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Gabarito Biologia Vegetal Capítulo 22 - Desenvolvimento Inicial do Corpo da Planta

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Gabarito Biologia Vegetal – Raven (8ª Ed. 2014) 
Capítulo 22 - Desenvolvimento Inicial do Corpo da 
Planta 
Parte 1: Pontos para revisão. 
 
1. Como a polaridade é importante no desenvolvimento embrionário das plantas? 
 A polaridade é responsável por estabelecer o eixo estrutural do organismo. No 
embrião, a primeira divisão assimétrica é responsável pela formação da polaridade apical 
basal, formando a célula apical – responsável pela formação do embrião – e a célula basal 
– responsável pela produção do suspensor. Em seguida a polaridade é estabelecida pela 
formação do eixo epicótilo e do eixo hipocótilo-radícula, que dão origem ao caule e a 
raiz, respectivamente. 
2. Quais são os três meristemas primários das plantas e que tecidos eles formam? 
 A protoderme, que dá origem a epiderme por meio de divisões periclinais; 
procâmbio, que dá origem aos tecidos vasculares (xilema e floema) e o metistema 
fundamental, que dá origem ao tecido fundamental. 
3. Quais são os estágios de desenvolvimento do embrião das eudicotiledôneas? De 
que maneira o desenvolvimento do embrião nas monocotiledôneas difere daquele 
nas eudicotiledôneas? 
 Os três estágios de desenvolvimento do embrião de dicotiledônias são: estágio 
globular (precede a formação dos cotilédones, é nessa fase que se forma a polaridade 
apical-basal do embrião), estágio cordiforme (ocorre com o desenvolvimento dos 
cotilédones) e estágio de torpedo (alongamento do eixo dos cotilédones e extensão dos 
meristemas primários – de raiz e de caule). 
 Pode-se diferenciar o desenvolvimento embrionário de mono e dicotiledôneas 
principalmente pela presença de apenas um cotilédone em monocotiledôneas. Essa 
diferença faz com que a fase chamada cordiforme seja caracterizada apelas por um 
cotilédone cilíndrico, a partir daí o cotilédone único se torna a estrutura dominante. O 
meristema apical também se diferencia, surgindo em um dos lados do cotilédone e sendo 
envolto por uma bainha protetora formada a partir da base do cotilédone. 
4. Quais são as principais partes de um embrião maduro de eudicotiledôneas ou de 
monocotiledôneas? 
 Embrião de eudicotiledôneas: Eixo com dois cotilédones, responsável pela 
nutrição da semente; meristema apical e plúmula (epicótilo); hipocótilo e radícula (ou 
eixo hipocótilo-radicular) e envoltório seminal (testa). 
 Embrião monocotiledoneas: Um cotiledone (escutelo), responsável pela nutrição, 
absorção de nutrientes do endosperma e fotossíntese; a radícula e plúmula estão envolta 
por bainhas (coleorriza e coleóptilo, respectivamente). 
 
5. Quais são os fenômenos ou processos que caracterizam a maturação da semente, 
a segunda fase do desenvolvimento das sementes? 
 A maturação das sementes é caracterizada pelo acúmulo de material de reserva 
(proteínas, amido e lipídios), dessecação, endurecimento dos envoltórios e por fim, 
entram em repouso (quiescente) ou dormência. 
6. Qual é o significado da dormência de sementes para uma planta? 
 A dormência é um estado em que mesmo em condições ideais, a semente não 
germina, devido ao envoltório ou a questões fisiológicas do embrião. A função da 
dormência é, basicamente, impedir a germinação por um período de tempo, preservando 
a sua viabilidade por mais tempo, garantindo sua sobrevivência e aumentando o grau de 
dispersão. 
Parte 2: Autoavaliação 
 
1. Faça a distinção entre os termos a seguir: proembrião, embrião propriamente dito 
e suspensor; estágio globular, estágio cordiforme e estágio de torpedo; epicótilo e 
plúmula; eixo hipocótiloradicular e radícula; coleorriza e coleóptilo. 
- O proembrião é a fase entre a formação da célula apical e o estágio globular do embrião, 
desse período as células estão se dividindo para formar o embrião. O embrião 
propriamente dito é formado assim que as células formem uma estrutura esférica, a partir 
daí ocorre o desenvolvimento inicial dos tecidos. Já o suspensor é formado a partir da 
multiplicação da célula basal, é responsável por fixar o embrião junto a micrópila. 
- O estágio globular precede a formação dos cotilédones, é nessa fase que se forma a 
polaridade apical-basal do embrião, já no estágio cordiforme ocorre com o 
desenvolvimento dos cotilédones e estágio de torpedo ocorre o alongamento do eixo dos 
cotilédones e extensão dos meristemas primários – de raiz e de caule. 
- O epicótilo compreende todo o eixo caulinar que se encontra acima da base dos 
cotilédones, já a plúmula é a primeira gema do meristema apical. 
- O eixo hipocótilo-radicular abrange o eixo caulinar abaixo dos cotilédones quando este 
apresenta basicamente um meristema apical coberto por coifa (e logo, a raiz é 
indistinguível), já a radícula é a raiz embrionária que de desenvolve do meristema em 
algumas espécies. 
- A coleorriza e o coleóptilo são bainhas protetoras presentes nas gramíneas, elas são 
responsáveis por proteger a radícula e a plúmula, respectivamente. 
2. Explique o que se entende por padrão apical-basal e padrão radial da planta. 
 O padrão apical-basal é a assimetria encontrada em vários sistemas biológicos, 
nas plantas ele é expresso pela diferença morfológica entre as raízes e o caule. Já o padrão 
radial é definido como a simetria radial presente nos órgãos vegetais, principalmente 
caule e raízes. 
3. Que papel é desempenhado pelo suspensor nas angiospermas e qual evidência 
indica que o embrião propriamente dito reprime a rota para a formação de embrião 
no suspensor? 
 A principal função do suspensor é a fixação do embrião próximo a micrópila e o 
fluxo de nutrientes e hormônios para o embrião. Apesar de ter potencial embriogênico, o 
suspensor sofre morte celular quando o embrião chega a fase de torpedo, isso foi definido 
estudando mutantes de Arabidopsis. 
4. Como as mutações nos ajudaram a compreender o desenvolvimento do embrião? 
 As mutações em diferentes grupos de genes responsáveis pela embriogênese nos 
permitiu identificar o mecanismo responsável por diferentes fases do desenvolvimento 
uma vez que cada grupo é responsável pela inibição ou estimulação de uma etapa. 
5. Que fatores ou mecanismos foram identificados como causa da dormência das 
sementes imposta pelo envoltório seminal? 
 A dormência causada pelo envoltório pode ocorrer devido à impermeabilidade, à 
rigidez, à produção de inibidores e ao impedimento da liberação de substâncias 
necessárias. 
6. Sugira por que a raiz é a primeira estrutura a emergir da semente em germinação. 
 A raiz é responsável pela absorção de água e pela fixação do vegetal no solo, 
consolidando o indivíduo no local onde ocorreu a germinação da semente e impedindo a 
dessecação. 
7. Quais os fatores ambientais particularmente importantes para a germinação da 
semente? 
 Os fatores mais importantes na germinação das sementes são a presença de água, 
oxigênio e temperatura ideal (normalmente entre 5 e 48°C). Algumas ervas também 
dependem da incidência de luz para germinar. 
8. Cite alguns dos modos pelos quais o ápice caulinar emerge da semente durante a 
germinação. O que significa germinação epígea e germinação hipógea? 
 Os quatro principais modos de germinação são: Nas dicotiledêneas o hipocótilo 
se estende, formando o gancho e alcançando a superfície – nesse modo os cotilédones são 
expostos ao ar devido ao alongamento do caule –, ou é o epicótilo que se alonga formando 
o gancho que alcança a superfície, desse modo os cotilédones se mantêm no solo. Nas 
monocotiledôneas o gancho é formado pelo alongamento do cotilédone tubular, que 
continua nutrindo a plântula por um período de tempo. O quarto modo de germinação é 
característico de gramíneas, nele a coleorriza é a primeira estrutura a emergir do solo, 
seguida pela radícula, após o estabelecimento da radícula, o coleóptilo é empurrado para 
cima pelo alongamento do mesocótilo (primeiro nó caulinar), seguido pelo 
desenvolvimento da plúmula. 
 A germinação epígea é toda aquela em queo cotilédone é exposto ao ar, e a 
hipógea é toda aquela em que o cotilédone fica retido no substrato. 
 
Referências Bibliográficas 
Raven | Biologia vegetal / Ray F. Evert e Susan E. Eichhorn; revisão técnica Jane 
Elizabeth Kraus; tradução Ana Claudia M. Vieira... [et.al.]. – 8. ed. – Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014.

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