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Estrutura de Concreto

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AULA 9 – EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Conceitos Básicos
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DEFINIÇÃO
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Mistura de:
• Cimento: aglomerante mineral 
• Areia: agregado miúdo 
• Brita: agregado graúdo
– brita 1 (19mm), brita 2 (25mm)
• Água
• Aditivos: teor ~1 ou 2% ou menor (plastificantes, incorporador de ar)
• Adições: teor ~15% ou menor (fibras, pigmentos)
CONCRETO
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 O  aço  é  uma  liga  metálica  de  ferro  e  carbono,  com   um percentual de 0,03% a 2,00% de participação do carbono, que lhe confere maior ductilidade, permitindo que não se quebre quando é dobrado para a execução das armaduras.
AÇO PARA CONCRETO ARMADO
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AÇO PARA CONCRETO ARMADO
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CONCRETAGEM
É o lançamento do concreto nas fôrmas
Verificações :
 limpeza das formas
 aplicação do desmoldante
 vedação das juntas dos painéis com fita adesiva
 formas de madeira molhadas
 distribuição dos eletrodutos
 curto tempo entre o transporte e o lançamento
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ADENSAMENTO
 Logo após o lançamento do concreto, o mesmo deve ser vibrado continuamente, de modo a preencher toda a fôrma e envolver completamente a armadura
 Cuidado para se evitar que a armadura saia da sua posição correta
 Após a concretagem, a superfície do concreto deve ser mantida úmida por cerca de 7 dias (CURA)
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ESTRUTURA DE CONCRETO
 É o conjunto formado por vigas, pilares e lajes (esqueleto)
 Suporta os esforços produzidos pelo peso próprio, vento, sobrecargas e peso dos ocupantes
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PILARES
 É a peça de mais responsabilidade da estrutura
 Maior dificuldade de recuperação em relação às vigas e lajes
 Usualmente, concretam-se primeiramente os pilares e posteriormente as vigas e lajes.
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PILARES
Distribuição do carregamento nos pilares
Para pilares com função estrutural, a NBR 6118 determina que a menor dimensão atenda aos seguintes limites:
 20 cm 
b (menor dimensão) ≥ 
 1/25 da altura livre 
 
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VIGAS
 São os elementos da estrutura que recebem as reações das lajes, e eventualmente de outras vigas, e as transmitem para os pilares.
 As vigas numa estrutura de concreto armado podem ser revestidas ou aparentes
 Para edifícios residenciais e comerciais, com freqüência opta-se por esconder a estrutura, ou seja, o revestimento cobre as vigas e pilares
	paredes externas com 25 cm ⇒ vigas com 20 cm
	paredes externas com 15 cm ⇒ vigas com 12 cm
	paredes internas com 15 cm ⇒ vigas com 10 a 12 cm
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VIGAS
Vigas embutidas na parede
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LAJES
Podem ser calculadas e executadas de várias formas e com diferentes materiais. Esta variabilidade de materiais permite inúmeras alternativas construtivas, com resultados tanto estruturais como econômicos 
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CLASSIFICAÇÃO DE LAJES
 Moldadas no local (com fôrmas)
 Pré-moldadas e pré-fabricadas (sem
moldagem complementar no local)
 Mistas (terminologia antiga) - feita de
componentes pré-moldados ou pré-fabricados com moldagem complementar no local.
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TIPOS DE LAJES
 Lajes maciças
 Lajes nervuradas
 Lajes pré-moldadas
 Lajes mistas
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LAJES MACIÇAS
São executadas totalmente na obra em concreto armado 
Segundo a NBR-6118/82, tem-se:
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LAJES MACIÇAS
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Vantagens:
- possibilidade de emprego de telas soldadas, reduzindo o tempo de colocação das ferragens;
- facilidade no lançamento e adensamento do concreto;
- segurança na execução da concretagem;
- maior rigidez a toda a estrutura;
- não há necessidade de área para depósito de material inerte;
Desvantagens:
- alto consumo de madeira para fôrmas e escoramento;
- tempo de execução das fôrmas e tempo de desforma muito grandes;
- maior peso e em geral tem maior custo
LAJES MACIÇAS
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LAJES NERVURADAS
Tem como particularidade a existência de nervuras inferiores que dão sustentação a mesa (parte superior da laje). 
A NBR-6118/82 impõe algumas exigências para o dimensionamento deste tipo de laje: 
	- a distância livre entre as nervuras não deve ultrapassar a 100 cm;
	- a espessura da nervura e da mesa não deve ser inferior a 4 cm;
	- o apoio das lajes deve ser ao longo das nervuras.
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LAJES NERVURADAS
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LAJES NERVURADAS
Material de enchimento
 blocos cerâmicos, blocos vazados de concreto e blocos de EPS (poliestireno expandido), também conhecido como isopor. 
 também podem ser substituídos por vazios, obtidos com fôrmas constituídas por caixotes reaproveitáveis.
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LAJES NERVURADAS
Blocos cerâmicos e
blocos de concreto
EPS
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LAJES NERVURADAS
Concreto celular autoclavado
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LAJES NERVURADAS
Laje moldada no local
 Todas as etapas de execução são realizadas "in loco". 
 Necessidade do uso de fôrmas e de escoramentos, além do material de enchimento. 
Pode-se utilizar fôrmas (polipropileno ou metal) para substituir os materiais inertes. 
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LAJES NERVURADAS
Laje com nervuras pré-moldadas
 Compostas de vigotas pré-moldadas, que dispensam o uso do tabuleiro da fôrma tradicional
 São constituídas de elementos de enchimento, que são colocados sobre os elementos pré-moldados
Concreto armado
Concreto protendido
Viga treliçada
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LAJES NERVURADAS
Vantagens:
 simplicidade na execução das fôrmas das vigas, quando "chatas";
 menor peso próprio
- maior capacidade de vencer grandes vãos;
- maior isolamento termo-acústico;
- possibilidade de obtenção de teto com superfície plana; 
- possibilidade de descontinuidade na superfície da laje.
Desvantagens:
 maior consumo de aço;
 exigir maiores cuidados durante a concretagem;
- consumo de material inerte cujo preço pode ser elevado, ou na ausência deste, maior consumo de fôrmas;
- necessidade de espaço para a estocagem do material inerte.
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LAJES NERVURADAS
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LAJES PRÉ-MOLDADAS
São caracterizadas por possuírem vigotas pré-moldados de concreto armado, nos quais se apóiam blocos especiais de cerâmica ou de concreto 
Depois da colocação das vigotas, blocos, armadura de distribuição, eletrodutos e caixas de passagem, recebem uma camada fina de concreto em sua superfície superior, chamada de capeamento.
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LAJES PRÉ-MOLDADAS
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LAJES PRÉ-MOLDADAS
Tipo treliça
Tipo convencional
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Vantagens:
- rapidez e simplicidade na execução;
- redução do consumo de madeira para fôrmas e escoramento;
- redução da diversidade de mão-de-obra;
- facilidade de locomoção pelo interior da obra;
- obra com aspecto mais limpo.
Desvantagens:
- menor rigidez na estrutura como um todo, face a pequena espessura da capa;
- falta de aderência do concreto dos vigotes com a capa, embora seja considerada no cálculo;
- grande possibilidade de fissuras devido aos movimentos de retração e dilatação provenientes dos fenômenos térmicos;
- reduzida flexibilidade quanto a descontinuidade em sua superfície. 
LAJES PRÉ-MOLDADAS
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LAJES MISTAS
 fôrma de aço é incorporada ao sistema de sustentação das cargas
 funciona antes da cura do concreto, como suporte das ações permanentes e sobrecargas de construção e, depois da cura, como parte ou toda a armadura de tração da laje.
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LAJES MISTAS
Fôrma trapezoidal
Fôrma reentrante
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LAJES MISTAS
Vantagens:
• dispensa de escoramento;
• redução de desperdício de material;
• facilidade de instalação e maior rapidez na construção;
• facilidade de passagem de dutos e de fixação de forros;
• redução (ou eliminação) da armadura de tração na região de momentos positivos;
• praticidade de execução, uma vez que a fôrma fica incorporada ao
sistema, não havendo a etapa de desfôrma.
Desvantagens:
• necessidade de utilização de forros suspensos, por razões estéticas;
• maior quantidade de vigas secundárias, caso não se utilize o sistema
escorado e/ou fôrmas de grande altura, devido a limitações dos vãos
antes da cura do concreto.
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PATOLOGIAS NAS ESTRUTRAS DE CONCRETO
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O Ciclo de Vida dos Produtos da Construção Civil
A Durabilidade do Concreto Armado
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Durabilidade das estruturas de Concreto
O que é durabilidade?
Normalmente
os conceitos de vida útil e de durabilidade se confundem. Chamamos de durabilidade o período no qual um determinado material ou produto desempenha as funções para qual foi projetado acima de padrões mínimos aceitáveis.
A durabilidade dos sistemas estruturais de uma edificação definem a vida útil da mesma. É muito difícil e caro substituir peças estruturais em uma edificação, especialmente nas de grande porte.
Os custos de manutenção das edificações, no mundo, gira em torno de 1 a 2% do custo de reposição da mesma edificação, ou seja, uma porcentagem do custo atualizado para reconstruir a edificação (dados de 1987).
No Brasil, em alguns casos, esses custos chegam a 16% do custo de reposição. Um valor elevadíssimo que demonstra a inexistência de processos de conservação de nossas edificações. Quando falamos destas estatísticas nos referimos à edifícios públicos. Para os edifícios privados não há dados suficientes para avaliações.
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Durabilidade versus Manutenção
JOHN, Vanderley M., CREMONINI, Ruy Alberto. O processo construtivo e a Manutenção dos edifícios. In: Encarte Técnico IPT/PINI. São Paulo: IPT, 1985.
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Década de 80:
A tecnologia do concreto passa por uma profunda revisão de conceitos das décadas passadas;
Verificação da origem dos problemas com o concreto:
Nos concentrados principalmente na execução e no projeto arquitetônico e estrutural;
Necessidade de recuperação de estruturas;
Normalização;
Pesquisas para a solução das diversas patologias identificadas;
O concreto em Brasília:
Material de uso comum;
Falta de agregados graúdos – Brita - Substituída pelo seixo;
Rapidez nas construções; Falta de controle de execução;
Estabelecimento de patologias;
Clima seco com grande amplitude térmica;
Presença de hidróxido de carbono (CO2) em virtude do aumento da circulação de veículos;
Durabilidade do Concreto
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Origem dos problemas patológicos nas obras civis
HELENE, Paulo Lago. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. São Paulo: PINI, 1992. p.22.
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As Patologias mais comuns:
Fissuras; Carbonatação;
Envelhecimento da superfície (concreto aparente) – fungos e bactérias;
Ninhos de concretagem (bicheiras);
Lixiviação da Cal;
Erros de execução de formas e armaduras (barrigas, empenamentos, perda de água de amassamento);
Corrosão das armaduras de aço (carbonatação, fissuras, lixiviação da cal);
Fissuras nas estruturas devido a movimentação e recalques das fundações;
Principal característica dos concretos para evitar-se os processos patológicos:
Permeabilidade (“pele” do concreto):
Camada Superficial do concreto:
Tamanho, distribuição e continuidade dos poros da pasta;
Permeabilidade dos agregados;
Seleção de distribuição dos agregados;
Tipo de forma;
Amassamento; 
Lançamento do concreto;
Adensamento (vibração);
Cura;
Quanto mais permeável o concreto mais ele estará sujeito à ação agressiva do meio ambiente;
A Durabilidade do Concreto
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Projeto de Arquitetura Adequado:
Concepção Estrutural;
Desenhos bem elaborados e explicativos para evitar dúvidas;
Contato estreito com o engenheiro civil responsável pelo cálculo estrutural e pela execução da obra;
Controle de Execução (arquiteto ou engenheiro):
Controle de Projeto de arquitetura e estrutura; Compatibilização;
Controle de Execução;
Utilização de Mão-de-obra especializada;
Controle dos materiais:
Areia: controle da umidade; Grossa e lavada; Para concreto aparente – uso de agregados de mesma jazida;
Pedra britada: Lavagem;
Cimento: armazenamento (até 10 sacos empilhados); Evitar a mudança de marca; não usar cimento empedrado para concreto;
Verificação do posicionamento das barras nas formas;
Verificação do lançamento do concreto;
Controle de vibração;
As Influências do Meio Ambiente:
Toda edificação está sujeita à ação das intempéries e ao microclima;
O processo de construção deve avaliar as influências do meio-ambiente e propor soluções para evitar o estabelecimento de patologias durante a execução da obra por influência de agentes agressivos externos como a umidade por exemplo;
O Clima influencia diretamente na qualidade do concreto: Calor excessivo; vento excessivo; umidade elevada; Frio;
Ações para garantir a durabilidade
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Tipo de Atmosferas:
Atmosfera Rural:
Baixo teor de poluentes;
Fraca ação agressiva;
Atmosfera Urbana:
Maior concentração de poluentes;
Gases provenientes da queima de combustíveis;
Atmosfera Industrial:
Concentração excessiva de determinados elementos agressivos;
Chuva ácida;
Atmosfera Marinha:
Concentração de íons cloro e magnésio;
Névoa Salina (Zona de arrebentação);
A ação das Atmosferas:
Todos os elementos agressivos presentes no ar são transportados pelo vento ou chuva para as edificações e aí depositados; Dependendo de características como umidade elevada do ar, ventos fortes, presença de sais em suspensão a degradação das edificações será mais rápida ou mais lenta se não houver nenhum tipo de proteção;
A água é o principal agente patológico atuante nas edificações:
É a via de transporte de agentes como o CO2;
Atua diretamente nas estruturas degradando-as;
Cria ambientes propícios para o estabelecimento de fungos e liquens prejudiciais à saúde humana;
Aumento da fissuração na superfície das peças desformadas em virtude da retração térmica;
As influências do Meio ambiente
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Carbonatação:
Reação do monóxido e do dióxido de carbono (CO e CO2) presentes no ar com a base do Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2 - Portlandita) formando um sal solúvel, carbonato de cálcio (CaCO3), e liberando água;
A ação do CO2 inicia-se na superfície das peças;
Umidade relativa: 60% a 85%
Velocidade 1 a 3 mm por ano;
Conseqüências:
Alteração da pasta de cimento;
Carreação do carbonato de cálcio (eflorescências e manchas);
Redução do ph;
Despassivação das armaduras (perda do Ca(OH2);
Corrosão das armaduras;
Corrosão:
Interação destrutiva de um material com o meio:
Reação química; Reação eletroquímica;
Concreto armado: oxidação e corrosão eletroquímica;
Corrosão por ação biológica: Bactérias;
Lixiviação:
Ação das águas ácidas sobre o concreto. Essas águas são capazes de dissolver a pasta do cimento carreando compostos hidratados e reduzindo o pH do concreto;
Ocorre um duplo ataque:
Dissolução da pasta de cimento;
Despassivação da armadura (corrosão do aço);
As águas ácidas são formadas pela presença de gases industriais na atmosfera como o SO2 e o H2S (ácido sulfídrico) que em contato com a umidade reagem formando o ácido sulfúrico (H2SO4);
Chuvas ácidas (São Paulo, Cubatão, entre outras cidades);
As principais patologias do concreto armado
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As principais patologias do concreto armado Carbonatação
2,0 cm
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Adequada Cura do concreto:
O que é cura?
São procedimentos utilizados para manter o concreto, após a aplicação, totalmente saturado, a fim de que a maior quantidade de cimento seja hidratada. Durante a reação do cimento, após o início de pega, é importantíssima a cura, para evitar-se perda de água por evaporação e aparecimento de trincas e, conseqüentemente queda de resistência.
Objetivo:
Obter:
Camada superficial impermeável;
Baixa fissuração;
Baixa porosidade;
Formas:
Lâminas d´água;
Sacos úmidos;
Serragem molhada;
Aspersão;
Manutenção das formas durante o período de cura;
Pilares: garantir a estanqueidade da forma e molhagem durante a cura;
Como garantir a durabilidade do concreto?
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Lançamento:
Poder ser manual ou bombeado;
Deve ser lançado logo após o amassamento; Prazo máximo de 01 (uma) hora – sem uso de retardantes;
Verificação da armadura;
Garantir a homogeneidade;
Altura máxima de lançamento do concreto deve ser igual ou inferior a 2 metros;
Em colunas altas criar janelas ou Cachimbos de concretagem;
Acrescentar lastro de argamassa de cimento de areia (traço 1:1) no fundo da forma;
Lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades em direção ao centro das formas;
A nova camada deve ser lançada antes do início da pega da camada inferior.
Como garantir a durabilidade do concreto?
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Adensamento:
Vibrador ou ‘socagem’ contínua e enérgica;
Evitar a formação
de ninhos ou bicheiras de concretagem;
Evitar vibrações prolongadas, pois provocam segregação;
O vibrador não deve tocar o fundo da forma (3/4 do comprimento da agulha);
Nunca utilizar inclinações maiores que 45 graus;
Nunca vibrar a ferragem;
Seleção de profissional treinado;
No caso da falta de vibrador é possível, mas não recomendável a vibração através de batidas com martelo nas formas;
Como garantir a durabilidade do concreto?
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Como garantir a durabilidade do concreto?
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Como garantir a durabilidade do concreto?
Espaçamento das ferragens?
Afastamento do fundo da forma?
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Como garantir a durabilidade do concreto?
Junta de Concretagem
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Juntas de Concretagem:
Escolher antecipadamente os locais das juntas; Normalmente, quem define as juntas são os engenheiros; O melhor é evitar!
Melhor local para as juntas são os pontos de menor esforço de cisalhamento;
As juntas devem ser quase verticais;
Cuidados na retomada da concretagem:
Limpeza do concreto endurecido;
Aplicação de adesivo Epóxi para união de concreto velho e novo; 
Solicitação de apoio de profissionais de engenharia;
Desforma:
Evitar choques ou fortes impactos na estrutura;
Retirada:
Faces laterais: 03 dias;
Retirada de algumas escoras: só após 7 dias;
Desforma total – só após 21 dias.
Como garantir a durabilidade do concreto?
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Como garantir a durabilidade do concreto?
Junta de Concretagem
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Proteção dos Arranques:
Pintura com nata de cimento;
Pintura anti-corrosiva;
Imersão no concreto;
Cobrimento das armaduras:
Aumentar o cobrimento como solução de proteção:
Maior proteção;
Maior custo;
Menor eficiência das armaduras;
Maior risco de fissuração da superfície do concreto;
Utilização do “Pastilhamento”:
Ou espaçadores; Para garantir o cobrimento!
Podem ser de Argamassa ou Plástico;
Armazenamento correto das Barras de aço:
Armazenagem em local coberto;
Sobre estrado metálico;
Usar estrados metálicos;
Área para corte e dobragem e reaproveitamento das aparas;
Execução das formas e escoras:
Escolha de Sistemas de forma e escoramento adequados;
Evite emendas no escoramento;
Consulte sempre um engenheiro!.
Como garantir a durabilidade do concreto?
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Como garantir a durabilidade do concreto?
Quando uma concretagem for interrompida por mais de três horas a sua retomada só poderá ser feita 72 horas - após a interrupção; este cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo, transmitida pela armadura, prejudique o concreto em início de endurecimento. A superfície deve ser limpa, isenta de partículas soltas, e para maior garantia de aderência do concreto novo com o velho devemos:
1º retirar com ponteiro as partícula soltas;
2º molhar bem a superfície e aplicar;
3º ou uma pasta de cimento ou um adesivo estrutural para preencher os vazios e garantir a aderência;
4º o reinicio da concretagem deve ser feito, preferencialmente, pelo sentido oposto.
CARDÃO, Celso. Técnicas da Construção – vol. I. Belo horizonte: Edições Engenharia e Arquitetura, 1964.
Juntas de concretagem em vigas.
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Correção de Problemas
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Correção de Problemas
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ALGUNS CASOS
Alta densidade de armadura com cobrimento insuficiente provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras com posterior rompimento dos estribos. 
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ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS NA BASE DE PILARES
 Aspectos Gerais
	Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
	Fissuras paralelas à armadura; 
	Redução da seção da armadura; 
	Descolamento do concreto.
 Causas Prováveis
	Alta densidade de armaduras devido a presença de ancoragem não permitindo o cobrimento mínimo exigido; 
	Cobrimento em desacordo com o projeto; 
	Falta de homogeneidade do concreto; 
	Perda de nata de cimento pela junta das fôrmas; 
	Alta permeabilidade do concreto; 
	Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados; 
	Em áreas de garagem, devido à presença de monóxido de carbono que pode contribuir para a rápida carbonatação do concreto.
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ALGUNS CASOS
Alta densidade de armadura na base da viga com cobrimento insuficiente e, infiltração pela junta de dilatação provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras. 
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ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS EM VIGAS COM JUNTAS DE DILATAÇÃO
 Aspectos Gerais
	manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
	fissuras paralelas à armadura; 
	redução da seção da armadura; 
	descolamento do concreto; 
	saturação da parte inferior da viga.
 Causas Prováveis
	juntas de dilatação obstruídas e com infiltrações; 
	presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.; 
	alta densidade de armaduras não permitindo o cobrimento mínimo exigido; 
	cobrimento em desacordo com o projeto; 
	alta permeabilidade do concreto; 
I	insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados;
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ALGUNS CASOS
Laje executada sem o mínimo de cobrimento para proteção da armadura que coincidiu com as juntas das fôrmas provocando corrosão generalizada e expansão da seção das armaduras. 
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ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS EM LAJES
 Aspectos Gerais
	manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
	corrosão generalizada em todas as barras da armadura; 
	redução da seção da armadura; 
	descolamento do concreto;
 Causas Prováveis
	falta de espaçadores; 
	abertura nas juntas das fôrmas, provocando a fuga de nata de cimento; 
	presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.; 
	cobrimento em desacordo com o projeto; 
	concreto com alta permeabilidade e/ou elevada porosidade; 
	insuficiência de estanqueidade das fôrmas;
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ALGUNS CASOS
Laje apresentando concreto altamente permeável e manchas de umidade em toda a superfície com infiltração presente nas proximidades dos ninhos de concretagem provocando corrosão e expansão da seção das armaduras 
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ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À PRESENÇA DE UMIDADE
Aspectos Gerais
	manchas superficiais (em geral branco-avermelhadas) na superfície do concreto; 
	umidade e infiltrações; 
	percolação de água;
Causas Prováveis
	acúmulo de água e infiltrações; 
	alta permeabilidade do concreto; 
	fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de água presente. 
	juntas de concretagem mal executadas; 
	presença de ninhos de concretagem
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ALGUNS CASOS
Infiltração e presença de limo causadas pela fissuração e permeabilidade excessiva da laje de concreto. 
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ALGUNS CASOS
Corrosão nas armaduras próximas as tubulações que apresentam infiltrações 
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ALGUNS CASOS
Laje apresentando a infiltração de águas provocando a lixiviação do concreto desencadeando a corrosão das armaduras 
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ALGUNS CASOS
Apresenta-se formação de pites de corrosão localizada por toda a estrutura e lascamento do concreto devido a expansão dos produtos de corrosão 
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ALGUNS CASOS
CORROSÃO DE ARMADURAS POR ATAQUE DE CLORETOS
 
 Aspectos Gerais
	manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas; 
	apresenta corrosão localizada com formação de "pites";
 Causas Prováveis
	presença de agentes agressivos incorporados ao concreto: águas salinas, aditivos à base de cloretos ou cimentos; 
	atmosfera viciada: locais fechados com baixa renovação de ar, existindo a intensificação da concentração de gases.
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ALGUNS CASOS
Ninhos de concretagem no encontro do pilar com a viga, posteriormente preenchido com tijolo cerâmico 
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ALGUNS CASOS
NINHOS E SEGREGAÇÕES NO CONCRETO
 Aspectos Gerais
	Vazios na massa de concreto; 
	Agregados sem o envolvimento da argamassa; 
	Concreto sem homogeneidade dos componentes;
 Causas Prováveis
	Baixa trabalhabilidade do concreto; 
	Insuficiência no transporte, lançamento e adensamento do concreto; 
	Alta densidade de armaduras;
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ALGUNS CASOS
Ninho de concretagem na viga, originalmente encoberto por concreto que não penetrou entre a fôrma e as armaduras 
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ALGUNS CASOS
Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão nas armaduras da laje e parte da viga 
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ALGUNS CASOS
LASCAMENTO DO CONCRETO
 Aspectos Gerais
	descolamento de trechos isolados
do concreto; 
	desplacamento de algumas partes de concreto geralmente em quinas dos elementos e em locais submetidos a fortes tensões expansivas;
 Causas Prováveis
	corrosão das armaduras; 
	canos de elementos estruturais sem armadura suficiente para absorver os esforços; 
	desfôrma rápida
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