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DIVISÕES DO SN E ANATOMIA MACROSCÓPICA DO ENCÉFALO E VIAS O Sistema Nervoso (SN) recebe milhões de pequenos sinais referentes a informações vindas dos diferentes resposta a ser elaborada. Ou seja, além de ser responsável pelo controle e coordenação das funções de todos os sistemas do organismo, ele também, a o receber os devidos estímulos, é capaz de interpretá-los e desencadear respostas adequadas a eles. Por questões didáticas o SN é dividido ões mais conhecidas é a divisão anatômica Sistema nervoso central • Encéfalo ▫ tronco encefálico ▫ cerebelo ▫ cérebro - diencéfalo - hemisférios • Medula espinhal Sistema nervoso periférico • Nervos periféricos ▫ espinhais ▫ cranianos • Gânglios • Terminações nervosas Tronco encefálico ▫ formado por: bulbo/ médula oblonga ponte mesencéfalo ▫ funções ▫ bulbo � É a continuação da medula � Anteriormente apresenta pirâmide e 4 nervos cranianos (ixglossofaríngeo; x-vago; xi-acessório e xii-hipoglosso) � Pirâmides se cruzam formando a decussação ▫ ponte � Porção ventral forma uma grande protuberância, contendo fibras e núcleos intercalados � 4 nervos cranianos emergem nela: v trigêmeo; vi-abducente; vii-facial e viii vestíbulo -coclear ▫ mesencéfalo � Porção superior do tronco encefálico � Parte anterior : formada por 2 pedúnculos que contém fibras que descem do córtex � Parte posterior :4 pequenas proeminências arredondadas : colículos Cerebelo ▫ consiste em: - 1 vermis central - 2 hemisférios cerebelares ▫ funções : equilíbrio, coordenação dos movimentos, regulação tônus muscular e aprendizagem motora ▫ também é composto por córtex cerebelar e substância branca Diencéfalo Se divide em 4 estruturas: - Tálamo • funções: retransmitem informações p/córtex cerebral,processando a informação relacionada à emoção e a algumas formas de memória. Integram diferentes níveis de sensações(táteis e visuais). Regulam consciência, ativação e atenção. - Hipotálamo • funções: mantêm a temperatura corporal. Mantém a intensidade do metabolismo. Mantém a composição química dos líquidos e tecidos do corpo em faixa funcional ótima. Controle comportamentos alimentares, sono e vigília, funções sexuais e reprodutivas - subtálamo • funções: participa de um circuito que regula o movimento - epitálamo:gl. Pineal • funções: influencia a secreção de outras glândulas endócrinas (funções reprodutivas) e participa controle do ritmo circadiano Hemisférios cerebrais · Substância cinzenta e substância branca. Classificações: · Anatômica: lobos · Citoarquitetural: áreas de broadmann · Funcional: áreas de projeção e associação Classificação funcional Organiza o cérebro em áreas de projeção e associação Área projeção- áreas primárias- motor e sensitivo , recebe a informação sensitiva ou por enviar a informação motora Área somatossensorial: sensibilidade tátil, tato, pressão Área de associação - secundária associada às primárias Terciárias que fazem várias conexões com áreas corticais Áreas primárias: giro pré central (motora) e pós central ( sensitiva) As áreas de projeção,também denominadas áreas primárias, relacionam-se diretamente com a motricidade e a sensibilidade. Sendo assim, elas estão divididas em dois grupos: área de projeção motora (responsável pela execução movimento e área de projeção sensitiva (identifica o estímulo recebido , ou seja, a sensação Tem que pensar como essas informações são dadas do snc até a periferia e da periferia até o snc Primária Motora: eferente ou descendente o movimento acontece no córtex, eu planejo o meu movimento, e ele vai descer pelo trato córtico espinhal , passa pelo tronco encefálico, medula espinhal , nervo periférico e vai pro músculo Sensorial: aferente ascendente, captada na nossa periferia em órgão do sentido ( boca, ouvido mãos ) e ela vai em direção ao córtex Áreas primárias motoras ● Falando do começo da informação , os neurônios que são responsáveis pelo movimento estão no nosso corpo está localizado no giro pré central ( área 4). temos a formação dos tratos cortiços espinhal e nuclear (e desce pro núcleo dos nervos cranianos) são responsáveis pela metade contralateral do corpo . Lobo frontal e giro pré central ( estou usando uma classificação anatômica ), se quiser ser mais específica área 4 de brodmann e se quiser uma coisa mais funcional área primária motora. uma lesão nessa região leva a paresias ou plegias, o que implica respectivamente na perda parcial e perda total do movimento do indivíduo Área primária da fala: giro frontal inferior , área 44 e 45 de brocar , temos a mesma informação da área motora primária , quando temos lesão nessas áreas temos uma condição patológica, Uma lesão nessa área leva a afasia motora(em que, pela ausência do comando cortical o indivíduo sofre de um distúrbio da fala, caracterizado por uma incapacidade em executar a fala, embora a capacidade de planejá -la esteja intacta Parestesia: alteração de sensibilidade formigamento , tá na área sensitiva e não na motora Afasia motora: de broca , lesão primária, ele consegue ouvir, compreender, planejar a fala mas fala outra coisa, execução da fala, eles usam uma comunicação alternativa, Áreas primárias sensorial Somatossensorial Área somatosensorial: giro pós central. aéreas 1 2 3 de brodmann, ela recebe as informações sensoriais da área contralateral do corpo. essas áreas chegam às radiações talâmicas que trazem os impulsos nervosos relacionados à temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção consciente da metade contralateral do corpo e da face.. Lesões na área somestésica resultam em anestesias ou hipoestesias, havendo então, perda ou diminuição da sensibilidade do lado oposto à lesão. Anestesia: não sente nada, uma lesão em um lado do corpo teremos uma anestesia do outro lado metade contralateral " ficou esquecido , bobo" perda completa da sensibilidade essa condição e na área somatossensorial Hipoestesia: diminuição da sensibilidade Área visual primária: sulco calcariano área 17, informações do campo visual contralateral . Se tiver uma lesão nessa área ele vai ter uma cegueira ou anopsia que é o nome correto para cegueira. E uma lesão na metade do campo visual vai ter uma hemianopsia homônima contralateral lateral perde informações do campo contralateral. Quadrante anopsia Campo visual é muito complexo principalmente as lesões Imagem: retina ( receptores) conduzem potencial elétrico ao nervo óptico , quiasma óptico ( cruzamento das fibras) , tratos ópticos , dependendo de onde for a lesão temos lesões distintas. Lesão do nervo( perde a visão), lesão no quiasma (hemeanopsia perda na metade dos campos visão) dependendo o tipo de lesão vai ter perdas visuais distintas Área auditiva primária: giro temporal transverso anterior (área 41 e 42). Representação bilateral recebe informações dos dois lados. A via auditiva não é totalmente cruzada,havendo uma representação bilateral da cóclea nas regiões corticais. Desta forma, lesões centrais não causam acusia (surdez ), e sim hipoacusia (perda parcial da audição) ● Lesão na área cortical: paciente não fica surdo ● Lesão nós dois córtex ou lesão nós dois trajetos aí fica surdo ● E lesão onde cruza teremos uma surdez parcial ● Termo técnico da surdez e acusia Área olfatória primária: giro para hipocampal e uncos ( área 34) levar a informação para o córtex o nervo olfatório leva essa informação. Uma lesão nessa área gera um quadro que se chama de anosmia( completa ) ou hiposmia( parcial) Área gustativa primária: giro pós central interiormente (área 43) língua e interior da cavidade , manda pro córtex lesão nessas área leva uma perda funcional. E nessa area a lesao tem o nome de algeneosmia Área primária recebe o estímulo e manda a resposta essa área sente Estrada de mão dupla Ascendente chega na área primária e manda pra área secundária fazer a ação Movimento: secundária manda pra primária e faz o caminho Áreas secundária Estas são áreas que se relacionamcomo processamento de alguma modalidade de sensação ou planejamento da motric projeção. São responsáveis pela praxia (planejamento do que será executado) e pela gnosia (interpretação do estímulo A área motora secundária é formada pela área motora suplementar e pelo córtex pré motor. Lesões nesta área r movimentos aprendidos, não decorrentes de fraqueza muscular mas sim da perda do planejamento motor. Na anam atividades do dia-a-dia, especialmente aquelas que envolvem ferramentas domésticas (garfo,faca,escov respondem a estímulos ambientais comuns como se nunca tivessem se deparado com eles anteriormente, do estímulo). Em termos práticos, o diagnóstico da agnosia pode ser feito quando o paciente respon desajeitada, tratando os como não familiares ou trocando seu nome pelo de outros estímulos similares Há nas áreas somestésicas secundárias, geralmente presentes em lesões no hemisfério direito, e resultam em ne vestir metade da camisa, comer metade do prato, fazer a barba só de um lado). Afasias Área secundária sensorial vai dar apoio para a primária sensorial , ela vai interpretar a informação Área motora secundária: e no caso das motoras a secundária vai planejar o movimento e manda pra área primária fazer e a área primária manda o comando planeja o movimento Informações secundárias são captados pela periferia e essa informação é levada até o córtex ● Diretamente relacionadas com uma modalidade sensorial ou com uma motricidade ● Fica localizadas adjacentes as áreas primárias correspondente ● Lesões em áreas secundárias não causam déficit simples, mas resultam em agonias e apraxias ● Lesão em áreas motora: apraxia ● Lesão em áreas somestésica: agnosia Motor Lesão na área motora secundária: tem o nome de apraxia esse nome está relacionado a planejar o movimento no caso ausência de planejamento , tem um movimento desconfigurado Área sensorial secundária: agnosia , dificuldade de interpretar o estímulo Área motora secundária: área motora suplementar vê área pré motora, no giro pré central (área 6) . Importantes no planejamento motor Somestésica Área somestésica: área 5 e 7 localizada no lobo parietal posterior Tato, pressão, Área visual secundária: abrange parte do lobo occipital , áreas 18 e 19 e do lobo temporal, áreas 20, 21, 37 aqui e a interpretação da informação visual, e mais ampla. Área auditiva secundária: área 22 lesão agnosia auditiva Área secundária de fala: área de Wernicke afasia sensitiva , associação no planejamento da fala . Na área de broca entende o que tá acontecendo então tem que ter outro método de linguagem agora na afasia de Wernicke o paciente não compreende a situação e aí tem um pouco mais de dificuldade e tem que pedir informações ao fonoaudiólogo . Afasia de condução e entre outras Áreas de associação terceira Essas áreas terciárias conectam várias áreas do nosso corpo . Associação com outras áreas vão além de motor e sensitivo ex: memória, atenção, Córtex pré-frontal: áreas 8 a 12, 45 a 47 de brodmann. importantes no planejamento, execução e modificação de estratégias de comportamento. Manutenção da atenção e comportamento emocional. Paciente não tem o filtro e tem que tomar cuidado com a resposta, Alzheimer e uma dessa coisas que acontecem Córtex temporoparietal: áreas 39 e 40 de brodmann. Relacionado a motricidade, linguagem ( hemisfério esquerdo)e orientação espacial imagem corporal (hemisfério direito). Assimetria funcional Córtex límbico: relacionado a processos emocionais e motivacionais ,memória e aprendizagem , regulação do SNA e interação neuro-endócrina Vias Sensorial Caminhos, analogia aos fios elétricos, temos dois caminhos pra esse estímulo elétricos ascendente e descendente Ascendente: sai de um receptor periférico e caminha até o snc onde essa informação vai ser sentida e percebida. Vias Aferente Descendente: e o caminho motor manda pra área que executa e por essa via motora chega no músculo para executar o movimento. Vias eferentes Focar nas vias que passam pela medula e levam informações somestésicas ou somatossensorial Generalidade: E comum a todas Receptor - transdutor: transdutor e uma estrutura que transforma um tipo de energia em outra Vias - neurônios de primeira, segunda e terceira ordem. O neurônios e um condutor E A Partir da percepção que vamos distinguir Áreas corticais de projeção primárias sensoriais- sensação Áreas de associação secundárias sensoriais- percepção As vias podem ser inconscientes ou conscientes Depende de onde a informação chega Toda informação que chega no córtex vamos ter consciência E tem outras que vão chegar em outras parte e não necessariamente teremos consciência delas Propriocepção consciente e inconsciente No caso das vias inconscientes as cadeias neuronais são constituídas das apenas por dois neurônios As vias conscientes são geralmente constituídas das por três neurônios Particularidades da vias Uma via que e exclusiva que leva informações de dor e temperatura Começa com um receptor Receptores de temperatura são os termos receptores, ele serve para disparar toda vez que temos um contato com temperatura. Neurônios de primeira ordem levam a informação até a medula quando chega na medula temos uma mudança de neurônios e chamamos agora de neurônios de segunda ordem e sobe contra lateral( ao contrário) e vai até o tálamo que manda a informação para o córtex somatossensorial e que faz essa informação para o córtex . Um conjunto de axônios chamada de trato espino talâmico lateral termina no tálamo e do tálamo leva pro córtex somatossensorial, e os receptores de temperatura e os termorreceptores Dor: dois tipos de dor, uma localizada e uma dor difusa pode ser visceral e ela é conduzida pelo trato espinorreticular, os receptores de dor e o nociceptores Dor e temperatura de tronco/membros Receptores:nociceptores e termorreceptores Vias: trato espinotalâmico lateral e espinorreticular Área de projeção: cortical giro pós central Tato protopático e pressão Tato fino (que é bem preciso ) Tato protopático ( que é mais grosseiro) Produzir a pressão em estímulo elétricos dispara o neurônios até a medula a sinapse a informação cruza pro outro lado e sobe no funículo anterior medular e levado para tálamo através do trato espinotalâmico anterior e córtex somatossensorial que fica no giro pós central Receptores: corpúsculo de meissner e ruffini Vias: trato espino-talâmico anterior Área de projeção cortical: giro pós central Tato epicrítico, propriocepção consciente e vibração Cruza no bulbo e aí cruza e vai pro outro lado , funículo posterior da medula Receptores: terminações nervosas encapsuladas Vias fascículo grácil e cuneiforme Áreas de projeção cortical: giro pós central Propriocepção inconsciente Leva para o cerebelo por isso e inconsciente. O cerebelo da comando contra unilateral porque as vias do cerebelo não se cruzam São vias que levam ao cerebelo os impulsos originados na musculatura e nos tendões Tracto espino-cerebelar posterior Tracto espino-cerebelar anterior Vias motoras Começa no córtex e vai descendo em direção aos músculos Relacionado ao sistema musculoesquelético Motricidade somática: sai de diferentes regiões que estão envolvidas mas chegam e em único local que é o neurônio motor inferior ⬇ Diferentes regiões do sistema nervoso central ⬇ Neurônio motor inferior ⬇ Órgão efetuador Vias corticofugais : são aquelas que descem do córtex e tronco encefálico ● O córtex cerebral controla os processos motores direta ou indiretamente ● Se sai do córtex e um movimento voluntário ele que controla essas ações a ● Trato córtico-espinhal; para nervo motor inferior da medula espinhal córtico-espinhal lateral: vão vir para membros inferiores e superiores Córtico-espinhal anterior : passa pelo funiculo anterior da medula e está focada na musculatura do eixo do corpo . Movimentos voluntário Trato córtico nuclear: para os núcleos motores dos pares de nervos cranianos localizados no tronco encefálico. Movimentosvoluntário Grande diferença: movimento voluntário, movimento que nasce no córtex e voluntário. Se esse comando não parte do córtex não é voluntário Vias motoras O sistema córtico-espinhal tem um papel controlador e amplificador sobre os tratos vestíbulo, retículo e rubro espinhal e permite a execução de movimentos fracionados, delicados das extremidades distais dos membros Esses tratos do córtex têm função do controle sobre inferiores O trato corte como criar tem origem no giro pré-central (área responsável pelos movimentos da face) e terminam em contato com com os motoneurônios localizados nos núcleos dos nervos cranianos Vias supra espinhais: estão acima da medula espinhal e abaixo do córtex então são descendentes do tronco encefálico vias descendentes do tronco encefálico Sistema lateral: um trato que está correndo no funículo lateral da medula espinhal e tem um trato que se chama trato rubro espinhal Movimentos isolados de membros Trato rubro espinhal: tem origem no núcleo rubro que e uma estrutura do tronco encefálico e que tem esse papel de controlar os movimentos que acontecem nas extremidades( ex digitar) e faz conexão entre o núcleo rubro e medula espinhal destino lateralmente no funículo lateral Sistema Medial ● Movimentos de tronco integrados de tronco e membros proximais ● Movimentos automáticos Trato vestíbulo espinhal:faz conexão entre os núcleos vestibulares e a medula espinhal descendo no funículo anterior e projeta-se medialmente. Receber a informação que vem do ouvido Trato retículo espinhal: faz conexão entre a formação reticular e a medula espinhal descendo no funículo anterior e projetos e medialmente. Relação ao equilíbrio , a questão de não deixar a cabeça cair, manter o tônus Trato tecto espinhal: faz conexão entre o colículo superior e a medula espinhal descendo no funículo anterior e projeta-se medialmente. Teto do mesencéfalo, colículo superior recebe informações da nossa via visual e a partir daí ele tem o comando da posição da nossa cabeça e articula o movimento da cabeça com os olhos movimento conjugado de cabeça e olhos não depende da nossa vontade *Colículos superior (visão) Colículos inferiores(audição) ///////////////////////// Anatomia da medula espinhal A partir do forame magno temos 9 começo da medula e até onde ela vai depende da idade. Em uma criança pega todo o canal medular já no adulto não Cauda equina: que quando a medula acaba surge essa calda com emaranhado de nervos Punção lombar : abaixo de l5 para não lesar a medula Cada um desse espaço entre uma vértebra e outra tem saindo um parte de nervo espinhal Conta a partir das raízes ● 8 nervos espinhais cervicais , acima da primeira vértebra cervical temos um nervo espinhal saindo entre a vértebra e osso occipital Em um adulto e mais ou menos até l5 E por causa de certas angulações perdemos um pouco do contato da vértebras com a médula nas vértebras cervicais Na criança e tudo certo temos uma correspondência entre lesão óssea e medular Já no adulto já não tem umas correspondências entre lesão óssea e neurológica porque o crescimento e desigual Regrinha básica uma correlação estimada : de C2 até T10 a gente sempre soma dois ao processo espinhoso da vértebra pra gente saber qual foi o segmento medular lesionado. Ex : lesão por arma de fogo , entrou na vértebra T4 e consequentemente a gente soma 2 (4+2) então falamos que foi em T6 . Uma lesão no osso de T4 vai provocar uma lesão na medula na altura de T6 e assim vale até T10 Depois de T10 temos T11 e T12 e temos os segmentos lombares . Lesão na T11 pegamos os segmentos de PQ até provavelmente L3 e de T12 pegamos L3 a L5 Depois de T10 temos T11 e T12 e temos os segmentos lombares. Lesão na T11 pegamos os segmentos de L1 até provavelmente L3(parte alta da lombar) e de T12 pegamos L3 a L5 (parte baixa da lombar) E na altura da vértebra lombar temos uma lesão no segmento cóccix Usamos essa regra para lesões medula Anatomia e neurofisiologia dos neurônios e nervos periféricos e sna Células que constituem o sistema nervoso como por exemplo os neurônios que são funcionais mas existem outras como as de glia que são a maior parte O Sistema Nervoso contém duas classes distintas de células Células da glia (neuroglia): macróglia que são células grandes e as micróglias que são as menores e funcionam como uma espécie de defesa do sistema nervoso No Sistema Nervoso Periférico Células de Schwann: elas embalam os neurônios, protegem eles e enovelando, se enrolando em torno do axônio, são dispostas uma do lado do outra e que tem um espaço entre elas que se chama nodo de revier que ajuda na propagação do impulso elétrico seja mais forte e protege o axônio. Neurônios que tem fibras mielinizados tem uma propagação de impulso mais forte Células Satélites: estão em volta dos corpos dos neurônios, temos esses corpos de neurônios nos gânglios e estão ali nos gânglios sensitivos e no sistema nervoso autônomo No SNC Oligodendrócitos: que são os correspondentes das células de schwann só que no sistema nervoso central e produz a célula de mielina Astrócitos: outro tipo de células da glia e uma célula estrelada abraça o capilar e abraça e sustenta e nutri os neurônios do snc Ependimócitos: lembra de epêndima que são as células que produzem o liquor e são revestidos por essas células para proteger e estão localizadas na medula, nos ventrículos se dilatam e diferenciam e são denominados de plexo coróide onde é fabricado o líquor se parecem um pouco dos astrócitos porque eles abraçam os capilares, mas também dá aquela filtrada no sangue que passa pelo capilar e jogasse nos ventrículos aquele filtrado que é o líquor. Revestem o interior dos ventrículos e reveste a medula MICRÓGLIA Atuam como fagócitos ativados e mobilizados após lesão, infecção ou doença sistema imune do encéfalo. Protegem nosso sistema nervoso de ataque e impedem a proliferação Processo destrutivos no caso doenças autoimune como gbrer Delicado equilíbrio entre o papel protetor normal e os papéis destrutivos recentemente identificados Neurônio São células capazes de receber entrada (input) e produzir saída (output) de informação, em função de sua capacidade de apresentarem rápidas variações do potencial elétrico de suas membranas celulares Transmissão de informação 100 bilhões de neurônios Estrutura do Neurônio:Corpo celular Dendritos Axônio Classificação dos Neurônios Neurônio Bipolar do corpo saem em dois polos Neurônio Pseudounipolar saem um único ramo e se bifurca em dois Neurônio Multipolar vários axônios Neurônio e célula com axônios detritos Uma união desses vários axônios temos a estrutura os nervos periféricos NERVOS PERIFÉRICOS Nervos espinhais são os axônios cuja o contato que esses axônios e com a medula Nervos cranianos são os axônios cuja o contato que esses axônios e com o encéfalo São cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas. São responsáveis em conduzir impulsos nervosos do SNC para a periferia (impulso eferente) e da periferia para o SNC (impulso aferente) Quanto à origem, os nervos periféricos podem ser divididos em nervos espinhais e nervos cranianos Estrutura dos nervos periféricos Conjunto de fascículos classificação Quanto à função: nervo motor (eferente), sensitivo (aferente) ou misto; Quanto à conexão: nervo espinhal e medula ou nervo craniano encefálo . NERVOS CRANIANOS Nervos cranianos fazem conexão com o tronco encefálico (exceto o nervo olfativo, que se conecta com o cérebro e o nervo óptico, que se conecta com o diencéfalo). São 12 pares de nervos cranianos. Os nervos cranianos podem transmitir informações motoras, sensoriais, autonômicas ou mistas. Trabalhar em pares esquerdo e direto Podem cruza em baixo ou em cima Sequência e de encéfalo para caudal Primeiro nervo e o olfatório (sensitivo) por ser o mais alto e o hipoglosso e o último SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO ▪ O sistema nervoso autônomo pode ser dividido em simpático e parassimpático. ▪ As fibras simpáticas fazem conexão coma medula toracolombar (T2 a L2) ▪ As fibras parassimpáticas fazem conexão com o TE e com a medula sacral (S2 a S4). IMPORTANTE LEMBRAR DAS INTERAÇÕES SNA EMOÇÕES Simpático X Parassimpático • Diferenças Anatômicas • 1 . Posição dos neurônios pré-ganglionares. • 2 . Posição dos neurônios pós-ganglionares. • 3 . Tamanho das fibras pré e pós-ganglionares. • Diferenças Farmacológicas • As fibras simpáticas pós-ganglionares tem como característica serem adrenérgicas (noradrenalina) e as fibras parassimpáticas pós ganglionares são predominantemente colinérgicas (acetilcolina). • As fibras pré-ganglionares (SNS e SNP) são colinérgicas • Diferenças Fisiológicas Anatomia e neurofisiologia dos neurônios e nervos periféricos e sna Células que constituem o sistema nervoso como por exemplo os neurônios que são funcionais mas existem outras como as de glia que são a maior parte O Sistema Nervoso contém duas classes distintas de células Células da glia (neuroglia): macróglia que são células grandes e as micróglias que são as menores e funcionam como uma espécie de defesa do sistema nervoso No Sistema Nervoso Periférico Células de Schwann: elas embalam os neurônios, protegem eles e enovelando, se enrolando em torno do axônio, são dispostas uma do lado do outra e que tem um espaço entre elas que se chama nodoo de revier que ajuda na propagação do impulso elétrico seja mais forte e protege o axônio. Neurônios que tem fibras mielinizados tem uma propagação de impulso mais forte Células Satélites: estão em volta dos corpos dos neurônios, temos esses corpos de neurônios nos gânglios e estão ali nos gânglios sensitivos e no sistema nervoso autônomo No SNC Oligodendrócitos: que são os correspondentes das células de schwann só que no sistema nervoso central e produz a célula de mielina Astrócitos: outro tipo de células da glia e uma célula estrelada abraça o capilar e abraça e sustenta e nutri os neurônios do snc Ependimócitos: lembra de epêndima que são as células que produzem o liquor e são revestidos por essas células para proteger e estão localizadas na medula, nos ventrículos se dilatam e diferenciam e são denominados de plexo coróide onde é fabricado o líquor se parecem um pouco dos astrócitos porque eles abraçam os capilares, mas também dá aquela filtrada no sangue que passa pelo capilar e jogasse nos ventrículos aquele filtrado que é o líquor. Revestem o interior dos ventrículos e reveste a medula MICRÓGLIA Atuam como fagócitos ativados e mobilizados após lesão, infecção ou doença sistema imune do encéfalo. Protegem nosso sistema nervoso de ataque e impedem a proliferação Processo destrutivos no caso doenças autoimune como gbrer Delicado equilíbrio entre o papel protetor normal e os papéis destrutivos recentemente identificados Neurônio São células capazes de receber entrada (input) e produzir saída (output) de informação, em função de sua capacidade de apresentarem rápidas variações do potencial elétrico de suas membranas celulares Transmissão de informação 100 bilhões de neurônios Estrutura do Neurônio: Corpo celular, Dendritos, Axônio Classificação dos Neurônios Neurônio Bipolar do corpo saem em dois polos Neurônio Pseudounipolar saem um único ramo e se bifurca em dois Neurônio Multipolar vários axônios Neurônio e célula com axônios detritos Uma união desses vários axônios temos a estrutura os nervos periféricos NERVOS PERIFÉRICOS Nervos espinhais são os axônios cuja o contato que esses axônios e com a medula Nervos cranianos são os axônios cuja o contato que esses axônios e com o encéfalo São cordões esbranquiçados constituídos por feixes de fibras nervosas. São responsáveis em conduzir impulsos nervosos do SNC para a periferia (impulso eferente) e da periferia para o SNC (impulso aferente). Quanto à origem, os nervos periféricos podem ser divididos em nervos espinhais e nervos cranianos Estrutura dos nervos periféricos Conjunto de fascículos Classificação Quanto à função: nervo motor (eferente), sensitivo (aferente) ou misto; Quanto à conexão: nervo espinhal e medula ou nervo craniano encéfalo . NERVOS CRANIANOS Nervos cranianos fazem conexão com o tronco encefálico (exceto o nervo olfativo, que se conecta com o cérebro e o nervo óptico, que se conecta com o diencéfalo). São 12 pares de nervos cranianos. Os nervos cranianos podem transmitir informações motoras, sensoriais, autonômicas ou mistas. Trabalhar em pares esquerdo e direto Podem cruza em baixo ou em cima Sequência e de encéfalo para caudal Primeiro nervo e o olfatório (sensitivo) por ser o mais alto e o hipoglosso e o último Olfatório: sensorial, relacionado ao olfato, no interior da nossa narina os receptores olfatórios e esse estímulo é transformado em estímulo elétrico e é conduzido pelo nervo e leva pra área olfatória primária vai pra área secundária onde é interpretada a informação. Faz conexão direta com o cérebro lá no bulbo olfatório e chega no lobo e no giro Nervo óptico : conduz as informações visuais , os cones e bastonetes são as células que vão levar a informação através do nervo óptico chega no lobo occipital é lá que vamos ter a interpretação visual. São inúmeros problemas que pode acontecer durante o trajeto pode ter um problema neural no lobo e periférico que é no nervo um nervo sensitivo Nervo oculomotor: é um nervo motor responsável por inervar 4 músculos ( reto superior, inferior, medial , oblíquo inferior). Ação deles contrair os músculos para cima , para baixo e revirar os olhos, olhar pra fora, ou pra dentro. Pessoas estrábicas tem problema nesse controle. Inervar também o músculo elevador da pálpebra superior e acomodação visual Nervo troclear : oblíquo superior Nervo abducente: reto lateral Esses três nervos trabalham juntos. Nervos motores Nervo Trigêmeo: nervo misto. Fibras sensitivas são responsáveis pela sensibilidade da nossa face. Fibras motora faz inervação dos músculos da mastigação , abre e fecha, e faz a laterização Nervo abducente: nervo motor Nervo facial: misto. Sensitiva responsável pela gustatação de dois terços anterior da língua , pavilhão auditivo externo, glândula salivares e elas são autônomas. Função motora que é a motricidade das expressões faciais e com mais frequente acometidos na questão de paralisia facial. Inervar um músculo estapédio que esta no interior do ouvido e ele fecha como um mecânicos de proteção contra ruídos e pacientes que tem paralisia facial tem um incômodo muito grande por falta dessa contração Paralisia facial: consegue comer e não perde a sensibilidade Nervo vestibulococlear: sensitivo. As fibras dele levam informações dos canais semicirculares pró núcleo do nervo facial. Questão de equilíbrio de como está nossa cabeça. Coclear responde pela captação do estímulo , percepções auditiva Nervo glossofaríngeo: sensibilidade da língua terço posterior da língua, e inerva os músculos da faringe ele é um nervo misto deglutição e respiração Nervo vago: misto , motricidade e sensibilidade dos órgãos internos função parassimpático Nervo espinhal: motor. Trapézio e externo Nervo hipoglosso: motricidade da língua. Importantes na fala, alimentação, mastigação , limpeza dos cantos Nervos espinhais Raiz anterior que e motora Ramo sensitivo na parte posterior da medula Todos os nervos espinhais são mistos mas podem ser organizar de forma que tenha nervos somente motores ou somente sensitivos como no plexo braquial Tem nervos Aferentes que podem levar informações somática e visceral Eferentes pode ser dividida em somática e visceral Sistema nervoso autônomo Mexe com as intenções Ele é independente age de forma autônoma Ele tem uma porção simpática e parassimpática que trabalham juntas de forma harmônica e articulada embora para a maioria dos sistemas agem de forma antagônica mas isso não interfere na forma que eles agem e esse equilíbrio As fibras simpáticas fazem conexão com a medula toracolombar (T2 a L2) lá no corno lateral da medula mais perto da medula tem os corpos dos neurônios pré-ganglionaresAs fibras parassimpáticas fazem conexão com o tronco encefálico e com a medula sacral ( S2 a S4). Perto dos órgãos alvos pós-ganglionares Interações entre as emoções, sistema nervoso autônomo e sistema límbico isso é muito interligado. Uma crise de ansiedade e um exemplo claro dessa interação dos sistemas Diferenças anatômicas Posição dos neurônios pré-ganglionares que está antes do e pós-ganglionares e já estão naquele emaranhado de fibras o próprio corpo ganglionar Tamanho das fibras pré ela é mais curta pois precisa chegar mais rápido no corpo dos neurônios e pós-ganglionares já são longas pois ela tem que dar uma volta muito grande para chegar ao órgão alvo Simpáticas pós-ganglionares adrenalina Parassimpáticas pós ganglionares acetilcolina Pré ganglionares simpático e parassimpática são colinérgicas Meninges Proteção mecânica do encéfalo Disposta em camadas a dura Máter, aracnoide e pia máter Ventrículos localizados no interior do encéfalo são 4 ventrículos Liquor LÍQUOR • É um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares • Principal função: proteção mecânica do SNC traumas externos tens a ser disipados proteger contra microorganismos ele tem anticorpos Produzido no interior dos ventrículos alcançar o espaço subaracnóide e transita na medula e volta para ser absorvido Hidrocefalia hiper produção ou obstrução Tratamento: se precisar drenar precisa de uma válvula através de uma cirurgia e ela funciona como um canudinho Anatomia da Vascularização Encefálica • Origem: Sistema Carotídeo: circulação anterior. Sistema Vértebro-Basilar: circulação posterior. SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR • A artéria vertebral passa pelos forames transversos das vértebras cervicais e entra no forame magno. As artérias vertebrais direita e esquerda se unem e formam a artéria basilar. SISTEMA VÉRTEBRO-BASILAR • O sistema vértebro-basilar irriga a face inferior dos hemisférios cerebrais, o tronco encefálico e o cerebelo. Também origina as artérias que irrigam a medula espinhal. • A artéria basilar divide-se em artérias cerebrais posteriores, que se comunicam com a carótida interna pelo ramo comunicante posterior Vascularização Encefálica O Sistema Nervoso é composto por estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para o seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio, requerendo um fluxo sanguíneo contínuo e intenso. Quedas na concentração de glicose e oxigênio no sangue circulante ou, por outro lado, a suspensão do fluxo sanguíneo ao encéfalo não são toleradas além de um período de tempo muito curto. A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo a perda da consciência . Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões que são irreversíveis, já que a maior parte das células nervosas não se regenera. É importante conhecer as áreas supridas por determinada artéria e as disfunções que resultariam de uma obstrução da mesma. O fluxo sanguíneo do encéfalo é muito intenso, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. Calcula-se que em um minuto circula pelo encéfalo uma quantidade de sangue de aproximadamente 750 ml, ou seja, um copo grande de milk shake por minuto! Mas, pra quê tanto sangue? Ora, os neurônios precisam de muito oxigênio (cerca de 20% do total do corpo inteiro) e além disso, o cérebro não estoca energia como o fígado, por exemplo. Ele precisa de tudo na hora! É por isso que o sangue circula de forma constante, sem alteração na quantidade do fluxo sanguíneo, independente das atividades que estamos realizando, seja um exercício físico ou uma prova de neuroanatomia. No entanto, as regiões cerebrais recebem quantidade de sangue distinta, conforme sua demanda 1. VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO ENCÉFALO O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: vértebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). O sistema vértebro-basilar nutre áreas do tronco encefálico, cerebelo e lobo occipital. As artérias vertebrais se anastomosam originadas da artéria basilar, que se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. Já as artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo chamado de artéria comunicante anterior. As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as artérias carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores. Na base do crânio estas artérias formam o círculo arterial do cérebro, conhecido também como Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias, citadas posteriormente, para vascularização cerebral. Este permite a manutenção de um fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro, em casos de obstrução de uma das quatro artérias que irrigam o cérebro. É importante ressaltar que o estabelecimento de uma circulação colateral adequada depende de vários fatores, como a rapidez com que se instala o processo obstrutivo e o estado da parede arterial, o qual por sua vez depende da idade do paciente. Áreas do córtex irrigadas pelas três artérias cerebrais Os três principais vasos cerebrais se dirigem a determinados territórios no córtex e substância branca. Em casos de hipoperfusão sanguínea, como ocorre em isquemias, essas regiões são as primeiras a serem lecionadas, gerando um acidente vascular encefálico. Os quadros sintomatológicos característicos só serão entendidos a partir do conhecimento das áreas corticais irrigadas pelas artérias cerebrais, como vemos a seguir: a) Artéria cerebral anterior – Origina-se de cada lado da bifurcação carotídea interna e dirige-se à frente e acima, passando pela fissura longitudinal do cérebro; curva-se em cima do joelho do corpo caloso e ramifica-se na face de medial de cada hemisfério (do lobo frontal até o sulco parietooccipital). Ocupa a parte mais alta da face dorsolateral de todo encéfalo. A obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto, já que a mesma irriga a porção medial de áreas motoras e sensitivas correspondentes à perna b) Artéria cerebral média – Percorre o sulco lateral em toda sua extensão e, após a origem dos ramos estriados, possui ramos que nutrem a face dorsolateral de cada hemisfério. Uma obstrução nesta artéria, quando não fatal, causa, dentre diversos sintomas, paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto (exceto membro inferior), além de graves distúrbios de linguagem. c) Artéria cerebral posterior – Dirige-se para trás, contorna o pedúnculo cerebral e irriga a face inferior do lobo temporal, seguindo em direção ao lobo occipital, onde vasculariza grande área. Assim, esta artéria irriga a área visual, localizada no sulco calcarino e sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual. DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO As veias do encéfalo, de um modo geral, não acompanham as artérias, sendo maiores e mais calibrosas do que elas. Estas veias estão dispostas em dois sistemas: sistema venoso superficial e sistema venoso profundo. Embora anatomicamente distintos, os dois sistemas são unidos por numerosas anastomoses. O sistema venoso superficial é responsável pela drenagem do córtex e da substância branca subjacente. É formado por veias cerebrais superficiais (superiores e inferiores) que desembocam nos seios da dura-máter. Já o sistema venoso profundo drena o sangue de regiões situadas mais profundamente no cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro. A veia mais importante deste sistema se dá através do encontro das células cerebraisinternas, e é chamada de veia cerebral magna ou veia de Galeno, para a qual converge todo o sangue do sistema venoso profundo do cérebro. As veias do cérebro drenam para os seios da dura-máter e daí para as veias jugulares internas, que recebem praticamente todo o sangue venoso encefálico. As veias jugulares externa e interna são as duas principais veias que drenam o sangue da cabeça e do pescoço. As veias jugulares externas são mais superficiais e drenam para as veias subclávias o sangue da região posterior do pescoço e da cabeça. As veias jugulares internas, profundas, drenam a porção anterior da cabeça, face e pescoço. Elas são também responsáveis pela drenagem de maior parte do sangue dos vários seios venosos do crânio. As veias jugulares internas de cada lado do pescoço juntam-se com as veias subclávias para formar as veias braquiocefálicas, que transportam o sangue para a veia cava superior .
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