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Farmacocinétic� � Estud� Clínic� Estudos de Fase I: . Ocorre a determinação de parâmetros farmacocinéticos . Nesta fase, os estudos avaliam se a cinética é linear ou não linear, além de avaliar se a cinética é monocompartimental, bicompartimental ou multicompartimental . Também ocorre a investigação da viabilidade de vias de administração, formulação e condições para a administração (como jejum e pós-prandial) . Um dos pontos principais desse estudo é a definição das doses e dos intervalos de doses, que serão utilizados na Fase II . Os estudos de Fase I avaliam, principalmente, o acúmulo do fármaco em estado de equilíbrio (steady-state) e a amplitude dos parâmetros de concentração máxima e mínima (Cmax e Cmin) . Em fármacos com intervalo de dose < que t1/1 ocorrem o acúmulo, como por exemplo: ● Fluoxetina: t1/2 = 3 a 4 dias e intervalo de dose = 24hrs ● Carbamazepina: t(½) = 37hrs e intervalo de dose = 24hrs . Em fármacos que atingem rapidamente o estado de equilíbrio a meia-vida de eliminação é curta, como por exemplo: ● Amoxicilina: t1/2 = 2hrs e intervalo de dose = 8hrs ● Rosuvastatina: t1/2 = 20hrs com um tempo necessário para se atingir o estado de equilíbrio de 3 a 4 dias . Fármacos com intervalo de dose superior a meia-vida de eliminação não apresentam acúmulo . Fármacos com pequena meia-vida (de 2 a 3hrs) devem ser administrados com intervalos convencionais, de 6 a 12hrs, pois flutuações são aceitas terapeuticamente . Já fármacos com ação prolongada possuem duas características: ● Em Doses de Ataques: dose única ou repetição da dose até atingir o alvo rapidamente ● Em Manutenção de Dose: dose deve ser repetida a intervalos específicos . Fármacos com pequeno intervalo terapêutico devem manter a concentração no intervalo terapêutico . Fármacos metabolizados por CYP2D6 apresentam poliformismo genético e podem ser classificados em metabolizadores rápidos e lentos . Em estudos de Fase I, é comum estudar o efeito da alimentação na absorção de novos fármacos, para isso deve--se testar em jejum e pós-prandial, realizar o estudo de correlação PK/PD e a correlação entre várias dosagens e a extensão da absorção (ASC) . Quando há uma correlação entre dose e a cinética é dita linear . Após o término da patente ocorre a avaliação farmacocinética, isto é essencial para a caracterização da biodisponibilidade de formulações candidatas ao registro de medicamentos genéricos, similares ou produtos novos . O volume de distribuição, clearance e a biodisponibilidade definem a dose . Já a meia-vida de eliminação e estudos de PK/PD definem o intervalo de dose Escolha das Doses: . Geralmente são doses subterapêuticas para a avaliação do perfil farmacocinético do novo fármaco . Esta escolha é feita considerando a biodisponibilidade do fármaco Determinação de Intervalos de Doses: . Para esta determinação, considera-se os seguintes parâmetros: ● Meia-vida do fármaco inalterado ou metabólico: fármacos cujo metabólito é o responsável pela resposta terapêutica são baseados na meia-vida de eliminação do metabólito; já os pró-fármacos, são baseados na meia-vida de eliminação do fármaco ativo ● Correlação PK-PD: regime terapêutico baseado nos resultados dos estudos PK/PD ● Meia-vida de eliminação associada a formulações de liberação modificada: utiliza dados referente a disposição farmacocinética do fármaco contido na formulação de liberação modificada ● Dose de Ataque x Dose de Manutenção: para rápido início da resposta terapêutica é usado a dose de ataque, essa dose é definida com base no volume de distribuição (VD); já a dose de manutenção é definida pelo clearance (CL) Estudos PK/PD: . Durante estudos clínicos, o perfil de toxicidade é identificado . Todos os fármacos possuem um alvo desejado e outro a partir do qual os efeitos adversos são ativados . Pode ser construído um modelo de concentração/resposta para identificar se a janela de concentração aumenta o risco de toxicidade severa e qual a dose que causa esta janela de concentração
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