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RESUMO - Revoluções Inglesas 1

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Revoluções Inglesa 
GUERRA DAS DUAS ROSAS (1455 E1485) 
Disputa entre as casas Lancaster e York pelo trono. Ao final, 
ambas se enfraquecem e ascendem os Tudor, cujas decisões 
se embasavam na consulta ao Parlamento. 
Em 1529, Henrique VIII pede o divórcio, mas o Papa não aceita, 
dado que era próximo do rei da Espanha, pai de Catarina de 
Aragão, esposa do rei inglês. 
Em 1530, o monarca britânico promove o Ato de Supremacia, 
fundando a Igreja Católica Anglicana, chefiada por ele. 
Seu herdeiro, Eduardo VI, não pode sucedê-lo, pois falece antes. 
Assume Maria I, fruto da união com Catarina de Aragão, que 
era católica, dando início à Restauração Católica. 
A Inglaterra moderna é marcada pelo reinado de Elizabeth I, 
filha de Henrique VIII e Ana Bolena, que promove a expansão 
marítima e uma guerra aos espanhóis (Crise da Invencível 
Armada de 1588), fundada na religião, da qual sai vitoriosa e 
obtém a América do Norte. 
Além disso, realiza o Segundo Ato de Supremacia, confirmando 
o Anglicanismo. 
Elizabeth I não deixa herdeiros, assumindo Jaime I, seu primo 
escocês (Jaime VI da Escócia), o primeiro da dinastia Stuart a 
ser rei da Inglaterra. Jaime I era fanático protestante, por isso 
se aproxima de Elizabeth I e assume o trono; a transição entre 
os monarcas corre tranquilamente. 
Jaime I 
Os escoceses, por sua vez, se sentem abandonados por Jaime 
I, ocorrendo diversas manifestações de insatisfação, que 
abalam a estabilidade do país. 
- a Escócia também foi atingida pelas reformas religiosas, que 
objetivavam a uniformidade 
- crises orçamentárias, dadas por gastos excessivos  
conflitos com o Parlamento 
- questões morais: boatos sobre a orientação sexual do rei 
afetam seu governo 
- polêmica do casamento espanhol: sentimento antiespanhol na 
Inglaterra; Jaime I arranja casamento de seu filho Carlos I com 
uma nobre espanhola, que não ocorre, dada a insatisfação dos 
súditos 
- Carlos I se casou com Henriqueta Maria da França, e fez um 
acordo secreto com o sogro Luís XIII, em que prometeu 
abrandar as leis católicas e emprestar navios ingleses para 
repressão dos puritanos huguenotes, gerando atrito com o 
Parlamento. 
- a questão tributária foi central em seu governo, e levou a 
dissoluções temporárias da Câmara dos Comuns 
REVOLUÇÃO INGLESA 
É um conflito político entre os Stuart, que defendiam o 
absolutismo tradicional, e o Parlamento, que defendia a divisão 
de poderes. 
Também é um conflito social, pois a nobreza tradicional apoia 
os Stuart, acreditando que obterá vantagens. Ao mesmo 
tempo, duas classes estão em ascensão: a burguesia agrária 
(gentry) e a burguesia. 
- política de cercamentos: a monarquia distribuía terras para a 
criação de ovelhas, já que a lã era matéria prima da indústria 
têxtil 
É, além disso, um conflito religioso, na medida em que o 
catolicismo e o anglicanismo se opõem ao 
calvinismo/puritanismo, que aprova a acumulação de riquezas, 
apoiado pela burguesia. 
Origens 
Jaime I sofre tentativa de assassinato para encerrar o reinado 
Stuart e seu absolutismo, ataque coordenado por nobres, 
conhecido como conspiração da Pólvora (1605). 
Carlos I, seu filho, segue sua política centralizadora, mas com 
maior intensidade, na medida em que aumenta impostos sem 
consultar o Parlamento e persegue os puritanos, levando à 
saída de alguns deles para os EUA, a bordo do Mayflower. 
- “Os Santos” eram um grupo de separatistas calvinistas que 
busca amparo na Holanda, pois não concordam com a aliança 
entre o calvinismo e o anglicanismo. São os peregrinos do 
Mayflower. 
Carlos I também era rei da Escócia, onde eclode uma revolta 
contra ele. Para reprimi-la, o rei precisaria de autorização 
parlamentar, que ele não obtém. Por isso, dirige-se ao país com 
sua guarda pessoal e é humilhado, sendo este o estopim da 
guerra. 
1) Revolução Puritana (1642-1649) 
Cavaleiros do rei 
(exército da nobreza 
tradicional) 
X 
Roundheads/ new 
model army 
“cabeças redondas” do 
Parlamento 
 liderados por 
Cromwell, fanático 
religioso 
O Exército do Parlamento domina a região, e, em 1649, o rei 
tenta fugir para a Escócia, mas é capturado. Assim, os 
puritanos vencem a revolução e Carlos I é julgado pelo 
Parlamento, que ele não reconhece, e é condenado à morte.

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