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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS xx DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROF: xx RELATÓRIO 1 – Aula prática de Instalações Elétricas 2 RELATÓRIO 1 – Aula prática de Instalações Elétricas Relatório 1 referente a disciplina de Instalações Elétricas, ministrada pelo Prof. Xx no semestre xx 3 Sumário 1. Introdução ....................................................................................................... 4 1.1 Instalações elétricas .................................................................................. 4 2. Parte Experimental .......................................................................................... 4 2.1 Objetivo ...................................................................................................... 4 3. Procedimentos ................................................................................................. 4 4. Questionário .................................................................................................... 6 5. Conclusão ....................................................................................................... 9 6. Referência bibliográfica ................................................................................... 9 4 1. Introdução 1.1 Instalações elétricas O circuito elétrico corresponde ao conjunto de dispositivos, componentes ou meios, no qual é possível que haja corrente elétrica. Um sistema elétrico é um circuito ou conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados, constituído para determinada finalidade. É formado por componentes elétricos que conduzem corrente para controlar as variáveis elétricas. A instalação elétrica inclui componentes elétricos que não conduzem corrente, mas que são essenciais para o seu funcionamento, tais como condutores, caixas e estrutura de suporte. Ou seja, é um sistema elétrico físico com um conjunto de componentes elétricos associados e coordenados entre si, composto para um fim especifico. Dessa forma, a cada instalação elétrica corresponderá a um sistema elétrico. As instalações elétricas são projetadas de acordo com normas e regulamentações definidas, principalmente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. A legislação pertinente visa a observância de determinados aspectos, bem como, segurança, eficiência, qualidade energética e etc. Interruptores são dispositivos de manobra de corpo termoplástico com furos na fixação, uma tecla ou alavanca que fecha e abre o circuito elétrico. Podem se dividir em: interruptor de uma sessão (simples), interruptor de duas sessões, interruptor bifásico, intermediário e paralelo. Quanto as lâmpadas os principais tipos são: incandescente, alógenas, lâmpadas de descarga e lâmpadas de LED. Na prática experimental foram utilizadas lâmpadas incandescentes. 2. Parte Experimental 2.1 Objetivo Observar a prática experimental de instalação elétrica, montada e apresentada pelo professor responsável, a fim de ter subsídios para responder ao questionário para a elaboração relatório. 3. Procedimentos 1- A principal função do receptáculo é comportar uma lâmpada e também leva a tensão para que a mesma possa ser ligada, possui base de plástico ou de porcelana, com rosca metálica interna, onde é atarraxada a lâmpada e os bornes nos quais são ligados os condutores. Aqui no Brasil as bases de lâmpadas mais comuns são de rosca, que podem ser identificadas pela letra E seguida de um número com dois algarismos. Essa numeração corresponde ao diâmetro em mm da base da lâmpada. O modelo E- 27 é o mais comum utilizado em residências. Normalmente lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de LED utilizam esse tipo de soquete, que tem como característica fazer a fixação da lâmpada através de uma rosca. O modelo E- 40 é um receptáculo bem maior, mas que comporta um tamanho de rosca de lâmpada maior que a comum e é mais utilizado em ambientes industriais. 5 Já nas lâmpadas dicroicas, as bases das lâmpadas têm pinos e as mais comuns são a GU10, a MR16 e a MR11. É imprescindível identificar o tamanho correto do receptáculo adequado para a lâmpada desejada, pois com tamanhos diferentes, a lâmpada simplesmente não ascenderá, pois é esse suporte que garante o encaixe correto e a fixação do produto, evitando acidentes, e promovendo a passagem da corrente elétrica para que ela funcione. 2- Características dos componentes que compõem a bancada: Imagem 01: Módulo base do experimento. Utilizou-se duas lâmpadas de 40 W ligadas em série com 12V de tensão nominal, uma corrente nominal de 6 A no disjuntor, classe 1, o padrão de invólucro do disjuntor do tipo DIN, que são fabricados de acordo com a Norma IEC, bitola de fiação disponível para as ligações de fios 2,5 mm, conector do tipo Sindal, conector de barra múltiplo, que tem a finalidade de conectar dois cabos, fazendo uma espécie de emenda. O método de instalação é misto com eletroduto ventilado, tomada de uso geral (TUG) 10 A de corrente e 250 V de tensão máxima, características dos interruptores são simples, duplos e triplos com 5 A à 250V. Os elementos utilizados para a prática na bancada experimental foram: painel retangular de madeira, multímetro, chave de fenda e duas lâmpadas incandescentes. 3- Circuito simulado com interruptor simples. Imagem 02: Esquema multifilar do circuito simulado com base no modelo prático proposto. Tensão com carga: 9,88V Tensão disjuntor: 10,11V 4- Circuito simulado com interruptor simples e tomada. Tensão com carga: 10,9V Tensão disjuntor: 10,78V Imagem 03: Esquema multifilar do circuito simulado com base no modelo proposto. 5 - Circuito simulado com dois pontos de luz comandadas por um interruptor simples. 6 Imagem 04: Esquema multifilar do circuito simulado com base no modelo prático proposto. Tensão com carga lâmpada 1: 8,67V Tensão lâmpada 2: 8,65V Tensão disjuntor: 9,18V 6 - 7 Circuito simulado com dois pontos de luz comandadas por um interruptor duplo em paralelo. Esses tipos de interruptores em paralelo são usados quando deseja-se comandar uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas por dois pontos diferentes, evitando assim caminhadas desnecessárias, proporcionando maior comodidade aos usuários. São bastante utilizados em escadarias, corredor, quartos, cozinhas e etc. Imagem 05: Esquema multifilar do circuito simulado com base no modelo prático. Tensão com carga lâmpada 1: 10,22V com lâmpada 2 desligada. Tensão lâmpada 2: 10,2V 22V com lâmpada 1 desligada. Tensão com ambas as lâmpadas ligadas: 8,84V LÂMPADA 1. Tensão com ambas as lâmpadas ligadas: 8,9V LÂMPADA 2. 4. Questionário a) Explique o princípio de funcionamento da ligação efetuada. Como observamos ao longo da prática demonstrada temos uma e duas lâmpadas incandescentes comandada por alguns tipos de interruptor. Onde o circuito é alimentado por uma tensão ou corrente continua, que pode ser uma bateria, pilha ou outra fonte de tensão ou corrente qualquer. Ao fechar o interruptor, o sentido da corrente será indicado pela seta do terminal (+) para o terminal negativo (- ), fazendo com que a lâmpada acenda e ilumine. Uma ilustração fundamental do esquema de ligações: Imagem 06: Ilustração de esquema fundamental de ligaçõesdos fios, com as cores correspondentes. Os condutores da imagem acima sempre vêm de um quadro terminal de luz. Na prática, é sempre o condutor vivo, ou seja, a fase, é que deve ser seccionado pelo elemento de comando, que no caso da prática é o 7 interruptor. A direção do neutro e da fase sempre será a da carga, assim, o neutro estará conectado diretamente em um dos lados da lâmpada, e a fase vai passar pelo retorno, até o outro lado da lâmpada. Antes de ligar qualquer fio, deve-se analisar bem a posição de fase, neutro e terra, conforme indicação da tomada em que os mesmos serão ligados. b) Qual é a relação de corrente entre R1 e R2? A corrente entre R1, R2 e R3 é a mesma. No circuito para iluminação sempre será diferente do circuito de tomadas; assim, utiliza-se N1 e R1 para a iluminação, e N2 e R2 para as tomadas, pois os condutores são de bitolas diferentes. Onde teoricamente ficaria um circuito para instalar as lâmpadas e outro circuito para as tomadas. c) Qual é a relação de corrente entre R2 e R3? Nesse caso podemos exemplificar o tipo de interruptor “three-way”, onde observamos as ligações internas e o caminho da corrente quando a lâmpada está acesa. Caso o interruptor R1 seja acionado, a lâmpada acende, e apaga se o interruptor da esquerda for acionado e assim consecutivamente. d) Qual é a corrente do disjuntor sugerida na fase “F”? 6 A. e) Porque na simbologia da planta não foi introduzido a do cabo de proteção? Como se trata de um circuito de iluminação, não irá cabo de proteção. Os receptáculos nesse caso são isolados, não há necessidade de fio terra. f) Houve ofuscamento devido a lâmpada do experimento estar ao nível dos olhos? Escreva a respeito dos problemas que podem causar na saúde a incidência direta de radiação em altos níveis ao olho, pele, cabelo, etc... As lâmpadas fluorescentes, que estão substituindo as lâmpadas incandescentes, emitem raios ultravioletas. Além de ser prejudicial à pele, este tipo de radiação ultravioleta também traz malefícios a visão, pois a exposição gradual a esses raios pode causar danos ao cristalino , podendo acarretar em doenças como a catarata. Objetos que sofrem exposição prologadas a lâmpadas fluorescentes também podem desbotar e ficar manchados pela radiação UV. As luzes visíveis de ambientes fechados como as lâmpadas citadas acima e também a luz do computador emitem radiações que causam alterações no DNA da pele e desencadeiam efeitos nocivos como manchas e envelhecimento. Além de ser mais econômica, ecologicamente correta e personalizável, a luz de LED não emite raios ultravioletas. g) Apresente uma caixa de distribuição comercial que poderia ser utilizada no modulo do experimento. No caso de instalação comercial seria a quantidade de circuito para cada tipo de corrente, no tipo comercial. 8 Imagem 07: Quadro de distribuição elétrica simulado com base em um modelo prático residencial. Imagem 08: Modelo de quadro de distribuição elétrica. Imagem09: Modelo de quadro de distribuição comercial. h) Busque informações sobre os Equipamentos de Proteção Individuais necessários a execução de obras de instalações elétricas. As atividades que envolvem eletricidade e sistemas elétricos em geral requerem uma série de cuidados para que riscos de acidentes sejam minimizados e, tanto a saúde, quanto a segurança dos trabalhadores que executam essas funções, seja garantida. A Norma Regulamentadora Nº 10 (NR10) no seu item 10. 2.9.2 dispõe as vestimentas e equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários à execução dos trabalhos que envolvam eletricidade. Nesse mesmo item, a Norma estipula que as vestimentas ou EPIs devem ser adequadas às atividades observando se elas possuem condutibilidade, influencias eletromagnéticas e, especialmente, inflamabilidade. Quanto a inflamabilidade a norma é taxativa, visto que a escolha do traje de trabalho correta evita que a mesma entre em combustão e agrave mais as queimaduras e os ferimentos provocados pelo arco elétrico. Assim, 9 Os principais equipamentos de EPIs para esse ramo de atividades são: óculos e capacetes de segurança, protetores respiratórios, luvas de segurança, cintos de segurança com talabarte, calçados/sapatos de segurança, protetores faciais, braçadeiras, protetores auriculares e mangas de segurança. 5. Conclusão A prática experimental deu suporte técnico muito abrangente quanto ao conteúdo de instalações elétricas ministrado em aula. Interessante ver a variedades de circuitos presentes nos conjuntos apresentados, bem como de interruptores, além de demonstrar a dinâmica do funcionamento dos mesmos. Desse modo, consegue-se ampliae a nossa compreensão sobre o conteúdo e através da pesquisa realizada para a elaboração do relatório, colocando a parte teórica aprendida na disciplina. 6. Referência bibliográfica • J. David Irwin (2009). Análise básica de circuitos para engenharia. Pearson Ed. • Associação Brasileira de Normas Técnicas. Instalações elétricas de Baixa Tensão. Norma NBR 5410.21.ed.rev. • Regulamento de Instalações Consumidoras – RIC BT. • COTRIM, Ademaro A. B. M. Instalações Elétricas. 4. Ed. São Paulo: Prentine Hall,2003. • FILHO, J. Mamede, Instalações Elétricas Industriais, 5 Ed., Livros técnicos e científicos S.A., Rio de Janeiro, RJ, 1997. 10
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