10. ver indice! 12 uniformidade, maturidade e grau de refletância, do identificador de açúcar (IDA) naquele momento onde me mostrou o procedimento e observei o resultado que os laboratoristas encontram, naquela situação percebemos amostras sem açúcar, com baixo teor de açúcar e com açúcar, através da cor que essas amostras revelam depois de aplicado um produto específico, lembrando que esse teste é apenas visual, não há nada mensurável que possa quantificar o resultado, conforme apresentado na figura 1 Figura 1: Amostra de algodão Fonte: o autor,2018. Depois de constatado açúcar no teste o lote tem uma atenção maior é feito novamente em outros aparelhos para ser mais preciso se há existência de açúcar em temperatura elevada, percebi a finalidade de cada um dos testes e os resultados encontrados para que seja então definido a sua característica (MIX) de cada fardo para que seja encaixado na folha de mistura elaborada de acordo com as características do fio a ser processado na fiação. 3.1.2 Controle da qualidade – laboratório da fiação Já no laboratório do controle de qualidade fiação fui recebido pelo Sr. Francisco Everlando Costa responsável pela área que me mostrou a sua rotina de trabalho e os testes realizados ao longo do processo, desde os testes realizado nos fardos da desfibradeira (larouche) até chegar ao fio, nas cardas realizam testes de títulos diários, pigmentos quinzenal e de regularidade mensal, no open end. Resistência a emenda a cada início de processo e quinzenal, título, torção, regularidade e resistência. Na meadeira e feito título, resistência, tagliamento, 13 contagem de filamentos e teste de encolhimento para evitar variação de largura, é feita toda a certificaçãodo material que entra na binadeira, no filatório os fusos of stand por conta de eficiências baixa e eficiências do robô como os testes destinados aquela máquina, comentou acerca da falta de elastano e descentralização de elastano no fio, os defeitos causados, comentou também sobre os testes feitos no fio xorelado que ganha resistência e alongamento. O laboratório faz o monitoramento em cima do que está sendo produzido na fiação, com o resultado dos testes sinaliza para o responsável para que seja tomada medidas para ajustes ou manutenções para que os testes voltem a ficar dentro dos padrões estabelecidos, segue a figura 02. Figura 2: Dinamômetro Fonte: Uster…,2018 3.1.3 Operação de máquinas – sala de abertura, cardas e sala de filtro O instrutor Rômulo Nunes Cruz me acompanhou na abertura e filtro da fábrica I, me mostrou as linhas de aberturas que no momento rodavam todas com misturas produto recuperado desfibrado (PRD), a linha 01 alimenta a carda 1 a 9, linha 02 alimenta a 10 a 18, a linha 03 alimenta a 19 a 26, linha 04 alimenta 27 a 34, nos mostrou o direcionamento para a sala de filtro através de tubulação, como é feita a separação dos resíduos na máquina o enviado para as cotônias ou briquetadeiras ou sala de filtro, para o filtro são levados todo tipo de resíduo, para cada linha existe uma cotônia que seleciona as fibras gerando algodão recuperado azul, após a mistura aberta no campo de trabalho o abridor automático faz o desbaste de uma sequência de fardos, abrindo as plumas em flocos homogêneos e leva para o abridor manual auxilia o abridor automático no complemento da mistura separando as fibras boas da sujeira chegando aos cilindros que batendo o material separa novamente a sujeira passando para o misturador ele faz o acúmulo e uma mistura homogênea e vai rpsousa Nota Seu relatorio Está desconfigurado. 14 enviando para as cardas que promove a cardagem do material transformando a manta de algodão em fita e repassa ao processo seguinte, No caso desses resíduos todos tem corante em sua estrutura em especial, o pó de filtro azul e briquete azul tem um tratamento especial, pois não podem ser lançados no meio ambiente por conta da ISO 14001, a empresa tem um custo em fazer esse descarte da maneira correta como exige a norma, esse material é recolhido por uma empresa especializada em fazer esse trabalho. 3.1.4 Operação de máquinas – passador Figura 3: Passador. Fonte:RSB -45…,2018 Fui recebido pelo instrutor Sr. Francisco Gleilson Nazareno Santos que me mostrou o equipamento integrado a carda que tem a finalidade de um semipassador, realiza a estiragem através de seu trem de estiragem e com auxílio de seus funis controla os pontos grossos. O operador tem a função de garantir o perfeito funcionamento através do monitoramento contínuo, o atendimento imediato a problemas no processo, limpeza e organização do maquinário e do setor, ficar atento nos embuchamentos para não causar princípios de incêndios. Observar a qualidade das fitas e comunicar qualquer problema, no passador que tem a finalidade de uniformizar as fibras através do processo de estiragem, onde várias fitas vindas das cardas são paralelizadas e estiradas depois acondicionadas em latões para abastecer as maçaroqueiras ou open end, existe passadores de primeira e segunda passagem onde a única diferença é o autorregulador (equipamento que corrige as pequenas variações de título), o material processado são as fitas das penteadeiras ou das cardas, o operador faz o seu monitoramento, agindo em qualquer parada, mantendo informado sempre que houver um problema na máquina, responsável em deixar o setor e as máquinas limpas e organizadas. 15 3.1.5 Operação de máquinas – maçaroqueira Figura 4: Maçaroqueira Fonte: Máquina…,2018 A supervisora de fiação a Sra. Iris Gomes de Oliveira Abreu responsável pelo setor de preparação fábrica II me passou informações sobre a sua rotina na maçaroqueira, inicia o turno fazendo alguns comentários de segurança e em seguida me mostrou a finalidade da máquina que transforma as fitas que vem do passador em pavio usando processo de estiragem e torção, recebe as fitas vindas do passador de 2° passagem, a mesma é composta por um trem de estiragem que é composto por cilindros canelados e manchões, tem um distanciador (clip) que determina a distância por onde a fibra deve passar, pode variar de acordo com o título. A diferença de velocidade dos cilindros e a pressão que é dada aos mesmos faz com que aconteça essa transformação, esse pavio e acondicionado em tubetes que irá formar as maçarocas, um operador é responsável por duas máquinas, que tem que ficar atenta a sequência de atividades atribuída a ele, inspecionar a máquina, troca de coleção, transporte de latas para coleção, atender a ruptura da fita e do pavio, verificar as ocorrências, realizar a limpeza das máquinas, arriada e acionamento da máquina, isolar o fuso ou maçaroca com defeito no processo, operar tela de trabalho, despaviadeira e ficar atento nos resíduos. A atenção é necessária para o bom andamento do processo e em qualquer sinal de irregularidades informar a supervisão qualquer problema na máquina, também é função do operador manter o ambiente de trabalho limpo e organizado para que a sujeira não venha ter contato com o pavio refletindo de forma negativa na qualidade daquele produto. 16 3.1.6 Operação de máquinas – filatório e bobinadeira Figura 5: Filatório Fonte: Fiação…,2018 Na realização do estágio neste setor recebi as orientações do instrutor Sr. Francisco Gleylson Nazareno Santos que me acompanhou pelo filatório e bobinadeira, no filatório com finalidade de transformar o pavio que vem da maçaroqueira em fio utilizando os processos de estiragem e torção, A torção é obtida através da relação da velocidade dos fusos (RPM) e a velocidade de entrega (m/min) onde o pavio passa por um trem de estiragem que através da diferença de velocidades entre os cilindros sofre um afinamento na massa de fibras recebendo várias torções que lhe dará resistência formando o fio, já na bobinadeira que corresponde a última máquina do processo acontece o acabamento final esta recebe a espula do filatório de forma automatizada e transforma em bobinas corrigindo defeitos através do sensor chamado purgador onde o mesmo identifica qualquer irregularidade e corta, o braço faz a emenda de forma perfeita a olho nu, o mesmo me mostrou a variedade de produtos fabricados no momento, todo sistema automatizado das máquinas e o procedimento a ser seguido pelos operadores, também me mostrou as melhorias implantadas no setor, dentre elas o projeto da nossa turma do técnico têxtil (Grand prix SENAI de inovação) que visa melhorar o alto índice de descentralização de elastano, esse sistema já foi implantado e adaptado em uma máquina que está funcionando trazendo resultados satisfatórios. 17 3.1.7 Operação de máquinas – Open End Figura 6: Open End Fonte: Open end…,2018 Na Open End fui acompanhado pelo instrutor o Sr Francisco Gleylson Nazareno Santos que me dá realização de diálogo diário de segurança (DDS) no início das atividades e me mostrou a finalidade da máquina de transformar a fita de passador em fio, abrindo, limpando, estirando e torcendo a fita de carda denominada de fiação a rotor. O fio é acondicionado em bobinas e chamamos de roca, sendo a material trama segue para tecelagem, sendo urdume segue para urdideira. Estar atento a limpeza dos fusos em todos os itens do procedimento operacional (PO), pois sujeiras no rotor, funil de porcelana, cardinha e outros componentes podem causar defeitos de qualidade no fio e no tecido produzido logo após com esse fio, ponto grosso, ponto fino e emaranhadode fibras que não desmancham que são chamados de NEPS. A função do operador é fazer o patrulhamento de um determinado grupo de máquinas, observando o funcionamento dos fusos, corrigindo irregularidade, acompanhar a eficiência e mantendo a limpeza e organização do setor e classificar as rocas, verificando e fazendo anotações em um formulário de defeitos que possam apresentar e depois colocá-los em palletes identificados. 3.1.8 Manutenção mecânica preventiva – setores de preparação e fiação 18 Na manutenção mecânica da fiação fui recebido pelo coordenador de manutenção o Sr. Cristiano Moura Silva, onde o mesmo me mostrou o funcionamento da manutenção naquele setor e como é feita a divisão, me apresentou um pouco a sua rotina de trabalho e os acompanhamentos que ele faz, sua programação anual e os indicadores para esse atendimento, como é feita e baixada as ordens de manutenção e falou de maneira geral como estava a situação atual e nos mostrou em gráficos que o mesmo faz acompanhamentos, em seguida me encaminhou para o supervisor de manutenção o Sr. Francisco Veranaldo de Sousa Mendes que responde pela fiação, naquela situação não havia manutenção, me mostrou seu plano de manutenção e como ele faz, achei um gráfico interessante que mostra o passo a passo de cada colaborador no setor, me apresentou um quadro de gestão a vista que mostra onde haverá manutenção naquela semana e qual tipo de manutenção, de fácil visualização de todos, em seguida me acompanhou pela fábrica I, Open End´s e fez algumas simulações no robô, que mostra total segurança naquele equipamento, para finalizar me levou na sala de retífica onde percebi a importância desse processo fiz a retifica na prática, como a aferição da dureza da borracha, me falou do limite de tolerância e a dureza para cada tipo de fabricante, conforme figura 7. Figura 7 : Rolinho Fonte: Peças ,.2018 Já na manutenção da preparação fiação, o supervisor Sr. Eliseu Braga Rodrigues falou como é feita a divisão da sua equipe de 21 mecânicos que é responsável desde as desfibradeiras até as maçaroqueiras e parte hidráulica, o mesmo falou que e preciso trabalhar sempre com peças reservas disponíveis, pois a maioria das peças são importadas e duram de 3 a 4 meses até chegar na empresa, porém a máquina não pode ficar esse tempo parada, o mesmo fez um histórico de quebras onde pode visualizar aproximadamente o quanto tempo tem disponível para 19 que seja mantido o estoque no almoxarifado, esse estoque não pode ser grande porque as peças tem um custo elevado, me mostrou a recuperação dos flats circulantes que e feita também para as unidades II, III, V, os flats são montados conforme a matéria prima a ser processada, percebi a sua rotina intensa, onde o mesmo fica atento em todos serviços que são realizados, orienta e determina as ações a serem tomadas, sua equipe é unida e em desenvolvimento por se tratar de várias áreas envolvendo máquinas diferentes. 3.1.9 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar o supervisor de preparação Fui acompanhado pelo supervisor de produção da fiação Sr. Rogério Pereira Lobo responsável pela preparação da fábrica I, ele recebe o turno e anota as pendências para procurar solucioná-las durante sua carga horária, faz dialogo diário de segurança (DDS) no início do turno com a participação de todos e pede que priorizem a sua segurança, verifica se tem alguma ausência no setor em seguida faz a distribuição da equipe e mostra os pontos que devem dar mais atenção naquele dia, mostrou quantidade de operadores por máquina e os acompanhamentos que realiza durante a sua jornada, observa a distribuição dos fardos das misturas, verifica se existe fardo com excesso de palitos na desfibradeira, acompanha junto ao laboratório os testes realizados, verifica o andamento das manutenções das máquinas, no momento verificamos uma em andamento, dá suporte para aos colaboradores no desempenho das atividades e cuida para manter as metas diárias dentro do permitido, procura atender as metas diárias de produção, qualidade e mantendo a segurança e integridade física dos colaboradores. 3.1.10 Gestão de pessoal e de processo – acompanhar supervisor de fiação e enrolamento O supervisor de produção da fiação Sr Juraci Gomes Oliveira, fez o dialogo diário de segurança (DDS) no início com equipe de trabalho e a participação de alguns operadores e fizeram aquele diálogo de forma rápida, me mostrou a parte de enrolamento que fica no filatorio, a ferramenta utilizada para sua retirada, a maneira correta para evitar acidentes de trabalho e não cortar o rolinho de borracha, me 20 mostrou a grande quantidade de rolinho cortado pelos operadores, a inspeção que o operador faz e a frequência desse trabalho, como é feita a troca na máquina, fui na sala de retífica onde ficam armazenados no ponto de ir para máquina, de acordo com diâmetro e a dureza da borracha e os defeitos que causam no fio, mostrou a importância da realização desse trabalho, a quantidade de indenização que a empresa paga por defeitos no tecido acabado. 3.1.11 Desenvolvimento novo produto – fiação Na realização do estágio neste setor recebi orientações do assistente de desenvolvimento da fiação Sr. Francisco Charles de Sousa Lima que me falou do crescimento da área de desenvolvimento de fio e que atualmente compramos fios para índigo e tecelagens, trabalha com fibras especiais diferenciadas, artificiais(LIOCEL) e MODAL que não está em uso no momento mas também é fabricada, me mostrou a sua rotina desde a solicitação para um novo desenvolvimento até o seu acompanhamento junto a máquina no processo, percebi uma dinâmica muito grande e interação entre os envolvidos, me mostrou algumas fichas de desenvolvimentos antigos onde pude perceber todas as informações necessárias para o bom andamento daquela solicitação, como regulagens de máquinas, velocidades de alguns componentes, resultado esperado no laboratório e depois de aprovado o repasse para engenharia onde será criado o código e o reduzido daquele fio. 3.2 Planejamento e controle da produção – tecelagem No acompanhamento do setor de planejamento e controle da produção da tecelagem fui acompanhados pelo analista Sr. Geraldo dos Santos Bezerra Junior que me mostrou o plano relacionado a esse setor que controla os estoques de consumo de trama que vem das fiações, estoques de carretéis do índigo e urdideira e faz monitoramento dos teares, e visualiza o plano de produção diariamente, seguindo seu fluxo como esperado, a tecelagem determina a produção de toda fábrica, lembrando que qualquer problema nos processos anteriores como quebras do índigo, paradas manutenção elétrica e mecânica, pode interferir no que foi programado. Atualmente superando a marca de 210 mil metros de tecidos por dia com 576 teares distribuídos em 04 tecelagens para produção das variedades de artigos fabricado para os mais diversos clientes, a empresa vem atingindo e superando a sua marca planejada até o 21 momento, esse controle é feito tanto na parte de sistema como visual em todas as tecelagens da unidade. 3.2.1 Controle de qualidade – laboratório do índigo No laboratório do índigo fui recebido pelo supervisor do laboratório o Sr José Riverclei de Lima Gadelha que realiza testes para o controle de tingimento dos banhos diariamente na concentração do banho e analisada o potencial Hidrogeniônico (pH) e o milivolt (mV) se está apropriado aos artigos, as amostras são retiradas das caixas determinadas e analisadas de hora em hora, para o índigo o enxofre quanto mais escuro melhor pois terá uma melhor afinidade tintorial e melhor oxidação após a titulação os dados são enviados para a tela do computador que são visualizados em escala, existe uma ficha padrãode especificação dos produtos do banho para cada artigo, o laboratório não dá qualidade ao índigo, apenas indica de acordo com os padrões e amostragens qual o resultado será encontrado na utilização daquele banho testado. 3.2.2 Controle da qualidade – laboratório da tecelagem, mesa de amostra e RTA Fui recebido na mesa de amostras do laboratório do acabamento pela analista Sra. Cassiane da Costa Gorri que me mostrou os testes realizados como: movimento, encolhimento no urdume e na trama, no tecido e feito demarcações para análise, a caseira passa por três lavagens já a industrial apenas uma lavagem de 15 minutos e repouso depois feita a avaliação, também é feito teste de stretch que está relacionado ao alongamento do tecido, pude presenciar esse teste no momento, com a ajuda de uma tabela que indica se está dentro dos parâmetros de acordo com o artigo, percebi que 50% das amostras são das sanforizadeiras, qualquer anomalia encontrada é logo sinalizada, no acabamento pode ser feita algumas correções, por isso se faz necessário a integração entre laboratório e produção. 3.2.3 Operação de máquinas remeteção Já na sala de remeteção tecelagem o mecânico Sr. Antônio Augusto da Silva me mostrou todo preparo da liçada de acordo com a ficha técnica, cada lamela rpsousa Realce 22 1 fio e cada lamela uma malha de acordo com o artigo a ser desenvolvido, precisa de muita atenção para montagem do artigo, tipo de tear, artigo, quantidade de fios, pente, densidade por cm e largura do pente, na mini urdideira produz carretel do giro para os teares, máquinas para carretéis do leno e jato de ar, também é realizado a manutenção nas máquinas USTER, revisão do pente, manutenção de cavaletes para preparação, manutenção de liços. Um ponto crítico onde observei foi relacionado ao manuseio das máquina USTER, diversos problemas por conta do mal-uso, equipamento com custo elevado poderia ter uma atenção maior por parte de quem utiliza, sugiro treinamento para os colaboradores como melhoria no procedimento para avaliação. 3.2.4 Operação de máquinas – urdideira Figura : Urdideira Fonte:Urdideira…,2018. Fui a urdideira que é a operação de preparação a tecelagem que consiste na repassagem dos fios do formato de cone, tubo, bobina, cops em rolos ou sub-rolos que formarão o urdume do tecido, fui acompanhando pelo instrutor Francisco de Assis da Silva que me apresentou o setor e me mostrou a finalidade no processo, o rendimento daquela área para atendimento a tecelagem e os dois tipos de gaiolas existente na seção e a diferença entre elas (paralela e em V), percebi máquinas paradas pois se tivesse em funcionamento aumentaria o estoque de rolos e a empresa não trabalha dessa forma, naquele momento estava sendo feito uma troca na gaiola em V e nas gaiolas paralelas funcionando normalmente, equipe com poucos funcionários atenta na execução das atividades. rpsousa Realce rpsousa Nota Especificar melhor rpsousa Realce rpsousa Nota Alterar esse inicio de parágrafo 23 3.2.5 Operação de máquinas – cozinha de índigo O instrutor do índigo Antonio Carlos me mostrou a cozinha do índigo que tem a função de preparar os banhos de tingimento, de acordo com as programações das receitas, abastecer os tanques das maquinas de índigo e organizar todos os produtos na cozinha de cores, das receitas e dos tanques de preparação, da relação de banho e me mostrou alguns produtos químicos utilizados naquela área, falou da distribuição do operacional, das medidas que estavam sendo tomadas em relação a prevenção de acidentes, me mostrou pontos onde havia ocorrido os acidentes, como estava dividido o índigo, os tipos de máquinas, como multicaixas e loop dye e a engomadeira que tem como função específica agregar goma ao fio, proveniente da urdideira com isso não tem acumulador quando o fio rompe a máquina para, na multicaixa como o nome já diz são várias caixas na realização do processo, dependendo do artigo na primeira caixa pode rodar, índigo, mercerização, umectação, e enxofre, usando complementos para manter o padrão do banho; químico como complemento, hidro reduzindo o corante índigo, índigo corante que mantém o padrão, enxofre e soda, já no loop dye e composto por uma única caixa de banho porém a manta passa repetidas vezes dependendo do artigo, 1° caixa de enxofre queimado, que traz aparência acinzentado, depois se repete algumas vezes dependendo do artigo logo em seguida ao campo de secagem. 3.2.6 Operação de máquinas – índigo Figura xx: indigo multicaixa. Fonte: Instalação…,2018 24 Fui acompanhado pelo instrutor do índigo que tem como finalidade de ordenar os rolos fazendo a união das mantas, onde tem capacidade máxima dos dezesseis rolos. Montada sob trilhos que facilitam a troca após a finalização dos rolos. O Sr. Antonio Carlos me mostrou naquele momento uma troca de artigo, que é feita com a colocação de uma vareta próximo a gaiola, depois e feito o corte da manta, a gaiola que secou é movimentada para lateral e em seguida é colocada a reserva já carregada com 16 carretéis, foi feito a recuperação do banho que estava na máquina através de uma bomba, esse banho será armazenado e reutilizado na próxima vez que o mesmo artigo entrar, uma troca de artigo ou SETUP demora em média cerca de 3 horas, quando é feita só a troca de rolos esse tempo diminui, fica dois operadores por máquina, um fica responsável pela cabeceira, o outro pelo restante da máquina, faz o controle de banhos e gaiolas, todo início de turno o operador retira um metro de amostra para enviar ao laboratório(teste de goma), na troca do rolo ou a cada rolo que sai primeiro no turno, o operador também é responsável em fazer a separação das mantas dos fios através das varetas que serão inseridas no campo seco antes da cabeceira, o operador tem que ficar atento às trocas de rolos, faz patrulhamento, identifica as paradas, faz confirmação dos rolos na ficha de engomagem e reurdissagem (FER), faz montagem e desmontagem nas gaiolas, verifica as ourelas se estão paralelas, verifica quando as ourelas saem do rolo, verifica o pente, fica atento as quebras de fios, verifica as temperaturas no computador da máquina, temos 04 loop dye, 04 multicaixas e 01 engomadeira. 3.2.7 Operação de maquinas – tear Figura 8: Tear toyota Fonte: Textile…,2018 Na tecelagem que permite o entrelaçamento de dois conjuntos de fios, apesar da modernização existem vários tipos de tearesde acordo com a peça a ser produzida, o principio de funcionamento e o mesmo desde que foi criado. Fui acompanhando pelo instrutor daquela área Geison Nascimento Soares que na sala de rpsousa Realce rpsousa Nota Que me explicou que a finalidadae deste setor é... 25 treinamento apresentou o orgânico por tecelagem, quantidade de teares conforme apresentado no quadro 1. Tecelagem/ Teares Tecelagem I Tecelagem II Tecelagem III Tecelagem IV PICANOL 2 61 84 SULZER 120 156 TOYOTA 2 119 VAMATEX 32 Totalizando 576 teares Quadro 1: quantidade de teares Fonte: o autor, 2017. Na tecelagem I cada operador fica responsável por 12 teares, na II fica com 12 teares, na III fica com 15 teares, na IV fica com 17 teares, temos a maior fábrica de tecelagem em relação a maquinário, a função do operador e produzir tecido através do entrelaçamento de fios, os principais mecanismos dos teares são: abertura da cala, inserção da trama, batida do pente, cada tear tem suas particularidades. O tear sulzer apresenta a inserção da trama de projétil, velocidade de 270 RPM, produz duas peças de tecido ao mesmo tempo, manutenção especializada. O tear vamatex apresenta a inserção por pinça, velocidade de 600 RPM, produz uma peçapor vez. O tear (principal máquina do setor de Tecelagem no qual onde é produzido o tecido) Toyota apresenta a inserção por ar comprimido, 800 RPM uma peça por vez. O tear Picanol: inserção por ar comprimido, 900 RPM uma peça por vez. 3.2.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de preparação e índigo No setor de manutenção preventiva do índigo a estagiária Sra Layna Krhistyne me passou o funcionamento, o tempo que leva de acordo com a máquina índigo, engomadeira ou urdideira, o que são trocados nas manutenções, a realização de manutenções semestrais e anuais, os controles que são feitos e toda parte de relatório de análise de falhas (RAF) , e os relatórios de análise de manutenção preventiva (RAMP), observei como é feito um teste de notificação de investigação preliminar (NIP), a cada parada precisa ser criada uma ordem de manutenção (OM), as peças a serem reposta só pode ser requisitada no almoxarifado através da OM, todos os defeitos são rastreados para ser feito um histórico e uma análise mais criteriosa. rpsousa Realce rpsousa Nota Me relatou sobre... 26 3.2.9 Manutenção mecânica preventiva – setor de tecelagem Na manutenção da tecelagem fui recebido pelo coordenador de manutenção Sr. Regis Holanda que me apresentou como está dividida a manutenção dos teares, falou um pouco sobre o processo de modernização, suas perspectivas para o futuro e o que espera para os anos seguintes. Apresentou a supervisão de manutenção de teares que foi dividida para dois supervisores, o Sr. Antonio Lailson do Nascimento fica com a tecelagem I,II e Sr. Jose Wilson Moreira responsável pela tecelagem III, IV , que na sua equipe formada por 3 equipe de preventiva, 1 manutenção anual, um mecânico, três auxiliares, um auxiliar de apoio que revisa as peças, 1 equipe para bimestral só para teares Picanol formada por um mecânico e um auxiliar , 1 equipe de trimestral para teares Toyota também formada por um mecânico e um auxiliar e um auxiliar responsável em fazer as manutenções nos cilindros, no tear Toyota a inserção da trama através de ar comprimido, 800 RPM uma peça por vez, teares Picanol, ar comprimido, 900 RPM, também com uma peça por vez, o material de saída e o tecido cru, em torno de 1000 a 3600 metros de tecido dependendo do artigo. 3.2.10 Gestão de pessoal e de processos – acompanhar supervisor da urdideira O Supervisor de urdideira o Sr. José Gomes Cabral reuniu os colaboradores e fez DDS pedindo atenção na realização das atividades e que priorizasse a segurança sempre, me falou a respeito da sua equipe de trabalho, a meta a ser alcançada das máquinas 1 a 8 de 60% de eficiência, percebi os funcionários experientes e voltado ao processo de forma automática, o tempo que passamos no setor, os mesmos me informou o que vinha rodando bem e o que iria ser produzido, mostraram que realmente sabiam o que estava sendo feito, os operadores prontamente atenderam as dúvidas e se mostraram capacitado a exercer com autoridade sua atividade, equipe pequena formado por 27 colaboradores, para 7 maquinas 20 fixo, 2 na urdideira em “V” e 5 tira folga e feita também a verificação de carretéis médios e grandes para que não falte nas maquinas, suas particularidades são: máquinas 1,2,3 e 6 carretel médio já as máquinas 4,5,7 e 8 (médio e grande), vai até o índigo e faz esse gerenciamento, depois vai as cabeceiras saber se está rodando bem ou se teve algum problema para providenciar a solução, conforme a figura 09, pode-se calcular a capacidade teórica de fios da urdideira contínua. 27 CÁLCULO TEÓRICO DA CAPACIDADE DE FIOS NO 140cm 1. Dados Largura do Rolo (cm) 140 Diâmetro do flange (cm) 80 Diâmetro do núcleo (cm) 20 Título do fio (Ne) 30 Número de fios no rolo 420 π (pi) 3,14 2. Cálculos Cálculo do volume a ser ocupado pelos fios 28 Volume = π x 140 (D2 - d2) / 4 = ((80 x 80) - (20 x 20) /4 ou Volume = π x 140 (R2 - r2) = ((40 x 40) - (10 x 10) Figura 09: rolo de urdideira Fonte: o autor, 2018. 3.2.11 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor de deposito de fios Já no depósito de fios a Supervisora daquela área Ana Virginia Silveira Sales ficou responsável de nos passar informações relacionadas ao setor, como é feita a divisão no depósito de fios armazém de matéria prima (AMP) I, II, III, IV, V e como repassa as atividades os funcionários, os ajudantes terceirizados são responsáveis de levar os fios e trazer pallets, divisórias e madeirites, o depósito e responsável por armazenar o fio das fábricas I e II, que no caso será a matéria prima inicial da tecelagem, todo material que entra no setor e pesado e identificado conforme suas características, conforme a saída de matéria prima em forma de peças e efetuada sua baixa automaticamente, observa também a questão da manutenção dos equipamentos de trabalho, os turnos trabalham com abastecimento de um dia e meio, fazendo assim um estoque de segurança no caso de algum imprevisto as máquinas não ficarem paradas, abastece as fiações com estrados de madeiras e divisões de papelão para montagem de empilhamento de trama nas fiações, também envia tubos para open end., binadeiras e falatórios, a distribuição de trama saindo dos armazém de matéria prima (AMP), I e II são direcionados para xorela que será usado na urdideira, já no AMP III será enviado para as tecelagens I, II, III , IV conforme suas programações feitas pelo PCP. 3.2.12 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do índigo Fui acompanhando pelo supervisor do índigo André Michellon que inicia o turno recebendo todas as pendências do turno anterior, problemas mecânicos ou elétricos, artigos que vão rodar, inicia com a equipe de trabalho com diálogo diário de segurança (DDS), conversa com o encarregado para saber como está o setor, se rpsousa Realce rpsousa Nota deletar rpsousa Realce rpsousa Nota anterior, como:... 29 existe alguma ausência, quais providências tomar, as ordens de serviço deve ser feita pela supervisão, também responsável por fazer avaliação do orgânico e sinaliza se precisa fazer contratação a chefia, ouve os funcionários e dá feedback aos mesmos, todo início de turno e puxado a programação de todas as máquinas, essas programações são entregue aos operadores para a cozinha e os empilhadores das gaiolas, no geral a supervisão está à disposição para tomar decisões e manter as condições de segurança e trabalho de todos os funcionários. 3.2.13 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da tecelagem Fui acompanhado pelo supervisor de produção na tecelagem Francisco Abismael Rodrigues de Lima, que me mostrou em detalhes sua rotina de trabalho, como se comporta a equipe durante a jornada diária, na tecelagem III, presenciamos uma reunião com a turma de troca de artigo, naquele dia, ficou com 6 trocas para ser feita, o mesmo faz acompanhamento de temperatura e umidade + ou – 24° e umidade de 78%, presenciei como foi recebido o setor do turno anterior, as pendências e o remanejamento das pessoas de acordo com as atividades, verifica junto aos encarregados e mecânicos lideres as possíveis ausências naquele dia, avalia junto ao sistema os teares que tiveram uma baixa eficiência, pede aos colaboradores uma maior atenção a eles para que não haja uma perda maior no turno atual,a tecelagem e composta por 180 teares divididos em três grupos de 60 teares cada, com uma equipe formada por 1 encarregado, 3 mecânicos e 2 ajudantes, seu orgânico no geral é composto por 50 funcionários que divididos em suas funções ficam dessa forma: 23 operadores, 13 ajudantes de produção, 8 engrupadores, 3 mecânicos, 2 ajudantes e 1 encarregado. 3.2.14 Desenvolvimento novo produto – tecelagem A analista de desenvolvimento de produto da tecelagem A Sra Erika Sales Lobo me recebeu e repassou um pouco do seu trabalho, acompanha todos os desenvolvimentos nas tecelagens, e conversa com os responsáveis para saber como rpsousa Realce rpsousa Nota Corrigir formatação 30 está o andamento do desenvolvimento no tear, como está o andamento das FAT´s que de acordo com a cor tem um significado. Branca – já é artigo Rosa – desenvolvimento Verde – experiência Verifica possíveis defeitos, tudo que ocorre na máquina anotando e arquivado para análise posterior, recebe as novas tendências do mercado mundial repassadas pelo gestor para desenvolver, trabalha também com clientes que querem exclusividade, produzem os Books de amostras que é feito anualmente e levado para feiras e ficam disponíveis a representantes para aquisição de novos clientes, depois que o desenvolvimento e aprovado ele ganha um nome e passa a ser artigo, há uma reunião com os gestores e gerente para tratar assuntos de eficiência e qualidade, cor e custo pra saber de todos se existe algum fator que impeça a produção do artigo criado, se não houver é repassado para o comercial que providencia sua comercialização. 3.3 Planejamento e controle da produção – beneficiamento O analista de planejamento e controle de produção Sr. Cássio Victor de Sousa Costa ficou com a parte de beneficiamento que tem como matéria prima inicial os rolos de tecido cru fabricados na tecelagem, cada tecido segue seu fluxo no processo produtivo, visualiza os SETUP que dura em média 60 min tem a previsão de horários de entrada e saída dos processos, acompanha através do gráfico de GANTT de acordo com o tipo de artigo, nas máquinas de entradas como sanforizadeira, lavadeiras e mercerizadeiras ou máquinas complementares como as linhas integradas cada processo vai agregando valor ao produto final, onde o artigo que seguir o maior fluxo consequentemente se tornará o de maior valor comercial para empresa. 3.3.1 Controle de qualidade – RTA Quem me acompanhou foi Sr José Alberto de Souza Teixeira assistente administrativo que mostrou o RTA, sala de nuance, controle de dados (CD), que recebe todas as informações no momento das marcações feitas pelos revisores, as OB e FAT são lançadas no sistema VIC RTA depois liberada para revisão, revisam os documentos voltam para sala para ser liberada para corte, após sanfonizados os rpsousa Realce rpsousa Nota Parágrafo grande demais. ver formatação rpsousa Realce rpsousa Nota Ficou? Seja objetivo na descrição das atividades. O analista...... Me acompanhou no setor de Beneficiamento. Este setor usa como materia prima... 31 tecidos são armazenados e antes de liberados para RTA as OB´s vão para o CD, libera, após revisado otimizado para corte, cada peça é retirada uma amostra de 25cm, essas amostras são levadas para nuance depois seguem para depósito de produto acabado(DPA), no sistema e feita seis simulações, evitando emendas durante a otimização, fazem o monitoramento da OB, onde ocorre a otimização das peças revisadas. 1° qualidade: pode ter uma emenda 2º qualidade: pode ter quatro emendas Reaproveitam as peças de enxerto para completar uma segunda qualidade, evitando o acúmulo na enxertagem, peças de 30.1 acima (1º qualidade), após otimização liberadas para corte sem nuance, as amostras são lavadas em laboratório em seguida seguem para nuance. 3.3.2 Controle de qualidade – laboratório do acabamento Fui recebido pelo analista de laboratório do acabamento o Sr Denis responsável pelo controle dos processos de acabamento com sua rotina de trabalho onde faz análise e teste dos produtos que serão utilizados no processo as amostras em tecido cru são retiradas para comparativos de nuance antes da OB ser processada, o equipamento MORAPEX recolhe amostras em forma de água destilada que passa por uma amostra de tecido que será levado para teste de PH, alguns aparelhos utilizados com frequência no laboratório com intuito de verificar a composição dos banhos como; titrino, phmetro, espectrofotômetro que emite um feixe de luz e identifica em que faixa de luz está aquela amostra, ou seja a intensidade da cor, como será o resultado se utilizado aquele banho no processo. 3.3.3 Operação de pesagem – cozinha de produtos químicos Fui acompanhando pelo instrutor Sr. Cristiano Moura que nos mostrou como é feito todos os banhos do acabamento, os produtos que são utilizados e a forma de pesagem que pode ser manual ou automaticamente, é feita a verificação da receita dos produtos, o PCP emite a ordem de beneficiamento (OB), e verificada a receita para início da preparação do banho, no sistema de gestão integrada (SGT) são rpsousa Realce rpsousa Nota Você esta relatando em primeira pessoa. correto: Que mostrou-me como é feito um banho de acabamento e seus produtos utilizados, bem como os mesmo são pesados. 32 emitidos todos os compostos dos banhos, conforme artigo e metragem, na sequência a automação executa o banho, em determinadas receitas a pesagem de alguns matérias é feita de forma manual, o banho de sobretingimento e engomagem e realizado um sobreaquecimento de 80°C já na caustificação esse aquecimento é reduzido para 70°C, esse banho pode ser aquecido na cozinha como na própria máquina, para cada banho e retirada duas amostras para verificação de PH,mV e concentração de corante no laboratório, isso no banho de sobretingimento, para cada banho e retirado 100ml para análise de teor de sólidos, após o processo de preparação de cada banho inicia-se o processo de transferência da cozinha para o tanque da máquina, conforme o artigo a ser processado, é pesado manualmente pelo operador os seguintes produtos amaciante, espumante, ácido e oxidante. Também é feita a preparação da pasta para espatulagem, verifica-se a receita a ser utilizada e a dosagem de cada produto, pesando a água, levando para o misturador e vai adicionando os produtos que serão utilizados que podem ser resinas, pigmentos, fixador, sequestrante, inspersante. E feita a mistura no tanque misturador por no mínimo 7 a 10 minutos, o último trabalho e a verificação da viscosidade da pasta, toda movimentação dos produtos é feita por gravidade ou bombas interligadas, os tanques da cozinha enviam para os tanques das máquinas através de automação no sistema. 3.3.4 Operação de máquinas – linha integrada Figura 10: Linha Integrada. Fonte:Tecido…,2018 Na linha integra fui acompanhado pelo instrutor Sr Cristiano Moura que me passou seus conhecimentos sobre o assunto, começou com o fluxograma como podemos ver abaixo na figura 3 33 FLUXOGRAMA INTEGRADA LINHA Figura 11: fluxograma linha integrada Fonte: o autor,2018. Na linha integrada pode ser feito os seguintes banhos; caustificação, sobretingimento, desengomagem e lavagem somente com água, o processo a ser utilizado vai depender do artigo. Na caustificação o uso de soda para um brilho mais acentuado, toque mais macio, maior resistência mecânica e o aumento da afinidade aos corantes. No sobretingimento uma nova característica de cor, com um novo corante, visando atingir também os fios de trama. Na desengomagem é retirado o ENROLADOR PUXADOR DE ENTRADA CAIXA DE ESCOVA CHAMUSCADEIRA CAIXA DE IMPREGNAÇÃO VAPORIZADORCAIXAS DE LAVAGEM CAIXA DE ACABAMENTO MAHLO SEC ADEIRAS PUXADOR DE SAIDA rpsousa Nota Organizar formatação rpsousa Realce rpsousa Nota podem 34 excesso aplicado no índigo de goma, através de enzimas (desengomagem enzimática). Na lavagem somente com água e retirada a sujeiras e resíduos sólidos. Puxador de entrada: desenrolar o tecido do cavalete inicial, deve estar alinhado ao cavalete para evitar quebras. Caixa de escova: retira a sujeira superficial Chamuscadeira: queima as fibrilas na superfície do tecido Caixa de impregnação: Armazenamento dos banhos de soda cáustica, sobretingimento, desengomagem ou somente água Vaporizador: facilita a impregnação do banho aplicado através de do uso de vapor e controle de temperatura Caixas de lavagens: retira o excesso que foi absorvido pelo tecido Caixa de acabamento: armazena os banhos e fixador Mahlo: controle de skew e desvio de trama Secadeiras: controla a umidade do tecido através da temperatura Puxador de saída: puxa o tecido para o acumulador para evitar paradas de máquinas Enrolador: alinhamento do cavalete e pressão 3.3.5 Operação de máquinas – Rama Figura 12: Rama. Fonte: Máquina…, 2018 O instrutor Cristiano Moura me falou sobre a principal característica da rama que é controlar instabilidade dimensional do tecido, seus componentes são: puxador de entrada, caixa de acabamento, Bianco, espumadeira, correntes, estufa, tambor de resfriamento, puxador de saída e enrolador, alguns componentes se 35 repetem com os da linha integrada, o mesmo tem as mesmas funções. Possíveis defeitos ocasionados pelo mau andamento na máquina são; quebras, variação de largura, meia lua, furos. Os cuidados que o operador precisa ter; pressões de trabalho dos cilindros espremedores, puxadores, enroladores, válvulas e balanças, temperatura dos campos de 100 a 195°C de acordo com o artigo, nível da caixa de acabamento, nível do tanque da caixa de espuma e atenção redobrada na verificação na largura do tecido tanto lisos ou com desenhos, na espatulagem deve-se manter uma atenção no nível e viscosidade da pasta no momento de sua utilização, nesse processo pode ocasionar os seguintes defeitos como migração, riscos no tecido ocasionado por falta ou excesso de pasta. 3.3.6 Operação de máquinas – Sanforizadeira Continuando no beneficiamento o instrutor Sr Cristiano moura concluiu o meu acompanhamento na sanforizadeira que tem a finalidade de aplicar o préencolhimento e fazer a fixação no tecido, me mostrou alguns componentes desta máquina como: puxador de entrada, weko, Bianco, rama alargadora, unidade de encolhimento, cilindro de pressão, manchão de borracha, cilindro tensionador, chuveiros de resfriamento, Palmer, feltro, calandras de secagem, dobrador e padiola. Defeitos que podem ocorrer na Sanford são: quebras, ondulação, rugas, rasgos. Os principais pontos de atenção para os operadores se os rotores de aplicação de água não estão com os canais de vazão entupidos, verificar a variação de skew e desvio de trama, observar a temperatura das calandras, Palmer e aquecedores do feltro e observar a regulagem do chuveiro do manchão rpsousa Realce rpsousa Nota por anormalidades durante o processo são: rpsousa Realce rpsousa Nota pré-encolhimento e fixação do mesmo, no tecido. 36 Figura 13: Sanforizadeira. Fonte:Mundo…,2018 3.3.7 Operação de máquinas – RTA Fui recebido pela inspetora de qualidade Geovania Alexandre Lobo que falou a função do revisor, que participam do diálogo diário de segurança (DDS) no início do turno e se encaminham para sua máquina, por lei a cada 50 minutos de tecido revisado lhe permitem o direito de passarem 10 minutos de descanso visual, fazem o apontamento e classificam o tecido como de 1º e 2º qualidade, ver os defeitos e fazer marcação no tecido conforme sua pontuação, no corte e feita a separação de tecido conforme a qualidade 1º, 2º e 3º qualidade e retalho, rasgos ou furos e ralões da tecelagem classificar os defeitos, no momento do corte também é feita outra verificação, no caso seja encontrado algum defeito a peça é separada para que seja feita correção, os enxertos são peças de 2º e 3º que não atingem 20 mts, na reinspeção e feita a correção dos defeitos não visualizados pelo operador, o acompanhamento das peças revisadas e feito pelas inspetoras de qualidade. 3.3.8 Manutenção mecânica preventiva – setor de acabamento Fui recebido pelo Sr Izidro Danúbio de Sousa técnico em manutenção do acabamento me repassou como funciona a manutenção preventiva naquela área, alinhado ao planejamento e controle de manutenção(PCM), recebe com antecedência as programações preventivas que dependendo da complexidade das atividade podem durar em torno de 24, 36 ou 48 horas, o mesmo informou que a equipe é formada por 13 mecânicos e 02 técnicos e ficam responsáveis por todas as máquinas de acabamento e RTA, as manutenções bimestrais trabalham especificamente nas trocas de manchões, durante as manutenções corretivas são avaliadas alguns componentes que costumam apresentar problemas, que não interferem de forma direta no processo, porém devem ter uma atenção considerada para não haver parada de máquina inesperada, me levou no box da manutenção onde os mecânicos divididos por áreas rpsousa Realce rpsousa Nota O mesmo me repassou... 37 fazem as manutenções nos equipamentos a serem substituídos, me mostrou o local onde guardam essa peças e como é feita a organização por máquina para que fique de fácil visualização, falou um pouco de sua equipe que nos últimos anos foi bastante renovada, e os desafios para nova equipe, o mesmo monitora os custos de manutenção e mantém sempre os chefes das áreas cientes para que não ultrapassem seus orçamentos que foi planejado desde o início do ano, o supervisor de manutenção do acabamento Sr José gomes Carvalheiro Junior me levou a uma manutenção bimestral com prazo de 24 horas para ser entregue, o check list das peças a serem substituídas 3.3.9 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor do acabamento Fui recebido pelo supervisor João Eudes das Neves Lima que fez o DDS com a participação do colaborador no início do turno e me passou a sua rotina de trabalho, a cada hora de trabalho acompanha junto ao laboratório que sinaliza alguma alteração no processo, acompanha junto ao operacional se foi feito o check list da máquina, onde visualiza os pontos a serem verificados no início do turno, tendo como máquinas do setor como a sanforizadeira, linha integrada, mercerizadeira, rama e lixadeira percebi que o maior gargalo em termo de tempo e perda de produção e junto a manutenção corretiva e elétrica, o mesmo tem como meta diária de 235.000 metros de tecido acabado, a prioridade do tecido a ser processado e de acordo com mercado, cada artigo tem o seu fluxo no processo e uma regulagem a ser seguida, devido ao tempo de exposição nos campos com temperatura, o metro por minuto pode ser controlado para melhor eficiência do processo que está sendo realizado, todas as pendências voltadas ao setor e repassada para o supervisor seguinte, que determina suas prioridades e procura resolvê-las o mais rápido possível. 3.3.10 Gestão de pessoal e de processos – Acompanhar supervisor da Revisão-RTA Fui recebido pela supervisora Rosemeire Holanda de Moraes que me passou sua rotina de trabalho, onde recebe as pendências do turno anterior, faz o acompanhamento para saber se tem alguma ausência ou máquina parada, me falou também a meta de revisão de tecido por dia de 210 mil metros de tecido, onde o T/A e T/B com 73 mil metros e T/C como a carga horária e menor fica com 64 milmetros, rpsousa Realce rpsousa Nota Durante o desenvolvimento dessa atividade, pude acompanhar a rotina de trabalho do supervisor.... a rotina no turno iniciou-se com a realização de uma DDS ( O QUE SIGNIFICA)... 38 isso não quer dizer que possa haver uma variação dependendo da qualidade do tecido e o funcionamento da máquina e mão de obra para revisão, o setor é formado por ajudantes, revisores, inspetores de qualidade e supervisor. Os ajudantes são responsáveis por abastecer as máquinas, pegam as OB e junto ao controle de dados (CD) fazem esse abastecimento de acordo com o artigo e a máquina, os revisores sinalizam os defeitos de acordo com as pontuações demarcando o tecido, os inspetores são responsáveis por fazer esse acompanhamento de perto com os revisores para saber como está sua eficiência não deixando cair a confiabilidade de seu trabalho, o supervisor fica responsável pela gestão das pessoas e do setor para que tenha um bom andamento dando boas condições de trabalho a todos. Percebi que a pessoa tem uma sala destinada ao descanso visual e por direito passam 10 minutos a cada 50 minutos revisados, dificuldade no cumprimento desses horários e sugeri que fosse feito junto a máquina esse controle de tempo quando a máquina pare começa a marcar os 10 minutos e se for ultrapassado esse tempo automaticamente seria acionado um sinal luminoso e sonoro indicando que o revisor já deveria estar na máquina, esse alarme só seria desligado quando o revisor ligasse a máquina para começar seu trabalho novamente. 3.3.11 Desenvolvimento novo produto – beneficiamento Fui recebido pelo Analista de desenvolvimento de produto Ivan Sperb responsável pelo laboratório de máquinas em miniaturas onde desenvolvem as solicitações das receitas de acabamento, pois quando são aprovados e reproduzido na máquina não precisem de ajustes, seguindo o andamento como planejado, são realizados testes de sobretingimento, espatulagem, impregnação, coltin por espuma e estamparia, na ocasião visualizei uma estampagem em um tecido de índigo e brim e pude ver a diferença no resultado encontrado, todos os testes são recebidos de São Paulo e depois de pronto devolvido para análise de resultado, o sobretingimento dá um novo toque ao tecido com isso gera um novo produto, feito na linha integrada, nesse setor e feito manualmente com tambores as receitas básicas mais usadas são com sequestrante que remove a dureza da água deixando menos densa evitando assim a formação de precipitados no tecido, o umectante tira a tensão superficial do tecido, já o agente redutor trabalha junto com a soda cáustica reduzindo o banho melhorando assim a ação do corante na fibra, penetrando com mais facilidade, o 39 corante sulfuroso quanto maior concentração mais intensa fica a sua cor , a oxidação e a parte final do tingimento, os tecidos espatulados são de grande importância para o tingimento, consiste em uma aplicação de uma película de resina em forma de pasta que ligam o pigmento ao tecido. A analista de desenvolvimento de produto a Sra Daniele de Assis Alves responsável pelo desenvolvimento das coleções anuais DENIN- o fio tingindo (tecido acabado) e no Brim – tinge o tecido, as peças a serem lavadas são os tecidos jeans, percebi o desenvolvimento e inovação de novos artigos, tendências de modas, a Vicunha de São Paulo fica com o marketing os são feitas reuniões para definição junto com a área comercial e logo em seguida é feita a ficha técnica com tipo de fio, estrutura na tecelagem, receitas para tingimento e depois de aprovado e feita a pilotagem lote com cerca de 20000 metros de tecido, os analistas são responsáveis em fazer o acompanhamento durante todo processo e se aprovado a engenharia faz o cadastro no sistema, no tingimento e elaborado a ficha técnica, receita do corante, temperatura, pressão e tipo de tecido. No custo e avaliado quanto vai ser gasto na fabricação envolvendo tudo, maquinário, mão de obra, matéria-prima e outros, em média 26% dos desenvolvimentos criados viram artigos e são comercializados. 3.3.12 Custo, ficha técnica, layout e fluxograma do novo produto – beneficiamento Fui recebido pela coordenadora de engenharia de produto Eliane Bezerra Pereira que é responsável pela entrada, manutenção das informações técnicas e de processos de produtos índigo e brim, formada por duas equipes que se divide entre unidades I e II, normalmente trabalham nos turnos B e D. A principal ferramenta utilizada sistema de gestão têxtil (SGT) toda entrada e manutenção passa pelo sistema observamos abaixo o fluxo em torno da engenharia de produto. rpsousa Realce rpsousa Nota Ajustar formatação 40 Fonte: o autor, 2018. A controladoria faz o cálculo de acordo com os dados fornecidos pela engenharia para contabilizar todos os custos daquele novo produto, em seguida e feita a codificação dos produtos, cada um tem um código com suas especificações que na hora de ser produzido e feito um controle rígido e inicialmente podendo ocorrer alterações de melhorias no processo se for o caso, ocorre vistorias para verificação se as fichas técnicas daquele produto estão sendo respeitadas, e que o resultado encontrado não se diferencie da produção no momento de sua fabricação. 4. RH 4.1 Recrutamento e seleção O Sr Ismael Lourenço analista de recrutamento e seleção falou a respeito de suas rotinas de trabalho como seleções internas com participação de funcionários e externas com a presença de candidatos de fora da empresa, essas vagas são anunciadas em sites e redes sociais. O mesmo também faz triagem e avaliação de currículo, acompanhamento de experiência de 90 e 180 dias, avaliação de potencial, controle e acompanhamento de aprendiz, controle de estagiários, entrevistas de desligamentos, controle de indicadores da área e tabulação de resultados, elaboração de relatórios. O recrutamento e seleção e uma área muito dinâmica onde predomina a organização de algumas situações contingentes, observa nos candidatos postura, cultura da fábrica, como encara os princípios da empresa, analisa a questão de faltas Figura 14: fluxo 41 e medidas disciplinares, a principal função é recrutar a pessoa certa para ocupar o cargo certo no menor tempo possível tornando assim esse elo de ligação entre os novatos na função e o crescimento profissional. 4.2 Medicina do trabalho A Sra. Silvia Helena técnica de enfermagem do trabalho me apresentou o conceito daquele setor que tem o objetivo de seguir as normas e procedimentos que visam o bem-estar da saúde e manter a integridade física do colaborador. O serviço de medicina do trabalho assistencial controla os atestados médicos e agenda exames periódicos, participa de programas voltados a saúde e bem estar da vida do colaborador, campanhas de vacinação, atendimentos aos acidentes de trabalho, medidas de controle de riscos e visita os locais de trabalho, faz a comunicação com o gestor da área, ajuda a empresa a alcançar seus objetivos e metas, os exames médicos ocupacionais são previstos em lei de acordo com a função e determinado o tipo de exame para o funcionário, a entrega do atestado médico tem um prazo de 48 horas, após três dias de afastamento o funcionário deverá passar pelo médico de trabalho, se ultrapassar os 15 dias será encaminhado para o médico do trabalho em seguida ao setor de benefícios e qualidade de vida. 4.3 Administração de pessoal A Sra. Waldeglacy Cardoso analista de administração de pessoal setor responsável pela admissão , demissão, folha de pagamento, controle de frequência e de férias, rescisão, advertência e suspensão, controle da cotade pessoas com deficiências, aprendiz e serviços externos, como assistentes que e responsável pelo empregador nas audiências nos casos que for levado para o setor jurídico, as mesmas são responsáveis pela unidade I e V , como também informações das unidades que fecharam respondem de maneira física pela unidade que não está mais em funcionamento. 4.4 Treinamento e desenvolvimento rpsousa Realce rpsousa Nota da área medica... 42 A Sra. Nara Luiza analista de treinamento e desenvolvimento me passou a finalidade daquele setor, responsáveis por toda parte de treinamentos junto aos instrutores tem como objetivo setorial superar a marca de treinamento por colaborador, sempre mantém a fábrica informada dos cursos legais, cursos de educação continuada e educação básica, participam diretamente na divulgação desses eventos como projeto pescar que forma jovens da periferia nos arredores da empresa qualificando para o mercado de trabalho, promovem também junto às entidades como SESI e SENAI, cursos nos mais variados níveis, um deles o curso técnico têxtil que formara em breve profissionais de maneira técnica para os mais diversos setores. 4.5 Remuneração e benefícios A Sra. Diana Monteiro analista de remuneração e benefícios atende por todas unidades Brasil, mostrou que a unidade I tem a maior demanda entre as unidades com 42% das atividades voltadas ao serviço, com a missão de administrar o plano de remuneração, carreira e benefícios da vicunha têxtil Brasil, garantindo o equilíbrio salarial interno fazendo sempre pesquisas de mercado do mesmo segmento, incentivando assim os colaboradores com nossa competitividade organizacional, atratividade, , retenção e reconhecimento de pessoas, busca sempre a atualização da descrição de cargo junto aos gestores das áreas para manter essas informações no caso de seleções de novos funcionários. 4.6 Benefícios e qualidade de vida A Sra. Samara ramos analista de benefícios falou de suas responsabilidades, a mesma dá o suporte a todas as unidades Brasil quanto as rotinas, e analisa as melhorias referente aos atendimentos prestados pelos serviços recebidos pelos funcionários, acompanha junto aos prestadores a qualidade dos serviços prestados dentro da empresa, verifica se está tudo conforme contratado, faz pesquisa de mercado junto a outros fornecedores de serviço para que a qualidade dos serviço seja ideal para os funcionários, o pacote se serviços como saúde, alimentação, financeiro, 43 transporte e convênios que é recebido pelo funcionários atualmente está pelo valor de R$ 514,00 por funcionário. 4.7 Segurança do trabalho O Sr. Neto Chaves técnico de segurança responsável de ministrar a palestra me apresentou o organograma do setor, como é composta a brigada de incêndio atualmente com 65 brigadista por turno, sinalizou que a indicação é feita em conjunto com a supervisão, me passou conhecimentos sobre as 36 normas regulamentadoras e tem como rotinas de trabalho treinamento junto com os bombeiros, prepara palestra de segurança junto com o engenheiro de segurança, o controle de equipamento de proteção individual de todos os colaboradores da fábrica, liberação de serviço caso necessite junto a supervisão, monitoramento na fábrica verificando se os trabalhos estão sendo realizados dentro do procedimento, qualquer anomalia faz a intervenção antes que aconteça um acidente, falou a respeito do grande índice de acidentes ocorridos em 2017, comentou acerca da rotina de procura de desvio em todos os ambientes tanto interno como externos e conclui me parabenizando sobre a conclusão do curso técnico têxtil. A Sra. Samara ramos analista de benefícios falou de suas responsabilidades, a mesma dá o suporte a todas as unidades do Brasil quanto às rotinas, e analisa as melhorias referente aos atendimentos prestados pelos serviços recebidos pelos funcionários, acompanha junto aos prestadores a qualidade dos serviços prestados dentro da empresa, verifica se está tudo conforme o contratado, faz pesquisa de mercado junto a outros fornecedores de serviço para que a qualidade dos serviço seja ideal para os funcionários, o pacote de serviço recebido pelo funcionários atualmente está pelo valor de R$ 514,00 por funcionário. 44 5 CONCLUSÃO O estágio supervisionado só veio a agregar conhecimentos teóricos e práticos adquiridos percebi uma interação entre os setores fabris que possibilitam a sequência do fluxo produtivo de maneira sequencial, possibilitando redução de estoques de matéria prima inicial e final dos setores interligados, observei que estamos conseguindo atender o que é planejado de maneira satisfatória, atendendo assim os nossos clientes nos prazos determinados. Sugiro que esse treinamento seja feita pelas pessoas dos setores parceiros para que possam observar as dificuldades dos outros, possibilitando assim um melhor atendimento fazendo com que nosso produto só venha a ganhar em qualidade, percebi uma preocupação grande em redução nos acidentes de trabalho que em 2017 que teve um índice elevado, dessa forma sugiro uma análise nos procedimentos e nas atividades para que seja feita uma revisão, depois uma observação no local para observar se está sendo realizado de maneira correta. Foi de fundamental importância a realização desse curso, o pioneirismo do SENAI – com o apoio da Vicunha S/A, que buscam profissionais qualificados no ramo têxtil, A empresa busca formar seus funcionários internamente qualificando de forma técnica seus colaboradores de diversas áreas de atuação, fazendo assim um diálogo e um aprendizado em alto nível com vários pontos de vista, enriquecendo assim o nosso aprendizado, Além dos conhecimentos abordados no campo dos planos de negócio de uma empresa têxtil, adquirimos conhecimento nas técnicas de negociação rpsousa Realce rpsousa Nota que a empresa está... rpsousa Realce rpsousa Nota Atendimento da demanda e um alto ganho na qualidade do produto. 45 e de relações humanas através de treinamentos ministrados pelo IEL(instituto Euvaldo Lodi), de como lidar com pessoas, motivá-las a serem profissionais e proativas para o seu crescimento pessoal e profissional (gestão de pessoas), sendo que a preparação psicológica é bastante válida quando temos que lidar com pessoas e situações adversas. Isso nos dá maior segurança na realização das nossas atividades como gestor. Descrever os conhecimentos dos processos fabris são bastante gratificantes por se tratar do nosso trabalho e um conhecimento amplo de todo processo, ficando mais fácil o entendimento da dificuldade do outro e sendo resiliente para colaborar para um bom andamento no processo em geral, pois vendemos tecido, precisamos dar lucro e todo fluxo tem seu padrão de qualidade a ser seguido para um bom resultado e o nosso sucesso. REFERÊNCIAS FIAÇÃO. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Fia%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 13 mar. 2018. INSTALAÇÃO para tingimento de índigo. Disponível em:<http://www.b2bmaquinas.com.br/Anuncios/T%C3%AAxtil/Beneficiamento_e_Ac abamento/instala%C3%A7%C3%A3o_para_tingimento_de_%C3%ADndigo/6668_81 8_5/ >. Acesso em: 13 mar. 2018. MÁQUINA maçaroqueira. Disponível em:<https://www.casadebrusque.com/album/fabrica-c-c-r-trabalho/a04- maquinama%C3%A7aroqueira-jpeg-jpg/ >. Acesso em: 13 mar. 2018. MÁQUINA Têxtil. Disponível em:<http://www.textilia.net/materias/ler/textil/maquinatextil/tavex_instala_rama_monf orts_em_fabrica_do_mexico>. Acesso em: 13 mar. 2018. MUNDO têxtil. Disponível em:<http://www.textilia.net/materias/ler/textil/maquinatextil/tavex_instala_rama_monf orts_em_fabrica_do_mexico>. Acesso em: 13 mar. 2018. OPEN
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