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Blocos Econômicos

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199Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Em relação às imagens anteriores, julgue as assertivas:
I. A imagem II complementa a imagem I, pois o mundo se 
une de forma plena, mas a maior área de terras emersas no 
Hemisfério Norte não deve ser menosprezada e, por isso, 
a professora faz esse apontamento;
II. As duas imagens seguem a mesma linha ideológica e o 
planeta representado pelo globo reforça a ideia de conexão 
e fl uidez das comunicações;
III. A imagem I oferece a ideia de mundo conectado e acessível a 
todos, enquanto a imagem II apresenta uma ideia diferente, 
onde os países do norte se benefi ciam mais do processo de 
globalização. 
Assinale a alternativa que contenha somente afi rmações corretas.
A) I B) I e II
C) III D) II e III
10. (PUC/2018)
BRASILEIRO FICOU CONHECIDO POR SER O
PRIMEIRO A GANHAR O “NOBEL DE GEOGRAFIA”
Por G1
01/10/2018 10h31
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Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/10/01/
geografomilton-santos-ehomenageado-por-doodle-do-google.ghtml>
No dia 1º de outubro de 2018, a Google, gigante do ramo de 
tecnologia da informação, homenageou, através do doodle 
(modifi cação na logo original de busca) em sua Santos, que 
ganhou em 1994, no mesmo dia 1º de outubro, o prêmio Valtrin 
Lud, considerado o “Nobel da Geografi a”. Muitos intelectuais 
consideram o professor como maior expoente da geografi a 
brasileira. Dentre as várias contribuições que Milton Santos 
deixou, assinale a alternativa que evidencia um dos trabalhos 
mais importantes realizados por ele, em uma carreira acadêmica 
de mais de 50 anos.
A) Ao estudar os aspectos naturais do território brasileiro, o 
professor elaborou, na década de 1970, uma nova classifi cação 
física, dividindo o Brasil em seis domínios Morfoclimáticos: 
Amazônico, Caatinga, Cerrado, Araucárias, Mares de Morros 
e Pradarias, com áreas de transição entre eles.
B) O professor que, durante boa parte de sua vida foi militante 
político e exerceu vários cargos administrativos, sobretudo 
na área de geografi a urbana, atuou em diferentes governos, 
tanto na esfera municipal, estadual e federal, colocando em 
prática seus estudos relacionados ao planejamento urbano.
C) Ao estudar o fenômeno da globalização, o professor 
apresentou três formas distintas de compreendê-la: 
a globalização como fábula (aquela que nos é mostrada e 
oferecida); a globalização como perversidade (considerada 
real e perversa); e a globalização como possibilidade (uma 
outra globalização, mais humana).
D) Seus estudos, na área de população, são referência mundial. 
Sua teoria, baseada na “sujeição moral” que defende a 
ideia de privação voluntária, para tentar diminuir o avanço 
da população mundial é motivo de críticas. Mas muitos 
governos a defendem, sobretudo aqueles mais fragilizados 
no aspecto social.
Fique de Olho
A Divisão Internacional do Trabalho consiste na divisão 
de produção no cenário mundial entre os países desenvolvidos 
e emergentes. Os primeiros exportam tecnologia, empresas 
e empréstimos, enquanto os emergentes exportam produtos 
industrializados e matéria-prima.
A Divisão Social do Trabalho é o modo como se distribui 
o trabalho nas diferentes sociedades ou estruturas socioeconômicas.
A Divisão Territorial do Trabalho diz respeito às diferenças 
econômicas que se apresentam nas diversas regiões do mundo, e 
também entre cidades e estados de uma mesma nação. Ou seja, 
cada território, ou região, pode produzir determinado produto da 
cadeia e contribuir para o desenvolvimento da economia.
Seção Videoaula
Formação da Economia Global
Aula 03: 
Blocos Econômicos
e a Integração da 
Economia-Mundo
Introdução
Com o fi nal da Guerra Fria e a intensifi cação do processo 
de globalização, o fl uxo mundial de comércio aumentou de forma 
exponencial. Isso se deve, sobretudo, à criação de megablocos 
econômicos, que são um tipo de acordo intergovernamental que 
visam proteger seus mercados e reduzir ou eliminar as barreiras 
comerciais entre os países-membros.
Em linhas gerais, a criação de blocos regionais aumenta o 
crescimento econômico dos países envolvidos, pois fornece um acesso 
amplo a um maior mercado consumidor e gera o barateamento de 
insumos e mão de obra. Contudo, as ações de cooperação reduzem 
as possibilidades de expansão do comércio em escala global. 
Muitos teóricos entendem que blocos regionais estão provocando a 
fragmentação da economia mundial, prejudicando o livre comércio. 
Seria essa mais uma contradição do processo de globalização, que 
prega a abertura econômica em escala mundial, mas se fechando 
em escala regional.
Os países europeus foram os primeiros a formar uma 
comunidade de integração econômica com a criação da BENELUX 
(Bélgica, Holanda e Luxemburgo) no final da Segunda Guerra 
Mundial. O BENELUX acabou trazendo vantagens aos países 
envolvidos e foi capaz de atrair novos membros ao longo do tempo. 
Do ponto de vista político e econômico, a criação desse primeiro bloco 
tinha por fi nalidade inicial viabilizar a recuperação do Velho Mundo, 
abalado pela Segunda Guerra. Depois dessa primeira integração, 
vários outros países buscaram fortalecimento se unindo às nações 
vizinhas, de modo que, durante a década de 1990, mais de 50% de 
todo o comércio mundial foi realizado por blocos comerciais regionais.
C-2 H-7, 9
H-9Aula
03
200 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
Principais vantagens oferecidas pela criação de blocos econômicos:
• A redução ou eliminação de taxas alfandegárias;
• Ampliação dos fl uxos comerciais, fi nanceiros, culturais;
• Circulação de pessoas, bens e serviços;
• Acesso a um maior mercado consumidor.
ALCA
NAFTA
ALADI
MCCA
EFTA
CARICOM
MERCOSUL SADC
ANZCERTA
ASEAN
APEC
CEI
Pacto
Andino
União
Europeia
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Tipos de blocos
Dependendo do nível de associação econômica, os blocos comerciais podem apresentar diferentes estágios de integração. 
Atualmente, existem quatro classifi cações: a zona de livre comércio, a união aduaneira, o mercado comum e a união econômica e 
monetária. Esses estágios são baseados nas fases passadas pelo bloco, mas não é uma ordem obrigatória para sua criação. O único que 
seguiu todos os passos citados foi a União Europeia.
A zona de livre comércio permite que produtos elaborados por um país possam entrar nos demais membros desse tipo de acordo, 
isentos de taxas de importação. A união aduaneira amplia a integração comercial e estabelece regras para o comércio, com países que 
não fazem parte dessa união. O terceiro tipo diz respeito à criação do mercado comum, que implica em uma integração maior, além 
de permitir a livre circulação de mercadorias, pessoas e capital entre os países-membros. A integração máxima ocorre com a criação da 
união econômica e monetária, que estabelece a adoção de uma moeda única.
Características dos Tratados Econômicos Regionais
Zona de livre 
comércio
• Livre circulação de mercadorias, ou seja, não há impostos na circulação de produtos entre os países-membros;
• A moeda nacional é mantida;
• Cada país defi ne o imposto de importação para os produtos vindos de nações não pertencentes ao bloco 
e as regras para o trânsito de capitais, serviços e pessoas.
União aduaneira
• Livre circulação de mercadorias;
• Cada país defi ne suas regras para a circulação de capitais, serviços e pessoas;
• A moeda nacional é mantida;
• Imposto de importação comum para as mercadorias vindas de nações não pertencentes ao bloco.
Mercado comum
• Livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas;
• Imposto de importação comum para produtos vindos de nações não pertencentes ao bloco;
• A moeda nacional é mantida.
União econômica e 
monetária
• Livre circulação de mercadorias;
• Imposto comum para produtos vindos de fora do bloco;
• Livre circulação de capitais, serviços e pessoas;
• Moeda é comunitária.
Exemplo: euro, na União Europeia.
MAGNOLI,Demétrio. Globalização – Estado Nacional e 
Espaço Mundial. Ed. Moderna.
201Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Principais blocos econômicos
BLOCOS ECONÔMICOS – DADOS COMPARATIVOS
Bloco Integrantes
Data de 
criação
Área
(em km)
PIB (em milhões 
de US$)
População 
(em milhões)
PIB per 
capita 
(em US$)
Apec
20 países e 
Hong Kong
1989 62.322.098 25.326.500 2.664,0 9.506
Asean 10 países 1967 4.523.445 817.800 558,6 1.464
Can 4 países 1969 3.804.710 247.500 94,5 2.619
Caricom
14 países e 
4 territórios
1973 439.157 68.900 15,9 4.333
CEI 10 países 1991 22.100.900 988.800 270,1 3.660
Mercosul
7 países 
(5 membros plenos 
e 2 associados)
1991 12.826.908 1.073.600 261,4 4.107
Nafta 3 países 1988 21.315.771 14.298.700 436,4 32.765
Sadc 14 países 1992 9.271.734 342.800 248,2 1.381
União Europeia 27 países 1957 4.323.172 16.583.200 430,0 27,720
* A Venezuela está temporariamente suspensa.
CEI
Comunidade dos Estados Independentes foi criada em 1991 com a fragmentação da antiga União das Repúblicas Socialistas 
Soviéticas, que resultou na criação de 15 repúblicas independentes, das quais 12 passaram a integrar a CEI, e as repúblicas bálticas 
(Estônia, Letônia e Lituânia) foram integradas à União Europeia.
Esse bloco regional possui sede em Minsk, capital de Belarus, e está organizada em uma confederação de Estados soberanos. 
Seus membros são: Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão 
e Uzbequistão. Sua estrutura abriga dois conselhos: um formado pelos chefes de Estado e outro pelos chefes de Governo, que se 
encontram de três em três meses.
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Originalmente, pretendia-se estabelecer uma moeda única, o rublo, e a centralização das forças militares. Porém, essa 
integração foi bastante prejudicada devido à instabilidade política da região, que enfrenta alguns movimentos separatistas. 
Em 1997, a maioria de seus membros assinou um acordo, criando uma união alfandegária que pretende dinamizar a economia local.
A Geórgia integrou a CEI até 2009. Com a guerra da Ossétia do Sul, o parlamento local decidiu pela retirada da comunidade. 
Em 2014, devido à ocupação da península da Crimeia pelos russos e o apoio a movimentos separatistas, o parlamento ucraniano 
anunciou a retirada do país da CEI e a intenção de se unir à União Europeia.
202 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
CEI
Fundação 1991
Tipo Organização
 internacional
Sede Minsk, Bielorrússia
Membros 10 países
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Limites da C.E.I A C.E.I.
Ucrânia
Moldávia
Estados 
escravistas:
MoldáviaMoldáviaMoldáviaMoldávia
UcrâniaUcrâniaUcrâniaUcrânia
Bielorrússia
BielorrússiaBielorrússia
Estônia
LetôniaLetôniaLetônia
LituâniaLituânia
Rússia
0 1000 Km
R ú s s i a
Turcomenistão
TurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistãoTurcomenistão
Tadjiquistão
Tadjiquistão
Bichkek
Astana
Quirguistão
Quirguistão
Uzbequistão
UzbequistãoUzbequistãoUzbequistãoUzbequistão
Cazaquistão
Cazaquistão
Armênia
Armênia 
Azerbaijão
Azerbaijão
Geórgia
(depois de 1993)
Geórgia
(depois de 1993)
ChisinauChisinauChisinau
Kiev
MinskMinskMinskMinsk
Vilnius
Estados da Ásia Central:
Fronteiras dos Estados
Capitais dos Estados
Erevan
Tbilissi
Repúblicas da antiga U.R.S.S. 
não pertencentes
a C.E.I.
União Europeia
UNIÃO EUROPEIA
Língua ofi cial 24 línguas ofi ciais
Formação
 – Tratado de Roma 25 de março de 1957
 – Tratado de Maastricht 7 de fevereiro de 1992
IDH (2011) 0,876 (13º) – muito elevado
Moeda euro
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O sucesso do BENELUX acabou atraindo novos países europeus ao longo do tempo. A CECA (Comunidade Europeia do Carvão 
e do Aço) foi estabelecida pelo Tratado de Paris (1951). No ano de 1957 (Tratado de Roma), nasceu o Mercado Comum Europeu (MCE), 
que resultou, em 1992 (Tratado de Maastricht), na criação da União Europeia (UE). Atualmente, cerca de 27 países fazem parte desse 
bloco, e outros, como a Turquia, são candidatos a entrar. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de bens, serviços 
e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio. Os cidadãos dos países-membros são também 
cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países-membros. O bloco possui uma 
população de mais de 500 milhões de pessoas, com alto poder de compra, e um PIB nominal de 16 trilhões de dólares, o que representa 
cerca de 20% do PIB do globo.
203Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
A moeda única, Euro, e atualmente adotada por 18 países membros (Áustria, Bélgica, Chipre, Estônia, Finlândia, França, 
Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Eslovênia, Eslováquia e Espanha). Alguns membros 
como Dinamarca e Suécia, se recusaram a utilizar a moeda comum. Os outros membros devem se adequar às exigências estabelecidas. 
O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos pelos cidadãos da UE, e o comando desse bloco é rotativo, mudando em um intervalo de 
6 meses. A UE mantém representantes diplomáticos na ONU, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G20. Outras 
instituições são: Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros, o Tribunal de Justiça da União Europeia e o Banco 
Central Europeu. A União da Europa Ocidental (UEO) é o braço armado da UE e age em sintonia com a Organização do Tratado do 
Atlântico Norte (OTAN).
Membros: França, Itália, Luxemburgo, Holanda, Bélgica, Alemanha (1957), Dinamarca, Irlanda (1973), Grécia, Espanha, Portugal 
(1981/1986), Áustria, Suécia e Finlândia. Em 2004, ocorreu o ingresso de mais 10 países: Letônia, Estônia, Lituânia, Eslovênia, República 
Tcheca, Eslováquia, Polônia, Hungria, Malta, Chipre, Bulgária, Romênia e Croácia fazem parte da União Europeia.
1957 – Europa dos seis
1973 – Europa dos nove
1981 – Europa dos dez
1986 – Europa dos doze
1995 – Europa dos quinze
2004 – Europa dos vinte cinco
2007 – Europa dos vinte sete
0 500 km
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ISLÂNDIA
POLÔNIA
REP. TCHECA
GRÉCIA
MALTA
POLÔNIA
ESPANHA
GRÉCIA
REP. TCHECA
ESLOVÁQUIA
ISLÂNDIA
ESLOVÁQUIA
ESLOVÊNIAESLOVÊNIA
HUNGRIAHUNGRIA
ÁUSTRIAÁUSTRIA
ALEMANHAALEMANHA
FRANÇAFRANÇA
SUÉCIASUÉCIA
MACEDÔNIAMACEDÔNIA
DINAMARCADINAMARCA
HOLANDAHOLANDA
PAÍSES BAIXOSPAÍSES BAIXOS
FINLÂNDIAFINLÂNDIA
ESTÔNIAESTÔNIA
LETÔNIALETÔNIA
LITUÂNIALITUÂNIA
ROMÊNIAROMÊNIA
RÚSSIARÚSSIA
SUÍÇASUÍÇA
CHIPRE
BÉLGICABÉLGICA
CROÁCIA
BÉLGICA
CROÁCIA
BÓSNIABÓSNIA SÉRVIASÉRVIA
MONTENEGROMONTENEGRO
ALBÂNIAALBÂNIA
PORTUGALPORTUGAL
ITÁLIAITÁLIA
BULGÁRIABULGÁRIA
CROÁCIACROÁCIA
ARMÊNIAARMÊNIA
0 500 km
AZERBAIJÃOAZERBAIJÃO
ESPANHA
NORUEGA
REINO 
UNIDO 
IRLANDA 
ISLÂNDIA
POLÔNIA
REP. TCHECA
GRÉCIA
MALTA
POLÔNIA
ESPANHA
GRÉCIA
REP. TCHECA
ESLOVÁQUIA
ISLÂNDIA
ESLOVÁQUIA
ESLOVÊNIAESLOVÊNIA
HUNGRIAHUNGRIA
ÁUSTRIAÁUSTRIA
ALEMANHAALEMANHA
FRANÇAFRANÇA
SUÉCIASUÉCIA
MACEDÔNIAMACEDÔNIA
DINAMARCADINAMARCA
HOLANDAHOLANDA
PAÍSES BAIXOSPAÍSES BAIXOS
FINLÂNDIAFINLÂNDIA
ESTÔNIAESTÔNIA
LETÔNIALETÔNIA
LITUÂNIALITUÂNIA
ROMÊNIAROMÊNIA
RÚSSIARÚSSIA
SUÍÇASUÍÇA
CHIPRE
BÉLGICABÉLGICA
CROÁCIA
BÉLGICA
CROÁCIA
BÓSNIABÓSNIA SÉRVIASÉRVIA
MONTENEGROMONTENEGRO
ALBÂNIAALBÂNIA
PORTUGALPORTUGAL
ITÁLIAITÁLIA
BULGÁRIABULGÁRIA
CROÁCIACROÁCIA
ARMÊNIAARMÊNIA
0 500 km
AZERBAIJÃOAZERBAIJÃO
ESPANHA
NORUEGA
REINO 
UNIDO 
IRLANDA 
Em uma decisão histórica, os britânicos optaram por sair da União Europeia (Brexit), o que pode mudar o rumo da geopolítica 
mundial nas próximas décadas. Até hoje, nunca um país-membro havia deixado a UE. Em 1975, houveum referendo parecido, mas 
venceu a permanência. A saída não é imediata, deverá durar dois anos, entretanto, analistas temem que essa decisão britânica possa 
gerar um efeito dominó, fazendo com que outros membros abandonem essa importante integração socioeconômica. O Reino Unido 
pagará ao menos €40 bilhões como forma de indenização.
MERCOSUL
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MERCOSUL
Capital Montevidéu, Uruguai
Língua ofi cial Português, Castelhano e Guarani
Formação
 – Tratado de Assunção 26 de março de 1991
 – Protocolo de Ouro Preto 17 de dezembro de 1994
IDH (2007) 0,827 – elevado
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204 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
O Mercado Comum do Sul foi ofi cialmente criado com o Tratado de Assunção, em 1991, no Paraguai, que estabeleceu uma 
zona de livre comércio entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A origem do MERCOSUL está nos acordos comerciais entre Brasil 
e Argentina, elaborados em meados dos anos 80. A entrada em vigor do Tratado de Ouro Preto fez com que o bloco evoluísse para 
a categoria de União Aduaneira, em que cerca de 90% das mercadorias fabricadas nos países-membros podem ser comercializadas 
internamente sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas 
gradualmente. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e, em um futuro, uma moeda única.
A sede desse bloco fi ca na cidade de Montevidéu, no Uruguai. Como todos os processos envolvendo a integração de países, 
o aperfeiçoamento dessas regras de liberação econômica é gradual. Outros países sul-americanos estão associados ao bloco, como 
Chile, Peru, Colômbia, Equador e Venezuela. Em 2007, Israel assinou o primeiro Acordo de Livre Comércio (ALC) com o bloco, sendo o 
primeiro país fora do continente a estreitar relações com o MERCOSUL. No ano de 2010, foi a vez de o Egito assinar também um ALC.
Todavia, é importante separar o grau de relações entre os países-membros. Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai fazem parte da 
União Aduaneira, enquanto os demais países fazem parte da zona de livre comércio, ou seja, não possuem todas as vantagens comerciais 
que esse tipo de bloco propicia. Desde 2006, a Venezuela pleiteava adentrar na União Aduaneira, na qual já tinha recebido o aval do 
Senado da Argentina, Brasil e Uruguai. As mudanças ocorridas na política do Paraguai fi zeram com que esse país fosse temporariamente 
suspenso até 2013. Segundo a cláusula de 1996, só integram o MERCOSUL nações com instituições políticas democráticas. Nesse interim, 
os demais países do bloco aprovaram a entrada da Venezuela como membro efetivo. A entrada desse país representa um acréscimo de 
mais de 27 milhões de pessoas no mercado consumidor do bloco, bem como vitalizar a economia brasileira, já que o mais novo membro 
efetivo do bloco é um grande exportador de petróleo, possuindo bastante petrodólares.
Venezuela
US$ 351.609Colômbia
US$ 460.406
Equador
US$ 119.827
Peru
US$ 299.648
Bolívia
US$ 54.134
Paraguai
US$ 35.262
Chile
US$ 294.540
Argentina
US$ 710.690
Uruguai
US$ 52,124
Brasil
US$ 2.293.803
Sede
Idiomas oficiais
Superfície total
População total
PIB total
Montevidéu
Países integrantes
MERCOSUL SEM A VENEZUELA
VENEZUELA
TOTAL DO BLOCO
Espanhol, português e guarani
12.296.406 km2
284.740.000 habitantes
Superfície total
População total
PIB total
Os valores da Venezuela serão acrescentados ao bloco
MERCOSUL.
Valores incluem ao temporariamente suspendido 
Paraguai.
916.445 km2
28.834.000 habitantes
US$ 351.609 milhões
Superfície total
População total
PIB total
13.212.851 km2
313.574.000 habitantes
US$ 351.609 milhões
US$ 3.091.366 milhões
Países integrantes
Países associados
País suspendido
N
Em dezembro de 2016 a Venezuela foi suspensa do Mercosul por descumprir tratados que versam sobre a ordem democrática. 
A decisão teve como base o protocolo de Ushuaia.
Após 20 anos de negociações, o Mercosul e a UE selaram um acordo de livre comércio entre os dois blocos que, juntos, representam 
cerca de 25% do PIB mundial e 780 milhões de pessoas. Tal acordo poderá representar um acréscimo de 100 bilhões nas exportações 
brasileiras, mais para entrar em vigor, necessita passar pelo parlamento dos países envolvidos.
NAFTA
NAFTA – North American Free Trade Agreement – (Acordo de Livre Comércio da América do
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Norte) teve início em 1994 a partir da expansão do Tratado de Livre Comércio Canadá-EUA, de 
1989. Diferente da UE, o NAFTA não criou um conjunto de instituições governamentais, fazendo 
desse bloco um acordo comercial pautado nas leis específi cas. O principal objetivo é consolidar o 
comércio regional da América do Norte e fazer frente à expansão da União Europeia, eliminando 
todo tipo de tarifa em um prazo de 15 anos. Oferece aos países-membros vantagens comerciais 
como o fi m das barreiras alfandegárias, proteção comercial, regras comerciais em comum e a redução 
de tarifas de, aproximadamente, 20 mil produtos.
A estrutura do NAFTA não estabelece a livre circulação de trabalhadores entre os países, e 
sim a formação de um território onde possam atuar as empresas em um espaço protegido. Esse 
espaço existe para proteger os produtos fabricados pelos países envolvidos, elevando a taxa de 
importação sobre alguns produtos elaborados em outras partes do globo.
205Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Os Estados Unidos exercem um papel hegemônico dentro do NAFTA, o que torna o bloco bastante desigual pelo gigantismo 
da economia americana frente ao México. A criação de empresas maquiladoras reduziu a migração de mexicanos para os EUA, mas 
gerou descontentamento em alguns sindicatos dos EUA, pois ao mesmo tempo estão preocupados com o fechamento de fábricas e a 
elevação do desemprego. Em 2018, o governo Donald Trump renegou as bases econômicas do NAFTA, que passou a ser denominado 
USMCA, novo acordo de trocas comerciais entre os Estados Unidos, o México e o Canadá.
APEC
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 F
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APEC
Fundação 1989
Tipo Fórum econômico
Sede Singapura
Membros 21 membros
A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífi co (APEC) foi estabelecida em 1989 na Austrália, a partir da Associação das Nações 
do Sudeste Asiático (ASEAN), e seus principais parceiros estratégicos na região do Pacífi co, EUA e Japão. Somente anos mais tarde, 
em 1994, na Conferência de Seattle, esse espaço econômico adquiriu características de um bloco regional. Nessa oportunidade, 
os seus países-membros (Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul, Tailândia, 
Estados Unidos, China, Hong Kong, Taiwan, México, Papua-Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã) assumiram o compromisso de 
ampliar o comércio regional.
Por se tratar de um bloco bastante heterogêneo, a integração econômica ainda caminha lentamente. A APEC não forma ainda 
uma área de livre comércio, pois os países-membros impõem muitas barreiras à livre circulação. Em 2020, quando estiver em pleno 
funcionamento, será o maior bloco econômico do mundo com um PIB de US$ 16,5 trilhões, em que, somadas as produções industriais 
de seus países-membros, chega-se à metade de toda produção industrial do globo e a 46% das exportações mundiais.
Rússia
Canadá
USA
México
Peru
Chile
China
Japão
Coreia
Taipei Chinesa 
Hong Kong (China)
Filipinas
Brunei (Darussalam)
Papua-Nova Guiné
Austrália
desde 1989desde 1989
desde 1991desde 1991
desde 1993desde 1993
desde 1994desde 1994
desde 1998desde 1998
Nova Zelândia
Indonésia
Singapura
Malásia
Vietnã
Tailândia
ALCA
A ideia inicial de criar um grande bloco econômico reunindo as três Américas teve início em Miami
na cúpula das Américas, em 1994, com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países 
americanos (exceto Cuba). Os EUA são os maiores interessados na criação dessebloco, pois apesar de 
participarem de vários blocos comerciais, vêm registrando seguidos défi cit em sua balança comercial. 
Necessita, portanto, apresentar um saldo comercial positivo, e a América Latina é uma das poucas regiões 
do globo onde as contas dos EUA não fecham no vermelho. Para isso, em 2002, foi aprovado nos EUA o 
fast-track, que permite que o presidente possa realizar acordos comerciais sem a intromissão do congresso, 
dando certa garantia jurídica.
A previsão era que em janeiro de 2005 esse bloco iniciaria suas atividades; contudo, existe uma 
preocupação por parte dos países latinos, que reside nas barreiras não tarifárias (sanitárias, leis antidumping) 
que atualmente os Estados Unidos aplicam para salvaguardar a sua economia. O Brasil já entrou com várias 
representações junto à OMC (Organização Mundial do Comércio), protestando contra os subsídios dados 
aos produtores de algodão e os excessivos impostos que incidem sobre o suco de laranja, tornando nossos 
produtos menos competitivos. Alguns economistas entendem que a criação de um único bloco econômico 
no território americano poria fi m aos processos de integrações regionais como a Comunidade Andina, 
o Mercosul, o Caricom, o MCCA, entre outros.
206 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
Caso seja criado, esse bloco se tornaria o segundo maior acordo comercial do mundo, reunindo 34 países, com um PIB de 
trilhões de dólares (superior a UE) e com uma população estimada em mais de 800 milhões de indivíduos.
O Acordo de Livre Comércio
das Américas (ALCA) visa à
integração conjunta de países
do continente. Com exceção de
Cuba, são 34 países de tamanho
e de nível diferente de
desenvolvimento.
As organizações econômicas regionais americanas
ALCA: UM PIB DE MAIS 16 TRILHÕES DE DÓLARES
Alena
*Mercado Comum Central
MCCA*
Pacto Andino
Mercosul
Caricom
Estados
Unidos 284
Brasil 172,6
México 99,4
restante da ALCA
POPULAÇÃO (em milhões de habitantes)
Estados
Unidos
9.900,7
Canadá 661,9
México 550,5
restante da ALCA
PNB (em milhões de dólares)
34870
5540
3060
1910
480 380
PNB por habitante (em dólares)
Es
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Ni
ca
rá
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Br
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M
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Exportações (em milhões de dólares)
Estados
Unidos
687
Canadá 260,5
México 158,4
restante da ALCA
Outros blocos
Comunidade Andina
Essa organização é derivada do antigo Pacto Andino, que foi criado em 1969. Em 1996, passou 
a ser denominado de Comunidade Andina, e na mesma década começou a vigorar uma zona de 
livre comércio entre os países-membros. Na atualidade, esse bloco econômico é formado pela Bolívia, 
Colômbia, Equador e Peru. Alguns países, como o Chile (1977) e a Venezuela (2006), deixaram o bloco. 
É livre a circulação de pessoas entre os países-membros. A sede do bloco fi ca no Peru, mais precisamente 
na cidade de Lima. A Comunidade Andina possui 120 milhões de habitantes. Atualmente, é discutida 
a criação da União de Nações Sul-Americanas, que consiste em uma entidade que reuniria o Mercosul 
e a Comunidade Andina em uma única zona de livre comércio.
ASEAN
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) foi criada em 1967, na Tailândia,
CAMBOJA
INDONÉSIA
LAOS
MALÁSIA
SINGAPURABRUNEI
BURMA
FILIPINAS
TAILÂNDIA
VIETNÃ
N
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 T
ho
ng
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th
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/1
23
RF
/E
as
yp
ix
 
e possui como objetivo principal assegurar a estabilidade política e desenvolvimento 
econômico do Sudeste Asiático. No ano de 1992, seus membros assinaram um acordo 
com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os países. A sede desse bloco 
fi ca em Jacarta e seus componentes são: Brunei, Camboja, Singapura, Filipinas, Indonésia, 
Laos, Malásia, Miamar, Tailândia e Vietnã.
SADC
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral foi criada em 1992 com o
W
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 F
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at
io
n
propósito de formar um mercado comum entre as nações africanas e buscar a cooperação 
para manter a estabilidade política na região. Atualmente engloba 14 países do sul da África 
(Angola, África do Sul, Butsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República 
Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue).
Os países-membros somam uma população de aproximadamente 210 milhões de 
pessoas e um PIB de aproximadamente 700 bilhões de dólares. A região apresenta graves 
difi culdades geradas pelas secas prolongadas, pela epidemia de Aids e pela pobreza quase 
que generalizada. A erradicação destes problemas está entre as principais metas do grupo.
BOLÍVIA COLÔMBIA EQUADOR PERU
COMUNIDADE ANDINA
Re
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de
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23
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ix
 
207Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Tunísia
Líbia
Argélia
Ma
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Egito
Sudão
Etiópia
QuêniaQuênia
Comores
Secheles
Mauriti
Reunion
Lesoto
Angola
S. Tomé
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Rep. Dem.
Congo
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N
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Zâmbia
ZimbábueZimbábue
TanzâniaBurundi
GabãoGabão
Togo
Gâmbia
Guiné Bissau
Gana
Costa do
Marfim
LibériaLibéria
MauritâniaMauritânia
Mali
Saara
Ocidental
Cabo
Verde
Serra
Leoa
GuinéGuiné
SenegalSenegal
Benin C
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go
C
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CamarõesCamarões
Nigéria
Burkina
Passo
Burkina
Passo
Níger
Rep. Centro
Africana
Rep. Centro
Africana
Chade
UgandaUganda
Ruanda
Malauí
M
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M
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e
África
do Sul
Suazilândia
M
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Eritreia
Djibuti
So
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CARICOM
O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (CARICOM), criado em 1973, é um bloco
A
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M
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23
Rf
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CARICOM
de cooperação econômica e política formado por 14 países e quatro territórios. Como 
ASEAN, também possui projetos na área de integração e desenvolvimento econômico. 
Membros: Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973), Antígua e Barbuda, Belize, 
Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, 
Suriname, Bahamas, mas não participa do Mercado Comum. Territórios: Montserrat, Ilhas 
Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos, Anguilla.
Aliança do Pacífi co
D
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 P
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lic
o
D
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 P
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É o mais novo bloco comercial existente no contexto econômico da América Latina. Foi formado em 2012, contando com cinco 
países membros (Chile, Colômbia, México, Peru e Costa Rica) e dezenas de outros associados. O principal objetivo dessa organização de 
caráter econômico é eliminar as tarifas aduaneiras e estreitar as relações com as nações asiáticas. Apesar do pouco tempo de existência, 
as trocas comerciais entre seus componentes já são superiores ao MERCOSUL.
208 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
ALIANÇA DO PACÍFICO
Língua ofi cial Castelhano
Modelo Bloco comercial
População
 – Estimativa de 2012 206.831.371 hab.
PIB (base PPC) Estimativa de 2012
 – Total US$ 2,883 trilhões
 – Per capita US$ 13.036,00
IDH (2011) 0,752 – Alto
ALBA
D
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 P
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o
ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) é a 
alternativa criada pelo ex-líder venezuelano Hugo Chávez 
para se contrapor à criação da ALCA (Área de Livre Comércio 
das Américas). Além do aspecto econômico, essa integração 
contempla a cooperação social e política entre os seus 
integrantes. Fazem parte dessa organização nações da América 
do Sul e Caribe (Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, 
Equador, Antígua e Barbuda e São Vicente e Granadinas). Os 
países-membros discutem a introdução de uma nova moeda 
regional, o SUCRE.
ALBA
Língua ofi cial Espanhol, Inglês, Quíchua, 
Aimará e Guarani
Fundação
– Acordo Cubano-Venezuelano 14 de dezembro de 2004
– Tratado de Comércio dos Povos 29 de abril de 2006
Área
– Total 2.625.829 km2
População 73.453.238 hab.
PIB (base PPC) Estimativa de 2008
– Total US$ 669.206 bilhões
– Per capita US$ 9.110,64
Moeda SUCRE
TPP
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
TRANS-PACIFIC PARTNERSHIP
CANADÁ
MÉXICO
PERU
CHILE
SINGAPURA
MALÁSIA
AUSTRÁLIA
NOVA ZELÂNDIA
BRUNEI
VIETNÃ
JAPÃO
O Tratado Transpacífi co (TTP)foi assinado em 2015, e 
deverá ser o maior acordo comercial da história do capitalismo. 
Esse megabloco reúne as três pontas do Oceano Pacífi co: 5 países 
americanos (EUA, Canadá, México, Peru e Chile), 5 asiáticos (Japão, 
Malásia, Vietnã, Singapura e Brunei) e 2 da Oceania (Austrália e 
Nova Zelândia) – países esses que, somados, representam 40% 
da economia mundial. Ao entrar em vigor (2025), reduzirá a zero 
90% das tarifas dos bens comercializados entre seus membros. 
O TPP pode alterar profundamente o desenvolvimento do comércio 
mundial, já que é mais do que um simples acordo de cooperação 
comercial.
É importante ressaltar as negociações entre os Estados 
Unidos e a União Europeia, para a criação do TTIP (Transatlantic 
Trade and Investment Partnership), que poderá aglutinar as maiores 
economias do globo. As negociações entre a Comissão Europeia 
e o Governo dos Estados Unidos começaram em julho de 2013 e 
seguem avançando.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou 
uma ordem executiva para iniciar a saída do pais do Tratado de 
Associação Transpacífi co (TTP). É importante salientar que após 
a saída dos Estados Unidos, tal acordo não deve entrar em vigor, 
apesar dos demais países envolvidos terem manifestado a intenção 
de avançar nas negociações econômicas.
Donal Trump anunciou também que vai renegociar o tratado 
do NAFTA, acordo de livre-comercio integrado por Estados Unidos, 
Canadá e México, e vai abandonar o tratado a menos que o país 
consiga “um acordo junto” para o Estado Unidos.
209Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Exercícios de Fixação
01. (Enem/2017) México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir 
um caminho mais curto para a integração regional. Os quatro 
países, em meados de 2012, criaram a Aliança do Pacífi co e 
eliminaram, em 2013, as tarifas aduaneiras de 90% do total 
de produtos comercializados entre suas fronteiras.
OLIVEIRA, E. Aliança do Pacífi co se fortalece e 
Mercosul fi ca à sua sombra. O Globo, 
24 fev. 2013. Adaptado.
O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico para 
os países-membros
A) promover a livre circulação de trabalhadores.
B) fomentar a competitividade no mercado externo.
C) restringir investimentos de empresas multinacionais.
D) adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
E) reduzir a fi scalização alfandegária para incentivar o consumo.
02. (Fuvest/2017) Às vésperas da Cúpula do G20, que teve início em 
7 de julho de 2017, em Hamburgo, na Alemanha, a chanceler 
alemã, Angela Merkel, discursou no Parlamento e referiu-se a 
atores políticos importantes no cenário mundial, conforme os 
trechos transcritos a seguir.
Quem pensa que os problemas deste mundo podem ser 
resolvidos com o isolacionismo e o protecionismo está 
cometendo um enorme erro. Somente juntos podemos 
encontrar as respostas certas às questões centrais dos nossos 
tempos (...) Não podemos esperar até que a última pessoa na 
Terra esteja convencida da evidência científi ca das mudanças 
climáticas. Em outras palavras: o acordo climático (de Paris) é 
irreversível e não negociável.
Disponível em: <http://jb.com.br /pais/noticias>.
Analise as três afi rmações seguintes, quanto aos objetivos e ao 
teor desses trechos do discurso.
I. Podem ser entendidos como uma crítica à saída dos EUA do 
acordo sobre as mudanças climáticas construído na COP21 
de 2015, em Paris, à época assinado pelo ex-presidente 
Barack Obama. A saída foi justifi cada pelo atual presidente 
Donald Trump, afi rmando que o acordo seria prejudicial à 
economia americana;
II. Trata-se de um elogio à recente postura de algumas 
autoridades do Reino Unido, o qual, em seu processo 
denominado Brexit, pretende proteger a economia britânica, 
mas sem afetar seus compromissos financeiros com o 
acordo de Paris de 2015 e os relacionados com as questões 
estratégicas coletivas da Comunidade Europeia;
III. Faz-se uma crítica direta à França, que, mesmo tendo 
sido a sede da COP21 de 2015, vem continuamente 
desobedecendo a esse acordo, pois contraria as metas 
fi rmadas de emissão de CO
2
 em suas atividades industriais.
Está correto o que se afi rma em
A) I, apenas. 
B) II, apenas.
C) I e III, apenas. 
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
03. (PUC/2018) Leia cada uma das afi rmativas abaixo, sobre a saída 
do Reino Unido da União Europeia – denominada BREXIT – 
e assinale a alternativa que contém a sequência correta, quanto 
a veracidade ou não das alternativas.
I. O partido nacionalista Ukip, da Inglaterra, apresentou-se 
como uma das vozes mais fortes a defender a saída do Reino 
Unido da União Europeia;
II. A diferença entre o total de votos a favor e contra a saída do 
Reino Unido da União Europeia foi pequena, de apenas 4%. 
A maior parte dos votos a favor da saída estava concentrada 
na área das grandes cidades;
III. A xenofobia tem sido claramente apontada por analistas 
como um dos fortes elementos que levou a população 
britânica a votar a favor da saída do Reino Unido da União 
Europeia;
IV. O Reino Unido contribuía com aportes volumosos para o 
orçamento da União Europeia, o que não mais acontecerá 
com a sua saída.
A) I-F, II-V, III-F, IV-F 
B) I-V, II-V, III-V, IV-F
C) I-V, II-F, III-F, IV-V 
D) I-V, II-F, III-V, IV-V
04. (Mackenzie/2017) Leia o texto a seguir.
 “Líderes de 11 países europeus reunidos em Viena neste 
sábado (24/09) para analisar a crise migratória no continente 
discutiram o reforço das fronteiras externas da União Europeia 
e destacaram a necessidade de fazer novos acordos com os 
países de origem dos refugiados.
 Os países da chamada rota dos Balcãs, que foi utilizada 
por milhões de migrantes para chegar ao continente, 
concordaram em buscar meios mais práticos para prevenir outro 
fl uxo migratório de grandes proporções como o do ano passado, 
que gerou divisões profundas no bloco das 28 nações.“
Disponível em: <www.dw.com/pt-br>. 
Acessado em: 24 set. 2016.
No texto, a expressão “rota dos Balcãs“ corresponde ao caminho 
de entrada de muitos refugiados no continente europeu. 
Com base nessas informações e em seus conhecimentos a 
respeito deste fenômeno, assinale a alternativa que identifi que 
países da União Europeia que se destaquem como entrada e 
países que se destaquem por se constituírem como destino 
fi nal de permanência deles.
Países de passagem
Países mais procurados 
como destino fi nal
A)
Sérvia, Polônia 
e Finlândia
Alemanha, Portugal 
e Ucrânia
B)
Grécia, Bulgária 
e Romênia
Áustria, Alemanha 
e França
C)
Portugal, Espanha 
e Suíça
Reino Unido, França 
e Noruega
D)
Macedônia, Croácia 
e Suíça
Polônia, Rússia e 
Países Baixos
E)
Rússia, Ucrânia 
e Bélgica
França, Alemanha 
e Grécia
210 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
05. (FMABC) Observe o mapa para responder à questão.
PAÍSES CANDIDATOS À UNIÃO
Áustria
Hungria
Croácia
Bósnia Sérvia
Montenegro Kosovo
Itália
Albânia
Macedônia
Grécia
Disponível em: <www.diploweb.com>.
Caso o Brexit se concretize, a União Europeia perderá 5,4% de 
sua área, 12,91% de sua população e 15,16% de seu PIB.
Nesse contexto, a futura admissão da Turquia e dos candidatos 
dos Balcãs
A) ampliaria a participação do bloco na produção e 
comercialização mundial de produtos agrícolas.
B) tornaria o bloco mais desigual, principalmente quanto às 
diferenças sociais e à renda per capita.
C) consolidaria o bloco como o maior e mais rico mercado 
consumidor de produtos industrializados.
D) compensaria a saída do Reino Unido, principalmente se os 
candidatos entrassem em grupo.
E) representaria uma nova visão para o bloco sobre formas de 
administrar o mercado fi nanceiro.
Exercícios Propostos
01. (PUC/2017) O presidente chinês, Xi Jinping, afi rmou, em Davos, 
onde abriu o Fórum Econômico Mundial, no dia 17 de janeiro, 
que culpar a globalização não resolverá os problemas do mundo. 
(...) Essa foi a primeira vez que um presidente chinês participou 
de um Fórum Econômico Mundial. O mandatárioXi Jinping 
chegou a Davos com um surpreendente discurso defensor do 
livre-comércio, alertando contra as guerras comerciais e os 
recuos no processo de globalização. “Temos que continuar 
defendendo o desenvolvimento do livre-comércio. Qualquer 
tentativa de interromper os fl uxos de capital, tecnologias e 
produtos [...] é impossível e vai contra a marcha da História“, 
salientou. 
 Rita do Val. Geografi a-Conhecimento prático. ano 8 edição 70, 
fev./mar. 2017, São Paulo: Scala, p. 23.
Entre as alternativas a seguir, assinale a que melhor explica as 
declarações do presidente chinês.
A) O discurso foi um recado à política protecionista e 
isolacionista defendida pelo presidente dos Estados Unidos, 
Donald Trump, que, ao assumir a presidência, prometeu 
recuperar a economia do país por meio de medidas 
protecionistas e da criação de barreiras fi scais.
B) A China pretende ampliar seus mercados especifi camente 
entre os países árabes e para isso requer a parceria com os 
Estados Unidos. Tal parceria poderá aperfeiçoar o Acordo 
Ásia-Pacífi co e fortalecer a economia chinesa.
C) Donald Trump vê na China um parceiro importante, e as 
declarações do presidente chinês podem aproximá-los, pois 
interessa a ambos um incremento nas relações comerciais. 
Ambos têm consciência do processo de globalização.
D) A China entende que a participação do Estado na economia 
não é importante e manifestou preocupação com relação às 
guerras comerciais que podem advir de retaliações de países 
que não tenham essa postura.
02. (UFPI) A organização dos países em blocos econômicos visa 
facilitar a economia dos países, estimulando as trocas e a 
produção. Sobre os principais blocos, suas características e 
fi nalidades, assinale a alternativa correta.
A) ALCA – constituída por países africanos, promove a 
valorização de seus produtos, possibilitando a concorrência 
com a economia asiática.
B) MERCOSUL – reúne todos os países da América Latina e 
visa ampliar as trocas comerciais e o fl uxo de pessoas entre 
os seus membros.
C) CEI – reúne os países da Europa Ocidental que são liderados 
pela Inglaterra que, por sua vez, detém a hegemonia 
econômica desta parte de continente.
D) União Europeia – formada por todos os países da Europa, 
permite a livre circulação, no continente, de pessoas e 
mercadorias.
E) NAFTA – formado pelos países da América do Norte, 
eliminou as barreiras tarifárias entre os seus membros.
03. (FGV) “Todo mundo sabe que o mundo está atravessando a pior 
crise econômica desde a década de 1930. [Na União Europeia] 
As reações protecionistas são dolorosamente conhecidas: 
protestos contra trabalhadores estrangeiros, exigências de 
proteção ao comércio e um nacionalismo fi nanceiro cujo 
objetivo é limitar a circulação de dinheiro pelas fronteiras.”
Exame Ceo. Abril de 2009.
A leitura do texto e os conhecimentos sobre a dinâmica 
econômica da atual década permitem afi rmar que
A) a oportunidade de o bloco europeu tornar-se a principal 
potência econômica e fi nanceira do mundo foi perdida.
B) a saída viável para os países da Europa centro-oriental é 
diminuir a ação individualista dos Estados em detrimento 
da integração.
C) os planos europeus de integração devem aumentar de 
intensidade, sobretudo no que se refere à entrada de novos 
membros.
D) a Europa Ocidental enfrenta um dilema entre avançar na 
integração ou cada país defender seus interesses nacionais.
E) os planos de expansão de áreas de infl uência econômica 
europeia tornaram-se inviáveis frente à crise.
211Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
04. Veja o mapa com atenção.
em bilhões de dólares
35
15
3
0,5
0,05
exportações importações
anos dos dados: média anual de 3 anos (2005 - 2007)
Os quadrados mostram os crescimentos superiores
a 150% entre 2005 e 2007
Fonte: Nações Unidas, UN Comtrade. http://comtrade.org
segundo Marie-Françoise DURAND, Philippe COPINSCHI
Benoit MARTIN, Delphine PLACIDI,
Atlas da mundialização, dossiê especial Brasil,
São Paulo, Editora Saraiva, 2009
Atelier de cartographie de Sciences Po. 2008.
www. Sciences-po.fr/cartographie
*excluindo Índia
**excluindo Nigéria
RússiaRússia
Ásia CentralÁsia Central
ÍndiaÍndia
ChinaChina
JapãoJapão
MéxicoMéxico
ColômbiaColômbia
EquadorEquador
PeruPeru
BolíviaBolívia
ParaguaiParaguai
ChileChile
UruguaiUruguai
ArgentinaArgentina
África
Ocidental**
África
Ocidental**
África
Oriental
África
Oriental
África do SulÁfrica do Sul
GolfoGolfo
Oriente MédioOriente Médio
África do NorteÁfrica do Norte
EuropaEuropa
Estados UnidosEstados Unidos
CanadáCanadá
Am. Central
e Caribe
Am. Central
e Caribe
VenezuelaVenezuela
Guiana
e Suriname
Guiana
e Suriname
Sudeste Asiático
e Pacífico
Sudeste Asiático
e Pacífico
Austrália
N. Zelândia
Austrália
N. Zelândia
Coreia do SulCoreia do Sul
COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL, 2007COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL, 2007
Subcontinente
Indiano*
Subcontinente
Indiano*
Disponível em: <http://cartographie.sciences_po.fr>. Acesso em: 19/10/2010.
Tendo em vista o representado, a relação correta do Brasil com respeito ao comércio exterior é:
A) América do Norte → defi cit comercial.
B) Europa → equivalência na balança comercial.
C) Países vizinhos → defi cit comercial.
D) Japão → crescimento acelerado das importações.
E) China → rápido crescimento do comércio e equivalência na balança.
05. (Unics) Na fi gura a seguir (FERREIRA, M.P., 2007), está representado um dos atuais blocos econômicos que comandam o mercado comercial 
internacional e a Nova Divisão Internacional do Trabalho. Foi organizado em 1967 e tem como principal objetivo promover o desenvolvimento 
econômico, social e cultural; salvaguardar a estabilidade econômica e política e ser um fórum para resolver confl itos entre seus
10 países-membros. Representa um mercado de 500 milhões de pessoas e um PIB de 800 bilhões de dólares. Indique a sigla que 
corretamente identifi ca esse bloco econômico.
MALÁSIA
CAMBOJA
TAILÂNDIA
MIANMAR
LAOS
FILIPINAS
VIETNÃ
BRUNEI (DARUSSALAM)
SINGAPURA
INDONÉSIA
FERREIRA, M.P., 2007.
A) ALC – Associação Asiática de Livre Comércio.
B) CCM – Comunidade e Mercado Comum do Caribe.
C) ASEAN – Associação das Nações do Sudeste Asiático.
D) ALCA – Área de Livre Comércio das Américas.
E) APEC – Associação de Cooperação Econômica do Pacífi co.
212 Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGias Geografi a II
06. Criado em resposta às crises econômicas do fi nal da década de 
1990, o G20 refl ete o contexto de
A) unilateralidade da antiga ordem mundial, marcada pela 
supremacia britânica no conselho de Segurança das Nações 
Unidas.
B) bipolaridade da antiga ordem mundial, caracterizada 
pela estabilidade fi nanceira dos países desenvolvidos e 
subdesenvolvidos.
C) multipolaridade da antiga ordem mundial, marcada pelo 
fortalecimento da cooperação entre blocos econômicos.
D) multipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada pela 
diversidade de interesses das economias industrializadas e 
emergência.
E) bipolaridade da nova ordem mundial, caracterizada 
pelo controle estadunidense e soviético das instituições 
fi nanceiras internacionais.
07. (Fatec/2017) Leia o texto publicitário no jornal eletrônico 
Observador On Time, de Portugal, em 19 de janeiro de 2017, 
que apresenta as ideias de Helena Garrido.
“O mundo está mudando e não sabemos bem como. Enquanto 
a China se mostra como uma grande defensora da globalização, 
os Estados Unidos e o Reino Unido querem destruir esse 
processo.
O presidente chinês XI Jinping defendeu explicitamente a 
globalização, considerando que os problemas que o mundo 
hoje enfrenta são o resultado de má governança e não da 
liberdade de circulação de pessoas, capital, mercadoria e 
serviços.”
Disponível em: <http:tinyurI.com/hdkb5nu>. 
Acesso em: 25 jan. 2017. Adaptado.
Esse texto expõe uma contradição que é
A) o fato de o governo comunista chinês defender um processo 
tipicamente capitalista, enquanto países capitalistas, como 
Estados Unidos e ReinoUnido, estão se retirando de blocos 
econômicos.
B) o fim dos blocos econômicos clássicos, como a União 
Europeia, o MERCOSUL e o NAFTA, e o surgimento de outro 
tipo de bloco econômico, baseado no índice de GINI dos 
países membros.
C) a saída do Reino Unido da União Europeia e a entrada desse 
Reino na Parceria Transpacífi co, comandada pela China 
comunista e pela Rússia, presidida por Wladimir Putin.
D) a adoção do capitalismo pelo governo chinês, ao abraçar 
ao livre mercado, e a adesão do governo estadunidense ao 
comunismo, por intermédio da eleição de Donald Trump.
E) a insistência do presidente dos Estados Unidos, Donald 
Trump, em defender a formação de um bloco econômico 
com a China, um país comunista, que rechaça tal ideia 
estadunidense.
08. (Unicamp) Criada em 2010, no início da crise fi nanceira grega, 
a Troika (composta pelo Banco Central Europeu, Comissão 
Europeia e Fundo Monetário Internacional) tem sido a principal 
protagonista dos planos de resgate de países europeus em crise. 
Contudo, as medidas de austeridade impostas a esses países 
têm promovido mais desigualdades sociais e, contrariamente 
ao desejado, têm aumentado o desemprego.
A) Indique duas medidas de austeridade impostas pela Troika 
aos países em crise da Zona do Euro.
B) Além do desemprego, indique duas consequências sociais 
provocadas pela recessão econômica em que se encontram 
esses países europeus.
09. (UPE) 
EUROPA E EUA QUEREM BARRAR 
“TENTAÇÃO PROTECIONISTA”
 A Proposta dos governos americano e europeu 
é a de que países emergentes e ricos congelem 
tarifas de importação por tempo indeterminado
Europa e Estados Unidos propõem que todos os países 
emergentes, além dos próprios ricos, congelem suas tarifas 
de importação por um tempo indeterminado como forma de 
barrar a “tentação protecionista”. A proposta está sendo feita 
depois que fi cou claro, para a comunidade internacional, que a 
Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) não 
será concluída no curto ou médio prazo. Nesta terça-feira, 21,
o diretor geral da entidade, Pascal Lamy, confi rmou que a 
pressão protecionista no mundo cresce de forma perigosa, 
à medida que as repercussões da crise insistem em afetar a 
economia mundial. Sem conseguir um acordo para liberalizar 
o comércio nos países emergentes, como Brasil, China e Índia, 
os governos de Estados Unidos e Europa querem pelo menos 
que essas três grandes economias se comprometam a não mais 
elevar suas tarifas de importação.
21 de junho de 2011, 18h 17. 
Jornal O Estado de São Paulo. Adaptado.
O protecionismo, tratado no texto acima, se caracteriza pela 
adoção isolada ou conjunta de algumas medidas. Identifi que-as 
entre os itens a seguir.
I. Cláusulas ambientais e trabalhistas;
II. Barreiras fi tozoossanitárias;
III. Cláusulas culturais;
IV. Barreiras tarifárias;
V. Barreiras não tarifárias.
Apenas estão corretos:
A) I e II B) III e V
C) II e IV D) I, IV e V
E) I, II, IV e V
10. (Fatec/2017) Leia o texto.
 
 No dia 23 de junho de 2016, o Reino Unido realizou 
um referendo sobre sua permanência na União Europeia (UE). 
Aproximadamente 17,4 milhões de britânicos votaram a favor 
do Brexit (saída), enquanto cerca de 16 milhões votaram contra.
 Representantes de diversos órgãos da UE lançaram uma 
declaração conjunta sobre o resultado do referendo do Reino 
Unido. Um dos trechos da declaração afi rma que “...trata-se de 
uma situação sem precedentes, mas estamos unidos na nossa 
resposta. Permaneceremos fortes e defenderemos os valores 
essenciais da UE de promover a paz e o bem-estar dos seus 
povos. A União de 27 Estados-Membros irá continuar.
 Aguardamos agora que o governo do Reino Unido 
concretize essa decisão do povo britânico o mais rapidamente 
possível, por mais doloroso que esse processo se possa revelar. 
Qualquer atraso prolongaria desnecessariamente a incerteza.
 Estamos prontos para lançar rapidamente as negociações 
com o Reino Unido relativamente aos termos e às condições da 
sua saída da União Europeia. Até esse processo estar concluído, 
o Reino Unido continua a ser um membro da União Europeia 
com todos os direitos e obrigações que daí decorrem. “
Disponível em: <http://tinyurl.com/h5szb75>. 
Acesso em: 05.10.2016. Adaptado.
213Anual – Volume 1
ciências Humanas e suas tecnoloGiasGeografi a II
Ofi cialmente, o referendo não torna obrigatória a saída do Reino Unido da UE. Caso esse processo se concretize, pode-se afi rmar 
corretamente que a UE
A) retirará do Reino Unido as prerrogativas de Estado-Membro, como a isenção de tarifas alfandegárias entre todos os outros 
signatários da UE.
B) voltará ao estágio de Zona de Livre Comércio, acabando com a livre circulação de mercadorias entre os Estados-Membros restantes.
C) substituirá a moeda do Reino Unido pelo marco alemão, uma vez que a libra não será mais aceita pelos Estados-Membros da UE.
D) deverá excluir o Reino Unido do Parlamento Europeu, substituindo-o pela Escócia, uma república da Grã-Bretanha.
E) fechará o Banco Central Europeu, retirando o euro de circulação nos Estados-Membros que ainda compõem a UE.
Fique de Olho
Os blocos econômicos existentes no mundo são:
Países ACP: Associação de Países da África, Caribe e Pacífi co;
ACP-EU: Acordo de Cotonou. Um acerto comercial entre a União Europeia;
AEC: Associação dos Estados do Caribe;
AELC: Associação Europeia de Livre Comércio;
ALADI: Associação Latino-Americana de Integração;
ALALC: Associação Latino-Americana de Livre Comércio;
ALBA: Aliança Bolivariana para as Américas;
ALCA: Área de Livre Comércio das Américas;
APEC: Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífi co;
ASEAN: Associação de Nações do Sudeste Asiático;
CEFTA: Acordo Centro-Europeu de Livre Comércio;
CAFTA-DR: Comunidade de Livre Comércio entre Estados Unidos Central e República Dominicana;
CAN: Comunidade Andina de Nações;
CAO: Comunidade da África Oriental;
CARICOM: Comunidade do Caribe;
CARIFTA: Associação de Livre Comércio do Caribe;
CEA: Comunidade Econômica Africana;
CEDEAO: Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental;
CEEA: Comunidade Econômica Eurasiática;
CEEAC: Comunidade Econômica dos Estados da África Central;
CEI: Comunidade dos Estados Independentes;
CEMAC: Comunidade Econômica e Monetária da África Central;
IBAS: Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul;
COMECOM: Conselho para Assistência Econômica Mútua;
COMESA: Mercado Comum da África Oriental e Austral;
MERCOSUL: Mercado Comum do Sul;
NAFTA: Tratado Norte-Americano de Livre Comércio;
OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico;
OECO: Organização dos Estados do Caribe Oriental;
SAARC: Associação Sul-Asiática para a Cooperação Regional;
SADC: Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral;
UA: União Africana;
UAAA: União Aduaneira da África Austral;
UE: União Europeia;
UEMOA: União Econômica e Monetária do Oeste Africano;
UMA: União do Magrebe Árabe;
UNASUL: União de Nações Sul-Americanas.
Seção Videoaula
Os Blocos Econômicos

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