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199Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Em relação às imagens anteriores, julgue as assertivas: I. A imagem II complementa a imagem I, pois o mundo se une de forma plena, mas a maior área de terras emersas no Hemisfério Norte não deve ser menosprezada e, por isso, a professora faz esse apontamento; II. As duas imagens seguem a mesma linha ideológica e o planeta representado pelo globo reforça a ideia de conexão e fl uidez das comunicações; III. A imagem I oferece a ideia de mundo conectado e acessível a todos, enquanto a imagem II apresenta uma ideia diferente, onde os países do norte se benefi ciam mais do processo de globalização. Assinale a alternativa que contenha somente afi rmações corretas. A) I B) I e II C) III D) II e III 10. (PUC/2018) BRASILEIRO FICOU CONHECIDO POR SER O PRIMEIRO A GANHAR O “NOBEL DE GEOGRAFIA” Por G1 01/10/2018 10h31 Re pr od uç ão /P U C -S P 20 19 Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/10/01/ geografomilton-santos-ehomenageado-por-doodle-do-google.ghtml> No dia 1º de outubro de 2018, a Google, gigante do ramo de tecnologia da informação, homenageou, através do doodle (modifi cação na logo original de busca) em sua Santos, que ganhou em 1994, no mesmo dia 1º de outubro, o prêmio Valtrin Lud, considerado o “Nobel da Geografi a”. Muitos intelectuais consideram o professor como maior expoente da geografi a brasileira. Dentre as várias contribuições que Milton Santos deixou, assinale a alternativa que evidencia um dos trabalhos mais importantes realizados por ele, em uma carreira acadêmica de mais de 50 anos. A) Ao estudar os aspectos naturais do território brasileiro, o professor elaborou, na década de 1970, uma nova classifi cação física, dividindo o Brasil em seis domínios Morfoclimáticos: Amazônico, Caatinga, Cerrado, Araucárias, Mares de Morros e Pradarias, com áreas de transição entre eles. B) O professor que, durante boa parte de sua vida foi militante político e exerceu vários cargos administrativos, sobretudo na área de geografi a urbana, atuou em diferentes governos, tanto na esfera municipal, estadual e federal, colocando em prática seus estudos relacionados ao planejamento urbano. C) Ao estudar o fenômeno da globalização, o professor apresentou três formas distintas de compreendê-la: a globalização como fábula (aquela que nos é mostrada e oferecida); a globalização como perversidade (considerada real e perversa); e a globalização como possibilidade (uma outra globalização, mais humana). D) Seus estudos, na área de população, são referência mundial. Sua teoria, baseada na “sujeição moral” que defende a ideia de privação voluntária, para tentar diminuir o avanço da população mundial é motivo de críticas. Mas muitos governos a defendem, sobretudo aqueles mais fragilizados no aspecto social. Fique de Olho A Divisão Internacional do Trabalho consiste na divisão de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos e emergentes. Os primeiros exportam tecnologia, empresas e empréstimos, enquanto os emergentes exportam produtos industrializados e matéria-prima. A Divisão Social do Trabalho é o modo como se distribui o trabalho nas diferentes sociedades ou estruturas socioeconômicas. A Divisão Territorial do Trabalho diz respeito às diferenças econômicas que se apresentam nas diversas regiões do mundo, e também entre cidades e estados de uma mesma nação. Ou seja, cada território, ou região, pode produzir determinado produto da cadeia e contribuir para o desenvolvimento da economia. Seção Videoaula Formação da Economia Global Aula 03: Blocos Econômicos e a Integração da Economia-Mundo Introdução Com o fi nal da Guerra Fria e a intensifi cação do processo de globalização, o fl uxo mundial de comércio aumentou de forma exponencial. Isso se deve, sobretudo, à criação de megablocos econômicos, que são um tipo de acordo intergovernamental que visam proteger seus mercados e reduzir ou eliminar as barreiras comerciais entre os países-membros. Em linhas gerais, a criação de blocos regionais aumenta o crescimento econômico dos países envolvidos, pois fornece um acesso amplo a um maior mercado consumidor e gera o barateamento de insumos e mão de obra. Contudo, as ações de cooperação reduzem as possibilidades de expansão do comércio em escala global. Muitos teóricos entendem que blocos regionais estão provocando a fragmentação da economia mundial, prejudicando o livre comércio. Seria essa mais uma contradição do processo de globalização, que prega a abertura econômica em escala mundial, mas se fechando em escala regional. Os países europeus foram os primeiros a formar uma comunidade de integração econômica com a criação da BENELUX (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) no final da Segunda Guerra Mundial. O BENELUX acabou trazendo vantagens aos países envolvidos e foi capaz de atrair novos membros ao longo do tempo. Do ponto de vista político e econômico, a criação desse primeiro bloco tinha por fi nalidade inicial viabilizar a recuperação do Velho Mundo, abalado pela Segunda Guerra. Depois dessa primeira integração, vários outros países buscaram fortalecimento se unindo às nações vizinhas, de modo que, durante a década de 1990, mais de 50% de todo o comércio mundial foi realizado por blocos comerciais regionais. C-2 H-7, 9 H-9Aula 03 200 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II Principais vantagens oferecidas pela criação de blocos econômicos: • A redução ou eliminação de taxas alfandegárias; • Ampliação dos fl uxos comerciais, fi nanceiros, culturais; • Circulação de pessoas, bens e serviços; • Acesso a um maior mercado consumidor. ALCA NAFTA ALADI MCCA EFTA CARICOM MERCOSUL SADC ANZCERTA ASEAN APEC CEI Pacto Andino União Europeia Je an -lu c C oc ho nn ea u/ 12 3R F/ Ea sy pi x Tipos de blocos Dependendo do nível de associação econômica, os blocos comerciais podem apresentar diferentes estágios de integração. Atualmente, existem quatro classifi cações: a zona de livre comércio, a união aduaneira, o mercado comum e a união econômica e monetária. Esses estágios são baseados nas fases passadas pelo bloco, mas não é uma ordem obrigatória para sua criação. O único que seguiu todos os passos citados foi a União Europeia. A zona de livre comércio permite que produtos elaborados por um país possam entrar nos demais membros desse tipo de acordo, isentos de taxas de importação. A união aduaneira amplia a integração comercial e estabelece regras para o comércio, com países que não fazem parte dessa união. O terceiro tipo diz respeito à criação do mercado comum, que implica em uma integração maior, além de permitir a livre circulação de mercadorias, pessoas e capital entre os países-membros. A integração máxima ocorre com a criação da união econômica e monetária, que estabelece a adoção de uma moeda única. Características dos Tratados Econômicos Regionais Zona de livre comércio • Livre circulação de mercadorias, ou seja, não há impostos na circulação de produtos entre os países-membros; • A moeda nacional é mantida; • Cada país defi ne o imposto de importação para os produtos vindos de nações não pertencentes ao bloco e as regras para o trânsito de capitais, serviços e pessoas. União aduaneira • Livre circulação de mercadorias; • Cada país defi ne suas regras para a circulação de capitais, serviços e pessoas; • A moeda nacional é mantida; • Imposto de importação comum para as mercadorias vindas de nações não pertencentes ao bloco. Mercado comum • Livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas; • Imposto de importação comum para produtos vindos de nações não pertencentes ao bloco; • A moeda nacional é mantida. União econômica e monetária • Livre circulação de mercadorias; • Imposto comum para produtos vindos de fora do bloco; • Livre circulação de capitais, serviços e pessoas; • Moeda é comunitária. Exemplo: euro, na União Europeia. MAGNOLI,Demétrio. Globalização – Estado Nacional e Espaço Mundial. Ed. Moderna. 201Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Principais blocos econômicos BLOCOS ECONÔMICOS – DADOS COMPARATIVOS Bloco Integrantes Data de criação Área (em km) PIB (em milhões de US$) População (em milhões) PIB per capita (em US$) Apec 20 países e Hong Kong 1989 62.322.098 25.326.500 2.664,0 9.506 Asean 10 países 1967 4.523.445 817.800 558,6 1.464 Can 4 países 1969 3.804.710 247.500 94,5 2.619 Caricom 14 países e 4 territórios 1973 439.157 68.900 15,9 4.333 CEI 10 países 1991 22.100.900 988.800 270,1 3.660 Mercosul 7 países (5 membros plenos e 2 associados) 1991 12.826.908 1.073.600 261,4 4.107 Nafta 3 países 1988 21.315.771 14.298.700 436,4 32.765 Sadc 14 países 1992 9.271.734 342.800 248,2 1.381 União Europeia 27 países 1957 4.323.172 16.583.200 430,0 27,720 * A Venezuela está temporariamente suspensa. CEI Comunidade dos Estados Independentes foi criada em 1991 com a fragmentação da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que resultou na criação de 15 repúblicas independentes, das quais 12 passaram a integrar a CEI, e as repúblicas bálticas (Estônia, Letônia e Lituânia) foram integradas à União Europeia. Esse bloco regional possui sede em Minsk, capital de Belarus, e está organizada em uma confederação de Estados soberanos. Seus membros são: Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estado e outro pelos chefes de Governo, que se encontram de três em três meses. Re ne L en de r/ 12 3R F/ Ea sy pi x Originalmente, pretendia-se estabelecer uma moeda única, o rublo, e a centralização das forças militares. Porém, essa integração foi bastante prejudicada devido à instabilidade política da região, que enfrenta alguns movimentos separatistas. Em 1997, a maioria de seus membros assinou um acordo, criando uma união alfandegária que pretende dinamizar a economia local. A Geórgia integrou a CEI até 2009. Com a guerra da Ossétia do Sul, o parlamento local decidiu pela retirada da comunidade. Em 2014, devido à ocupação da península da Crimeia pelos russos e o apoio a movimentos separatistas, o parlamento ucraniano anunciou a retirada do país da CEI e a intenção de se unir à União Europeia. 202 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II CEI Fundação 1991 Tipo Organização internacional Sede Minsk, Bielorrússia Membros 10 países W ik im ed ia F ou nd at io n Limites da C.E.I A C.E.I. Ucrânia Moldávia Estados escravistas: MoldáviaMoldáviaMoldáviaMoldávia UcrâniaUcrâniaUcrâniaUcrânia Bielorrússia BielorrússiaBielorrússia Estônia LetôniaLetôniaLetônia LituâniaLituânia Rússia 0 1000 Km R ú s s i a Turcomenistão TurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistão Tadjiquistão Tadjiquistão Bichkek Astana Quirguistão Quirguistão Uzbequistão UzbequistãoUzbequistãoUzbequistãoUzbequistão Cazaquistão Cazaquistão Armênia Armênia Azerbaijão Azerbaijão Geórgia (depois de 1993) Geórgia (depois de 1993) ChisinauChisinauChisinau Kiev MinskMinskMinskMinsk Vilnius Estados da Ásia Central: Fronteiras dos Estados Capitais dos Estados Erevan Tbilissi Repúblicas da antiga U.R.S.S. não pertencentes a C.E.I. União Europeia UNIÃO EUROPEIA Língua ofi cial 24 línguas ofi ciais Formação – Tratado de Roma 25 de março de 1957 – Tratado de Maastricht 7 de fevereiro de 1992 IDH (2011) 0,876 (13º) – muito elevado Moeda euro Re ne L en de r/ 12 3R F/ Ea sy pi x ke hl i/1 23 RF /E as yp ix O sucesso do BENELUX acabou atraindo novos países europeus ao longo do tempo. A CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço) foi estabelecida pelo Tratado de Paris (1951). No ano de 1957 (Tratado de Roma), nasceu o Mercado Comum Europeu (MCE), que resultou, em 1992 (Tratado de Maastricht), na criação da União Europeia (UE). Atualmente, cerca de 27 países fazem parte desse bloco, e outros, como a Turquia, são candidatos a entrar. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de bens, serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio. Os cidadãos dos países-membros são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países-membros. O bloco possui uma população de mais de 500 milhões de pessoas, com alto poder de compra, e um PIB nominal de 16 trilhões de dólares, o que representa cerca de 20% do PIB do globo. 203Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II A moeda única, Euro, e atualmente adotada por 18 países membros (Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Eslovênia, Eslováquia e Espanha). Alguns membros como Dinamarca e Suécia, se recusaram a utilizar a moeda comum. Os outros membros devem se adequar às exigências estabelecidas. O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE, e o comando desse bloco é rotativo, mudando em um intervalo de 6 meses. A UE mantém representantes diplomáticos na ONU, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G20. Outras instituições são: Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco Central Europeu. A União da Europa Ocidental (UEO) é o braço armado da UE e age em sintonia com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda (1973), Grécia, Espanha, Portugal (1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia. Em 2004, ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta, Chipre, Bulgária, Romênia e Croácia fazem parte da União Europeia. 1957 – Europa dos seis 1973 – Europa dos nove 1981 – Europa dos dez 1986 – Europa dos doze 1995 – Europa dos quinze 2004 – Europa dos vinte cinco 2007 – Europa dos vinte sete 0 500 km N S NE SE NW SW EW ISLÂNDIA POLÔNIA REP. TCHECA GRÉCIA MALTA POLÔNIA ESPANHA GRÉCIA REP. TCHECA ESLOVÁQUIA ISLÂNDIA ESLOVÁQUIA ESLOVÊNIAESLOVÊNIA HUNGRIAHUNGRIA ÁUSTRIAÁUSTRIA ALEMANHAALEMANHA FRANÇAFRANÇA SUÉCIASUÉCIA MACEDÔNIAMACEDÔNIA DINAMARCADINAMARCA HOLANDAHOLANDA PAÍSES BAIXOSPAÍSES BAIXOS FINLÂNDIAFINLÂNDIA ESTÔNIAESTÔNIA LETÔNIALETÔNIA LITUÂNIALITUÂNIA ROMÊNIAROMÊNIA RÚSSIARÚSSIA SUÍÇASUÍÇA CHIPRE BÉLGICABÉLGICA CROÁCIA BÉLGICA CROÁCIA BÓSNIABÓSNIA SÉRVIASÉRVIA MONTENEGROMONTENEGRO ALBÂNIAALBÂNIA PORTUGALPORTUGAL ITÁLIAITÁLIA BULGÁRIABULGÁRIA CROÁCIACROÁCIA ARMÊNIAARMÊNIA 0 500 km AZERBAIJÃOAZERBAIJÃO ESPANHA NORUEGA REINO UNIDO IRLANDA ISLÂNDIA POLÔNIA REP. TCHECA GRÉCIA MALTA POLÔNIA ESPANHA GRÉCIA REP. TCHECA ESLOVÁQUIA ISLÂNDIA ESLOVÁQUIA ESLOVÊNIAESLOVÊNIA HUNGRIAHUNGRIA ÁUSTRIAÁUSTRIA ALEMANHAALEMANHA FRANÇAFRANÇA SUÉCIASUÉCIA MACEDÔNIAMACEDÔNIA DINAMARCADINAMARCA HOLANDAHOLANDA PAÍSES BAIXOSPAÍSES BAIXOS FINLÂNDIAFINLÂNDIA ESTÔNIAESTÔNIA LETÔNIALETÔNIA LITUÂNIALITUÂNIA ROMÊNIAROMÊNIA RÚSSIARÚSSIA SUÍÇASUÍÇA CHIPRE BÉLGICABÉLGICA CROÁCIA BÉLGICA CROÁCIA BÓSNIABÓSNIA SÉRVIASÉRVIA MONTENEGROMONTENEGRO ALBÂNIAALBÂNIA PORTUGALPORTUGAL ITÁLIAITÁLIA BULGÁRIABULGÁRIA CROÁCIACROÁCIA ARMÊNIAARMÊNIA 0 500 km AZERBAIJÃOAZERBAIJÃO ESPANHA NORUEGA REINO UNIDO IRLANDA Em uma decisão histórica, os britânicos optaram por sair da União Europeia (Brexit), o que pode mudar o rumo da geopolítica mundial nas próximas décadas. Até hoje, nunca um país-membro havia deixado a UE. Em 1975, houveum referendo parecido, mas venceu a permanência. A saída não é imediata, deverá durar dois anos, entretanto, analistas temem que essa decisão britânica possa gerar um efeito dominó, fazendo com que outros membros abandonem essa importante integração socioeconômica. O Reino Unido pagará ao menos €40 bilhões como forma de indenização. MERCOSUL Re ne L en de r/ 12 3R F/ Ea sy pi x MERCOSUL Capital Montevidéu, Uruguai Língua ofi cial Português, Castelhano e Guarani Formação – Tratado de Assunção 26 de março de 1991 – Protocolo de Ouro Preto 17 de dezembro de 1994 IDH (2007) 0,827 – elevado Ig na /W ik im ed ia C om m on s 204 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II O Mercado Comum do Sul foi ofi cialmente criado com o Tratado de Assunção, em 1991, no Paraguai, que estabeleceu uma zona de livre comércio entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina, elaborados em meados dos anos 80. A entrada em vigor do Tratado de Ouro Preto fez com que o bloco evoluísse para a categoria de União Aduaneira, em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e, em um futuro, uma moeda única. A sede desse bloco fi ca na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Como todos os processos envolvendo a integração de países, o aperfeiçoamento dessas regras de liberação econômica é gradual. Outros países sul-americanos estão associados ao bloco, como Chile, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela. Em 2007, Israel assinou o primeiro Acordo de Livre Comércio (ALC) com o bloco, sendo o primeiro país fora do continente a estreitar relações com o MERCOSUL. No ano de 2010, foi a vez de o Egito assinar também um ALC. Todavia, é importante separar o grau de relações entre os países-membros. Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai fazem parte da União Aduaneira, enquanto os demais países fazem parte da zona de livre comércio, ou seja, não possuem todas as vantagens comerciais que esse tipo de bloco propicia. Desde 2006, a Venezuela pleiteava adentrar na União Aduaneira, na qual já tinha recebido o aval do Senado da Argentina, Brasil e Uruguai. As mudanças ocorridas na política do Paraguai fi zeram com que esse país fosse temporariamente suspenso até 2013. Segundo a cláusula de 1996, só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Nesse interim, os demais países do bloco aprovaram a entrada da Venezuela como membro efetivo. A entrada desse país representa um acréscimo de mais de 27 milhões de pessoas no mercado consumidor do bloco, bem como vitalizar a economia brasileira, já que o mais novo membro efetivo do bloco é um grande exportador de petróleo, possuindo bastante petrodólares. Venezuela US$ 351.609Colômbia US$ 460.406 Equador US$ 119.827 Peru US$ 299.648 Bolívia US$ 54.134 Paraguai US$ 35.262 Chile US$ 294.540 Argentina US$ 710.690 Uruguai US$ 52,124 Brasil US$ 2.293.803 Sede Idiomas oficiais Superfície total População total PIB total Montevidéu Países integrantes MERCOSUL SEM A VENEZUELA VENEZUELA TOTAL DO BLOCO Espanhol, português e guarani 12.296.406 km2 284.740.000 habitantes Superfície total População total PIB total Os valores da Venezuela serão acrescentados ao bloco MERCOSUL. Valores incluem ao temporariamente suspendido Paraguai. 916.445 km2 28.834.000 habitantes US$ 351.609 milhões Superfície total População total PIB total 13.212.851 km2 313.574.000 habitantes US$ 351.609 milhões US$ 3.091.366 milhões Países integrantes Países associados País suspendido N Em dezembro de 2016 a Venezuela foi suspensa do Mercosul por descumprir tratados que versam sobre a ordem democrática. A decisão teve como base o protocolo de Ushuaia. Após 20 anos de negociações, o Mercosul e a UE selaram um acordo de livre comércio entre os dois blocos que, juntos, representam cerca de 25% do PIB mundial e 780 milhões de pessoas. Tal acordo poderá representar um acréscimo de 100 bilhões nas exportações brasileiras, mais para entrar em vigor, necessita passar pelo parlamento dos países envolvidos. NAFTA NAFTA – North American Free Trade Agreement – (Acordo de Livre Comércio da América do Sa ng oi ri/ 12 3R F/ Ea sy pi x Norte) teve início em 1994 a partir da expansão do Tratado de Livre Comércio Canadá-EUA, de 1989. Diferente da UE, o NAFTA não criou um conjunto de instituições governamentais, fazendo desse bloco um acordo comercial pautado nas leis específi cas. O principal objetivo é consolidar o comércio regional da América do Norte e fazer frente à expansão da União Europeia, eliminando todo tipo de tarifa em um prazo de 15 anos. Oferece aos países-membros vantagens comerciais como o fi m das barreiras alfandegárias, proteção comercial, regras comerciais em comum e a redução de tarifas de, aproximadamente, 20 mil produtos. A estrutura do NAFTA não estabelece a livre circulação de trabalhadores entre os países, e sim a formação de um território onde possam atuar as empresas em um espaço protegido. Esse espaço existe para proteger os produtos fabricados pelos países envolvidos, elevando a taxa de importação sobre alguns produtos elaborados em outras partes do globo. 205Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Os Estados Unidos exercem um papel hegemônico dentro do NAFTA, o que torna o bloco bastante desigual pelo gigantismo da economia americana frente ao México. A criação de empresas maquiladoras reduziu a migração de mexicanos para os EUA, mas gerou descontentamento em alguns sindicatos dos EUA, pois ao mesmo tempo estão preocupados com o fechamento de fábricas e a elevação do desemprego. Em 2018, o governo Donald Trump renegou as bases econômicas do NAFTA, que passou a ser denominado USMCA, novo acordo de trocas comerciais entre os Estados Unidos, o México e o Canadá. APEC W ik im ed ia F ou da tio n APEC Fundação 1989 Tipo Fórum econômico Sede Singapura Membros 21 membros A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífi co (APEC) foi estabelecida em 1989 na Austrália, a partir da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), e seus principais parceiros estratégicos na região do Pacífi co, EUA e Japão. Somente anos mais tarde, em 1994, na Conferência de Seattle, esse espaço econômico adquiriu características de um bloco regional. Nessa oportunidade, os seus países-membros (Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul, Tailândia, Estados Unidos, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua-Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã) assumiram o compromisso de ampliar o comércio regional. Por se tratar de um bloco bastante heterogêneo, a integração econômica ainda caminha lentamente. A APEC não forma ainda uma área de livre comércio, pois os países-membros impõem muitas barreiras à livre circulação. Em 2020, quando estiver em pleno funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo com um PIB de US$ 16,5 trilhões, em que, somadas as produções industriais de seus países-membros, chega-se à metade de toda produção industrial do globo e a 46% das exportações mundiais. Rússia Canadá USA México Peru Chile China Japão Coreia Taipei Chinesa Hong Kong (China) Filipinas Brunei (Darussalam) Papua-Nova Guiné Austrália desde 1989desde 1989 desde 1991desde 1991 desde 1993desde 1993 desde 1994desde 1994 desde 1998desde 1998 Nova Zelândia Indonésia Singapura Malásia Vietnã Tailândia ALCA A ideia inicial de criar um grande bloco econômico reunindo as três Américas teve início em Miami na cúpula das Américas, em 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos (exceto Cuba). Os EUA são os maiores interessados na criação dessebloco, pois apesar de participarem de vários blocos comerciais, vêm registrando seguidos défi cit em sua balança comercial. Necessita, portanto, apresentar um saldo comercial positivo, e a América Latina é uma das poucas regiões do globo onde as contas dos EUA não fecham no vermelho. Para isso, em 2002, foi aprovado nos EUA o fast-track, que permite que o presidente possa realizar acordos comerciais sem a intromissão do congresso, dando certa garantia jurídica. A previsão era que em janeiro de 2005 esse bloco iniciaria suas atividades; contudo, existe uma preocupação por parte dos países latinos, que reside nas barreiras não tarifárias (sanitárias, leis antidumping) que atualmente os Estados Unidos aplicam para salvaguardar a sua economia. O Brasil já entrou com várias representações junto à OMC (Organização Mundial do Comércio), protestando contra os subsídios dados aos produtores de algodão e os excessivos impostos que incidem sobre o suco de laranja, tornando nossos produtos menos competitivos. Alguns economistas entendem que a criação de um único bloco econômico no território americano poria fi m aos processos de integrações regionais como a Comunidade Andina, o Mercosul, o Caricom, o MCCA, entre outros. 206 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II Caso seja criado, esse bloco se tornaria o segundo maior acordo comercial do mundo, reunindo 34 países, com um PIB de trilhões de dólares (superior a UE) e com uma população estimada em mais de 800 milhões de indivíduos. O Acordo de Livre Comércio das Américas (ALCA) visa à integração conjunta de países do continente. Com exceção de Cuba, são 34 países de tamanho e de nível diferente de desenvolvimento. As organizações econômicas regionais americanas ALCA: UM PIB DE MAIS 16 TRILHÕES DE DÓLARES Alena *Mercado Comum Central MCCA* Pacto Andino Mercosul Caricom Estados Unidos 284 Brasil 172,6 México 99,4 restante da ALCA POPULAÇÃO (em milhões de habitantes) Estados Unidos 9.900,7 Canadá 661,9 México 550,5 restante da ALCA PNB (em milhões de dólares) 34870 5540 3060 1910 480 380 PNB por habitante (em dólares) Es ta d o s U n id o s Ni ca rá gu a Ha iti Co lô m bi a Br as il M éx ic o Exportações (em milhões de dólares) Estados Unidos 687 Canadá 260,5 México 158,4 restante da ALCA Outros blocos Comunidade Andina Essa organização é derivada do antigo Pacto Andino, que foi criado em 1969. Em 1996, passou a ser denominado de Comunidade Andina, e na mesma década começou a vigorar uma zona de livre comércio entre os países-membros. Na atualidade, esse bloco econômico é formado pela Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Alguns países, como o Chile (1977) e a Venezuela (2006), deixaram o bloco. É livre a circulação de pessoas entre os países-membros. A sede do bloco fi ca no Peru, mais precisamente na cidade de Lima. A Comunidade Andina possui 120 milhões de habitantes. Atualmente, é discutida a criação da União de Nações Sul-Americanas, que consiste em uma entidade que reuniria o Mercosul e a Comunidade Andina em uma única zona de livre comércio. ASEAN A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foi criada em 1967, na Tailândia, CAMBOJA INDONÉSIA LAOS MALÁSIA SINGAPURABRUNEI BURMA FILIPINAS TAILÂNDIA VIETNÃ N im on T ho ng -u th ai /1 23 RF /E as yp ix e possui como objetivo principal assegurar a estabilidade política e desenvolvimento econômico do Sudeste Asiático. No ano de 1992, seus membros assinaram um acordo com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os países. A sede desse bloco fi ca em Jacarta e seus componentes são: Brunei, Camboja, Singapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Miamar, Tailândia e Vietnã. SADC A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada em 1992 com o W ik im ed ia F ou nd at io n propósito de formar um mercado comum entre as nações africanas e buscar a cooperação para manter a estabilidade política na região. Atualmente engloba 14 países do sul da África (Angola, África do Sul, Butsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue). Os países-membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de pessoas e um PIB de aproximadamente 700 bilhões de dólares. A região apresenta graves difi culdades geradas pelas secas prolongadas, pela epidemia de Aids e pela pobreza quase que generalizada. A erradicação destes problemas está entre as principais metas do grupo. BOLÍVIA COLÔMBIA EQUADOR PERU COMUNIDADE ANDINA Re ne L en de /1 23 RF /E as yp ix 207Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Tunísia Líbia Argélia Ma rro co s Egito Sudão Etiópia QuêniaQuênia Comores Secheles Mauriti Reunion Lesoto Angola S. Tomé e Príncipe Rep. Dem. Congo Bo tsu an a N am íb ia Zâmbia ZimbábueZimbábue TanzâniaBurundi GabãoGabão Togo Gâmbia Guiné Bissau Gana Costa do Marfim LibériaLibéria MauritâniaMauritânia Mali Saara Ocidental Cabo Verde Serra Leoa GuinéGuiné SenegalSenegal Benin C on go C on go CamarõesCamarões Nigéria Burkina Passo Burkina Passo Níger Rep. Centro Africana Rep. Centro Africana Chade UgandaUganda Ruanda Malauí M oç am bi qu e M oç am bi qu e África do Sul Suazilândia M ad as ca r Eritreia Djibuti So m áli a CARICOM O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (CARICOM), criado em 1973, é um bloco A nt on y M cA ul ay /1 23 Rf /E as yp ix CARICOM de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Como ASEAN, também possui projetos na área de integração e desenvolvimento econômico. Membros: Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973), Antígua e Barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Suriname, Bahamas, mas não participa do Mercado Comum. Territórios: Montserrat, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos, Anguilla. Aliança do Pacífi co D om ín io P úb lic o D om ín io P úb lic o É o mais novo bloco comercial existente no contexto econômico da América Latina. Foi formado em 2012, contando com cinco países membros (Chile, Colômbia, México, Peru e Costa Rica) e dezenas de outros associados. O principal objetivo dessa organização de caráter econômico é eliminar as tarifas aduaneiras e estreitar as relações com as nações asiáticas. Apesar do pouco tempo de existência, as trocas comerciais entre seus componentes já são superiores ao MERCOSUL. 208 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II ALIANÇA DO PACÍFICO Língua ofi cial Castelhano Modelo Bloco comercial População – Estimativa de 2012 206.831.371 hab. PIB (base PPC) Estimativa de 2012 – Total US$ 2,883 trilhões – Per capita US$ 13.036,00 IDH (2011) 0,752 – Alto ALBA D om ín io P úb lic o ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) é a alternativa criada pelo ex-líder venezuelano Hugo Chávez para se contrapor à criação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Além do aspecto econômico, essa integração contempla a cooperação social e política entre os seus integrantes. Fazem parte dessa organização nações da América do Sul e Caribe (Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Equador, Antígua e Barbuda e São Vicente e Granadinas). Os países-membros discutem a introdução de uma nova moeda regional, o SUCRE. ALBA Língua ofi cial Espanhol, Inglês, Quíchua, Aimará e Guarani Fundação – Acordo Cubano-Venezuelano 14 de dezembro de 2004 – Tratado de Comércio dos Povos 29 de abril de 2006 Área – Total 2.625.829 km2 População 73.453.238 hab. PIB (base PPC) Estimativa de 2008 – Total US$ 669.206 bilhões – Per capita US$ 9.110,64 Moeda SUCRE TPP ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA TRANS-PACIFIC PARTNERSHIP CANADÁ MÉXICO PERU CHILE SINGAPURA MALÁSIA AUSTRÁLIA NOVA ZELÂNDIA BRUNEI VIETNÃ JAPÃO O Tratado Transpacífi co (TTP)foi assinado em 2015, e deverá ser o maior acordo comercial da história do capitalismo. Esse megabloco reúne as três pontas do Oceano Pacífi co: 5 países americanos (EUA, Canadá, México, Peru e Chile), 5 asiáticos (Japão, Malásia, Vietnã, Singapura e Brunei) e 2 da Oceania (Austrália e Nova Zelândia) – países esses que, somados, representam 40% da economia mundial. Ao entrar em vigor (2025), reduzirá a zero 90% das tarifas dos bens comercializados entre seus membros. O TPP pode alterar profundamente o desenvolvimento do comércio mundial, já que é mais do que um simples acordo de cooperação comercial. É importante ressaltar as negociações entre os Estados Unidos e a União Europeia, para a criação do TTIP (Transatlantic Trade and Investment Partnership), que poderá aglutinar as maiores economias do globo. As negociações entre a Comissão Europeia e o Governo dos Estados Unidos começaram em julho de 2013 e seguem avançando. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para iniciar a saída do pais do Tratado de Associação Transpacífi co (TTP). É importante salientar que após a saída dos Estados Unidos, tal acordo não deve entrar em vigor, apesar dos demais países envolvidos terem manifestado a intenção de avançar nas negociações econômicas. Donal Trump anunciou também que vai renegociar o tratado do NAFTA, acordo de livre-comercio integrado por Estados Unidos, Canadá e México, e vai abandonar o tratado a menos que o país consiga “um acordo junto” para o Estado Unidos. 209Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Exercícios de Fixação 01. (Enem/2017) México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífi co e eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras. OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífi co se fortalece e Mercosul fi ca à sua sombra. O Globo, 24 fev. 2013. Adaptado. O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para os países-membros A) promover a livre circulação de trabalhadores. B) fomentar a competitividade no mercado externo. C) restringir investimentos de empresas multinacionais. D) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola. E) reduzir a fi scalização alfandegária para incentivar o consumo. 02. (Fuvest/2017) Às vésperas da Cúpula do G20, que teve início em 7 de julho de 2017, em Hamburgo, na Alemanha, a chanceler alemã, Angela Merkel, discursou no Parlamento e referiu-se a atores políticos importantes no cenário mundial, conforme os trechos transcritos a seguir. Quem pensa que os problemas deste mundo podem ser resolvidos com o isolacionismo e o protecionismo está cometendo um enorme erro. Somente juntos podemos encontrar as respostas certas às questões centrais dos nossos tempos (...) Não podemos esperar até que a última pessoa na Terra esteja convencida da evidência científi ca das mudanças climáticas. Em outras palavras: o acordo climático (de Paris) é irreversível e não negociável. Disponível em: <http://jb.com.br /pais/noticias>. Analise as três afi rmações seguintes, quanto aos objetivos e ao teor desses trechos do discurso. I. Podem ser entendidos como uma crítica à saída dos EUA do acordo sobre as mudanças climáticas construído na COP21 de 2015, em Paris, à época assinado pelo ex-presidente Barack Obama. A saída foi justifi cada pelo atual presidente Donald Trump, afi rmando que o acordo seria prejudicial à economia americana; II. Trata-se de um elogio à recente postura de algumas autoridades do Reino Unido, o qual, em seu processo denominado Brexit, pretende proteger a economia britânica, mas sem afetar seus compromissos financeiros com o acordo de Paris de 2015 e os relacionados com as questões estratégicas coletivas da Comunidade Europeia; III. Faz-se uma crítica direta à França, que, mesmo tendo sido a sede da COP21 de 2015, vem continuamente desobedecendo a esse acordo, pois contraria as metas fi rmadas de emissão de CO 2 em suas atividades industriais. Está correto o que se afi rma em A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. 03. (PUC/2018) Leia cada uma das afi rmativas abaixo, sobre a saída do Reino Unido da União Europeia – denominada BREXIT – e assinale a alternativa que contém a sequência correta, quanto a veracidade ou não das alternativas. I. O partido nacionalista Ukip, da Inglaterra, apresentou-se como uma das vozes mais fortes a defender a saída do Reino Unido da União Europeia; II. A diferença entre o total de votos a favor e contra a saída do Reino Unido da União Europeia foi pequena, de apenas 4%. A maior parte dos votos a favor da saída estava concentrada na área das grandes cidades; III. A xenofobia tem sido claramente apontada por analistas como um dos fortes elementos que levou a população britânica a votar a favor da saída do Reino Unido da União Europeia; IV. O Reino Unido contribuía com aportes volumosos para o orçamento da União Europeia, o que não mais acontecerá com a sua saída. A) I-F, II-V, III-F, IV-F B) I-V, II-V, III-V, IV-F C) I-V, II-F, III-F, IV-V D) I-V, II-F, III-V, IV-V 04. (Mackenzie/2017) Leia o texto a seguir. “Líderes de 11 países europeus reunidos em Viena neste sábado (24/09) para analisar a crise migratória no continente discutiram o reforço das fronteiras externas da União Europeia e destacaram a necessidade de fazer novos acordos com os países de origem dos refugiados. Os países da chamada rota dos Balcãs, que foi utilizada por milhões de migrantes para chegar ao continente, concordaram em buscar meios mais práticos para prevenir outro fl uxo migratório de grandes proporções como o do ano passado, que gerou divisões profundas no bloco das 28 nações.“ Disponível em: <www.dw.com/pt-br>. Acessado em: 24 set. 2016. No texto, a expressão “rota dos Balcãs“ corresponde ao caminho de entrada de muitos refugiados no continente europeu. Com base nessas informações e em seus conhecimentos a respeito deste fenômeno, assinale a alternativa que identifi que países da União Europeia que se destaquem como entrada e países que se destaquem por se constituírem como destino fi nal de permanência deles. Países de passagem Países mais procurados como destino fi nal A) Sérvia, Polônia e Finlândia Alemanha, Portugal e Ucrânia B) Grécia, Bulgária e Romênia Áustria, Alemanha e França C) Portugal, Espanha e Suíça Reino Unido, França e Noruega D) Macedônia, Croácia e Suíça Polônia, Rússia e Países Baixos E) Rússia, Ucrânia e Bélgica França, Alemanha e Grécia 210 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II 05. (FMABC) Observe o mapa para responder à questão. PAÍSES CANDIDATOS À UNIÃO Áustria Hungria Croácia Bósnia Sérvia Montenegro Kosovo Itália Albânia Macedônia Grécia Disponível em: <www.diploweb.com>. Caso o Brexit se concretize, a União Europeia perderá 5,4% de sua área, 12,91% de sua população e 15,16% de seu PIB. Nesse contexto, a futura admissão da Turquia e dos candidatos dos Balcãs A) ampliaria a participação do bloco na produção e comercialização mundial de produtos agrícolas. B) tornaria o bloco mais desigual, principalmente quanto às diferenças sociais e à renda per capita. C) consolidaria o bloco como o maior e mais rico mercado consumidor de produtos industrializados. D) compensaria a saída do Reino Unido, principalmente se os candidatos entrassem em grupo. E) representaria uma nova visão para o bloco sobre formas de administrar o mercado fi nanceiro. Exercícios Propostos 01. (PUC/2017) O presidente chinês, Xi Jinping, afi rmou, em Davos, onde abriu o Fórum Econômico Mundial, no dia 17 de janeiro, que culpar a globalização não resolverá os problemas do mundo. (...) Essa foi a primeira vez que um presidente chinês participou de um Fórum Econômico Mundial. O mandatárioXi Jinping chegou a Davos com um surpreendente discurso defensor do livre-comércio, alertando contra as guerras comerciais e os recuos no processo de globalização. “Temos que continuar defendendo o desenvolvimento do livre-comércio. Qualquer tentativa de interromper os fl uxos de capital, tecnologias e produtos [...] é impossível e vai contra a marcha da História“, salientou. Rita do Val. Geografi a-Conhecimento prático. ano 8 edição 70, fev./mar. 2017, São Paulo: Scala, p. 23. Entre as alternativas a seguir, assinale a que melhor explica as declarações do presidente chinês. A) O discurso foi um recado à política protecionista e isolacionista defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, ao assumir a presidência, prometeu recuperar a economia do país por meio de medidas protecionistas e da criação de barreiras fi scais. B) A China pretende ampliar seus mercados especifi camente entre os países árabes e para isso requer a parceria com os Estados Unidos. Tal parceria poderá aperfeiçoar o Acordo Ásia-Pacífi co e fortalecer a economia chinesa. C) Donald Trump vê na China um parceiro importante, e as declarações do presidente chinês podem aproximá-los, pois interessa a ambos um incremento nas relações comerciais. Ambos têm consciência do processo de globalização. D) A China entende que a participação do Estado na economia não é importante e manifestou preocupação com relação às guerras comerciais que podem advir de retaliações de países que não tenham essa postura. 02. (UFPI) A organização dos países em blocos econômicos visa facilitar a economia dos países, estimulando as trocas e a produção. Sobre os principais blocos, suas características e fi nalidades, assinale a alternativa correta. A) ALCA – constituída por países africanos, promove a valorização de seus produtos, possibilitando a concorrência com a economia asiática. B) MERCOSUL – reúne todos os países da América Latina e visa ampliar as trocas comerciais e o fl uxo de pessoas entre os seus membros. C) CEI – reúne os países da Europa Ocidental que são liderados pela Inglaterra que, por sua vez, detém a hegemonia econômica desta parte de continente. D) União Europeia – formada por todos os países da Europa, permite a livre circulação, no continente, de pessoas e mercadorias. E) NAFTA – formado pelos países da América do Norte, eliminou as barreiras tarifárias entre os seus membros. 03. (FGV) “Todo mundo sabe que o mundo está atravessando a pior crise econômica desde a década de 1930. [Na União Europeia] As reações protecionistas são dolorosamente conhecidas: protestos contra trabalhadores estrangeiros, exigências de proteção ao comércio e um nacionalismo fi nanceiro cujo objetivo é limitar a circulação de dinheiro pelas fronteiras.” Exame Ceo. Abril de 2009. A leitura do texto e os conhecimentos sobre a dinâmica econômica da atual década permitem afi rmar que A) a oportunidade de o bloco europeu tornar-se a principal potência econômica e fi nanceira do mundo foi perdida. B) a saída viável para os países da Europa centro-oriental é diminuir a ação individualista dos Estados em detrimento da integração. C) os planos europeus de integração devem aumentar de intensidade, sobretudo no que se refere à entrada de novos membros. D) a Europa Ocidental enfrenta um dilema entre avançar na integração ou cada país defender seus interesses nacionais. E) os planos de expansão de áreas de infl uência econômica europeia tornaram-se inviáveis frente à crise. 211Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II 04. Veja o mapa com atenção. em bilhões de dólares 35 15 3 0,5 0,05 exportações importações anos dos dados: média anual de 3 anos (2005 - 2007) Os quadrados mostram os crescimentos superiores a 150% entre 2005 e 2007 Fonte: Nações Unidas, UN Comtrade. http://comtrade.org segundo Marie-Françoise DURAND, Philippe COPINSCHI Benoit MARTIN, Delphine PLACIDI, Atlas da mundialização, dossiê especial Brasil, São Paulo, Editora Saraiva, 2009 Atelier de cartographie de Sciences Po. 2008. www. Sciences-po.fr/cartographie *excluindo Índia **excluindo Nigéria RússiaRússia Ásia CentralÁsia Central ÍndiaÍndia ChinaChina JapãoJapão MéxicoMéxico ColômbiaColômbia EquadorEquador PeruPeru BolíviaBolívia ParaguaiParaguai ChileChile UruguaiUruguai ArgentinaArgentina África Ocidental** África Ocidental** África Oriental África Oriental África do SulÁfrica do Sul GolfoGolfo Oriente MédioOriente Médio África do NorteÁfrica do Norte EuropaEuropa Estados UnidosEstados Unidos CanadáCanadá Am. Central e Caribe Am. Central e Caribe VenezuelaVenezuela Guiana e Suriname Guiana e Suriname Sudeste Asiático e Pacífico Sudeste Asiático e Pacífico Austrália N. Zelândia Austrália N. Zelândia Coreia do SulCoreia do Sul COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL, 2007COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL, 2007 Subcontinente Indiano* Subcontinente Indiano* Disponível em: <http://cartographie.sciences_po.fr>. Acesso em: 19/10/2010. Tendo em vista o representado, a relação correta do Brasil com respeito ao comércio exterior é: A) América do Norte → defi cit comercial. B) Europa → equivalência na balança comercial. C) Países vizinhos → defi cit comercial. D) Japão → crescimento acelerado das importações. E) China → rápido crescimento do comércio e equivalência na balança. 05. (Unics) Na fi gura a seguir (FERREIRA, M.P., 2007), está representado um dos atuais blocos econômicos que comandam o mercado comercial internacional e a Nova Divisão Internacional do Trabalho. Foi organizado em 1967 e tem como principal objetivo promover o desenvolvimento econômico, social e cultural; salvaguardar a estabilidade econômica e política e ser um fórum para resolver confl itos entre seus 10 países-membros. Representa um mercado de 500 milhões de pessoas e um PIB de 800 bilhões de dólares. Indique a sigla que corretamente identifi ca esse bloco econômico. MALÁSIA CAMBOJA TAILÂNDIA MIANMAR LAOS FILIPINAS VIETNÃ BRUNEI (DARUSSALAM) SINGAPURA INDONÉSIA FERREIRA, M.P., 2007. A) ALC – Associação Asiática de Livre Comércio. B) CCM – Comunidade e Mercado Comum do Caribe. C) ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático. D) ALCA – Área de Livre Comércio das Américas. E) APEC – Associação de Cooperação Econômica do Pacífi co. 212 Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II 06. Criado em resposta às crises econômicas do fi nal da década de 1990, o G20 refl ete o contexto de A) unilateralidade da antiga ordem mundial, marcada pela supremacia britânica no conselho de Segurança das Nações Unidas. B) bipolaridade da antiga ordem mundial, caracterizada pela estabilidade fi nanceira dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos. C) multipolaridade da antiga ordem mundial, marcada pelo fortalecimento da cooperação entre blocos econômicos. D) multipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada pela diversidade de interesses das economias industrializadas e emergência. E) bipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada pelo controle estadunidense e soviético das instituições fi nanceiras internacionais. 07. (Fatec/2017) Leia o texto publicitário no jornal eletrônico Observador On Time, de Portugal, em 19 de janeiro de 2017, que apresenta as ideias de Helena Garrido. “O mundo está mudando e não sabemos bem como. Enquanto a China se mostra como uma grande defensora da globalização, os Estados Unidos e o Reino Unido querem destruir esse processo. O presidente chinês XI Jinping defendeu explicitamente a globalização, considerando que os problemas que o mundo hoje enfrenta são o resultado de má governança e não da liberdade de circulação de pessoas, capital, mercadoria e serviços.” Disponível em: <http:tinyurI.com/hdkb5nu>. Acesso em: 25 jan. 2017. Adaptado. Esse texto expõe uma contradição que é A) o fato de o governo comunista chinês defender um processo tipicamente capitalista, enquanto países capitalistas, como Estados Unidos e ReinoUnido, estão se retirando de blocos econômicos. B) o fim dos blocos econômicos clássicos, como a União Europeia, o MERCOSUL e o NAFTA, e o surgimento de outro tipo de bloco econômico, baseado no índice de GINI dos países membros. C) a saída do Reino Unido da União Europeia e a entrada desse Reino na Parceria Transpacífi co, comandada pela China comunista e pela Rússia, presidida por Wladimir Putin. D) a adoção do capitalismo pelo governo chinês, ao abraçar ao livre mercado, e a adesão do governo estadunidense ao comunismo, por intermédio da eleição de Donald Trump. E) a insistência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defender a formação de um bloco econômico com a China, um país comunista, que rechaça tal ideia estadunidense. 08. (Unicamp) Criada em 2010, no início da crise fi nanceira grega, a Troika (composta pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) tem sido a principal protagonista dos planos de resgate de países europeus em crise. Contudo, as medidas de austeridade impostas a esses países têm promovido mais desigualdades sociais e, contrariamente ao desejado, têm aumentado o desemprego. A) Indique duas medidas de austeridade impostas pela Troika aos países em crise da Zona do Euro. B) Além do desemprego, indique duas consequências sociais provocadas pela recessão econômica em que se encontram esses países europeus. 09. (UPE) EUROPA E EUA QUEREM BARRAR “TENTAÇÃO PROTECIONISTA” A Proposta dos governos americano e europeu é a de que países emergentes e ricos congelem tarifas de importação por tempo indeterminado Europa e Estados Unidos propõem que todos os países emergentes, além dos próprios ricos, congelem suas tarifas de importação por um tempo indeterminado como forma de barrar a “tentação protecionista”. A proposta está sendo feita depois que fi cou claro, para a comunidade internacional, que a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) não será concluída no curto ou médio prazo. Nesta terça-feira, 21, o diretor geral da entidade, Pascal Lamy, confi rmou que a pressão protecionista no mundo cresce de forma perigosa, à medida que as repercussões da crise insistem em afetar a economia mundial. Sem conseguir um acordo para liberalizar o comércio nos países emergentes, como Brasil, China e Índia, os governos de Estados Unidos e Europa querem pelo menos que essas três grandes economias se comprometam a não mais elevar suas tarifas de importação. 21 de junho de 2011, 18h 17. Jornal O Estado de São Paulo. Adaptado. O protecionismo, tratado no texto acima, se caracteriza pela adoção isolada ou conjunta de algumas medidas. Identifi que-as entre os itens a seguir. I. Cláusulas ambientais e trabalhistas; II. Barreiras fi tozoossanitárias; III. Cláusulas culturais; IV. Barreiras tarifárias; V. Barreiras não tarifárias. Apenas estão corretos: A) I e II B) III e V C) II e IV D) I, IV e V E) I, II, IV e V 10. (Fatec/2017) Leia o texto. No dia 23 de junho de 2016, o Reino Unido realizou um referendo sobre sua permanência na União Europeia (UE). Aproximadamente 17,4 milhões de britânicos votaram a favor do Brexit (saída), enquanto cerca de 16 milhões votaram contra. Representantes de diversos órgãos da UE lançaram uma declaração conjunta sobre o resultado do referendo do Reino Unido. Um dos trechos da declaração afi rma que “...trata-se de uma situação sem precedentes, mas estamos unidos na nossa resposta. Permaneceremos fortes e defenderemos os valores essenciais da UE de promover a paz e o bem-estar dos seus povos. A União de 27 Estados-Membros irá continuar. Aguardamos agora que o governo do Reino Unido concretize essa decisão do povo britânico o mais rapidamente possível, por mais doloroso que esse processo se possa revelar. Qualquer atraso prolongaria desnecessariamente a incerteza. Estamos prontos para lançar rapidamente as negociações com o Reino Unido relativamente aos termos e às condições da sua saída da União Europeia. Até esse processo estar concluído, o Reino Unido continua a ser um membro da União Europeia com todos os direitos e obrigações que daí decorrem. “ Disponível em: <http://tinyurl.com/h5szb75>. Acesso em: 05.10.2016. Adaptado. 213Anual – Volume 1 ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II Ofi cialmente, o referendo não torna obrigatória a saída do Reino Unido da UE. Caso esse processo se concretize, pode-se afi rmar corretamente que a UE A) retirará do Reino Unido as prerrogativas de Estado-Membro, como a isenção de tarifas alfandegárias entre todos os outros signatários da UE. B) voltará ao estágio de Zona de Livre Comércio, acabando com a livre circulação de mercadorias entre os Estados-Membros restantes. C) substituirá a moeda do Reino Unido pelo marco alemão, uma vez que a libra não será mais aceita pelos Estados-Membros da UE. D) deverá excluir o Reino Unido do Parlamento Europeu, substituindo-o pela Escócia, uma república da Grã-Bretanha. E) fechará o Banco Central Europeu, retirando o euro de circulação nos Estados-Membros que ainda compõem a UE. Fique de Olho Os blocos econômicos existentes no mundo são: Países ACP: Associação de Países da África, Caribe e Pacífi co; ACP-EU: Acordo de Cotonou. Um acerto comercial entre a União Europeia; AEC: Associação dos Estados do Caribe; AELC: Associação Europeia de Livre Comércio; ALADI: Associação Latino-Americana de Integração; ALALC: Associação Latino-Americana de Livre Comércio; ALBA: Aliança Bolivariana para as Américas; ALCA: Área de Livre Comércio das Américas; APEC: Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífi co; ASEAN: Associação de Nações do Sudeste Asiático; CEFTA: Acordo Centro-Europeu de Livre Comércio; CAFTA-DR: Comunidade de Livre Comércio entre Estados Unidos Central e República Dominicana; CAN: Comunidade Andina de Nações; CAO: Comunidade da África Oriental; CARICOM: Comunidade do Caribe; CARIFTA: Associação de Livre Comércio do Caribe; CEA: Comunidade Econômica Africana; CEDEAO: Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental; CEEA: Comunidade Econômica Eurasiática; CEEAC: Comunidade Econômica dos Estados da África Central; CEI: Comunidade dos Estados Independentes; CEMAC: Comunidade Econômica e Monetária da África Central; IBAS: Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul; COMECOM: Conselho para Assistência Econômica Mútua; COMESA: Mercado Comum da África Oriental e Austral; MERCOSUL: Mercado Comum do Sul; NAFTA: Tratado Norte-Americano de Livre Comércio; OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico; OECO: Organização dos Estados do Caribe Oriental; SAARC: Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional; SADC: Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral; UA: União Africana; UAAA: União Aduaneira da África Austral; UE: União Europeia; UEMOA: União Econômica e Monetária do Oeste Africano; UMA: União do Magrebe Árabe; UNASUL: União de Nações Sul-Americanas. Seção Videoaula Os Blocos Econômicos
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