Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br OUTRAS OBRAS MATEMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE FUNÇÕES DE UMA E MAIS VARIÁVEIS Luiza Maria Oliveira da Silva e Maria Augusta Soares Machado ESTATÍSTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA TRADUÇÃO DA 6ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA / 3ª EDIÇÃO BRASILEIRA Dennis J. Sweeney, Thomas A. Williams e David R. Anderson INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Carlos Alberto F. Bispo, Luiz B. Castanheira e Oswaldo Melo S. Filho PRÉ-CÁLCULO 3ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA André Machado Caldeira, Luiza Maria Oliveira da Silva, Maria Augusta Soares Machado e Valéria Zuma Medeiros (coord.) M atemática aplicada a administração e economia apresenta uma abordagemintuitiva e de fácil compreensão, tornando-se um excelente material para utilização em sala de aula dos cursos universitários. O autor usou de sua experiência no ensino de Administração e Ciências Humanas para buscar introduzir cada conceito matemático abstrato com um exemplo retirado de experiências comuns da vida real. Nesta edição, além de atualizações dos exemplos aplicados e também dos exercícios, muitos dos novos problemas envolvem temas atuais, como o aquecimento global, as vendas de smartphones, os encargos de cheques sem fundos e a produção de painéis solares. Além disso, foram mantidos muitos dos marcos que fizeram esta obra ser tão útil e bem recebida nas edições anteriores: • Material de revisão para reforçar as habilidades pré-requeridas de álgebra; • Exercícios por seção para ajudar os alunos a compreender e aplicar os conceitos; • Seções opcionais de tecnologia para explorar ideias matemáticas e resolver problemas; • Seções de revisão ao final do capítulo para avaliar as habilidades de compreensão e resolução de problemas; • Características para incentivar maior exploração. Aplicações Livro-texto para as disciplinas de cálculo e matemática aplicada nos cursos de graduação em Administração e Economia. Trilha é uma solução digital, com plataforma de acesso em português, que disponibiliza ferramentas multimídia para uma nova estratégia de ensino e aprendizagem. MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA S. T. TAN S. T. TAN ISBN-13: 978-85-221-1646-1 ISBN-10: 85-221-1646-6 9 7 8 8 5 2 2 1 1 6 4 6 1 TRADUÇÃO DA 9ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA TRADUÇÃO DA 9ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA S. T. TAN capa.matematica3.final3.pdf 1 09/06/14 14:49 MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA Tradução da 9ª edição norte-americana SOO T. TAN STONEHILL COLLEGE REVISÃO TÉCNICA: RICARDO MIRANDA MARTINS Professor Doutor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) TRADUÇÃO: FOCO TRADUÇÕES Austrália • Brasil • Japão • Coreia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page III SUMÁRIO Prefácio xi CAPÍTULO 1 Preliminares 1 1.1 Revisão I 3 1.2 Revisão II 15 1.3 O Sistema de Coordenadas Cartesianas 25 1.4 Retas 33 Capítulo 1 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 46 Capítulo 1 Questões Conceituais de Revisão 46 Capítulo 1 Exercícios de Revisão 46 Capítulo 1 Antes de Prosseguir... 48 CAPÍTULO 2 Funções, Limites e Derivadas 49 2.1 Funções e seus Gráficos 50 Usando Tecnologia: Representando Graficamente uma Função 63 2.2 A Álgebra de Funções 67 2.3 Funções e Modelos Matemáticos 75 PORTFÓLIO: Todd Kodet 82 Usando Tecnologia: Encontrando os Pontos de Interseção de Dois Gráficos e Modelando 93 2.4 Limites 97 Usando Tecnologia: Determinando o Limite de uma Função 116 2.5 Limites Unilaterais e Continuidade 118 Usando Tecnologia: Encontrando os Pontos de Descontinuidade de uma Função 132 2.6 A Derivada 135 Usando Tecnologia: Representando Funções e suas Retas Tangentes 152 Capítulo 2 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 154 Capítulo 2 Questões Conceituais de Revisão 155 Capítulo 2 Exercícios de Revisão 156 Capítulo 2 Antes de Prosseguir... 159 CAPÍTULO 3 Diferenciação 161 3.1 Regras Básicas da Diferenciação 162 Usando Tecnologia: Determinando a Taxa de Variação de uma Função 174 3.2 Regra do Produto e do Quociente 176 Usando Tecnologia: Regras do Produto e do Quociente 185 3.3 Regra da Cadeia 187 Usando Tecnologia: Determinando a Derivada de uma Função Composta 198 3.4 Funções Marginais em Economia 199 3.5 Derivadas de Ordem Superior 213 Usando Tecnologia: Determinando a Segunda Derivada de uma Função em um Ponto Dado 219 3.6 Diferenciação Implícita e Taxas Relacionadas 221 3.7 Diferenciais 234 Usando Tecnologia: Determinando a Diferencial de uma Função 243 Capítulo 3 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 245 Capítulo 3 Questões Conceituais de Revisão 245 Capítulo 3 Exercícios de Revisão 246 Capítulo 3 Antes de Prosseguir... 249 CAPÍTULO 4 Aplicações da Derivada 251 4.1 Aplicações da Primeira Derivada 252 Usando Tecnologia: Usando a Primeira Derivada para Analisar uma Função 269 4.2 Aplicações da Segunda Derivada 272 4.3 Esboçando Curvas 291 Usando Tecnologia: Analisando as Propriedades de uma Função 303 Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page VII 4.4 Otimização I 305 Usando Tecnologia: Encontrando os Extremos Absolutos de uma Função 319 4.5 Otimização II 320 Capítulo 4 Resumo dos Principais Termos 331 Capítulo 4 Questões Conceituais de Revisão 332 Capítulo 4 Exercícios de Revisão 332 Capítulo 4 Antes de Prosseguir... 335 CAPÍTULO 5 Funções Exponenciais e Logarítmicas 337 5.1 Funções Exponenciais 338 Usando Tecnologia 344 5.2 Funções Logarítmicas 346 5.3 Juros Compostos 353 Usando Tecnologia: Determinando o Valor Acumulado de um Investimento, a Taxa de Juros Efetiva e o Valor Presente de um Investimento 367 5.4 Derivadas de Funções Exponenciais 368 Usando Tecnologia 378 5.5 Derivadas das Funções Logarítmicas 380 5.6 Modelos Matemáticos que Usam Funções Exponenciais 388 PORTFÓLIO: Carol A. Reeb, Ph.D. 389 Usando Tecnologia: Analisando Modelos Matemáticos 400 Capítulo 5 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 402 Capítulo 5 Questões Conceituais de Revisão 403 Capítulo 5 Exercícios de Revisão 403 Capítulo 5 Antes de Prosseguir... 405 CAPÍTULO 6 Integração 407 6.1 Antiderivadas e as Regras de Integração 408 6.2 Integração por Substituição 422 6.3 Área e a Integral Definida 431 6.4 O Teorema Fundamental do Cálculo 440 PORTFÓLIO: Molly H. Fisher, David C. Royster e Diandra Leslie-Pelecky 441 Usando Tecnologia: Calculando Integrais Definidas 451 6.5 Calculando Integrais Definidas 452 Usando Tecnologia: Calculando Integrais Definidas para Funções Definidas por Partes 462 6.6 Área entre Duas Curvas 464 Usando Tecnologia: Encontrando a Área entre Duas Curvas 475 6.7 Aplicações da Integral Definida em Negócios e Economia 476 Usando Tecnologia: Aplicações em Administração e Economia / Exercícios de Tecnologia 488 Capítulo 6 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 489 Capítulo 6 Questões Conceituais de Revisão 491 Capítulo 6 Exercícios de Revisão 491 Capítulo 6 Antes de Prosseguir... 495 CAPÍTULO 7 Tópicos Adicionais de Integração 497 7.1 Integração por Partes 498 7.2 Integração Usando Tabelas de Integrais 505 7.3 Integração Numérica 512 7.4 Integrais Impróprias 526 7.5 Volumes de Sólidos de Revolução 534 Capítulo 7 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 541 Capítulo 7 Questões Conceituais de Revisão 542 Capítulo 7 Exercícios de Revisão 543 Capítulo 7 Antes de Prosseguir... 544 CAPÍTULO 8 Cálculo de Várias Variáveis 545 8.1 Funções de Várias Variáveis 546 8.2 Derivadas Parciais 557 PORTFÓLIO: Karthik Ramachandran 559 Usando Tecnologia: Determinando Derivadas Parciais em um Ponto Dado 571 VIII Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page VIII 8.3 Máximos e Mínimos de Funções com Várias Variáveis 572 8.4 O Método dos Mínimos Quadrados 583 Usando Tecnologia: Determinandoa Equação da Reta dos Mínimos Quadrados 592 8.5 Máximos e Mínimos Restritos e o Método dos Multiplicadores de Lagrange 594 8.6 Diferenciais Totais 605 8.7 Integrais Duplas 612 8.8 Aplicações das Integrais Duplas 618 Capítulo 8 Resumo dos Principais Termos 625 Capítulo 8 Questões Conceituais de Revisão 626 Capítulo 8 Exercícios de Revisão 626 Capítulo 8 Antes de Prosseguir... 629 Índice Remissivo IR1 CAPÍTULOS ADICIONAIS DISPONÍVEIS EM PDF NA TRILHA CAPÍTULO ADICIONAL 9 Equações Diferenciais 631 9.1 Equações Diferenciais 632 9.2 Separação de Variáveis 638 9.3 Aplicações das Equações Diferenciais Separáveis 644 9.4 Soluções Aproximadas de Equações Diferenciais 655 Capítulo 9 Resumo dos Principais Termos 661 Capítulo 9 Questões Conceituais de Revisão 661 Capítulo 9 Exercícios de Revisão 661 Capítulo 9 Antes de Prosseguir... 663 CAPÍTULO ADICIONAL 10 Probabilidade e Cálculo 665 10.1 Distribuições de Probabilidade de Variáveis Aleatórias 666 Usando Tecnologia: Esboçando um Histograma 678 10.2 Valor Esperado e Desvio Padrão 679 PORTFÓLIO: Gary Li 682 Usando Tecnologia: Encontrando o Valor Médio e o Desvio Padrão 693 10.3 Distribuições Normais 695 Capítulo 10 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 706 Capítulo 10 Questões Conceituais de Revisão 706 Capítulo 10 Exercícios de Revisão 707 Capítulo 10 Antes de Prosseguir... 708 CAPÍTULO ADICIONAL 11 Polinômios de Taylor e Séries Infinitas 709 11.1 Polinômios de Taylor 710 11.2 Sequências Infinitas 720 11.3 Séries Infinitas 727 11.4 Séries com Termos Positivos 739 11.5 Série de Potências e Série de Taylor 748 11.6 Mais Informações sobre a Série de Taylor 757 11.7 Método de Newton 764 Usando Tecnologia: Método de Newton 773 Capítulo 11 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 774 Capítulo 11 Questões Conceituais de Revisão 774 Capítulo 11 Exercícios de Revisão 775 Capítulo 11 Antes de Prosseguir... 776 CAPÍTULO ADICIONAL 12 Funções Trigonométricas 777 12.1 Medidas de Ângulos 778 12.2 As Funções Trigonométricas 783 12.3 Diferenciação das Funções Trigonométricas 791 Usando Tecnologia: Analisando Funções Trigonométricas 802 12.4 Integração de Funções Trigonométricas 804 Usando Tecnologia: Calculando Integrais de Funções Trigonométricas 810 Sumário IX Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page IX Capítulo 12 Resumo das Principais Fórmulas e Termos 811 Capítulo 12 Questões Conceituais de Revisão 812 Capítulo 12 Exercícios de Revisão 813 Capítulo 12 Antes de Prosseguir... 814 APÊNDICE A A.1 A Inversa de uma Função 816 A.2 Gráficos de Funções Inversas 818 A.3 Funções que Possuem Inversas 818 A.4 Determinando a Inversa de uma Função 819 APÊNDICE B B.1 Formas Indeterminadas 821 B.2 As Formas Indeterminadas 0/0 e �/� e a Regra de l’Hôpital 821 APÊNDICE C C.1 Distribuição Normal Padrão 826 Respostas 829 X Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page X PREFÁCIO Matemática Aplicada a Administração e Economia é destinado ao uso em um curso introdutório de cálculo de dois semestres ou três trimestres para estudantes de Administração e Ciências Humanas. Ao preparar a 9a Edição, levei em conta dois objetivos antigos: (1) escrever um texto aplicado que motivasse os alunos e (2) constituir uma ferra- menta de ensino útil para professores. Por trás disso está a minha crença de que a matemática é parte integrante do nosso dia a dia. Entre as lições mais importantes que aprendi durante os muitos anos de ensino em cursos de graduação de matemática, chamou-me a atenção uma delas: é que a maioria dos estudantes – desta ou de outras áreas – responde melhor quando conceitos e resultados matemáticos são introduzidos por meio de ilustrações da vida real. Em minha experiência no ensino de Administração e Ciências Humanas, também aprendi que muitos alunos che- gam a esses cursos com algum grau de conhecimento. Esse saber me levou a adotar nos meus livros uma abordagem intuitiva. Como vocês verão, busco introduzir cada conceito matemático abstrato com um exemplo retirado de ex- periências comuns da vida real. Só após expressar a ideia, tento dar-lhe uma maior precisão, impedindo a perda do rigor matemático no tratamento intuitivo. Outra lição aprendida com meus alunos é que sua motivação é maior quando as aplicações partem de seus cam- pos de interesse e de situações cotidianas. Esse é um dos motivos por que vocês verão em meus textos vários exer- cícios construídos com dados retirados de jornais, revistas e outras mídias. Tento introduzir tópicos de interesse atual, como o mercado de medicamentos redutores de colesterol, financiamento de casas, licitações de direitos de trans- missão na televisão a cabo, domicílios com conexões de banda larga, ou vendas anuais do Starbucks, buscando man- ter o livro atrativo para todos os meus leitores. A ABORDAGEM Nível de Apresentação Minha abordagem é intuitiva, e os resultados são enunciados informalmente. No entanto, tomei cuidados especiais para garantir que essa abordagem não comprometa o conteúdo e a precisão matemática. Abordagem de Resolução de Problemas A abordagem de resolução de problemas é destacada durante o livro. Diversos exemplos e aplicações ilustram cada novo conceito e resultado. Especialmente, os alunos são ajudados a formular, resolver e interpretar os resultados dos proble- mas que envolvem aplicações. Como os alunos geralmente têm dificuldade em estabelecer e resolver problemas mate- máticos, uma maior atenção é dada para ajudá-los a dominar essas habilidades: ■ No início do texto, os alunos praticam o estabelecimento de problemas matemáticos (veja a Seção 2.3). ■ Orientações são dadas para ajudar a formular e resolver problemas de taxas relacionadas na Seção 3.6. ■ No Capítulo 4, duas seções abrangem os problemas de otimização. Na primeira, as técnicas de cálculo são utili- zadas para resolver problemas em que a função a ser otimizada é dada (Seção 4.4); na segunda, são tratados os problemas de otimização que requerem a etapa adicional de formulação do problema (Seção 4.5). ■ No Capítulo 9, “Equações Diferenciais”, os alunos são novamente incentivados a estabelecer problemas que en- volvem aplicações (veja a Seção 9.1), antes de serem apresentados aos métodos de solução desses problemas nas Seções 9.2-9.4. Introdução Intuitiva aos Conceitos Quando adequado, os conceitos matemáticos são introduzidos com exemplos reais do cotidiano. Abaixo estão alguns dos tópicos que são introduzidos dessa maneira: ■ Limites: O Movimento de um Maglev ■ A álgebra de funções: O Déficit Orçamentário Norte-Americano ■ A Regra da Cadeia: A População de Norte-Americanos com 55 Anos ou Mais ■ Diferenciais: Calculando Pagamentos Hipotecários ■ Funções crescentes e decrescentes: A Economia de Combustível de um Automóvel ■ Concavidade: O Crescimento Populacional nos Estados Unidos e no Mundo Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XI ■ Pontos de inflexão: O Ponto de Retorno Decrescente ■ Esboço de curvas: O Índice Dow Jones na “Segunda-feira Negra” ■ Funções exponenciais: Distribuição de Renda da Família Norte-Americana ■ Área entre duas curvas: Economia de Petróleo com Medidas Conservativas ■ Aproximando integrais definidas: O Fluxo Cardíaco Conexões Um exemplo (o maglev) é utilizado como fio condutor ao longo do desenvolvimento do cálculo - desde os limites até a integração. O objetivo aqui é mostrar aos alunos as conexões entre os conceitos apresentados: limites, conti- nuidade, taxas de variação, a derivada, a integral definida, e assim por diante. Motivação A ilustração do valor prático da matemática nas áreas aplicadas é um objetivo da minha abordagem. Muitas das apli- cações são baseadas em modelos matemáticos (funções) que construí utilizando dados retirados de diversas fontes, incluindo jornais atuais, revistas e internet. As fontes são dadas no texto desses problemas aplicados. Modelagem Acredito que uma das habilidades importantes que um aluno deve adquirir é a habilidade de traduzir um problema real em um modelomatemático que pode oferecer a compreensão sobre esse problema. Na Seção 2.3, o processo de modelagem é discutido, e pede-se aos alunos que utilizem os modelos (funções) construídos com base em dados reais para responder às questões. Os alunos adquirem uma experiência prática ao construir esses modelos nas seções Usando Tecnologia. NOVIDADES DESTA EDIÇÃO Incentivando Aplicações da Vida Real Entre as muitas novidades e atualiza- ções dos exemplos aplicados e dos exercícios, estão os problemas que en- volvem o aquecimento global, a sol- vência dos fundos fiduciários do Insti- tuto de Seguridade Social dos Estados Unidos, o Índice de Preço de Imóveis Case-Shiller, as vendas de smartpho- nes, os encargos de cheques sem fun- dos, a produção de painéis solares, a tá- tica de cobertura do México, o Índice de Gini, os usuários do Facebook, o público de e-books, o crescimento das cooperativas de crédito, o tempo de es- pera para um show nas “Fontes de Bel- lagio” e os usuários de telefone celular na China. Modelagem com Dados Como na edição anterior, os exercícios de modelagem com dados são encontrados em várias seções Usando Tecno- logia em todo o texto. Aqui, os alunos podem realmente ver como são construídas algumas das funções encontradas nos exercícios. Muitas dessas aplicações foram atualizadas, e alguns exercícios novos foram adicionados. XII Matemática Aplicada a Administração e Economia EXEMPLO APLICADO 2 Aquecimento Global O aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é uma das principais causas do aquecimento global. A curva de Keeling, cujo nome é em homenagem a Charles David Keeling, um profes- sor do Scripps Institution of Oceanography, fornece a quantidade média de CO2, me- dida em partes por milhão em volume (ppmv), na atmosfera, de 1958 a 2010. Ainda que os dados estivessem disponíveis para cada ano nesse intervalo, construiremos a curva com base apenas nos seguintes pontos de dados selecionados aleatoriamente. Ano 1958 1970 1974 1978 1985 1991 1998 2003 2007 2010 Quantidade 315 325 330 335 345 355 365 375 380 390 O diagrama de dispersão associado a esses dados encontra-se na Figura 18a. Um modelo matemático que fornece uma aproximação da quantidade de CO2 na atmos- fera durante esse período é dado por A(t) 0,012313t2 0,7545t 313,9 (1 t 53) Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XII Conectando-se à Tecnologia Toda a arte nas seções “Usando Tecnologia” foi refeita. As te- las da calculadora científica agora mostram as escalas nume- radas em ambos os eixos, tornando mais fácil para os alunos a utilização e a compreensão desses gráficos. Muitas das aplica- ções nos exemplos e exercícios das seções Usando Tecnologia foram atualizadas. Variedade de Tipos de Problema Questões de memorização, questões de falso ou verdadeiro e questões conceituais foram adicionadas ao longo do texto para aprimorar os conjuntos de exercícios. Soluções Cuidadosamente Concebidas O Manual Completo de Soluções foi completamente renovado. Todas as novas artes foram criadas para o manual, e as soluções foram revisadas e simplificadas para facilidade de uso. Como em edições anteriores, as soluções para to- dos os exercícios foram escritas pelo autor. Gráficos Aprimorados As ilustrações tridimen- sionais na Seção 7.5 e no Capítulo 8 foram re- feitas para que os alu- nos vejam com maior facilidade os conceitos descritos em 3D. Por exemplo, a Figura 7 na Seção 8.1 agora mostra o traço do gráfico de z = f (x, y) e o plano z = k e sua projeção sobre o plano xy (Figura 7a) e a curva de nível correspondente (Figura 7b). Mudanças Específicas de Conteúdo ■ Os Exemplos 4, 7b e 10c foram adicionados à Seção 1.1. ■ O Exemplo Aplicado 4 na subseção “Usando Tecnologia” da Seção 2.2 foi refeito. Os gráficos de déficit orça- mentário que são utilizados como motivação para a introdução da Seção 2.2, “A Álgebra de Funções”, foram re- feitos para refletir os números atuais de déficit. Um novo exercício conceitual gráfico foi adicionado na Seção 2.2. Na Seção 2.3, “Funções e Modelos Matemáticos”, foram construídos novos modelos para os quatro primeiros exemplos aplicados – Encargos de Cheques Sem Fundo, Aquecimento Global, Ativos do Fundo Fiduciário do Ins- tituto de Seguridade Social e Custos de Direção. 7. Falência de Banco O banco Haven Trust de Duluth, no es- tado da Georgia, fundado em 2000, aumentou rapida- mente seu portfólio de investimentos de risco no setor imobiliário, apesar de muitos alertas dos órgãos regula- dores. O banco faliu em dezembro de 2008. O volume de empréstimos imobiliários do banco, em relação ao per- centual de seu capital, é estimado pela função f 1t 2 � �5,92t 4 � 58,89t 3 � 165,75t2 � 56,21t � 629 10 � t � 52 onde t � 0 corresponde ao início do ano 2003. a. Trace o gráfico de f, usando a janela retangular [0, 5] � [0, 650]. b. Mostre que em nenhum momento, durante o período compreendido entre o início do ano 2003 até o começo de 2008, o montante de financiamento imobiliário, em relação ao percentual do capital do banco, ficou abaixo de 415%. Observação: A porcentagem máxima recomendada pelos órgãos reguladores em 2008 era de 100%. Fonte: FDIC Office of Inspector General. Prefácio XIII (a) A curva de nível C com a equação f (x, y) k (b) A curva de nível C é projeção do traço de f no plano z k sobre o plano xy z k f(x, y) k y C f (x, y) k C z 0 x z f (x, y) x y 0 FIGURA 7 Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XIII ■ Os Exemplos Aplicados 8 nas Seções 3.1 e 3.3 foram modificados. Na Seção 3.4, a subseção sobre a Elasticidade da Demanda foi reescrita e a discussão simplificada. Na Seção 3.6, “Diferenciação Implícita e Taxas Relaciona- das”, dois novos exemplos foram adicionados. O Exemplo 5 ilustra o processo de encontrar implicitamente a se- gunda derivada de uma função, e o Exemplo Aplicado 6 é uma aplicação econômica utilizada para introduzir a taxa marginal de substituição técnica (TMST). ■ No Capítulo 4, as curvas orçamentárias utilizadas para motivar os extremos relativos foram atualizadas para re- fletir o déficit atual. Sete novos exercícios gráficos foram adicionados ao Conjunto de Exercícios 4.2, incluindo Boatos de uma Corrida ao Banco e o Índice de Preço de Imóveis Case-Shiller. A aplicação Idade Média de Au- tomóveis, utilizada para motivar o conceito de extremo absoluto na Seção 4.4, foi atualizada. O Exemplo Apli- cado 7 nessa seção também foi modificado. ■ Do Capítulo 5 ao 7, várias aplicações novas e únicas foram adicionadas aos conjuntos de exercícios. Entre estas, Roubo Farmacêutico, Lobby Federal, Total de Procedimentos de Substituição de Joelho, Tática de Cobertura do México, Déficit do Reino Unido, Gastos do Consumidor em Entretenimento e Custos Médicos para os Vetera- nos. Na Seção 5.3, os exemplos e os exercícios foram atualizados para refletir as atuais taxas de juros mais bai- xas. A Seção 5.4 é agora introduzida por um novo modelo para a distribuição de renda nos Estados Unidos em 2010. Duas novas aplicações no Índice de Gini nos Estados Unidos foram adicionadas ao conjunto de exercícios 7.2 para a integração numérica. ■ A ilustração tridimensional na Seção 7.5 e no Capítulo 8 foi refeita. Os novos gráficos tornam a visão dos con- ceitos descritos em 3D mais fácil para os alunos. CARACTERÍSTICAS CONFIÁVEIS Além das novas características, mantivemos muitos dos marcos que fizeram esta série ser tão útil e bem recebida nas edições anteriores: ■ Material de revisão para reforçar as habilidades pré-requeridas de álgebra ■ Exercícios por seção para ajudar os alunos a compreender e aplicar os conceitos ■ Seções opcionais de tecnologia para explorar ideias matemáticas e resolver problemas ■ Seções de revisão ao final do capítulo para avaliar as habilidades de compreensão e resolução de problemas ■ Características para incentivar uma maior exploração A Revisão de Álgebra Oferece aos Alunos um Plano de Ação Um Exercício de Diagnóstico an- tecede a revisão de álgebra. Cada questão é referenciada pela seção e pelo exemplono texto em que o tópico relevante pode ser revisado. Os alunos podem usar esse exer- cício para diagnosticar seus pontos fracos e revisar o material con- forme necessário. Testes de Conhecimento 1. a. Avalie a expressão: (i) (ii) b. Reescreva a expressão usando somente expoentes positivos: (Expoentes e radicais, Exemplos 1 e 2, páginas 6-7) 2. Racionalize o numerador (Racionalização, Exemplo 5, página 7) 3 B x 2 yz 3 (x 2y 1 )3 3 B 27 125 a 16 9 b 3/2 XIV Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XIV Revisão de Álgebra Posicionada Onde os Alunos Mais Precisam Notas de revisão de álgebra bem posi- cionadas, vinculadas ao capítulo de re- visão, aparecem ao longo do texto em lugares onde os alunos mais precisam. Estas são indicadas pelo ícone . Testes de Conhecimento Oferecendo aos alunos um feedback imediato sobre os conceitos- -chave, os Testes de Conhecimento dão iní- cio a cada conjunto de exercícios ao final da seção. Suas soluções completas podem ser encontradas no final de cada seção de exercícios. Questões Conceituais Desenvolvidas para testar a compreensão dos conceitos básicos discutidos na seção, as Questões Conceituais encorajam o estudante a explicar os concei- tos aprendidos com suas próprias palavras. (x2) EXEMPLO 6 Calcule: Solução Fazendo h tender a zero, obtemos a forma indeterminada 0/0. Em seguida, racionali- zamos o numerador do quociente multiplicando numerador e denominador pela ex- pressão e obtemos Portanto, lim hS0 11 h 1 h lim hS0 1 11 h 1 1 11 1 1 2 1 11 h 1 h h111 h 1 2 1 h 1 h111 h 1 2 11 h 1 h 111 h 1 21 11 h 1 2 h111 h 1 2 111 h 1 2 lim hS0 11 h 1 h 11a 1b 2 11a 1b 2 a b Veja página 19.(x2) 1. Calcule . 2. Desde a inauguração da Ryan’s Express no início de 2009, o número de passageiros (em milhões) que voam nessa companhia tem crescido a uma taxa de R1t2 0,1 0,2te 0,4t passageiros/ano (t 0 corresponde ao início de 2009). Supondo-se que essa tendência se mantenha até 2013, de- termine quantos passageiros voaram pela Ryan’s Express por esse tempo. As soluções dos Testes de Conhecimento 7.1 podem ser en- contradas na página 504. x 2 ln x dx 7.1 Testes de Conhecimento 7.1 Questões Conceituais 1. Escreva a fórmula de integração por partes. 2. Explique como você escolheria u e dv quando se utiliza a fórmula de integração por partes. Ilustre a sua resposta com x 2e x dx. O que acontece se você inverter suas es- colhas de u para d√? Prefácio XV Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XV Exercícios Cada seção de exercí- cios contém um am- plo conjunto de pro- blemas de natureza computacional roti- neira, seguidos por um extenso conjunto de problemas orienta- dos para aplicações. Usando Tecnologia Os recursos opcionais de Usando Tecnologia apare- cem após os exercícios da seção. Eles podem ser utili- zados em sala de aula, caso desejado, ou como material para estudo individual. Aqui, a calculadora científica é usada como uma ferramenta na resolução de problemas. Essas seções são escritas no formato tradicional exem- plo-exercício, com respos- tas dadas ao final do livro. Ilustrações com telas de cal- culadoras científicas são usadas extensivamente. Se- guindo o tema da motivação por meio de exemplos da vida real, muitas aplicações com fontes estão incluídas. Os alunos podem construir seus próprios modelos utili- zando dados reais em diver- sas seções Usando Tecnolo- gia. Estes incluem modelos para o crescimento da indústria indiana de videogame, gastos com planos de saúde, proprietários de TiVo, teor de nicotina dos cigarros, segurança do computador, jogos on-line, entre outros. Um Índice de Orientações de Tecnologia está incluído ao final do livro para referência. 7.1 Exercícios Nos exercícios 1 a 26 encontre cada integral indefinida. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. Dica: Sendo u ln x e d√ dx. 22. 23. Dica: Integrar por partes duas vezes. 24. Dica: Primeiro faça a substituição em seguida integre por partes. 25. Dica: Integre por partes duas vezes. 26. Dica: Primeiro, faça a substituição u x 1; depois integre por partes. x ln 1x 1 2 dx x1ln x 2 2 dx u 1x; e 1x dx x 2e x dxln 1x 1 2 dx ln x dx ln x x 3 dx ln x x 2 dx ln x 1x dx1x ln1x dx 1x ln x dxx 3 ln x dx x 2 ln 2x dxx ln 2x dx 3x 12x 3 dxx1x 5 dx x1x 4 2 2 dxx 1x 1 2 3/2 dx 1x 3 2e 3x dx1x 1 2ex dx 1e x x 2 2 dx1ex x 2 2 dx 6xe3x dx 1 2 xex/4 dx xe x dxxe 2x dx Apesar de a prova estar fora do escopo deste livro, pode ser demonstrado que uma fun- ção exponencial da forma f(x) bx, onde b 1, cresce mais rápido que qualquer fun- ção de potência t(x) x n, para qualquer número real positivo n. Para visualizar esse resultado no caso especial da função exponencial f(x) ex, podemos usar uma calcu- ladora com recursos gráficos e fazer ambos os gráficos de f e t (fixados alguns valores de n) no mesmo plano cartesiano em uma janela retangular apropriada e observar que o gráfico de f está acima do gráfico de t. EXEMPLO 1 Use uma calculadora com recursos gráficos para fazer os gráficos de (a) f(x) ex e t(x) x3 nos mesmos eixos cartesianos na janela retangular [0, 6] [0, 250] e (b) f(x) ex e t(x) x5 na janela retangular [0, 20] [0, 1.000.000]. Solução a. Os gráficos de f(x) ex e t(x) x 3 na janela retangular [0, 6] [0, 250] estão es- boçados na Figura T1a. b. Os gráficos de f(x) ex e t(x) x 5 na janela retangular [0, 20] [0, 1.000.000] estão esboçados na Figura T1b. 60 250 200 1 000 000 Usando TECNOLOGIA FIGURA T1 (a) Os gráficos de f(x) ex e (b) Os gráficos de f(x) ex e g(x) x3 na janela retangular g(x) x5 na janela retangular [0, 6] [0, 250] [0, 20] [0, 1,000,000] XVI Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XVI Explorando com Tecnologia Concebidas para explorar concei- tos matemáticos e esclarecer ainda mais os exemplos, as ques- tões opcionais de Explorando com Tecnologia aparecem ao longo do corpo principal do texto e servem para que os estudantes aprimorem sua compreensão dos conceitos e teoria apresentados. Geralmente, uma solução gráfica ou numérica é acrescentada à solução de um exemplo no texto. Resumo das Principais Fórmulas e Termos Cada seção de revisão inicia com o Resumo, que destaca equações e termos relevantes com remissão do número da página para fácil revisão. Questões Conceituais de Revisão As Questões Conceituais de Revisão oferecem aos estudantes a possibili- dade de verificar seu co- nhecimento das defini- ções e dos conceitos básicos apresentados em cada capítulo. Explorando com TECNOLOGIA Para comprovar visualmente o fato de a expressão (1 1>m)m aproximar-se do número e 2,71828. . . à medida que mcresce ilimitadamente, faça o grá- fico de f(x) (1 1>x)x, utilizando uma janela retangular adequada no visor de sua calculadora, e observe que f(x) se aproxima de 2,71828... com o au- mento crescente do valor de x. Use ZOOM e TRACE para encontrar o valor de f(x) para valores grandes de x. Prefácio XVII Resumo das Principais Fórmulas e TermosCapítulo 5 FÓRMULAS 1. Função exponencial com base b y bx 2. O número e 3. Função exponencial com base e y ex 4. Função logarítmica com base b y log b x 5. Função logarítmica com base e y ln x 6. Propriedades inversas de ln x e ex ln ex x e eln x x 8. Taxa de juros efetiva 9. Juros compostos (valor presente) 10. Juros compostos contínuos A Pert 11. Derivada de uma função exponencial 12. Regra da cadeia para função exponencial 13. Derivada de uma função logarítmica 14. Regra da cadeia para funções logarítmicas e lim mS a 1 1 m b m 2,71828p d dx ln 0 u 0 1 u du dx d dx ln 0 x 0 1 x d dx 1eu 2 eu du dx d dx 1ex 2 ex P A a1 r m b mt reff a1 rm b m 1 A P a1 r m b mt7. Juros compostos (quantia acumu- lada) Preencha as lacunas. 1. A função f(x) xb (b, um número real) é chamada função ________, enquanto a função t(x) bx, onde b ________, e b ________, é chamada de função________. 2. a. O domínio da função y 3x é ________, e sua ima- gem é ________. b. O gráfico da função y 0,3x passa pelo ponto ________ e é decrescente em ________. 3. a. Se b 0 e b 1, então a função logarítmica y logb x tem domínio ________ e imagem ________; seu grá- fico passa pelo ponto ________. b. O gráfico de y log b x é decrescente se b ________ e crescente se b ________. 4. a. Se x 0, então eln x ________. compostos continuamente, por t anos, então um valor principal de P dólares terá um valor acumulado de A ________ dólares. 8. a. Se t(x) e f (x), onde f é uma função diferenciável, então t (x) ________. b. Se t(x) ln f(x), onde f(x) 0 é uma função diferen- ciável, então t (x) ________. 9. a. No modelo de crescimento exponencial irrestrito Q Q0e kt, Q0 representa a quantidade presente ________, e k é chamada constante de ________. b. No modelo de decaimento exponencial Q Q0e kt, k é chamado constante de ________. c. A meia-vida de uma substância radioativa é o ________ necessário para que a substância decaia até a ________ ________ de sua quantidade original. TERMOS logaritmo comum (346) logaritmo natural (346) juros compostos (354) diferenciação logarítmica (382) crescimento exponencial (389) crescimento constante (389) decaimento exponencial (390) decaimento constate (390) meia-vida de uma substância radioativa (391) função logística de crescimento (394) Questões Conceituais de RevisãoCapítulo 5 Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XVII Exercícios de Revisão Oferecendo uma revisão contínua do material do capítulo, os Exercícios de Revisão contêm exer- cícios computacionais rotineiros seguidos por problemas aplicados. Antes de Prosseguir... Encontrados no final de cada revisão do capí- tulo, os exercícios de Antes de Prosseguir oferecem aos estudan- tes a chance de verificar se dominaram as habili- dades computacionais básicas desenvolvidas no capítulo. Explore e Discuta As questões opcionais de Explore e Discuta podem ser usadas em sala de aula ou atribuídas como atividade extraclasse. Essas ques- tões geralmente requerem mais es- forço e reflexão do que os exercí- cios usuais. Elas também podem ser utilizadas para adicionar um componente de escrita às aulas ou como projetos de equipe. Exercícios de RevisãoCapítulo 5 1. Desenhe no mesmo plano cartesiano os gráficos das fun- ções exponenciais definido pelas equações a. y 2 x b. Nos exercícios 2 e 3, reescreva as equações usando logaritmos. 2. 3. 16 3/4 0,125 Nos exercícios 4 e 5, resolva as equações para a variável x. 4. log4 12x 1 2 2 5. ln 1x 1 2 ln 4 ln 12x 4 2 ln 2 Nos exercícios 6 a 8, dado que ln 2 x, ln 3 y, e ln 5 z, ex- presse cada um dos logaritmos dados em termos de x, y e z. 6. ln 30 7. ln 3,6 8. ln 75 9. Represente o gráfico da função y log2 (x 3). 10. Represente o gráfico da função y log3 (x 1). 11. A soma de US$ 10.000 é depositada em um banco. Qual será a quantia na conta depois de dois anos, se o banco paga uma taxa de juros composto de 6% ao ano (a) dia- riamente (supondo 365 dias por ano) e (b) continuamente. 12. Qual é a taxa de juros necessária para um investimento de US$ 10.000 crescer para a quantia de US$ 12.000 em três anos, se os juros são capitalizados trimestralmente? 13. Quanto tempo levará para um investimento de US$ 10.000 crescer para US$ 15.000, se o investimento rende uma taxa de juros de 6% ao ano, capitalizada trimestralmente? 14. Encontre a taxa de juros nominal que rende uma taxa de juros efetiva a 8% ao ano capitalizada trimestralmente. a 2 3 b 3 27 8 y a 1 2 b x 1. Resolva a equação para t. 2. Encontre a quantia acumulada depois de quatro anos, considerando-se que US$ 3.000 foram investidos a 8% ao ano, capitalizados semanalmente. 3. Encontre o declive da reta tangente no gráfico de . 4. Encontre a taxa na qual y x ln(x2 1) varia em x 1. 5. Encontre a segunda derivada de y e2x ln 3x. 6. A temperatura de uma xícara de café no tempo t (em mi- nutos) era T 1t 2 70 ce kt Inicialmente, a temperatura do café era de 200 ºF. Três minutos depois, era de 180 ºF. Quando a temperatura do café estará em 150 ºF? f 1x 2 e1x 100 1 2e0,3t 40 Antes de Prosseguir...Capítulo 5 Explore e Discuta O preço médio da gasolina na bomba ao longo de um período de três meses, durante o qual houve uma escassez temporária de petróleo, é descrito pela função f definida no intervalo [0, 3]. Durante o primeiro mês, o preço foi crescente em uma taxa crescente. Começando o se- gundo mês, a boa notícia foi que a taxa de crescimento diminuiu, apesar de o preço do com- bustível ainda estar aumentando. Esse padrão continuou até o final do segundo mês. O preço da gasolina atingiu o pico em t 2 e começou a cair a uma taxa crescente até t 3. 1. Descreva os sinais de f (t) e f (t) sobre cada um dos intervalos (0, 1), (1, 2) e (2, 3). 2. Faça um esboço que mostre um gráfico plausível de f sobre [0, 3]. XVIII Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XVIII Portfólios As experiências no mundo real de uma variedade de profissionais que utilizam a matemática no local de trabalho são narradas nas entrevistas do Portfólio. Entre os entrevistados estão Gary Li, um associado na JPMorgan Chase, e Todd Kodet, Vice- -Presidente Sênior de Suprimentos da Earthbound Farm. MATERIAIS DE ENSINO ENHANCED WEBASSIGN (www.webassign.net) Exclusivo da Cengage Learning, Enhanced WebAssign oferece um extenso programa on-line para incentivar a prá- tica, tão importante para o domínio de conceitos. Feedback imediato e facilidade de uso são apenas duas razões pe- las quais o sistema de atividades extraclasse é o mais utilizado no ensino superior. O Enhanced WebAssign permite que você atribua, receba, dê notas e registre atividades via web e inclui links para conteúdos específicos ao texto, exem- plos de vídeo e tutoriais específicos ao problema. Agora, este consagrado sistema de atividades extraclasse foi apri- morado para incluir o YouBook, um e-book personalizável com recursos de realce, anotações e pesquisa, bem como links para recursos de multimídia. CENGAGE YOUBOOK YouBook é um e-book interativo e personalizável. Incluindo todo o conteúdo da 9a edição de Matemática Aplicada a Administração e Economia de Tan, o YouBook possui uma ferramenta de edição de texto que permite que profes- sores modifiquem a narrativa do livro conforme necessário. Com YouBook, os professores podem rapidamente reor- denar seções e capítulos inteiros ou ocultar qualquer conteúdo não ensinado para criar um e-book que combina per- feitamente com seus conteúdos programáticos. Os professores podem ainda personalizar o texto por meio da publicação de links da web. Outros recursos de mídia incluem: figuras animadas, videoclipes, realces, notas e muito mais! YouBook está disponível no Enhanced WebAssign. SOLUTION BUILDER (www.cengage.com/solutionbuilder) Esse banco de dados on-line para professores oferece as soluções completas para todos os exercícios no texto, incluindo as questões em Explorando com Tecnologia e em Explore & Discuta. Solution Builder permite criar cópias perso- nalizadas e seguras (em formato PDF) que correspondem exatamente aos problemas dados em sala de aula. PORTFÓLIO Historicamente, pensava-se que os oceanos proporcionariam uma ili- mitada fonte de pesca a baixo custo. No entanto, em um mundo onde a população humana excede 6 bi- lhões de pessoas, a pesca excessiva impulsionou um terço de toda a pesca marinha para um estado de colapso. Como uma geneticista em pescaria na Estação da Marinha Hopkins, estudo populações marinhas para colheitas comer- ciais e uso modelos exponenciais no meu trabalho. A equação que determina o tamanho da população que cresce ou decai exponencialmente é x t x 0 ert, onde x 0 é a população inicial, t é o tempo e r é o crescimento ou declínio constante (positivo para crescimento e negativo para declínio). Essa equação tanto pode ser usada para estimar a popula- ção do passado quanto a do futuro. Sabemos que a demandapor produtos da pesca cresce conforme a população cresce, causando assim, eventualmente, o declínio da população ma- rinha. Por conta de a diversidade genética estar ligada ao ta- manho da população, a função exponencial é útil para mode- lar mudanças na população de pesca e seus conjuntos gené- ticos ao longo do tempo. Curiosamente, funções exponenciais podem, também, ser usadas para modelar o aumento do valor de mercado de frutos do mar nos Estados Unidos ao longo dos últimos 60 anos. Em ge- ral, o preço dos frutos do mar tem crescido exponencialmente, embora o preço tenha sido brevemente estabilizado em 1995. Embora as curvas exponenciais sejam importantes no meu trabalho, nem sempre são a melhor opção. As curvas expo- nenciais são mais bem aplicadas em prazos curtos, quando o meio ambiente e o mercado são ilimi- tados. Para longos períodos, a função lo- gística de crescimento é mais ade- quada. Em minha pesquisa, selecionar o modelo mais exato exige a análise de diversas possibilidades. Carol A. Reeb, Ph.D. CARGO Pesquisadora Adjunta INSTITUIÇÃO Estação da Marinha Hopkins, Universidade de Stanford Michel Le Tallec; (inset) © Rich Carey/Shutterstock.com Prefácio XIX Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XIX Agradeço também aos seguintes revisores, cujos comentários e sugestões para edições anteriores moldaram a forma atual desta edição. AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar meus agradecimentos pessoais a cada um dos revisores da 9a Edição, cujas diversas sugestões ajudaram a melhorar em muito este livro. XX Matemática Aplicada a Administração e Economia Mario Borha Moraine Valley Community College Sarah Clark South Dakota State University Mark Crawford Waubonsee Community College Charles Cunningham James Madison University James Hager The Pennsylvania State University George Hurlburt Corning Community College Herbert Kasube Bradley University Anton Kaul California Polytechnic State University– San Luis Obispo Gloria M. Kittel University of West Georgia Mark S. Korlie Montclair State University Linda E. Nash Clayton State University Tejinder Neelon California State University—San Marcos Katherine Pedersen Southeastern Louisiana University Mari Peddycoart Lone Star College—Kenwood Shahla Peterman University of Missouri—St. Louis Yvonne Sandoval Pima Community College Gordon H. Shumard Kennesaw State University Edward E. Slaminka Auburn University Michael Threapleton Centralia College Lisa Yocco Georgia Southern University Laurie Zack High Point University Paul Abraham Kent State University—Stark James Adair Missouri Valley College Jill Britton Camosun College Debra D. Bryant Tennessee Technological University Michelle Dedeo University of North Florida Scott L. Dennison University of Wisconsin—Oshkosh Christine Devena Miles Community College Andrew Diener Christian Brothers University Mike Everett Santa Ana College Kevin Ferland Bloomsburg University Tao Guo Rock Valley College Mark Jacobson Montana State University—Billings Sarah Kilby North Country Community College Murray Lieb New Jersey Institute of Technology Lia Liu University of Illinois at Chicago Rebecca Lynn Colorado State University Mary T. McMahon North Central College Daniela Mihai University of Pittsburgh Kathy Nickell College of DuPage Carol Overdeep Saint Martin’s University Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XX Prefácio XXI Também gostaria de agradecer a Tao Guo pelo esplêndido trabalho de revisão deste texto. Agradeço às equipes de edição, produção e marketing da Brooks/Cole – Richard Stratton, Laura Wheel, Haeree Chang, Andrew Coppola, Cheryll Linthicum e Vernon Boes – por toda a ajuda e apoio durante o desenvolvimento e a produção desta edição. Agradeço a Martha Emry e Barbara Willette, que fizeram um trabalho excelente em garantir a exatidão e a legibili- dade desta edição. Simplificando, a equipe com que tenho colaborado é extraordinária, e eu realmente agradeço por todo o seu esforço e trabalho árduo. S. T. Tan Mohammad Siddique Virginia Union University Dennis H. Risher Loras College Brian Rodas Santa Monica College Dr. Arthur Rosenthal Salem State College Abdelrida Saleh Miami Dade College Stephanie Anne Salomone University of Portland Mohammed Rajah Miracosta College Jennifer Strehler Oakton Community College Ray Toland Clarkson University Justin Wyss-Gallifent University of Maryland at College Park Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XXI SOBRE O AUTOR SOO T. TAN completou a sua graduação no Massachusetts Institute of Technology, seu mestrado na University of Wisconsin-Madison e o seu Ph.D. na University of California em Los Angeles. Ele publicou diversos trabalhos em Teoria do Controle Ótimo, Análise Numérica e Matemática Apli- cada às Finanças. Ele também é autor de uma série de livros de Matemática. Tan00:Layout 1 5/28/14 2:11 PM Page XXII © Yuri Arcurs 2010/Shutterstock.com Quanto dinheiro é necessário para adquirir pelo menos 100 000 ações da Starr Communications Company? Corbyco, um grande conglomerado, deseja adquirir no mínimo 100 000 ações da empresa. No Exemplo 11, página 21, você verá como a gerência da Corbyco determina quanto dinheiro será necessário para a aquisição. As primeiras duas seções deste capítulo contêm uma breve revisão de álgebra. Em seguida, introduzimos o sistema de coor- denadas cartesianas, que permite repre- sentar os pontos do plano por meio de pa- res ordenados e números reais. Isso, por sua vez, possibilita calcular a distância entre dois pontos algebricamente. Este capítulo também trata do estudo das retas. A incli- nação da reta é parte importante no es- tudo do cálculo. 1 PRELIMINARES Tan01:Layout 1 5/21/14 4:27 PM Page 1 Use este teste para identificar eventuais dificuldades no uso da álgebra necessária para o material de cálculo a seguir. A seção de revisão e os exemplos que ajudam a relem- brar as ferramentas necessárias para resolver o problema estão indicados após cada exercício. As respostas são encontradas logo após o teste. Testes de Conhecimento 1. a. Avalie a expressão: (i) (ii) b. Reescreva a expressão usando somente expoentes positivos: (Expoentes e radicais, Exemplos 1 e 2, páginas 6-7) 2. Racionalize o numerador (Racionalização, Exemplo 5, página 7) 3. Simplifique as seguintes expressões: a. 13x 4 � 10x 3 � 6x 2 � 10x � 32 � 12x 4 � 10x 3 � 6x 2 � 4x2 b. 13x � 42 13x 2 � 2x + 32 (Operações com expressões algébricas, Exemplos 6 e 7, páginas 8-9) 4. Fatore completamente: a. 6a 4b 4c � 3a 3b 2c � 9a 2b 2 b. 6x 2 � xy � y2 (Fatoração, Exemplos 8-10, páginas 9-11) 5. Use a fórmula quadrática para resolver a seguinte equação: 9x 2 � 12x � 4 (Fórmula quadrática, Exemplo 11, páginas 12-13) 6. Simplifique as seguintes expressões: a. b. (Expressões racionais, Exemplo 1, página 16) 7. Efetue as operações indicadas e simplifique: a. b. (Expressões racionais, Exemplos 2 e 3, páginas 16-18) 8. Efetue as operações indicadas e simplifique: a. b. (Expressões racionais, Exemplos 4 e 5, páginas 18-19) 9. Racionalize o denominador: (Racionalização de frações algébricas, Exemplo 6, página 19) 10. Resolva as desigualdades: a. x 2 � x � 12 � 0 (Desigualdades, Exemplo 9, página 20) b. (Valor absoluto, exemplo 14, página 22) Respostas: 1. a. (i) (ii) b. 2. 3. a. 5x 4 � 20x3 � 12x 2 � 14x � 3 b. 9x3 � 18x 2 � 17x � 12 4. a. b. 12x � y 2 13x � y 23a2b212a2b2c � ac � 3 2 x z13 xy 1 x 6y 3 3 5 64 27 03x � 4 0 � 2 3 1 � 21x x13x2 � 1 2 x � 1 # 3x3 � 5x2 � x x1x � 1 2 13x2 � 1 2 1/2 1 � 1 x � 2 x � 9 x 3x x2 � 2 � 3x2 x3 � 1 2x � 6 x � 3 # x2 � 6x � 9 x2 � 9 1t 2 � 4 2 12t � 4 2 � 1t 2 � 4t � 4 2 12t 2 1t 2 � 4 2 2 2x2 � 3x � 2 2x2 � 5x � 3 3B x2 yz 3 1x�2y�1 2 3 3B 27 125 a 16 9 b 3>2 2 Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan01:Layout 1 5/21/14 4:28 PM Page 2 5. 6. a. b. 7. a. 2 b. 8. a. b. 9. 10. a. [�4, 3] b. 1.1 Revisão I As seções 1.1 e 1.2 revisam alguns conceitos e técnicas básicas de álgebra que são es- senciais para o estudo do cálculo.O material desta revisão ajudará nos exemplos e exer- cícios deste livro. Agora você poderá ler todo o material e fazer os exercícios das áreas em que se sentir “enferrujado”, ou poderá revisar o material conforme sua necessidade enquanto estuda o texto. O Teste de Conhecimento que precede esta seção auxiliará na identificação da extensão da dificuldade. A Reta Real O sistema de números reais é composto pelo conjunto dos números reais, juntamente com as operações usuais de adição, subtração, multiplicação e divisão. Podemos representar números reais geometricamente por pontos em uma reta real ou reta coordenada. Essa reta pode ser construída da seguinte forma: escolha ar- bitrariamente um ponto em uma reta para representar o número 0. Esse ponto é deno- minado origem. Se a reta for horizontal, um ponto a uma distância conveniente à di- reita da origem é escolhido para representar o número 1. Isso determinará a escala numérica. Cada número real positivo se encontra a uma distância apropriada à direita da origem, e cada número real negativo se encontra a uma distância apropriada à es- querda da origem (Figura 1) FIGURA 1 A reta real Uma correspondência biunívoca é estabelecida entre o conjunto de todos os núme- ros reais e o conjunto dos pontos na reta, ou seja, exatamente um ponto na reta é asso- ciado a cada número real. Do mesmo modo, exatamente um número real está associado a cada ponto na reta. O número real que está associado a um ponto na reta real é deno- minado coordenada daquele ponto. Intervalos Neste livro, frequentemente focaremos a atenção em subconjuntos do grupo de núme- ros reais. Por exemplo, se x denota o número de carros fabricados diariamente por uma linha de montagem, x deve ser não negativo, ou seja: x � 0. Além disso, suponha que a gerência tenha decidido que a produção diária não poderá exceder 200 carros. Então, x deverá satisfazer a desigualdade 0 � x � 200. – 4 – 3 – 2 – 1 10 2 3 4 Origem x 1 22– 3 Direção negativa Direção positiva c 2 3 , 2 d311 � 21x 2 1 � 4x x21 � 3x 213x 2 � 5x � 1 2 1x � 1 2 2 x 1x � 2 2 1x � 3 2 3x12x 3 � 2x � 1 2 1x 2 � 2 2 1x 3 � 1 2 41t 2 � 4 2 1t 2 � 4 2 2 x � 2 x � 3 2 3 11 � 12 2 ; 2 3 11 � 12 2 Preliminares 3 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:28 PM Page 3 De forma geral, os seguintes subconjuntos de números reais nos interessam: inter- valos abertos, intervalos fechados e intervalos semiabertos. O conjunto de todos os nú- meros reais que se encontram estritamente entre dois números fixos a e b é denominado intervalo aberto (a, b). Esse intervalo consiste em todos os números reais x que satis- fazem a desigualdade a � x � b, sendo denominado “aberto” por não conter nenhum de seus extremos. Um intervalo fechado contém ambos os extremos. Portanto, o con- junto de números reais x que satisfazem a desigualdade a � x � b é o intervalo fechado [a, b]. Note que colchetes são usados para indicar que os extremos estão incluídos no intervalo. Intervalos semiabertos contêm apenas um dos extremos. Portanto, o inter- valo [a, b) é o conjunto de números reais x que satisfazem a � x � b, enquanto o in- tervalo (a, b] é descrito pelas desigualdades a � x � b. Exemplos destes intervalos fi- nitos estão ilustrados na Tabela 1. 4 Matemática Aplicada a Administração e Economia TABELA 1 Intervalos finitos Intervalo Gráfico Exemplo Aberto: (�2, 1) Fechado: Semiaberto: Semiaberto: 3a, b 2 1a, b 4 3a, b 4 1a, b 2 3�12, 3 2 112, 3 4 3�1, 2 4 x x x x a b a b a b a b x 3210–1–2–3 –1–2–3 –1–2–3 –2–3 x 2 310–1 x 3210 x 3210– 1 2 1 2 Além de intervalos finitos, encontraremos intervalos infinitos. Exemplos de inter- valos infinitos são as semirretas (a, �), [a, �), (��, a) e (��, a] definidas pelo conjunto de números reais que satisfaz x a, x � a, x � a e x � a, respectivamente. O símbolo �, denominado infinito, não é um número real. Esse símbolo é usado com objetivo de notação, juntamente com a definição de intervalos infinitos. A notação (��, �) é usada para o conjunto de todos os números reais x. Assim, de acordo com essa definição, as inequações �� � x � � representam qualquer número real x. Intervalos infinitos estão ilustrados na Tabela 2. a a a a x x x x 21 21 210 – 1 2 0–1 –1 –1 0 210 x x x x TABELA 2 Intervalos infinitos Intervalo Gráfico Exemplo 1��, a 4 1��, a 2 3a, � 2 1a, � 2 1��, �12 4 1��, 1 2 3�1, � 2 12, � 2 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:28 PM Page 4 Expoentes e Radicais Lembre-se de que se b é qualquer número real e n é um inteiro positivo, então a expressão bn (lê-se “b à potência n”) é definida como o número ������������� n fatores O número b é denominado base, e o expoente n é denominado potência da expressão exponencial bn, por exemplo, e Se b 0, definimos Por exemplo, 20 � 1 e , mas a expressão 00 é indefinida. Além disso, lembre-se de que se n é um inteiro positivo, então a expressão b1/n é de- finida como o número que, quando elevado à n-ésima potência, é igual a b. Portanto, Tal número, caso exista, é denominado raiz n-ésima de b, representado por . Se n for par, a raiz n-ésima de um número negativo não é definida. Por exemplo, a raiz quadrada de �2 (n � 2) não é definida já que não há nenhum número real b de modo que b2� �2. Igualmente, dado um número b, mais de um número po- derá ser sua raiz n-ésima, segundo nossa definição. Por exemplo, ambos 3 e �3 ele- vados ao quadrado resultam 9, e cada um poderia ser a raiz quadrada de 9. Então, para evitar ambiguidades, definimos b1/n como a raiz n-ésima positiva de b sempre que existir. Portanto, � 91/2 � 3. Por isso, a calculadora lhe mostra 3 quando utilizada para calcular . Além disso, lembre-se de que se (onde p e q são positivos inteiros e q 0) é um número racional na forma simplificada, então a expressão bp/q é definida como nú- mero ou, equivalentemente, , sempre que existir. Por exemplo, Expressões envolvendo expoentes racionais negativos são resolvidas pela definição Portanto, As regras que definem a expressão exponencial an, onde a > 0, para todos os valores ra- cionais de n estão apresentadas na Tabela 3. As três primeiras definições na Tabela 3 também são válidas para valores negativos de a. A quarta definição é válida para valores negativos de a apenas quando n é ímpar. Assim, n é ímpar. não possui valor real n é par. Por fim, é possível provar que an está bem definido para todos os números reais n. Por exemplo, usando uma calculadora com a tecla , vemos que � 2,665144.yx 212 1�8 2 1/2 1�8 2 1/3 � 23 �8 � �2 4�5/2 � 1 45/2 � 1 141/2 2 5 � 1 25 � 1 32 b�p/q � 1 bp/q 23/2 � 121/2 2 3 � 11,4142 2 3 � 2,8283 2q bp1b1/q 2 p p>q 1919 2n b 1b1/n 2 n � b 1�p 2 0 � 1 b0 � 1 a 2 3 b 3 � a 2 3 b a 2 3 b a 2 3 b � 8 27 25 � 2 # 2 # 2 # 2 # 2 � 32 bn � b # b # b # . . . # b Preliminares 5 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:29 PM Page 5 As cinco leis de exponenciação estão listadas na Tabela 4 6 Matemática Aplicada a Administração e Economia TABELA 3 Regras para a definição de an Definição de an (a � 0) Exemplo Definição de an (a � 0) Exemplo Expoente inteiro: se n é um inteiro positivo, então an � a � a � a � . . . � a 25 � 2 � 2 � 2 � 2 � 2 (fatores n de a) (5 fatores) � 32 Expoente nulo: se n é igual a zero, então a0 � 1 70 � 1 (00 não está definido.) Expoente negativo: Se n é um inteiro positivo, então (a 0) � 1 36 6�2 � 1 62 a�n � 1 an Expoente fracional: a. Se n é um positivo inteiro, então a1/n ou denota a raíz enésima de a. b. Se m e n são inteiros positivos, então c. Se m e n são inteiros positivos, então (a 0) � 1 27 9�3/2 � 1 93/2 a�m/n � 1 am/n � 4 82>3 � 123 8 2 2am>n � 2n am � 12n a 2m � 4 161/2 � 1162n a TABELA 4 Leis de Exponenciação Lei Exemplo 1. am � an � am�n x2 � x3 � x2�3 � x5 2. 1a 0 2 3. am�n 1x4 23 � x 4�3 � x12 4. an � bn 12x 24 � 24 � x4 � 16x4 5. 1b 0 2 1ab 2 n � 1am 2 n � a x 2 b 3 � x 3 23 � x 3 8 a a b b n � an bn x 7 x 4 � x 7�4 � x 3 am an � am�n Essas leis são válidaspara quaisquer números reais a, b, m e n sempre que as quanti- dades são definidas. Lembre-se, . A equação correta é x 2�3 � x 6. Os diversos exemplos a seguir ilustram o uso das leis de exponenciação. EXEMPLO 1 Simplifique as expressões: a. b. c. d. e. Solução a. Lei 1 b. Lei 2 165/4 161/2 � 165/4�1/2 � 163/4 � 124 16 2 3 � 23 � 8 13x 2 2 14x 3 2 � 12x 2�3 � 12x 5 a y3/2 x 1/4 b�21x 3y�2 2�2162/3 2 3165/4 161/2 13x 2 2 14x 3 2 1x 2 2 3 �1x 2 2 3 x 5 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:30 PM Page 6 c. Lei 3 d. Lei 4 e. Lei 5 Podemos também usar as leis de exponenciação para simplificar expressões envol- vendo radicais, como ilustrado no exemplo a seguir. EXEMPLO 2 Simplifique as expressões. (Supondo que x, y e n são positivos) a. b. c. Solução a. b. c. � Se um radical aparecer no numerador ou denominador de uma expressão algébrica, normalmente tentamos simplificar a expressão eliminando o radical do numerador ou denominador. Esse processo, chamado racionalização, está ilustrado nos dois exemplos a seguir. EXEMPLO 3 Racionalize o denominador da expressão . Solução EXEMPLO 4 Expresse como um radical e racionalize o denominador da ex- pressão obtida. Solução EXEMPLO 5 Racionalize o numerador da expressão . Solução Operações com Expressões Algébricas Em cálculo, trabalhamos frequentemente com expressões algébricas como: 2x 4/3 � x 1/3 � 1 2x 2 � x � 2 1x 3xy � 2 x � 1 2x 3 � 2x � 1 32x 2x � 32x 2x # 2x2x � 32x 2 2x2x � 3x 2x2x � 3 22x 31x 2x 1 2 x�1/2 � 1 22x # 2x 2x � 2x 2x 1 2 x�1/2 3x 22x � 3x 22x # 2x 2x � 3x2x 22x 2 � 3x2x 2x � 3 2 2x 3x 21x 23 �27x 6 23 8y3 � 1�27x 6 2 1/3 18y3 2 1/3 � �271/3x 2 81/3y � � 3x 2 2y 212m3n # 23m5n � 236m8n2 � 136m8n2 2 1/2 � 361/2 # m4n � 6m4n 24 16x 4y8 � 116x 4y8 2 1/4 � 161/4 # x 4/4y8/4 � 2xy2 23 �27x 6 23 8y3212m 3n # 23m5n24 16x 4y8 a y 3/2 x 1/4 b�2 � y 13/22 1�22 x 11/42 1�22 � y�3 x�1/2 � x 1/2 y 3 1x 3y�2 2�2 � 1x 3 2�21 y�2 2�2 � x 1321�22y 1�221�22 � x�6y4 � y4 x 6 162/3 2 3 � 612/32132 � 62 � 36 Preliminares 7 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:31 PM Page 7 Uma expressão algébrica da forma axmyn, onde o coeficiente a é um número real m e n são inteiros não negativos, é chamada de monômio, o que significa que constitui um único termo. Por exemplo, 7x2 é um monômio. Um polinômio consiste em um monô- mio ou na soma de dois ou mais monômios. Por exemplo, em todos são polinômios. O grau do polinômio é a maior potência 1m � n 2 das variáveis que aparecem no polinômio. Termos constantes e termos contendo os mesmos fatores variáveis são denominados termos semelhantes. Os termos semelhantes podem ser combinados adicionando-se ou subtraindo-se seus coeficientes numéricos. Por exemplo, em: a propriedade distributiva dos números reais ab � ac � a 1b � c 2 é usada para justificar este procedimento. Para adicionar ou subtrair duas ou mais expressões algébricas, primeiro remova os parênteses e então combine os termos semelhantes. A expressão resultante é escrita em grau decrescente, da esquerda para a direita. EXEMPLO 6 a. 12x4 � 3x3 � 4x � 6 2 � 13x4 � 9x3 � 3x2 2 � 2x4 � 3x3 � 4x � 6 � 3x4 � 9x3 � 3x2 Remova os parênteses. � 2x4 � 3x4 � 3x3 � 9x3 � 3x2 � 4x � 6 � �x4 � 6x3 � 3x2 � 4x � 6 Combine os termos semelhantes. b. 2t 3 � 5t 2 � 3t � 12t � 1 2 4� 46 � 2t 3 � 5t 2 � 3t � 2t � 1 4� 46 � 2t 3 � 5t 2 � 3�t � 1 4� 46 Remova os parênteses e combine os termos semelhantes em colchetes. � 2t 3 � 5t 2 � t � 1 � 46 Remova os colchetes. � 2t 3 � 5t 2 � t � 36 Adicione os termos dentro das chaves. � 2t 3 � t 2 � t � 3 Remova as chaves. Note que, quando a expressão algébrica no exemplo 6b foi simplificada, os símbolos de agrupamento mais interno foram removidos primeiro, isto é, os parênteses ( ) foram re- movidos por primeiro, em seguida os colchetes [ ] e, por último, as chaves {}. Quando multiplicamos expressões algébricas, cada termo de uma expressão é mul- tiplicado pelo de outra. O resultado algébrico da expressão é então simplificado. EXEMPLO 7 Efetue as operações indicadas: a. 1x2 � 1 2 13x2 � 10x � 3 2 b. c. 1et � e�t 2et � et1et � e�t 2 Solução a. 1x2 � 12 13x2 � 10x � 3 2 � x213x2 � 10x � 3 2 � 113x2 � 10x � 3 2 � 3x4 � 10x3 � 3x2 � 3x2 � 10x � 3 � 3x4 � 10x3 � 6x2 � 10x � 3 x a300 � 1 4 x � 1 8 y b � y a240 � 1 8 x � 3 8 y b 3x � 7x � 10x e 1 2 xy � 3xy � 7 2 xy x 2 � 4x � 4 x 3 � 5 x 4 � 3x 2 � 3 x 2y � xy � y 8 Matemática Aplicada a Administração e Economia Tan01:Layout 1 5/28/14 9:48 AM Page 8 b. c. 1et � e�t 2et � et1et � e�t 2 � e2t � e0 � e2t � e0 � e2t � e2t � e0 � e0 � 1 � 1 Lembre-se de que e 0 � 1. � 2 Algumas fórmulas frequentemente usadas em cálculos algébricos estão apresenta- das na Tabela 5. � � 1 4 x 2 � 3 8 y2 � 1 4 xy � 300x � 240y � 300x � 1 4 x 2 � 1 8 xy � 240y � 1 8 xy � 3 8 y2 x a300 � 1 4 x � 1 8 y b � y a240 � 1 8 x � 3 8 y b Preliminares 9 TABELA 5 Algumas fórmulas úteis de produtos Fórmula Exemplo 1a � b22 � a2 � 2ab � b2 12x � 3y22 � 12x22 � 212x213y2 � 13y22 � 4x2 � 12xy � 9y2 1a � b22 � a2 � 2ab � b2 14x � 2y22 � 14x22 � 214x212y2 � 12y22 � 16x2 � 16xy � 4y2 1a � b21a � b2 � a2 � b2 12x � y212x � y2 � 12x22 � 1y22 � 4x2 � y2 Fatoração Fatoração é o processo de decomposição de uma expressão algébrica como produto de outras expressões algébricas. Por exemplo, aplicando a propriedade distributiva, pode- mos escrever: 3x2 � x � x 13x � 12 Para fatorar uma expressão algébrica, primeiro verifique se há termos em comum. Se houver, então o maior fator comum é colocado em evidência. Por exemplo, o fator comum da expressão algébrica 2a2x � 4ax � 6a é 2a porque 2a2x � 4ax � 6a � 2a � ax � 2a � 2x � 2a � 3 � 2a 1ax � 2x � 32 EXEMPLO 8 Fatore o maior fator comum em cada expressão: a. �3t 2 � 3t b. 2x3/2 � 3x1/2 c. 2yexy2 � 2xy3exy2 d. Solução a. �3t2 � 3t � �3t1t � 12 b. 2x3/2 � 3x1/2 � x1/212x � 32 c. 2yexy2 � 2xy3exy2 � 2yexy211 � xy22 d. � x1x � 1 2�1/2 341x � 1 21/21x � 1 21/2 � x4 4x1x � 1 2 1/2 � 2x 2 a 1 2 b 1x � 1 2�1/2 � 4x1x � 1 2 1/2 � x 21x � 1 2�1/2 4x1x � 1 2 1/2 � 2x 2 a 1 2 b 1x � 1 2�1/2 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:32 PM Page 9 � x1x � 1 2�1/2 341x � 1 2 � x4 � x1x � 1 2�1/214x � 4 � x 2 � x1x � 1 2�1/213x � 4 2 Aqui selecionamos 1x � 1 2�1/2 como o maior fator comum, pois é a maior potência de (x � 1) contida em cada termo algébrico. Em particular, observe que 1x � 1 2�1/21x � 1 21/21x � 1 21/2 � 1x � 1 2�1/2�1/2�1/2 � 1x � 1 21/2 Às vezes, uma expressão algébrica pode ser fatorada reagrupando-se e reorganizando- -se seus termos para que um fator comum possa ser fatorado. Essa técnica é ilustrada no Exemplo 9. EXEMPLO 9 Fatore: a. 2ax � 2ay � bx � by b. Solução a. Primeiro, coloque em evidência o fator comum 2a dos dois primeiros termos e o fator comum b dos dois últimos. Assim, 2ax � 2ay � bx � by � 2a1x � y 2 � b 1x � y 2 Sendo (x � y) comum a ambos os termos do polinômio, podemos fatorá-lo. Portanto, 2a1x � y2 � b1x � y 2 � 12a � b 2 1x � y 2 b. Reorganize os termos Fatore os termos comuns Como visto anteriormente, o primeiro passo para fatorar um polinômio é encontrar seus fatores comuns. O passo seguinte é expressar o polinômio como produto de uma constante por um ou mais polinômios primos. Algumas fórmulas úteis para a fatoração de binômios e trinômios estão apresenta- das na Tabela 6 � 13x � 2 2 11y � 2 2 � 1y13x � 2 2 � 213x � 2 2 3x1y � 4 � 21y � 6x � 3x1y � 21y � 6x � 4 3x1y � 4 � 21y � 6x 10 Matemática Aplicada a Administração e Economia TABELA 6 Fórmulas de produto usadas na fatoração Fórmula Exemplo Diferença de dois quadrados: x2 � y2 � 1x � y2 1x � y2 x2 � 36 � 1x � 62 1x � 62 8x2 � 2y2 � 214x2 � y22 � 212x � y2 12x � y2 9 � a6 � 13 � a32 13 � a32 Trinômio quadrado perfeito: x2 � 2xy � y2 � 1x � y22 x2 � 8x � 16 � 1x � 422 x2 � 2xy � y2 � 1x � y22 4x2 � 4xy � y2 � 12x � y22 Soma de dois cubos: x3 � y3 � 1x � y2 1x2 � xy � y22 z3 � 27 � z3 � 1323 � 1z � 32 1z2 � 3z � 92 Diferença de dois cubos: x3 � y3 � 1x � y2 1x2 � xy � y22 8x3� y6 � 12x23 � 1y223 � 12x � y22 14x2 � 2xy2 � y42 Os fatores de um polinômio de segundo grau com coeficientes inteiros px2 � qx � r Tan01:Layout 1 5/21/14 4:32 PM Page 10 são (ax � b)(cx � d), onde ac � p, ad � bc � q e bd � r. Como apenas um número limitado de escolhas é possível, podemos usar o método de tentativa e erro para fatorar polinômios que possuem essa forma. Por exemplo, para fatorarmos x2 – 2x – 3, primeiro observamos que os únicos ter- mos de primeiro grau possíveis são 1x 2 1x 2 Já que o coeficiente de x2 é 1 Em seguida, observamos que o produto dos termos constantes é (�3). Temos então as fatorações: 1x � 1 2 1x � 3 2 1x � 1 2 1x � 3 2 Olhando novamente para o polinômio x2 � 2x � 3, vemos que o coeficiente de x é �2. Verificando qual das duas equações fornece �2 como coeficiente de x, vemos que Preliminares 11 Coeficientes dos termos internos Coeficientes dos termos externos � �1�1 2 11) � 11 2 132 � 2 Coeficientes dos termos internos Coeficientes dos termos externos � �11 2 11 2 � 11 2 1�32 � �2 Fatores Termos externos � �1x � 12 1x � 32 �� Termos internos Termos externos � �1x � 12 1x � 32 � � Termos internos e concluímos que a fatoração correta é x2 � 2x � 3 � 1x � 1 2 1x � 3 2 Com a prática, você irá descobrir rapidamente que pode efetuar muitos desses passos mentalmente, e a necessidade de escrever todo o processo será eliminada. EXEMPLO 10 Fatore: a. 3x2 � 4x � 4 b. 3x2 � 6x � 24 c. �3t 2 � 192t � 195 Solução a. Usando o método de tentativa e erro, descobrimos que a fatoração correta é 3x2 � 4x � 4 � 13x � 2 2 1x � 2 2 b. Visto que cada termo possui o fator comum 3, temos 3x2 � 6x � 24 � 31x2 � 2x � 8 2 Usando o método de fatoração de tentativa e erro, descobrimos que x2 � 2x � 8 � 1x � 4 2 1x � 2 2 Assim, temos 3x2 � 6x � 24 � 31x � 4 2 1x � 2 2 c. Como cada termo tem o fator comum – 3, temos �3t 2 � 192t � 195 � �31t 2 � 64t � 65 2 Usando o método de fatoração de tentativa e erro, descobrimos que 1t 2 � 64t � 65 2 � 1t � 65 2 1t � 1 2 Portanto, �3t 2 � 192t � 195 � �31t � 652 1t � 1 2 Tan01:Layout 1 5/21/14 4:32 PM Page 11 Raízes de Equações Polinomiais Uma equação polinomial de grau n na variável x é uma equação da forma a n x n � a n�1x n�1 � � � � � a0 � 0 onde n é um inteiro não negativo e a0, a1, . . . , an são números reais com an 0. Por exemplo, a equação �2x5 � 8x3 � 6x2 � 3x � 1 � 0 é uma equação polinomial de grau 5 em x. As raízes de uma equação polinomial são precisamente os valores de x que satis- fazem a referida equação*. Uma maneira de encontrar as raízes de uma equação poli- nomial é fatorar o polinômio e então resolver a equação resultante. Por exemplo, a equa- ção polinomial x3 � 3x2 � 2x � 0 pode ser reescrita na forma x1x2 � 3x � 2 2 � 0 ou x1x � 1 2 1x � 2 2 � 0 Como o produto de dois números reais pode ser igual a zero se, e apenas se, um (ou am- bos) dos fatores for igual a zero, temos x � 0 x � 1 � 0 ou x � 2 � 0 onde vemos que as raízes desejadas são x � 0, 1 e 2. A Fórmula Quadrática Geralmente, encontrar as raízes de uma equação polinomial não é uma tarefa fácil. Mas as raízes de uma equação quadrática (uma equação polinomial de grau 2) são encontradas por fatoração ou utilizando-se as seguintes fórmulas quadráticas. 12 Matemática Aplicada a Administração e Economia Fórmula Quadrática As soluções para a equação ax2 � bx � c � 0 (a 0) são dadas por x � �b 2b2 � 4ac 2a Observação Caso você use a fórmula quadrática para resolver uma equação quadrática, primeiro verifique se a equação se encontra na forma canônica ax2 � bx � c � 0. EXEMPLO 11 Resolva as seguintes equações quadráticas: a. 2x2 � 5x � 12 � 0 b. x2 � �3x � 8 Solução A equação está na forma padrão (canônica), com a � 2, b � 5 e c � �12. Usando a fórmula quadrática, encontramos � �5 1121 4 � �5 11 4 x � �b 2b2 � 4ac 2a � �5 252 � 412 2 1�12 2 212 2 *Neste livro, consideraremos apenas as raízes reais de uma equação. Tan01:Layout 1 5/21/14 4:32 PM Page 12 Essa equação também pode ser resolvida por fatoração. Portanto, vemos em 2x2 � 5x � 12 � 12x � 3 2 1x � 4 2 � 0 que as raízes desejadas são ou x � �4, como obtido anteriormente. b. Primeiro reescrevemos a equação na forma padrão x 2 � 3x � 8 � 0, onde vemos que a � 1, b � 3 e c � �8. Usando a fórmula quadrática, encontramos Ou seja, as soluções são Nesse caso, a fórmula quadrática se mostra bastante útil! �3 � 141 2 � 1,7 e �3 � 141 2 � �4,7 � �3 141 2 x � �b 2b2 � 4ac 2a � �3 232 � 411 2 1�8 2 211 2 x � 32 � �4 ou 3 2 Preliminares 13 1.1 Exercícios Nos exercícios 1 a 6, mostre o intervalo em uma reta numérica 1. (3, 6) 2. (�2, 5] 3. [�1, 4) 4. 5. (0, �) 6. (��, 5] Nos exercícios 7 a 22, calcule a expressão 7. 272/3 8. 8�4/3 9. 10. 171/226 11. 12. 13. 14. 15. 11252/32�1/2 16. 17. 18. 19. � 20. 21. 161/4 � 8�1/3 22. Nos exercícios 23 a 32, determine se a afirmação é verdadeira ou falsa. Justifique sua escolha. 23. x4 � 2x4 � 3x4 24. 32 � 22 � 62 25. x3 � 2x2 � 2x6 26. 33 � 32 � 35 27. � 2 1 4 3 x x � � 24x�3x 28. 122 � 3222 � 64 29. � 30. 31. 11,21/22�1/2 � 1 32. 52/3 � 12522/3 � 25 Nos exercícios 33 a 38, reescreva a expressão usando apenas ex- poentes positivos 33. 1xy2�2 34. 3s1/3 � 2s�7/3 35. 36. 37. 120(s � t)�3 38. 1x � y2 1x�1 � y�12 Nos exercícios 39 a 54, simplifique a expressão. (Suponha que x, y, r, s e t são positivos.) 39. 40. 149x�2 2�1/2 41. 1x2y�32 1x�5y32 42. 43. � 44. 45. 46. 62,5 # 6�1,9 6�1,4 a 9�3,5 # 92,5 9�2 b�0,5 a x 3 �27y�6 b�2/3 a16 ex ex�2 b�1/2 x 3/4 x �1/4 a x 3y2 z2 b 2 5x 5/2y3/2 2x 3/2y7/4 x 7/3 x�2 24x�1 # 29x�33x�1/3 x 1/2 43/2 24 � 1 2 1 4�3 � 1 64 165/8161/2 167/8 A3 �8 27 172 118 23 26 a 9 16 b�1/2a 8�5 # 82 8�2 b�1 c a�1 3 b 2 d�3c a 1 8 b 1/3 d�2 a 115 b 0 c�6 5 , � 1 2 d Tan01:Layout 1 5/21/14 4:33 PM Page 13 Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br OUTRAS OBRAS MATEMÁTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO, ECONOMIA E CONTABILIDADE FUNÇÕES DE UMA E MAIS VARIÁVEIS Luiza Maria Oliveira da Silva e Maria Augusta Soares Machado ESTATÍSTICA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA TRADUÇÃO DA 6ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA / 3ª EDIÇÃO BRASILEIRA Dennis J. Sweeney, Thomas A. Williams e David R. Anderson INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA Carlos Alberto F. Bispo, Luiz B. Castanheira e Oswaldo Melo S. Filho PRÉ-CÁLCULO 3ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA André Machado Caldeira, Luiza Maria Oliveira da Silva, Maria Augusta Soares Machado e Valéria Zuma Medeiros (coord.) M atemática aplicada a administração e economia apresenta uma abordagemintuitiva e de fácil compreensão, tornando-se um excelente material para utilização em sala de aula dos cursos universitários. O autor usou de sua experiência no ensino de Administração e Ciências Humanas para buscar introduzir cada conceito matemático abstrato com um exemplo retirado de experiências comuns da vida real. Nesta edição, além de atualizações dos exemplos aplicados e também dos exercícios, muitos dos novos problemas envolvem temas atuais, como o aquecimento global, as vendas de smartphones, os encargos de cheques sem fundos e a produção de painéis solares. Além disso, foram mantidos muitos dos marcos que fizeram esta obra ser tão útil e bem recebida nas edições anteriores: • Material de revisão para reforçar as habilidades pré-requeridas de álgebra; • Exercícios por seção para ajudar os alunos a compreender e aplicar os conceitos; • Seções opcionais de tecnologia para explorar ideias matemáticas e resolver problemas; • Seções de revisão ao final do capítulo para avaliar as habilidades de compreensão e resolução de problemas; • Características para incentivar maior exploração. Aplicações Livro-texto para as disciplinas de cálculo e matemática aplicada nos cursos de graduação em Administração e Economia. Trilha é uma solução digital, com plataforma de acesso em português, que disponibiliza ferramentas multimídia parauma nova estratégia de ensino e aprendizagem. MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA S. T. TAN S. T. TAN ISBN-13: 978-85-221-1646-1 ISBN-10: 85-221-1646-6 9 7 8 8 5 2 2 1 1 6 4 6 1 TRADUÇÃO DA 9ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA TRADUÇÃO DA 9ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA S. T. TAN capa.matematica3.final3.pdf 1 09/06/14 14:49 Tan01_Layout 1
Compartilhar