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Citopatologia Ginecológica: Estudo das Células

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Citopalogia 
Ginecológica
MsC. Dahara Keyse Carvalho Silva
Citopalogia
• É a ciência que estuda as doenças através das modificações celulares, considerando as suas 
características citoplasmáticas e nucleares.
Citopatologia
• Essa ciência desenvolveu-se através da aquisição de inúmeros conhecimentos científicos e à
introdução de novas tecnologias, desde a invenção do microscópio óptico convencional às técnicas
de processamento e coloração dos espécimes, propiciando melhor detalhamento e estudo das
estruturas celulares. Atualmente outras técnicas complementares, tais como métodos de análise
celular automatizada, técnicas de biologia molecular e sistemas computacionais, são aplicadas ao
exame citológico tradicional, ampliando as suas indicações e confiabilidade diagnóstica.
Histórico
• O histórico da citologia se relaciona com o advento da microscopia;
• Grécia antiga (721-705 a.C) = lentes para ampliar capacidade da visão; Início da microscopia
Marcello Malpighi
(1628-1694): Fundador 
da anatomia 
microscópica e da 
histologia; descobridor 
do sistema capilar 
sanguíneo
Robert Hooke (1635-
1703): Inventor do 
microscópio composto; 
introduziu termo célula 
Alfred François Donné
(1801-1878): Descreveu 
primeiramente o 
Trichomonas vaginalis
nas secreções vaginais 
Sir Julius Vogel (1843) o 
primeiro relato à 
aplicação da citologia 
como diagnóstico; 
identificou células 
malignas em líquido de 
uma fístula drenando 
um grande tumor
George Papanicolaou
(1883-1962): firmou a 
Citopatologia como 
ciência
George Papanicolaou 
• Nasceu em Kyme, na Grécia, estudou em Atenas, diplomando-se em medicina;
• ph.D. na Universidade de Munique, em 1910;
• 1912 foi convocado para prestar serviço no exército grego na guerra dos Balcãs contra a Turquia;
• Imigrou juntamente com a sua esposa para os Estados Unidos em 1913;
• Em 1914 obteve o cargo de assistente do departamento de anatomia na Cornell Medical School;
• Os estudos iniciais de Papanicolaou tinham como alvo esfregaços vaginais de animais de laboratório e
posteriormente de mulheres, objetivando conhecer os efeitos hormonais sobre a mucosa vaginal;
• Encontro acidental de células malignas despertou-lhe a atenção, antevendo a possibilidade de a mesma
técnica ser empregada na rotina do diagnóstico precoce do câncer cervical;
• Em 1928, Papanicolaou publicou um artigo sobre os resultados do seu trabalho, intitulado “Novo
diagnóstico de câncer”;
• 1954 com a publicação do “Atlas de Citologia
• Esfoliativa”, com observações minuciosas acerca das características celulares em espécimes ginecológicos
e não ginecológicos (escarro, urina, entre outros), em condições normais e patológicas;
• “O trabalho é interessante demais e há tanto para ser feito...”.
• Morreu subitamente em 1962 de infarto miocárdico, deixando um importante legado para o
conhecimento médico.
Sucesso do teste de Papanicolau
• Sucesso do teste de Papanicolaou se deve fundamentalmente a seu baixo custo, sua simplicidade
técnica e eficácia diagnóstica, sendo introduzido numa época em que o câncer de colo uterino
representava a principal causa de morte relacionada ao câncer em mulheres nos Estados Unidos.
Outro marco importante para o
desenvolvimento da citopatologia foi a
modificação da técnica de colheita das
amostras citológicas, que passou a utilizar
uma espátula (espátula de Ayre) para
raspar diretamente as células do colo. A
espátula foi especialmente projetada para
esse fim e foi desenvolvida pelo médico
canadense Ernest Ayre, na década de
1940. Ainda hoje utilizamos o modelo
proposto por Ayre, em substituição à
colheita das secreções vaginais
espontâneas, preconizada pioneiramente
por Papanicolaou
Papanicolau
• É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do
útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço
cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical;
• Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente
e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher
tenha sintomas;
• O exame preventivo é indolor, simples e rápido;
Tipos de descamação
• A descamação celular pode ser de dois tipos: espontânea ou natural e artificial. Como exemplos de
descamação natural, temos a urina e o escarro. Na descamação artificial, as células são removidas
com a utilização de algum instrumento;
• É o que acontece no teste de Papanicolaou, em que as amostras citológicas são obtidas através do
raspado da ectocérvice e do escovado da endocérvice, utilizando-se a espátula de Ayre e a
“escovinha”, respectivamente;
• As células viáveis que são traumaticamente esfoliadas, são menores e com menor grau de
maturação que as células descamadas naturalmente
Objetivos e limitações do exame 
citpatológico
• Os objetivos do exame citopatológico incluem:
1. Identificação de doenças não suspeitadas clinicamente;
2. Confirmação de doenças clinicamente suspeitas;
3. Acompanhamento da evolução ou resposta ao tratamento de determinada doença.
Por se tratar de um procedimento diagnóstico não invasivo
sem complicações para a paciente, além do seu baixo custo e
eficácia diagnóstica, a citopatologia é considerada o método
de eleição no rastreamento do câncer cervical
Objetivos e limitações do exame 
citpatológico
• Limitações:
1. Tempo excessivamente longo na interpretação das amostras;
2. Natureza algo subjetiva da interpretação;
3. Impossibilidade de assegurar a invasão ou extensão da invasão no caso de lesão maligna.
Deve ser realçado que a avaliação histopatológica
é essencial no diagnóstico definitivo das lesões
pré-cancerosas e malignas do colo uterino,
detectadas pelo exame citológico.
Problemas do sistema de detecção 
citológica do câncer cervical:
• Alvos na população rastreada: grupos de mulheres de alto risco para câncer cervical apresentam 
dificuldades de acesso ao rastreamento. Mulheres economicamente mais comprometidas, mantêm 
hábitos de alto risco (multiplicidade de parceiros sexuais e exposições a doenças sexualmente 
transmissíveis);
• As técnicas de preparo de esfregaço possuem limitações: amostra não representativas;
• As técnicas de coloração, rastreamento e interpretação microscópica devem ser feitos com muito 
cuidado: Fixação e coloração incorreta, células anômalas não ser reconhecida pelo rastreador, 
alterações celulares benignas serem interpretadas como malignas
Conceitos básicos da citologia
Junções celulares
Importância da citologia nas lesões do 
colo uterino
• O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina brasileira,
excetuando-se os casos de câncer da pele não melanoma (INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ
ALENCAR GOMES DA SILVA, 2014);
• Impulsionado pelo Programa Viva Mulher, criado em 1996, o controle do câncer do colo do útero
foi considerado prioridade na Política Nacional de Atenção Oncológica (BRASIL, 2005) e no Pacto
pela Saúde (BRASIL, 2006); sendo reafirmado como prioridade do governo em 2011, por meio do
Plano Nacional de Fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do
Colo do Útero, que contempla, em um dos seus eixos, a garantia de qualidade do exame
citopatológico (BRASIL, 2013).
• Para o rastreamento do câncer do colo do útero, o método mais amplamente utilizado é o teste de
Papanicolaou (exame citopatológico do colo do útero);
• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com uma cobertura da população-alvo de, no
mínimo, 80% e com a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é
possível reduzir, em média, de 60% a 90% a incidência do câncer cervical (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2002).
Controle de Qualidade
• A qualidade dos exames citopatológicos baseia-se em um conjunto de medidas destinadas a
detectar, corrigir e reduzir deficiências do processo de produção dentro do laboratório.
Proporciona o aperfeiçoamento dos procedimentos laboratoriais e minimiza a ocorrência de erros
diagnósticos, servindo também como orientação para a melhoria da coleta do materiale
ferramenta educacional.
• O exame citopatológico apresenta dificuldades não apenas de cunho interpretativo, mas também
de condições para realização dos exames que, no caso do colo do útero, envolve profissionais com
diferentes qualificações, experiências e grau de responsabilidade (COLLAÇO et al., 2005). São
relatadas, como ações básicas, dentro de um programa de prevenção (COLLAÇO; ZARDO, 2008):
Coleta do material.
• Processamento técnico.
• Análise dos esfregaços citopatológicos.
• Controle da qualidade.
• Seguimento das mulheres.
Fase pré-analítica
• Registro do material recebido;
• Preparação, a coloração e a montagem das 
lâminas;
• Manutenção dos equipamentos e microscópios,
• Registros de informações de pessoal, sua 
qualificação e seu
• Treinamento
Fase analítica
• O controle interno da qualidade dos exames citopatológicos do colo do útero na fase analítica tem 
como objetivo reduzir as taxas de resultados falso-negativos e falso-positivos, causados por erros 
de escrutínio ou de interpretação do resultado, e prover meios para o laboratório assegurar o 
melhor serviço possível (TAVARES et al., 2007).
Fase pós-analítica
• É importante que o laboratório monitore continuamente seus resultados, avaliando tanto o
desempenho global quanto o individual de seus profissionais. Cada um deve ter uma análise
estatística individual dos resultados dos exames citopatológicos anormais realizados e comparados
com o desempenho do laboratório em geral. Se houver uma porcentagem alta inexplicável de um
resultado específico, a avaliação do desempenho é obrigatória.
Controle de Qualidade Externo
• No Brasil, a Portaria Conjunta da Secretaria de Políticas de Saúde (SPS) e da SAS n° 92, de 16 de
outubro de 2001, versava sobre a obrigatoriedade de participação, por parte dos laboratórios que
realizam exames citopatológicos para o SUS, em processo de MEQ e determinava a sua execução
por meio de Unidade de Monitoramento Externo da Qualidade (Umeq), cuja metodologia consistia
na revisão dos esfregaços por laboratório diferente daquele que realizou a primeira leitura, sendo
sua implantação de responsabilidade dos gestores estaduais.
OBRIGADA!

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