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Revolução Industrial Por que a revolução industrial começou na Inglaterra? Riqueza mais uniformemente distribuída do que em outras nações, possibilitando que os comerciantes se dedicassem à produção em larga escala de artigos baratos e comuns, em contraposição a artigos de luxo que demandavam mão-de-obra especializada e artesã, produzidos pela França, por exemplo. o Ou seja, é o único local na Europa que tem uma burguesia com acesso ao poder. A gentry inglesa adquire força no Parlamento, influenciando-o com seus ideais burgueses de acumulação de capital. Capital derivado da conquista de colônias; do corso (contratação de corsários, piratas, pelo governo); da exportação e tráfico atlântico de escravos; da exportação de têxteis; dos Atos de Navegação e dos Tratados Desiguais que garantiram sua hegemonia econômica em vários países. Disponibilidade de matéria prima (carvão e ferro) Disponibilidade de mão de obra, decorrente do processo de enclosures (expulsão da população das terras comuns, que se dirige aos centros urbanos) Primeira Revolução Industrial 1760-1860: aplicação da maquinaria à indústria. Máquina a vapor permitiu um desenvolvimento mais rápido da industrialização, pois deu nova importância à produção de carvão e de ferro, promoveu revolução nos transportes e aceleração das manufaturas. o Produção de ferro na Inglaterra quadruplicou. o Aplicada também ao transporte ferroviário e fluvial. Invenção do telégrafo: aceleração das comunicações. Aperfeiçoamento das raças de gado; introdução de novos cultivos (como a beterraba açucareira); utilização de arados e grades na agricultura; química agrícola. Geraram prosperidade sem precedentes, até a grande crise de 1873 (Grande Depressão, gerada pela crise de superprodução e subconsumo). Consequências da Primeira Revolução Industrial: Afirmação do capitalismo industrial Hegemonia mundial inglesa nos sécs. XVIII e XIX Bipolarização social: burguesia x proletariado Representation of the People Act (1832): estabelece a igualdade de representatividade dos centros urbanos e dos condados rurais, apesar da diferença populacional. Corn Laws (1815-1846): lei protecionista criada pelos proprietários rurais do Parlamento, proibindo a importação de grãos. Foram abolidas após agitações da Liga Anti-Corn Law de Manchester, em 1839. Mais-valia: lucro do proprietário sobre o trabalho do operário. Ludismo: reação do proletariado; movimento de destruição de máquinas para demonstrar insatisfação. Já existia esse movimento nos campos. Sofrem perseguições após a criação do Frame-Breaking Act de 1816. A primeira onda ludista é de 1790, e a segunda, de 1810. Cartismo: reivindicações dos trabalhadores sob a forma de carta ao povo, enviada ao Parlamento. Algumas reivindicações incluíam: distritos eleitorais iguais, sufrágio universal, renovação anual do Parlamento, fim do voto censitário, salários para os deputados e voto secreto. É uma reação à entrada da burguesia no poder em 1832. Unionismo: organização dos trabalhadores em sindicatos.
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