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CURSO PREPARATÓRIO PARA O EXAME DA OAB - 2021 DIREITO AMBIENTAL Professor Rildo Mourão Ferreira RESUMO INTRODUÇÃO O Direito Ambiental, como nova disciplina jurídica, surgiu como reação e resposta do legislador ao desafio incontornável de proteger legalmente o meio ambiente em favor das presentes e futuras gerações. O Direito Ambiental no Brasil é um direito de 3ª geração e tem como fundamento a transindividualidade, caracterizada pelo fato de transcender o indivíduo, ultrapassando o limite da esfera de direitos e obrigações de cunho individual. 1. Definição legal de Meio Ambiente: É o conjunto de condições, leis, influencias e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as formas (AMADO, 2020). 2. Objeto do Direito Ambiental. Tem por objeto a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar ao País, condições ao desenvolvimento sócio- econômico, aos interesses de segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. 3. PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL 3.1. O que são princípios? Princípios são regras gerais norteadoras de todo o sistema jurídico, com conteúdo mais abrangente do que o das normas. Prevenção É preciso que o ente ambiental faça o poluidor reduzir ou eliminar os danos ambientais, pois estes normalmente são irreversíveis em espécie. Este princípio trabalha com o risco certo, pois já há base científica, uma vez que o empreendimento é amplamente conhecido. Precaução Se determinado empreendimento puder causar danos ambientais, contudo inexiste certeza científica quanto aos efetivos danos e sua extensão, mas há base científica razoável fundada em juízo de probabilidade não remoto da sua potencial ocorrência, o empreendedor deverá ser compelido a adotar medidas de precaução para elidir ou reduzir os riscos ambientais para a população (in dubio pro natura). Há risco incerto ou duvidoso. Desenvolvimento sustentável Decorre de uma ponderação que deverá ser feita casuisticamente entre o direito fundamental ao desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental. É aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de existência digna das gerações futuras. Aplica-se aos recursos naturais renováveis. Poluidor-pagador Deve o poluidor responder pelos custos sociais da degradação causada por sua atividade impactante, devendo-se agregar esse valor no custo produtivo da atividade, para evitar que se privatizem os lucros e se socializem os prejuízos. Usuário-pagador As pessoas que utilizam recursos naturais devem pagar pela sua utilização, mesmo que não haja poluição, a exemplo do uso da água. Cooperação entre os povos Tendo em vista que o meio ambiente não conhece fronteiras políticas, sendo a terra um grande ecossistema, a única forma de preservá-la é a cooperação entre as nações, mormente por meio dos tratados internacionais, para se ter uma tutela global ambiental. Solidariedade intergeracional As atuais gerações devem preservar o meio ambiente e adotar políticas ambientais para a presente e as futuras gerações, não podendo utilizar os recursos ambientais de maneira irracional de modo que prive seus descendentes do seu desfrute. Natureza pública da proteção ambiental É dever irrenunciável do Poder Público e da coletividade promover a proteção do meio ambiente, por ser bem difuso, indispensável à vida humana sadia. Participação comunitária As pessoas têm o direito de participar da formação da decisão ambiental, existindo vários instrumentos nesse sentido, como a audiência pública no EIA-RIMA. Função socioambiental da propriedade Um dos requisitos para que a propriedade rural alcance a sua função social é o respeito à legislação ambiental (art. 186, II, da CRFB/1988), bem como a propriedade urbana, pois o plano diretor deverá necessariamente considerar a preservação ambiental, a exemplo da instituição de áreas verdes. 4. Os 5 tipos de meio ambiente: a-Meio ambiente natural Este é o tipo de meio ambiente mais conhecido, e geralmente é a ele que nos referimos quando dizemos que é preciso preservar a natureza. Também conhecido como meio ambiente físico, diz respeito a fauna e flora, além dos recursos naturais preciosos à vida — como o ar que respiramos, o solo e a água. b.Meio ambiente cultural O chamado meio ambiente cultural não diz respeito exclusivamente a um ambiente físico e palpável, e compreende todo o patrimônio imaterial cultural de uma sociedade ou grupo social. Inclui, portanto, as manifestações artísticas, de arquitetura, arqueológica, turística, de paisagismo e até natural. c.Meio ambiente do trabalho O meio ambiente do trabalho, conforme seu nome indica, é caracterizado pelos espaços onde os cidadãos executam sua atividade profissional. Quando se busca pela proteção dos lugares laborais e pela integridade física e mental dos trabalhadores. d.Meio ambiente artificial O meio ambiente artificial corresponde às cidades e tudo que faz parte delas, como os edifícios, os espaços públicos e equipamentos utilizados como bem comum. É importante salientar que, quando se fala em espaços urbanos, o meio ambiente artificial não se refere somente à grandes cidades, mas envolve também a área rural, pois compreende todo e qualquer lugar onde se habitam os cidadãos. https://pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/perigo-esgotamento-recursos-naturais-planeta/ e. Patrimônio genético Recente e desconhecido, o patrimônio genético está tudo relacionado ao desenvolvimento de pesquisas genéticas. Dentro deste universo, podemos citar os transgênicos, as pesquisas de célula tronco e até as fertilizações em vitro 5. DAS AREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E RESERVA LEGAL As Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas sensíveis e necessárias para a preservação de serviços ambientais essenciais, tais como: fornecimento de água, regulação do ciclo hidrológico e climático, manutenção da biodiversidade e estabilidade geológica e proteção do solo. Nestas áreas, a vegetação deve ser preservada e não pode haver exploração econômica dos recursos florestais. O Código Florestal estabelece diversas categorias de APP e para cada uma delas define os parâmetros da faixa de proteção na qual a vegetação deve ser mantida. As áreas que devem ser protegidas incluem: faixas marginais ao longo de cursos d’água; área no entorno de nascentes, lagos e lagoas; topos de morros; regiões em altitude maior que 1.800 metros; restingas e manguezais. A Reserva Legal é um percentual da área total do imóvel rural na qual é obrigatório manter a cobertura de vegetação nativa. Este percentual varia de 20% , 35% e 80%, em função do tipo de vegetação e região geográfica do país. Como regra geral, imóveis rurais situados na Amazônia Legal devem conservar um percentual bem maior de vegetação como Reserva Legal do que os imóveis rurais fora desta região. Na Reserva Legal não se pode manter atividade econômica tradicional, como agricultura, pecuária ou exploração madeireira. Admite-se apenas exploração econômica mediante manejo florestal sustentável. O objetivo da Reserva Legal é preservar remanescentes da vegetação nativa em todo o país e conservar a biodiversidade. O Código Florestal também criou um banco de dados inovador, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), que armazena e processa informações georreferenciadas de APP e Reserva Legal. O CAR é um registro público eletrônico, de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, e possui diversas finalidades. Ele integra informações ambientais das propriedades e posses, compondo uma base de dados essencial para um efetivo planejamento ambiental e econômico em áreas rurais. Código Florestal obriga todos os proprietários e possuidores rurais a respeitar as regras relativasa APP e Reserva Legal. No entanto, ele cria um regime jurídico especial, com regras mais flexíveis, para as áreas consolidadas em APP e Reserva Legal. Áreas consolidadas são aquelas onde a vegetação foi ilegalmente suprimida para a prática de atividades agrícolas, pecuária ou florestal, antes de 22 de julho de 2008. Além disso, a Percentuais de Reserva Legal de acordo com o tipo de vegetação e região geográfica do país O cadastro também funciona como instrumento de monitoramento e combate ao desmatamento em áreas privadas. A inscrição no CAR é condição obrigatória para o exercício de diversos direitos, tais como: obtenção de autorização para supressão de vegetação nativa; manutenção de atividades em áreas rurais consolidadas. No que tange ao Cálculo da área de R.L. admite soma com as APPs, desde que estejam preservadas ou em recomposição. Principais exigências legais a serem cumpridas por proprietários e possuidores rurais: • Preservar as Áreas de Preservação Permanente (APP) • Manter e conservar a Reserva Legal • Inscrever o imóvel rural no Cadastro Ambiental Rural (CAR) Regras flexíveis para proprietários e possuidores rurais com áreas consolidadas: • Aplicável apenas aos proprietários e possuidores rurais que desmataram ilegalmente vegetação de APP e Reserva Legal antes de 22 de julho de 2008 • Parâmetros reduzidos de APP • Possibilidade de compensar a Reserva Legal em outro imóvel rural • A Reserva Legal de pequenas propriedades e posses será formada pela vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008. QUESTÕES 1- No campo da responsabilidade civil em matéria ambiental, é correto afirmar: (A) Não é admitido o reconhecimento do dano moral coletivo em matéria ambiental. (B) A obrigação de recuperar a degradação ambiental do titular da propriedade é de natureza propter rem. (C) O dano ambiental, ainda que de natureza coletiva, é prescritível. (D) A responsabilidade por dano ambiental é de natureza subjetiva. 2. A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº 6.938/1981, consagrou expressamente o seguinte princípio do Direito Ambiental: (A) Estado Ambiental de Direito. (B) Poluidor-pagador. (C) Responsabilidade comum, mas diferenciada. (D) Proibição de retrocesso ambiental. (E) Precaução. 3- Sobre a competência legislativa constitucional em matéria ambiental estabelecida na Constituição Federal de 1988, compete (A) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre atividades nucleares de qualquer natureza. (B) aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre assuntos ambientais de interesse local. (C) aos Estados e ao Distrito Federal legislar privativamente sobre proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico. (D) à União legislar privativamente sobre águas. (E) à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar privativamente sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição. 4- A definição dos espaços territoriais especialmente protegidos é fundamental para a manutenção dos processos ecológicos. Sobre o instituto da reserva legal, de acordo com o novo Código Florestal (lei n. 12.651/2012), assinale a afirmativa correta. a) pode ser instituído em área rural ou urbana, desde que necessário à reabilitação dos processos ecológicos. b) incide apenas sobre imóveis rurais, e sua área deve ser mantida sem prejuízo da aplicação das normas sobre as áreas de preservação permanente. c) foi restringida, de acordo com a lei n. 12.651/2012, às propriedades abrangidas por unidades de conservação. d) incide apenas sobre imóveis públicos, consistindo em área protegida para a preservação da estabilidade geológica e da biodiversidade. 5- João acaba de adquirir dois imóveis, sendo um localizado em área urbana e outro, em área rural. Por ocasião da aquisição de ambos os imóveis, João foi alertado pelos alienantes de que os imóveis contemplavam áreas de preservação permanente (APP) e de que, por tal razão, ele deveria buscar uma orientação mais especializada, caso desejasse nelasintervir. Considerando a disciplina legal das áreas de preservação permanente (APP), bem como as possíveis preocupações gerais de João, assinale a afirmativa correta. a) as APPs não são passíveis de intervenção e utilização, salvo decisão administrativa em sentido contrário de órgão estadual integrante do sistema nacional de meio ambiente – SISNAMA, uma vez que não há preceitos legais abstratamente prevendo exceções à sua preservação absoluta e integral. b) as hipóteses legais de APP, com o advento do denominado “novo código florestal” – lei nº 12.651/2012 –, foram abolidas em âmbito federal, subsistindo apenas nos casos em que os estados e municípios assim as exijam legalmente. c) as APPs são espaços territoriais especialmente protegidos, comportando exceções legais para fins de intervenção, sendo certo que os estados e os municípios podem prever outras hipóteses de APP além daquelas dispostas em normas gerais, inclusive em suas constituições estaduais e leis orgânicas, sendo que a supressão irregular da vegetação nela situada gera a obrigação do proprietário, possuidor ou ocupante a qualquer título de promover a sua recomposição, obrigação esta de natureza propterrem. d) as APPs, assim como as reservas legais, não se aplicam às áreas urbanas, sendo certo que a lei federal nº 12.651/2012 (“ código florestal”), apesar de ter trazido significativas mudanças no seu regime, garantiu as APPs para os imóveis rurais com mais de 100 hectares. 6- João adquiriu em maio de 2000 um imóvel em área rural, banhado pelo Rio Formoso. Em 2010, foi citado para responder a uma ação civil pública proposta pelo Município de Belas Veredas, que o responsabiliza civilmente por ter cometido corte raso na mata ciliar da propriedade. João alega que o desmatamento foi cometido pelo antigo proprietário da fazenda, que já praticava o plantio de milho no local. Em razão do exposto, é correto afirmar que: a) a responsabilidade por dano ambiental é objetiva, mas, como não há nexo de causalidade entre a ação do novo proprietário e o corte raso na área, verifica-se a excludente de responsabilidade, e João não será obrigado a reparar o dano. b) a responsabilidade civil por dano ambiental difuso prescreve em cinco anos por força da Lei 9.873/99. Logo, João não será obrigado a reparar o dano. c) João será obrigado a recuperar a área, mas, como não poderá mais utilizá-la para o plantio do milho, terá direito a indenização, a ser paga pelo Poder Público, por força do princípio do protetor-recebedor. d) a manutenção de área de mata ciliar é obrigação propter rem; sendo obrigação de conservação, é automaticamente transferida do alienante ao adquirente. Logo, João terá que reparar a área. 7- Para a realização de determinada atividade econômica, a pessoa física interessada solicitou ao órgão estadual ambiental competente a licença necessária. Entretanto, por ser a atividade econômica considerada potencialmente causadora de degradação ao meio ambiente, o referido ente público informou ao interessado da necessidade do prévio estudo de impacto ambiental. Na situação apresentada, a realização do referido estudo consagra a aplicação do princípio ambiental: A.do usuário-pagador. B.da precaução. C.da prevenção. D.do poluidor-pagador. E. Da Ubiguidade. 8-Nos termos da Lei nº 12.651/2012, a área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas é denominada como: A Reserva Legal. B Amazônia Legal. C Área de Preservação Permanente – APP. D Árearural consolidada 9- O Prefeito do Município de Belas Veredas, após estudos técnicos e realização de audiência pública, decide pela criação de um parque, em uma área onde podem ser encontrados exemplares exuberantes de Mata Atlântica. Assim, edita decreto que fixa os limites do novo parque municipal. Passados dois anos, recebe pedidos para que o parque seja reavaliado e transformado em uma Área de Relevante Interesse Ecológico, com uma pequena redução de seus limites. Tendo em vista a situação descrita, assinale a alternativa correta. A) Em razão do princípio da simetria das formas no direito ambiental, a Unidade de Conservação criada por ato do Poder Executivo poderá ser reavaliada e ter seus limites reduzidos também por decreto. B) Como a Mata Atlântica é considerada patrimônio nacional, por força do art. 225, §4º, da CRFB, apenas a União possui competência para a criação de unidades de conservação que incluam tal bioma em seus limites. C) A criação do parque é constitucional e legal, mas, como a área está definida como Unidade de Conservação de Proteção Integral, a alteração para Área de Relevante Interesse Ecológico, que é de Unidade de Conservação de Uso Sustentável, com redução de limites, só pode ser feita por lei. D) A reavaliação poderá ser feita por decreto, uma vez que a Área de Relevante Interesse Ecológico também é uma Unidade de Conservação do grupo de proteção integral. 10- Determinada sociedade empresarial consulta seu advogado para obter informações sobre as exigências ambientais que possam incidir em seus projetos, especialmente no que tange à apresentação e aprovação de estudo prévio de impacto ambiental e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Considerando a disciplina do EIA/RIMA pelo ordenamento jurídico, assinale a afirmativa correta. a) o EIA/RIMA é um estudo simplificado, integrante do licenciamento ambiental, destinado a avaliar os impactos ao meio ambiente natural, não abordando impactos aos meios artificial e cultural, pois esses componentes, segundo pacífico entendimento doutrinário e jurisprudencial, não integram o conceito de “meio ambiente”. b) o EIA/RIMA é exigido em todas as atividades e empreendimentos que possam causar impactos ambientais, devendo ser aprovado previamente à concessão da denominada licença ambiental prévia. c) o EIA/RIMA, além de ser aprovado entre as licenças ambientais prévia e de instalação, tem a sua metodologia e o seu conteúdo regrados exclusivamente por resoluções do conselho nacional do meio ambiente (CONAMA), podendo a entidade / o órgão ambiental licenciador dispensá-lo segundo critérios discricionários e independentemente de fundamentação, ainda que a atividade esteja prevista em resolução CONAMA como passível de EIA/RIMA. d) o EIA-RIMA é um instrumento de avaliação de impactos ambientais, de natureza preventiva, exigido para atividades/empreendimentos não só efetiva como potencialmente capazes de causar significativa degradação, sendo certo que a sua publicidade é uma imposição constitucional(CRFB/1988 REFERÊNCIAS AMADO, F. Direito Ambiental. 11ª ed. Salvador: Juspodivm, 2020. ANTUNES, P. B. Direito Ambiental. 20ª ed. São Paulo: Atlas, 2019. 1 BRASIL. “Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012”. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis 5- João acaba de adquirir dois imóveis, sendo um localizado em área urbana e outro, em área rural. Por ocasião da aquisição de ambos os imóveis, João foi alertado pelos alienantes de que os imóveis contemplavam áreas de preservação permanente (APP) e ... a) as APPs não são passíveis de intervenção e utilização, salvo decisão administrativa em sentido contrário de órgão estadual integrante do sistema nacional de meio ambiente – SISNAMA, uma vez que não há preceitos legais abstratamente prevendo exceçõe... b) as hipóteses legais de APP, com o advento do denominado “novo código florestal” – lei nº 12.651/2012 –, foram abolidas em âmbito federal, subsistindo apenas nos casos em que os estados e municípios assim as exijam legalmente. c) as APPs são espaços territoriais especialmente protegidos, comportando exceções legais para fins de intervenção, sendo certo que os estados e os municípios podem prever outras hipóteses de APP além daquelas dispostas em normas gerais, inclusive em ... d) as APPs, assim como as reservas legais, não se aplicam às áreas urbanas, sendo certo que a lei federal nº 12.651/2012 (“ código florestal”), apesar de ter trazido significativas mudanças no seu regime, garantiu as APPs para os imóveis rurais com m...
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