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DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
 
AULA 01 - Evolução histórica da organização do 
sistema de saúde no Brasil e a construção do 
Sistema Único de Saúde (SUS) –princípios, 
diretrizes e arcabouço legal. 
 
1500-1822/BRASIL COLÔNIA 
 
Antes de tecer maiores comentários sobre tal 
época histórica, é importante esclarecer que 
somente nos momentos em que determinadas 
endemias ou epidemias se apresentavam como 
importantes em termos de repercussão 
econômica ou social dentro do modelo capitalista 
proposto é que passaram a ser alvo de uma maior 
atenção por parte do governo, transformando-se 
pelo menos em discurso institucional, até serem 
novamente destinadas a um plano secundário, 
quando deixavam de ter importância. 
 
Em que pese essa situação de interesses 
políticos x saúde seja presente até os dias atuais, 
hoje, com a institucionalização do SUS, temos 
legislações que traçaram procedimentos 
ordinários, retirando das mãos dos gestores a 
ampla discricionariedade que possuíam, sendo 
necessário, atualmente, obedecer ao principio da 
legalidade e ao que a Lei institui. 
 
Pois bem, no que tange ao Brasil colônia uma 
das características mais marcantes e cobradas 
em prova é que A “SAÚDE” ERA 
SOLUCIONADA, PRIMORDIALMENTE, PELA 
RELIGIÃO: 
 
• PAJÉS 
• PADRES JESUÍTAS 
 
POSTERIORMENTE SURGIU A PRÁTICA DO 
CURANDEIRISMO 
 
• Físicos 
• Cirurgiões barbeiros 
 
 
 
 
É importante compreender que havia naquela 
época doenças pestilenciais, ou seja, de fácil 
transmissão. 
 
 CARACTERÍSTICAS DA ÉPOCA: 
 
• Ausência de saneamento básico; 
• País agrário extrativista, ou seja, muita 
exportação por navios, o que acarretava 
em alta incidência de transmissão de 
doenças; 
• Medicina liberal (Curandeiros); 
• Alto preço dos remédios e drogas, uma vez 
que eram exportados de Portugal; 
 
1808 – CHEGADA DA FAMÍLIA REAL 
PORTUGUESA 
 
 
Houve a LIMPEZA do Rio de Janeiro, para que a 
família real não convivesse com “doenças”. 
 
Essa época foi CONSIDERADA O INÍCIO DAS 
POLÍTICAS INTERVENTIVAS VOLTADAS 
PARA SAÚDE, o objetivo era controlar epidemias 
e proteger a família real portuguesa; 
 
 
Ex: Controle de navios e saúde dos portos; 
Houve, também, no Rio de Janeiro, o que 
denominamos de profilaxia, ou seja, urbanização 
da cidade/início do processo de saneamento. 
(rede de esgoto, cemitérios e outros). 
 
1889-1930/ REPÚBLICA VELHA 
 
Em razão da imigração, as doenças se 
proliferaram e houve um predomínio de doenças 
transmissíveis. 
 
O povo passou a aglomerar-se e diante das 
precárias condições de saneamento básico as 
doenças eram transmitidas com muita facilidade. 
 
DOENÇAS PREDOMINANTES NA ÉPOCA: 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
• FEBRE AMARELA; 
• VARÍOLA; 
• TUBERCULOSE; 
• SÍFILIS; 
• ENDEMIAS RURAIS. 
 
Durante a república velha o cenário econômico do 
país sofreu algumas mudanças, pois houve o 
surgimento das primeiras indústrias e a forma de 
aglomeração social interferiu na proliferação de 
doenças. 
 
Naquela época a teoria predominante era a 
TEORIA MIASMÁTICA. 
 
 
A formulação da teoria miasmática, que se 
consolidou a partir do século XVII, se manifestou, 
no entanto, por uma interpretação de mundo 
radicalmente distinta daquela que possuía 
medicina grega. 
 
A teoria da constituição epidêmica centrava-se 
sobre os fenômenos atmosféricos, recuperando o 
estudo das mudanças das estações, dos ventos 
etc. 
 
 
Em resumo, podemos afirmar que a teoria 
miasmática acreditava que a proliferação de 
doenças ocorria somente pelo ar, de sorte que, se 
determinada região “estivesse contaminada”, 
bastava evitar aquela região que evitar-se-ia o 
contágio. 
 
CARACTERÍSTICAS DA ÉPOCA: 
 
• Instalação do capitalismo; 
• Condições precárias de trabalho; 
• Alto índice de Mortalidade e Mutilações; 
 
1904/REVOLTA DA VACINA 
 
Com o intuito de diminuir os riscos da Varíola, 
com interesse meramente econômico, o Governo 
do Rio de Janeiro/RJ instituiu a VACINAÇÃO, 
pela a Lei Federal nº 1261, de 31 de outubro de 
1904. 
 
A vacinação era feita pela brigada sanitária 
 
Foram adotadas medidas jurídicas impositivas, 
ou seja, os profissionais entravam na casa das 
pessoas e vacinavam todos que lá estivessem, 
OBRIGATORIAMENTE. 
 
As pessoas temiam as vacinas e acreditavam que 
a vacinação poderia matá-los. 
 
Embora as arbitrariedades e os abusos 
cometidos pelos representantes da República, o 
modelo campanhista obteve importantes vitórias 
no controle das doenças epidêmicas, 
conseguindo inclusive erradicar a febre amarela 
da cidade do Rio de Janeiro, o que fortaleceu o 
modelo proposto e o tornou hegemônico como 
proposta de intervenção na área da saúde 
coletiva saúde durante décadas. 
 
AULA 02 - 1920 – CARLOS CHAGAS 
 
Em 1920 Carlos Chagas assumiu o cargo outrora 
ocupado por Oswaldo Cruz, ele reestruturou o 
Departamento Nacional de Saúde, focando suas 
ações na educação sanitária e propaganda 
educativa da população. 
 
1923 - LEI ELÓI CHAVES 
 
 
CAP – CAIXAS DE APOSENTADORIA E 
PENSÃO 
 
Inicialmente os benefícios se destinavam aos 
ferroviários, categoria de empregados mais 
vulneráveis aos riscos de acidente e ao desgaste 
físico e, portanto, mais suscetíveis à perda ou à 
redução da capacidade laboral. 
 
Em 1926 foi estendido aos portuários e 
marítimos. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – 
“EMBRIÃO” 
 
O Estado não participava propriamente do custeio 
das Caixas, que de acordo com o determinado 
pelo artigo 3o da lei Eloy Chaves, eram mantidas 
por : empregados das empresas (3% dos 
respectivos vencimentos); empresas (1% da 
renda bruta); e consumidores dos serviços das 
mesmas. (OLIVEIRA & TEIXEIRA, 1989) 
 
No período anterior a 1930 apenas às Santas 
Casas e Instituições de caridade ofereciam 
assistência médica a quem não podia pagar. 
 
ANTES DA CONSTITUIÇÃO/1988 o Estado não 
adotava uma posição intervencionista, mas 
LIBERAL. 
 
HAJA VISTA A IDEOLOGIA LIBERAL O 
ESTADO APENAS ATUAVA QUANDO A 
INICIATVA PRIVADA OU O PARTICULAR 
SOZINHO NÃO PODIA. 
 
1930 a 1945 - ERA VARGAS 
 
Suspendeu as aposentadorias das CAPs, 
substituindo-as pelo Institutos de Aposentadorias 
e Pensões (IAPs), que eram autarquias de nível 
nacional centralizadas no governo federal. 
 
Dessa forma, a filiação passava a se dar por 
categorias profissionais, diferente do modelo das 
CAPs, que se organizavam por empresas. 
 
Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e 
Saúde Pública, com desintegração das atividades 
do Departamento Nacional de Saúde Pública 
(vinculado ao Ministério da Justiça) 
 
Em 1937 passou a se chamar Ministério da 
Educação e Saúde. 
 
Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde 
 
1964 a 1985 - DITADURA MILITAR 
 
As mudanças políticas e econômicas que 
ocorreram no final dos anos 1970 e início dos 
anos 1980, período em que o movimento de 
derrubada da ditadura militar aumentou 
expressivamente, determinaram o esgotamento 
desse modelo sanitário. 
 
Essas crises e o processo de redemocratização 
do país determinaram novos rumos nas políticas 
públicas e fizeram surgir, na arena sanitária, 
sujeitos sociais que propagavam um modelo 
alternativo de atenção à saúde. 
 
Ao aumentar substancialmente o número de 
contribuintes e consequentemente de 
beneficiários, era impossível ao sistema médico 
previdenciário existente atendera toda essa 
população. 
 
Diante deste fato, o governo militar tinha que 
decidir onde alocar os recursos públicos para 
atender a necessidade de ampliação do sistema, 
tendo ao final optado por direcioná-los para a 
iniciativa privada. 
 
Foi então que houve a criação do INAMPS 
 
Criação, pelo Regime Militar, do Instituto Nacional 
de Assistência Médica da Previdência Social 
(INAMPS). 
 
A finalidade era prestar atendimento médico 
SOMENTE aos que contribuíam com a 
previdência social, ou seja, aos empregados de 
carteira assinada. 
 
 
1970 – LUTA CONTRA DITADURA – REFORMA 
SANITÁRIA 
 
O povo clamava por MUDANÇAS GRITANTES 
na área da Saúde, em especial pela 
implementação de 03 pilares, quais sejam: 
 
 
 
 DESCENTRALIZAÇÃO 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As mudanças políticas e econômicas que 
ocorreram no final dos anos 1970 e início dos 
anos 1980, período em que o movimento de 
derrubada da ditadura militar aumentou 
expressivamente, determinaram o esgotamento 
desse modelo sanitário. 
 
Essas crises e o processo de redemocratização 
do país determinaram novos rumos nas políticas 
públicas e fizeram surgir, na arena sanitária, 
sujeitos sociais que propagavam um modelo 
alternativo de atenção à saúde. 
 
Em 1977, o Governo instituiu, por meio de Lei, o 
SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA – 
SINPAS, a fim de congregar: 
 
• INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA DA PREVIDÊNCIA E 
ASSISTÊNCIA SOCIAL (IAPAS) 
 
• INSTITUTO NACIONAL DE 
ASSISTÊNCIA MÉDICA DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL (INAMPS). 
 
• INSTITUTO NACIONAL DE 
PREVIDÊNCIA SOCIAL – (INPS) 
 
1978 – DECLARAÇÃO DE ALMA ATA 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs 
a seguinte meta: “Saúde para Todos no ano 
2000”. 
 
Houve a expedição de um documento como 
produto da I Conferência Internacional sobre 
Atenção Primária à Saúde que ficou conhecida, 
portanto, como “Declaração de Alma Ata”. 
 
 Neste documento, a definição de saúde coincidia 
com a defendida pela OMS, a saber, “completo 
bem-estar físico, mental e social, e não 
simplesmente a ausência de doença ou 
enfermidade”, e a defendem como direito 
universal e como a principal meta social de todos 
os governos. 
 
1981 – CRIAÇÃO DO CONASP 
 
CONASP (Conselho Consultivo de Administração 
de Saúde Previdenciária) para melhorar a 
qualidade da assistência e equilibrar as ações 
ofertadas à população urbana e rural. 
 
O CONASP, criado pelo Decreto nº 86.329, como 
órgão do Ministério da Previdência e Assistência 
Social, deveria operar como organizador e 
racionalizador da assistência médica e procurou 
instituir medidas moralizadoras na área da saúde 
(BRASIL, 2011) 
 
PREVENIR É MAIS BARATO QUE REMEDIAR. 
AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE (AIS) – marco 
que traz o conceito de atenção primária - 1983 
 
 
1986 - 8ª. CONFERÊNCIA NACIONAL DE 
SAÚDE (CNS) 
 
TEMA: Democracia é Saúde; 
 
FÓRUM de luta pela descentralização do sistema 
de saúde e pela implantação de políticas sociais 
que defendessem e cuidassem da vida. 
 
Foi a primeira conferência que permitiu 
participação popular e teve apoio do governo. 
 
 
1987 – SISTEMA UNIFICADO E 
DESCENTRALIZADO DE SAÚDE 
 
SISTEMA UNIFICADO E DESCENTRALIZADO 
DE SAÚDE – SUDS 
 
UNIVERSALIZAÇÃO 
PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
Funcionou como uma preparação para criação do 
SUS, descentralizando competências para 
Estados e Municípios. 
 
ATENÇÃO!!!! 
 
A 8ª. Conferência Nacional de Saúde (CNS) NÃO 
criou o SUS, PORÉM lançou os fundamentos da 
proposta do SUS. 
 
 
Defendeu a garantia da saúde como direito social 
irrevogável e a garantia dos demais direitos 
humanos e de cidadania. 
 
 
1988 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA 
REPÚBLICA 
 
CRIOU/ INSTITUCIONALIZOU O SITEMA 
ÚNICO DE SAÚDE 
 
 
ARTS. 196 – 200 
 
 
CONASS E CONASEMS – 
PARTICIPAÇÃO POPULAR 
 
Conselho Nacional dos Secretários de Saúde 
(CONASS) 
 
 Conselho Nacional de Secretarias Municipais de 
Saúde (CONASEMS) 
 
1990 – LEGISLAÇÕES 
INFRACONSTITUCIONAIS 
 
Lei 8.080/1990 – Regulamentou o SUS 
 
 
Lei 8.142/1990 – Em razão dos inúmeros vetos 
realizados pela presidência na legislação anterior. 
 
 
QUESTÕES 
 
1) O Sistema Único de Saúde, criado após o 
movimento da Reforma Sanitária e da 
Constituinte de 1988, é embasado nas seguintes 
Leis: 
 
a) Constituição Federal, Lei 8.080/1990 e Lei 
8.142/1990 
 
b) Constituição Federal e Decreto Nº 7.508/2011 
 
c) Constituição Federal, a Resolução 322/2003 e 
a Lei 8080/1990 
 
d) Constituição Federal e Resolução 322/2003 e 
Constituição Federal e Lei 8.142/1990. 
 
 
2) (SES/CE) 2019 Residência em Educação 
Física Banca: (ESP/CE) Antes da criação do 
Sistema Único de Saúde, a assistência médico-
hospitalar era prestada por meio de alguns 
poucos hospitais especializados, principalmente 
de caráter filantrópico. Quem eram os brasileiros 
que tinham direito à assistência à saúde 
desenvolvida pelo Instituto Nacional de 
Assistência Médica da Previdência Social 
(INAMPS)? 
 
a) Todos os brasileiros. 
b) Os que não tinham nenhum direito. 
c) Os que podiam pagar pelos serviços. 
d) Os trabalhadores da economia formal. 
 
3) QUESTÃO - Ano: 2020 Estado: PA Instituição: 
RESIDÊNCIA UEPA - Em 1985 com a eleição 
indireta para Presidente da República, encerra-se 
o regime militar no Brasil. Neste contexto ocorre 
grande mobilização popular na qual foram 
discutidas as principais demandas do movimento 
sanitário que foram: 
 
a) fortalecer o setor público de saúde, expandir a 
cobertura a todos os cidadãos e integrar a 
medicina previdenciária à saúde, constituindo o 
Sistema Único de Saúde. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
b) fortalecer o setor público e privado do setor 
saúde 
 
c) fortalecer o setor privado, expandir a medicina 
previdenciária e criar o SUS. 
 d) expandir a cobertura a todos os cidadãos e 
integrar a medicina previdenciária. e 
simplesmente criar o Sistema Único de Saúde. 
 
4) QUESTÃO - Ano: 2020 Estado: PA Instituição: 
RESIDÊNCIA UEPA - A Declaração de Alma-Ata 
foi formulada em conferência realizada no ano de 
1978, expressando a necessidade de ação 
urgente de todos os governos, para promover a 
saúde de todos os povos do mundo. Esta 
declaração: 
 
a) identificou as direções e as estratégias 
necessárias para enfrentar os desafios da 
promoção da saúde no século XXI. 
 
b) conclamou a comunidade nacional e 
internacional a apoiar um compromisso para com 
os cuidados primários de saúde. 
 
c) valorizou o protagonismo da sociedade civil e 
do setor privado. 
 
d) foi a primeira a tratar dos determinantes sociais 
em saúde. 
 
5) QUESTÃO - Ano: 2020 Estado: PA Instituição: 
RESIDÊNCIA UEPA - O movimento sanitário que 
elaborou as bases para a implantação do Sistema 
Único de Saúde, teve sua culminância em uma 
Conferência Nacional de Saúde. Sobre esse 
assunto, assinale a alternativa que corresponde a 
Conferência e ano de realização, 
respectivamente: 
 
a) 8ª CNS em 1987 
b) 5ª CNS em 1986 
c) 7ª CNS em 1986 
d) 8ª CNS em 1986 
e) 9ª CNS em 1986 
 
6) Ano: 2020 Estado: PE Instituição: 
RESIDÊNCIA UPE - É possível traçar um paralelo 
entre a 8ª Conferência Nacional de Saúde – CNS 
- (1986) e a 16ª Conferência Nacional de Saúde 
(2019). Fizeramparte da pauta da CNS de 2019 
as políticas para barrar os retrocessos no campo 
dos direitos sociais e a necessidade da 
democratização do Estado, sobretudo do setor 
saúde. 
Considerando os pontos que convergem nos dois 
eventos citados, é CORRETO afirmar que a 8ª 
CNS foi marcada como: 
 
a) intraministerial, orquestrada por autoridades do 
setor 
 b) conferência que refutou participação popular. 
 c) espaço de deliberação sobre financiamento e 
privatização do SUS. 
 d) momento de intensificação de debate sobre o 
estado enquanto provedor, por dever, da saúde, 
a qual é um direito do cidadão. 
 e) local onde foram discutidas propostas para 
minguar o conceito de saúde. 
 
7) Ano: 2020 Estado: GO Instituição: Residência 
Secretaria de Saúde – GO. A reforma do setor de 
saúde brasileiro foi um grande movimento que 
culminou na construção do sistema de saúde, 
atualmente vigente no Brasil. Este ocorreu de 
forma simultânea ao processo de democratização 
do país, tendo sido liderado por profissionais da 
saúde e pessoas de movimentos e organizações 
da sociedade civil. Um evento à época foi 
importante, pois aprovou o conceito da saúde 
como um direito do cidadão e delineou os 
fundamentos do Sistema Único de Saúde. Que 
evento foi este e em que ano aconteceu? 
 
 
a) O Congresso Nacional de Promoção da Saúde 
de 1985. 
b) A 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986. 
c) A Assembleia Nacional Constituinte de 1988. 
d) A Assembleia de Promulgação das Leis 
Orgânicas da Saúde, em 1990. 
 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
8) QUESTÃO – 2020/RESIDÊNCIA SES-PE. O 
movimento da Reforma Sanitária brasileira 
nasceu no contexto da (o): 
 
a) ditadura militar 
b) república das espadas 
c) estado novo 
d) império 
e) república das oligarquias 
 
9) QUESTÃO - Ano: 2020 Estado: PA Instituição: 
RESIDÊNCIA UEPA. Em 1985 com a eleição 
indireta para Presidente da República, encerra-se 
o regime militar no Brasil. Neste contexto ocorre 
grande mobilização popular na qual foram 
discutidas as principais demandas do movimento 
sanitário que foram: 
 
 
a) fortalecer o setor público de saúde, expandir a 
cobertura a todos os cidadãos e integrar a 
medicina previdenciária à saúde, constituindo o 
Sistema Único de Saúde. 
 
b) fortalecer o setor público e privado do setor 
saúde. 
 
c) fortalecer o setor privado, expandir a medicina 
previdenciária e criar o SUS. 
 
d) expandir a cobertura a todos os cidadãos e 
integrar a medicina previdenciária. e 
simplesmente criar o Sistema Único de Saúde. 
 
10) QUESTÃO - Ano: 2020 Estado: GO 
Instituição: RESIDÊNCIA UFG. No contexto da 
evolução histórica das políticas de saúde no 
Brasil, o ano de 1985 foi marcado pelo movimento 
das Diretas Já e pelo fim do regime militar, 
gerando diversos movimentos sociais, inclusive 
na área de saúde, que culminaram com a criação: 
 
a) das associações dos secretários de saúde 
estaduais (Conass) ou municipais (Conasems) e 
com uma mobilização nacional durante a 
realização da VIII Conferência Nacional de 
Saúde, que lançou as bases da reforma sanitária 
e do Sistema Único Descentralizado de Saúde 
(Suds). 
 
b) da Superintendência de Campanhas da Saúde 
Pública (Sucam) para executar atividades de 
erradicação e controle de endemias, sucedendo 
o departamento nacional de endemias rurais 
(Deneru) e a campanha de erradicação da 
malária. 
c) do Conselho Consultivo de Administração da 
Saúde Previdenciária (Conasp) ligado ao Inamps 
que propôs a reversão gradual do modelo 
médico-assistencial por meio do aumento da 
produtividade do sistema e da melhoria da 
qualidade da atenção. 
 
d) do instituto nacional de previdência social 
(Inps), que reuniu os institutos de aposentadorias 
e pensões, o Serviço de Assistência Médica e 
Domiciliar de Urgência (Samdu) e a 
superintendência dos serviços de reabilitação da 
previdência social. 
 
 
AULA 03 - CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA 
REPÚBLICA DO BRASIL – 1988 
 
Nossa Constituição é um marco na história do 
nosso país, pois é a PRIMEIRA que traz no seu 
texto, artigos referentes ao setor da saúde. 
 
Além disto, nossa Carta Magna é conhecida 
mundialmente como Constituição Cidadã. 
 
NAS PROVAS DE RESIDÊNCIA E DE 
CONCURSO PÚBLICO EM GERAL, O TEMA 
CONSTITUIÇÃO GERALMENTE É COBRADO 
IPSIS LITTERIS, OU SEJA, LETRA DA LEI. 
 
POR ISSO É IMPORTANTE QUE VOCÊ LEIA 
(RELEIA) INTEGRALMENTE OS ARTIGOS 196 
– 200. 
 
ART. 196 DA CF/88 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do 
Estado, garantido mediante políticas sociais e 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
 
SE LIGUE! 
 
Promoção = estimular com ações ligadas à 
qualidade de vida; estimular, por exemplo: 
alimentação de qualidade, atividades de lazer, 
educação. Essas ações permitem que as 
pessoas tenham boas condições de vida, 
evitando-se que fiquem expostas às causas das 
doenças sendo, por isso, saudáveis. 
 
Proteção = buscar eliminar os riscos, por 
exemplo: usar camisinha, limpar o quintal para 
eliminar os mosquitos da dengue, vacinar, etc. 
 
Recuperação = a assistência médica em si; 
atenção à saúde por meio do Programa Saúde da 
Família (PSF). Um diagnóstico rápido é 
fundamental para que haja sucesso na cura da 
doença. 
 
 
ART. 197 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
 
Art. 197. São de relevância pública as ações e 
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público 
dispor, nos termos da lei, sobre sua 
regulamentação, fiscalização e controle, 
devendo sua execução ser feita diretamente ou 
através de terceiros e, também, por pessoa física 
ou jurídica de direito privado: 
 
REGULA – FISCALIZA – CONTROLA 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA = União, Estado, 
Distrito Federal e Municípios; 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA = Autarquias, 
Fundações, Sociedade de Economia Mista e 
Empresas Públicas. 
 
 
 
ART. 198 - DIRETRIZES DO SUS 
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de 
saúde integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
 
I - descentralização, com direção única em cada 
esfera de governo; 
 
II - atendimento integral, com prioridade para as 
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
 
III - participação da comunidade. 
 
SÃO 03 DIRETRIZES!!!! 
 
NÃO CONFUNDA COM PRÍNCIPIOS 
DOUTRINÁRIOS E ORGANIZATIVOS. 
 
 
É importante conhecermos alguns conceitos: 
 
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: 
 
Os serviços devem ser organizados em níveis de 
complexidade tecnológica crescente, dispostos 
numa área geográfica delimitada e com a 
definição da população a ser atendida. Isto 
implica na capacidade dos serviços em oferecer 
a uma determinada população todas as 
modalidades de assistência, bem como o acesso 
a todo tipo de tecnologia disponível, 
possibilitando um ótimo grau de resolubilidade 
(solução de seus problemas). 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 
É entendida como uma redistribuição das 
responsabilidades quanto às ações e serviços de 
saúde entre os vários níveis de governo, a partir 
da idéia de que quanto mais perto do fato a 
decisão for tomada, mais chance haverá de 
acerto. Assim, o que é abrangência de um 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUSPROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
município deve ser de responsabilidade do 
governo municipal; o que abrange um estado ou 
uma região estadual deve estar sob 
responsabilidade do governo estadual, e, o que 
for de abrangência nacional será de 
responsabilidade federal. Deverá haver uma 
profunda redefinição das atribuições dos vários 
níveis de governo com um nítido reforço do poder 
municipal sobre a saúde - é o que se chama 
municipalização da saúde. Aos municípios cabe, 
portanto, a maior responsabilidade na promoção 
das ações de saúde diretamente voltadas aos 
seus cidadãos. 
 
INTEGRALIDADE: 
 
É o reconhecimento na prática dos serviços de 
que: 
 
• cada pessoa é um todo indivisível e 
integrante de uma comunidade; 
 
• as ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde formam também um 
todo indivisível e não podem ser 
compartimentalizadas; 
 
• as unidades prestadoras de serviço, com 
seus diversos graus de complexidade, 
formam também um todo indivisível 
configurando um sistema capaz de prestar 
assistência integral. 
 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO: 
 
 
EXTRAÍDO: https://cnaturais9.wordpress.com/saude-individual-e-comunitaria/ 
 
 
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE: 
 
É a garantia constitucional de que a população, 
através de suas entidades representativas, 
participará do processo de formulação das 
políticas de saúde e do controle da sua execução, 
em todos os níveis, desde o federal até o local. 
 
Essa participação deve se dar nos Conselhos de 
Saúde, com representação paritária de usuários, 
governo, profissionais de saúde e prestadores de 
serviço. 
 
Outra forma de participação são as conferências 
de saúde, periódicas, para definir prioridades e 
linhas de ação sobre a saúde. 
 
Deve ser também considerado como elemento do 
processo participativo o dever das instituições 
oferecerem as informações e conhecimentos 
necessários para que a população se posicione 
sobre as questões que dizem respeito à sua 
saúde. 
 
AULA 04 - FINANCIAMENTO DO SUS 
 
ART. 198 DA CF/88 
 
 
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, 
nos termos do art. 195, com recursos do 
orçamento da seguridade social, da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
além de outras fontes. 
 
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios aplicarão, anualmente, em ações e 
serviços públicos de saúde recursos mínimos 
derivados da aplicação de percentuais calculados 
sobre: 
 
I - no caso da União, a receita corrente líquida do 
respectivo exercício financeiro, não podendo ser 
inferior a 15% (quinze por cento); (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
https://cnaturais9.wordpress.com/saude-individual-e-comunitaria/
https://cnaturais9.wordpress.com/saude-individual-e-comunitaria/
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, 
o produto da arrecadação dos impostos a que se 
refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os 
arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, 
deduzidas as parcelas que forem transferidas aos 
respectivos Municípios; (ICMS, IPVA, IPI) 
 
III – no caso dos Municípios e do Distrito 
Federal, o produto da arrecadação dos impostos 
a que se refere o art. 156 e dos recursos de que 
tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea B (IPTU, 
ISS, ITBI) 
 
 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde 
poderão admitir agentes comunitários de saúde 
e agentes de combate às endemias por meio de 
processo seletivo público, de acordo com a 
natureza e complexidade de suas atribuições e 
requisitos específicos para sua atuação. 
 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o 
piso salarial profissional nacional, as diretrizes 
para os Planos de Carreira e a regulamentação 
das atividades de agente comunitário de saúde e 
agente de combate às endemias, competindo à 
União, nos termos da lei, prestar assistência 
financeira complementar aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, para o cumprimento do 
referido piso salarial. 
 
ART. 199 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 
 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada. 
 
§ 1º - As instituições privadas poderão participar 
de forma complementar do sistema único de 
saúde, segundo diretrizes deste, mediante 
contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem 
fins lucrativos. 
 
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos 
para auxílios ou subvenções às instituições 
privadas com fins lucrativos. 
 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta 
de empresas ou capitais estrangeiros na 
assistência à saúde no País, salvo nos casos 
previstos em lei. 
 
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os 
requisitos que facilitem a remoção de órgãos, 
tecidos e substâncias humanas para fins de 
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a 
coleta, processamento e transfusão de sangue e 
seus derivados, sendo vedado todo tipo de 
comercialização. 
 
 
ART. 200 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 
 
 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, 
além de outras atribuições, nos termos da lei: 
 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos 
e substâncias de interesse para a saúde e 
participar da produção de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados 
e outros insumos; 
 
II - executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador; 
 
III - ordenar a formação de recursos humanos na 
área de saúde; 
 
IV - participar da formulação da política e da 
execução das ações de saneamento básico; 
 
V - incrementar, em sua área de atuação, o 
desenvolvimento científico e tecnológico e a 
inovação; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 85, de 2015) 
 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, 
compreendido o controle de seu teor nutricional, 
bem como bebidas e águas para consumo 
humano; 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
VII - participar do controle e fiscalização da 
produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, 
nele compreendido o do trabalho 
 
 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E 
ORGANIZATIVOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 05 - QUESTÕES 
 
 
11) (RESIDÊNCIA – UFG 2013) Um paciente 
portador de diabetes mellitus do tipo 2 procurou 
uma unidade básica de saúde, a fim de receber o 
hipoglicemiante oral, visto que seu plano de 
saúde privado não fornece tal medicamento. O 
princípio do Sistema Único de Saúde, que 
respalda e garante o acesso desse paciente, bem 
como de qualquer indivíduo aos serviços públicos 
de saúde, é: 
 
a) participação da comunidade. 
b) universalização. 
c) regionalização. 
d) equidade. 
 
 
12) Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: DPE-RS 
Prova: FCC - 2014 - DPE-RS - Defensor Público. 
 
O artigo 196 da Constituição Federal preconiza 
que “a saúde é direito de todos e dever do Estado 
[...]”. É correto afirmar que: 
 
 
a) o financiamento do SUS se dará 
exclusivamente com recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados e dos 
Municípios. 
 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
UNIVERSALIDADE 
INTEGRALIDADE 
EQUIDADE 
DESCENTRALIZAÇÃO 
REGIONALIZAÇÃO 
HIERARQUIZAÇÃO 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
RESOLUBILIDADE 
COMPLEMENTARIEDADEDISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
b) o direito à saúde será garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à 
redução do risco de doenças e de outros agravos. 
 
c) o acesso aos serviços de saúde pública é 
universal e gratuito somente aos brasileiros e 
estrangeiros residentes no país, pois possuem 
cadastro junto ao SUS. 
 
d) a execução dos serviços de saúde é exclusiva 
do Poder Público, que somente poderá ser 
auxiliado por pessoas jurídicas de direito público 
devidamente autorizadas. 
 
e) as ações e serviços de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada e constituem 
um sistema único, organizado para atendimento 
integral, com prioridade às atividades curativas, 
mesmo que em detrimento dos serviços 
assistenciais. 
 
 
 
13) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP 
Prova: VUNESP - 2016 - MPE-SP - Analista 
Técnico Científico – Pedagogo. A Constituição 
Federal de 1988 (art.197) estabelece que são de 
relevância pública as ações e serviços de saúde 
pública, cabendo ao Poder Público dispor, nos 
termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução 
ser feita: 
 
a) diretamente ou por meio de terceiros e, 
também, por pessoa física ou jurídica de direito 
privado. 
 
b) por empresas filantrópicas, exclusivamente em 
convênio com o Governo Federal. 
 
c) pelos Estados, que poderão estabelecer 
convênio, desde que autorizados pelo Governo 
Federal. 
 
d) diretamente pelos serviços terceirizados 
contratados unicamente pelo Governo Federal. 
 
e) por pessoas físicas, desde que credenciadas 
pelo Ministério da Saúde. 
 
 
14) Ano: 2012 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UNIRIO. São DIRETRIZES do 
Sistema Único de Saúde (SUS): 
 
a) Centralização dos Serviços de Saúde, 
Participação da Comunidade, Regionalização e 
Integralidade dos serviços prestados. 
 
b) Ações de promoção, proteção e recuperação 
da saúde, Centralização político-administrativa 
com direção única em cada esfera de governo e 
Integralidade dos Serviços. 
 
c) Descentralização político administrativa com 
direção única em cada esfera do governo, 
Integralidade das ações à saúde e à Participação 
da Comunidade. 
 
d) Sistema Integrado de Atenção à Saúde, 
Centralização dos Serviços Básicos de Saúde e 
Política de Integração e Participação da 
Comunidade. 
 
e) Centralização político-administrativa e dos 
serviços básicos de saúde 
 
 
 
15) Ano: 2014 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: 
SES-PE Provas: UPENET/IAUPE - 2014 - SES-
PE - Assistente em Saúde - Técnico de 
Enfermagem. 
 
De acordo com o Art. 198, da Constituição 
Federal de 1988, as ações e os serviços públicos 
de saúde constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
 
1. Descentralização, com direção única em cada 
esfera de governo. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
2. Atendimento integral, com prioridade para as 
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais. 
 
3. Participação da comunidade. 
 
4. O Sistema Único de Saúde será financiado, nos 
termos do art. 195, com recursos do orçamento 
da seguridade social, da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, além de outras 
fontes. 
 
Assinale a alternativa CORRETA. 
 
 
a) Os itens 1 e 4 estão incorretos. 
b) O item 1 está incorreto. 
c) Os itens 2 e 3 estão corretos. 
d) Apenas o item 2 está correto. 
e) Os itens 3 e 4 estão incorretos. 
 
 
16) (RESIDÊNCIA– UFPR – 2014). Assinale a 
alternativa que NÃO apresenta um princípio ou 
diretriz do Sistema Único de Saúde. 
 
a) Universalidade. 
b) Centralização. 
c) Regionalização. 
d) Hierarquização. 
e) Participação social. 
 
 
17) (RESIDÊNCIA – UEPA – 2012). Segundo a 
Constituição Federal de 1988, a assistência à 
saúde é: 
 
a) prestada apenas pelo setor público. 
b) representada pelo estado. 
c) prestada mediante a participação social. 
d) vetada à iniciativa privada. 
e) livre à iniciativa privada. 
 
 
18) Ano: 2016 Estado: BA Instituição: 
RESIDÊNCIA EESP-BA. De acordo com a 
Constituição Federal de 1988, nos artigos que 
tratam da SAÚDE, as instituições privadas 
podem participar do Sistema Único de Saúde de 
forma _______________, mediante contrato de 
direito _______________. A alternativa que 
preenche, correta e sequencialmente, as lacunas 
do texto acima é: 
 
a) direta / público 
 b) direta / privado 
 c) indireta / privado 
 d) complementar / público 
 e) complementar / privado 
 
19) (RESIDÊNCIA – UEPA – 2014). Os 
princípios e diretrizes do Sistema Único de 
Saúde foram estabelecidos na: 
 
a) 8ª Conferência Nacional de Saúde/1986 
b) Constituição Federal/1988 
c) Lei no. 8.142/1990 
d) Lei no. 8.080/1990 
e) Norma Operacional Básica/1991 
 
 
20) Ano: 2017 - Estado: PA Instituição: 
RESIDÊNCIA UEPA. A participação da 
comunidade prevista no artigo 198 da 
Constituição Federal representa um princípio: 
 
 
a) doutrinário 
 b) democrático 
 c) organizativo 
 d) regulatório 
 e)prioritário 
 
 
 
AULA 06 - LEI 8.080/1990 
 
Com a aprovação da Constituição Federal de 
1988 começaram os trabalhos para a 
regulamentação das políticas públicas. No que 
se refere à saúde, em 1990, foi aprovada a Lei 
8.080: a chamada Lei Orgânica da Saúde. 
 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
Trata-se de lei de abrangência nacional, que se 
aplica a todos as pessoas naturais ou jurídicas 
que executam ações ou serviços de saúde, seja 
de ramo público ou privado. (art. 1º) 
 
 
O dever do estado de prestar ações e serviços de 
saúde, não exclui o dever das: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES CONDICIONANTES E 
DETERMINANTES DA SAÚDE (Art. 3º da Lei 
8.080/90) 
 
 
 
 
 
 
O QUE É O SUS? 
 
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, constitui 
o Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as 
instituições públicas federais, estaduais e 
municipais de controle de qualidade, pesquisa e 
produção de insumos, medicamentos, inclusive 
de sangue e hemoderivados, e de equipamentos 
para saúde. 
 
 
 § 2º A iniciativa privada poderá participar do 
Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter 
complementar. 
 
 
 
OBJETIVOS DO SUS 
 
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde 
SUS: 
 
I - a identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde; 
 
II - a formulação de política de saúde destinada a 
promover, nos campos econômico e social, a 
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta 
lei; 
 
III - a assistência às pessoas por intermédio de 
ações de promoção, proteção e recuperação 
da saúde, com a realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas. 
 
 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS - (Art. 7º 
da LEI 8.080/90) 
 
 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e 
os serviços privados contratados ou conveniados 
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), 
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes 
previstas no art. 198 da Constituição Federal, 
obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
 
PESSOAS 
EMPRESAS 
FAMÍLIA 
SOCIEDADE 
 DISCIPLINA: Legislação aplicadaao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
I - universalidade de acesso aos serviços de 
saúde em todos os níveis de assistência; 
 
II - integralidade de assistência, entendida como 
conjunto articulado e contínuo das ações e 
serviços preventivos e curativos, individuais e 
coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade do sistema; 
 
III - preservação da autonomia das pessoas na 
defesa de sua integridade física e moral; 
 
IV - igualdade da assistência à saúde, sem 
preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, 
sobre sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao 
potencial dos serviços de saúde e a sua utilização 
pelo usuário; 
 
VII - utilização da epidemiologia para o 
estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática; 
 
VIII - participação da comunidade; 
 
IX - descentralização político-administrativa, 
com direção única em cada esfera de governo: 
 
 
ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E GESTÃO DO 
SUS 
 
 
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja 
diretamente ou mediante participação 
complementar da iniciativa privada, serão 
organizados de forma regionalizada e 
hierarquizada em níveis de complexidade 
crescente 
 
 
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde 
(SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 
198 da Constituição Federal, sendo exercida em 
cada esfera de governo pelos seguintes órgãos: 
 
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; 
 
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, 
pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão 
equivalente; e 
 
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva 
Secretaria de Saúde ou órgão equivalente. 
 
 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS PARA PRESTAÇÃO 
DO SERVIÇO DE SAÚDE DE MODO INTEGRAL 
 
 
Art. 10. Os municípios poderão constituir 
consórcios para desenvolver em conjunto as 
ações e os serviços de saúde que lhes 
correspondam. 
 
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos 
intermunicipais o princípio da direção única, e 
os respectivos atos constitutivos disporão sobre 
sua observância. 
 
 
DIVISÃO EM DISTRITOS PARA PRESTAÇÃO 
DO SERVIÇO DE SAÚDE EFICIENTE 
 
Art. 10º (...) § 2º No nível municipal, o Sistema 
Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em 
distritos de forma a integrar e articular recursos, 
técnicas e práticas voltadas para a cobertura total 
das ações de saúde. 
 
Por exemplo, o município de São Paulo já chegou 
a ter 96 distritos. 
 
 
COMISSÕES INTERSETORIAIS 
 
Quando falamos em intersetoriais, estamos 
falando de mais de um setor. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de 
âmbito nacional, subordinadas ao Conselho 
Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios 
e órgãos competentes e por entidades 
representativas da sociedade civil (trabalhadores 
(as) e usuários (as) do SUS). 
 
Parágrafo único. As comissões intersetoriais 
terão a finalidade de articular políticas e 
programas de interesse para a saúde, cuja 
execução envolva áreas não compreendidas no 
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a 
cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, 
em especial, as seguintes atividades: 
 
I - alimentação e nutrição; 
 
II - saneamento e meio ambiente; 
 
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; 
 
IV - recursos humanos; 
 
V - ciência e tecnologia; e 
 
VI - saúde do trabalhador. 
 
 
COMISSÕES DE INTERGESTORES 
 
Comissão que correlaciona mais de um gestor. 
Constituídas em meados de 1990. 
 
Tem o objetivo de, em conjunto, planejar, 
implementar e negociar politicas de saúde nas 
esferas de governo de modo articulado. 
 
TRIPARTITE: Em âmbito nacional, integrada 
paritariamente por representantes do Ministério 
da Saúde, CONAS E CONASEMS 
 
BIPARTITE: Em âmbito estadual, composta 
paritariamente por representantes da Secretaria 
Estadual de Saúde e COSEMS (que é diferente 
de CONASEMS). 
 
 
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e 
Tripartite são reconhecidas como foros de 
negociação e pactuação entre gestores, quanto 
aos aspectos operacionais do Sistema Único de 
Saúde (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466, 
de 2011). 
 
 
Parágrafo único. A atuação das Comissões 
Intergestores Bipartite e Tripartite terá por 
objetivo: (Incluído pela Lei nº 12.466, de 
2011). 
 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, 
financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, em conformidade com a 
definição da política consubstanciada em planos 
de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; 
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional 
e intermunicipal, a respeito da organização das 
redes de ações e serviços de saúde, 
principalmente no tocante à sua governança 
institucional e à integração das ações e serviços 
dos entes federados; (Incluído pela Lei nº 
12.466, de 2011). 
 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, 
distrito sanitário, integração de territórios, 
referência e contrarreferência e demais aspectos 
vinculados à integração das ações e serviços de 
saúde entre os entes federados. (Incluído 
pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
ATENÇÃO!!!! 
 
• Nas comissões de intergestores, NÃO há 
participação da comunidade (usuários) 
 
 
QUESTÕES 
 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
21) Ano: 2019 Estado: GO Instituição: 
RESIDÊNCIA UFG. Quando a oferta de serviços 
do Sistema Único de Saúde (SUS) for insuficiente 
para garantir a cobertura assistencial à população 
de uma determinada área, este poderá recorrer 
aos serviços ofertados pela iniciativa privada, cuja 
participação complementar: 
 
a) prevê que os critérios e valores para a 
remuneração de serviços sejam estabelecidos 
pela direção estadual do SÚS e aprovados pelo 
Conselho Nacional de Saúde. 
 
 b) deve ser formalizada mediante contrato ou 
convênio, observadas, a respeito, as normas de 
direito público. 
 
 c) abrange as instituições de saúde em iguais 
condições de preferência, sejam elas entidades 
privadas, filantrópicas ou sem fins lucrativos. 
 d) facilite a inclusão de seus proprietários, 
administradores e dirigentes em cargos de chefia 
ou função de confiança no SUS. 
 
22) Ano: 2018 Estado: AL Instituição: 
RESIDÊNCIA UFAL. Dadas as afirmativas sobre 
o que preceitua a Lei nº 8.080/1990 no que 
concerne à Atenção à Saúde Indígena, 
 
I. Cabe a cada órgão federado, com seus 
recursos próprios, financiar o Subsistema de 
Atenção à Saúde Indígena. 
II. O SUS deve promover a articulação do 
Subsistema de Atenção à Saúde Indígena com os 
órgãos responsáveis pela Política Indígena do 
País. 
III. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena 
é, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e 
regionalizado. 
 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III 
 
 
23) Ano: 2017 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UFRJ. A modalidade de atenção 
domiciliar, no âmbito do SUS, estabelecida pela 
Lei nº 10.424/2002, que alterou a Lei nº 
8080/1990 inclui os procedimentos: 
 
a) Médicos, de enfermagem e fisioterapêuticos 
para atendimento e internação, e outros 
necessários para o cuidado domiciliar preventivo 
e de reabilitação. 
 
b) De equipes multidisciplinares para atendimentodomiciliar e procedimentos médicos e de 
enfermagem para internação e terapêutica 
domiciliares. 
 
c) Médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, 
psicológicos e de assistência social, e outros 
necessários ao cuidado domiciliar integral, 
incluindo atendimento e internação 
d) Médicos e de enfermagem para atendimento 
ambulatorial e internação hospitalar, e outros 
necessários para atendimento domiciliar 
terapêutico, de reabilitação e preventivo. 
 
24) Ano: 2015 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UFF. De acordo com a Lei n° 
8.080/90, o Sistema Único de Saúde é 
constituído: 
 
a) pelo conjunto de ações e serviços de saúde 
prestados por órgãos e instituições públicas 
federais, estaduais e municipais, da 
Administração direta e indireta e das fundações 
mantidas pelo Poder Público. 
 
b) exclusivamente pelas instituições públicas 
estaduais e municipais. 
 
c) apenas pela iniciativa privada. 
 
d) pelos serviços de saúde prestados 
exclusivamente pelos municípios e pela iniciativa 
privada em caráter complementar. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
25) Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: 
Câmara de Belo Horizonte – MG. A Lei nº 
8.080/90 que dispõe sobre a organização, a 
direção e a gestão do Sistema Único de Saúde 
define que os consórcios intermunicipais de 
saúde podem integrar o SUS. Essa articulação 
intermunicipal tem como principal objetivo: 
 
a) Induzir os municípios à adesão ao consórcio 
para garantir maiores recursos à saúde da 
população. 
 
b) Realizar atividades conjuntas referentes à 
promoção, proteção e recuperação da saúde de 
suas populações. 
 
c) Garantir maior autonomia aos municípios 
consorciados na gestão dos recursos financeiros 
disponíveis para a saúde. 
 
d) Obter recursos financeiros para garantir o 
acesso à saúde da população da região 
consorciada, seja através dos serviços do SUS, 
seja através dos serviços conveniados 
 
26) Ano: 2018 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UERJ. A Lei Orgânica do Sistema 
Único de Saúde (Lei Nº 8.080/90) propôs, em seu 
texto, a criação de comissões intersetoriais de 
âmbito nacional subordinadas ao Conselho 
Nacional de Saúde. Essas comissões terão a 
finalidade de articular políticas e programas de 
interesse para a saúde e abrangerão, em 
especial, as seguintes atividades: 
 
a) saúde do trabalhador, tratamento de doenças 
crônicas não transmissíveis e vigilância sanitária. 
 
b) ciência e tecnologia, alimentação e nutrição e 
acompanhamento de zoonoses. 
 
c) alimentação e nutrição, saneamento e meio 
ambiente e saúde do trabalhador. 
 
d) vigilância sanitária, tratamento do câncer e 
tratamento de doenças infecciosas. 
 
 
27) (ADAPTADA) Ano: 2017 Banca: FUNRIO 
Órgão: SESAU-RO Provas: FUNRIO - 2017 - 
SESAU-RO – Enfermeiro. “Serão criadas 
comissões intersetoriais de âmbito nacional, 
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, 
integradas pelos Ministérios e órgãos 
competentes e por entidades representativas da 
sociedade civil. 
As comissões intersetoriais terão a finalidade de 
articular políticas e programas de interesse para 
a saúde, cuja execução envolva áreas não 
compreendidas no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS).” (Art. 12, Lei 8080/90) 
Avalie se a articulação das políticas e programas 
a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, 
em especial, entre outras, as seguintes áreas: 
 
I. Alimentação e nutrição. 
II. Saneamento e meio ambiente. 
III. Vigilância sanitária e farmacoepidemiologia. 
IV. Ciência e tecnologia. 
 
Estão corretos os itens: 
 
a) Apenas os itens I, II e IV; 
b) Apenas os itens II e IV; 
c) Apenas os itens I e IV; 
d) Apenas o item III; 
e) Todos os itens. 
 
28) Ano: 2014 Banca: MPE-MA Órgão: MPE-MA 
Prova: MPE-MA - 2014 - MPE-MA - Promotor de 
Justiça. 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
a) A atuação das Comissões Intergestores 
Bipartite e Tripartite terá por objetivo decidir sobre 
os aspectos operacionais, financeiros e 
administrativos da gestão compartilhada do SUS, 
em conformidade com a definição da política 
consubstanciada em planos de saúde, aprovados 
pelos conselhos de saúde. 
 
b) São princípios do SUS: Universalidade, 
Equidade e Integralidade da atenção à saúde, 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
Descentralização, a Regionalização, a 
Hierarquização e a Participação social; 
 
c) As Comissões Intergestores pactuarão a 
organização e o funcionamento das ações e 
serviços de saúde integrados em redes de 
atenção à saúde, sendo: I - a CIB (Comissão 
Intergestores Bipartite) , no âmbito da União, 
vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos 
administrativos e operacionais; II - a CIT 
(Comissão Intergestores Tripartite), no âmbito do 
Estado, vinculada à Secretaria Estadual de 
Saúde para efeitos administrativos e 
operacionais; III - a Comissão Intergestores 
Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à 
Secretaria Municipal e Estadual para efeitos 
administrativos e operacionais, devendo observar 
as diretrizes da CIB; 
 
d) O acesso universal, igualitário e ordenado às 
ações e serviços de saúde se inicia pelas Portas 
de Entrada do SUS e se completa na rede 
regionalizada e hierarquizada, de acordo com a 
complexidade do serviço; e) O Termo de Ajuste 
Sanitário (TAS) é o instrumento de compromisso 
formalizado pelos gestores do SUS, celebrado a 
partir de constatações de auditorias e 
fiscalizações, quando detectada a aplicação de 
recursos fora do objeto previamente pactuado, 
classificado como impropriedade, permitindo 
ajustes em relação à devolução de recursos. 
 
 
AULA 07 - CONAS E CONASEMS 
 
Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de 
Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) 
são reconhecidos como entidades 
representativas dos entes estaduais e municipais 
para tratar de matérias referentes à saúde e 
declarados de utilidade pública e de relevante 
função social, na forma do regulamento. 
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011). 
 
§ 1º O Conass e o Conasems receberão 
recursos do orçamento geral da União por 
meio do Fundo Nacional de Saúde, para 
auxiliar no custeio de suas despesas 
institucionais, podendo ainda celebrar convênios 
com a União. (Incluído pela Lei nº 12.466, 
de 2011). 
 
§ 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de 
Saúde (Cosems) são reconhecidos como 
entidades que representam os entes municipais, 
no âmbito estadual, para tratar de matérias 
referentes à saúde, desde que vinculados 
institucionalmente ao Conasems, na forma que 
dispuserem seus estatutos. (Incluído pela 
Lei nº 12.466, de 2011). 
 
 
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA 
INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIA EM 
SAÚDE 
 
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que 
se refere a alínea d do inciso I do art. 6º consiste 
em: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
I - dispensação de medicamentos e produtos 
de interesse para a saúde, cuja prescrição 
esteja em conformidade com as diretrizes 
terapêuticas definidas em protocolo clínico para a 
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na 
falta do protocolo, em conformidade com o 
disposto no art. 19-P; (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
 
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em 
regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar, 
constantes de tabelas elaboradas pelo gestor 
federal do Sistema Único de Saúde - SUS, 
realizados no território nacional por serviço 
próprio, conveniado ou contratado. 
 
 
No que tange a assistência terapêutica domiciliar 
é importante destacarmos algunsconceitos 
essenciais à compreensão do tema, quais sejam: 
 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-
M, são adotadas as seguintes definições: 
 
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, 
próteses, bolsas coletoras e equipamentos 
médicos; 
 
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: 
documento que estabelece critérios para o 
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o 
tratamento preconizado, com os medicamentos e 
demais produtos apropriados, quando couber; as 
posologias recomendadas; os mecanismos de 
controle clínico; e o acompanhamento e a 
verificação dos resultados terapêuticos, a serem 
seguidos pelos gestores do SUS. (Incluído 
pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
 
PROTOCOLOS CLÍNICOS E DIRETRIZES 
TERAPEUTICAS 
 
Os protocolos observam as fases evolutivas da 
doença ou do agravo à saúde, sempre com o 
intuito de respeitar o princípio da integralidade. 
 
Os prestadores do serviço de saúde devem 
observar o protocolo, sob pena de responder 
administrativamente pela desobediência. 
 
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes 
terapêuticas deverão estabelecer os 
medicamentos ou produtos necessários nas 
diferentes fases evolutivas da doença ou do 
agravo à saúde de que tratam, bem como 
aqueles indicados em casos de perda de eficácia 
e de surgimento de intolerância ou reação 
adversa relevante, provocadas pelo 
medicamento, produto ou procedimento de 
primeira escolha. (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
 
 
Parágrafo único. Em qualquer caso, os 
medicamentos ou produtos de que trata o caput 
deste artigo serão aqueles avaliados quanto à 
sua eficácia, segurança, efetividade e custo-
efetividade para as diferentes fases evolutivas da 
doença ou do agravo à saúde de que trata o 
protocolo. 
 
 
Todavia, existem algumas situações em que não 
há protocolo, como ocorreu no início da 
Pandemia do Corona Vírus (Covid19), nesses 
casos, caberá ao gestor de cada respectivo ente 
da Administração dispor sobre a dispensação de 
medicamentos: 
 
 
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de 
diretriz terapêutica, a dispensação será realizada: 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
I - com base nas relações de medicamentos 
instituídas pelo gestor federal do SUS, 
observadas as competências estabelecidas nesta 
Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento será 
pactuada na Comissão Intergestores Tripartite; 
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) 
 
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito 
Federal, de forma suplementar, com base nas 
relações de medicamentos instituídas pelos 
gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade 
pelo fornecimento será pactuada na Comissão 
Intergestores Bipartite; (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
 
III - no âmbito de cada Município, de forma 
suplementar, com base nas relações de 
medicamentos instituídas pelos gestores 
municipais do SUS, e a responsabilidade pelo 
fornecimento será pactuada no Conselho 
Municipal de Saúde. (Incluído pela Lei nº 
12.401, de 2011) 
 
 
Observe que o gestor não altera ou cria protocolo, 
ficando responsável apenas sobre a dispensação 
de medicamentos. 
 
As demais competências serão de atribuição do 
Ministério da Saúde, assessorado pela CONITEC 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
(Comissão Nacional de Incorporação de 
Tecnologias no SUS): 
 
 
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a 
alteração pelo SUS de novos medicamentos, 
produtos e procedimentos, bem como a 
constituição ou a alteração de protocolo 
clínico ou de diretriz terapêutica, são 
atribuições do Ministério da Saúde, assessorado 
pela Comissão Nacional de Incorporação de 
Tecnologias no SUS (CONITEC) 
 
§1º A Comissão Nacional de Incorporação de 
Tecnologias no SUS, cuja composição e 
regimento são definidos em regulamento, contará 
com a participação de 1 (um) representante 
indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 
1 (um) representante, especialista na área, 
indicado pelo Conselho Federal de Medicina. 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas 
de gestão do SUS: (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
 
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso 
de medicamento, produto e procedimento clínico 
ou cirúrgico experimental, ou de uso não 
autorizado pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária - ANVISA; (Incluído pela Lei nº 12.401, 
de 2011) 
 
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento 
ou o reembolso de medicamento e produto, 
nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 
 
 
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA 
À SAÙDE 
 
Art. 20. Os serviços privados de assistência à 
saúde caracterizam-se pela atuação, por 
iniciativa própria, de profissionais liberais, 
legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de 
direito privado na promoção, proteção e 
recuperação da saúde. 
 
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada. 
 
Art. 22. Na prestação de serviços privados de 
assistência à saúde, serão observados os 
princípios éticos e as normas expedidas pelo 
órgão de direção do Sistema Único de Saúde 
(SUS) quanto às condições para seu 
funcionamento. 
 
 
 
Lembre que a iniciativa privada presta o serviço 
público de saúde em caráter COMPLEMENTAR 
(contrato ou consórcio), tendo preferência as 
entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos (CF, art. 199, § 1º). 
 
 
Além disso, vale destacar que, embora a 
Constituição da República tenha vedado o 
exercício do serviço de saúde por Empresas 
estrangeiras e Capital Estrangeiros, sem lei que 
regulamentasse tal prestação, a Lei. 8080 supriu 
a exigência constitucional e estabeleceu 
hipóteses em que é possível tal participação, 
senão vejamos: 
 
Art. 23. É permitida a participação direta ou 
indireta, inclusive controle, de empresas ou de 
capital estrangeiro na assistência à saúde nos 
seguintes casos: (Redação dada pela Lei nº 
13.097, de 2015) 
 
I - doações de organismos internacionais 
vinculados à Organização das Nações Unidas, de 
entidades de cooperação técnica e de 
financiamento e empréstimos; (Incluído pela Lei 
nº 13.097, de 2015) 
 
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, 
operacionalizar ou explorar: (Incluído pela Lei nº 
13.097, de 2015) 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital 
especializado, policlínica, clínica geral e clínica 
especializada; e (Incluído pela Lei nº 13.097, 
de 2015) 
 
b) ações e pesquisas de planejamento familiar; 
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) 
 
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade 
lucrativa, por empresas, para atendimento de 
seus empregados e dependentes, sem qualquer 
ônus para a seguridade social; e (Incluído pela Lei 
nº 13.097, de 2015) 
 
IV - demais casos previstos em legislação 
específica. 
 
 
AULA 08 - DA PARTICIPAÇÃO 
COMPLEMENTAR 
 
Como dito anteriormente, a iniciativa privada 
pode exercer o serviço público de saúde em 
caráter COMPLEMENTAR, devendo observar os 
seguintes requisitos: 
 
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem 
insuficientes para garantir a cobertura 
assistencial à população de uma determinada 
área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá 
recorreraos serviços ofertados pela iniciativa 
privada. 
 
Parágrafo único. A participação complementar 
dos serviços privados será formalizada mediante 
contrato ou convênio, observadas, a respeito, as 
normas de direito público. 
 
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as 
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos 
terão preferência para participar do Sistema 
Único de Saúde (SUS). 
 
 
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração 
de serviços e os parâmetros de cobertura 
assistencial serão estabelecidos pela direção 
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), 
aprovados no Conselho Nacional de Saúde. 
 
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de 
reajuste e de pagamento da remuneração aludida 
neste artigo, a direção nacional do Sistema Único 
de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em 
demonstrativo econômico-financeiro que garanta 
a efetiva qualidade de execução dos serviços 
contratados. 
 
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às 
normas técnicas e administrativas e aos 
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde 
(SUS), mantido o equilíbrio econômico e 
financeiro do contrato. 
 
§ 3° (Vetado). 
 
§ 4° Aos proprietários, administradores e 
dirigentes de entidades ou serviços contratados é 
vedado exercer cargo de chefia ou função de 
confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
 
RECURSOS HUMANOS NO SUS 
 
Outro ponto importante que a Lei 8.080 
regulamenta são os recursos humanos, ou seja, 
a prestação do serviço pelos profissionais de 
saúde. 
 
Para que o serviço de saúde seja prestado de 
modo adequado é necessário que haja recursos 
humanos capacitados e especializados. 
 
Por tal razão a Lei Orgânica determinou que os 
gestores institua um sistema de formação de 
recursos humanos, valorize a dedicação 
exclusiva entre outras coisas. 
 
 
Vejamos o que diz a legislação: 
 
Art. 27. A política de recursos humanos na área 
da saúde será formalizada e executada, 
articuladamente, pelas diferentes esferas de 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
governo, em cumprimento dos seguintes 
objetivos: 
 
I - organização de um sistema de formação de 
recursos humanos em todos os níveis de 
ensino, inclusive de pós-graduação, além da 
elaboração de programas de permanente 
aperfeiçoamento de pessoal; 
 
II - (Vetado) 
 
III - (Vetado) 
 
IV - valorização da dedicação exclusiva aos 
serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Parágrafo único. Os serviços públicos que 
integram o Sistema Único de Saúde (SUS) 
constituem campo de prática para ensino e 
pesquisa, mediante normas específicas, 
elaboradas conjuntamente com o sistema 
educacional. 
 
Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e 
assessoramento, no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS), só poderão ser exercidas em 
regime de tempo integral. 
 
§ 1° Os servidores que legalmente acumulam 
dois cargos ou empregos poderão exercer suas 
atividades em mais de um estabelecimento do 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
Por óbvio que a prestação do serviço de saúde, 
obedecendo a todos os requisitos instituídos por 
Lei é custoso (R$), de sorte que o financiamento 
desse serviço deve obedecer regras sólidas, sob 
pena de falta de recursos e prejuízos irreparáveis 
aos usuários. 
 
De acordo com a Lei Orgânica, Art. 31. O 
orçamento da seguridade social destinará ao 
Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a 
receita estimada, os recursos necessários à 
realização de suas finalidades, previstos em 
proposta elaborada pela sua direção nacional, 
com a participação dos órgãos da Previdência 
Social e da Assistência Social, tendo em vista as 
metas e prioridades estabelecidas na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias. 
 
Art. 32. São considerados de outras fontes os 
recursos provenientes de: 
 
I - (Vetado) 
 
II - Serviços que possam ser prestados sem 
prejuízo da assistência à saúde; 
 
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; 
 
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de 
capital; 
 
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos 
arrecadados no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS); e 
 
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e 
industriais. 
 
 
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS) serão creditadas 
diretamente em contas especiais, movimentadas 
pela sua direção, na esfera de poder onde forem 
arrecadadas. 
 
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento 
científico e tecnológico em saúde serão co-
financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 
pelas universidades e pelo orçamento fiscal, além 
de recursos de instituições de fomento e 
financiamento ou de origem externa e receita 
própria das instituições executoras. 
 
 
DA GESTÃO FINANCEIRA 
 
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único 
de Saúde (SUS) serão depositados em conta 
especial, em cada esfera de sua atuação, e 
movimentados sob fiscalização dos 
respectivos Conselhos de Saúde. 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, 
originários do Orçamento da Seguridade Social, 
de outros Orçamentos da União, além de outras 
fontes, serão administrados pelo Ministério da 
Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. 
 
 
QUESTÕES 
 
29) Ano: 2017 Estado: BA Instituição: 
RESIDÊNCIA EESP-BA. 
 
De acordo com a Lei nº 8.080, de 19 de setembro 
de 1990, “os recursos financeiros do Sistema 
Único de Saúde (SUS) serão depositados em 
conta especial, em cada esfera de sua atuação, e 
movimentados sob fiscalização 
______________________. 
 
A alternativa que preenche, corretamente, a 
lacuna do trecho acima é: 
 
a) da Conferência de Saúde 
b) do Fundo Estadual de Saúde 
c) da Agência Nacional de Saúde 
d) da Comissão Intergestores Tripartite 
e) dos respectivos Conselhos de Saúde 
 
30) Ano: 2018 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UFF. De acordo com a Lei Federal 
8080/90, não será permitida a destinação de 
subvenções e auxílios a instituições prestadoras 
de serviços de saúde com finalidade: 
 
a) lucrativa. 
b) assistencial. 
c) organizacional. 
d) filantrópica 
 
31) Ano: 2016 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UFF. A Lei Federal no 8080/90 
preconiza que o processo de planejamento e 
orçamento do SUS seja: 
 
a) descendente. 
b) ascendente. 
c) transversal. 
d) horizontal 
 
32) Ano: 2018 Estado: MG Instituição: 
RESIDÊNCIA UFTM. De acordo com a Lei 
8.080/90, o órgão responsável pelas comissões 
intersetoriais é: 
 
a) Conselho Nacional de Saúde. 
b) Comissão Intergestores Bipartite. 
c) Comissão Intergestores Tripartite 
d) Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 
e) Conselho Nacional de Secretários Municipais 
de Saúde. 
 
33) Ano: 2018 Estado: AL Instituição: 
RESIDÊNCIA UFAL. Segundo o Art. 23 da Lei nº 
8.080/1990, é permitida a participação direta ou 
indireta, inclusive controle, de empresas ou de 
capital estrangeiro na assistência à saúde, nos 
seguintes casos, dentre outros: 
 
I. doações de organismos internacionais 
vinculados à Organização das Nações Unidas, de 
entidades de cooperação técnica e de 
financiamento e empréstimos; 
 
II. pessoas jurídicas destinadas a instalar, 
operacionalizar ou explorar hospital geral, 
inclusive filantrópico, hospital especializado, 
policlínica, clínica geral e clínica especializada; 
 
III. serviços de saúde mantidos, sem finalidade 
lucrativa, por empresas, para atendimento de 
seus empregados e dependentes, sem qualquer 
ônus para a seguridade social. 
 
Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s): 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e III, apenasd) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
34) Ano: 2017 Estado: RJ Instituição: 
RESIDÊNCIA UFRJ. A Lei 8.080 de 1990 afirma 
que a assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada, e que esta poderá participar do Sistema 
Único de Saúde (SUS) em caráter complementar. 
Sobre os serviços privados de saúde e sua 
participação no SUS, conforme a alteração da Lei 
8.080/90, feita pela Lei 13.097 de 2015, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
a) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados 
pela iniciativa privada quando as suas 
disponibilidades forem insuficientes para garantir 
cobertura assistencial à população de uma 
determinada área. 
 
b) É vedada a participação direta ou indireta de 
empresas de capital estrangeiro na assistência à 
saúde. 
 
c) É atribuição da União, Estados e Municípios 
elaborar normas para regular as atividades dos 
serviços privados de saúde. 
 
d) Os critérios e valores para a remuneração de 
serviços privados e os parâmetros de cobertura 
assistencial são estabelecidos pelo próprio SUS. 
 
AULA 09 - LEI 8.142/1990 
 
• DISPÕE SOBRE: 
 
 
a participação da comunidade na gestão do 
Sistema Único de Saúde (SUS); 
 
transferências intergovernamentais de 
recursos financeiros na área da saúde; e 
outras providências. 
 
 
INTÂNCIAS COLEGIADAS 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO E NORMAS DE 
FUNCIONAMENTO 
 
 
As Conferências e Conselhos de Saúde terão sua 
organização e normas de funcionamento: 
 
• DEFINIDAS EM REGIMENTO PRÓPRIO; 
 
• APROVADAS PELO RESPECTIVO 
CONSELHO. 
 
Isso significa que, por exemplo, a quantidade de 
conselheiros não é explicitada na lei, mas 
definido, nas três esferas de governo, pelo 
regimento próprio de cada conselho. 
 
CONAS E CONASEMS 
 
Art. 1º (...) §3º - O Conselho Nacional de 
Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde 
(Conasems) terão REPRESENTAÇÃO no 
Conselho Nacional de Saúde. 
 
 
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
 
Art. 2º Os recursos do Fundo Nacional de Saúde 
– FNS serão alocados como: 
 
I – Despesas de custeio e de capital do 
Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da 
administração direta e indireta; 
 
II – Investimentos previstos em Lei 
orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo 
e aprovados pelo Congresso Nacional; 
 
III – investimentos previstos no Plano 
Quinquenal do Ministério da Saúde; 
 
IV – Cobertura das ações e serviços de saúde 
a serem implementados pelos Municípios, 
Estados e Distrito Federal. 
 
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso 
IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na 
rede de serviços, à cobertura assistencial 
ambulatorial e hospitalar e às demais ações de 
saúde. 
 
 
OS RECURSOS PARA AÇÕES E SERVIÇOS 
 
1) Destinar-se-ão: 
 
• A investimentos na rede de serviços; 
• À cobertura assistencial ambulatorial e 
hospitalar; 
• Às demais ações de saúde. 
 
 
2) Serão repassados para os Municípios, 
Estados e DF: 
• De forma regular e automática 
• De acordo com os critérios previstos no art. 
35 da Lei. 8.080/90. 
 
FUNDO NACIONAL DE SAÚDE 
 
3) Serão destinados 
• Pelo menos 70%, aos Municípios 
• Afetando-se os restantes aos Estados 
 
4) Para receber esses recursos, os 
Municípios, Estados e DF deverão contar com: 
 
• Fundo de Saúde 
• Conselho de Saúde 
• Plano de Saúde 
• Relatórios de gestão 
• Contrapartida de recursos 
• Comissão de elaboração de Plano de 
carreira, cargos e salários (PCCS), 
previsto o prazo de 02 anos para sua 
implantação**** 
 
 
ATENÇÃO! 
 
Art. 5° É o MINISTÉRIO DA SAÚDE, mediante 
portaria do Ministro de Estado, autorizado a 
estabelecer condições para aplicação desta 
lei. 
 
 
Vimos que se trata de uma lei extremamente 
pequena, contudo, com demasiada reincidência 
em provas de concurso público. 
 
Vamos treinar?! 
 
 
QUESTÕES 
 
35) (SECRETARIA DE SAÚDE DE 
PERNAMBUCO/RESIDÊNCIA 
MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE/2013) O que 
se refere aos Conselhos Municipais de Saúde, 
assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) São órgãos permanentes. 
 
b) possuem poder deliberativo. 
 
c) São compostos por representantes do 
Governo, dos prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários. 
 
 DISCIPLINA: Legislação aplicada ao SUS 
 PROFESSOR (A): Nádia Ribeiro 
 
 
d) atuam na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde. 
 
e) os aspectos econômicos e financeiros das 
políticas municipais de saúde não são de seu 
interesse. 
 
36) (ESP/CE/2014) Sobre a participação da 
comunidade na gestão do SUS, a Lei n. 
8.142/1990 de 28/12/1990, define: 
 
a) As Conferências de Saúde e os Conselhos de 
Saúde terão sua organização e normas de 
funcionamento definidas em regimento único 
aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde. 
 
b) Que a Conferência de Saúde reunir-se-á a 
cada oito anos com a representação dos vários 
segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis correspondentes. 
 
c) A representação dos usuários nos Conselhos 
de Saúde e Conferências será paritária em 
relação a cada segmento de representantes, que 
compõem essas instâncias colegiadas, ou seja, 
representações do segmento do governo, de 
prestadores de serviço e de profissionais de 
saúde. 
 
 d) Que o Conselho de Saúde é um órgão 
colegiado de caráter permanente e deliberativo 
cujo papel é atuar na formulação de estratégias e 
no controle da execução da política de saúde na 
instância correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo. 
 
37) (UFMT/RESIDÊNCIA/2016) Sobre os 
Conselhos Municipais de Saúde, considerando a 
importância da participação social no Sistema 
Único de Saúde (SUS) e de acordo com a Lei n. 
8.142/1990, assinale a afirmativa correta. 
 
a) No Conselho Municipal de Saúde, somente 
poderão votar os membros titulares e suplentes 
representantes da gestão. 
 
b) A existência do Conselho Municipal de Saúde 
pode ser revogada pelo gestor, se percebido que 
esse conselho atrapalha os repasses de recursos 
ao município. 
 
c) O Conselho Municipal de Saúde tem poder 
consultivo e pode ter vistas, mas não veto, 
a qualquer das prestações de contas. 
 
d) O Conselho Municipal de Saúde atua na 
formulação de estratégias e no controle da 
execução da política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros. 
 
38) (AOCP/HU-UFGD /2014) Parte dos recursos 
do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão 
alocados como cobertura das ações e serviços de 
saúde a serem implementados pelos Municípios, 
Estados e Distrito Federal. Conforme a Lei n. 
8.142/1990, referidos recursos serão destinados 
 
a) pelo menos sessenta por cento, 
aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
 
b) pelo menos cinquenta por cento, 
aos Municípios, afetando-se o restante aos 
Estados. 
 
c). pelo menos setenta por cento, aos Municípios, 
afetando-se o restante aos Estados. 
 
d) pelo menos setenta por cento, aos Estados, 
afetando-se o restante aos Municípios. 
 
e) pelo menos cinquenta por cento, aos Estados, 
afetando-se o restante aos Municípios.

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